Colombo e o Convento de Santos
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Colombo e o Convento de Santos
Caros confrades,
Se bem que sendo uma questão lateral os defensores do Colombo lusitano insistem nela.
As questãos centrais como se vê em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=300559#lista têm quase nula participação dos defensores de um “Colombo-tuga”
“Luchino” em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=304926#lista , depois de uma série de dislates sem qualquer interesse diz:
“Como e porque é que Christoforo Colombo, ainda que promovido - falsa e indocomentadamente - a burguês de Génova e agente comercial ou empregado de um Di Negro em Lisboa - assistia à Missa num convento murado, fora-portas de Lisboa, pertencente e restrito à Ordem de Santiago?”
Refiro em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=304942#lista :
“O convento seria certamente murado e isolado do Mundo. A igreja não - a missa seria pública como em todos os outros conventos.
As freiras de Santos assistiriam à missa atrás das grades e longe dos olhares dos crentes anónimos - como nos restantes conventos femininos.
Se no mosteiro de Santos a praxis era diferente de todos os outros mosteiros, quem o alega tem a obrigação de o demonstrar.”
"Luchino" contrapõe em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=304982 :
“Sem querer perder tempo a investigar, parece-me que nunca teve mais do que isso: uma Capela mas, a ter tido uma Igreja seria certamente de pequena dimensão e não ficou recordada.
Poderia de facto o Convento abrir os seus portões e facultar o acesso à Capela nos Domingos e Dias de Guarda? Não sei e palpita-me que não estou só na ignorância. À partida nem sequer parece provável.”
É inaudito “que sem querer perder tempo a investigar” se diga tal quantidade de disparates, afirmando que seria uma capela. É evidente que a igreja de Santiago, junto das muralhas de Lisboa, conhecendo a forte devoção medieval ao Santo, nomeadamente em Portugal, teria uma frequência avultada.
Logo a seguir “Luchino” opina “sem querer perder tempo a investigar” que:
“a) Improvável que público sem qualquer ligação à Ordem de Santiago assistisse à Missa em Santos;”
“Luchino” ignora que o prestígio e frequência das igrejas conventuais era importante na manutenção dos mosteiros quer pelas esmolas deixadas diáriamente quer pelos vínculos de missas perpétuas que proporcionavam pingues rendimentos. E se o devotos e visitantes não fossem muitos não lhes deixariam seus bens por contrapartida de sufrágios.
“b) Muitissimo improvável que um estrangeiro indocumentado - nunca referido em documentação - se deslocasse de Lisboa a Santos para aí assistir”
“Luchino” não pode ignorar que o acesso às igrejas era livre aos crentes independentemente da nacionalidade.
Terminando com uma afirmação surpreendente:
“c) Muito improvável que um desconhecido pudesse contactar uma “comendadeira” e propor-lhe matrimónio.”
Claro que não. No entanto, dado o recato feminino, nomeadamente em Portugal, as Missas tinham uma componente social para além da religiosa. Eram locais frequentados e, após múltiplas e silenciosas cumplicidades, muitas vezes surgiam paixões e compromissos matrimoniais.
Vou simplificar a vida a “Luchino” que não quer “perder tempo a investigar”. Prefere perder tempo a escrever sem investigar – o que é uma pena.
Desde pelo menos 1317 foram conferidas indulgências a quem visitasse a Igreja de Santos, permitindo às donas arrecadar esmolas que tão necessárias eram para a manutenção do mosteiro:
Indulgências do papa João XXII, para quem visitasse a igreja do Mosteiro de Santos, confessados e arrependidos no dia de São Tiago e em outros dias festivos.
Data de produção - 1317
Dimensão e suporte 1 doc. (1 fl., 660x440 mm), perg.
Cota actual Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 81
António Taveira
Direct link:
RE: Colombo e o Convento de Santos
António Taveira,
O Documento que citou
“Indulgências do papa João XXII, para quem visitasse a igreja do Mosteiro de Santos, confessados e arrependidos no dia de São Tiago e em outros dias festivos.”
foi por si FALSIFICADO por truncamento.
O texto completo diz
“Indulgências do papa João XXII, para quem visitasse a igreja do Mosteiro de Santos-o-Novo, confessados e arrependidos no dia de São Tiago e em outros dias festivos”
Qualquer dúvida é removida com as Cotas
Cota actual
Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 81
Cota antiga
Mosteiro de Santos-o-Novo, Lisboa ( Santos-o-Novo), mç. 5, doc. 7
O Mosteiro de Santos-o-Novo que eu expressamente mencionei como diferente do Convento de Santos de que se falava, de facto com a Igreja de Santiago - não se confunda com a do mesmo orago junto ao Castelo - não é nem nunca foi o Convento de Santos, antigo palácio, depois devolvido à sua função original e que, mantenho, sem investigar, que muito provavelemente nada mais teve do que Capelas.
O Luchino, foi por si dito que seria trazido trazido ao fórum em devido tempo. Quando descobriu - finalmente!!!! - que destruía o que até aí afirmava como certezas comprovadas com inquirições em que as testemunhas juravam pelos Santos Evangelhos calou-se partiu para outra.
MENTIU por omissão! Foi deliberado, pois não foi nem podia ser lapso.
Compare, por exemplo com o compadre Francisco (fxcct) que, tendo errado num método de medição de latitudes, e aí apenas um lapso, voluntariamente veio ao fórum corrigir e pedir desculpa por ter induzido algum confrade em erro.
O António Taveira, nem depois de denunciado, admitiu o erro ou pediu desculpa. Foi mentiroso; errou primeiro, mentiu depois (por omissão) e provou-se relapso.
Há pouco o confrade pedrolx78 desafiou-me a provar uma afirmação minha. Nem me preocupei a responder por que não se tratava de nenhuma prova - que não fazia sentido - mas de explicação e não tenho vocação para mestre-escola.
Por maioria de razão não tenho vocação para dialogar com quem mente (por omissão) e falsifica textos que cita mas não tenciono abdicar de continuar a denunciá-lo.
A. Luciano
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RE: Colombo e o Convento de Santos [II]
“Sem querer perder tempo a investigar, parece-me que nunca teve mais do que isso: uma Capela mas, a ter tido uma Igreja seria certamente de pequena dimensão e não ficou recordada.
Poderia de facto o Convento abrir os seus portões e facultar o acesso à Capela nos Domingos e Dias de Guarda? Não sei e palpita-me que não estou só na ignorância. À partida nem sequer parece provável.” Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=304982
A origem da Igreja do mosteiro de Santos foi uma pequena ermida, erecta em honra de três irmãos, Veríssimo, Máxima e Júlia [os Santos Mártires de Lisboa], perseguidos por ordem do imperador Diocleciano no ano de 303 dC, martirizados e mortos sendo ali sepultados. A primitiva igreja de Santos remonta ao reinado de D. Afonso Henriques. O Rei mandou aumentar a ermida dos Mártires e segundo consta teria, em vão, procurado os seus túmulos. Seu filho, D. Sancho I, fundou ali um convento para a Ordem de Malta, mas assim que esta ordem saiu para Alcácer do Sal, doou o templo às Comendadeiras da Ordem de São Tiago, cujas casas se ergueram junto à igreja e foram mais tarde convertidas no Mosteiro das Comendadeiras de São Tiago.”
Esta igreja é assim local devocional dos habitantes de Lisboa desde época anterior ao reinado de D. Afonso Henriques.
ANTT: Indulgências para as freiras que visitarem a Igreja dos Santos Mártires, Veríssimos, Máxima e Júlia, confessados e arrependidos nos dias dos Santos e quatro dias de indulgências, em outros dias de festas PT/TT/MSN/4/71 1300-07-31 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 71
ANTT: Indulgências para quem visitasse a igreja do Mosteiro de Santos-o-Novo, nas vésperas dos dias dos Santos Mártires. PT/TT/MSN/4/106 1532 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 106
António Taveira
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RE: Colombo e o Convento de Santos - 2
António Taveira,
A sua lamentável mensagem, levou-me a perder mais tempo com pormenores o que eu não desejava e suponho que fosse o que no fundo pretende.
Don Hernando Colón de facto disse "... Comendadora en el monasterio de Todos los Santos, donde el Almirante iba de ordinario a misa..."
Parece assim haver uma única "entidade de direito" o Mosteiro de Todos-os-Santos da Ordem de Santiago que cedo incorporou a Igreja que sucedeu à primeira Ermida e que foi mandada construir por D. Afonso Henriques.
Por mim, sempre pensei que o Convento de Santos - actual Palácio de Santos onde está a Embaixada de França, era uma entidade autónoma e por isso diferente do Mosteiro de Todos-os-Santos.
As "donas comendadeiras" em 1479 viviam de facto nesse agora palácio de Santos e só em 5 de Setembro de 1490 as "comendadeiras" levando consigo as relíquias dos três santos se mudaram para um novo convento denominado Santos-o-Novo.
Há assim a possibilidade - que não vou investigar - de que o Palácio a que eu chamei Convento de Santos e era murado tivesse apenas uma pequena capela, porventura interior e as "comendadeiras" de deslocassem da sua residência para assistir às Missas dominicais ou, pelo menos, festivas, na Igreja de Santiago, essa certamente com condições para assegurar o isolamento das professas e que igualmente recebia público; não sendo para mim claro se as professas igualmente viviam com as "comendadeiras" em 1479 ou se viviam já em Santos-o-Novo.
Possa eu ter errado no pormenor, em nada me diminui os raciocínios.
Mesmo que as "comendadeiras" fomentassem a presença de público com a finalidade de recolher mais esmolas, recuso terminantemente a peregrina ideia que "socializassem" com o público nessas Missas dominicais ou apenas festivas.
Isso seria um autêntico bordel social ainda que sem qualquer violação da castidade.
Por outro lado, voltando a D. Hernando, "iba de ordinario a misa" não parece aplicar-se a missas festivas no dia de São Tiago e outros. Parece mesmo a missa paroquial e não só seria estranho que Christoforo assistisse em Santos e Bartolomei o não fizesse, como igualmente me parece improvável que se ambos assistissem, D. Hernando não o referisse.
E volto a insistir que estangeiros tinham as suas paróquias de preferência nunca me tendo constado que Santos fosse uma delas.
No resto, que reli, não altero uma vírgula.
Um "copy-paste" de que desaparece a referência a "o-Novo" não acontece por acaso.
O silêncio sobre o Luchino é uma mentira por omissão.
A. Luciano
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RE: Colombo e o Convento de Santos [III]
Caros confrades,
As mensagens que originaram este tópico referidas na mensagem inicial, bem como a resposta a esta, são reveladoras do “conhecimento” que serve de suporte a quem intervém.
A ignorância facilmente se desculpa, e “Luchino” confessou, se bem que a contra gosto, os disparates que tinha dito. Porém não se retractou do mais importante – o ataque ao carácter.
Ensinaram-me que os “Luchinos” e “Luchiferinos” deste mundo não merecem resposta.
Esta mensagem é para os poucos que têm a paciência de ir lendo o que vai sendo por aqui escrito.
Fui por “Luchino” acusado de FALSIFICAR E TRUNCAR documentos. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305021#lista
“O Documento que citou … foi por si FALSIFICADO por truncamento”
Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305034 “Um "copy-paste" de que desaparece a referência a "o-Novo" não acontece por acaso”
Que fiz eu ?
O mosteiro, depois chamado de Santos o Velho, mudou de localização no reinado de D. João II.
Coloquei a cota de indulgências papais de 1317 [referentes ao mosteiro de Santos depois chamado de mosteiro de Santos o Velho] que na ficha documental do ANTT, por imprecisão, vêm referidas como referentes à “igreja do mosteiro de Santos–o-Novo” que não existia em 1317, referindo-as como referentes à “igreja do mosteiro de Santos”. Isto é, corrigi o texto da ficha documental do ANTT, menos precisa, para não causar confusão a quem nos lê. Tendo o cuidado de não colocar o texto entre parêntesis porque não era uma transcrição. Assumindo pois a responsabilidade da "correcção" efectuada. Como também não coloquei a cota antiga no ANTT e outras informações sem interesse para a discussão em causa. Será isso truncar e falsificar? Até um tolo perceberá que não.
Para a outra acusação que me é feita de mentir por “omissão” o Francisco Tavares de Almeida fala do que não sabe – só do que imagina. É pena que o que lhe sobra em imaginação não o auxilie nas faltas de discernimento que vai demonstrando.
Resumindo e referentes à igreja do mosteiro de Santos o Velho onde CC terá ido temos:
--- Em 1300 - Indulgências para as freiras que visitarem a Igreja dos Santos Mártires, Veríssimos, Máxima e Júlia, confessados e arrependidos nos dias dos Santos e quatro dias de indulgências, em outros dias de festas 1300-07-31 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 71
--- Em 1317 - Indulgências do papa João XXII, para quem visitasse a igreja do Mosteiro de Santos, confessados e arrependidos no dia de São Tiago e em outros dias festivos. Data de produção - 1317. Cota actual Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 81
Já para a igreja do novo mosteiro construído por D. João II
--- Em 1532 - Indulgências para quem visitasse a igreja do Mosteiro de Santos-o-Novo, nas vésperas dos dias dos Santos Mártires - 1532 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 106
António Taveira
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RE: Colombo e o Convento de Santos [III]
Caros confrades
Sabem-me dizer quem mandava no Mosteiro de Santos nos anos em que Cristóvão Colombo assistia à missa no mesmo?
Sabem me dizer a que Casa pertencia D: Filipa Moniz assim como o seu irmâo Bartolomeu Perestrelo?
Cumprimentos
Zè Maria
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RE: Colombo e o Convento de Santos [III]
Caro José Maria Ferreira,
Em 1474/1475 a comendadeira era Dona Beatriz de Menezes.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Colombo e o Convento de Santos [III]
Caro António Taveira
Sim, mas quem é que mandava na comendadora, quem estava acima da comendadora no periodo até D. João II tomar conta da Ordem de Santiago?
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Colombo e o Convento de Santos [III]
Caro José Maria Ferreira,
Nesse período, estando a comendadora dependente do mestre da Ordem, estava subordinada ao principe D. João - futuro D. João II. Antes de D. João II foi Mestre de Santiago D. João, filho do infante D. Fernando, duque de Viseu.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Colombo e o Convento de Santos [III]
Caro António Taveira
No seguimento deste tópico e de um outro do confrade Ângelo da Fonseca http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305030, venho fazer um pequeno ponto da situação.
É muito interessante o que se tem vindo a saber sobre o Mosteiro de Santos , mesmo muito interessante e agradeço-lhe toda a informação prestada e que, de todo, desconhecia, mas nada acrescenta ao tal " Big Picture"que parece que os defensores do Colombo/Tuga desejam.
A "Historia del Almirante" é só a defesa de seu filho D. Hernando face aos Pleitos Colombinos que acabaram a considerar o estipulado nas Capitulaciones de Santa Fé como uma mercê real. Assim, é o enaltecimento do Almirante, como convinha, e há que ter cuidado com a informação.
Houve sempre muitas dúvidas no que D. Hernando escreve , melhor biografo porque menos envolvido na problemática será Las Casas.
D. Hernando diz que Filipa Moniz era D. Filipa Moniz, Comendadeira em Santos, e que Colombo ali assistia á missa todos os dias. Ora está provado documentalmente que Filipa Moniz não era D. Filipa Moniz, sua mãe era Isabel Moniz ( venda de Porto Santo) não era comendadeira, mas que, efectivamente, se prova documentalmente que, ao tempo, existiu uma Filipa Moniz em Santos. Deverá ser essa.
E é isto que está a ser discutido, "the smallest picture in the all world"!
Se foi em Santos que Colombo conheceu Filipa, se saltou a muralha para a namoriscar, se ia á missa todos os dias ou se lá foi só uma vez e teve un coup de foudre, é indiferente!
Ao que parece, de acordo como processo de habilitação para a Ordem de Santiago, de D. Diego Colón, que se encontra no Archivo Histórico Nacional, referência OM CABALLEROS - SANTIAGO, EXP. 2024.
http://ph-colombina.blogspot.pt/2008/06/cristvo-colombo-documentos-xi.html
Colombo casou com Filipa e teve um filho, Diego.
Valerá a pena discutir ao pormenor o que diz sobre o assunto D. Hernando, o mesmo D. Hernando que declara que seu pai chamou a uma ilha Dominicana em honra de seu avô, de sua graça Domenico? E que, no seu testamento, diz que Colombo era genovês?
Confesso que passaria antes ao outro biografo, a Las Casas, mais fidedigno, apesar de escrever
"Fué, pues, este varon escogido de nacion genovés, de algun lugar de la provincia de Génova; cual fuese, donde nació ó qué nombre tuvo el tal lugar, no consta la verdad dello más de que se solia llamar ántes que llegase al estado que llegó, Cristobal Columbo de Terra-rubia, y lo mismo su hermano Bartolome Colon, de quien despues se hará no poca mencion. Una historia portuguesa que escribió un Juan de Barros, portugués , que llamó Asia en el lib. III, cap. 2.º de la primera década, haciendo mincion deste descubrimiento no dice sino que, segun todos afirman, este Cristobal era genovés de nacion. Sus padres fueron personas notables, en algun tiempo ricos, cuyo trato ó manera de vivir debio ser por mercaderias por la mar, segun él mismo da á entender en una carta suya; otro tiempo debieron ser pobres por las guerras y parcialidades que siempre hubo y nunca faltan, por la mayor parte, en Lombardía."http://ph-colombina.blogspot.pt/2007/03/cristvo-colombo-frei-bartolom-de-las.html
Deixando os "romances" dos salta muros para quem põe adubo fertilizante na imaginação, creio que deveria deixar a magnífica informação que prestou sobre o Mosteiro de Santos e D. Hernando e...passar adiante.
Com os meus melhores cumprimentos
Maria Benedita
P.S. Efectivamente "os “Luchinos” e “Luchiferinos” deste mundo não merecem resposta".....há que beber um " Quinta da Bageiras" 2010 e encolher os ombros.
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RE: “Luchinices” e “Lixeirices”
Cara Maria Benedita,
Agradeço-lhe as palavras amigas.
Mas veja que, por mais que se debata a questão, continua-se a confundir [não sei se intencionalmente] comendadeiras com comendadeiras mor. E o cargo com o uso de dona antes do nome próprio:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305132
“.. primeira dúvida, a questão do tratamento por “Dona” pouco me interessa porque deixei o que penso na minha primeira mensagem. Anoto apenas que não fiquei com a certeza de que as Comendadeiras-Móres o foram por serem “Donas” ou se foram “Donas” por serem Comendadeiras-Móres [Nota-António Taveira afirma peremptoriamente que não existiram Comendadeiras-Móres]. Dona Beatriz de Menezes sê-lo-ia por nascimento mas Dona Violante Nogueira, não vejo que o fosse nem pelo Nogueira materno nem pelo Furtado de Mendonça paterno e apenas lhe encontro uma bisavó mitocondrial com “Dona”. Mas, como disse, não me interessa porque a importância que pode ter para o que me interessa, nunca compensaria a discussão que seria gerada…”
Abaixo do mestre da Ordem havia o comendador mor [o maior dos comendadores] e depois todos os outros comendadores [os treze mais importantes destes formavam no século XIV o Conselho dos TREZE].
Não havia nenhuma comendadeira-mor. A superiora de Santos, e só ela, tinha o título de comendadora ou comendadeira. Só usava o Dona antes do nome se o tinha antes de professar. Por isso Violante Nogueira, comendadora, não é referida como Dona Violante Nogueira. Como as comendadoras eram escolhidas entre as professas mais destacadas, as mais das vezes tinham direito ao uso de Dona antes do nome por origem familiar, não por prerrogativa do cargo. Todas as professas, sendo conhecidas como “donas de Santiago”, eram referidas como Fulana de Tal, dona de Santiago, excepto se tivessem direito ao uso de dona. Neste caso seriam referidas como Dona Fulana de Tal, dona de Santiago.
António Taveira
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RE: “Luchinices” e “Lixeirices”
Caro Antonio Taveira
É mais do que evidente que "A superiora de Santos, e só ela, tinha o título de comendadora ou comendadeira. Só usava o Dona antes do nome se o tinha antes de professar".
E
"Não havia nenhuma comendadeira-mor. A superiora de Santos, e só ela, tinha o título de comendadora ou comendadeira. Só usava o Dona antes do nome se o tinha antes de professar. Por isso Violante Nogueira, comendadora, não é referida como Dona Violante Nogueira. Como as comendadoras eram escolhidas entre as professas mais destacadas, as mais das vezes tinham direito ao uso de Dona antes do nome por origem familiar, não por prerrogativa do cargo. Todas as professas, sendo conhecidas como “donas de Santiago”, eram referidas como Fulana de Tal, dona de Santiago, excepto se tivessem direito ao uso de dona. Neste caso seriam referidas como Dona Fulana de Tal, dona de Santiago"
Perante os documentos existentes e já postados e de acordo com Joel Mata isso é exactamente assim!
O que saia deste princípio, ou é provado por novo documento ou é o tal " confusionismo persistente" de que falava o meu amigo "Coelho"(Professor Doutor Engenheiro para os invejosos se roerem!)
Não tenha a menor das dúvidas de que está certo, aponto, contudo, que estas minudências "escabrosas" ( o termo é unicamente usado, apesar de ridículo, para competir com a mais que ridícula, porque paranoica, adjectivação crítica de algum opositor)são mesmo minudências!
Um abraço amigo da
Maria Benedita
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una Comendadora dellas, que se llamaba Doña Felipa Moñiz .... RE: “Luchinices” e “Lixeirices”
Cara Maria Benedita,
Pois se o Bispo Las Casas cujo pai navegou com o Almirante Colon é mais de fiar que o enaltecedor D. Hernando vaia ler o que diz Las Casas:
"...como él fuese de buena disposición y no
menos tuviese gentil presencia, y con esto no le faltase la
costumbre de buen cristiano, iba por la mayor parte á oir los
divinos oficios á un monesterio que se decia de Santos, donde
habia ciertas Comendadoras (de que orden fuese, no puede
haber noticia), donde acaeció tener plática y conversación
con una Comendadora dellas, que se llamaba Doña Felipa
Moñiz, á quien no faltaba nobleza de linaje, la cual hubo
finalmente con él de casarse."
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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una Comendadora dellas, que se llamaba Doña Felipa Moñiz
Manuel Rosa,
"una Comendadora dellas, que se llamaba Doña Felipa Moñiz"
E depois ? Os estudos sobre Santos, nomeadamente de Joel Mata, demonstram que o termo Comendadora só se aplicava à superiora. Uma Filipa Moniz, certamente a futura mulher de Colombo, está documentada em Santos sem o dona antes do nome, como seria de esperar dado o estatuto da sua família. Em vista disso o que diz Las Casas é uma imprecisão. Filipa Moniz, sem dona, nunca foi comendadora. Depreende-se das palavras de Las Casas que durante um certo tempo Colombo ia regularmente ouvir missa ao mosteiro de Santos e lá terá conhecido a futura mulher. Teremos de admitir, como nos termos usados e já acima referidos, a hipótese das coisas não se terem passado como são referidas por Las Casas. Não nos podemos "agarrar" acriticamente ao que é dito.
Retenho que segundo Las Casas, e nada me leva a duvidar do que diz, Colombo durante um certo período ia com regularidade à missa em Santos e lá conheceu Filipa Moniz.
António Taveira
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una Comendadora dellas, que se llamaba Doña Felipa Moñiz .... RE: “Luchinices” e “Lixeirices”
Caro Manuel Rosa
Efectivamente Las Casa é mesmo mais de confiar.
Rarefaz as missas, generaliza a ordem das comendadoras, o que demonstra que pouco sabe da questão, e dá uma aceitável explicação para o romance, um bonitão bem humorado perdeu de amores Filipa Moniz.Maria Benedita
Cumprimentos
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RE: Colombo e o Convento de Santos [IV]
Caros confrades
Já em outros tópicos foi demonstrado que o facto de ter professado em Santos, só por si, não era sinal de pertencer à nobreza, quanto mais a família principal. Algumas donas de Santiago eram de nobreza destacada, outras nem tanto. Não é essa uma justificação plausível para que o casamento de Filipa Moniz com Colombo fosse socialmente inaceitável.
Os exemplos agora apresentados, permitindo destrinçar socialmente a descendência de uma barregã [do rei D. Dinis] pode trazer reflexões ao caso Colombo. No “caso Colombo”, Rosa alude ao parentesco entre os Perestrelos de Filipa Moniz e a descendência de Branca Dias, barregã de D. Pedro de Noronha, como factor “inibidor” daquele casamento. Como veremos no exemplo agora dado, a descendência legítima da barregã contrai alianças ao que seria o nível social desta última, para nada [?] importando o parentesco do ramo que brota de fruto real.
Já no ano passado me referi a duas irmãs, donas de Santiago - Mécia Rodrigues e Brites Dias, uma que foi sacristã e outra vigária no início do século XV. Recente estudo [“Uma barregã régia um mercador de Lisboa e as freiras de Santos” de Luis Filipe de Oliveira] documenta um elevado número de professas em Santos da família daquelas duas freiras, durante três gerações, descendentes de Rui Vasques [e de seu irmão Martim Vasques], escudeiro, e de Gil Picoto, mercador [bisavós daquelas duas monjas]. É o maior grupo familiar até hoje identificado em Santos e lança nova luz sobre a “base social” de recrutamento de professas. São onze freiras de Santos da segunda metade do século XIV e primeiro quartel do seguinte. Sabendo que o nº de professas em simultaneidade seria próximo das 12, fácilmente se percebe a relevância deste “grupo” no mosteiro durante pelo menos ¾ de século.
1.ª geração [filhas] daqueles patricarcas: Beatriz Martins; Maria Martins; Esteva Durães [nora]; Joana Gil; Isabela Gil;
2.ª geração [netas]: Marinha Rodrigues; Isabel Rodrigues; Inês Anes
3.º geração [bisnetas]: Mécia Rodrigues; Brites Dias; Isabela Afonso;
ÁRVORES DESCENDENTES
a.-Martim Vasques, dito de Loures, cavaleiro, irmão de Rui Vasques pai de Estevão Rodrigues e Gonçalo Rodrigues casados com Teresa Gil [em baixo 1.1.3] e Constança Gil [em baixo 1.1.5].
Casou com Estaça Gil. Pais de:
a.a-Beatriz Martins, dona de Santos.
a.b-Maria Martins, dona de Santos.
a.c-Geraldo Martins, escudeiro. Casou com Inês Esteves. Moradores no Bombarral.
a.d-Afonso Martins.
α.Lopo Rodrigues, escudeiro, irmão de Estevão Rodrigues e Gonçalo Rodrigues casados com Teresa Gil [em baixo 1.1.3] e Constança Gil [em baixo 1.1.5]. Casou com Esteva Durães que professou depois de viúva em Santos. Pais de:
α.α-Estevão Afonso, escudeiro. Comprou casa em Loures a seu primo Diogo Gonçalves.
α.α.α.-Isabel Afonso, dona de Santos.
1-Marinha Gomes casou com N. [talvez Estevão] e teve:
1.1-Maria Esteves que em 1306 já estava casada com Gil do Picoto, mercador de Lisboa.
1.1.1-João Gil c.c. Leonor Anes.
1.1.1.1-João Gil
1.1.1.2-Branca Gil
1.1.1.3-Catarina Gil
1.1.1.4-Inês Anes, donas de Santos
1.1.2-Vicente Gil c.c. Leonor Anes
1.1.3-Teresa Gil c . em 1348 c. Estevão Rodrigues, escudeiro, filho Rui Vasques e de s.m. Maria Domingues
1.1.3.1-Isabel Rodrigues, dona em Santos.
1.1.4-Joana Gil, dona em Santos
1.1.5-Constança Gil c. em 1348 c. Gonçalo Rodrigues, escudeiro, irmão inteiro de Estevão Rodrigues acima
1.1.5.1-Marinha Rodrigues, dona em Santos.
1.1.5.2-Diogo Gonçalves, escudeiro, c.c. Maria Annes. Moradores em Alhos Vedros.
1.1.5.2.1-Mécia Rodrigues, dona em Santos
1.1.5.2.2-Brites Dias, dona em Santos
1.1.5.2.3-Álvaro Dias, escudeiro.
1.1.5.2.4-Martim Afonso, criado de D. João I.
1.1.6-Isabela Gil, dona em Santos
Marinha Gomes, certamente depois de enviuvar [sua filha Maria Esteves estava já casada em 1306 e a filha que teve de D. Dinis nasceu por volta de 1301] teve do rei D. Dinis:
1.2-D. Maria Afonso casada em 1318 em Santarém com D. Juan Alfonso de la Cerda, senhor de Gibraleón, Real de Manzanares, Huelva y Deza, filho de Alfonso de la Cerda, "el Deheredado", infante de Castilla, senhor de Alba e Bejar e de s.m. Mafalda de Narbona. Neto paterno Hernando de la Cerda, infante de Castilla, e de s.m. a princesa Blanche de França. Bisneto paterno de Alfonso X, el sabio, rei de Castela, e de s.m. Violante, infanta de Aragão. Viveram em Portugal até 1337.
1.2.1.- Beatriz de la Cerda, fallecida cerca de1325.
1.2.2.- María de la Cerda, Senhora de Gibraleón. Casou com Pedro Núñez de Guzmán, Senhor de Brizuela y Manzanedo. Pedro Núñez esteve refugiado em Portugal sendo entregue, em troca de refugiados entre os 2 reinos, a Pedro de Castela que o executou. Com geração.
1.2.3.- Alfonso Fernández de la Cerda, Senhor de Almendra, Sardoal, Punhete, Sobreira Formosa, Golegã, Borralha e Amêndoa. Após a morte de Pedro de Castela apoiou o rei de Portugal D. Fernando. Casou com D. Luisa de Menezes.
1.2.3.1- Juan Alfonso de la Cerda, Senhor de Punhete e Sardoal, Rico Homem, Mordomo mor do infante D. Fernando. Casou com Maria Álvarez de Albornoz, Senhora de Villoria. Filha de Alvar García de Albornoz, Senhor de Torralba, Mordomo Mor do Rei Enrique II, e de Teresa Rodríguez.
1.2.3.1.1- Luis de la Cerda, Senhor de Villoria, Capitão de Lanças de Fernando Iº de Aragão em 1412. Casou com Isabel de Rojas, filha de Fernán García de Herrera, Senhor de Ampudia, Marechal de Castela, e de Inés de Rojas.
1.2.3.1.2- Juan de la Cerda.
1.2.3.1.3- Antonio de la Cerda, falecido c. 1415.
Casou segunda vez com D. Mor Martins de Souza, senhora de Va Vega.
1.2.3.2.- Leonor de la Cerda, Senhora de La Vega de Armijo. Casou con Luis Messía.
1.3.D. Maria Afonso, n. c. de 1302 entrando como freira para o então mosteiro de S. Dinis, em Odivelas. Faleceu com c. 18 anos, não devendo assim ter tomado votos. Segundo alguns seria filha de Marinha Gomes, o que não é certo.
Que é que a “nobreza” de:
1.1.5.2.1-Mécia Rodrigues, dona em Santos
1.1.5.2.2-Brites Dias, dona em Santos
1.1.5.2.3-Álvaro Dias, escudeiro.
1.1.5.2.4-Martim Afonso, criado de D. João I
Tem a ver com a de seus parentes em 4.º grau de consanguinidade:
1.2.3.1.1- Luis de la Cerda, Senhor de Villoria, Capitão de Lanças de Fernando I de Aragão
1.2.3.1.2- Juan de la Cerda.
1.2.3.1.3- Antonio de la Cerda, falecido c. 1415.
Resumo da documentação de Santos:
*Só a consulta dos documentos permitirá, sem margem para dúvidas, confirmar a identificação feita
BEATRIZ MARTINS
--- Emprazamento que fez Beatriz Martins e Maria Martins, sua irmã, freiras deste Mosteiro de Santos-o-Novo a Martins Vasques, de um pardieiro na freguesia de São Miguel, por seis libras e um par de galinhas PT/TT/MSN/4/155 1382-05-18 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 155
--- Emprazamento com licença do Mosteiro de Santos-o-Novo, que fizeram Beatriz Martins e Maria Martins, donas do dito mosteiro, de um pedaço de chão a par de São Miguel, por trinta soldos de dinheiros portugueses PT/TT/MSN/4/157 1382-04-21 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 157
MARIA MARTINS
--- Emprazamento que fez Beatriz Martins e Maria Martins, sua irmã, freiras deste Mosteiro de Santos-o-Novo a Martins Vasques, de um pardieiro na freguesia de São Miguel, por seis libras e um par de galinhas PT/TT/MSN/4/155 1382-05-18 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 155
--- Emprazamento com licença do Mosteiro de Santos-o-Novo, que fizeram Beatriz Martins e Maria Martins, donas do dito mosteiro, de um pedaço de chão a par de São Miguel, por trinta soldos de dinheiros portugueses PT/TT/MSN/4/157 1382-04-21 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 157
--- Arrendamento que fez Maria Martins, dona do Mosteiro de Santos-o-Novo com licença a Estêvão Afonso, de todos os bens que havia na Ribeira de Loures PT/TT/MSN/4/757 1363-03-28 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 757
ESTEVA DURÃES
--- Documento relativo a uma vinha em Alhos Vedros, foreira a Esteva Durães, freira do Mosteiro de Santos-o-Novo e julgou-se que lhe fosse entregue, dos foros que lhe deviam de vinte anos, cinco soldos, cada ano PT/TT/MSN/4/1319 1383-08-24 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1319
--- Aforamento que fez Esteva Durães, dona do Mosteiro de Santos-o-Novo, com licença a Lourenço Miguéis, de uma vinha em Alhos Vedros, por sete libras e um par de galinhas PT/TT/MSN/4/1320 1354-05-05 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1320
--- Documento relativo aos bens que ficaram a Esteva Durães em Alhos Vedros PT/TT/MSN/4/1324 1377-09-04 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1324
--- Aforamento que o Mosteiro de Santos-o-Novo fez a Esteva Durães, por seu procurador, a Pero Esteves Guedelha, de uma vinha chamada a Vinha Velha e outra que chamam o Bacelo e outro que foi do judeu em Alhos Vedros, pelo quarto PT/TT/MSN/4/1326 1366-11-01 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1326
--- Aforamento que fez o Mosteiro de Santos-o-Novo a Esteva Durães, freira do Mosteiro de Santos-o-Novo a Catarina Gil, de duas vinhas em Alhos Vedros, onde chamam as Oliveiras, pelo quarto PT/TT/MSN/4/1328 1457 (?)-10-22 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1328
--- Procuração de Esteva Durães, feita a seu filho, dos bens em Alhos Vedros PT/TT/MSN/4/1335 1373-10-07 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1335
JOANA GIL
--- Repartição de bens na Charneca a Joana Gil, freira do Mosteiro de Santos-o-Novo, por morte de Gil Picoto, seu pai PT/TT/MSN/4/680 1340-08-11 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 680
--- Instrumento de partição dos bens que aconteceram a Joana Gil, freira deste Mosteiro de Santos-o-Novo que são umas árvores na quinta de Gil Picoto, em Loures e outras que não se partiram PT/TT/MSN/4/766 1355-10-07 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 766
ISABEL(a) GIL
--- Aforamento que fez Isabela Gil, freira do Mosteiro de Santos-o-Novo, com licença a Gonçalo Rodrigues .3.de courelas de vinha na Ramagem, pelo quinto PT/TT/MSN/4/1265 1359-03-20 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1265
MARINHA RODRIGUES
--- Partição que se fez pelos órfãos dos bens sitos em Loures, que pertencem a Marinha Rodrigues PT/TT/MSN/4/773 1364-06-22
Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 773
--- Aforamento que fez Marinha Rodrigues, por seu procurador, com licença de uma vinha junto a Alhos Vedros, no lugar do Murtal
PT/TT/MSN/4/1355 1370-12-21 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1355
--- Metade de um pergaminho que trata dos bens que ficaram a Marinha Rodrigues, em Alhos Vedros PT/TT/MSN/4/1356 Documento retirado da leitura por se encontrar em mau estado de conservação. Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1356
INÊS ANES
--- Emprazamento que fez Inês Anes, freira deste Mosteiro de Santos-o-Novo, de umas casas em Lisboa, à Porta Doura, a Diogo Gomes, tanoeiro, por três dobras de cunho de França, que são três coroas de ouro PT/TT/MSN/4/309 1412-06-24 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 309
--- Sentença e arrematação que fez o Mosteiro de Santos-o-Novo a Gonçalo Rodrigues de umas casas à Porta Doura, na posse de António Troiano, ourives e as doou o dito Gonçalo Rodrigues a Maria Martins e Inês Anes, freira deste mosteiro que posse que delas tomou PT/TT/MSN/4/313 1409-12-02 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 313
MÉCIA RODRIGUES
--- Arrendamento que fez Maria Rodrigues em nome de seu irmão Álvaro Dias e sua irmã Beatriz Dias, donas do Mosteiro de Santos-o-Novo, a Vicente Domingues de uma quinta, casas, herdades e vinhas em Loures a par da Granja de Santa Cruz, com parte nos moinhos, por seis anos e de renda mil libras e um par de galinhas, cada ano PT/TT/MSN/4/758 1444-10-26 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 758
--- Emprazamento que fez Micia Rodrigues e Beatriz Dias, donas do Mosteiro de Santos-o-Novo, a Martim Afonso de todos os bens que lhe ficaram de seus pais na Ribeira de Loures e no Paço do Lumiar, por dois mil e seiscentas libras, cada ano PT/TT/MSN/4/825 1416-11-11 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 825
BRITES DIAS
--- Compra que fez Brites Dias, freira deste Mosteiro de Santos-o-Novo a Afonso Esteves de todos os bens na Ribeira de Loures, junto da Granja de Santa Cruz, por cento e cinquenta libras de dinheiro português PT/TT/MSN/4/781 1393-11-24 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 781
--- Arrendamento que fez Maria Rodrigues em nome de seu irmão Álvaro Dias e sua irmã Beatriz Dias, donas do Mosteiro de Santos-o-Novo, a Vicente Domingues de uma quinta, casas, herdades e vinhas em Loures a par da Granja de Santa Cruz, com parte nos moinhos, por seis anos e de renda mil libras e um par de galinhas, cada ano PT/TT/MSN/4/758 1444-10-26 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 758
--- Emprazamento que fez Micia Rodrigues e Beatriz Dias, donas do Mosteiro de Santos-o-Novo, a Martim Afonso de todos os bens que lhe ficaram de seus pais na Ribeira de Loures e no Paço do Lumiar, por dois mil e seiscentas libras, cada ano PT/TT/MSN/4/825 1416-11-11 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 825
ISABEL(a) AFONSO
--- Doação que fez João da Ponte a Isabela Afonso, freira deste Mosteiro de Santos-o-Novo de vários bens em Loures, onde quer que forem achados, pertencentes a Estêvão Afonso, a quem o rei os tomou e os deu ao dito João da Ponte PT/TT/MSN/4/806 1394-11-03 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 806
OUTRA DOCUMENTAÇÃO DE SANTOS REFERENTE A ESTA FAMÍLIA:
Emprazamento perpétuo que fez D. Maria Gomes, viúva de Álvaro Vasques de Góis, de metade de uma seara que tinha na Ramagem, para Martim Pires fazer em uma casaria e vinhas, pelo quinto PT/TT/MSN/4/1258 1329-11-26 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1258
Aforamento que fez Maria Gomes [dita viúva de Álvaro Vasques] a João Anes e outros, de uma vinha com sua charneca e casaria na Ramagem, que foram de Lara Anes, pelo quarto PT/TT/MSN/4/1496 1338-11-16 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1496 NET DIG.
Doação feita a D. Marinha Gomes, freira [não era freira] dos bens que foram de Gil Picoto PT/TT/MSN/4/745 1338-11-25 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 745
Venda que fez Diogo Gonçalves .4.- a Estêvão Afonso .4.- de uma casa e pardieiro em Loures, na quinta que foi de Rui Vasques .2.
PT/TT/MSN/4/763 1365-07-03 Cota actual Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 763
Venda que fez João Domingues [talvez seu cunhado] a Rui Vasques .2. de uma courela de vinha e uma almoinha na Ribeira de Loures, à Fonte Santa, por trinta e duas libras e meia PT/TT/MSN/4/772 1326-06-28 Cota actual Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 772
Venda que fez Domingas a Rui Vasques.2. de uma marinha abaixo da Ponte de Loures, onde chamam as Covas PT/TT/MSN/4/797 1327-09-01 Cota actual Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 797
Doação que fez Rui Vasques.2. a Elvira Joanes, de um herdamento em Alhos Vedros PT/TT/MSN/4/1309 1316-11-28 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1309
Documento relativo a uns quinhões em Alhos Vedros, três a Vicente Martins e dois a Rui Vasques .2. PT/TT/MSN/4/1323 1333-09-09 Cota actual Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1323
Aforamento que fez Rui Vasques .2. a Domingos Pardo e sua mulher, de uma vinha com seu mato em Sarilhos, pelo quarto com obrigação de fazer vinho no seu lagar e dar cinco soldos por dia e cinco soldos por noite PT/TT/MSN/4/1448 1332-09-03 Cota actual Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1448
Aforamento que fez Gonçalo Rodrigues .3. e outros a João Velho e sua mulher, de uma vinha a par da ponte da aldeia de Alhos Vedros, pelo quarto PT/TT/MSN/4/1331 1346-03-06 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1331
Venda que fez Estêvão Pires a Rui Vasques .2., de todos os bens que havia em Alhos Vedros PT/TT/MSN/4/1342 1332-06-06
Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1342
Aforamento que fez Lopo Rodrigues .3. a Martim Esteves, de uma courela de vinha em Alhos Vedros, onde chamam a Fonte da Virtude, pelo quarto do vinho PT/TT/MSN/4/1354 1338-12-17 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 1354
Troca que fez Estêvão Afonso .4. com Giral Martins .3. em que lhe deu uma courela de herdade e metade de um curral com suas amendoeiras e dois pardieiros na Ribeira de Loures e Giral Martins deu metade de uma courela de herdade que foi vinha
PT/TT/MSN/4/810 1378-10-19 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 810
Aforamento em fatiota que fez Giral Martins e sua mulher a Estêvão Afonso e sua mulher de um campo de herdade em Loures, por seis restes de cebolas, no dia de São Miguel PT/TT/MSN/4/760 1375-02-09 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 760
Venda que fez Vasco Nunes a Estêvão Afonso de um herdamento nos Calvos, na Ribeira de Loures PT/TT/MSN/4/787 1375-06-02 Mosteiro de Santos-o-Novo, n.º 787
António Taveira
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Algumas leituras úteis - RE: Colombo e o Convento de Santos
Caro António e demais Confrades,
Aproveitando o seu tópico e o facto da Feira do Livro de Lx ainda estar aberta, deixo aqui um par de livros que comprei há alguns anos, mas que julgo terem inegável interesse para alguns dos tópicos Colombinos dos últimos tempos e não só. São eles:
- Ruas e Gentes na Lisboa Quinhentista, António Borges Coelho, Editirial Caminho, SA, Lisboa - 2006 (houve uma 1ª versão da C.M.L. em 2003). Destaco em especial o texto nas páginas 95 a 103 sobre "Mártires, Loreto e Santa Catarina", onde penso haver ideias válidas para o que se teria passado em LX no último quartel do séc. XV.
- Senhorias Laicas Beirãs no Século XV, João Silva de Sousa, Livros Horizonte, Jun 2005, com os principais Senhores, propriedades e cargos na Comarca da Beira dos séculos XIV e XV, que penso ser interessante para o tema das várias nobrezas da época.
Recordo ainda:
- D. João II vs. Colombo - Duas estratégias divergentes na busca das Índias (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299858)
e finalmente as Teses de Doutoramento em linha:
- Nobreza e Ordens Militares - Relações Sociais e de Poder (Séc. XIV a XVI), António Maria Falcão Pestana de Vasconcelos, Porto 2008. (http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/9376/3/tesedoutnobrezav02000065920.pdf).e
- A Comunidade Feminina da Ordem de Santiago: A Comenda de Santos em finais do século XV e no século XVI. Um Estudo Religioso, Económico e Social, Prof. Doutor Joel Mata, Dez. 2007 (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305171).
Votos de boas leituras a todos.
Abraço,
Ângelo
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Algumas leituras úteis - RE: Colombo e o Convento de Santos
Caro Ângelo,
Ainda sobre o convento de Santos acrescentaria um obra menos lida de Joel Mata:
Joel Mata (Joel Silva Ferreira Mata) - A Comunidade Feminina da Ordem de Santiago – A Comenda de Santos na Idade Média (1991) - tese de mestrado – Universidade do Porto
Um abraço,
António
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Algumas leituras úteis - RE: Colombo e o Convento de Santos
Caros confrades
Breve de Sixto IV. Non possumos. A D. João II
Admira-se com sentimento o pontifice das novas leis, que todos os dias o soberano portuguez estabelece nos seus reinos contra o louvavel costume dos successores, e contra a auctoridade da Santa Sé Apostolica; o que tanto mais o penalisa, acrescenta, quanto concebêra esperanças de que excedesse, e em muito, o affecto de seus antepassados para com a egreja romana, motivo pelo qual até então havia annuido benignamente a todas as suas supplicas, contando augmentar o favor em proporção da boa vontade e inclinação, que elrei mostrasse ao pontifice e á Santa Sé.
Ajunta, porém, que soubera agora pela voz publica, e por queixas repetidas dos ecclesiasticos, que o monarcha, NÃO SÓ USURPAVA A LIBERDADE RELIGIOSA, E OS DIREITOS DA EGREJA, COMO TENTAVA EXTINGUI-LA INTEIRAMENTE POR MEIO DE CONSTITUIÇÕES NOVAS E INSÓLITAS, mandando que todas as causas ecclesiasticas na primeira instancia fossem vistas e sentenciadas no seu reino, que as lettras apostolicas não fossem promulgadas e não tivessem validade, apar de outros muitos factos attentatorios da liberdade ecclesiastica.
Diz que estes actos diarios, dignos de estranheza em qualquer principe, muito mais o eram em D. João II, e no reino de Portugal, censual da egreja romana, e conclue, que attendendo ás razões expostas ordena pela voz de seu nuncio João Mierli, e pela força das lettras apostolicas expedidas para este fim ao rei portuguez, que elle não torne a introduzir-se na jurisdicção privativa da Santa Sé, e que deixe usar da sua liberdade as egrejas, e as pessoas ecclesiasticas, revogando tudo o que até ahi havia decretado contra ella. No caso de desobediencia declara, que providenciará com remedio por tal modo efficaz, que ninguem se atreva daquele dia em diante a seguir tão criminoso exemplo.
Roma 25 de Maio de 1483, duodécimo pontificado de Sixto IV
Quadro elementar das Relações Politicas e Diplomaticas de Portugal com as diversas potencias do Mundo Pag. 95
Por Manuel Francisco de Barros e Sousa
Direct link:
Mártires, Loreto e Santa Catarina - RE: Colombo e o Convento de Santos
Caro António e demais Confrades,
Deixo abaixo a transcrição do texto sobre "Mártires, Loreto e Santa Catarina" que vem na obra Ruas e Gentes na Lisboa Quinhentista, António Borges Coelho, Editorial Caminho, SA, Lisboa - 2006, páginas 95 a 103, onde penso haverem algumas ideias para a realidade daquelas zonas de Lisboa no último quartel do séc. XV.
Boas leituras.
Abraço,
Ângelo
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Mártires, Loreto e Santa Catarina
De Xabregas, do cais onde desembarcaram as relíquias de Santa Auta, embarquemos agora, rio abaixo, até à freguesia dos Mártires.
Confrontava com São Julião e, com Santo Estêvão, espraiava-se em sentido contrário, ao longo do Tejo até Santos e para lá do palácio do duque de Aveiro. No seu recinto ficavam a Cordoaria Velha, a Cordoaria Nova e a Tanoaria.
Nos últimos dias de 1576, quando o rei D. Sebastião caminhava ao encontro do tio Filipe II em Gusdalupe, explodiram próxmo do Paço de Santos, num armazém junto ao rio, cento e quarenta e seis barris de pólvora. Ruíram várias casas da Pampulha, entre elas a do secretário de Estado Miguel de Moura. A explosão atingiu o Palácio Real. No seu estilo inconfundível, o rei comentou deste modo a explosão: «Se eu não partira, quando parti; suposto o sucesso da pólvora, e o efeito das pedras, e a que me alcançara na cabeça com a força, que se viu traria, pelo que na parede, e pedras dela fez, eu não pudera partir.»
Rua Santo Espírito da Pedreira, um homem de conto, dois violeiros, uma mulher não casada, o barbeiro do senhor. D. António, prior do Crato, avaliado em 800 000 reis.
Beco Pero Rodrigues. Rua do Fialho e Rua da Amendoeira. Na Rua dos Cavides vivia um índio alfaiate, um assador da rainha, uma forneira forra, dois ausentes, um na Indía e outro na Guiné.
Beco da Volta dos Cavides. Rua D. Francisco Coutinho: duas mulheres de conto, mãe e filha, uma delas sogra do magnata Diogo de Castro. Rua da Boa Viagem com casas de uma preta de Santos avaliadas em 40 000 réis.
No Beco da Cortesia Francisco de Sousa, homem preto, ensinava a dançar. Na Rua da Cordoaria Velha misturam-se um cidadão de conto, um contrabaixo da Sé, um que veio da Índia, dois ausentes, um na Índia e outro em São Tomé.
No Beco da Oliveira dominam os criados. Rua do Saco. Na Rua da Figueira vive Catarina Rodrigues, mulher de 4000 réis mas escusa por o marido ter tido cavalo e armas r por «sua qualidade».
Rua da Metade. Na Rua do Outeiro está um piloto da carreira da Índia e um cavalriro d'el rei. Na Rua da Cordoaria Nova residem cinco cordoeiros e uma mulata enquanto na Rua do Ferragial contamos seis homens do mar e um cidadão de conto. Na Rua de São Francisco habita uma «dona viúva» de conto.
Rua da Barroca. Na Rua do Hospital dos Mártires um imaginário sobe a 100 000 réis e na Rua do Poçinho dos Mártires vive um corretor de escravos de 20 000 réis, uma Filipa preta, uma «dona viúva» e Jacques de Lerbo, pintor flamengo de 10 000 reis. O coveiro da Travessa do Mouro não passa de 3000 réis.
Na Rua da Tanoaria vivem catorze tanoeiros e Bastião Lopes que faz cartas de marear, sobe a 50 000 réis. Na Rua dos Cobertos vivem um cirurgião das galés e Domingos Teiseira que faz cartas de marear.
O palácio de Manuel Corte Real com a sua cerca dava para o Terreiro das Naus. Terreiro do Corpo Santo. Rua Direita de Cata que Farás até ao Cais da Rocha e Rua de Cima de Cata que Farás: dois cidadãos de conto, dois que fazem cartas de marear, um ausente na Índia.
Beco do Abi-eu, Beco de Gaspar Tibao, homem rico, Beco do Cais da Rocha com mercador de conto.
Rua Acima da Cruz de Cata que Farás. Junto a cruz vivia o historiador João de Barros. Rua do Postigo do Duque [de Bragança] onde mora a Pombeira, mulher preta. Beco das Tábuas e Beco do Cotrim: contamos com três barqueiros, três mareantes, dois mestres de navegar e Micer Gaspar, veneziano, de 3000 réis.
Terreiro do Molde de Cata que Farás. Beco de Beatriz Soares, Beco dos Açucares, rua que vai da Cruz de Cata que Farás até Bica de António Belo. Da Cruz da Esperança em diante vive um mestre que ensina moços, o charamela-mor do duque de Aveiro e um mestre de louça branca de Málaga.
Rua do Froleado e Rua do Mocambo: pescadores, um lavrador na quinta de Gaspar Sampaio e uin piloto de 100 000 réis.
Rua dos Pilotos. Rua do Marco para Baixo. Rua do Guarda-Mor da Alfândega onde reside Jerónimo Gonçalves, mestre das obras da Madre de Deus, e que valia, em casas suas, 80 000 reis.
Beco de Afonso Barreira: um mestre de sabão, o Afonso Barreira propriamente dito, mercador de conito, e outros cidadõs de conto. Na Fonte Quente vive umn contribuinte.
Depois dilatam-se os moinhos de Simão de Melo e os fornos de Isabel de Alcáçova, a quintã de António Teixeira, avaliado num conto mas escuso por manter cavalo e armas, a quintã de João Nogueira, de Luís Carneiro, a casa da quintã dos Martinis, gente de conto, a quintã do Varejão, de Rui de Figueiredo, de Afonso de Lemos, de Leonor Fernandes.
Os mosteiros da Trindade e da Esperança com os seus campos e, na segunda metade do século, o de São Roque dominavam a freguesia de Nossa Senhora do Loreto. Na igreja paroquial, os mercadores italianos administravam três confrarias, mas a Confraria de Santo António era gerida pelos índios da cidade.
O Loreto assentava no outro lado do vale do Rossio, já no Bairro Alto. Rua que vai do Loreto para São Roque pela parte do Muro. Volta para o Postigo da Trindade. Rua de Diogo Rebelo: o preto colchoeiro João Martins é avaliado em 30 000 réis.
Travessa da Cara. A Rua dos Calafates estendia-se de São Roque para a Travessa da Salgadeirta: uma mourisca, um caporal da galé capitaina, «Gonçalo Coelhio, escudeiro fidalgo», avaliado em 7000, e Castelhana mulher preta.
A Rua do Norte vai da Rua Direita do Loreto para São Roque. Na Rua das Gáveas contaimos um ausente na Mina, um africanlo, Bárbara Fernandes, mulher preta, em casas suas, avaliadas em 20 000 réis, e uma Dona Francisca, que mora nas casas dessa mulher preta, e que não vale mais de 4000 réis. Na Rua da Barroca registam-se ausentes na Índia, no Brasil, em São Tomé, um homem preto em casas suas de 15 000 e um africano de 6000 réis. Rua da Atalaia: carpinteiros, pedreiros, uma lavadeira preta, Madalena Magra preta, em casas suas, avaliadas em 40 000 réis.
Rua da Trombeta. Rua da Rosa para o Moinho de Vento: pedreiros, carpinteiros, um ausente em São Tomé, uma mulher preta, Manuel Barreto pintor de 100 000 réis, João Escudeiro cigano de 10 000, Jerónimo Fernandes cigano de 15 000, um ausente na Índia, um homem da Índia de 30 000, uma mulher reta de 20 000, um homem preto alfaiate de 40 000 e outro de 4000 réis.
Na Segunda Rua da Rosa, que se chama da Gouveia, vivem pedreiros, carpinteiros, dois ausentes na Índia, uma mulher preta que é da Mina, avaliada em casas suas em 10 000, uma mulher preta, parda, homem preto, duas mulheres que não são casadas e o índio Gonçalo de Sousa que vale 70 000 réis.
Rua dos Fiéis de Deus que tem por trás a Rua da Ventosa. A Rua da Vinha vai dar ao Moinho de Vento. Na Rua dos Chãos de Alter vive um «ladrilhador de chãos e alicerces» de 10 000 e um ladrilhador de 50 000 réis.
Chãos de Fernão Álvares da Cunha. Rua da Cruz que vai da horta dos Freires para a Calçada do Congro [Combro]: dois ausentes na Índia, dois pilotos que estão em Cabo Verde, um taipeiro, uma preta, um hortelão das freiras da Esperança.
Uma rua sem nome atravessa a Rua dos Fiéis de Deus para o vale que se estende por trás da Calçada do Combro. A Travessa dos Fiéis de Deus desemboca na Rua da Atalaia: um índio. Travessa da Salgadeira. Travessa da Rua da Atalaia: um preto. Travessa das Gáveas até à Rua dos Fiéis de Deus: uma mulher reta. Travessa do Poço da Cidade, da Cruz, da Frontaria de São Roque, do Relógio de São Roque.
Uma Rua Direita vai do Loreto para a Calçada do Combro e outra para as casas do conde do Vimioso: um iluminador de 300 000 réis. Na Rua das Flores encontramos pilotos, mareantes, um ausente na Índia, um homem preto.
Rua da Metade. Rua das Parreiras. Rua do Hospital das Chagas. Rua da Porta Travessa das Chagas. A Rua das Chagas vai para a Rua Direita de Nossa Senhora do Loreto e a Travessa da Rua Direita do Loreto entra nos campos, atravessa a Horta Seca.
Erigida por instâncias da rainha sobre a colina do seu nome, a freguesia de Santa Catarina dominava o Tejo e os navios que partiam e chegavam. Estendia-se das Chagas, por Santa Catarina, até à actual Rua de São Bento, ladeada a norte pela Calçada do Combro. Avançava pela colina dominada pelo Convento da Esperança, descia à praia, à Bica Duarte Belo, à Travessa dos Mastros e à baixia do Mosteiro da Esperança. As casas, ruas e travessa eram entremeadas por hortas e quintais.
Em Santa Catarina tinham as suas casas de morada ricos oficiais das carreiras da Índia e África (Mina, Guiné, São Tomé) e Brasil. Marcos Pires, piloto da Mina, valia, em casas suas, a maior quantia e o mesmo acontecia a Simão de Leão, mercador em Cabo Verde. Mestres, pilotos, sota pilotos, contramtres da Mna, Guiné, São Tomé, Brasil e Índia subiam a valores de 200, 300, 600, 700 000 reís. Um mareante atingia 360 000 réis, João Martins pescador 200 000, um mestre de obras da Mina 400 000 réis.
Rua das Chagas direita a Santa Catarina. Segunda rua, terceira rua, quarta rua que vai das Chagas para Santa Catarina. A cidade quer desenvolver-se agora timidamente em linhas horizontais. Rua do Vale das Chagas. Rua da Bica de Duarte Belo. Beco do Arcipreste. Rua do Almada.
Rua por trás de Santa Catarina para a Costa e Rua por trás de Santa Catarina para o Vale das Chagas. Beco ao longo da Rua do Saco.
Rua do Conde. Rua da Cruz da Esperança para as casas de Cristóvão de Melo e Travessa da Rua de Cristóvão de Melo para a Cerca da Esperança. Travessa das Parreiras do Mosteiro da Esperança para a praia. Travessa da Rua da Praia para o Poço da Cerca da Esperança. Travessa dos Mastros. Travessa da Armoreira para a Calçada do Combro. Rua que vai da Bica Duarte Belo por cima da praia até às casas caídas. Rua da Praia da Bica Duarte Belo até Travessa dos Mastros.
AS duas ruas mais populosas eram a Calçada do Combro e a Rua da Praia da Bica Duarte Belo. Algumas ruas e travessas desapareceram, outras ou os seus nomes ficaram: Travessa dos Mastros, Rua da Bica Duarte Belo, Rua das Chagas, Rua do Conde.
Em Santa Catarina ficava o palácio do duque de Aveiro e não faltavam os seus servidores. O apresentador do duque vingava 100 000 réis, O cozinheiro 3000 e o moço de estribeira não vai além do imposto de braçagem, 2500 réis.
Sucedem-se os artesãos, sobretudo os ligados à contrução das naus e muitos carpinteiros da Ribeira, isentos do imposto. Um rendeiro de herdades atinge 100 000 réis, um vinhateiro 150 000, um tanoeiro 300 000, um mestre de naus d'el-rei 110 000, um pedreiro 150 000, biscoiteiros de 30, 50 000, pretas braçais. Um cavaleiro da Ordem de Santiago é avaliado em 620 000 e Lopo Homem, que faz cartas de marear, não ultrapassa os 3000 réis.
Direct link:
Mártires, Loreto e Santa Catarina - RE: Colombo e o Convento de Santos
"Deixo abaixo a transcrição do texto sobre "Mártires, Loreto e Santa Catarina" que vem na obra Ruas e Gentes na Lisboa Quinhentista, António Borges Coelho, Editorial Caminho, SA, Lisboa - 2006, páginas 95 a 103, onde penso haverem algumas ideias para a realidade daquelas zonas de Lisboa no último quartel do séc. XV."
"...
Nos últimos dias de 1576, quando o rei D. Sebastião ..."
Possivelmente por insuficiência minha não descortino no interessante texto outra data de referência pelo que, salvo informação/correcção posterior entendo-o como referido a finais do séc. XVI.
Também por possível insuficiência minha não imagino como de elementos descritivos do final do séc. XVI se podem
obter "algumas ideias para a realidade daquelas zonas de Lisboa no último quartel do séc. XV". Sobretudo porque - como já referi há não muito tempo - Lisboa teve uma enorme crescimento depois do regresso de Vasco da Gama em 1500 que, no dizer de um historiador de referência, a tornaram na cidade mais cosmopolita da Europa de então.
No entanto, como mera curiosidade e de facto não é mais do que isso, cerca de 50 anos após a construção da Igreja do Loreto por mercadores venezianos e genoveses, Taveira "dixit", apenas por aí subsistia, num Beco, o "micer" Gaspar, veneziano com a modesta tarifa de 3.000 réis. Possivelmente os outros todos não constavam porque tinha sido isentados de imposto por D. João III, o que tem passado despercebido aos historiadores mas explicaria bem a ruína financeira do país já nessa época.
Se não for isso, onde morariam os outros pois não consta que a Igreja do Loreto tenha fechado por falta de fiéis?
A. Luciano
P.S. - Talvez o confrade Ângelo Queiroz da Fonseca (AQF) tivesse deixado escapar que "Lisboa Quinhentista" não era a Lisboa do séc. XV; essa seria a "Lisboa Quatrocentista".
A.L.
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Esclarecimento - Mártires, Loreto e Santa Catarina - RE: Colombo e o Convento de Santos
«Talvez o confrade Ângelo Queiroz da Fonseca (AQF) tivesse deixado escapar que "Lisboa Quinhentista" não era a Lisboa do séc. XV; essa seria a "Lisboa Quatrocentista"»
Caro Confrade A. Luciano,
Aquando das discussões Magalhânicas aqui no Fórum, o meu colega Ricardo C. de Azevedo face aos relatos das testemunhas das Provanças de Lourenço de Magalhães, que contrariavam a tese de F. M. de Figueiró que ele defendia, resolveu atribuir-lhes a doença de Alzheimer escudado no facto de não saberem dizer com rigor que idade tinham. Depois viu-se o resultado final.
Na altura, como agora, defendo que, quando não se entende uma questão, é mais prático e elegante assumir-se essa incapacidade e pedirem-se esclarecimentos, do que tentarem-se arranjar "filmes" sobre afirmações ou pensamentos de terceiros.
Felizmente a Alzheimer ainda não chegou cá, pelo que não houve troca ou confusão cronológica na minha afirmação. Explicando melhor, se eu pretendesse caracterizar umas zonas de Lisboa no séc. XV e existisse uma obra que tratasse das "Ruas e gentes na Lisboa Quatrocentista" eu teria terminado o meu pensamento dizendo que "a obra retratava a realidade daquelas zonas de Lisboa no último quartel do séc. XV", o que é substancialmente diferente do que eu disse, precisamente por a obra real que indiquei tratar uma época sucedânia.
Claro está, que a percepção completa do pensamento que exprimi na mensagem que respondeu exige uma leitura completa da obra, mas isso é tarefa de cada interessado, porque eu não transcreverei mais parte alguma, quer por direitos de autor quer por falta de tempo para o fazer. No entanto, não quero deixar de informar o seguinte:
- No 1º capítulo "A Cidade e o Rio" faz-se uma breve análise ao nascimento e evolução da cidade, com algum detalhe em "O Espaço nas Exéquias de D João I (Agosto de 1433) e depois em "Rei Morto Rei Posto" (Verão de 1481 durante a aclamação de D João II) e ainda em "Domínio do Rio e da Foz" (a cidade quatrocentista e as novas estratégias de defesa de D. João II).
- No 2º capítulo "População e Riqueza" aborda-se a evolução da cidade ao longo do séc. XVI (Lisboa Quinhentista !), incluindo dados de habitantes (em 1551) com nº de Fogos e Almas por freguesia e dados de contribuintes (1565) com nº de homens, mulheres e totais por freguesia e nº de pessoas em três escalões de rendimento (> 100 mil réis, > de 1 conto de réis e percentagem com < de 10 mil réis)
- No 3º capítulo "O Rossio e a Ribeira" abordam-se O Rossio, A Ribeira, Paços de Alcáçova, Paços da Ribeira, Armazéns e Casa da Índia, a Velha e a Nova e Alfândega/Casa da Suplicação e Terreiro do Trigo.
- No 4º Capítulo "Nomes de Ruas e de Gente" detalham-se as várias freguesias em termos similares aos do item "Mártires, Loreto e Santa Catarina" como aqui deixei.
- As "Notas Finais" incluem: De todos os Continentes, Medida pelo dinheiro, Os ofícios, Casas/Água, O Riso e as lágrimas, Ser e Parecer e Os Poderes.
Tudo em papel couché com excelentes gravuras e mapas, por ca 25 € (em Feira). Para mais detalhes, recomenda-se o Google, ou p. exe. http://www.bertrand.pt/ficha/ruas-e-gentes-na-lisboa-quinhentista?id=187302 ou http://agendalx.pt/cgi-bin/iportal_agendalx/K0001351.html?area=Livros&tabela=livros&genero=Estudos&datas=&dia=&mes=&ano=&numero_resultados=
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Esclarecimento - Mártires, Loreto e Santa Catarina - RE: Colombo e o Convento de Santos
"Deixo abaixo A TRANSCRIÇÃO DO TEXTO sobre "Mártires, Loreto e Santa Catarina" QUE VEM NA OBRA Ruas e Gentes na Lisboa Quinhentista, António Borges Coelho, Editorial Caminho, SA, Lisboa - 2006, páginas 95 a 103, ONDE PENSO HAVEREM ALGUMA IDEIAS para a realidade daquelas zonas de Lisboa no último quartel do séc. XV."
Como está o sujeito é "a transcrição do texto" e "onde penso haverem algumas ideias" aparece como referido ao sujeito e não à OBRA que é complemento.
Outra coisa seria:
Da obra e Gentes na Lisboa Quinhentista, António Borges Coelho, Editorial Caminho, SA, Lisboa - 2006, onde penso haverem algumas ideias para a realidade de Lisboa no último quartel do séc. XV, deixo abaixo a transcrição do texto sobre "Mártires, Loreto e Santa Catarina", páginas 95 a 103.
Não se tratou assim de incapacidade de entendimento mas apenas de assumir que o que estava escrito era o que se queria dizer.
Graças a Deus, a Nossa Senhora e a todos os Anjos e Arcanjos, não participei na discussão sobre a paternidade de Fernão de Magalhães mas também sempre foi meu entendimento que é mais elegante assumir um lapso de redacção do que atribuir erros de entendimento a quem apenas leu o que foi escrito.
A. Luciano
Direct link:
Errata - Mártires, Loreto e Santa Catarina - RE: Colombo e o Convento de Santos
Outra coisa seria:
Da obra e Ruas e Gentes na Lisboa Quinhentista, António Borges Coelho, Editorial Caminho, SA, Lisboa - 2006, onde penso haverem algumas ideias para a realidade de Lisboa no último quartel do séc. XV, deixo abaixo a transcrição do texto sobre "Mártires, Loreto e Santa Catarina", páginas 95 a 103.", a que, por clareza e para evitar incompreensões, se deveria acrescentar: esta referida já ao século XVI. (faltou "Ruas e" e não vi que mesmo alterando o sujeito, sem chamar a atenção para a mudança de época, ainda persistia a possibilidade da mesma leitura)
Graças a Deus, a Nossa Senhora e a todos os Santos, Anjos e Arcanjos. (faltaram os Santos)
... sobre a filiação de Fernão de Magalhães... (estava paternidade)
A. Luciano
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Esclarecimento - Mártires, Loreto e Santa Catarina - RE: Colombo e o Convento de Santos
Caro A. Luciano,
O fundamental é que o assunto fique claro, e do meu lado está claríssimo:
- a minha afirmação traduz correctamente aquilo que penso sobre o texto que transcrevi, pelo que não necessita de qualquer correcção.
- não havia, nem há qualquer confusão temporal, ao contrário do que deu a entender.
- aquilo que se possa retirar do texto depende da formação, dos conhecimentos e dos interesses de cada um dos leitores.
- para a maioria das pessoas, a leitura completa da obra, permitiria retirar mais informação do texto transcrito.
- em termos Colombinos a informação era neutral e qualquer contributo para o conhecimento da zona onde, eventualmente, CC possa ter vivido é sempre importante, independentemente da sua origem.
Felizmente estamos em Democracia e o caro Confrade pode discordar do que eu penso, o que até é salutar. Já mais discutível é a elegância do PS com juízo precipitado da realidade alheia.
Ângelo da Fonseca
Direct link:
Esclarecimento - Mártires, Loreto e Santa Catarina - RE: Colombo e o Convento de Santos
Caros confrades
Breve de Sixto IV. Non possumos. A D. João II
Admira-se com sentimento o pontifice das novas leis, que todos os dias o soberano portuguez estabelece nos seus reinos contra o louvavel costume dos successores, e contra a auctoridade da Santa Sé Apostolica; o que tanto mais o penalisa, acrescenta, quanto concebêra esperanças de que excedesse, e em muito, o affecto de seus antepassados para com a egreja romana, motivo pelo qual até então havia annuido benignamente a todas as suas supplicas, contando augmentar o favor em proporção da boa vontade e inclinação, que elrei mostrasse ao pontifice e á Santa Sé.
Ajunta, porém, que soubera agora pela voz publica, e por queixas repetidas dos ecclesiasticos, que o monarcha, NÃO SÓ USURPAVA A LIBERDADE RELIGIOSA, E OS DIREITOS DA EGREJA, COMO TENTAVA EXTINGUI-LA INTEIRAMENTE POR MEIO DE CONSTITUIÇÕES NOVAS E INSÓLITAS, mandando que todas as causas ecclesiasticas na primeira instancia fossem vistas e sentenciadas no seu reino, que as lettras apostolicas não fossem promulgadas e não tivessem validade, apar de outros muitos factos attentatorios da liberdade ecclesiastica.
Diz que estes actos diarios, dignos de estranheza em qualquer principe, muito mais o eram em D. João II, e no reino de Portugal, censual da egreja romana, e conclue, que attendendo ás razões expostas ordena pela voz de seu nuncio João Mierli, e pela força das lettras apostolicas expedidas para este fim ao rei portuguez, que elle não torne a introduzir-se na jurisdicção privativa da Santa Sé, e que deixe usar da sua liberdade as egrejas, e as pessoas ecclesiasticas, revogando tudo o que até ahi havia decretado contra ella. No caso de desobediencia declara, que providenciará com remedio por tal modo efficaz, que ninguem se atreva daquele dia em diante a seguir tão criminoso exemplo.
Roma 25 de Maio de 1483, duodécimo pontificado de Sixto IV
Quadro elementar das Relações Politicas e Diplomaticas de Portugal com as diversas potencias do Mundo Pag. 95
Por Manuel Francisco de Barros e Sousa
O Pano das Índias do Infante D. Henrique era um plano Divino para expandir a Fé pelo Mundo, foi uma visão Divina. Sobre esta visão Divina do Infante D. Henrique se reportaram a ela Duarte Pacheco Pereira, João de Barros e Fernão Lopes de Castanheda e (Diogo Velho no Cancioneiro Geral)
“…dissera ser ele exortado por oráculo divino que logo o fizesse…”
Contudo a visão através do Espírito Santo era tão perfeita, tão prática e real, que o plano das Índias, continuou mesmo depois da morte do Infante D. Henrique para após 33 anos da sua morte se ter tornado uma realidade pelo seu sobrinho-neto e seu herdeiro D. Diogo/Cristóvão Colombo.
D. Diogo/Cristóvão Colombo tal como o seu tio-avô também cria no Espírito Santo!!! Por isso escreveu:
«Quem duvida que este lume não foi do Espírito Santo, assim como de mim, o qual com raios de claridade maravilhosa consolou com a sua santa e sacra Escritura a voz muito alta e clara com 44 livros do Velho Testamento, e 4 Evangelhos com 23 Epístolas daqueles bem-aventurados Apóstolos, avivando-me a que eu prosseguisse, e de contínuo sem cessar um momento me avivam com grande pressa?» – «Digo que o Espírito Santo obra em cristãos, judeus, mouros e em todos outros de todas seitas, e não somente nos sábios, mas nos ignorantes e digo que não somente o Espírito Santo revela as coisas por vir às criaturas racionais, mas que no-las mostra por sinais do céu, do ar e das bestas quando lhe apraz.»
... avivando-me a que eu prosseguisse... [A OBRA DO MEU TIO-AVÔ D. HENRIQUE]
Cristóvão Colombo
Se a religião dos portugueses e de Cristóvão Colombo aproximava os cristãos a mouros e judeus e outras seitas, já a religião da Igreja Romana fazia o oposto segregava os homens em vez de os aproximar. Basta ver os Processos do Santo Ofício ou os das Inquirições sobre a pureza de sangue, feitos sob os auspícios da Igreja de Roma a partir da morte de Cristóvão Colombo nos quais é comum e corrente lermos.
“…Cristãos velhos limpos e de limpo sangue e geração sem raça alguma de Mouro, ou Judeu ou de Cristão-novo ou de alguma seita dos novamente convertidos a Nossa Santa Fé Católica…”
Afinal haviam duas religiões católicas, (para o Mundo) uma que aproximava, e outra que segregava, cristãos, mouros, judeus e outras seitas!!!
A primeira era a religião de Portugal e do seu soberano D. João II e representada no Mundo pelo predestinado Cristóvão Colombo, a outra era a religião de Roma representada pelo seu Papa corrupto (Borgia)!!!
Portanto a Inquisição foi instituída no seio da Igreja de Roma para perseguir aqueles que seguiam o ideal e a religião de Cristóvão Colombo e do Rei D. João de Portugal!!!
A Inquisição foi instituída pela Igreja de Roma para lutar contra a vinda de uma Nova Era em todo o Mundo, a Era do Espirito Santo que Cristóvão Colombo defendia!!!
Por isso Roma o mandou aniquilar e sob ferros foi trazido do Novo Mundo e mandado apresentar-se às justiças de Reis Católicos sob o domínio da Igreja de Roma!!!
Uma era o Império do Espírito Santo a outra era o Império da Inquisição de Roma!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo e o Convento de Santos [V]
Caros confrades,
Por ser obra de difícil acesso transcrevo o que é dito sobre Filipa Moniz em: Joel Mata (Joel Silva Ferreira Mata) “A Comunidade Feminina da Ordem de Santiago - A Comenda de Santos na Idade Média” (1991) - tese de mestrado – Universidade do Porto
Pág. 249
"Filipa Moniz [Datas extremas]
1465.01.04 – ANTT Mosteiro de Santos cx. 6 m.u. n.º 22
1479.10.17 – ANTT Mosteiro de Santos vx. 10 m. 3 n.º 10"
Filipa Moniz não vem referida nas 79 donas referidas entre as páginas 254 a 266 [onde constam as 11 que referi em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305512#lista ]
António Taveira
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RE: Colombo e o Convento de Santos e o Convento de São Cucufate em Barcelona
D. Diogo era neto de Dona Leonor de Aragão !!!
D. Leonor de Aragão era prima co-irmã do arcebispo de Lisboa!!!
O Arcebispo de Lisboa apaixonou-se por Branca Perestrelo que era Dama de D. Leonor de Aragão!!!
Os filhos do Arcebispo e de Branca Perestrelo são criados na Casa Real juntamente com o Príncipe Afonso, mais tarde Rei Afonso V e o seu Irmão o Infante D. Fernando!!!
Depois de D. Leonor de Aragão falecer os Perestrelos ficam na Casa do Infante D. Fernando, Duque de Viseu e Beja, que foi o herdeiro legitimo do Infante D. Henrique!!!
A casa do Infante D. Fernando centra-se em Beja, com territórios circundantes onde se inclui, Cuba, S. CUCUFATE, Serpa , Moura e Mourão!!!
Os Perestrelo que fazem parte desta Casa Ducal deixam uma colónia de descendentes deste apelido em Beja e arredores!!!
D. Diogo de Viseu filho do Infante D. Fernando foi criado e educado conjuntamente com os Perstrellos filhos de D. Pedro de Noronha e D. Branca de Perestrelo, e muito cedo começou a navegar com o seu pai, e em 1465 já navegava para Barcelona, ligando S. Cucufate de Beja a S. Cucufate de Barcelona ( Cugat de Vallés) ou não tivesse o seu pai aspirações ao trono de Aragão e da Sicília!!!
Mas o que é que tem S. Cucufate a ver com o D. Diogo de Viseu???
Será porque Viseu foi conquistada pelos cristãos em dia de S. Cucufate???
Será porque D. Diogo de Viseu partiu de S. Cucufate de Beja e se foi encontrar em São Cucufate de Barcelona com Francesc Colom que os aragoneses dizem ser Cristóvão Colombo???
Ou será porque S. Cucufate e Cristóvão Colombo, ambos faziam a apologia do Paraíso Terrestre???
São Cucufate foi sempre Terra Firme, onde a Pomba pudesse pousar!!!
E a Pomba pousou em Viseu, no Dux (Duque)!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo e o Convento de Santos [V]
Caros confrades,
Por ser obra de difícil acesso transcrevo o que é dito sobre Filipa Moniz em: Joel Mata (Joel Silva Ferreira Mata) “A Comunidade Feminina da Ordem de Santiago - A Comenda de Santos na Idade Média” (1991) - tese de mestrado – Universidade do Porto
Pág. 249
"Filipa Moniz [Datas extremas]
1465.01.04 – ANTT Mosteiro de Santos cx. 6 m.u. n.º 22
1479.10.17 – ANTT Mosteiro de Santos vx. 10 m. 3 n.º 10"
Filipa Moniz não vem referida nas 79 donas referidas entre as páginas 254 a 266 [onde constam as 11 que referi em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305512#lista ].
Destas 79 donas de Santiago retirando as 31 [que são ou do século XIII, oi início de XIV, ou da segunda metade de XV], restam 48 que são do período daquelas 11. Isto é, as referidas por mim da mesma família ["Uma barregã ..."] são cerca de um quarto das donas de Santos referenciadas por Joel Mata entre cerca de 1330 a 1450.
António Taveira
Direct link:
Colombo e o Convento de Santos e o Convento de S. Cugat (Cuba)
Caros confrades
Aragão-Castela-Portugal
Colom-Colón-Colombo
D. Diogo era neto de D. Leonor de Aragão!!!
D. Leonor de Aragão era filha de D. Fernando I, rei de Aragão e da Sicília, foi rainha de Portugal através do seu casamento com D. Duarte. O contrato de casamento foi celebrado em 1427, na aldeia aragonesa de Olhos Negros, e matrimónio teve lugar no ano seguinte. D. Leonor recebeu de D. Duarte 30 000 florins de ouro de Aragão, bem como as terras e rendimentos que tinham pertencido à rainha D. Filipa de Lencastre. Por parte do rei de Aragão, coube-lhe um dote de 200 000 florins.
D. Leonor mostrou-se favorável à expansão portuguesa no Magrebe, estando, dessa forma, de acordo como infante D. Henrique e outros senhores do reino. Como eles, fez pedidos a seu marido para que a expedição a Tânger fosse possível. Assim, foi a pedido de sua mulher que D. Duarte requereu ao papa abula de cruzada. Após a morte do monarca, em 1438, a regência foi confiada a D. Leonor, nos termos do testamento de D. Duarte. Tal situação manteve-se até dezembro do ano seguinte. A partir desta data, os acontecimentos sucederam-se, sendo o governo do reino entregue ao infante D. Pedro e entrando-se em seguida na primeira fase do reinado de D. Afonso V.Em 1440-1441, D. Leonor tentou ainda retomar o governo, mas viu-se obrigada a regressar a Espanha devido à força militar empregue por D. Pedro. Aí veio a morrer, envenenada, em 1445.
O pai de D. Diogo era o Infante D. Fernando que tinha o nome do seu avó D. Fernando I, rei de Aragão e da Sicília!!!
O pai de D. Diogo tinha por isso pretensões ao trono não só de Aragão como da Sicília e foi essa uma das razões por não integrou a embaixada da sua irmã quando esta se foi casar com o Imperador da Alemanha, porque queria estar perto do seu tio rei da Sicília que iria falecer sem herdeiros directos ao trono!!!
Ao trono do Rei de Aragão estavam não só os herdeiros de Isabel de Aragão casada com o Infante D. Pedro de Portugal como os herdeiros de D. Leonor de Aragão que casou com o Rei D. Duarte!!!
Uma política secreta quanto ao trono de Aragão estava a ser seguida por Portugal desde o reinado de D. João I afim de captar as potencialidades daquele país irmão para a expansão de uma Nova Fé e fundação do Império de Cristo, no Mundo!!!
O Infante D. Diogo foi muito cedo para Barcelona com o seu pai Infante D. Fernando e mais que lutar pelo trono daquele reino foi ele desde muito novo o medianeiro entre primos, dum lado D. Fernando de Aragão e do outro lado D. Pedro de Portugal!!!
O Infante D. Diogo foi sem duvida a Pomba da Paz no conflito da Guerra civil catalã!!! De tal maneira que ainda hoje os catalães o confundem com Colom (pomba em catalão/aragonés)
Foi ele o medianeiro entre primos na guerra civil catalã, de tal maneira que ainda hoje o confundem com um pretenso irmão bastardo de Fernando, o Católico, de tal maneira que ainda hoje o confundem com João Cristovão Colom que casaria com a Infanta Felipa de Coimbra, sua prima!!! http://ca.wikipedia.org/wiki/Infanta_Felipa_de_Coimbra
"...Suplico á vossas graças que com zelo de fielíssimos cristãos e de quem S. A. tanto fiam, que olhem todas as minhas escrituras, e como vim servir estes Príncipes de tão longe, e deixei mulher e filhos que jamais vi por isso, e que agora no fim de minha vida fui despojado de minha honra e de minha fazenda sem causa; e que por isso nem se aguardou justiça nem misericórdia. Disse misericórdia, e não entenda-se de S. A. porque não tem culpa."
Os filhos que jamais viu, não foram Diego e Fernando!!! Os filhos que jamais viu foram Afonso e Marta!!! E a honra e fazenda que perdeu, de que foi despojado toda a gente sabe quem a herdou, foi o seu irmão D. Manuel de Portugal!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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una Comendadora dellas, que se llamaba Doña Felipa Moñiz .... RE: “Luchinices” e “Lixeirices”
Caro Manuel Rosa
Las Casas escreveu:
"...como él fuese de buena disposición y no
menos tuviese gentil presencia, y con esto no le faltase la
costumbre de buen cristiano, iba por la mayor parte á oir los
divinos oficios á un monesterio que se decia de Santos, donde
habia ciertas Comendadoras (de que orden fuese, no puede
haber noticia), donde acaeció tener plática y conversación
con una Comendadora dellas, que se llamaba Doña Felipa
Moñiz, á quien no faltaba nobleza de linaje, la cual hubo
finalmente con él de casarse."
E Fernando Colombo escreveu:
"uma senhora, chamada Dona Felipa Moniz, de nobre sangue fidalga, Comendadora no Mosteiro de Todos os Santos, onde o Almirante ía ordinariamente á Missa".
E tu escreveste:
"Eu foquei-me no Mosteiro de Santos porque o filho de Cristóvão Colon disse que a esposa dele era "uma senhora, chamada Dona Felipa Moniz, de nobre sangue fidalga, Comendadora no Mosteiro de Todos os Santos, onde o Almirante ía ordinariamente á Missa".
Mas tu ainda hoje ignoras que o Mosteiro de Todos-os-Santos não é o Mosteiro de Santos em Lisboa, este último é apenas de três santos mártires: Veríssimo, Máxima e Júlia!!!
Já sei que me vais deixar sem resposta.
Saudações fraternas
Zé Maria
Direct link:
una Comendadora dellas, que se llamaba Doña Felipa Moñiz .... RE: “Luchinices” e “Lixeirices”
Caro Zé Maria,
"Mas tu ainda hoje ignoras que o Mosteiro de Todos-os-Santos não é o Mosteiro de Santos em Lisboa, este último é apenas de três santos mártires: Veríssimo, Máxima e Júlia!!!"
Qual é então o Mosteiro de Todos-os-Santos a que se referia Fernando Colón?
Os meus cumprimentos,
Francisco
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una Comendadora dellas, que se llamaba Doña Felipa Moñiz .... RE: “Luchinices” e “Lixeirices”
Caro Francisco
Deve endereçar essa pergunta ao Sr. Manuel Rosa que ele é que é a pessoa certa para lhe responder, pois o mesmo já leva quase 30 anos de "investigação científica e rigorosa" sobre Cristóvão Colombo, e além do mais tem vários livros publicados sobre a temática colombina, onde ele fala sobre o Mosteiro de Todos os Santos.
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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una Comendadora dellas, que se llamaba Doña Felipa Moñiz .... RE: “Luchinices” e “Lixeirices”
Na minha interpretação era mesmo o Convento de Santos.
Os três mártires do séc. IV deram origem ao topónimo Santos, que já existia quando D. Afonso Henriques manda construir a Igreja e não existia já qualquer vestígio da Capela ou Ermida em honra dos mártires.
Assim o que me parece mais provável é que Don Hernando, não tendo conhecimento de Santos, no plural, como topónimo, tenha associado a Todos-os-Santos que era uma importante festa devocional (só em 2013 deixará de ser feriado, ao que parece).
O confrade Zé Maria está um pouco ressentido por Manuel Rosa ter preterido D. Diogo ...
A. Luciano
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Todos-os-Santos (sem exclusão)
Caro A. Luciano
Não está o erro em o Manuel Rosa desejar ser, o erro está em ele não desejar ser o que importa. Porque só uma coisa devem os homens querem ser: é serem Santos!!!
Se o Manuel Rosa, não tivesse uma visão tão materialista de Cristóvão Colombo, e não esperasse através dele fazer dinheiro com as várias edições de livros, talvez ele já tivesse encontrado o Mosteiro de Todos os Santos!!!
Claro e porque o sr. Manuel Rosa brinca com os sentimentos do Filho de Deus arriscava-se, a toda a hora, a ver a sua obra ser destruída por um autentico terramoto em dia de Todos os Santos!!!
A festa devocional de Todos-os-Santos continuará através dos tempos, mesmo que muitos Manueis "Rosa" a ela se oponham com a mira do dinheiro.
Saudações fraternas
Zé Maria
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Mosteiro de Todos-os-Santos não é o Mosteiro de Santos em Lisboa .. RE: “Luchinices” e “Lixeirices”
Caro Confrade Zé Maria,
Acho pertinente essa sua chamada de atenção que convinha esclarecer-se, pois não conheço qualquer Mosteiro de Todos-os-Santos em Lisboa, cidade onde apenas conheço o Hospital de Todos-os-Santos, Antigo Hospital Real criado por D. João II agregando o património dos pequenos estabelecimentos existentes (cerca de quatro dezenas de hospitais, grande parte deles ligados às confrarias de ofícios e cada um com o seu santo padroeiro). Existem uma Igreja de Todos-os-Santos em Ponta Delgada e uma Igreja/Mosteiro Baía de Todos-os-Santos no Brasil.
Portanto, penso que deverá ser mais um lapsus linguae do Fernando Colombo, pois no documento coevo onde aparece uma Filipa Moniz que associam ao CC vem escrito "moeesteiro de Santos".
Aqui ficam alguns subsídios para esse esclarecimento:
MOSTEIRO DE SANTOS / IGREJA DE SANTOS (mais tarde chamados de SANTOS-O-VELHO)
- Diz uma velha tradição ter o rio Tejo arrojado a uma das praias da sua margem direita, que depois se ficou chamando de SANTOS, os corpos dos santos mártires Veríssimo, Máximo e Júlia, irmãos, naturais de Lisboa, filhos de pais nobres e ricos, mandados martirizar por Públio Daciano, legado do imperador Diocleciano.
- No local, pela tradição indicada, mandou D. Afonso Henriques edificar a IGREJA DE SANTOS, e D. Sancho I um MOSTEIRO, destinado aos cavaleiros da Ordem de Santiago da Espada. Mais tarde, tendo estes recebido de D. Afonso III as vilas de Mértola, Alcácer do Sal e Palmela, foi o MOSTEIRO concedido a algumas senhoras parentes dos cavaleiros de Santiago, a quem D. Afonso Henriques concedera o título de Comendadeira e que por êsse tempo viviam reunidas numa quinta em Arruda dos Vinhos.
Largos anos estiveram essas donas e donzelas no MOSTEIRO DE SANTOS, sendo conhecidas vulgarmente nessa época por mulheres da obrigação dos cavaleiros de Santiago.
MOSTEIRO DE SANTOS-O-NOVO / IGREJA DE SANTOS-O-NOVO
- Porém, em 1470, D. João II mandou que essas senhoras passassem para a ermida de Nossa Senhora do Paraíso, entre os conventos de Santa Clara e Xabregas, enquanto se construia, o MOSTEIRO DE SANTOS-O-NOVO, edificado na calçada da Cruz da Pedra, freg. de Santa Engrácia. Em 1475 entraram as comendadeiras naquele novo e vasto convento, com bons dormitórios, grande claustro arborizado, tendo o espaçoso edifício muitos compartimentos e 365 janelas.
- E anos depois, foram solene e processionalmente transportadas para o CONVENTO DE SANTOS-O-NOVO as relíquias dos Santos Mártires, que desde o reinado de D. Afonso Henriques estavam guardadas na IGREJA DE SANTOS-O-VELHO, que assim passara a denominar-se a igreja antiga.
- O MOSTEIRO DE SANTOS-O-NOVO é notável, pelo seu grandioso cláustro e pela sua Igreja dedicada aos Santos Mártires de Lisboa: Veríssimo, Máximo e Júlia, cuja festa se celebra a 3 de Outubro. Esta Igreja denomina-se IGREJA DE SANTOS-O-NOVO.
FREGUESIA DE SANTOS-O-VELHO
- Santos-o-Velho é uma freguesia portuguesa do concelho de Lisboa, que foi criada em 1566 por desanexação da freguesia de Nossa Senhora dos Mártires, que são mártires distintos dos anteriores como se verá de seguida..
FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DOS MÁRTIRES
- Mártires é uma freguesia portuguesa do concelho de Lisboa, ocupando hoje, cerca de metade da zona do Chiado. A mais pequena freguesia de Lisboa será, provavelmente, a mais densa de cultura por metro quadrado. Aí se encontra a Basílica de Nossa Senhora dos Mártires (século XVIII), da autoria do arquitecto Reynaldo dos Santos.
- Nossa Senhora dos Mártires vem do tempo da conquista de Lisboa aos mouros em 25.10.1147 por D. Afonso Henriques e aliados. De facto o 1º Rei de Portugal, confiando firmemente na protecção da Santíssima Virgem, fez voto de erigir em sua honra um Santuário que aos vindouros patenteasse o seu reconhecimento, se por intercessão de tão poderosa protectora conseguisse a suspirada vitória.
- Conquistada Lisboa, o agradecido Rei tratou de dar cumprimento fiel ao que tinha feito e mandou levantar em louvor da Virgem Santíssima um Santuário dedicado à Mãe de Deus com invocação ou título de Nossa Senhora dos Mártires, para que ali fosse colocada a veneranda imagem, por ser o seu templo edificado no lugar em que estavam sepultados os valoross cristãos que haviam morrido em defesa da fé e eram chamados mártires.
- Os muitos terramotos que latimosamente se fizeram sentir em Lisboa, em diferentes ocasiões, arruinaram mais de uma vez esse majestoso santuário que sempre foi reparado. A última recontrução foi concluída em 18 de Março de 1774 e nesse mesmo dia trasladou-se a imagem de Nossa Senhora dos Mártires que ali está até hoje.
Mais detalhes em:
- http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=294021
- http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4248837
- http://revelarlx.cm-lisboa.pt/gca/?id=232
- http://coromaterdei.no.sapo.pt/santos.htm
- http://aps-ruasdelisboacomhistria.blogspot.pt/2009/01/avenida-mouzinho-de-albuquerque-viii.html
- http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1a/Igreja_Santos.JPG/250px-Igreja_Santos.JPG
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_freguesias_de_Lisboa
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Lisboa_-_Bairros_e_Freguesias.png
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Santos-o-Velho
- http://www.memoriaportuguesa.com/santos-o-velho
- http://www.paroquiasfpaula.com/santos.swf
- http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rtires_(Lisboa)
- http://www.mariamaedaigreja.net/textos/Nossa%20Senhora%20dos%20M%C3%A1rtires%20(1147)%20Lisboa%20Portugal.pdf
- http://www.jf-martires.pt/monumentos.html
- http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-igreja-de-todos-os-santos-igreja-do-colegio-dos-jesuitas-de-ponta-delgada-22216
- http://ph-colombina.blogspot.pt/2007/09/filipa-moniz-concluses-aps-leitura-dum.html
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Mosteiro de Todos-os-Santos não é o Mosteiro de Santos em Lisboa ..
Caro Ângelo da Fonseca
“Portanto, penso que deverá ser mais um lapsus linguae do Fernando Colombo, pois no documento coevo onde aparece uma Filipa Moniz que associam ao CC vem escrito "moeesteiro de Santos".
Las Casas escreveu:
"...como él fuese de buena disposición y no
menos tuviese gentil presencia, y con esto no le faltase la
costumbre de buen cristiano, iba por la mayor parte á oir los
divinos oficios á un monesterio que se decia de Santos, donde
habia ciertas Comendadoras (de que orden fuese, no puede
haber noticia), donde acaeció tener plática y conversación
con una Comendadora dellas, que se llamaba Doña Felipa
Moñiz, á quien no faltaba nobleza de linaje, la cual hubo
finalmente con él de casarse."
E Fernando Colombo escreveu:
"uma senhora, chamada Dona Felipa Moniz, de nobre sangue fidalga, Comendadora no Mosteiro de Todos os Santos, onde o Almirante ía ordinariamente á Missa".
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos não é o Mosteiro de Santos em Lisboa ..
Caro José Maria,
Não percebi a sua resposta, mas entretanto junte lá mais outro texto:
TT, Convento de Santos-o-Novo, Doc. 477.
Convento de Santos[-o-Velho], 4-1-1475
Emprazamento em três vidas de terras de pão e herdades do convento de Santos-o-Velho a Álvaro Lopes por 550 reais anuais e 2 galinhas[1].
Edição Paleográfica – Excertos
+
"Em nome de Deos aamem Saibham os que este estromento d’enprazamento virem que no ano do nacimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil e quatrocentos e sat[an]ta, e çinquo annos quatro dias do mes de Janeiro no moeesteiro de Santos setuado a çerca da çidade de Lixboa, na cassa do cabido estando hi a m[ui]to honrrada, relegiossa, senhora dona Briatriz de Menesses comendadeira do dito moeesteiro e Graçia Estevez Lianor Correa Catarina Rodriguez Sussana Pereira, Catarina de Valadares dona Lianor de Menesses Filipa Monniz Johana da Silva Johana de Lordello Briatriz de Gooes e Catarina da Rossa todas donas do dito moeesteiro estando em cabidoo e cabido fazendo chamadas a elle per soo de canpa tangida segundo seu bõo custume espeçiallmente pera este auto que se adiante segue loguo per a dita Senhora Comendadeira e donas foy dito que he verdade que o dito moeesteiro tem em Campolide (...[descrição das terras, da outra parte e das condições]) E a dita Senhora, e donas prometeram e se obrigaram de lhe manterem este contrauto (...[cláusulas e protocolo finais, incluindo a identificação das testemunhas])."
Fonte: http://ph-colombina.blogspot.pt/2007/09/filipa-moniz-concluses-aps-leitura-dum.html
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos não é o Mosteiro de Santos em Lisboa ..
Caro Ângelo Fonseca
Essa transcrição paleográfica "fala" do mosteiro de Santos em Lisboa e não no mosteiro de Todos-os-Santos onde Cristóvão Colombo assistia regularmente à missa, segundo o que escreveu o seu filho Fernando Colombo in "A História do Almirante".
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos não é o Mosteiro de Santos em Lisboa ..
Caro Ângelo,
Pelo que me tem sido dado saber, está certo no que afirma. Tenho investigado sobre o mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo de Odivelas e nenhum cronista refere o nome de Todos os Santos. Este nome é o das comendadeiras de Santos, que ficava inicialmente em Santos o Velho e, D. João II mandou construir o de Santos o Novo, onde passou a viver a comunidade de religiosas comendadeiras.
Cumprimentos
Maria Màxima
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos não é o Mosteiro de Santos em Lisboa ..
Cara Maria Máxima,
Muito lhe agradeço a confirmação, que vinda de uma especialista sobre o mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo de Odivelas, me deixa mais tranquilo com o resultado da minha curta investigação.
Efectivamente, como referiu no tópico adequado, também não encontrei nas fontes consultadas, qualquer referência ao mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo de Odivelas com o nome de Mosteiro de Todos-os-Santos.
Assim sendo, a "tentativa" de ligar CC ao mosteiro de Odivelas, não faz qualquer sentido.
Melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos não é o Mosteiro de Santos em Lisboa ..
Caro Ângelo da Fonseca
Cristóvão Colombo estava ligado a vários mosteiros e de várias ordens religiosas. Era um exército de freires franciscanos dominicanos e outros a trabalhar para Ele. No de Odivelas trabalhava para Ele uma grande equipa que lhe rezava todos os dias à memória das Cinco Chagas, e nessa equipa estava a suas primas a Infanta D. Filipa de Lencastre e a freira Isabel Perestrelo, esta última com as suas raízes em Plasencia, não na Plasencia de Itália, mas na Plasencia a um salto de Penamacôr, a mesma Plasencia onde casou D. Afonso V e onde Lopo de Albuquerque, casado com Catarina Perestrelo de Noronha, uma prima da freira de Odivelas, que também tinha as suas raízes nessa Plasencia, recebeu a mercê do titulo de conde de Penamacôr!!!
"Mandóme hacer asistencia mi rey esta jornada; salió con sua esposa amada; coronáronse en Plasencia, dona Juana, hija de Henrique... e a darlos obidiencia estava o Maestre de Calatrava con el duque de Plasencia, el primado de Toledo, que és don Alfonso de Acuña portugués, de ilustre alcuña, si en esto alabarde puedo; el de Villena, y con ellos otros mil, que de Castilla y León de dan la silla"
"Penamacor soy, en fin, que mi corta suerte ordena que mi estado en PENA y que tenga en COR su fin, porque con este blasón sea, en tan confuso abismo, "PENAME EL COR" que es lo mismo que "PÉNAME EL CORAZÓN"
E por Amor o Lopo de Albuquerque dava um saltinho de Penamacor a Plasencia para ir ver a sua amada Catarina Perestrelo, terra do seu avó Filipe "O Espanhol"!!!
Que fique sabendo o Manuel Rosa (que se apresenta com os seus variados nicks) que o Mosteiro de Todos-os-Santos nunca foi em Lisboa!!! Também havia as Donas e comendadeiras de Todos-os-Santos de Odivelas que se davam muito bem com as Donas dos Santos Mártires de Lisboa, porque até faziam muitas trocas!!!
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos não é o Mosteiro de Santos em Lisboa ..
Caro Confrade José Maria,
Já sabiamos do seu gosto em fazer aturadas investigações sobre tudo o que tenha que ver com o "seu" CC/Diogo, o que se respeita, embora não se entenda muito bem, porque é que, muitas vezes, prefere deixar no ar as suas conclusões de modo velado.
O que já não era tão conhecida era a sua desconfiança em ver o Confrade Manuel Rosa por todo o lado com variados "nicknames", isto, se bem percebi a sua resposta e a sua mensagem http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=308386.
Para o caso de haver dúvidas, esclareço que a Confreira Maria Máxima é uma conhecida estudiosa de assuntos históricos de Odivelas, incluindo o respectivo mosteiro, podendo encontrar na Internet variadas comunicações (p. ex. http://odivelas.com/category/historia/odivelas-historia/page/2/ ).
Melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos não é o Mosteiro de Santos em Lisboa ..
Caro Ângelo da Fonseca
É Verdade que o Manuel Rosa intervém aqui no Fórum com vários nicks, também é verdade que tem muitos outros que aqui lhe escrevem em seu nome!!!
Quando à confreira Maria Máxima como estudiosa nos assuntos históricos do Convento de Odivelas, pode acrescentar às suas obras que o Mosteiro de Odivelas foi mandado construir em devoção de Todos os Santos.
Cpts
Zé Maria
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Colombo e o Convento de Santos
Caro Angelo da Fonseca,
as donas de Santos eram donas (versão feminino de donos) dos bens de Santos
http://geneall.net/pt/forum/161581/colombo-colon-apreciacoes-sobre-a-controversia-no-forum/#a349610
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Colombo e o Convento de Santos
...
Caro Manuel Rosa
Como o Mosteiro de Santos ficava à Beira Tejo, ofereço-te estes versinhos, não rimam mas é verdade!!!
Tejo rio do Fogo e Luz
Hoje no Dia do Banho naveguei (29/8/2014)
Sobre as águas da mãe Rainha
Sob o calor ardente do astro Rei
Hoje aprendi a conhecer o Tejo
O Tejo só poderia ser em Portugal
A nação onde Colombo veio aportar
Para levar o Tejo a todo o Mundo
Porque o Tejo é energia e o princípio da Luz
A Iluminação e o calor proveniente do Sol
Das suas águas nasceu Lisboa, Cidade da Luz
E seus filhos são peixes energéticos
No Dia do Banho icei as velas para navegar
E pelo calor do Tejo deixei-me inspirar
E tive por companheiras as Camenas
Ninfas das águas e dos cantos proféticos
Quis este fogo, esta Luz, Cristóvão Colombo levar
Até às Índias sobre as águas do Oceano Mar
E quando Colombo, o filho pródigo regressar
Pela barra do Tejo adentro quererá entrar
Para a Luz de Camenas (camoenae) abraçar
...
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Colombo e o Convento de Santos
Caro confrade António Taveira,
Por ocasião do 525º aniversário da vinda de Cristóvão Colon a Portugal no regresso da sua viagem ao Novo Mundo, a qual ficou registada na História como sendo a Descoberta da América, a Associação Cristóvão Colon vai levar a efeito um Congresso Internacional sobre o notável navegador, que intitulámos «Almirante Colon – um feito no Ponente».
Esse Congresso irá decorrer em Março de 2018, nos dias 8 e 9 (e uma visita cultural no dia 10) em Lisboa, na Academia de Marinha. Contamos também com o envolvimento de outras instituições académicas de relevo como Entidades Parceiras, designadamente a Academia Portuguesa da História, a Comissão Portuguesa de História Militar, para além da Academia de Marinha.
CALL FOR PAPERS
A Associação Cristóvão Colon e as entidades parceiras convidam historiadores, pesquisadores, estudantes e, em geral, a comunidade científica internacional dedicada ao estudo do tema em análise a apresentar propostas de comunicação.
Serão aceites propostas relativas ao tema do congresso e, mais especificadamente, dentro das seguintes áreas temáticas, genéricas e não restritivas:
• Infância e juventude de Colon – documentos reais, conjecturas, livres interpretações, base religiosa, etc.
• Fase portuguesa do navegador – actividades, casamento, ligações, saída para Castela, etc.
• Presença de Colon em Castela – itinerários, apoios, negociações, etc.
• Primeira viagem - preparativos, apoios humanos e logísticos, roteiro, registos no Diário, peripécias, largada de regresso, etc.
• Vinda de Colon a Portugal, no regresso – circunstâncias, motivos, acontecimentos e consequências, etc.
• Hipóteses sobre a origem de Colon e ponto da situação sobre exames ADN.
O Call for Papers está ainda aberto até ao próximo dia 15 de Dezembro de 2017.
Esta é uma oportunidade ímpar para que os confrades que aqui nos têm trazido as suas apreciações ou pesquisas sobre o tema as apresentem perante o público.
Em que ponto ficou o "seu" Colombo dos nobres de Cúccaro?
Informação completa em
http://colon-portugues.blogspot.pt/
cumprimentos
Carlos Calado
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Colombo e o Convento de Santos
Caro confrade Carlos Calado,
Como bem sabe, por estratégia argumentativa, parti dos "nobres" de Cúcaro para chegar ao patriciado genovês. Mas, adiante ...
Ponto prévio:
--- Estou totalmente arredado destas campanhas estéreis para vender mais uns livrinhos de disparates.
Mas, como me parece lançar um desafio, sinto-me tentado a aceitá-lo, apesar da minha manifesta escassez de tempo.
Assim, admitiria participar nesse Congresso, com uma só condição:
--- desde que me permitissem fazê-lo sem divulgação prévia do texto, mas com definição da tese a apresentar - a identificação heráldica das armas de Cristóvão Colombo.
Está nas suas mãos aceitá-lo.
Cumprimentos,
António Taveira
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Colombo e o Convento de Santos
Cristóvão Colombo apareceu na Torre Vã
E foi dar uma volta aos Columbaes,
Antigamente Colombo nos Mares navegava
Depois foram navegadores do Ar, os Britos Paes.
Direct link:
COLOMBO: MISTÉRIO RESOLVIDO lançado em Portugal
O livro representa 26 anos de investigação e trás muitas novidades e documentos que permitem o autor a declarar que o Mistério que era Colombo, está agora resolvido.
Podem adquirir o livro em PORTUGAL só na Livraria Sá da Costa, Rua Garrett nº 100, Chiado em Lisboa ou directamente da editora Arandis aqui:
http://www.arandiseditora.pt/products/colombo-misterio-resolvido/
Para os Estados Unidos e outros países, encomendar aqui:
http://www.columbus-book.com/resolvido.html
Aconselho a quem tem interesse por este livro que encomende-o já.
Pois é uma edição extremamente pequena que se esgotará em pouco tempo.
Agradeço imenso à Arandis Editora por ter vindo apoiar esta edição. Um favor que me fizeram á ultima da hora e com grande esforço.
Não sei se haverá nova edição porque eu ando neste momento em busca de uma editora nacional com possibilidades de meter o livro nas livrarias do país inteiro.
https://colombo-o-novo.blogspot.pt/2017/11/colombo-misterio-resolvido-lancado-em.html
Cumprimentos,
Manuel Rosa
www.Manuel-Rosa.com
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Caro confrade António Taveira,
Obrigado pela sua mensagem e pela sua disposição em participar no Congresso.
Não será por uma questão de alguns poucos dias que deixaremos de poder contar com a sua comunicação.
Tal como consta no Call for Papers, a sua proposta deve ser enviada até 15 de Dezembro, com um resumo de 300 palavras no máximo. Por aqui não deverá ter reservas.
Quanto à data de 15 de Fevereiro para entrega dos textos completos, ela foi definida para assegurar que poderemos cumprir o cronograma de execução apresentado institucionalmente onde consta o prazo de edição das actas.
Podemos abrir uma pequena excepção, desde que nos garanta que entrega o texto completo no momento imediatamente a seguir a ter efectuado a sua comunicação no Congresso. Isso não afectará o cumprimento dos nossos prazos.
Caso pretenda contactar privadamente com a ACC para alguma outra questão pode utilizar o endereço
Melhores cumprimentos
Carlos Calado
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Caro confrade António Taveira,
O endereço que tentei indicar não surgiu na mensagem, creio que por restrição do Geneall
assoc.cristovaocolon arroba gmail ponto com
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Caro confrade Carlos Calado,
Enviarei então o resumo da comunicação até 15 de Dezembro. A entrega do texto final fá-la-ei no dia da minha intervenção.
Cumprimentos
António Taveira
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Parabéns Caro António !
É certo que o meu amigo já me havia dado a dica de que um dia ainda havia de apresentar o seu estudo heráldico das armas do CC, mas estava longe de pensar que seria agora, como resposta ao repto de outro CC.
Assim, lá terei que me deslocar ao "Congresso Colombino" deste inverno, quando não pensava fazê-lo, até porque havendo placas à porta de hotéis em Lisboa e arredores dizendo que afinal o CC era o Salvador Anes da Silva dos manos Matos e Silva e estando resolvido o mistério do CC na pessoa do Segismundo Henriques, segundo nos diz o confrade Manuel Rosa, todos sem testes de ADN, o tema estaria encerrado para um espectador de bancada, como eu.
Estava eu a terminar esta mensagem quando acabo de receber outra sua na minha caixa de correio.
Um grande abraço,
Ângelo
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Caro Angelo da Fonseca,
Espero que já tenha tido oportunidade de ler o novo livro e os documentos do Apêndice
PRESUMINDO que ambos Las Casas e D. Hernando Colon escreveram verdade quando disseram que o Almirante Colon descendia do Colonna Romano e que foi lá que foi buscar o seu nome COLON - e que viveu na Madeira e que seu pai fora em outro tempo rico mas que veio a ponto de grande necessidade por causa das guerras
e ainda que Colon era ao mesmo tempo descendente do rei de Jerusalém e do imperador de Constantinopla, só podemos tirar uma conclusão
Cristóvão Colon era o Príncipe Segismundo Henriques, filho do rei polaco que se exilou na Madeira com 8 nobres polacos, incluindo o André Gonçalves a quem o próprio rei polaco pediu ao Infante Henrique Prue leg dessa as terras do Estreito da Calheta
Em primeiro lugar, o Colonna Romano que vem apresentando em inúmeros livros como tronco da Casa Colonna italiana, era o Gaio Mário casado com a tua do Julio César
O Papa Martinho V escreveu em 1424 ao rei da Polónia -avô do Segismundo Henriques - que eles eram ambos descendentes do COLUMNA Romano e assim eram eles ambos, o Papa e o rei- parentes de sangue- pois o papa era Otto Colonna e escreve ao rei polaco que isto era sabido e transmitido desde os tempos da antiguidade-
O rei da Polónia, Ladislau III, pai de Segismundo, descendia dos Reis de Jerusalém e dos imperadores da Constantinopla provando o que D. Hernando disse.
Ainda os Duques de Verágua meteram uma Águia no centro do brasão do Almirante Colon na sua capela privada - sendo que a águia é as armas dos Reis da Polónia
Ainda D. Hernando Colon disse que as “Capitulaciones de Santa Fé” foi um contracto feito entre os reis de Castela e seu pai, como um PRÍNCIPE e não sujeito... Mas como um contrato entre iguais!!!!!
Depois aparece nos arquivos da Lituânia a Prova Final que só encontrei pocos meses atrás e que vem no meu novo livro:
COLOMBO MISTÉRIO RESOLVIDO
na figura 17-20
Por isso podem negar e tentar contrariar de todas as formas que quiserem mas o meu livro é o único que aponta provas, factos, documentos e conclusões assentadas na realidade daquilo que foi exército e daquilo que se pode provar existe escrito e averiguado
Tudo o que eu sigo pode ser provado todo o resto, incluindo o Colombo de Génova são fantasias.
Até o facto de Rui de Pina chamar ao descobridor por “ytaliano” bate certinho - pois Colon descendia da Casa Colonna e assim tinha sangue Romano, ou Italiano.
E não só por estas razões apontadas aqui, mas muitas mais que vem no novo livro que estou agora tentando ter acesso aos ossos do avô e tio de Segismundo na Polónia para as análises de ADN que estão planeadas para a Primavera de 2018.
A teoria que o nome “Cristóvão Colon” era o pseudónimo do Príncipe Segismundo Henriques utilizado para proteger a verdadeira identidade do seu pai é a única teoria de todas as que se propôs até hoje que pode ser averiguada com documentos, crónicas, genealogias e até com pinturas e brasões de armas.
Ficando assim o Caso Colonbo Resolvido e encerrado
Cpts
Manuel Rosa
www.Manuel-Rosa.com
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Caro confrade António Taveira,
Ficamos então aguardando a sua inscrição e na expectativa do que nos dirá no Congresso sobre as armas do Almirante.
Melhores cumprimentos
Carlos Calado
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Caro Manuel Rosa
É preciso ter lata! Tudo certinho....
O Manuel Rosa é o máximo...
Cpts
Zé Maria
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Colombo
#387108 | saintclair | 02 Dez 2017 18:42 | Em resposta a: #387106
Caro José Maria;
A sociedade civil deveria entender-se e eleger
um corpo directivo com poderes, para receber
as propostas sobre a investigação do C.C., e
assim pôr alguma ordem na casa, evitando por
exemplo; [placas à porta de hotéis em Lisboa e
arredores dizendo que afinal o CC era o Salvador
Anes da Silva!]
Saintclair
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Caro Saintclair
Estou de acordo a bem da História de Portugal!
Cpts
Zé Maria
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Caríssimo Ângelo,
Se outra razão não houvesse, seria bastante o gosto que vou ter em revê-lo para justificar a viagem a Lisboa.
Um forte abraço,
António
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Caros confrades
O Papa escrevia a D. Diogo duque de Viseu e Governador da Ordem de Cristo a reconhecer a contribuição dos portugueses ao serviço de Cristo e da sua Igreja, e enaltecia D. Diogo, dizendo-lhe que a sua obra era honrosa e cumpria-se com a Bíblia, Ele transportava Cristo, Ele era o próprio Cristo, e a sua mãe D. Brites, ela própria era Nossa Senhora da Conceição, e a seu pedido o mesmo Papa consagrou o dia 8 de Dezembro, Dia de Nossa Senhora da Conceição, a mesma Santa a que Colombo pedia em testamento que se rezasse em sua memória !!! D. Brites foi a mãe de Cristo que em Sevilha preparou os 12 Apóstolos, para acompanharem o seu filho ao Novo Mundo !!! Cumpriu-se com a profecia de Isaías..."para la hesecuçión de la inpresa de las Indias no me aprovechó rasón ni matemática ni mapamundos; llenamente se cunplió lo que diso Isaías." (Cristóvão Colombo)
Saudações fraternas
Zé Maria
PS. O dia 8 de Dezembro está próximo, não se esqueçam, além de ser o verdadeiro Dia da Mãe, também o é da Rainha de Portugal!!!
Direct link:
Colombo e o Convento de Santos
Caro confrade Carlos Calado,
Enviarei por email para a ACC o resumo da minha intervenção atė 15/12. Proponho-me revelar (pelo menos nunca o vi referido) uma outra representação das armas de C C atribuíveis ao início do século XVI. Para além duma representação (que creio ser desconhecida dos interessados no tema) do próprio do mesmo período.
Cumprimentos
António Taveira
Direct link:
CAVALEIRO DA ESPORA DOURADA
Cara António Taveira,
Sabe-nos dizer como uma pessoa do século XV chegava a "CAVALEIRO DA ESPORA DOURADA" ?
Quais eram os requerimentos?
Obrigado,
Manuel Rosa
www.Manuel-Rosa.com
Direct link:
Colombo e o Convento de Santos
https://geneall.net/pt/forum/108574/cavaleiros-da-espora-dourada/#a108841
ReplyDirect link:
Colombo e o Convento de Santos
Caro confrade António Taveira,
O resumo deve ser enviado para o endereço do Congresso, o qual consta no Call for Papers
almirantecolon525 arroba gmail.com
Direct link:
"Cavaleiros da Espora Dourada"
Caro/a rfmc,
Obrigado pelo link.
Entretanto isto parece referir a Cavaleiros da Espora Dourada do tempos mais recentes.
Estou mais interessado em "Cavaleiros da Espora Dourada" no reinado de D. João II.
"No entanto, antes de ir para Espanha para proferir este discurso, Münzer esteve
em entrevista com o rei desde 17 a 25 de Novembro em Évora (tal como Colon
no Vale do Paraíso), onde se sentou e comeu com o Rei D. João II no que pareceram
horas a fio, tal como nos relata:
[O Rei] é extremamente afável e um
profundo investigador de muitas matérias,
ouve atentamente todos os que se
acercam dele, gabando-se da sua ciência
bélica, marítima e outras; e mandando fazer
demonstrações e provas, se os resultados
são verídicos e possíveis, dá-lhes meios
para os seus projectos. ... O rei deu-nos
cartas de salvo-conduto para a fronteira e
de recomendação para Lisboa, para que
nos mostrassem tudo. Sentou-me quatro
vezes à sua mesa, e falou-me de diferentes
assuntos, mostrando-se muito deferente.
Ao meu companheiro Don Antonio Herwart,
de Augsburgo, armou-o publicamente
na véspera de Santa Catarina, na sua capela,
Cavaleiro da Espora Dourada, oferecendo-
lhe a espada, bainha dourada, esporas
e elmo. E ao nos despedirmos dele, no
dia de Santa Catarina, depois do jantar no
palácio, estreitou-me entre os seus braços."
(O MISTÉRIO COLOMBO REVELADO Páginas 213-214)
Cumprimentos
Manuel Rosa
https://colombo-o-novo.blogspot.pt
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Colombo e o Convento de Santos
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Caro José Maria;
Chegados aqui, só resta avançar com os preparativos
para a realização das análises.
No meu modesto entender, não adianta andar a perder
tempo.
Avancemos pois, para esse DNA das ossadas.
[aA/ Ctrl+] https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/81/ADN_animation.gif
Sc.
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Colombo e o Convento de Santos
...
Caro Saintclair
Infelizmente até as ossadas desapareceram do Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição em Beja, os franceses andavam muito incrédulos quanto ao sucesso dos portugueses no Mundo e quiseram ver o que estaria nos túmulos dos seus antepassados, e assim foram a Beja e destruíram a sepultura do Infante D. Fernando, foram à Batalha e violaram a sepultura de D. João II e atiraram os seus restos para uma lixeira, foram a Alcobaça e partiram e violaram os túmulos de D. Inês e D. Pedro, etc...etc...etc. E em Beja mais tarde até destruíram o Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição apenas restou a Igreja onde ardiam permanentemente quatro velas acesas até que o Mundo durar, segundo a vontade de D. Brites, e imagine-se até as velas os franceses apagaram!!!
...
"....a Igreja faz Commemoração dos finados alem das ditas tres missas cotidianas, que se hande dizer na Capella , se digaó tres universarios, a saber, hum pella alma do dito Senhor, e outro pella minha, e outro pellas de nossos filhos, e aos tres Responsos destes universarios estarão todas as freiras com vellas acezas nas mãos em quanto se dicerem, e isto para sempre, e ordeno, e mando, que para sempre ardão na dita Capella quatro alampadas diante do Sacramento, que em ella de continuo estará , e se fosse couza, que em algum tempo mudassem para dentro da Clausura , o que me parece., que se não deve fazer por ahy estar mais reverenciado , em tal cazo mando, que as ditas quatro alampadas toda via estejão acezas na dita Capella em louvor de Deos , e por nossas almas , e para que estes emcargos se hajão de cumprir segundo dito he, eu me contratei com Soror Maria de Santo Antonio, Abbadessa do dito Mosteiro, e com todalas Donas delle com prazer, e outorgua , e consentimento.do Reverendo, e Devoto Padre Vigário Provincial da Observância destes Reinos , que para ello deu seu consentimento pelo sentir assim por serviço de Nosso Senhor, e bem do dito Mosteiro , e Donas, as quais para sempre se obrigarão por sy, e pellas futuras , que athe o fim do mundo fossem de cumprirem , e guardarem, o que entre nós he contheudo , e em esta minha Instituição se declara , e me darem dello publica escritura , e porem ordeno , e mando , que a dita Abbadeça , e Donas , que para sempre forem, hajão cuidado de buscarem tres Cappellães homens honestos, e de bom viver , em cada hum dia digão as ditas tres missas com os ornamentos, que para isso lhe tenho dado, e ao diante der, e pagarão em cada hum anno ao Cappellaô , que disser a missa cantada outo mil reis, e aos que dicerem as rezadas sete mil reis a cada hum , e ellas dita Abbadessa, e Donas tomaraó para fy por officiarem a dita missa cantada com seu Responso outo mil reis, e pellos tres universarios, que ande dizer por dia dos finados em cada hum anno, e para enfenfo mil reis , e para azeite das 4. alampadas continuas tomaraó quatro mil reis, e para as vellas , e sinos outro fim em cada hum anno haveraô finco arroubas, e meya de fera; a saber, quatro arroubas para a Cappella, e arrouba, e meya para as vellas da Ressurreiçaõ de Nosso Senhor que se em cada hum anno faz, e ha de fazer no dito Mosteiro.......e assim da dita Cappella se cumprirem todalas couzas por mim ordenadas , quero que haja ahy para sempre , como dito he o dito Provedor , e o qual mando , que seja pessoa leiga , e homem escolheito, e de bom viver, e consciência, e seja Escudeiro, ou Cavatleiro, e naó de mayor condiçaó , e possa ser Cavalleiro da Ordem de Christo, ou de cada huma das outras Ordens destes Reinos , de tal forte, que mereça ter o dito cargo, e continuo morador em Beja, depois de ter semelhante carrego , o qual Provedor todos os dias será obrigado a hir vizitar a dita Cappella, e ser prezente âs missas , e senão puder a todas tres seja a huma , e assim verá , e saberá se se acendem as vellas , e sírios aos tempos, e as alampadas continuas, assim como ordeno ,..."
Se os franceses levaram os ossos e apagaram as velas, qual é contributo que nós portugueses podemos dar para a realização de análises de ADN???
Cpts
Ze Maria
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Restos mortais Almirante Cristóbal Colón
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O professor José Antonio Lorente, diretor do Laboratório de Genética Forense da Universidade de Granada, expressou sua confiança de que, em 2018, o estudo realizado sobre a origem de Cristóvão Colombo será concluído e que pode ser estabelecido "definitivamente" "o mesmo para resolver o mistério em torno da origem do almirante, pois, além da teoria italiana, há até cinco teses sobre sua possível origem.
Isto foi destacado em declarações ao professor da Europa Press, José Antonio Lorente, que ofereceu esta semana na Universidade Internacional da Andaluzia (UNIA) em La Rábida, na província de Huelva, uma conferência sobre "Os últimos avanços realizados e a futura estratégia de trabalho para a identificação dos restos do Almirante Cristóbal Colón.
Nesse sentido, Lorente argumentou que a tecnologia atual permite "enfrentar a análise definitiva" dos restos de Colombo, seu filho e irmão, comparando-os com os restos de seus antepassados possíveis, de acordo com as diferentes teorias.
A origem de Colombo gera um verdadeiro mistério em torno dele, pois existem diferentes teses, como a que diz respeito à sua origem mallorquina, galega, alcalfa (Guadalajara) e até mais duas sobre sua origem portuguesa e sua conexão com a família real portuguesa. Tudo isso, além disso, da teoria italiana.
Diante disso, Lorente explicou que estudarão as amostras ao longo deste ano e 2018 para tentar estabelecer alguns dados que possam confirmar as diferentes hipóteses sobre a origem de Colombo.
"Em todas essas teorias, temos amostras para fazer uma comparação direta e, nesse sentido, vamos tentar trabalhar nos próximos meses para verificar sua origem", observou, antes de explicar isso, se, finalmente, nenhum restante de Essas teorias coincidem com a genética dos restos de Colombo, como o italiano prevalecerá, embora ele tenha lembrado que, na Itália, não há restos de parentes diretos a serem comparados.
O trabalho de Lorente e sua equipe começaram em 2003, uma vez que eles localizaram os restos de Colombo, alguns são enterrados na catedral de Sevilha e há outros na República Dominicana, onde "não há esqueleto completo, então tudo leva a pensar essa metade está lá e então a outra metade foi trazida aqui "-. Assim, foi nesta primeira fase inicial do estudo que eles conseguiram apanhar os restos do almirante, seu filho e seu irmão, que agora os permitirão compará-los com os de seus possíveis parentes.
Os cromossomos, a chave
No seu árduo trabalho, entre 2010 e 2012, eles tentaram estabelecer o tipo de cromossomo Y das pessoas denominadas 'Colombo' na Itália e 'Colom' na região da Catalunha, Baleares e Valência, mas "as tecnologias não eram suficientemente poderosas" por isso.
Assim, ele disse que, desde o final de 2016, eles já possuem as tecnologias certas para poder estabelecer a origem, de modo que os promotores das diferentes teorias sejam responsáveis por pedir permissões para as exumações correspondentes e assim poder compará-las com os restos que Na época eles exumavam a catedral de Sevilha.
Em última análise, Lorente expressou seu desejo de que este estudo finalmente seja concluído e "possa fornecer informações objetivas sobre a origem de Colombo que serve historiadores".
http://www.elmundo.es/andalucia/2017/10/21/59eb755dca474101208b45da.html
Sc.
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Colombo e o Convento de Santos
Caro confrade António Taveira
URGENTE - leia o seu e-mail. Assunto referente ao Congresso
cumprimentos
Carlos Calado
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URGENTE,
Assunto referente ao Congresso Internacional
Solicito ao confrade António Taveira que consulte o seu e-mail ou que contacte a Associação Cristóvão Colon.
Solicito ainda a qualquer confrade que tenha contacto directo com o confrade António Taveira que o alerte para este pedido.
O confrade A. Taveira não responde aos nosso contactos desde que enviou a candidatura ao Congresso, em 15 Dezembro.
cumprimentos
Carlos Calado
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Colombo e o Convento de Santos
Caro Carlos Calado,
Só vi a sua mensagem agora.
Eu tentei sem sucesso avisar por tlm. o confrade António Taveira. Entretanto enviei-lhe um SMS.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Colombo e o Convento de Santos
Caro confrade Ângelo da Fonseca,
Obrigado pela sua tentativa de ajuda.
Esperemos que o confrade A. Taveira leia o seu SMS.
cumprimentos
Carlos Calado
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Colombo e o Convento de Santos
Caro confrade António Taveira, (e confrade Ângelo da Fonseca, se puder ajudar)
Na falta de resposta sua às nossas tentativas de contacto sobre assuntos referentes ao Congresso Internacional "Almirante Colon - um feito no Ponente" estamos perante uma situação de enorme dúvida sobre a sua efectiva vontade ou possibilidade de participar no Congresso.
Conforme consta no documento Call for Papers, a Organização deverá comunicar aos candidatos, até ao dia 15 de Janeiro (amanhã) a aceitação ou não-aceitação das suas propostas.
Assim, caso não responda aos e-mails que lhe foram enviados (ao último, pois versaram o mesmo assunto) até às 16 horas de amanhã, dia 15 de Janeiro, seremos forçados a decidir pela não-aceitação da sua candidatura, o que lamentamos.
Melhores cumprimentos
Carlos Calado
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Caro Carlos Calado,
Já fui contactado pelo confrade António Taveira hoje à tarde. Tem estado numa zona sem cobertura de Tlm, mas disse que ainda hoje ou amanhã de manhã se deslocará a um local com cobertura para ver e responder ao seu e-mail.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Colombo e o Convento de Santos
Caro confrade Ângelo da Fonseca,
Muito obrigado pela sua preciosa intervenção.
Aguardamos então a resposta do confrade António Taveira.
cumprimentos
Carlos Calado
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Caro confrade Carlos Calado
Estive uns dias sem ir ao mail e 2 dias sem sinal de telemovel. Obrigado pelos seus esforços de contacto. Vou de seguida ao mail para verificar as mensagens.
Melhores cumprimentos.
A. Taveira
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