Colombo, Lisboa e os "italianos"
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Colombo, Lisboa e os "italianos"
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305340
"mercador, significando nessa época comerciante por grosso e até banqueiro - foram os antecessores do que hoje se chama os “merchant-banks” - era espécie inexistente em Lisboa em 1479 onde haveria pequenos comerciantes ..."
Então em Lisboa não havia comerciantes por grosso antes da Descoberta da Índia por Vasco da Gama, só pequenos comerciantes !!!
Não há paciência para tanta ignorância ... Se for preciso, para combate ao "obscurantismo persistente", coloco uma lista de mercadores genoveses e venezianos moradores em Lisboa no século xv. Posso até iniciá-la, refrescando as cabeças mais duras, com os mercadores e banqueiros Berardi, da Toscânia [e não a limitar aquelas duas repúblicas], já aqui falados.
António Taveira
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (I)
"A vinda para Portugal de Manuel Pezagno como almirante das galés del-rei D. Dinis, e cuja carta de contrato tem a data de 1 de Fevereiro de 1317, revela bem o prestígio de que gozava entre nós a república de Génova e os seus homens do mar, marcando, talvez com precisão, o início da época de atracção dos nossos portos para os genoveses que, ao longo das costas atlânticas da Península Ibérica, demandavam os mercadores da Inglaterra e da Flandres. De então por diante seria a cidade e o porto de Lisboa o grande centro da mercancia genovesa"
in Mercadores-banqueiros e Cambistas no Portugal dos séculos XIV-XV Dissertação de Mestrado em História Medieval apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto Orientação: Dr. Luís Miguel Duarte Rodrigo da Costa Dominguez - Porto - Setembro / 2006
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (II)
"A presença em Portugal de poderosas famílias de mercadores genoveses cuja actividade comercial permite estabelecer intensas relações entre o nosso País e o Mediterráneo, aparece testemunhada pela presença de familias como a dos Lomellini, cujos interesses se estendem á Flandres. Outros italianos que aparecem documentados sao os prazentins, os milaneses, os florentinos e os venezianos(56). A grande expansáo do comercio portugués no Mediterráneo verifica-se a partir da segunda metade do século XV, em conformidade com as directrizes emanadas a partir de D. Afonso V(57)."
in PORTUGAL: DO MEDITERRÁNEO AO ATLÁNTICO, NO SÉCULO XV - Humberto Baquero Moreno - Universidade Portugalense
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (III)
Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305340 é dito: "... mercador, significando nessa época comerciante por grosso e até banqueiro - foram os antecessores do que hoje se chama os “merchant-banks” - era espécie inexistente em Lisboa em 1479 onde haveria pequenos comerciantes ..."
Então em Lisboa não havia comerciantes por grosso antes da Descoberta da Índia por Vasco da Gama, só pequenos comerciantes !!!
Não há paciência para tanta ignorância ... Se for preciso, para combate ao "obscurantismo persistente", coloco uma lista de mercadores genoveses e venezianos moradores em Lisboa no século xv. Posso até iniciá-la, refrescando as cabeças mais duras, com os mercadores e banqueiros Berardi, da Toscânia, já aqui falados[e não a limitar aquelas duas repúblicas], .
"Todavia, a maior parte do crédito que financiou a expansão comercial, incluindo para o Mediterrâneo, começou por ser de origem judaica, dominado pelas mais importantes famílias que então viviam no reino como os Negro, os Abravanel, Guedelha Palaçano e Moisés Latam, como o demonstrou Maria José Ferro Tavares. O ódio que sobre si atraíam não os impedia de continuarem ligados aos grandes negócios e empresas régias. Um bom exemplo foi o próprio David Negro, o qual, apesar da inimizade que por ele nutria o condestável Nuno Álvares Pereira, acumulou uma enorme fortuna.
Finalmente, perante a competição das grandes casas comerciais e bancárias italianas ou flamengas, os judeus, ao longo do século xv, aliaram-se a esses seus concorrentes, partilhando a maior parte do mercado de crédito português e, com isso, os lucros dos negócios mais significativos e importantes.
A outra face desta aliança, ou seja, a actuação dos estrangeiros, no caso os italianos, foi já posta em realce por Virgínia Rau, ilustrada com grande profusão de documentos, que os mostram a transaccionar créditos com mosteiros e, com outros mercadores, a financiar casas senhoriais e a envolverem-se em negócios rentáveis, como a pesca do coral e as letras de câmbio. Entretanto, o que outra documentação vem pôr em realce é o facto de, algumas vezes, os mercadores e casas bancárias italianas actuarem no mercado português associados ou como procuradores de mercadores de outras proveniências."
in "Negócios e crédito: complexidade e flexibilidade das práticas creditícias (século xv)" - Filipe Themudo Barata
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oferecer, sem vender ..afirmações sem documentos. RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (III)
Caro António Taveira,
Mais uma vez proclama e não faz porque o seu titulo Colombo, Lisboa e os "italianos" era de esperar que viesse algum documento declarando que o COLOMBO andava ligado aos Italianos em Lisboa.... um só documentozinho que mostrasse um Colombo a emprestar dinheiro, ou a fazer compras, ou a entrar no Mosteiro de Santos, ou a se entrevistar com D. João II seria importante para manter de pé o conto de fadas do tecelão que se transforma em comerciante ao arribar em Lisboa.
Mas como não existe nenhum documento sobre nenhum COLOMBO em Portugal, e como o Almirante chamava-se COLON e não COLOMBO e como ninguém sabe de onde era o Almirante não é justo andar a iludir os leitores com afirmações sem documentos.
Manuel Rosa
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (IV) - Francisco Catanho
"FRANCISCO CATANHO,
Mercador genovês, encontrava-se estabelecido em Lisboa desde os finais do século XV. Era irmão de Quirio e Rafael Catanho e filho de Nicolau Catanho."
in "Dicionário dos Italianos ... " - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (V) - Marco Lomellini
MARCO LOMELLINI
“Foi o mais ilustre dos Lomellinis em Portugal.” Em 1440, residindo em Lisboa, é autorizado a viver e a comerciar livremente em Portugal com garantia de segurança para si, seus bens e mercadorias, e isso durante três anos. Em 27.1.1443 esta carta de seguro lhe é renovada por mais três anos. Recebe outra carta de privilégio, concedida por D. Affonso V, em 1452. Age como banqueiro do Dr. João Fernandes da Silveira, depois D. João da Silveira, barão de Alvito.
Regressando em definitivo a Gênova, em 5.6.1469 D. Afonso V nomeia-o cônsul dos portugueses em Gênova. Passa em Portugal em 1471, enfim, quando ganha “carta de natural destas partes [de Portugal]” concedida por D. Afonso V, e estendida a Giambattista Lomellini e a Francesco Calvo.
in "Centurione, Lomellini" Janeiro de 2003. Francisco Antonio Doria
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
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Sim, Sim, mas e o Colombo onde vem documentado em Portugal??RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (V)
Caro António Taveira,
Sim, Sim, mas é pá, e o Colombo onde vem documentado em Portugal??
É apenas esse que nos interessa, os outros meta-os todos de novo no bolso e traga-nos o documento sobre o Colombo em Portugal.
NUNCA ninguém negou que houvessem genoveses em Portugal, mercadores, navegadores, pilotos e até Almirantes.
Não são esses que nos interessa. Apenas nos interessa um tal Colombo Tecelão....
Ponha cá os documentos desse para que se resolva o enigma, ou então feixe o computador porque está apenas a perder os eu tempo e o nosso... mas se quiser uma lista mais completa dos Italianos que trabalhavam com o Almirante Colon em Sevlha vindos da corte de Portugal, estão no capitulo XII...
Manuel Rosa
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (VI) - Luis Dória
"DORIA, Luís
Mercador genovês, estabelecido na ilha da Madeira desde, pelo menos, 1480. Antes disso, teria ainda residido durante algum tempo em Lisboa."
in "Dicionário dos Italianos ... " - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (VII) - Bartolomeo Maraboto
MARABOTO, Bartolomeu
Mercador genovês, Bartolomeu pertencia a uma família estabelecida em Portugal desde a década de 20 de Quatrocentos. Assim, era parente dos irmãos Cristóvão, Franco e Jerónimo Marabotto.
As primeiras notícias que temos sobre Bartolomeu remontam ao ano de 1424, encontrando-se a residir em Lisboa, dedicado ao comércio de cereais. Então, em sociedade com Bartolomeu Lomellini e quatro mercadores portugueses, entre os quais Luís e Estêvão Eanes, Marabotto contratou o fornecimento de trigo a Ceuta. No ano seguinte, a 10 de Janeiro, a sociedade recebia uma carta de quitação que definia o final do contrato.
in "Dicionário dos Italianos ... " - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (VIII) - Tropel de Vivaldi
VIVALDI , Tropel de
Mercador genovês, Tropel seria, possivelmente, parente de Desidério Vivaldi.
Tropel operava em sociedade com outros mercadores genoveses, nomeadamente com os Lomellini. A 10 de Julho de 1440, era autorizado a residir em Lisboa e garantida a sua segurança e a dos seus bens e mercadorias, os quais nunca poderiam ser penhorados, nem sequer em caso de guerra contra Génova. Esta carta de segurança tinha o prazo de três anos, tendo sido confirmada em 1454, junto com o privilegio de dois dos seus homens poderem andar armados.
A 27 de Janeiro de 1444, junto com Leonardo Lomellini, Tropel era autorizado a “andar em besta muar de sela e freio por todo o Reino”.
Vivaldi operava também na área financeira. Eram suas as letras de câmbio que D. João, bispo de Ceuta, recebeu durante a embaixada em Roma: uma de 320 ducados, em Bruges, e outra de 1180 ducados, em Roma.
in "Dicionário dos Italianos ... " - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (IX) - Luis Genovês
Luís Genovês
"Conhecem-se alguns casos de residentes italianos em Lisboa, negociando com mercadores hanseáticos sobre produtos portugueses ou actuando como financeiros e prestamistas, em negócios de comerciantes germânicos.
Assim, em 1439, um tal Luís Genovês, de Lisboa, absolve o alemão Wenslaw Loffbergher, de uma dívida de 146 nobres. Por seu turno, Luís Genovês recebera fiança de 14 lb. gr., de Hartwich Hitfelt relativamente a Hans Moldenhower, ambos mercadores de Danzig.”.
in MARQUES, A.H. de Oliveira. Hansa e Portugal na Idade Média…, p. 206
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" - (X) - Desidério Vivaldi
VIVALDI, Desidério
Mercador genovês, Desidério estabeleceu-se em Portugal ainda durante a primeira metade do século XV.
Uma carta de 8 de Outubro de 1446 autorizava-o a exercer livremente a sua actividade mercantil em Lisboa por um período de três anos. Esta carta de segurança foi requerida pela duquesa de Borgonha, tia de D. Afonso V. Em 1454, o seguro era renovado por mais 5 anos.
Nos anos seguintes, Vivaldi teria trocado Lisboa pelo Algarve como centro dos seus negócios. Um documento de 12 de Fevereiro de 1465 colocava-o a residir em Tavira. Recebeu, então, uma carta de naturalização e todos os privilégios inerentes. Porém, era colocada a condição de que se casasse dentro de dois anos e não obedecesse a nenhuma comunidade de genoveses mas apenas ao rei português.
in "Dicionário dos Italianos ... " - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
(continua)
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XI) - João Ferreira
João Ferreira
12.7.1451 D. Afonso V privilegia João Ferreira, genovês, mercador, morador na cidade de Lisboa, a pedido de Marco Lomilim, genovês, servidor régio, mercador, morador nessa cidade, isentando-o do pagamento de diversos impostos, pedidos, empréstimos, serviços, cargos, ofícios régios e concelhios, de ter cavalo, armas e bestas, bem como do direito de pousada, concedendo-lhe licença para trazer armas de noite e de dia.
In “Ensaio sobre a origem dos Ferreira” de Manuel Abranches de Soveral
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
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Cristóvão Colombo era pela religião de D. João II, pois ele saltava os muros do Mosteiro de Santos..
Caro António Taveira
Está claro que a você não lhe interessa que nada fique claro sobre Cristóvão Colombo!
Cristóvão Colombo era religião e ele saiu de Portugal!
Sabe-me dizer por que motivo foram emitidas pelo papa várias cartas (bulas) no ano de 1483 a várias personalidades portuguesas, apelando para que se opuserem ao rei D. João II, porque ele estava a interferir na religião da igreja romana?
Admirava-se com sentimento o papa das novas leis, que todos os dias o soberano português estabelecia nos seus reinos contra o louvável costume dos sucessores e contra a autoridade da Santa Sé Apostólica; o que tanto mais o penalizava, quanto concebera esperanças de que excedesse, e em muito, o afecto de seus antepassados para com a igreja romana.
Diz ainda o papa Sisto IV nessa bula, que soubera pela voz publica, e por queixas repetidas dos eclesiásticos que o monarca, não só usurpava a liberdade religiosa, e os direitos da igreja romana, como tentava extingui-la inteiramente por meio de constituições novas e insólitas!!!
Foram também enviadas cartas, nesse mesmo dia 25 de Maio de 1483, com este mesmo teor a D. Diogo, Duque de Viseu e para que ele interceda junto do rei e o aconselhe obediência à Santa Sé Romana, como também foram enviadas cartas à sua mãe a Infanta D. Beatriz (Dona Brites), a D. Fernando, Duque de Bragança, a D. Afonso, Conde de Faro, a D. João, Marquês de Montemor, a D. Álvaro de Portugal, a D. Diogo Meneses, arcebispo de Évora, a D. João, arcebispo de Braga e ao licenciado Carladiglia, onde o papa lhe censura o seu procedimento em ter aconselhado e incitado D. João II às violências contra a liberdade da igreja romana, e por ter divulgado tais coisas acerca da Santa Fé que a elas causara grande escândalo nas almas dos fieis e manda-lhe sob pena de excomunhão que passados trinta dias do recebimento da mesma bula, dê razão do que fez contra a Santa Fé, declarando que se não obedecer à determinação pontifica, será punido com tal rigor, que servirá de exemplo para que ninguém se atreva a resistir à vontade do Papa!!!
Ora estas cartas (bulas) foram todas escritas a 25 de Maio de 1483, passados poucos dias o Duque de Bragança era preso, sentenciado e degolado na Praça em Évora e seguiram-se as perseguições a todos os outros a quem o Papa pedira auxilio para intercederem junto do Rei D. João II, para que ele obedecesse à Igreja de Roma e não a extinguisse para sempre e implantasse no Mundo uma Era Nova do Espírito Santo!!!
E sabe-me dizer por que razão logo a seguir ao recebimento dessas cartas D. João II começou a perseguir todos aqueles que as receberam?
Parece que era uma conspiração contra D. João II mas não era! Era um plano, o plano das Índias!!!
E Cristóvão Colombo, que era pela verdadeira liberdade religiosa, saltava os muros do Mosteiro de Santos sob as Ordens de D. João II para ir assistir à missa, contra a vontade de Roma!!!
É que Roma, sempre ignorou que depois do Pai, veio o Filho e depois do Filho veio (e não virá) o Espírito Santo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XII) - Vivaldo de Pandulfo
Vivaldo de Pandulfo
Vivaldo de Pandulfo, mercador genovês, cidadão de Lisboa e oficial de D. Afonso III, casado com Inês Fernandes fundadora do convento de Santa Clara naquela cidade.
In “A oligarquia camarária de Lisboa (1325-1433)” de Mário Farelo
O mais antigo mercador genovês em Lisboa até agora referido
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
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• Cristóvão Colombo era pela religião de D. João II, pois ele saltava os muros do Mosteiro de Santos
Caro António Taveira
Está claro que a você não lhe interessa que nada fique claro sobre Cristóvão Colombo!
Cristóvão Colombo era religião e ele saiu de Portugal!
Sabe-me dizer por que motivo foram emitidas pelo papa várias cartas (bulas) no ano de 1483 a várias personalidades portuguesas, apelando para que se opuserem ao rei D. João II, porque ele estava a interferir na religião da igreja romana?
Admirava-se com sentimento o papa das novas leis, que todos os dias o soberano português estabelecia nos seus reinos contra o louvável costume dos sucessores e contra a autoridade da Santa Sé Apostólica; o que tanto mais o penalizava, quanto concebera esperanças de que excedesse, e em muito, o afecto de seus antepassados para com a igreja romana.
Diz ainda o papa Sisto IV nessa bula, que soubera pela voz publica, e por queixas repetidas dos eclesiásticos que o monarca, não só usurpava a liberdade religiosa, e os direitos da igreja romana, como tentava extingui-la inteiramente por meio de constituições novas e insólitas!!!
Foram também enviadas cartas, nesse mesmo dia 25 de Maio de 1483, com este mesmo teor a D. Diogo, Duque de Viseu e para que ele interceda junto do rei e o aconselhe obediência à Santa Sé Romana, como também foram enviadas cartas à sua mãe a Infanta D. Beatriz (Dona Brites), a D. Fernando, Duque de Bragança, a D. Afonso, Conde de Faro, a D. João, Marquês de Montemor, a D. Álvaro de Portugal, a D. Diogo Meneses, arcebispo de Évora, a D. João, arcebispo de Braga e ao licenciado Carladiglia, onde o papa lhe censura o seu procedimento em ter aconselhado e incitado D. João II às violências contra a liberdade da igreja romana, e por ter divulgado tais coisas acerca da Santa Fé que a elas causara grande escândalo nas almas dos fieis e manda-lhe sob pena de excomunhão que passados trinta dias do recebimento da mesma bula, dê razão do que fez contra a Santa Fé, declarando que se não obedecer à determinação pontifica, será punido com tal rigor, que servirá de exemplo para que ninguém se atreva a resistir à vontade do Papa!!!
Ora estas cartas (bulas) foram todas escritas a 25 de Maio de 1483, passados poucos dias o Duque de Bragança era preso, sentenciado e degolado na Praça em Évora e seguiram-se as perseguições a todos os outros a quem o Papa pedira auxilio para intercederem junto do Rei D. João II, para que ele obedecesse à Igreja de Roma e não a extinguisse para sempre e implantasse no Mundo uma Era Nova do Espírito Santo!!!
E sabe-me dizer por que razão logo a seguir ao recebimento dessas cartas D. João II começou a perseguir todos aqueles que as receberam?
Parece que era uma conspiração contra D. João II mas não era! Era um plano, o plano das Índias!!!
E Cristóvão Colombo, que era pela verdadeira liberdade religiosa, saltava os muros do Mosteiro de Santos sob as Ordens de D. João II para ir assistir à missa, contra a vontade de Roma!!!
É que Roma, sempre ignorou que depois do Pai, veio o Filho e depois do Filho veio (e não virá) o Espírito Santo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XII) - Antonio Vazo
Antonio Vazo
"A Antonio Vazo, mercader ginovés, que solía vevir en Lisboa, dos mil e quinientos reales de Portugal, que son siete ducados poco más, a razón de treszientos e setenta y cinco reales el ducado". [antes de 1484]
in Codicillo do testamento de Cristoforo Colombo
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
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Cristóvão Colombo era pela religião de D. João II, pois ele saltava os muros do Mosteiro de Santos
Caro António Taveira
Está claro que a você não lhe interessa que nada fique claro sobre Cristóvão Colombo!
Cristóvão Colombo era religião e ele saiu de Portugal!
Sabe-me dizer por que motivo foram emitidas pelo papa várias cartas (bulas) no ano de 1483 a várias personalidades portuguesas, apelando para que se opuserem ao rei D. João II, porque ele estava a interferir na religião da igreja romana?
Admirava-se com sentimento o papa das novas leis, que todos os dias o soberano português estabelecia nos seus reinos contra o louvável costume dos sucessores e contra a autoridade da Santa Sé Apostólica; o que tanto mais o penalizava, quanto concebera esperanças de que excedesse, e em muito, o afecto de seus antepassados para com a igreja romana.
Diz ainda o papa Sisto IV nessa bula, que soubera pela voz publica, e por queixas repetidas dos eclesiásticos que o monarca, não só usurpava a liberdade religiosa, e os direitos da igreja romana, como tentava extingui-la inteiramente por meio de constituições novas e insólitas!!!
Foram também enviadas cartas, nesse mesmo dia 25 de Maio de 1483, com este mesmo teor a D. Diogo, Duque de Viseu e para que ele interceda junto do rei e o aconselhe obediência à Santa Sé Romana, como também foram enviadas cartas à sua mãe a Infanta D. Beatriz (Dona Brites), a D. Fernando, Duque de Bragança, a D. Afonso, Conde de Faro, a D. João, Marquês de Montemor, a D. Álvaro de Portugal, a D. Diogo Meneses, arcebispo de Évora, a D. João, arcebispo de Braga e ao licenciado Carladiglia, onde o papa lhe censura o seu procedimento em ter aconselhado e incitado D. João II às violências contra a liberdade da igreja romana, e por ter divulgado tais coisas acerca da Santa Fé que a elas causara grande escândalo nas almas dos fieis e manda-lhe sob pena de excomunhão que passados trinta dias do recebimento da mesma bula, dê razão do que fez contra a Santa Fé, declarando que se não obedecer à determinação pontifica, será punido com tal rigor, que servirá de exemplo para que ninguém se atreva a resistir à vontade do Papa!!!
Ora estas cartas (bulas) foram todas escritas a 25 de Maio de 1483, passados poucos dias o Duque de Bragança era preso, sentenciado e degolado na Praça em Évora e seguiram-se as perseguições a todos os outros a quem o Papa pedira auxilio para intercederem junto do Rei D. João II, para que ele obedecesse à Igreja de Roma e não a extinguisse para sempre e implantasse no Mundo uma Era Nova do Espírito Santo!!!
E sabe-me dizer por que razão logo a seguir ao recebimento dessas cartas D. João II começou a perseguir todos aqueles que as receberam?
Parece que era uma conspiração contra D. João II mas não era! Era um plano, o plano das Índias!!!
E Cristóvão Colombo, que era pela verdadeira liberdade religiosa, saltava os muros do Mosteiro de Santos sob as Ordens de D. João II para ir assistir à missa, contra a vontade de Roma!!!
É que Roma, sempre ignorou que depois do Pai, veio o Filho e depois do Filho veio (e não virá) o Espírito Santo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XIII - correcção) - Antonio Vazo
Antonio Vazo
"A Antonio Vazo, mercader ginovés, que solía vevir en Lisboa, dos mil e quinientos reales de Portugal, que son siete ducados poco más, a razón de treszientos e setenta y cinco reales el ducado". [antes de 1484]
in Codicillo do testamento de Cristoforo Colombo
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XIV) - Jerónimo Maraboto
MARABOTO, Jerónimo
Mercador oriundo de uma família genovesa estabelecida em Portugal desde a década de 20 do século XV, Jerónimo era irmão de Cristóvão e Franco Marabotto.
Em 1454, já residia na cidade de Lisboa. A 27 de Março daquele ano, em conjunto com o irmão Cristóvão, recebia uma carta de segurança que protegia a sua pessoa e os seus bens e mercadorias por um período de cinco anos. A 12 de Agosto de 1458, era concedido um novo salvo-conduto aos irmãos Marabotto.
Por volta de 1465, Jerónimo e Cristóvão Marabotto tinham casa em Tavira, um dos pontos de passagem na rota mercantil que unia Lisboa a Florença. Nela, acolheram Miguel da Colle quando este passou pela localidade algarvia
in "Dicionário dos Italianos ... " - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
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Cristóvão Colombo era pela religião de D. João II, pois ele saltava os muros do Mosteiro de Santos
ze maria,
como é que d,joaoll estava a interferir na religião da igreja romana?
como é que o monarca usurpava a liberdade religiosa, e os direitos da igreja romana e que constituiçoes eram essas?
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XV) - os genoveses de Lisboa em 1415
"A concepção de poder próprio das rainhas que este episódio atribui a Filipa de Lancaster, aparece contrariada numa epístola sua, datada de poucos meses antes da sua morte em 1415. A verdade é que a azáfama que se fazia sentir nas principais cidades portuárias portuguesas
não deixava tranquilos quaisquer dos seus vizinhos. Os Genoveses moradores na cidade de Lisboa, fizeram correr o boato de que seria Sevilha o objectivo do ataque português."
In “FILIPA E CATALINA DE LANCASTER E AS NEGOCIAÇÕES DA PAZ DE 1411 ENTRE PORTUGAL E
CASTELA – SEGUNDO OS CRONISTAS PORTUGUESES” – pág. 290 - Manuela SANTOS SILVA Departamento de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
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Alto - STOP - RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XIV) - Jerónimo Maraboto
Caro António Taveira,
A não ser que tenha uma entradazinha com:
COLOMBO, Cristoforo
Plebeu tecelão de uma família genovesa continuamente endividada, sem recursos.....
Pare de encher o Fórum com copy e paste de livros para provar que em Portugal haviam Italianos comerciantes. TODO O MUNDO SABE que havia Italianos a viver em Portugal.
Manuel Rosa
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XVI) - os genoveses em Lisboa em 1363
Já em 1363 havia uma comunidade de genovese em Lisboa
Em 7 de Março de 1363 - Privilégio aos mercadores prazentins, genoveses e escorcins, moradores em Lisboa, pelo qual el-Rei lhes concede que, quando quiserem carregar qualquer nau, tirem à sorte, entre si, um que sirva de carregador, e ao qual incumbirá ver e requerer o que êles nessa nau carregam, os gastos e avarias respectivas, etc.
Os referidos mercadores, são isentos de tomar por carregador Martim Simão, a quem el-Rei mandara que fôsse carregador dos haveres de pêso por todos os mercadores de fora do reino”.
[Chanc. de D. Pedro I, fl. 81, 1ª. Col.]
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
António Taveira
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XVII) - Cristóvão Colombo
Em reposta a solicitação em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305442#lista
COLOMBO, Cristóvão
Membro de uma família de origens populares, Cristóvão era filho de Domenico Colombo, tecelão, e de Susanna Fontanarossa. Além dessa actividade, o seu pai chegou também a desempenhar funções como guarda de uma das portas da cidade, pelo menos em duas ocasiões distintas. Os seus irmãos eram Bianchinetta, Giovanni Pellegrio, Jacopo (que se passou a chamar Diego quando veio para Espanha) e Bartolomeo Colombo.
São duas as principais fontes nas quais se aborda a vida e obra de Cristóvão Colombo. Uma é atribuída ao seu filho mais novo, Fernando Colombo, Historie della vita e dei fatti di Cristoforo Colombo, tradução de um original em castelhano, publicada em Veneza em 1571. A outra é a Historia de las Indias de Bartolomeu de las Casas.
Cristóvão teria iniciado os seus estudos na escola da corporação dos laneiros, onde aprendera aritmética, geografia, um pouco de arte náutica e, provavelmente, uns rudimentos de latim. Em 1470, acompanhou os pais e irmãos para Savona. Nessa cidade, Domenico abriu uma taberna, embora tenha continuado a exercer o seu ofício de tecelão.
Colombo teria, provavelmente, começado a viajar por conta do pai, com a missão de adquirir mercadorias para serem vendidas na taberna de Savona. Por um curto período, esteve ao serviço do pretendente ao trono de Nápoles, Renato d’Angió. Posteriormente, associou-se a alguns mercadores genoveses, nomeadamente aos Di Negro, aos Spinola e aos Centurione.
A sua primeira viagem documentada foi à ilha de Chios, importante centro de comércio no mar Egeu e elo de comunicação com os mercados do Oriente. Embora a data desta viagem não seja conhecida, a bibliografia aponta para os anos de 1474 ou 1475. Cristóvão teria empreendido outras viagens nos anos seguintes, participando da rota que ligava o Mediterrâneo ao Norte Europeu. Provavelmente, teria sido na sequência de uma dessas viagens que chegou a Portugal.
Esta fase da vida de Colombo encontra-se envolta em dúvidas e tem suscitado bastante especulação na bibliografia. Porém, crê-se que a sua chegada ao reino português teria acontecido entre os anos de 1475 e 1477.
A tradição narra que Cristóvão chegou a nado à costa portuguesa, após a embarcação em que seguia ter naufragado na sequência de uma dura batalha ao largo do cabo de S. Vicente. Esta lenda de uma entrada trágica do navegador genovês em território luso tem suscitado a busca de fundamentos documentais. De facto, no Verão de 1476, uma frota de cinco barcos destinada ao Norte Europeu tinha saído de Noli e, ao chegar às proximidades do cabo de S. Vicente, foi assaltada por corsários franceses. Assim, é ponderada a hipótese de Colombo ter participado nessa expedição comercial, sofrendo efectivamente um naufrágio e alcançado a costa algarvia. Afinal, nessa frota encontrar-se-iam também Nicolao e Gioffredo Spinola e Gian Antonio di Negro, membros de famílias com quem Colombo mantinha contactos comerciais.
Outra versão aponta uma chegada menos acidental do genovês a Portugal. Possivelmente no regresso de uma viagem ao Norte Europeu, Colombo estabeleceu-se no reino como agente de algumas famílias genovesas ligadas ao comércio internacional.
De facto, é enquanto tal que Colombo aparece na documentação – um agente comercial que, nos anos de 1478 e 1479, circulava entre Lisboa e a ilha da Madeira. Durante um breve regresso à terra natal, a 25 de Agosto de 1479, Cristóvão apresentava-se perante o Ufficio della Mercanzia para depor sobre um litígio que envolvia os irmãos di Negro e Luís Centurione. O seu testemunho desvenda um pouco da sua actividade desenvolvida em Portugal. Centurione confiara a Paulo di Negro um montante para a compra de açúcar na Madeira e este último encarregou Colombo de executar o negócio. Porém, di Negro apenas lhe enviou parte do dinheiro e o genovês só conseguiu comprar, a Erogio Catalano, uma quantidade de açúcar bem inferior à necessária para saldar a dívida com Centurione. Este testemunho revela, assim, que Colombo encontrava-se, então, já plenamente integrado na comunidade genovesa estabelecida em Portugal, operando no negócio sacarino.
Foi por volta desse ano que Colombo casou com D. Filipa Moniz Perestrelo, filha de Bartolomeu Perestrelo e, portanto, neta de Filipe Perestrelo. Dado que Filipa pertencia a uma família nobre, embora empobrecida, este enlace representou uma oportunidade de ascensão na sociedade portuguesa. Apesar dos Perestrelo se encontrarem estabelecidos na Madeira, o mais provável é que esse casamento tenha sido celebrado em Lisboa. Afinal, Filipa Moniz residia no convento de Santos e foi ali que conheceu o navegador genovês. Porém, a possibilidade do enlace ter ocorrido na ilha da Madeira é ponderada por alguma bibliografia.
A tradição acrescenta que Colombo teria recebido da sogra os escritos náuticos e os mapas de Bartolomeu Perestrelo. Porém, Illaria Luzzana Caracci considera isso pouco viável. Afinal, como Perestrelo foi mais um colonizador do que um navegador, os seus conhecimentos náuticos não teriam grande valor para a instrução de Colombo, o qual revelava possuir já alguma experiência marítima.
Porto Santo teria sido o local de residência de Colombo durante algum tempo. Aliás, Bartolomeu de las Casas refere que foi ali que nasceu o primeiro filho de Colombo, Diego. Porém, Pierluigi Bragaglia questiona esta fonte visto não existirem provas documentais que provem que a sua presença na Madeira tenha sido mais do que momentânea e sempre relacionada com a sua actividade comercial. Aliás, com os mesmos intuitos, Colombo mantinha também contactos com os Açores, sobretudo por via dos Cassana.
A bordo de embarcações portuguesas, o genovês teria efectuado uma ou mais viagens de exploração da costa africana. Em 1481, integrara a expedição de Diogo de Azambuja dirigida à Costa do Ouro e a S. Jorge da Mina. Teixeira da Mota data estas viagens de Colombo à Guiné nos anos de 1482 e 1484.
Tais expedições foram fundamentais para o incremento da sua experiência de navegação. Cristóvão teve, assim, a oportunidade de experimentar outras condições climáticas, contactar com outras terras e gentes e de praticar o uso do quadrante e do astrolábio. Aliás, o seu diário de bordo da primeira viagem ao continente americano revela como passou a ter a Guiné como principal ponto de referência e de comparação. Por outro lado, este foi também o momento em que se iniciaram os equívocos que conduziram à identificação da costa de um novo continente com a do Extremo Oriente. Na Guiné, Colombo efectuou medidas utilizando um modo de cálculo que se baseava nas milhas muçulmanas. Ora, o genovês relacionou directamente a milha muçulmana com a romana, muito mais curta. Assim, passou a crer que a circunferência do globo terrestre era bem mais curta do que o que se acreditava na altura e do que efectivamente é.
Luisa d’Arienzo conclui que a presença de Colombo em Portugal foi-lhe particularmente profícua. Por um lado desenvolveu os seus conhecimentos nas áreas da náutica, matemática e cosmografia, além de ter incrementado as suas capacidades linguísticas, ao aprender português, espanhol e latim. Por outro, teve também a oportunidade de aumentar o seu património e de ganhar uma nova notabilidade social.
Este foi igualmente o período em que Colombo amadureceu o seu projecto de navegação pelo Ocidente rumo à Ásia. O genovês teria tomado conhecimento da viagem de Vicente Dias, entre a Guiné e os Açores, na qual fora avistada uma ilha a Ocidente que, numa expedição posterior, a bordo de um navio equipado pelo genovês Lucas Cassana, este tentou alcançar, embora sem sucesso. Porém, essa ilha nunca foi identificada com o continente asiático por Vicente Dias. Tal identificação, por parte de Colombo, deveu-se, muito possivelmente, ao contacto que este teve com uma carta do florentino Paolo dal Pozzo Toscanelli.
De facto, no final do século XIX, foi encontrada, entre os apontamentos do navegador genovês, uma cópia manuscrita pelo próprio Colombo de uma carta de Toscanelli a Fernando Martins, cónego de Lisboa, datada de 25 de Junho de 1474. Segundo Toscanelli, era possível atingir-se o extremo oriental da Ásia navegando para Ocidente, sendo a distância entre Lisboa e Quinsai não superior a cinco mil milhas náuticas. Assim, esta seria uma via bem mais rápida para a Índia do que a tentada pelos portugueses através do contorno da costa africana. A Historie de Fernando Colombo refere que o seu pai teria escrito a Toscanelli uma carta, enviada conjuntamente com um planisfério, por intermédio de Lourenço Giraldi (ou Lourenço Birardo), mercador florentino residente em Lisboa. Embora esta hipótese seja sustentada pela bibliografia tradicional, estudos mais recentes duvidam da existência de qualquer troca de correspondência entre Colombo e o físico florentino durante o seu período português. Assim, é possível que Cristóvão tenha elaborado o seu projecto de viagem sem ter contacto com a carta de Toscanelli, a qual só viria a conhecer após se ter estabelecido em Espanha. Luisa D’Arienzo, porém, considera viável a possibilidade de Colombo ter conhecido o conteúdo da missiva de Toscanelli quando ainda se encontrava em Portugal, embora tal apenas tenha servido de uma base teórica para conhecimentos que, então, eram já correntes no reino, tais como a esfericidade da terra, a extensão do continente asiático para Oriente ou a habitabilidade dos antípodas.
Em 1484, Colombo apresentava o seu projecto a D. João II e pedia ao monarca que lhe fornecesse embarcações e outros recursos necessários à expedição. Porém, o timing do genovês não foi o mais apropriado. Diogo Cão havia regressado a Lisboa e as perspectivas de uma viagem até à Índia, contornando o continente africano, tornavam-se mais reais. Após ter consultado os cosmógrafos, João II rejeitou o plano de Colombo. D’Arienzo acrescenta mais um factor que teria pesado para a recusa de D. João II: através do seu casamento com Filipa Moniz, Colombo aproximou-se do partido dos Bragança, opositores do rei, o que lançava maiores suspeitas sobre a sua proposta.
Desiludido com a rejeição da coroa portuguesa, Colombo tentou a sua sorte junto da corte dos Reis Católicos. A sua partida de Portugal teria sido realizada em segredo, tentando fugir à pressão dos seus credores. Tradicionalmente, crê-se que o genovês tenha chegado a Niebla, na Andaluzia, entre os finais de 1484 e os inícios de 1485. Afinal, Bartolomeu de las Casas data de 20 de Janeiro de 1485, em Córdova, o primeiro encontro de Cristóvão com os Reis Católicos. A bibliografia tem demonstrado que existe um equívoco nesta datação. Afinal, os reis apenas estiveram naquela cidade entre Março e Setembro desse ano, além de que existem provas da presença de Colombo em Portugal ainda em Março de 1485. Illaria Luzzana Caracci aponta, assim, a sua entrada em Espanha para o final da Primavera ou Verão desse ano.
Acompanhado pelo filho Diego, Cristóvão encontrou guarida no convento franciscano de La Rábida. Foi ali que conheceu Frei António de Marchena, o qual o auxiliou a dar um carácter mais científico ao seu projecto. Afinal, o projecto que apresentara a D. João II havia nascido sobretudo da sua experiência marítima. Assim, em Espanha, durante os sete anos em que esperou pela resposta positiva dos Reis Católicos, Colombo teria aprofundado cientificamente as suas bases. Isabel e Fernando encontravam-se concentrados na conquista do último reduto muçulmano na Península Ibérica e tal teria atrasado uma decisão sobre a proposta de Colombo. Porém, remeteram-na para uma junta presidida por Hernando de Talavera, um dos mais influentes nobres da corte.
Perante a demora da coroa espanhola em dar uma resposta definitiva, Colombo voltou a escrever a D. João II, nos inícios de 1488, pedindo-lhe um salvo-conduto para regressar a Lisboa e lhe submeter novamente o seu projecto. O monarca português garantiu-lhe essa protecção, permitindo, assim, o seu regresso sem que fosse admoestado pelos credores. Porém, o momento em que chegou a Lisboa e retomou os contactos com o rei foi novamente o menos apropriado. Colombo assistiu à chegada da expedição de Bartolomeu Dias e, por conseguinte, ao recrudescer da esperança na abertura de uma rota marítima para a Índia por Oriente.
Além da corte portuguesa, Cristóvão tentou também conquistar o apoio de outras cortes europeias. Através do irmão Bartolomeu, contactou com Henrique VII e Carlos VIII, embora não tenha conseguido convencer nem a corte inglesa, nem a francesa a financiarem a sua viagem.
Ainda durante o ano de 1488, nasceu o segundo filho de Colombo, Fernando. A mãe era Beatriz Enriquez de Haraña, andaluza, filha de Pedro de Torquemada e de Ana Núñez de Haraña.
Finalmente, em 1492, D. Isabel dava o seu aval ao projecto de Colombo. Para tal teria, possivelmente, contribuído a influência do seu confessor, amigo do navegador genovês. A 30 de Abril, eram assinadas as capitulações de Valladolid, ficando acordada a realização da viagem havia tanto tempo projectada pelo genovês.
Colombo conseguiu obter o financiamento de alguns mercadores com negócios estabelecidos na Andaluzia. Destacam-se Juanoto Berardi, Francisco di Rivarolo e Francisco Pinelli. Já após a sua viagem de 1492, outros italianos, com agentes nas ilhas atlânticas, acabariam por o contactar, na esperança de novos negócios nas terras recém-descobertas, como os Doria, os Pinelli, os Cattaneo, os Salvago ou os Di Odon. Além destes, continuou a manter contactos com os seus companheiros de longa data, os Di Negro, os Centurione, os Spinola e os Cassana.
A 3 de Agosto de 1492, a expedição partia do porto de Palos, na Andaluzia, com uma frota de três navios. Avistaram terra a 12 de Outubro e aportaram numa ilha do actual arquipélago das Bahamas. No decorrer desta primeira viagem, ainda foram exploradas as costas do Haiti e de Cuba.
Na viagem de regresso, Colombo voltou a pisar território português. Após uma violenta tempestade ao largo dos Açores, aportou em Santa Maria. O governador da ilha, João de Castanheira, recebeu a expedição, fornecendo-lhe mantimentos. Já em terra, cumpriram a promessa que haviam feito durante a tormenta, a de seguirem em procissão ao primeiro santuário mariano que encontrassem. Porém, o governador acabaria por aprisionar a tripulação. As razões para essa atitude são desconhecidas, embora alguma bibliografia refira ordens de D. João II. Contudo, depois de negociações, Colombo conseguiu libertar a sua tripulação e seguir viagem para o continente.
Ainda antes de chegar a Espanha, Colombo aportou em Lisboa. Como D. João II se encontrava, então, no mosteiro de Nossa Senhora das Virtudes, em Vale do Paraíso, o genovês fez questão em seguir por terra de encontro ao monarca. Durante a audiência, o rei tentou reivindicar os territórios descobertos durante a viagem, alegando que estes se encontravam no senhorio da Guiné, segundo o que ditava o Tratado de Alcáçovas. Esta insistência de ir ter com o rei português custou a Cristóvão o rumor de que teria provocado essa passagem por Portugal, com intenções de vender a sua descoberta à coroa lusa.
A 14 de Março de 1493, Colombo reentrava no porto de Palos. Após esta sua primeira viagem, passou a ser acompanhado por outros elementos da sua família. Já encontrava em território castelhano o irmão Bartolomeu, o qual, logo em 1494, partiu numa nova expedição à Hispaniola. Chegaram também a Castela um outro irmão, Jacopo, e três sobrinhos, Giovanni, Matteo e Amighetto Colombo.
Colombo partiu numa nova expedição a 25 de Novembro de 1493, à frente de uma frota de catorze caravelas e três naus. No decorrer desta, descobriu mais ilhas, as actuais Guadalupe, Porto Rico, Martinica e Antilhas. Em 1498, numa terceira viagem às Índias Ocidentais, Colombo voltou a passar pela Madeira. Nessa expedição, descobriu a ilha da Trindade e explorou a costa da actual Venezuela. Em 1500, regressava a Espanha, com ordens de prisão. Porém, tal não impediu que, em 1502, lhe fosse confiado o comando de uma quarta expedição, na qual explorou os territórios das actuais Honduras e Panamá.
Em 1505, Colombo redigia o seu testamento. Entre os seus herdeiros, encontravam-se os nomes de alguns mercadores genoveses então residentes em Lisboa, com os quais se havia relacionado durante o seu período português. Destacam-se os nomes de Jerónimo de Porto Maurizio, António Vazo (ou Basso), Luís Centurione Scotto, Paulo di Negro e Baptista Spinola.
Sepultado em Las Cuelvas, o seu corpo foi transferido, em 1544, para a catedral de S. Domingos. Porém, em 1796, voltava a ser mudado, então para Havana. Mais de um século depois, em 1899, os ossos de Colombo foram trasladados para a catedral de Sevilha. Porém, é possível que, em 1796, os restos mortais exumados tenham sido, por engano, os do filho Diego e não os de Cristóvão, havendo, desta forma, a possibilidade destes ainda se encontrarem em S. Domingos”
in "Dicionário dos Italianos ... " - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
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Cristóvão Colombo era pela religião de D. João II, pois ele saltava os muros do Mosteiro de Santos
Caro confrade
"como é que d,joaoll estava a interferir na religião da igreja romana?
como é que o monarca usurpava a liberdade religiosa, e os direitos da igreja romana e que constituiçoes eram essas?"
Não sou eu que o escrevi. Foi o próprio Papa Sixto IV, e melhor do que ele não haveria ninguém no Mundo, com conhecimento de causa, para fazer tais afirmações!!!
Eu sou um mero expectador da Verdade!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XVIII) - Nicolau Catanho
CATANHO, Nicolau
Oriundo de uma família nobre genovesa estabelecida em Sevilha, Nicolau era pai de Rafael, Francisco e Quirio Catanho. Possivelmente, era descendente de Lucas Catanho, mercador estabelecido em Lisboa na primeira metade do século XV que, em Maio de 1441, recebeu uma carta de segurança para poder circular livremente no reino, a qual lhe foi renovada em 1445.
In “Dicionário dos Italianos …” - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
António Taveira
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XIX) - Baptista Espínola
Baptista Espínola
Genovês. “A Baptista Espínola o a sus herederos, si él es muerto, veinte ducados. Este Baptista Espínola es yerno del sobredicho Luis Centurión. Era hijo de Miçer Nicolao Espínola de Locoli de Ronco, y por señas él fue estante en Lisboa el año de mil cuatrocientos ochenta y dos”
In Codicillo do testamento de Cristoforo Colombo
António Taveira
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XIX) - Baptista Espínola
Caro António Macedo
Sabe-me dizer se esses genoveses todos, incluindo os irmãos tecelões de Cristóvão Colombo, também "saltavam" o muro do Mosteiro de Santos para irem à missa com Cristóvão Colombo???
É que se eles saltavam o muro, estavam a apoiar a religião do Rei de Portugal contra a Igreja de Roma!!!
Traidores! Por isso fugiram da sua Pátria e refugiaram-se em Lisboa para construírem uma Nova Igreja!!!
Como é que se chamava a Nova Igreja? Sabe-me dizer? É que o Papa também não disse como se chamava. Mas disse que o Rei de Portugal se preparava para acabar definitivamente com a Igreja de Roma!!!
D. João seria assim um Rei tão poderoso? Bem lá poderoso não seria assim tanto, mas que ele era o soberano da maior potencia da altura, lá isso era, pelo menos lá fora tinha esse reconhecimento!!! Ou seria que os outros soberanos da Europa perante D. João II, ficavam todos impávidos e serenos a ver passar os seus navios???
Saudações fraternas
Zé Maria
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Cristóvão Colombo era pela religião de D. João II, pois ele saltava os muros do Mosteiro de Santos
ze maria,
sim mas o papa apoiava a conspiraçao contra d.joaoll ou tinha conhecimento da conspiraçao?
que escreveu o papa nessas cartas?
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Cristóvão Colombo era pela religião de D. João II, pois ele saltava os muros do Mosteiro de Santos
Caro confrade
Eu acho que o Papa é que preparou a conspiração em conivência com o Rei D. João II, eram ambos franciscanos e puxaram a brasa à sua sardinha, isto é, puxaram a brasa à sardinha deles!!!
E a sardinha é Peixe (ICHTHUS) !!! E peixe é Cristo!!!
E Cristóvão só poderia ser um grande peixe!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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Cristóvão Colombo era pela religião de D. João II, pois ele saltava os muros do Mosteiro de Santos
o papa é que preparou a conspiração contra D. João II em conivência com o proprio D. João II??
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Cristóvão Colombo era pela religião de D. João II, pois ele saltava os muros do Mosteiro de Santos
Caro confrade
Sim, então quem prepara hoje as greves, não é o patronato? Quando o patronato quer que os trabalhadores façam greve, toma uma medida para isso, retirando-lhe qualquer regalia ou baixa-lhe a remuneração!!!
Os trabalhadores vão para a luta e sem saberem estão a fazer aquilo que o patronato quer!!! Claro que isto é uma greve encapotada, assim como a conspiração contra D. João II, também foi ela uma conspiração encapotada, na medida em os seus inimigos mais tarde se vem a revelar amigos e até já havia contratos de casamentos entre familiares deles!!! Foi sim uma "teoria da conspiração", a primeira a nível mundial!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XX) - no século XIV
"A vinda de Pessanha" [Manuel Pessanha] "para Lisboa, com vários compatriotas, mostra também que a colónia de genoveses aumenta significativamente"
in MATTOSO, José (dir.). História de Portugal: vol. II…, p. 254.
António Taveira
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421 ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês ou Italiano, morador no Porto no século XV.
E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era maior do que a de Lisboa !!! Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português.
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Cristóvão Colombo era pela religião de D. João II, pois ele saltava os muros do Mosteiro de Santos
que é que o papa ganhou com tal conspiraçao?
que é que ligava o d.joao ll ao papa?
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Cristóvão Colombo era pela religião de D. João II, pois ele saltava os muros do Mosteiro de Santos
As pessoas que lutam por um ideal muitas vezes não ganham nada e muitas vezes até perdem (dão) a sua própria vida!!!
Acho que foi isso que ganharam tanto D. João II como o Papa Sixto IV, porque o que os ligava era a vida e a morte!!!
E Cristóvão Colombo tinha vida para além da morte!!!
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXI) – Manuel Pezagno
Manuel Pezagno
"Em 1317, fez um acordo com o navegador e mercador genovês Manuel Pessanha (Pesagno), nomeando-o primeiro almirante da frota real, com o objetivo de defender as costas do país contra ataques de pirataria (muçulmana)."
in Diffie, Bailey (1977), Foundations of the Portuguese Empire, 1415–1580, p. 210
“A vinda para Portugal de Manuel Pezagno como almirante das galés del-rei D. Dinis, e cuja carta de contrato tem a data de 1 de Fevereiro de 1317, revela bem o prestígio de que gozava entre nós a república de Génova e os seus homens do mar, marcando, talvez com precisão, o início da época de atracção dos nossos portos para os genoveses que, ao longo das costas atlânticas da Península Ibérica, demandavam os mercadores da Inglaterra e da Flandres. De então por diante seria a cidade e o porto de Lisboa o grande centro da mercancia genovesa;”
in “Mercadores-banqueiros e Cambistas no Portugal dos séculos XIV-XV” Rodrigo da Costa Dominguez - Porto - 2006
“A vinda de Pessanha para Lisboa, com vários compatriotas, mostra também que a colónia de genoveses aumenta significativamente”
in MATTOSO, José (dir.). História de Portugal: vol. II…, p. 254.
António Taveira
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421 ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV.
E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!! Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!
[A.T.]
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXI) – Manuel Pezagno
E Cristóvão Colombo, que era pela verdadeira liberdade religiosa, saltava os muros do Mosteiro de Santos sob as Ordens de D. João II para ir assistir à missa, contra a vontade de Roma!!!
Bem dizia Cristóvão a minha empresa das Índias foi obra de 12 Apóstolos que estavam encobertos na Casa de Pedro!!!
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XII) - Giovanni di Bardi
BARDI, Giovanni di Alberto di
Existem informações sobre a presença de Giovanni di Bardi em Lisboa desde a década de 70 do século XV. Em 1471, fundou uma loja de câmbios nesta cidade.
In “Dicionário dos Italianos …” - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
António Taveira
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421 ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!! Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!! [A.T.]
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXII) - Giovanni di Bardi
BARDI, Giovanni di Alberto di
Existem informações sobre a presença de Giovanni di Bardi em Lisboa desde a década de 70 do século XV. Em 1471, fundou uma loja de câmbios nesta cidade.
In “Dicionário dos Italianos …” - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
António Taveira
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421 ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!! Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!! [A.T.]
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" - (X) - Desidério Vivaldi
tanto moravam genoveses em todos os portos portugueses como de qualquer outra nacionalidade,é natural que comerciantes mais ligados as rotas do norte da europa se estabelecessem no porto e natural que a maioria fosse genoveses.
alia esta hospitalidade remota a antiquidade,sempre tivemos a fama de receber bem quem vem de passagem.
reis,duques,condes e ricos viviam maravilhosamente em portugal,mercadores de passagem e estrangeiros com dinheiro que ficavam eram recebidos de braços abertos,ja a maioria da populaçao portuguesa vivia na miseria.ainda hoje assim é.
nao é nada de outro mundo o colombo ser filho de algum desses mercadores estrangeiros de passagem ou que se tenha esbelecido em portugal,a probabilidade de ser genoves,italiano é maior porque realmente eram em maior numero mas pode muito bem ser filho de quaquer outro mercador estrangeiro ou filho de pais de diferentes nacionalidades,é so escolher como na feira,ehehe
eu como algarvio digo que era algarvio,afinal colombo nao apareceu na historia nas praias algarvias?era filho do mar o pobre rapazito,ate tenho provas,colombo quando regressou da sua viagem á india,apesar de ja tar atrasado nao conseguiu passar pelo algarve sem parar,tal eram as saudades que sentia da terra natal,nao ha mais nenhuma explicaçao para ele ter parado no algarve.e mais,nem se pode dizer que fez escala no algarve como tantos outros faziam porque a escala era tavira,parou precisamente na sua terra natal ou o mais perto que podia,faro.amarrou o baraço,deu umas boas carcachadas com a familia,contou as boas novas da india,encheu a barriga com uma boa cataplana e partiu com lagrimas nos olhos.
ate nas cartas que escreveu se ve que era algarvio quando mistura portugues,castelhano com algarviadas,coisa comum nos algarvios em espanha.ehehe
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" - (X) - Desidério Vivaldi
Caro confrade,
"tanto moravam genoveses em todos os portos portugueses como de qualquer outra nacionalidade,é natural que comerciantes mais ligados as rotas do norte da europa se estabelecessem no porto e natural que a maioria fosse genoveses"
Os mercadores genoveses [e outros italianos], desde há muito instalados em Lisboa [que no século XV aumentaram considerávelmente em número com o açucar e o tráfico de escravos] foram concorrentes directos dos mercadores portuenses [que exploravam as rotas marítimas do Norte da Europa] .
No Porto não conheço um só mercador italiano no século XV - concentraram-se em Lisboa, Algarve e nas Ilhas, principalmente na Madeira, talvez pela proximidade ao Mediterrâneo, às regiões de tráico de escravos e ao açúcar. Conheço um único genovês residente no Porto no século XV, mas reparava navios.
António Taveira
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXIII) – Francesco Usodimare
Francesco Usodimare
17 de Abril de 1442 - Salvo-conduto, passado pelo regente D. Pedro a Francesco Usodimare, mercador genovês residente em Lisboa, para ele e para as mercadorias que trouxer ao país ou levar para fora, desde que pague a el-rei os direitos respectivos.
In . Monumenta Henricina, 7º vol., 1965, pp. 303-304. ANTT., Chancelaria de D. Afonso V, liv. 23, fl. 89. SILVA MARQUES, Descobrimentos Portugueses, vol. 1, p. 415.
Seria irmão de Antonieto Usodimare, companheiro de Noli e Cadamosto, que escreve a curiosa carta abaixo referida.
12 de Dezembro de 1455 - Carta do genovês António Usodimare a seus credores, na qual ele lhes refere: haver navegado, em caravela, para as partes da Guiné e chegado aonde nenhum cristão chegara, ou seja a 800 milhas, e encontrado o rio Gambia, de amplíssima foz, no qual entrou e onde, tomado por inimigo, foi atacado pelos indígenas com arcos e setas envenenadas; pelo que, regressou e, a cerca de 70 léguas, um nobre negro lhe dera 40 escravos, dentes de elefante e almíscar, em troco de panos, e mandou consigo secretário ao rei de Portugal, com alguns escravos, o qual se comprometeu a tratar a paz com o rei de Gambia; que o soberano português o quisera excluir de tal empresa, mas veio a anuir, e volta a fretar caravela, em que levará carregamento dos servidores do infante, para retomar o negócio; que, por terra firme, estivera menos de 300 léguas do território do preste João e, se houvesse podido demorar, ter-se-ia avistado com o capitão do rei de Meli, o qual se encontrava seis jornadas com 100.000 homens e com ele 5.000 cristão do Preste João; que topou lá um italiano, talvez das galés dos Vivaldi, perdidas havia 170 anos; que lhe falaram de elefantes, unicórnios, gatos de algália e de homens de cauda que devoravam os próprios filhos; que se navegasse mais um dia, haveria perdido a estrela polar, mas não o pudera fazer pela escassez de víveres e não poderem os homens brancos alimentar-se da comida dos negros, sob pena de adoecerem e morrerem; que o ar é bom, a terra belíssima e sita quase no equinócio; roga-lhes, enfim, aguardem mais seis meses o que lhes deve, tanto mais que se inscreve no seguro, embora aquelas águas sejam como as do porto de Génova.
In Monumenta Henricina, 12º vol., Coimbra, 1971, pp. 189-193
António Taveira
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421 ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!! Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!! [A.T.]
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E o Colombo. ??? RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXIII) – Francesco Usodimare
Tanto documento e nenhum Colombo !!!!
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" - (X) - Desidério Vivaldi
algumas áreas de exploração do comércio, a venda de determinados produtos encontrava-se sob o controle de estrangeiros como o ramo dos coiros,o qual nos dá algumas indicações sobre a potencialidade de lucros dos mercadores e de como os genoveses realmente despertavam descontentamentos. Em21 de Fevereiro de 1439, nos capítulos especiais, apresentados pela cidade do Porto nas cortes de Lisboa, de 1439, fazem-se presentes as queixas contra genoveses e florentinos, considerados que eram “muyto posantes de dinheiro E sam deuasos aconprar per todos uossos Regnos E atrauesam todallas mercadorias delles dando dinheiro dante mãão o que se nunca costumou de fazer por elles entanto”.
os genoveses possuem o monopolio desse negocio,com este monopólio, os genoveses têm a possibilidade de acúmulo de capital para, em seguida, começar a emprestar e negociar,independentemente da amplitude das quantias a se emprestar e dos clientes.
os genoveses pagavam a menos aos carniceiros pelos coiros,em uma provável tentativa de economia, o que já provoca por si só descontentamentos com os italianos,tensão essa que só se agrava com o passar do tempo, em função também de sua avareza, característica essa também refletida nas actas de vereação do Porto, acerca de seus serviços prestados quando em negócios. Numa das actas, pede-se “que nom consenta em portugal os Jenuesses troutarem as mercadorias por que he grande dano da terra e pouco seu seruiço”. Em outra sessão,de 30 de Dezembro de 1449, o escrivão da câmara apresenta uma carta “na qual uynham Emxertadas ordenaçoens dos Reys que ante forom antre as quaes vynha hihuma ordenaçom delRej dom Joham cuja alma deos tenha Em que mandaua quenjnhuum frolençam nem prazentym nem outro njnhuum mercador estranJeiro nomconprasse coiros nem outra njnhuma mercadoria dauer do pesso nem njnhum do sseuReyno nom fezesse com eles companhia.
que passavam muitos pelo porto passavam,nao é de estranhar que alguns ficassem a residir no porto.
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" - (X) - Desidério Vivaldi
Caro confrade,
Só demonstra a oposição dos mercadores portuenses em relação aos genoveses - de facto concorriam nos negócios de couros, sal e vinho que saiam da barra do Porto para o Norte da Europa. Em nenhum lado os genoveses são ditos moradores no Porto - e não eram.
Antóno Taveira
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E o Colombo. ??? RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXIII) – Francesco Usodimare
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Bernardo Sassetti 1970 - 2012
Bernardo Sassetti morreu esta quinta-feira, depois de ter caído de uma falésia, a zona de Cascais. Nasceu a 24 de Junho de 1970, em Lisboa e começou os seus estudos no piano clássico aos nove anos, mas dedicaria a sua carreira ao jazz e mais tarde ao cinema, tendo assinado inúmeras bandas-sonoras. Na sétima arte destacou-se ainda pela contribuição musical para o filme "O Talentoso Mr. Ripley”, do realizador Anthony Minghella. Nos últimos tempos estava envolvido no projecto “Três Pianos”, com Mário Laginha e Pedro Burmester. Personalidades de todos os quadrantes recordaram o grande talento de Bernardo Sassetti e lamentaram a enorme perda para a música portuguesa
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RE: Bernardo Sassetti 1970 - 2012
Uma enorme perda para a nossa cultura e para todos nós.
Maria Benedita
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RE: Bernardo Sassetti 1970 - 2012
Caros confrades
Breve de Sixto IV. Non possumos. A D. João II
Admira-se com sentimento o pontifice das novas leis, que todos os dias o soberano portuguez estabelece nos seus reinos contra o louvavel costume dos successores, e contra a auctoridade da Santa Sé Apostolica; o que tanto mais o penalisa, acrescenta, quanto concebêra esperanças de que excedesse, e em muito, o affecto de seus antepassados para com a egreja romana, motivo pelo qual até então havia annuido benignamente a todas as suas supplicas, contando augmentar o favor em proporção da boa vontade e inclinação, que elrei mostrasse ao pontifice e á Santa Sé.
Ajunta, porém, que soubera agora pela voz publica, e por queixas repetidas dos ecclesiasticos, que o monarcha, NÃO SÓ USURPAVA A LIBERDADE RELIGIOSA, E OS DIREITOS DA EGREJA, COMO TENTAVA EXTINGUI-LA INTEIRAMENTE POR MEIO DE CONSTITUIÇÕES NOVAS E INSÓLITAS, mandando que todas as causas ecclesiasticas na primeira instancia fossem vistas e sentenciadas no seu reino, que as lettras apostolicas não fossem promulgadas e não tivessem validade, apar de outros muitos factos attentatorios da liberdade ecclesiastica.
Diz que estes actos diarios, dignos de estranheza em qualquer principe, muito mais o eram em D. João II, e no reino de Portugal, censual da egreja romana, e conclue, que attendendo ás razões expostas ordena pela voz de seu nuncio João Mierli, e pela força das lettras apostolicas expedidas para este fim ao rei portuguez, que elle não torne a introduzir-se na jurisdicção privativa da Santa Sé, e que deixe usar da sua liberdade as egrejas, e as pessoas ecclesiasticas, revogando tudo o que até ahi havia decretado contra ella. No caso de desobediencia declara, que providenciará com remedio por tal modo efficaz, que ninguem se atreva daquele dia em diante a seguir tão criminoso exemplo.
Roma 25 de Maio de 1483, duodécimo pontificado de Sixto IV
Quadro elementar das Relações Politicas e Diplomaticas de Portugal com as diversas potencias do Mundo Pag. 95
Por Manuel Francisco de Barros e Sousa
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RE: Antonieto Usodimare (XXIV) António de Noli (XXV) Alvise Ca da Mosto (XXVI)
Antonieto Usodimare (XXIV) António de Noli (XXV) Alvise Ca da Mosto (XXVI)
Não há referências documentais a terem morado em Lisboa sendo provável que ao longo da sua vida lá tivessem morado fruto de uma longa ligação a Portugal.
Antonieto Usodimare (XXIV), genovês, companheiro de Noli e Cadamosto, seria irmão de Francesco Usodimare (XXIII), escreve a curiosa carta abaixo referida a seus credores. Esta carta desfaz o “mito” construído por M. Rosa da “impossibilidade” de navegar na costa da Guiné fruto da “política de sigilo”. Por ela se vê que genoveses [como outros italianos] comerciavam na região pagando tributos ao rei de Portugal. A Coroa “associava-os” nas descobertas que iam sendo feitas, financiados por casas bancárias italianas: nela Usodimare escreve para Génova dizendo que as riquezas eram imensas, a Índia estava próxima, as águas eram calmas e que os credores teriam de esperar … mais 6 meses.
“12 de Dezembro de 1455 - Carta do genovês António Usodimare a seus credores, na qual ele lhes refere: haver navegado, em caravela, para as partes da Guiné e chegado aonde nenhum cristão chegara, ou seja a 800 milhas, e encontrado o rio Gambia, de amplíssima foz, no qual entrou e onde, tomado por inimigo, foi atacado pelos indígenas com arcos e setas envenenadas; pelo que, regressou e, a cerca de 70 léguas, um nobre negro lhe dera 40 escravos, dentes de elefante e almíscar, em troco de panos, e mandou consigo secretário ao rei de Portugal, com alguns escravos, o qual se comprometeu a tratar a paz com o rei de Gambia; que o soberano português o quisera excluir de tal empresa, mas veio a anuir, e volta a fretar caravela, em que levará carregamento dos servidores do infante, para retomar o negócio; que, por terra firme, estivera menos de 300 léguas do território do preste João e, se houvesse podido demorar, ter-se-ia avistado com o capitão do rei de Meli, o qual se encontrava seis jornadas com 100.000 homens e com ele 5.000 cristão do Preste João; que topou lá um italiano, talvez das galés dos Vivaldi, perdidas havia 170 anos; que lhe falaram de elefantes, unicórnios, gatos de algália e de homens de cauda que devoravam os próprios filhos; que se navegasse mais um dia, haveria perdido a estrela polar, mas não o pudera fazer pela escassez de víveres e não poderem os homens brancos alimentar-se da comida dos negros, sob pena de adoecerem e morrerem; que o ar é bom, a terra belíssima e sita quase no equinócio; roga-lhes, enfim, aguardem mais seis meses o que lhes deve, tanto mais que se inscreve no seguro, embora aquelas águas sejam como as do porto de Génova.”
In Monumenta Henricina, 12º vol., Coimbra, 1971, pp. 189-193
António de Noli (XXV) ou António de Nole, navegador genovês que ao serviço do infante D. Henrique explorou a costa ocidental de África. São-lhe atribuídos o descobrimento de algumas ilhas de Cabo Verde e o reconhecimento da costa de África na região da foz do rio Gâmbia.
Antonio da Noli nasceu por volta de 1415 no seio de uma família patrícia da cidade de Noli (daí o apelido que adoptou), tendo sido forçado ao exílio por razões hoje desconhecida. Certamente treinado em náutica, possivelmente ao serviço da marinha da República de Génova, foi contratado como capitão pelo Infante D. Henrique para os trabalhos de exploração da costa de África
Alvise Ca da Mosto (XXVI) (Veneza, c. 1432 — Veneza, 18 de Julho de 1488), também conhecido por Luís Cadamosto ou Luiz Cadamosto, foi um navegador veneziano e explorador que esteve durante alguns anos ao serviço do Infante D. Henrique. Ao serviço da coroa portuguesa explorou a costa ocidental da África, sendo-lhe creditado o descobrimento de algumas das ilhas de Cabo Verde e a exploração da foz do rio Gâmbia e costa adjacente, incluindo o arquipélago dos Bijagós. Escreveu um relato das suas viagens de exploração.
Alvise Cadamosto nasceu por volta de 1432, no palácio de Ca' da Mosto, uma grande residência burguesa situada nas margens do Canal Grande de Veneza, propriedade do seu pai, o mercador Giovanni da Mosto, e da qual tomou o nome. Seguindo a actividade da família, desde muito jovem que se dedicou ao comércio marítimo, participando em múltiplas viagens
pelo Mediterrâneo e costa europeia do Atlântico, visitando portos no norte de África, no sul da Europa, na Flandres e na Inglaterra.
Em 1454, no decurso de uma destas viagens, foi obrigado por ventos fortes contrários a arribar à costa do Algarve, onde os navios em que viajavam foram visitados por um emissário do Infante D. Henrique, então em Sagres. Tomando conhecimento de que a coroa portuguesa concedia licenças e apoiava a exploração da costa de África por navegadores estrangeiros, resolveu permanecer em Portugal e iniciar a sua própria carreira como explorador e mercador nas novas terras para sul.
A intenção da viagem era ultrapassar o Cabo Verde e explorar a região da foz do rio Gâmbia, encontrando em viagem outra expedição portuguesa, comandada por Antoniotto Usodimare.
Em 1456, novamente na companhia de Usodimare, retomou a sua intenção de explorar a região do rio Gambia, voltando àquela região. Nesta viagem descobriu algumas das ilhas do arquipélago de Cabo Verde, sendo a sua expedição provavelmente o primeiro contacto europeu com aquelas ilhas. Os nomes atribuídos a algumas das ilhas, nomeadamente Boavista e Santiago, parecem ter sido por ele atribuídos. Nesta viagem, a expedição capitaneada por Cadamosto atingiu a foz do Rio Grande e o arquipélago dos Bijagós, tendo explorado novamente a foz do Gambia, rio que subiu até cerca de 100 km da desembocadura, tendo de retirar dada a hostilidade dos povos ribeirinhos.
Cadamosto e Noli atraídos pela expectativa de lucro durante uma paragem em Portugal, puseram-se ao serviço do Infante D. Henrique (13941460), participando em pelo menos duas expedições à região do sudeste Africano. Entre 1455 e 1456 chegaram ao arquipélago de Cabo Verde e exploraram os rios de Gâmbia e Senegal ao longo da costa africana. Antonio da Noli permaneceu em Portugal, enquanto Cadamosto regressou a Chioggia, perto de Veneza. Em 1463, escreveu um relato das viagens que tinha completado, Delle navigazioni di Alvise da Ca da Mosto, gentiluomo venezian (As viagens de Alvise da Ca da Mosto, um cavalheiro italiano). As suas páginas constituem a primeira descrição europeia, em primeira-mão, de experiências de navegação e comércio ao longo da costa de África para além do mundo da antiguidade. Este Veneziano fez um relato completo desse momento da expansão europeia, incluindo o papel do Infante D. Henrique nela. Descreveu, por exemplo, o negócio de escravos, que não era mencionado por outras crónicas portuguesas, como a famosa Crónica do Descobrimento e Conquista de Guiné por Gomes Eanes de Zurara (14101474), redescoberta em Paris por Ferdinand Denis e publicada em 1841 pelo Visconde de Santarém. A escravatura também não é discutida em reconstruções hagiográficas do século XVI, como o trabalho de Giovanni Battista Ramusio, no qual o Infante D. Henrique é descrito como um humanista motivado apenas pela curiosidade científica e o interesse religiosos nas Cruzadas contra os Muçulmanos.
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421, há perto de uma semana, ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!!
Não encontrando genoveses no Porto “Luchino”, finalmente triunfante, atira:
“Também não residiriam no Porto pelo simples motivo de residirem em Vila Nova de Gaia. De facto, as duas localidades portuguesas em que em pesquisa rápida logo vi uma "Rua dos Italianos" foram Angra do Heroísmo e Vila Nova de Gaia.”
Só que a rua dos Italianos fica situada longe de Gaia e do seu porto, na freguesia de Gulpilhares em urbanização “contemporânea”. Até um cego não daria mais de 100 anos a essa indicação toponímica. “Luchino”, como em casos anteriores, voa nas asas da imaginação para o século XV…
Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!! [A.T.]
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RE:Lisboa e os "italianos" João de Palma (XXVII) Frederico Cancelmo (XXVIII) Benedito Leocardio
João de Palma (XXVII) Frederico Cancelmo (XXVIII) Benedito Leocardio (XXIX)
Emprestaram dinheiro à Coroa precisada da sua cooperação financeira.
"Em 1389, João de Palma, Frederico Cancelmo e Benedito Leocarcio, genoveses "ESTANTES" em Lisboa, entravam na transacção de uma letra de "câmbio" do valor de 3200 florins a pagar em Bruges"
in Iria Gonçaves "Pedidos e Empréstimos públicos em Portugal durante a Idade Média"
António Taveira
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421, há perto de uma semana, ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!!
Não encontrando genoveses no Porto “Luchino”, finalmente triunfante, atira:
“Também não residiriam no Porto pelo simples motivo de residirem em Vila Nova de Gaia. De facto, as duas localidades portuguesas em que em pesquisa rápida logo vi uma "Rua dos Italianos" foram Angra do Heroísmo e Vila Nova de Gaia.”
Só que a rua dos Italianos fica situada longe de Gaia e do seu porto, na freguesia de Gulpilhares em urbanização “contemporânea”. Até um cego não daria mais de 100 anos a essa indicação toponímica. “Luchino”, como em casos anteriores, voa nas asas da imaginação para o século XV…
Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!! [A.T.]
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" Bartolomeo Baraboto (XXX)
Bartolomeo Baraboto (XXX)
Aparece referido em 1424 em Lisboa.
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421, há perto de uma semana, ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!!
Não encontrando genoveses no Porto “Luchino”, finalmente triunfante, atira:
“Também não residiriam no Porto pelo simples motivo de residirem em Vila Nova de Gaia. De facto, as duas localidades portuguesas em que em pesquisa rápida logo vi uma "Rua dos Italianos" foram Angra do Heroísmo e Vila Nova de Gaia.”
Só que a rua dos Italianos fica situada longe de Gaia e do seu porto, na freguesia de Gulpilhares em urbanização “contemporânea”. Até um cego não daria mais de 100 anos a essa indicação toponímica. “Luchino”, como em casos anteriores, voa nas asas da imaginação para o século XV…
Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!! [A.T.]
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXXI) - Bartolomeu Lomelino
Bartolomeo Lomelino (XXXI)
“… em 1424 o primeiro Lomelino, Bartolomeo de seu nome, de que temos conhecimento em Portugal, como mercador “estante” na cidade de Lisboa e parceiro com, com seu patrício Bartolomeu Baraboto, dos mercadores lisboetas Luis Eanes, Estevão Anes, Pedro Esteves e Lourenço Vicente, num contrato de fornecimento de trigo para Talamone …”
In Estudos de História de Virgínia Rau
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421, há perto de uma semana, ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!!
Não encontrando genoveses no Porto “Luchino”, finalmente triunfante, atira:
“Também não residiriam no Porto pelo simples motivo de residirem em Vila Nova de Gaia. De facto, as duas localidades portuguesas em que em pesquisa rápida logo vi uma "Rua dos Italianos" foram Angra do Heroísmo e Vila Nova de Gaia.”
Só que a rua dos Italianos fica situada longe de Gaia e do seu porto, na freguesia de Gulpilhares em urbanização “contemporânea”. Até um cego não daria mais de 100 anos a essa indicação toponímica. “Luchino”, como em casos anteriores, voa nas asas da imaginação para o século XV…
Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!! [A.T.]
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXXII) - Lucas Catanho
Lucas Catanho
Mercador genovês estabelecido em Lisboa na primeira metade do século XV que, em Maio de 1441, recebeu uma carta de segurança para poder circular livremente no reino, a qual lhe foi renovada em 1445.
in "Dicionário dos Italianos ... " - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421, há perto de uma semana, ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!!
Não encontrando genoveses no Porto “Luchino”, finalmente triunfante, atira:
“Também não residiriam no Porto pelo simples motivo de residirem em Vila Nova de Gaia. De facto, as duas localidades portuguesas em que em pesquisa rápida logo vi uma "Rua dos Italianos" foram Angra do Heroísmo e Vila Nova de Gaia.”
Só que a rua dos Italianos fica situada longe de Gaia e do seu porto, na freguesia de Gulpilhares em urbanização “contemporânea”. Até um cego não daria mais de 100 anos a essa indicação toponímica. “Luchino”, como em casos anteriores, voa nas asas da imaginação para o século XV…
Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!!
António Taveira
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXXIII) - Cristovão Maraboto
MARABOTO, Cristóvão
Mercador genovês pertencente a uma importante família de homens de negócio, Cristóvão era irmão de Jerónimo e Franco Marabotto.
Em 1440, era já estante em Lisboa. Nessa data, em conjunto com o irmão Franco, recebia uma autorização para importar e exportar panos de ouro, de prata e de sirgo. Quatro anos mais tarde, o rei concedia-lhe o privilégio de poder andar de “besta muar de sela e freio”.
Junto como o irmão Jerónimo, a 27 de Março de 1454, Cristóvão recebia uma carta de segurança. O mercador acabaria por adquirir um novo salvo-conduto em 1458. Esse documento referia que os Marabotto eram “vizinhos e naturais” do reino havia mais de trinta anos.
Em meados da década de 60, Cristóvão encontrava-se, provavelmente, a residir em Tavira. Com o irmão Jerónimo, tinha ali uma casa, onde acolheu Miguel da Colle durante os quinze dias em que esteve naquela vila. Um outro documento, uma carta de perdão de 22 de Outubro de 1473, voltava a vinculá-lo a Tavira: Cristóvão acusara o judeu Abrãao Mollão de não pagar o que lhe devia.
in "Dicionário dos Italianos ... " - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421, há perto de uma semana, ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!!
Não encontrando genoveses no Porto “Luchino”, finalmente triunfante, atira:
“Também não residiriam no Porto pelo simples motivo de residirem em Vila Nova de Gaia. De facto, as duas localidades portuguesas em que em pesquisa rápida logo vi uma "Rua dos Italianos" foram Angra do Heroísmo e Vila Nova de Gaia.”
Só que a rua dos Italianos fica situada longe de Gaia e do seu porto, na freguesia de Gulpilhares em urbanização “contemporânea”. Até um cego não daria mais de 100 anos a essa indicação toponímica. “Luchino”, como em casos anteriores, voa nas asas da imaginação para o século XV…
Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!!
António Taveira
Direct link:
Cristóvão Colombo era pela religião de D. João II, pois ele saltava os muros do Mosteiro de Santos
Breve de Sixto IV. Non possumos. A D. João II
Admira-se com sentimento o pontifice das novas leis, que todos os dias o soberano portuguez estabelece nos seus reinos contra o louvavel costume dos successores, e contra a auctoridade da Santa Sé Apostolica; o que tanto mais o penalisa, acrescenta, quanto concebêra esperanças de que excedesse, e em muito, o affecto de seus antepassados para com a egreja romana, motivo pelo qual até então havia annuido benignamente a todas as suas supplicas, contando augmentar o favor em proporção da boa vontade e inclinação, que elrei mostrasse ao pontifice e á Santa Sé.
Ajunta, porém, que soubera agora pela voz publica, e por queixas repetidas dos ecclesiasticos, que o monarcha, NÃO SÓ USURPAVA A LIBERDADE RELIGIOSA, E OS DIREITOS DA EGREJA, COMO TENTAVA EXTINGUI-LA INTEIRAMENTE POR MEIO DE CONSTITUIÇÕES NOVAS E INSÓLITAS, mandando que todas as causas ecclesiasticas na primeira instancia fossem vistas e sentenciadas no seu reino, que as lettras apostolicas não fossem promulgadas e não tivessem validade, apar de outros muitos factos attentatorios da liberdade ecclesiastica.
Diz que estes actos diarios, dignos de estranheza em qualquer principe, muito mais o eram em D. João II, e no reino de Portugal, censual da egreja romana, e conclue, que attendendo ás razões expostas ordena pela voz de seu nuncio João Mierli, e pela força das lettras apostolicas expedidas para este fim ao rei portuguez, que elle não torne a introduzir-se na jurisdicção privativa da Santa Sé, e que deixe usar da sua liberdade as egrejas, e as pessoas ecclesiasticas, revogando tudo o que até ahi havia decretado contra ella. No caso de desobediencia declara, que providenciará com remedio por tal modo efficaz, que ninguem se atreva daquele dia em diante a seguir tão criminoso exemplo.
Roma 25 de Maio de 1483, duodécimo pontificado de Sixto IV
Quadro elementar das Relações Politicas e Diplomaticas de Portugal com as diversas potencias do Mundo Pag. 95
Por Manuel Francisco de Barros e Sousa
O Pano das Índias do Infante D. Henrique era um plano Divino para expandir a Fé pelo Mundo, foi uma visão Divina. Sobre esta visão Divina do Infante D. Henrique se reportaram a ela Duarte Pacheco Pereira, João de Barros e Fernão Lopes de Castanheda e (Diogo Velho no Cancioneiro Geral)
“…dissera ser ele exortado por oráculo divino que logo o fizesse…”
Contudo a visão através do Espírito Santo era tão perfeita, tão prática e real, que o plano das Índias, continuou mesmo depois da morte do Infante D. Henrique para após 33 anos da sua morte se ter tornado uma realidade pelo seu sobrinho-neto e seu herdeiro D. Diogo/Cristóvão Colombo.
D. Diogo/Cristóvão Colombo tal como o seu tio-avô também cria no Espírito Santo!!! Por isso escreveu:
«Quem duvida que este lume não foi do Espírito Santo, assim como de mim, o qual com raios de claridade maravilhosa consolou com a sua santa e sacra Escritura a voz muito alta e clara com 44 livros do Velho Testamento, e 4 Evangelhos com 23 Epístolas daqueles bem-aventurados Apóstolos, avivando-me a que eu prosseguisse, e de contínuo sem cessar um momento me avivam com grande pressa?» – «Digo que o Espírito Santo obra em cristãos, judeus, mouros e em todos outros de todas seitas, e não somente nos sábios, mas nos ignorantes e digo que não somente o Espírito Santo revela as coisas por vir às criaturas racionais, mas que no-las mostra por sinais do céu, do ar e das bestas quando lhe apraz.»
... avivando-me a que eu prosseguisse... [A OBRA DO MEU TIO-AVÔ D. HENRIQUE]
Cristóvão Colombo
Se a religião dos portugueses e de Cristóvão Colombo aproximava os cristãos a mouros e judeus e outras seitas, já a religião da Igreja Romana fazia o oposto segregava os homens em vez de os aproximar. Basta ver os Processos do Santo Ofício ou os das Inquirições sobre a pureza de sangue, feitos sob os auspícios da Igreja de Roma a partir da morte de Cristóvão Colombo nos quais é comum e corrente lermos.
“…Cristãos velhos limpos e de limpo sangue e geração sem raça alguma de Mouro, ou Judeu ou de Cristão-novo ou de alguma seita dos novamente convertidos a Nossa Santa Fé Católica…”
Afinal haviam duas religiões católicas, (para o Mundo) uma que aproximava, e outra que segregava, cristãos, mouros, judeus e outras seitas!!!
A primeira era a religião de Portugal e do seu soberano D. João II e representada no Mundo pelo predestinado Cristóvão Colombo, a outra era a religião de Roma representada pelo seu Papa corrupto (Borgia)!!!
Portanto a Inquisição foi instituída no seio da Igreja de Roma para perseguir aqueles que seguiam o ideal e a religião de Cristóvão Colombo e do Rei D. João de Portugal!!!
A Inquisição foi instituída pela Igreja de Roma para lutar contra a vinda de uma Nova Era em todo o Mundo, a Era do Espirito Santo que Cristóvão Colombo defendia!!!
Por isso Roma o mandou aniquilar e sob ferros foi trazido do Novo Mundo e mandado apresentar-se às justiças de Reis Católicos sob o domínio da Igreja de Roma!!!
Uma era o Império do Espírito Santo a outra era o Império da Inquisição de Roma!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXXIV) - Lucas Giraldi
Lucas Giraldi
Não sendo genovês nem estando documentado no século XV, justifica-se a excepção aberta com este grande mercador-banqueiro florentino, documentado em Lisboa desde 1515 quando figura no testamento de João Empoli.
Responsabilizou-se financeiramente pela construcção da capela-mor da igreja do Loreto [a igreja da comunidade italiana] que ficou do padroado da sua família. Teve dois filhos legitimados de uma mulher portuguesa – D. Margarida Pais - que herdaram seus bens: Francisco Giraldi, cavaleiro da Ordem de Cristo, fidalgo da casa real, governador da Baía [pai de Maria que casou com Francisco de Sá e Menezes, filho de Sebastião de Sá e Menezes, capitão de Sofala e Moçambique, e irmão do 1.º conde de Penaguião] e D. Luisa Giraldi que casou com D. Francisco de Portugal filho do 2.º conde da Vidigueira.
António Taveira
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421, há perto de uma semana, ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!!
Não encontrando genoveses no Porto “Luchino”, finalmente triunfante, atira:
“Também não residiriam no Porto pelo simples motivo de residirem em Vila Nova de Gaia. De facto, as duas localidades portuguesas em que em pesquisa rápida logo vi uma "Rua dos Italianos" foram Angra do Heroísmo e Vila Nova de Gaia.”
Só que a rua dos Italianos fica situada longe de Gaia e do seu porto, na freguesia de Gulpilhares em urbanização “contemporânea”. Até um cego não daria mais de 100 anos a essa indicação toponímica. “Luchino”, como em casos anteriores, voa nas asas da imaginação para o século XV…
Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!! [A.T.]
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (DCLXVI) - Stefano Casiraghi
Ainda não incuído no Diccionário dos Italianos ... possivelmente porque não se crê que tenha estado em Lisboa. Contudo além de desportista foi homem de negócios com interessses no Norte de África, Médio oriente, Roma, Milão, Paris e Nova Iorque.
Foi também o segundo marido de Carolina do Mónaco, como se sabe trineta do príncipe Alberto I que tinha forte empatia com o rei D. Carlos I pelo interesse que ambos tinham pela Oceanologia. Ora o rei D. Carlos I, não era descendente do duque de Aveiro, proprietário de um palácio na freguesia dos Mártires.
Extremamente significativo que na mesma freguesia dos Mártires se situasse o Convento de Santos onde Colombo teria assistido à missa.
António Luciano
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXXV) - Daniel Lomellini
Daniel Lomellini
Mercador em Lisboa. "Em 1456 partiu igualmente para Itália, ao serviço do rei, o dr. João Fernandes da Silveira que lá se demorou alguns anos, recebendo ao todo, para as despesas que fez, 13 494.64.12 ducados de ouro, em sucessivas letras de câmbio, passadas em Lisboa por Marcos e Daniel Lomellini, mercadores genoveses aí residentes e por outros ainda, em Bruges e Barcelona, algumas por encontro de contas com mercadores do Porto que tinham negócios com o rei e com o estrangeiro. O todo demonstra a familiaridade do processo, conhecido quer por mercadores, quer pelo alto funcionalismo régio.”.
in MARQUES, A.H. de Oliveira. Nova História de Portugal: vol. IV…, p. 74-75
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421, há uma semana, ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!!
Não encontrando genoveses no Porto “Luchino”, finalmente triunfante, atira:
“Também não residiriam no Porto pelo simples motivo de residirem em Vila Nova de Gaia. De facto, as duas localidades portuguesas em que em pesquisa rápida logo vi uma "Rua dos Italianos" foram Angra do Heroísmo e Vila Nova de Gaia.”
Só que a rua dos Italianos fica situada longe de Gaia e do seu porto, na freguesia de Gulpilhares em urbanização “contemporânea”. Até um cego não daria mais de 100 anos a essa indicação toponímica. “Luchino”, como em casos anteriores, voa nas asas da imaginação para o século XV…
Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!! [A.T.]
Resposta de "Luchino", finalmente entregue à "pesquisa" para a qual não tinha tempo nem vocação: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=306017
Certamente sabendo da recente visita do principe Alberto de Mónaco e seu sobrinho Casiraghi ao Palácio da Bolsa, que terá visto na TV, onde foram entronizados na confraria do Vinho do Porto e sendo os Grimaldi patrícios de Génova desde época anterior ao século XV, confundiu ...
Afinal só foram quinhentos anos ... Confusão similar à da rua dos Italianos em Gaia ... Ter-se-á de lhe explicar, com toda a paciência que a personagem requer, que terá de recuar uns bons quinhentos anos para documentar a sua afirmação ... de uma grande colónia de mercadores italianos no Porto no século XV...
UM só mercador basta ...
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (CCCXXXIII) - Benito Mussolini
Benito Mussolini ainda não consta do Diccionário dos Italianos ... provavelmente por preconceito judaico (esse nome de Benveniste ten sonoridades ...). Nasceu em 1883 na província de Emilia-Romagna, com grandes semelhanças com a nossa Beira, onde seis anos depois nasceria António Salazar, com quem teria algumas afinidades e também grandes diferenças.
Salazar residiu longos anos em S. Bento e diz-se, sem confirmação dos seus mais conhecidos biógrafos, que um dia desceu a pé até ao Poço dos Negros onde apanhou um eléctrico para o Chiado, e foi assistir a a uma missa na Basílica dos Mártires, Matriz da freguesia do mesmo nome.
Extremamente significativo que na mesma freguesia dos Mártires se situasse o Convento de Santos onde Colombo teria assistido à missa.
António Luciano
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RE: o nome de UM SÓ mercador italiano morador no Porto no século XV ?
Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421, há uma semana, ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!!
Não encontrando genoveses no Porto “Luchino”, finalmente triunfante, atira:
“Também não residiriam no Porto pelo simples motivo de residirem em Vila Nova de Gaia. De facto, as duas localidades portuguesas em que em pesquisa rápida logo vi uma "Rua dos Italianos" foram Angra do Heroísmo e Vila Nova de Gaia.”
Só que a rua dos Italianos fica situada longe de Gaia e do seu porto, na freguesia de Gulpilhares em urbanização “contemporânea”. Até um cego não daria mais de 100 anos a essa indicação toponímica. “Luchino”, como em casos anteriores, voa nas asas da imaginação para o século XV…
Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!! [A.T.]
Resposta de "Luchino", finalmente entregue à "pesquisa" para a qual dissera que não tinha tempo nem vocação: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=306017
Certamente sabendo da recente visita do principe Alberto de Mónaco e seu sobrinho Casiraghi ao Palácio da Bolsa, que terá visto na TV, onde foram entronizados na confraria do Vinho do Porto e sendo os Grimaldi patrícios de Génova desde época anterior ao século XV, confundiu ...
Afinal só foram quinhentos anos ... Confusão similar à da rua dos Italianos em Gaia ... Ter-se-á de lhe explicar, com toda a paciência que a personagem requer, que terá de recuar uns bons quinhentos anos para documentar a sua afirmação ... de uma grande colónia de mercadores italianos no Porto no século XV...
UM só mercador basta ...
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXXVI) - Rafael Catanho
CATANHO, Rafael
"Oriundo de uma família nobre genovesa, Rafael era filho de Nicolau Catanho, estabelecido em Lisboa. Por isso, Maristella Cavanna Ciappina considera a hipótese do biografado ter nascido naquela cidade e não em Génova, como os seus irmãos, Quirio e Francisco Catanho."
in "Dicionário dos Italianos ... " - Alberto Benveniste - Universidade de Lisboa
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421, há mais de uma semana, ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!!
Não encontrando genoveses no Porto “Luchino”, finalmente triunfante, atira:
“Também não residiriam no Porto pelo simples motivo de residirem em Vila Nova de Gaia. De facto, as duas localidades portuguesas em que em pesquisa rápida logo vi uma "Rua dos Italianos" foram Angra do Heroísmo e Vila Nova de Gaia.”
Só que a rua dos Italianos fica situada longe de Gaia e do seu porto, na freguesia de Gulpilhares em urbanização “contemporânea”. Até um cego não daria mais de 100 anos a essa indicação toponímica. “Luchino”, como em casos anteriores, voa nas asas da imaginação para o século XV…
Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!! [A.T.]
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RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXXVII) - Paolo di Negro
XXXVII – Paolo di Negro
Em 1478, Paolo di Negro, genovês, vivendo em Lisboa, terá incumbido Colombo de se deslocar à Madeira para carregar açúcar para Ludovico Centurione, genovês. Os herdeiros de Paolo di Negro são referidos no codicilo do testamento de Cristóvão Colombo e no testamento de seu filho D. Diego Colon.
P.S. Em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305382 é dito "... Aliás, da própria tese ressalta bem que o Porto teve inicialmente muito mais presença de genoveses e outros italianos do que Lisboa ...". Como já me vou habituando aos "ressaltos" da personagem, aguardo os nomes de mercadores genoveses do Porto no século XV...
Mais uma gaffe - não há meio de aprender ... apesar do Porto, ter uma grande actividade comercial no século XV ...
A mensagem colocada em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305421, há mais de uma semana, ainda não obteve resposta com a indicação de UM só nome de mercador Genovês, Florentino, Veneziano ou Placentino, genèricamente italiano, morador no Porto no século XV. E "Luchino" referia que a colónia de genoveses no Porto era muito maior do que a de Lisboa !!!
Não encontrando genoveses no Porto “Luchino”, finalmente triunfante, atira:
“Também não residiriam no Porto pelo simples motivo de residirem em Vila Nova de Gaia. De facto, as duas localidades portuguesas em que em pesquisa rápida logo vi uma "Rua dos Italianos" foram Angra do Heroísmo e Vila Nova de Gaia.”
Só que a rua dos Italianos fica situada longe de Gaia e do seu porto, na freguesia de Gulpilhares em urbanização “contemporânea”. Até um cego não daria mais de 100 anos a essa indicação toponímica. “Luchino”, como em casos anteriores, voa nas asas da imaginação para o século XV…
Escrevendo sem qualquer base científica, até se percebe que defenda um Colombo português !!! [A.T.]
Direct link:
Uma Nova Religião uma Nova Era!!!
Caros confrades
Filipe Perestrelo tal como o seu filho Bartolomeu Perestrelo eram religiosos e tinham o Titulo de Monsenhor!!!
D. Branca Perestrelo, irmã de Bartolomeu Perestrelo e filha de Monsenhor Filipe Perestrelo, fez uma aliança com o arcebispo de Lisboa!!!
Fundarem uma religião Nova para derrubar a caduca Romana, nem que para isso tenham que ir até ao fim do Mundo (Novo Mundo)!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
Direct link:
Documentação Falsa-- RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXXVII) - Paolo di Negro
Cuidado quando diz que:
""XXXVII – Paolo di Negro
Em 1478, Paolo di Negro, genovês, vivendo em Lisboa, terá incumbido Colombo de se deslocar à Madeira para carregar açúcar para Ludovico Centurione, genovês. Os herdeiros de Paolo di Negro são referidos no codicilo do testamento de Cristóvão Colombo e no testamento de seu filho D. Diego Colon. ""
Porque senão encontrar outro documento que o prove, fica apenas o tal inventado "Assereto" que como já vimos foi dito ser uma falsificação por António Rumeu de Armas e que contém três caligrafias má numeração e que começa com folhas escritas nos dois lados, vai para folhas escritas só nu lado deixando folhas vazias e termina com uma folha escrita de novo nos dois lados...
Para quem quer se fiar em documentação fica assim sem nenhuma documentação sobre o dito "Colombo" ser o Almirante Colon, nenhuma documentação.
Manuel Rosa
Direct link:
RE: Uma Nova Religião uma Nova Era!!!
Caros confrades
Filipe Perestrelo tal como o seu filho Bartolomeu Perestrelo eram religiosos e tinham o Titulo de Monsenhor!!!
D. Branca Perestrelo, irmã de Bartolomeu Perestrelo e filha de Monsenhor Filipe Perestrelo, fez uma aliança com o arcebispo de Lisboa!!!
Fundarem uma religião Nova para derrubar a caduca Romana, nem que para isso tenham que ir até ao fim do Mundo (Novo Mundo)!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
Direct link:
Documentação Falsa-- RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXXVII) - Paolo di Negro
Manuel Rosa,
--- Como sabe acredito na veracidade do Asseretto.
--- Como sabe meteu os pés pelas mãos na discussão do documento INVENTANDO inexistentes incongruências.
--- Como sabe, apesar de acreditar na sua autenticidade, deixei o Assereto de fora na identificação entre Cristoforo Colombo e Cristobal Colon em: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=300559#lista
--- Como sabe aqui está retratada a sua actuação na discussão:http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=301566#lista
António Taveira
Direct link:
Aragão-Castela- Portugal- Colom-Colón-Colombo
http://www.youtube.com/watch?v=SkDm4Ozi1Ic
ReplyDirect link:
Documentação Falsa-- RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXXVII) - Paolo di Negro
Manuel Rosa,
--- Como sabe acredito na veracidade do Asseretto.
--- Como sabe meteu os pés pelas mãos na discussão do documento INVENTANDO inexistentes incongruências.
--- Como sabe, apesar de acreditar na sua autenticidade, deixei o Assereto de fora na identificação entre Cristoforo Colombo e Cristobal Colon em: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=300559#lista
--- Como sabe aqui está retratada a sua actuação na discussão:http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=301566#lista
António Taveira
Direct link:
Documentação Falsa-- RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXXVII) - Paolo di Negro
António Taveira,
---Como sabe existiam apenas dois (2) documentos importantes na teoria do "Colombo tecelão Italiano"
-- 1º o Mayorazgo de 1498 onde o Almirante diz "sendo eu nascido em Génova"
-- 2º o Assereto onde se lê que um Cristoforo Colombo teria sido enviado à Madeira comprar açúcar sem dinheiro
São ambos falsificações.
O resto dos documentos e supostos documentos da Raccolta de nada servem para esclarecer esta história como já tinham dito os historiadores no fim do século XIX.
"Game Over"
Manuel Rosa
Direct link:
Documentação Falsa-- RE: Colombo, Lisboa e os "italianos" (XXXVII) - Paolo di Negro
Manuel Rosa,
"O resto dos documentos e supostos documentos da Raccolta de nada servem para esclarecer esta história como já tinham dito os historiadores no fim do século XIX".
Que historiadores tinham dito tal coisa ? O tal "americano" descoberto por si, não se sabe onde, e que não se sabe quem foi ?
Independentemente da veracidade do Asseretto na qual acredito a identificação entre Cristoforo Colombo e Cristobal Colon na depende dela como vem em: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=300559#lista
Apesar de na discussão do Assereto ter INVENTANDO inexistentes incongruências. Esá aqui retratada a sua "brilhante perfomance" na sua discussão: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=301566#lista
António Taveira
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