Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
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Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Caros confrades
Neste mosteiro fundado por D. Dinis em devoção de Todos-os-Santos (em especial de S. Dionísio e São Bernardo), as freiras tinham, como obrigação cantar todos os dias cinco missas em memória da alma do rei D. Dinis e lembrança das Cinco Chagas de Cristo!!!
Foi neste Convento que esteve a Infanta D. Filipa de Lencastre e Isabel Perestrelo que juntamente com as outras abadessas cantavam todos os dias cinco missas à memória do instituidor real e em lembrança das Cinco Chagas!!!
Isabel Perestrelo, irmã Bartolomeu Perestrelo e de Branca Perestrelo amante de D. Pedro de Noronha, arcebispo de Lisboa, e de Rafael ou Richarte Perestrelo, Prior de Santa Marinha de Lisboa, freguesia e igreja extintas pelos idealistas da revolução francesa, tal e qual como o foram, o Mosteiro da Conceição (hoje só resta a Igreja) e Palácio dos Infantes em Beja!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
...
Para que conste!!!
Para que conste que no Mosteiro de Todos os Santos no termo de Lisboa, no sítio de Odivelas, o Infante D. Pedro, duque de Coimbra instituiu na igreja do Mosteiro de Todos-os Santos de Odivelas uma capela para celebração de missa pelas horas canónicas e de duas missas no dia de Todos os Santos por alma de sua mãe D. Filipa de Lencastre.
Para que conste que depois do Infante D. Pedro ter falecido no desastre de Alfarrobeira, foi a sua filha a Infanta D. Filipa de Lencastre que tomou conta dessa Capela. A Infanta D. Filipa de Lencastre, a qual recebera o nome da sua avô paterna companheira de Isabel Perestrelo (Perestrela) no dito mosteiro de Todos os Santos no termo de Lisboa, no sítio de Odivelas, o qual as abadessas nunca poderiam abandonar e só lá podiam entrar Rainhas, Reis e Príncipes!!!
Isabel Perestrelo era irmã do Frei Bartolomeu Perestrelo, fidalgo da Casa do Infante D. Henrique, a quem este deu a capitania da Ilha do Porto Santo!!!
Isabel Perestrelo era também irmã de D. Branca Perestrelo, que foi amante de D. Pedro de Noronha, arcebispo de Lisboa!!!
Isabel Perestrelo era ainda irmã do Frei Rafael (ou Richarte) Perestrelo que foi prior da Igreja de Santa Marinha em Lisboa!!!
Isabel Perestrelo, tal como o seu irmão Bartolomeu Perestrelo convivia muito na Casa do Infante D. Henrique, e foi assim que conheceu o Frei Rodrigo, da Ordem de S. Domingos que era o confessor do Infante D. Henrique!!!
Isabel Perestrelo apaixonou-se pelos sermões do Frei Rodrigo, ou não tivesse já o Frei Rodrigo, pregado sermões que até arrancava ao povo lagrimas sentidas.
E foi assim que Isabel Perestrelo teve do Frei Rodrigo confessor do Infante D. Henrique, um rebento ao qual foi dado o nome da mãe: Isabel!!!
http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=3878003
Para que conste que no Mosteiro de Todos-os-Santos, no termo de Lisboa, os sermões ficavam conhecidos como sermões de Todos os Santos, e um dos últimos a pregar em Todos-os Santos foi o Padre António Vieira, onde ficou célebre o seu sermão de Todos-os-Santos...
Para que conste!!!
...
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Caro José Maria Ferreira,
Julgo que a Isabel Perestrelo, mulher de João de Beja, moradora em Coimbra, tronco dos Beja Perestrelo daquela cidade, terá nascido cerca de 1470. Não é pois provável, sendo quase impossível, que sua mãe, Isabel Perestrelo, freira professa de Odivelas, fosse irmã de Bartolomeu Perestrelo, nascido cerca de 1400. Em que se baseia para o afirmar ?
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Caro António Taveira
Repare num pormenor. A freira de Odivelas Isabel Perestrelo em 1496 já tinha falecido.
O Rei D. João I faleceu a 14.08.1433 e foi este Frei Rodrigo da Ordem de S. Domingos que no real cortejo fúnebre ao chegar à Sé de Lisboa deu um sermão em louvor do mesmo rei.
Frei Rodrigo era o confessor do Infante D. Henrique até este falecer em 1460, pelo que este Frei Rodrigo era contemporâneo de Isabel Perestrelo e deles terá nascido uma filha, quando Isabel Perestrelo era freira em Odivelas.
Se entre Bartolomeu Perestrelo e a irmã Isabel Perestrelo houvesse uma diferença de cerca de 15 anos, poderia muito bem a freira Isabel Perestrelo ter parido por volta de 1450 e a filha em 1496, com cerca de 46 anos de idade, já casada, ter pedido a legitimação ao rei D. Manuel. (lembre-se que Frei Rodrigo era um religioso, em vida não seria aconselhável, o reconhecimento da filha)
Sobre a origem dos Beja Perestrelo em Coimbra, segundo NFP seriam os descendentes de Catarina (ou Branca) Perestrelo, (irmã da freira Isabel Perestrelo, de Odivelas) e Aires Eanes de Beja escrivão da puridade de D. João I, através do seu filho João Afonso de Beja Perestrelo, Governador do Algarve no reinado de D. Sebastião. mas isso sim, isso é incompatível cronologicamente com se nota aqui na base de dados do geneall http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=55971
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Caro José Maria Ferreira,
Não tenho à mão os dados que possuo dos Bejas e Perestrelos de Coimbra. Mas vi matrículas de ordens de cerca de 1520 e assentos de baptismo do início do século XVI. Por isso tenho ideia que os Beja Perestrelo mais antigos nasceram por cerca de 1500. Serão certamente filhos de João de Beja e Isabel Perestrelo moradores em Coimbra.
Quanto à legitimação de Isabel Perestrelo em 1496, como era costume, deve ter sido em data próxima do casamento - daí achar que Isabel Perestrelo poderia ter nascido cerca de 1470. No resumo do registo da Chancelaria não é dito se sua mãe, também Isabel Perestrelo, era falecida à data da legitimação da filha. Também não sei como pode inferir que o frei Rodrigo, seu pai, será o mesmo que refere como presente no funeral de D. João I...
A consulta do livro 40 da chancelaria de D. Manuel certamente que permitirá clarificar alguma coisa.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Caro António Taveira
Frei Rodrigo de S. Domingos esteve no funeral de D. João I, e era o confessor do Infante D. Henrique, o qual proferiu um sermão no cortejo fúnebre à chegada do mesmo à Sé de Lisboa.
No dia 25 de Outubro 1434 iniciou-se a transladação do corpo da Sé de Lisboa para o mosteiro da Batalha, que duraria 5 dias. Na noite de 25 de Outubro chegava ao mosteiro de Odivelas, recebeu o corpo o Dom Abade de Alcobaça e foi o corpo velado pelo Infante D. Henrique, comendadores da Ordem de Cristo, e muitos religiosos, onde estavam a freira Isabel Perestrelo e o Frei Rodrigo da Ordem S. Domingos, seu confessor, assim como muitos moradores de Odivelas.
No dia 26 em Vila Franca coube velar o corpo o Infante D. João, em Alcoentre ao Infante D. Fernando e em Alcobaça ao Infante D. Afonso, conde de Barcelos.
E em 1496 havia uma Isabel Perestrelo, casada com João de Beja, moradores em Coimbra, filha da freira Isabel Perestrela do Mosteiro de Odivelas e do Frei Rodrigo da Ordem de S. Domingos
Se o Frei Rodrigo da Ordem de S. Domingos e a freira Isabel Perestrelo são únicos e as mesmas pessoas, isso não posso inferir, deixo aqui à consideração de todos os confrades!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Caro António Taveira
Frei Filipe Perestrelo, o pai da freira Isabel Perestrelo de Odivelas. Frei (ou Micer) Filipe Perestrelo veio para Portugal ainda no século XIV, na comitiva da princesa D. Leonor de Aragão. A sua primeira residência no reino foi no Porto mas, em 1415, já se encontrava em Lisboa.
No decorrer da década de 30, Filipe Perestrelo recebeu uma autorização para poder usar o seu brasão familiar em Portugal. O escudo dos Perestrelo apresentava-se dividido ao meio, sendo uma metade de fundo dourado, com um leão púrpura, e a outra prateada, cortada em duas partes por uma banda azul com três estrelas e, em cada uma das partes, três rosas vermelhas; o timbre era o mesmo leão do escudo.
A última notícia que se sabe dele foi em 1437, quando lhe foram doadas duas casas na rua de Sub-Ripas, em Coimbra, possivelmente as mesmas casas onde depois se construiu no início do século XVI o Palácio Sub-Ripas que pertenceu à família Perestrelo daquela cidade do Mondego.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pa%C3%A7o_de_Sub-Ripas,_Pa%C3%A7o_de_Sobre-Ripas,_Arco_de_Sub-Ripas_ou_Pal%C3%A1cio_de_Sub-Ribas.jpg
http://www.geolocation.ws/v/P/4625296/arco-e-palcio-de-sub-ripas/en
Portanto em 1437 o Frei Filipe Perestrelo, pai da freira Isabel Perestrelo de Odivelas, ainda se encontrava vivo. O seu filho o Frei Bartolomeu Perestrelo faleceu em 1457, deixando ainda menores os filhos Filipa Moniz Perestrelo e Bartolomeu.
Não se conhece a idade da freira Isabel Perestrelo, irmã do 1º Donatário da Ilha de Porto Santo, mas supondo que ela era mais nova que o irmão Bartolomeu, é de admitir que a sua filha nascida da relação com Frei Rodrigo de S. Domingos que ainda era vivo em 1473, pudesse ser contemporânea de sua prima-co-irmã Filipa Moniz Perestrelo, aquela mesma que foi esposa de Cristóvão Colombo.
Portanto Isabel Perestrelo, a freira de Odivelas foi assim, por afinidade, prima de Cristóvão Colombo!!!
A Freira que rezava no Mosteiro de Todos-os-Santos em Odivelas em lembrança das Cinco Chagas de Cristo era tia de Cristóvão Colombo aquele mesmo que nasceu pelas Chagas de Cristo!!!
Isabel Perestrelo, a filha da freira da Freira de Odivelas, casado com João de Beja e que foi moradora nas Casas (ou Palácio?) das Sub-Ripas em Coimbra, era assim também ela, por afinidade, prima de Cristóvão Colombo!!!
Como vê o "tecelão genovês" em Portugal e Espanha não queria nada com oficinas, só entrava em Palácios e Conventos (moesteiros)!!!
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Caro António Taveira
Frei Filipe Perestrelo, o pai da freira Isabel Perestrelo de Odivelas. Frei (ou Micer) Filipe Perestrelo veio para Portugal ainda no século XIV, na comitiva da princesa D. Leonor de Aragão. A sua primeira residência no reino foi no Porto mas, em 1415, já se encontrava em Lisboa.
No decorrer da década de 30, Filipe Perestrelo recebeu uma autorização para poder usar o seu brasão familiar em Portugal. O escudo dos Perestrelo apresentava-se dividido ao meio, sendo uma metade de fundo dourado, com um leão púrpura, e a outra prateada, cortada em duas partes por uma banda azul com três estrelas e, em cada uma das partes, três rosas vermelhas; o timbre era o mesmo leão do escudo.
A última notícia que se sabe dele foi em 1437, quando lhe foram doadas duas casas na rua de Sub-Ripas, em Coimbra, possivelmente as mesmas casas onde depois se construiu no início do século XVI o Palácio Sub-Ripas que pertenceu à família Perestrelo daquela cidade do Mondego.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Pa%C3%A7o_de_Sub-Ripas,_Pa%C3%A7o_de_Sobre-Ripas,_Arco_de_SubRipas_ou_Pal%C3%A1cio_de_Sub-Ribas.jpg
http://www.geolocation.ws/v/P/4625296/arco-e-palcio-de-sub-ripas/en
Portanto em 1437 o Frei Filipe Perestrelo, pai da freira Isabel Perestrelo de Odivelas, ainda se encontrava vivo. O seu filho o Frei Bartolomeu Perestrelo faleceu em 1457, deixando ainda menores os filhos Filipa Moniz Perestrelo e Bartolomeu.
Não se conhece a idade da freira Isabel Perestrelo, irmã do 1º Donatário da Ilha de Porto Santo, mas supondo que ela era mais nova que o irmão Bartolomeu, é de admitir que a sua filha nascida da relação com Frei Rodrigo de S. Domingos que ainda era vivo em 1473, pudesse ser contemporânea de sua prima-co-irmã Filipa Moniz Perestrelo, aquela mesma que foi esposa de Cristóvão Colombo.
Portanto Isabel Perestrelo, a freira de Odivelas foi assim, por afinidade, tia de Cristóvão Colombo!!!
A Freira que rezava no Mosteiro de Todos-os-Santos em Odivelas em lembrança das Cinco Chagas de Cristo era tia de Cristóvão Colombo aquele mesmo que nasceu pelas Chagas de Cristo!!!
Isabel Perestrelo, a filha da freira da Freira de Odivelas, casado com João de Beja e que foi moradora nas Casas (ou Palácio?) das Sub-Ripas em Coimbra, era assim também ela, por afinidade, prima de Cristóvão Colombo!!!
Como vê o "tecelão genovês" em Portugal e Espanha não queria nada com oficinas, só entrava em Palácios e Conventos (moesteiros)!!!
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Fiquei muito surpreendida com algumas afirmações e solicito que me informem onde poderei esclarecer-me sobre as seguintes questões:
1. - Nunca encontrei a designação de mosteiro de Todos os Santos para o Mosteiro de Odivelas, mas apenas Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo;
2. - A designação de Mosteiro de Todos os Santos, só a conhecia referente ao Convento de Santos o Novo, quando D. João II o mudou para a zona oriental, de Santos o Velho;
Não haverá algum engano?
Outra questão, não para perguntar, mas para afirmar, que a Infanta D. Filipa de Lencastre, neta de D. João I, nunca foi abadessa, nem sequer freira, embora tenha vivido alguns anos no mosteiro de Odivelas, nele tenha falecido e esteja sepultada na sacristia. Nos primeiros anos até viveu fora, numa casa junto ao mosteiro.
O seu pai, Infante D. Pedro, é verdade que instituíu uma capela para que se celebrasse missa diária por alma da Rainha sua Mãe, que aqui faleceu. O lugar onde se celebrava essa missa, ainda existe : é o absidíolo que também tem entrada pela galilé.
Quanto às cinco missas por alma de D. Dinis, havia 5 capelães. Cada um celebrava uma diariamente. Nunca encontrei a afirmação que "as freiras tinham obrigação de cantar todos os dias cinco missas", e não me parece provável que assim fosse. A comunidade não tinha que assistir, em conjunto, às 5 missas diariamente.
Também a expressão "juntamente com as outras abadessas" me parece incorrecta, porque abadessa havia apenas uma de cada vez.
Peço desculpa por discordar de alguns pontos; não pretendo ofender, mas apenas dizer o que é resultado de pesquisa sobre Odivelas. Parece-me que com a partilha do conhecimento, todos ganhamos.
Sobre os outros assuntos, nada sei.
Cordiais cumprimentos.
Maria Máxima Vaz
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Cara Maria Máxima Vaz
Faz-me lembrar o Manuel Rosa, aqui no Fórum, nunca sabe nada, mas lá fora escreve livros sobre Colombo e farta-se de dar conferências sobre o mesmo tema colombino!!!
Sobre a sua dúvida, acerca do verdadeiro nome do mosteiro de Odivelas pode consultar Dourados Livro 2 f. 114-116 – Arquivo Nacional da Torre do Tombo
http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=1459075
Não quero deixar de lhe agradecer sobre o reparo, mas de facto a Infanta D. Filipa de Lencastre e Isabel Perestrelo nunca foram abadessas, o que eu queria escrever é que elas rezavam juntamente com outras, as abadessas e foram muitas ao longo dos anos, enquanto estas lá viveram por Odivelas!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
José Maria,
Lamento, mas está equivocado. O convento de S. Dinis e S. Bernardo em Odivelas, não é, como lamentavelmente afirma, o convento de Todos os Santos.
Os seus confrades já explicaram isso, com grande conhecimento da parte de alguns. Depois dessas corectíssimas informações, colocadas com toda a clareza e conhecimento, características de quem se dá ao trabalho de investigar, não há mais lugar para confusões.
Apesar de saber que é um equívoco que não entendo como se gerou, logo que tenha disponibilidade, irei cinsultar o Livro que recomenda.
Cumprimentos
Maria Máxima
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Cara Maria Máxima
Ao compará-la ao Manuel Rosa não quer dizer que seja o Manuel Rosa, até pode não ser, mas que tem muitas semelhanças lá isso tem!!!
Quem está de facto equivocada é a senhora porque está confusa, porque ao mesmo tempo que diz não saber nada, por outro lado acaba por saber tudo!!!
E o sabe tudo ainda não apareceu sobre a Terra!!! Só Deus sabe tudo!!!
Então se ainda não foi consultar o livro que lhe indiquei, como sabe que: "O convento de S. Dinis e S. Bernardo em Odivelas, não é, como lamentavelmente afirma, o convento de Todos os Santos"???.
Olhe uma coisa é certa, quem está de facto equivocado é quem afirma que o Mosteiro dos Santos Mártires Veríssimo, Máxima e Júlia é o mosteiro de Todos-os-Santos, porque afinal são só três Santos!!!
Pode Consultar, sobre os três Santos Mártires de Lisboa, em: http://ascendensblog.blogspot.pt/2011/02/santos-martires-de-lisboa-s-verissimo-s.html
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SANTOS MÁRTIRES DE LISBOA - S. Veríssimo, Sta. Máxima e Sta. Júlia
Veríssimo, Máxima e Júlia alcançaram a santidade pelo martírio no dia 1 de Outubro do ano de 303 (ou 304) , em Lisboa, às mãos do Império Romano que estava lançado na perseguição aos cristãos sob o governo de Diocleciano (284 a 305).
Nos tempos agitados do domínio Romano na Lusitânia, o Imperador Diocleciano mandou publicar editais na cidade de Lisboa para obrigar os cristãos a prestar culto aos ídolos. Os irmãos Veríssimo, Máxima e Júlia, recusando apostatar, apresentaram-se perante as autoridades romanas por indicação de um anjo. Fizeram pública a Fé que professavam e, perante isto, as autoridades tentaram persuadi-los à desistência. Foram então presos e etapas de castigos foram-se agravando perante a resistência destes três jovens. Mesmo depois de fortes açoites, flagelos, apedrejamento, continuavam a professar o nome de Cristo auxiliados pela força do Alto. Finalmente, foram degolados alcançando a palma do martírio. Seus corpos sofreram vários cuidados de ódio para que os cristãos não os pudessem fazer relíquias, mas os animais a quem foram dados não lhes tocaram as carnes nem quando foram deitados ao mar atados a pedras.
Deus quis que, mesmo assim, os corpos viessem dar à costa onde foram ali perto sepultados, na praia que veio a ser chamada de “Santos”, onde foi edificada uma ermida que D. Afonso Henriques mais tarde transformou em igreja. A 5 de Setembro de 1490, o Rei D. João II, em grande pompa, mandou transferir as relíquias dos santos mártires para um novo convento que tomou o nome de “Santos” (Mosteiro de Santos-o-Novo). Com o de Santos-o-novo passou a designar-se de Santos-o-velho ao da igreja de Santos. Em 1529 uma comendadeira da Ordem de Santiago (convento de Santos-o-novo), D. Ana Mendonça, ofereceu um belíssimo relicário para as relíquias dos Santos Mártires de Lisboa com uma inscrição: "Sepultura dos santtos martyres S. Verissimo, Santa Maxima & Iulia, filhos de hum senador de Roma, vindos a esta cidade a receber martírio, por revelação do Anjo. Iazem nesta sepultura os seos santos corpos, os quaes há 1350 annos que padecerão & forão trasladados a esta casa onde jazem". O Cardeal D. Henrique em 1566 elevou esta igreja a paróquia. O edifício foi reedificado depois do terramoto de 1755.
Ao longo dos séculos foi grande a fama destes santos mártires de Lisboa por toda a Península Ibérica sobretudo em algumas antiquíssimas igrejas de Portugal e Espanha. 200 anos depois do martírio o feito já contava nos calendários litúrgicos da Península Ibérica.
Embora o núcleo da tradição do culto aos Santos Mártires de Lisboa sempre tenha sido em Lisboa, cidades como o Porto e Braga, por exemplo, têm paróquias cujo orágo é S. Veríssimo ou os Santos Mártires.
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Ainda pode consultar mais, sobre os três Santos Mártires de Lisboa, em: http://batoreo.net/santos_martires_2.pdf
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Senhor José Maria,
Bastou-me ler 4 linhas para ver que não vale a pena. Nem passei daí. Sobre Odivelas, eu sei, porque tenho pesquisado. O que eu desconheço são as outras questões que aqui se tratam. Insisto, porque meteu tudo no mesmo saco, que nada sei dos outros assuntos que aqui se tratam, que não Têm que ver com Odivelas, mas de Odivelas, sei. O senhor insiste em dizer disparates. E ponto final, acabou aqui. Continue, para se humilhar ... aos olhos dos investigadores ...
Lamento. Julguei que se interessava pelo conhecimento, mas vejo que não. Não perco mais tempo. O nome de Mosteiro de Todos os Santos de Odivelas é uma invenção sua. Leia o V e VI volumes da Monarquia Lusitana, a Crónica Geral de Espanha de 1344, a Crónica de Rui de Pina, a Crónica de Portugal de 1419. Tem lá muito que aprender, se é que quer.
Maria Máxima Vaz
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Cara Maria Máxima Vaz
Eu sou apenas um aprendiz...
Quando digo que o Mosteiro de Santos em Lisboa foi construído em devoção dos santos mártires, Veríssimo, Máxima e Júlia e o Mosteiro que ficou conhecido como de Odivelas foi construído em devoção de Todos os Santos, não estou a dizer nenhum disparate, pois não?
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Caros confrades
Neste mosteiro fundado por D. Dinis em devoção de Todos-os-Santos (em especial de S. Dionísio e São Bernardo), frades e freiras tinham, como obrigação cantar todos os dias cinco missas em memória da alma do rei D. Dinis e lembrança das Cinco Chagas de Cristo!!!
E a freira Isabel Prestrelo, neta de Filipe Prestelo de Palensia que tinha como alcunha “O Espanhol” sempre que ía a Plasencia passava por Penamacor terras da sua sobrinha D. Catarina de Noronha http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=7459 e seguia por Segura, terras que foram D. Garcia Mendes, do qual descendia Diego Mendez, o delfim do Conde de Penamacor, seu sobrinho por afinidade, e que mais tarde também foi escrivão de outro seu sobrinho chamado Cristóvão Colombo!!!
Segura vila raiana com praça forte e Castelo fundado por D. Dinis, onde tal como no Mosteiro de Todos os Santos, também se rezava às Cinco Chagas de Cristo antes de entrar nas terras de Plasencia e ainda hoje na Igreja de Segura lá está a inscrição "Vê a Chaga do teu coração e orando aqui serás ouvido no céu".!!!
Odivelas a terra onde a freira Isabel Prestrelo, tia de Cristóvão Colombo, orava às Cinco Chagas de Cristo, para ser ouvida no Céu!!!
Segura a terra onde Diego Mendez de Segura, delfim do conde de Penamacor e escrivão de Cristóvão Colombo, orava às Cinco Chagas de Cristo para ser ouvido no Céu!!!
E D. João II nunca lhe pediram nada em devoção das Cinco Chagas de Cristo, que não fizesse!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Caros confrades
Neste mosteiro fundado por D. Dinis em devoção de Todos-os-Santos (em especial de S. Dionísio e São Bernardo), frades e freiras tinham, como obrigação cantar todos os dias cinco missas em memória da alma do rei D. Dinis e lembrança das Cinco Chagas de Cristo!!!
E a freira Isabel Prestrelo, filha de Filipe Prestelo de Palensia que tinha como alcunha “O Espanhol” sempre que ía a Plasencia passava por Penamacor terras da sua sobrinha D. Catarina de Noronha http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=7459 e seguia por Segura, terras que foram D. Garcia Mendez, do qual descendia, outro Garcia Mendez, que foi pai de Diego Mendez, o delfim do Conde de Penamacor, seu sobrinho por afinidade, e que mais tarde também foi escrivão de outro seu sobrinho chamado Cristóvão Colombo!!!
Segura vila raiana com praça forte e Castelo fundado por D. Dinis, onde tal como no Mosteiro de Todos os Santos, também se rezava às Cinco Chagas de Cristo antes de entrar nas terras de Plasencia e ainda hoje na Igreja de Segura lá está a inscrição "Vê a Chaga do teu coração e orando aqui serás ouvido no céu".!!!
Odivelas a terra onde a freira Isabel Prestrelo, tia de Cristóvão Colombo, orava às Cinco Chagas de Cristo, para ser ouvida no Céu!!!
Segura a terra onde Diego Mendez de Segura, delfim do conde de Penamacor e escrivão de Cristóvão Colombo, orava às Cinco Chagas de Cristo para ser ouvido no Céu!!!
E D. João II nunca lhe pediram nada em devoção das Cinco Chagas de Cristo, que não fizesse!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Mosteiro de Todos-os-Santos de Odivelas
Caros confrades
http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/
A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???
Saudações finais
Zé Maria
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