Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
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Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
Caros Confrades,
Gostaria de saber se alguém que neste momento esteja a pesquisar os paroquiais de Tomar poderá fazer-me o favor de localizar o assento de óbito de D. Luís Lopes Coutinho da Cunha, 78º Prior-Mor do Convento de Cristo (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=449551). Nasceu em 1728 e terá morrido muito provavelmente em 1801 ou pouco depois dessa data...
Tenho interesse nas pessoas referidas no seu assento de óbito, bem como nos dados que constam do seu registo de óbito ou no seu testamento (que poderá estar ou não no referido assento).
Melhores cumprimentos,
Francisco Brito
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RE: Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
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RE: Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
Caro Francisco Brito
Apenas para o informar de que o assento que pretende não consta do estudo intitulado "O obituário do Real Convento de Cristo de Tomar", publicado pelo Eng.º Manuel da Silva Castelo Branco, entre 1981 e 1983, no "Boletim cultural e informativo da Câmara Municipal de Tomar" (n.os 1, 2, 5 e 6).
Cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
Caro Miguel Mora,
Muito obrigado pela sua resposta. Será possível ver se na referida obra consta o nome de Frei António da Cunha Coutinho (também assinava António da Cunha Coutinho e Magalhães)? Era Frade em Tomar e sobrinho do Prior Luís C. Coutinho.
Já agora aproveito para lhe perguntar se na referida obra, que imagino ser extensa, a pesquisa se faz por um índice onomástico. Se assim for é possível que a entrada com os nomes de D.Luis e de Fr. António daCunha Coutinho esteja em "Cunha" porque muitas vezes a família usou Coutinho da Cunha...
Muito obrigado mais uma vez.
Melhores cumprimentos,
Francisco Brito
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RE: Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
Caro Francisco Brito
Muito obrigado pela sua mensagem, a que só agora me foi possível responder.
A obra em questão transcreve dois documentos distintos, chamando o autor a um "o obituário truncado do A.N.T.T." (1707/1810) e ao outro "o livro de registos da B.N.L." (1810/1834), este integrado no códice n.º 7421 do Fundo Geral dos Reservados, com o título "Livro das desobrigas e óbitos do Convento de Tomar". Não possui qualquer tipo de índice, encontrando-se assim os assentos transcritos por ordem cronológica; e a inexistência do termo respeitante ao Prior D. Luís Lopes Coutinho da Cunha ficará certamente a dever-se ao facto de faltarem os registos relativos ao período entre 12.04.1794 e 02.02.1809. No entanto, a p. 198 do n.º 5 do "Boletim...", o Eng.º Manuel Castelo Branco adverte para o seguinte:
«Os registos não se referem unicamente aos religiosos que viviam ou faleciam no Convento, mas a todos, mesmo ausentes ou estantes noutra Casa da Ordem, desde que fosem comunicadas as suas mortes, conforme se recomendava nas Constituições... E daí, certamente, o motivo da existência de muitas lacunas...».
Quanto ao sobrinho que me refere, e que foi o penúltimo freire a falecer no Convento de Cristo, o respectivo assento encontra-se a p. 216 do n.º 6 do "Boletim..." (correspondendo-lhe no manuscrito original a fl. 175v.º) e, juntamente com a nota que o acompanha, reza o seguinte:
«Aos dezanove dias do mês de Novembro do ano de mil oitocentos e trinta e três, pelaz dez horas e meia da noute, faleceu neste Real Convento de Tomar o freire presbítero Fr. António da Cunha Coutinho de Magalhães*, de um ataque de febre que parecia ser gástrico-catarral-tifoide. Recebeu em tempo competente os santos sacramentos da penitência, sagrado viático e extrema unção e, assistindo-se-lhe com todos os mais auxílios espirituais no sobredito dia e hora, expirou. «Anima ejus requiescat in pace». Fez seu testamento nomeando nele seu testamenteiro ao R.do Fr. Luís da Veiga e Sousa, freire conventual desta Ordem, do qual constaram as disposições testamentárias. Celebrou-se por sua alma ofício de corpo presente, missa e mais sufrágios do costume na ocasião do seu enterro. Foi enterrado no claustro da sacristia, na sepultura n.º 5. E para a todo o tempo constar fiz este termo no mesmo dia de seu enterro que fiz aos 20 de Novembro de 1833
Fr. Joaquim Osório de Amaral Sarmento
Sacristão-mor
*Era filho de Francisco Lopes Coutinho de Cunha e de D. Margarida Clara de Faria Pimenta e Magalhães. O seu processo de habilitação foi aprovado a 4-9-1800 (ANTT, id., M54, N35)».
A sigla "id." significa neste caso "Processo de habilitação para a Ordem de Cristo", e do texto apresentado é notório que o autor actualizou quer a grafia quer a acentuação.
Por último, e a título de curiosidade, referir-lhe apenas que o redactor do assento era irmão de um 6.º avô meu, tendo sido o último sacristão-mor do Convento de Cristo.
Melhores cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
Caro Miguel Mora,
Muito obrigado novamente pela sua ajuda. O motivo pelo qual estou interessado nestes óbitos, testamentos, etc é porque o Prior Luís da Cunha Coutinho era meio irmão de uma 6ª avó minha. Essa 6ª avó (Maria Clara Gomes) era filha ilegítima do pai do referido Prior e creio que é possível que este possa de alguma forma ter ajudado uns seus sobrinhos, filhos da sua meia irmã cuja história passo a contar:
Em Celorico de Basto, na freguesia de Arnóia, Hipólito Luís Lopes Picado, Cavaleiro da Ordem de Cristo (pai de D. Luís da Cunha Coutinho), teve, depois de enviuvar, uma filha ilegítima chamada Maria Clara Gomes.
Nunca reconheceu a filha mas numa inquirição de Genere de um seu neto (filho dessa filha) chamado João Luis Teixeira, era um dado adquirido que Maria Clara Gomes era filha de Hipólito L. Lopes Picado. Maria Clara morava em terras pertencentes à Casa do seu pai, sendo que umas deveriam pagar renda à referida casa e outras eram efectivamente propriedade sua, pelo que é legítimo presumir que lhe terão sido oferecidas pelo seu pai. Maria Clara teve vários filhos, quase sempre apadrinhados pela principal gente da freguesia ou pelos seus meios irmãos, filhos legítimos do seu pai.
Sendo o seu pai já velho, é possível que tenha visto que a sucessão da sua Casa estava em risco. Isto porque alguns filhos tinham morrido na infância, outros eram eclesiásticos, as filhas eram freiras e só um filho legítimo estava em condições de suceder na Casa. Esse filho casou só com 39 anos e em 1775, ano em que o seu pai faleceu, tinha apenas dois filhos (o que para a época não constituía uma garantia efectiva de sucessão, pelo menos para o seu pai a quem tinham morrido vários filhos na infância como já referi).
Nesse mesmo ano de 1775 Hipólito Lopes Picado, aos 75 anos de idade, com o seu filho herdeiro já casado e com a sua filha ilegítima já dona de uma pequena propriedade de lavoura, pede um empréstimo de 4000 cruzados, bastante dinheiro para a época. Qual o motivo?
Na minha opinião, não tendo a certeza do futuro de sua Casa, terá tentado garantir um futuro (com um propriedade? com um dote?) ao seu neto mais velho Francisco Luís Teixeira que então contava 11 anos de idade. É o paradeiro deste Francisco Luís Teixeira que procuro. Dele e do seu irmão Padre João Luís Teixeira. Ambos nasceram em Arnóia, eram vivos em 1804 e 1796 (o Padre) e na freguesia e nas imediações não encontrei os seus assentos de óbito...
Como estou a desenvolver a história do ramo ilegítimo é o paradeiro de Francisco Luís Teixeira que procuro descobrir. Já deixei esta mesma mensagem noutros locais porque dada a influência da família em várias zonas do país (Celorico, Amarante e Tomar, entre outras) é um pouco difícil conseguir fazer uma pesquisa eficaz...Daí o meu interesse nestes óbitos em Tomar e nos respectivos testamentos (onde as pessoas que procuro podem ser menciondas).
Desculpe o texto que já vai muito longo! E obrigado novamente pela sua ajuda.
Melhores cumprimentos,
Francisco Brito
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RE: Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
onde se lê "só com" deve ler-se "só aos"
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RE: Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
Caro Francisco Brito
Agradeço a sua mensagem, e só agora lhe respondo por ter estado uns dias fora.
A ajuda não foi nada demais. Apesar de hoje em dia andar muito pouco por estas paragens, vi o seu tópico, sabia que não encontraria os pretendidos assentos nos livros paroquiais de Tomar e, como possuo uma cópia do tal obituário (obra que é pouco conhecida), não me custou nada poder ser-lhe útil.
Quanto às suas pesquisas, faz muito bem em prossegui-las; só assim é que se vai conseguindo descobrir as peças do puzzle. Como refere que um dos irmãos foi padre, tente seguir-lhe o rasto, saber nomeadamente se paroquiou algumas freguesias, porque em muitos casos eles faziam-se acompanhar de familiares nos diferentes locais em que iam exercendo o seu ministério.
Desejo-lhe, pois, muito boa sorte!
Melhores cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
Caro Senhor,
Vi que tem a família Machado de Bornes de Aguiar estudada, e gostaria de saber se me pode ajudar a identificar um familiar do séc XVII.
Pedia por favor o contacto por email nicolau.costa.alves@gmail.com
Desde já o meu obrigado.
Com os melhores cumprimentos,
Rui
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RE: Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
Caro Miguel Mora,
Muito obrigado pela sua ajuda. Vou seguir o seu conselho e tentar descobrir em que paroquia foi padre João Luís Teixeira. A busca poderá ser demorada mas, apesar de tudo, parece-me o caminho mais lógico a seguir...
Melhores cumprimentos,
Francisco Brito
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RE: Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
Caro Francisco Brito
Sugiro-lhe que tente o Arquivo da Arquidiocese de Braga, à qual pertence a freguesia de Arnóia.
Há já alguns anos (e então até através de telefone) contactei o Seminário Conciliar, onde me foi dito que estaria parte da documentação pretendida, e acabaram por me passar a chamada ao Notário diocesano, que foi extremamente simpático e me forneceu as datas e locais de ordenação de dois familiares meus.
Sempre que o direito de apresentação não competia a donatários - e isso seria a maioria das vezes - os párocos eram colocados nas diferentes freguesias através de nomeação do respectivo prelado, pelo que os respectivos diplomas, caso nunca tenham transitado para o Arquivo Distrital, que é o Arquivo da Universidade do Minho, ainda hão-de estar em poder da Arquidiocese.
Melhores cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
Caro Miguel Mora,
Muitíssimo obrigado mais uma vez. Não conhecia a existência desses dados no Arquivo da Arquidiocese e creio que não transitaram para o Arquivo Distrital de Braga (onde já fiz algumas pesquisas nesse sentido). A sua informação é muito útil visto que caso o Padre João Luís Teixeira tenha sido pároco em alguma freguesia dependente da Arquidiocese de Braga (o que é bastante provável) consigo terminar esta pesquisa!
Melhores cumprimentos,
Francisco Brito
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Procuro: assento de Óbito em Tomar (no Convento de Cristo) depois de 1800
Caro Miguel Mora
Posso perguntar-lhe como posso averiguar um óbito entre 1560 & 1610 no Convento de Tomar?
Estou a tentar encontrar o óbito de Manuel Pinto fidalgo da casa real natural de Lamego que pode ter morrido entre essas datas.
Obrigada
Rita de Vasconcellos
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