Diego Mendez de Segura

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Diego Mendez de Segura

#308652 | josemariaferreira | 20 giu 2012 11:16

Caros confrades

O esquecido erasmista, amigo de D. João II de D. Leonor de Portugal, na sua empresa Pelicana, ficou para sempre conhecido no Mundo, como Diego Mendez de Segura!!!

Segura da antiga Egitânia, Segura e Plasencia que Clemente III confirmou ao Bispo de Ávila o seu direito diocesano!!!

Segura de Plasencia que teve como seu Senhor D. Diego, Duque de Viseu, o qual nomeou para alcaide-mor daquelas terras em redor, Lopo de Albuquerque, mais tarde intitulado Conde de Penamacor pelo Rei D. Afonso V, em Plasencia!!!

Segura era assim uma praça da raia beirã sob o comando do Conde de Penamacor, assim como Penamacor, Salvaterra [do Extremo], Sarça, Zebreira, e Rosmaninhal, a duas léguas de Alcântara ( a terra que deu o nome à Ordem de Alcântara) Penha Garcia, Sabugal e Alfaiates.

Diego Mendes de Segura era um criado do Duque D. Diogo, como criado do Duque D. Diogo era também Lopo de Albuquerque!!! A sua missão principal era defenderem a fronteira de infiltrações de judeus que do outro lado da fronteira, perseguidos pela Inquisição da Igreja de Roma, queriam atingir o Reino de Portugal, para daqui partirem à procura dum Mundo Novo. Plasencia era a cidade com mais judeus na Espanha, muitos, com a permissão das autoridades portuguesas acabaram por se ir fixando em muitas terras da Beira, entre elas, Guarda, Covilhã, Belmonte, Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Penamacor!!!

O tampão que Lopo de Albuquerque teria de fazer nas Beiras para proteger a imigração, parecia não surtir efeito, as autoridades eclesiásticas submetidas a Roma, estavam preocupadas com as infiltrações quotidianas de judeus no território do Reino, com a conivência de Lopo de Albuquerque!!!

Lopo de Albuquerque seria um homem a abater pela Igreja de Roma, mas D. João II, como Rei Sábio antecipou-se, inventou uma Teoria da Conspiração, onde entrava o Lopo de Albuquerque, e meteu-lhe a cabeça a prémio e teria de entregar as praças imediatamente ao Rei!!!

E ao D. Diogo, seu Senhor, porque era o responsável máximo por aquela situação matou-o pelas suas próprias mãos no Castelo de Palmela!!! Pronto está o assunto arrumado!!!

A Inquisição agora já não tinha argumentos para dizer que o Rei de Portugal não intervia, pelo contrário foi uma intervenção a fundo, cortando logo o mal pela raíz!!!

O Lopo de Albuquerque assim que soube que tinha a cabeça a premio fugiu para a Inglaterra, mas D. João II, mesmo lá mandou-o prender!!! Mas entretanto a Inquisição apanhou umas cartas entre D. Álvaro de Zuñiga de Plasencia e o Rei de Portugal onde estes trocavam pontos de vista sobre a prisão do Conde de Penamacor, que estava a fazer muita falta em Penamacor para deixar passar os judeus mais facilmente de Plasencia para o Reino de Portugal, pelo que o Rei se mostrava receptivo e ía tomar medidas alternativas sob sigilio!!!
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Passados 7 anos depois da Conspiração contra D. João II, em Janeiro de 1492, como que por milagre Diego Mendez de Segura era agora criado de Cristóvão Colombo e os dois, na companhia de D. Álvaro de Zuñiga de Plasencia, testemunhavam a entrega das chaves de Alhambra pelo Rei mouro, aos Reis Católicos!!!

E passados pouco mais 7 meses já andavam o Senhor D. Diogo e o Criado a passar judeus outra vez da Espanha para o Novo Mundo, mas desta vez não faziam escala por Penamacor, nem pelas Beiras, íam directamente por mar em três Caravelas!!!

O Conde de Penamacor conseguiu fugir da prisão, mas não podia mais aparecer lá para os lados de Penamacor!!!

Que saudades que os Judeus tinham de Portugal!!!

Diego Mendez de Segura nunca abandonou o seu Senhor, foi de todos o mais Fiel, ou não fosse ele de Segura de Plasencia, para agradar a Deus e aos Homens!!!!

E ainda hoje, é a SAUDADE que une Penamacor a Plasencia!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Diego Mendez de Segura

#308730 | josemariaferreira | 21 giu 2012 09:57 | In reply to: #308652

Caros confrades


E ainda hoje, é a SAUDADE que une Penamacor a Plasencia!!!

Ou não fosse a Ordem de Alcantara fundada pelo Santo D. Henrique, o pai do Santo D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal !!!

Primeiro Rei de Portugal, que foi às nossas origens, em Panoyas do Campo de Ourique, onde lhe apareceu Cristo, que lhe disse que na sua geração viria um Imperador em Cristo!!!

E o Imperador previsto, seria o Infante de Portugal D. Diogo (Jacob de Portugal) Grão Mestre e Administrador da Ordem de Cristo!!!

Era essa a profecia de D. Afonso Henriques em Panoyas, era essa a profecia de Abravanel em Lisboa, quando ele era ministro das finanças do Reino de Portugal, no tempo de D. Afonso V, o Rei de Portugal que foi casar a Plasencia com o apoio de D. Álvaro Zuñiga Conde e depois Duque de Plasencia e Administrador do grão-mestre da Ordem de Alcântara!!!

D. Álvaro de Zuñiga era ainda primo do Conde de Penamacor, eram amicíssimos ou os territórios dos seus condados também eles não se abraçassem e enleassem um no outro!!!

O sentimento e a SAUDADE do pai de nosso primeiro Rei de Portugal ainda se fazia sentir dum e doutro lado da fronteira, ainda se fazia sentir em Penamacor e em Plasencia!!!


Abravanel previa nas suas profecias que o Messias, o Salvador já tinha nascido e ia-se revelar ao Mundo!!!

E por Abravanel se meter na religião, e querer uma nova religião para o Mundo, pois queria conciliar as três religiões de vieram de Abrãao, foi deixando o rei de Portugal em muitos maus lençóis perante Roma, de maneira que Roma enviava vários emissários e embaixadas ao Rei de Portugal, ameaçando-o para não se meter em Religião, senão tomaria medidas muito rigorosas, e contra o licenciado Diogo Ortiz Vilhegas natural de Calçadilha (localidade bem perto de Plasencia e a um salto de Segura, terra do erasmista Diego Mendez de Segura), Roma ameaçava mesmo “limpar-lhe o sebo”, por ser ele o mentor dessa conspiração contra Roma!!!

Roma sabia que o Messias, o Salvador previsto, por D. Afonso Henriques e Abravanel era o Infante de Portugal D. Diogo, por quem o Papa e o Mundo todo tinha um grande respeito, de tal maneira que o Papa lhe enviava vários breves a pedir para ele intervir junto do Rei de Portugal, para não se meter na Reliogião!!!


E como é que um Rei sábio, poderia resolver um questão desta, para agradar a todas as partes como o fez o Rei Salomão???

Era matar pelas suas próprias mãos o D. Diogo, que ele muito amava e considerava como um Filho!!!

Assim resolvia a questão a contenda de todas as partes!!!

Para isso o Rei de Portugal inventou uma conspiração, contra a sua própria pessoa, comandada por D. Diogo, onde este queria ser o Rei de Portugal!!

Muito bem pensado sim senhor, só da cabeça dum Rei Sábio!!!

E assim D. João II duma só punhalada “ matou logo dois coelhos”, matou um D. Diogo que conspirava contra si, e matou um D. Diogo que conspirava contra Roma, pois era um ameaça à cadeira de Pedro!!!

E o Abravanel? Esse também não poderia ficar em Portugal, senão não fazia nenhum sentido D. João II ter matado o D. Diogo, esse judeu, embora rico, também teria de fugir de Portugal, porque ele era mais útil lá fora que cá dentro, (segundo o testamento de D. João II)!!!

Roma deve ter esfregado as mãos de contente e pouco se importou do acto de injustiça praticado pelo Rei de Portugal, de tal maneira que continuou a apoia-lo de tal maneira, que passou a ser o Rei cristão a quem mais Roma ajudava, para compensar as perdas de auxílio de Abravanel!!!

E Abravanel para onde é que fugiu??? Fugiu para Plasencia!!! Plasencia era terra da mesma Nação, a Nação da Saudade!!!

Então Abravanel conseguiu também ele enganar Roma e Castela, ele não fugiu de Portugal, ele ficou à mesma dentro da sua Nação, a Nação fundada por D. Afonso Henrique e o seu pai D. Henrique que fundou a Ordem de Alcântara!!!

Plasencia terra de Saudade e ALVOR, logo terra de ÁLVAROS, grandes Álvaros, mas o maior que houve foi Álvaro de Portugal!!!

Talvez para matar as saudades de Plasencia, D. Álvaro de Portugal tenha voltado a Plasencia, para casar sua filha D. Isabel de Castro, como D. Alonso Sotomaior Zuñiga, onde deixou geração ilustre não menos brilhante que seu filho Jorge deixou através de Isabel Colón , neta de Cristóvão Colombo!!!

A geração de Portugal!!!

A geração Portugal e Colón nasceu aqui, na mesma Nação, a Nação da SAUDADE!!!

E ainda hoje, é a SAUDADE que une Penamacor a Plasencia!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Diego Mendez de Segura

#308780 | josemariaferreira | 22 giu 2012 10:43 | In reply to: #308730

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Caros confrades


"Ut placeat Deo et hominibus"

A Cruzada Celestial para agradar a Deus e aos homens, de uma ou doutra maneira por Plasencia tinham que começar!!!

E foi assim que em Plasencia, antes da guerra começar, se foram encontrar e por Penamacor, Segura ou Calçadilha tiveram que passar:

D. Afonso V, Rei de Portugal, o Duque de Bragança e Guimarães, o conde de Faro, o conde de Vila Real, o Condestável de Portugal, o Conde de Loulé, o Conde de Pinela, o conde de Marialva e o Conde de Penamacor, [D. Jorge da Costa, Alpedrinha] o arcebispo de Lisboa, o bispo de Coimbra, [D. Garcia de Menezes] o bispo de Évora e Rui Pereira Marechal de Portugal e DOM ÁLVARO DE PORTUGAL, filho do Duque de Bragança e todos os mais cavaleiros e gente de guerra que havia no Reino de Portugal.


E os homens da Guerra foram matar saudades a Plasencia e casaram lá o seu Rei, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1935 e voltaram de novo, mas trouxeram muitos leoneses (lusitanos) que não resistiram ás saudades que tinham de Portugal!!!

E foi assim que no séquito da Rainha Joana vieram para Portugal muitos fidalgos, no regresso ao passar por Calcadilha juntaram-se lhes logo D. Diego Ortiz de Vilhegas e o seu irmão Fernão Ortiz de Vilhegas, ao passarem por Segura mais um fidalgo se lhe juntava era o pai de Diego Mendez, Garcia Mendez de Zamora.


Sobre D. Diogo Ortiz de Vilhegas “Calçadilha” assim reza a sua História:

D. Diogo Ortiz de Vilhegas nasceu, por volta de 1454, em Calçadilha, perto de Lerena, no Reino de Leão, filho de D. Afonso Ortiz de Vilhegas de quem descendem os Marqueses de Vilar, em Castela-a-Nova, e de D. Maria da Silva donde procedem os Marqueses de Montemor, em Espanha. Dada a sua naturalidade foi conhecido por "Calçadilha" em Portugal.
Foi sempre homem benquisto da corte portuguesa e um dos mais lídimos representantes da alta nobreza castelhana ao serviço dos nossos monarcas, ocupando cargos cimeiros muito sensíveis com exemplar fidelidade.

Conheceu os nossos reis D. Afonso V, D. João II, D. Manuel I e D. João III. Chegou a Portugal em 1476, após a batalha de Toro, na comitiva de D. Joana, a "Excelente Senhora", talvez por sua família ser partidária desta infeliz princesa e rainha sem reino, mas desconhece-se como é que de confessor de D. Joana passou para a confiança de D. João II.

Aparece o seu nome registado, em ofício público, pela primeira vez, cerca de 1483, como pertencente ajunta que examinou e RECUSOU O PEDIDO DE CRISTÓVÃO COLOMBO FEITO A D. JOÃO II, para ir descobrir a ilha de Cipango. El-Rei deu pouco crédito a Colombo e "mandou que estivesse com D. Diogo Ortiz bispo de Ceuta e com mestre Rodrigo e mestre Josefe, a quem cometia estas cousas da cosmografia e seus descobrimentos". A 7 de Maio de 1487 despachou D. João II, em Santarém, Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva, para descobrirem as terras do Preste João e a índia, recebendo instruções dos cosmógrafos da Corte, de entre os quais estava o "licenciado Calçadilha".

No baptismo do príncipe negro Benoim, realizado na câmara da Rainha D. Leonor, em Setúbal, em 1488, oficiou de pontifical o bispo de Ceuta, D. Justo Baldino, italiano, assistido pelo cosmógrafo de El-Rei, D. Diogo Ortiz. Acerca da sua nomeação para bispo e posse do priorado dos Cónegos de S. Vicente informa-nos D. Nicolau de Santa Maria: "Foi D. Diogo Ortiz muito estimado dei Rei D. João II por sua muita virtude e grandes letras, porque era pregador famoso, e havido por teólogo consumado vagando o priorado do Mosteiro de S. Vicente de Lisboa que é da Câmara Real dos Reis deste Reino, por falecimento do Prior D. Nuno de Aguiar, primeiro Bispo de Tangere, correndo o ano do Senhor de 1491.

Os cónegos de S. Vicente lhe não quiseram dar posse do priorado sem ele primeiro tomar o seu hábito e fazer nele profissão, conforme a um breve do Papa Paulo II, no ano de 1465, e no segundo do seu Pontificado, em que manda". D. Diogo benzeu solenemente, em 1492, o convento das religiosas clarissas, em Setúbal. Também nesse ano fechou o hospital para pobres, sustentado pelo Mosteiro de S. Vicente, e transferiu as suas rendas para a enfermaria dos cónegos. Parece que teria sido levado à extinção porque, por essa altura, fundou D. João II o hospital de Todos os Santos, no Rossio.

No domingo, 8 de Março de 1500, antes da partida de Pedro Alvares Cabral, rumo ao Oriente, e de que resultou o descobrimento do Brasil, foi D. Manuel I ouvir missa com toda a corte, a Nossa Senhora de Belém, no Restelo, "na qual missa houve sermão, que fez Dom Diogo Ortiz, bispo de Ceuta, que depois foi de Viseu, todo fundado sobre o argumento desta empresa", conforme narra João de Barros, incentivando não só os participantes, mas também os presentes, à viagem. Pronunciou, em 1505, a oração de acção de graças, na igreja de S. Domingos, em Lisboa, a que assistiu El-Rei e a corte, pelas vitórias retumbantes de Duarte Pacheco Pereira na defesa do passo de Cambalão e da cidade de Cochim. Segundo Fr. Luís de Sousa, D. Manuel I nomeou-o mestre do príncipe, o futuro D. João III: "Tratou el-rei de o aplicar aos estudos de gramática e latinidade e dar-lhe pessoas autorizadas pêra mestres.

Foram, na gramática, Diogo Ortiz de Vilhegas, famoso letrado e pregador, castelhano de nação e muito nobre, que com outro irmão viera a este reino acompanhando a princesa D. Joana e ficaram ambos nele; o Diogo Ortiz foi despois bispo de Tângere e, andando tempo, de Viseu, e o irmão, que se chamava Fernão de Vilhegas, que fez casa e morgado e casou com D. Maria Távora, filha de João Teles de Távora; e dele descendem os Távoras Ortizes de Portugal". Em 1505 foi transferido do bispado de Ceuta para o de Viseu, embora continuasse a ser homem de corte. Mas deve ter passado largos tempos nesta cidade onde fez diversos melhoramentos, entre os quais a construção da abóbada manuelina da Sé, em granito.

Como homem de confiança de D. João II e seu confessor ACOMPANHOU O MONARCA NA DOENÇA E NA MORTE. Nota, impressivamente, Garcia de Resende, testemunha ocular do falecimento de D. João II, ocorrido em Alvor, que El-Rei "pressentindo o fim como príncipe prudente, e muyto devoto, e bom cristam, pelos físicos, e pessoas principaes que com elle erão, o quis saber, e ser da verdade desenganado" (...) "e depois de todos praticarem, e terem por muy certo a morte dei Rey, escolheram pêra lhe darem o triste e mortal desengano o Bispo de Tangere dom Diogo Ortiz, e o Prior do Crato dom Diogo Dalmeyda". (...) "E estando el Rey tirando (falando) com muyta pena,[PENAMACOR] o Bispo de Tangere LHE LEMBRAVA ALTO MUYTAS COUSAS SANTAS, E MUYTO NECESSÁRIAS EM TAL TEMPO, ANTRE AS QUAES TOCOU ALGUMAS DA BIBLIA" (...) "E estando assi veyolhe hum muyto grande acidente antes de lhe sair a alma, que o traspassou, e cuydando todos que era finado, o Bispo de Tangere lhe fechou os olhos, e a boca, e elle o sentio, e tornou assi, e disse: "BISPO AINDA NÃO VEM A HORA".

Foi ele e o Prior do Crato que, após a morte, "abrindo a boeta com esta boa intenção de bons criados, acharão nella hum confessionário, e húas disciprinas, e hum áspero cilicio", pormenor revelador da ascese quase desconhecida do "Príncipe Perfeito". Levaram o corpo de D. João II, de Alvor para a Sé de Silves, onde ficou sepultado. EM 1499 FOI TRASLADADO PARA O MOSTEIRO DA BATALHA, E MAIS UMA VEZ SE ENCONTRARAM D. ÁLVARO DE PORTUGAL E D. DIOGO ORTIZ. À chegada dos restos mortais ao Mosteiro proferiu D. Diogo o elogio fúnebre do monarca que considerou como SANTO.

Viveu D. Diogo, em Portugal, sua pátria adoptiva, de 1476 até à morte ocorrida em 1519, em Almeirim, onde os monarcas e a corte, naquela altura, costumavam passar temporadas. Foi sepultado no convento de Santa Maria da Serra da Ordem de S. Domingos, tendo sido bispo de Tânger (1491-1500), Ceuta (1500-1504) e Viseu (1505--1519), cosmógrafo, orador, confidente de reis, participante em actos nacionais de primeiro plano, um dos raros espanhóis que serviram os nossos monarcas com influência acti- va na g r a n de ges ta u l t r ama r i na que foram os Descobrimentos. D. Diogo compôs uma obra sobre a Paixão de Jesus Cristo Nosso Deus e Senhor!!!

Talvez para matar saudades de Plasencia, D. ÁLVARO DE PORTUGAL, um dos homens mais poderosos de toda a Espanha, tenha voltado a Plasencia para casar sua filha D. Isabel de Castro, como D. Alonso Sotomaior Zuñiga, onde deixou geração ilustre e assim os seus netos foram Duques e Condes de Plasencia e Grão-Mestres da Ordem de Alcântara fundada pelo Conde D. Henrique, pai do fundador da Nação de Cristo - PORTUGAL-!!!

Não menos brilhante geração deixou o seu filho D. Jorge de Portugal através de Isabel Colón, neta de Cristóvão Colombo, CRISTÓVÃO COLOMBO que teve como secretário, Diego Mendez, o jovem delfim do Conde de Penamacor, que de Segura, veio na Cruzada Celestial de Plasencia a Portugal!!!


Mas onde andaria então D. Diogo, Duque de Viseu, o Condestável de Portugal, andaria já no Céu???

Ou teria já D. João II, escondido D. Diogo, o Condestável de Portugal???

Porque quem esconde o filho também esconde o pai!!!


"Ut placeat Deo et hominibus"


Saudações fraternas


Zé Maria

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RE: Diego Mendez de Segura

#308837 | josemariaferreira | 23 giu 2012 10:50 | In reply to: #308780

Caros confrades

Segura está esquecida da memória dos portugueses e muito pouco se revela do seu papel desempenhado por esta vila de fronteira ao longo da sua história.
Era conhecida por Segura de Plasencia em 1188, segundo alguns passou para Portugal no dote da Rainha Santa Isabel em 1282, D. Dinis mandou edificar do seu Castelo e foi doado à Ordem dos Templários.

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A opinião do IGESPAR:
«São ainda obscuras as origens da fortaleza de Segura, não havendo notícias confirmadas acerca da sua existência até uma época bem tardia da consolidação desta linha de fronteira. Este facto não deixa de motivar uma certa estranheza, devido à posição estratégica da localidade e da atenção concedida ao extremo leste do actual Distrito de Castelo Branco nos primeiros anos da monarquia portuguesa. Com efeito, só temos conhecimento de povoamento efectivo na terceira década do século XIII, época que ultrapassa, em muito, as doações destes territórios aos Templários. Este facto sugere que Segura não terá desempenhado um papel de relevância no contexto defensivo dos primeiros tempos do reino de Portugal e só tenha entrado no domínio régio militar numa fase avançada, possivelmente já na viragem para o século XIV, depois de ter passado definitivamente para a posse portuguesa, em 1282.
A primeira referência conhecida sobre o castelo data de 20 de Agosto de 1299, data em que D. Dinis isentou os moradores da localidade de impostos tradicionalmente pagos em Salvaterra do Extremo, com a condição destes construírem um castelo. Vinte anos depois, o mesmo monarca doou a vila à Ordem de Cristo, que aqui instituiu comenda, o que prova que, por essa altura, Segura detinha já uma centralidade regional, com grande probabilidade alicerçada no seu castelo.
Da primitiva fortificação gótica é muito pouco o que chegou até aos nossos dias. A torre de menagem (que em 1505 tinha dois andares) foi substancialmente transformada nos séculos seguintes e a maior parte dos troços de muralha desapareceu, conservando-se apenas pequenas parcelas. A marca mais visível desses primeiros tempos é dada pelo urbanismo do núcleo antigo, organizado em torno de uma Rua Direita que rasga a localidade ao meio e articula as duas portas ainda existentes, a de Baixo e a de Cima, estas de configuração já moderna.
No final da Idade Média, registaram-se alguns melhoramentos. Em 1376, D. Fernando entregou-a a Fr. Nuno Martins. Pouco depois, há notícia de se ter edificado uma barbacã, que se articulava com um fosso (mencionado em 1505). Em 1509, Duarte d'Armas desenhou o castelo ainda com grande parte da sua configuração medieval. De perímetro oval, protegido por duas cercas, fosso e barbacã, tinha pelo menos seis torres, para além da de menagem, que se adossava ao circuito interno de muralhas. A povoação não estava cercada por qualquer muralha e desenvolvia-se colina abaixo, a nascente do reduto defensivo.
As grandes transformações ao núcleo medieval aconteceram no século XVII, no contexto das Guerras Peninsulares resultantes da proclamação da independência portuguesa em 1640. Nas duas décadas seguintes, Segura desempenhou um papel fundamental na defesa da raia da Beira Baixa e esse estatuto foi assegurado pela redefinição do seu sistema militar. Assim, a localidade foi integralmente cercada por uma muralha, a qual, por sua vez, era protegida por guaritas. As Portas de Cima e de Baixo permitiam o acesso ao interior da vila, datando deste mesmo período o seu actual aspecto, de arcos abatidos e, aparentemente, sem protecção lateral por torres. O castelo foi também objecto de obras, embora não se conheçam, hoje, as suas características principais, à excepção dos vestígios de três baluartes associados à velha barbacã.
Com o final da guerra, a praça de Segura viu-se relegada para um papel secundário, o que não a impediu de ser, ainda, uma importante porta de entrada em 1807, por ocasião das invasões francesas. No entanto, o declínio avizinhava-se e, em 1846, foi extinto o governo militar, diploma que precipitou o desmantelamento de grande parte das suas muralhas para diversas construções civis e privadas. No século XX, um projecto reinventivo foi responsável pela construção da Torre do Relógio, actual marco da história militar de Segura mas que já tem muito pouco que ver com o papel desempenhado por esta vila de fronteira ao longo da sua história». In IGESPAR, PAF

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Segura e Penha Garcia fortalezas que já vinham do tempo desde D. Garcia Mendes, senhor da região no início do século XIII. Garcia Mendes, o pai de de Diogo Mendes de Segura teve saudades da sua terra e voltou de Zamora e integrou a cruzada celestial de D. Afonso V e assim que entrou em Portugal tomou logo conta de defender as terras de Segura e Penha Garcia que tinha sido terras de seus avós, e pertenciam agora á Ordem de Cristo, nas quais era agora seu Senhor e Grão mestre D. Diogo, Duque de Viseu e Beja e seu alcaide-mór D. Lopo de Albuquerque, mais tarde, feito conde por D. Afonso V na cidade de Plasencia.


Ainda durante a Guerra da Restauração, Segura era praça forte e teve a sua importância para a independência de Portugal!!!
Numa carta redigida em 18 de Junho de 1659 pelo mestre de campo João Fialho, dirigida ao Conselho de Guerra, é exposta a situação preocupante em que se encontrava o partido de Penamacor. Estava então o governador das armas D. Sancho Manuel ainda ausente, pelo que o mesmo Conselho deu parecer para que D. Sancho regressasse com a maior brevidade à província da Beira. Os efectivos necessários para a defesa e os que na realidade existiam no partido de Penamacor encontram-se expostos na carta de uma forma concisa mas bem detalhada. Escrevia então o mestre de campo João Fialho:
Guarnição que necessitam:
300 infantes, a praça de Penamacor;
300, a praça de Salvaterra [do Extremo], meia légua da da Sarça, donde se metem os comboios com a espada na mão;
200, a praça de Segura, uma légua idem;
50, a praça da Zebreira, duas léguas idem;
50, a praça de Rosmaninhal, duas léguas de Alcântara;
50, a praça de Penha Garcia; ( antiga praça dos avós de Diego Mendez de Segura)
[Total:] 950 infantes que são necessários para guarnição destas praças e atalaias de seu distrito.

E assim hoje se ignora Segura e o papel desempenhado da Vila de Segura irmanada com a vila de Panoyas (ainda hoje o foral de Panoyas tem anexado o da Vila de Segura) para desempenhar no Mundo um serviço a Deus!!!

Os portugueses depois da Revolução francesa esqueceram Segura e Panoyas (Panoyas foi mesmo arrasada) e esquecidas para sempre!!!

E hoje em Panoyas e Segura já ninguém se lembra dos seus heróis que deram Mundos ao Mundo!!!

Hoje já ninguém em Portugal se lembra do Homem cujo nome em português se escrevia então Diego Mendez de Segura!!! Pensam que era um Castelhano…

Assim como os Pinções de Sesimbra pensam que eram de Palos, mas não, eram portugueses de origem catalã com um Palácio bem perto do Palácio do seu Senhor em Vila Nova de Azeitão…

Em Segura nem uma estátua do mais fiel amigo do Dux Templário. Nada! Um silencio absoluto, interrompido pelas águas do Rio Terges que se querem ansiosamente lançar do mar oceano, tal como se lançou Cristóvão Colombo, Senhor daquelas terras!!!

Que Saudades tenho de Segura e Penha Garcia que tinham, foro, usos e costumes de Penamacor!!!

Oh gente da minha terra, agora é que eu percebi, esta tristeza que trago dentro de mim, foi de vós que a recebi…

http://www.youtube.com/watch?v=3nubNNa7RDs


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Diego Mendez de Segura

#308943 | josemariaferreira | 25 giu 2012 10:54 | In reply to: #308837

Caros confrades


Segura terra de Diego Mendes, de nobre linhagem dos Garcias Mendes de Penha Garcia e Castelo Branco!!!

Segura - foste entre a Terra e o Céu ponte segura por onde a Deus vai o homem!!!

Segura- A ponte segura por onde passavam os judues perseguidos de Plasencia e toda a Espanha, a caminho de Portugal, e por baixo de ti passou uma Ribeira dos Ribeiros de Castelo-Branco!!!

Segura de Plasencia aquela cidade que foi fundada para agradar a Deus e aos Homens!!!

Segura antiga Segura de Plasencia que um dia foste terra da Rainha Santa Isabel onde se construíram muralhas para defender as terras e o Espírito de Portugal!!!

Pela ponte de Segura passou Abravanel fugido de Portugal a caminho de Plasencia para ir defender o seu Senhor, um Templário que tinha bens e direitos da Ordem de Cristo nas comendas de Castelo Novo, Alpedrinha, Penamacor, Castelejo, Proença-a-Nova, São Miguel de Acha, Idanha-a-Velha, Bemposta, Penha Garcia, Salvaterra do Extremo, SEGURA, Rosmaninhal e Idanha-a-Nova, que tinha todos os direitos e regalias sobre os judeus em Portugal!!!

Em Portugal e no Mundo!!! O seu Senhor era o Messias, o Salvador do seu povo, era o Rei dos Judeus que vinha segunda vez ao Mundo!!!

O Rei de Reis!!!

O Senhor!!!

Domingos ou Jacob de Portugal!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Diego Mendez de Segura

#308944 | josemariaferreira | 25 giu 2012 11:04 | In reply to: #308943

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Caros confrades


Segura terra de Diego Mendes, de nobre linhagem dos Garcias Mendes de Penha Garcia e Castelo Branco!!!

Segura - foste entre a Terra e o Céu ponte segura por onde a Deus vai o homem!!!

Segura- A ponte segura por onde passavam os judues perseguidos de Plasencia e toda a Espanha, a caminho de Portugal, e por baixo de ti passou uma Ribeira dos Ribeiros de Castelo-Branco!!!

Segura de Plasencia aquela cidade que foi fundada para agradar a Deus e aos Homens!!!

Segura antiga Segura de Plasencia que um dia foste terra da Rainha Santa Isabel onde se construíram muralhas para defender as terras e o Espírito de Portugal!!!

Pela ponte de Segura passou Abravanel fugido de Portugal a caminho de Plasencia para ir defender o seu Senhor, um Templário que tinha bens e direitos da Ordem de Cristo nas comendas de Castelo Novo, Alpedrinha, Penamacor, Castelejo, Proença-a-Nova, São Miguel de Acha, Idanha-a-Velha, Bemposta, Penha Garcia, Salvaterra do Extremo, SEGURA, Rosmaninhal e Idanha-a-Nova, que tinha todos os direitos e regalias sobre os judeus em Portugal!!!

Em Portugal e no Mundo!!! O seu Senhor era o Messias, o Salvador do seu povo, era o Rei dos Judeus que vinha segunda vez ao Mundo!!!

O Rei de Reis!!!

O Senhor!!!

Domingos ou Jacob de Portugal!!!

Aquele que (se) SEGURA em Portugal!!!

Saudações fraternas


Zé Maria

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RE: Diego Mendez de Segura

#308987 | josemariaferreira | 25 giu 2012 22:13 | In reply to: #308944

Caros confrades


E Abravanel quando "correram" com ele de Segura de Portugal ele quis segurar-se a outra SEGURA (conquistada pelo português Paio Peres Correia!!!

Porque só SEGURA é a ponte segura por onde a Deus vai o homem!!!


Saudações fraternas


Zé Maria

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RE: Diego Mendez de Segura

#309307 | josemariaferreira | 29 giu 2012 18:39 | In reply to: #308987

Caros confrades


E o tio de Cristóvão Colombo, Diogo Gil Moniz era vedor, logo via toda a fazenda do D. Diogo, muito primeiro que o seu sobrinho Cristóvão Colombo a descobrir!!!

E assim continuou o seu filho Frei D. António de Lisboa, prior-mór da Ordem de Cristo, que fazia visitação ás igrejas do mestrado de Cristo, a qual pertencia a Igreja de Segura!!!


Porque só SEGURA é a ponte segura por onde a Deus vai o homem!!!

E foi assim que os homens de Segura chegaram escrevendo, não só às Índias de Cristóvão Colombo, como chegaram escrevendo à Ilha do Príncipe!!!

Se Diogo Mendes de Segura era o escrivão-maior de Cristóvão Colombo, o bacharel Bernardo de Segura era o escrivão maior de D. Manuel de Portugal, irmão de Cristóvão Cristóvão Colombo!!!

Diogo Mendez de Segura escrevia cartas a D. Diogo/Cristóvão Colombo (a partir da Jamaica)!!!
Bernardo de Segura escrevia cartas a D. Manuel!!! ( a partir da Ilha do Príncipe e S. Tomé)!!!

E o filho deste último era escrivão das Sisas e dos órfãos a mandado de Frei D. António de Lisboa, na vila de Segura, até renunciar em 1515, para seguir o Príncipe!!!


Frei António de Lisboa, prior da Ordem de Cristo, era filho do honrado e discreto D. Diogo Gil Moniz e primo de Cristóvão Colombo que teve por escrivão-mór Diego Mendez de Segura,o mesmo que era parente de Bernardo de Segura e Fernão Lopes de Segura!!!

Todos eles eram grandes escrivães !!! Todos eles eram de Segura a terra da Ordem de Cristo, à qual Frei António de Lisboa fazia visitação e recomendava escrivães!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Diego Mendez de Segura

#312710 | josemariaferreira | 28 ago 2012 22:50 | In reply to: #309307

Caros confrades


http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/

A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???

Saudações finais

Zé Maria

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