1596; os Magalhães da Barca chegam a Constance (uma teoria)

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1596; os Magalhães da Barca chegam a Constance (uma teoria)

#312883 | joham_mac | 31 ago 2012 17:50

Em 14/5/1596. Isabel Pinto de Magalhães, filha de Gregório de Magalhães e de Ana Coelho, de Aveleda (Lousada) casou em Constance com Belchior Dias de Babo, filho de Francisco Dias e de Beatriz de Vau Boo (Vau Boo significa vau bom, ou seja um bom síitio para passar um rio “a vau”. Vau Boo é o topómino de Valbom e deu origem ao apelido Vabo/Babo).
Isabel Pinto de Magalhães já fora casada com Gaspar Teixeira Coutinho (Aveleda, 9/11/1586).
Conjugando a data de casamento de Isabel, com as datas dos falecimentos dos seus pais (Gregório-2/1/1612 e Ana-12/10/1611), será lícito concluir que estes teriam casado na década de 60 do séc. XVI.
Também nessa década, em 2/10/1561 (ver 1º assento em http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODdisplay.aspx?DigitalObjectID=15571&FileID=_532842 ), casou no mosteiro de S. Gonçalo de Amarante, Manuel de Magalhães (Teixeira), filho de António de Magalhães (e Meneses), de Lousada com Filipa Coelho (de Cerqueira), filha de Francisco Cerqueira (Coelho) (ver , também, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=68350, informação colhida de Felgueiras Gayo)

I - O erro de Felgueiras Gayo
Recorrendo, novamente. à base de dados do Genea, que segue Felgueiras Gayo, podemos seguir os primeiros passos da árvore paterna de Gregório de Magalhães (começando em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=210059):
Gregório de Magalhães-João de Magalhães-Heitor de Magalhães-Fernão de Magalhães Teixeira-António de Magalhães e Meneses.
Ou seja, um filho de António de Magalhães e Meneses, casou em Amarante, mais ou menos na mesma altura que um tetraneto deste, em Aveleda…
Impossível!

II - Onde está o erro? Uma teoria.
Não sei se existe algum trabalho, credível , publicado sobre este assunto. Os dados que vou utilizar foram obtidos por pesquisa exclusiva na internet e, aqui, só encontrei uma obra, que consegui consultar por extractos, referindo os antepassados de Heitor de Magalhães, avô de Gregório de Magalhães. Mas essa obra, “Fidalgos e morgados de Vila Real e seu termo”, de Júlio A. Teixeira. segue fielmente o Felgueiras Gayo.
Heitor de Magalhães, segundo Felgueiras Gayo (e está correcto, com veremos), morou em S. Fins do Torno (agora pertence ao concelho de Lousada. Até ao séc. XIX, pertenceu ao concelho de Unhão). Foi casado com Leonor da Rocha, filha de Gomes da Rocha que em 1482, já viúvo, passou a ser o comendatário do Mosteiro de Pombeiro (Felgueiras).
Leonor da Rocha, “dona viúva”, faleceu em S. Fins do Torno em 21/10/1544 (ver 1º assento, encimado por 1544, em
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODdisplay.aspx?DigitalObjectID=16489&FileID=_595468)
Tendo em conta a data de falecimento de Leonor da Rocha é aceitável que ela fosse avó de Gregório de Magalhães, que, tendo casado nos anos 60, deverá ter nascido nos anos 30.
Diz Felgueiras Gayo que o pai de Gregório era João de Magalhães. Ainda é possível encontrar, em S. Fins do Torno, uma Filipa, filha de João de Magalhães, que foi madrinha em 9/5(?)/1538, num baptismo celebrado por João Gonçalves, abade de Sta Maria de Vilar do Torno (ver penúltimo registo da pág. esquerda em
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODDisplay.aspx?move=next&DigitalObjectID=16450&FileID=_591939
Curiosamente um filho de Gregório de Magalhães, Gonçalo de Magalhães, foi também abade nessa freguesia (Santa Maria de Vilar do Torno).
Esse João de Magalhães seria, então, o pai de Gregório e Filipa (de Magalhães) sua irmã.
Também em S. Fins do Torno se encontra outro João de Magalhães, casado com Beatriz Coelho, com filhos a partir de 2/3/1542. Esse será também irmão do Gregório, sendo referido, sem qualquer informação, por Felgueiras Gayo.
Como vimos, Leonor da Rocha, mulher de Heitor de Magalhães, faleceu, viúva, em 1544. È aceitável supor que tenha nascido nos anos 60 do séc. XV.
Quanto ao Heitor de Magalhães?
Usando a pesquisa de livros do Google consegui saber o seguinte:
“Itinerários de El-rei D. João II – 1481-1495” de Joaquim Veríssimo Serrão-1993
Pág. 259
2 (abril de 1487) - Santarém – Carta régia para a comarca de Entre Douro e Minho, privilegiando Heitor de Magalhães, homem fidalgo. Morador na honra de S. Fins, que estava prestes a servir o Monarca na guerra, com homens, armas e bestas

Pág. 275
23 (Julho de 1487) – Santarém – Dia de Santo Apolinário, bispo. Carta régia a conceder a Heitor de Magalhães o ofício de coudel de Felgueiras …

Parece não haver dúvidas que este é o nosso Heitor de Magalhães.

Manuel de Abranches Soveral, no seu “Ensaio sobre a origem dos Magalhães”, refere um Heitor (Paes) de Magalhães que “tirou ordens menores em Braga a 27/3/1456”. Refere, depois, que “como Heitor de Magalhães, a 2/4/1487 teve carta de privilégio de fidalgo e a 23/7/1487 foi coudel de Felgueiras”.
Assim sendo, admitindo que este Heitor é o marido de Leonor da Rocha e seguindo o bem documentado trabalho de Manuel de Abranches Soveral, então o Heitor de Magalhães, bisavô de Isabel Pinto de Magalhães (origem dos Magalhães de Constance) seria filho Paio Rodrigues de Magalhães e de Maria de Novais, moradores na freguesia de Arcozelo (Ponte de Lima?).
Heitor de Magalhães seria, então, cerca de 20 anos mais velho do que Leonor da Rocha.

João Machado

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#312898 | Fernando do Vabo | 31 ago 2012 23:58 | In reply to: #312883

Caro confrade Machado.

Gostaria, dentro das possibilidades, saber qual a origem das informações colocadas no 1º parágrafo e se possível fazer algum comentário.

Sei que esse não é o motivo do tópico, mas aguardo sua informação e permissão para meu esclarecimento.

Atenciosamente


Fernando do Vabo

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RE: 1596; os Magalhães da Barca chegam a Constance (uma teoria)

#312908 | joham_mac | 01 set 2012 12:10 | In reply to: #312898

Caro Fernando de Vabo

Não sei que tipo de comentário pretende que eu faça relativamente ao 1º parágrafo. Poderei, no entanto, acrescentar algumas informações sobre esse assunto:
O assento de casamento de Belchior(Melchior) Dias é o 2º da página esquerda em
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODdisplay.aspx?DigitalObjectID=16417&FileID=_590300
Nele aparece o nome da mãe: Beatriz de Vaoboo. O assento do óbito desta é também o 2º da pág. esquerda em
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODdisplay.aspx?DigitalObjectID=16419&FileID=_590424
Se percorrer os livros paroquiais de Constance por volta de 1600 encontrará alguns filhos do casal Francisco Dias/Beatriz de Vauboo, com o apelido Vabo/Babo. Uma filha, Maria de Babo, por exemplo, morou em Fregim (Amarante). Durante o séc XVII os Babos descendentes de Beatriz espalham-se pelas freguesias vizinhas (desde já faço notar que não sou estudioso dos Babos, mas encontrei-os, várias vezes, por aquelas paragens!).
Quanto à origem do nome.
O que posso dizer é que Alão de Morais (“Pedatura Lusitana”), na introdução do título Vabos (pág. 112, Tomo IV, Vol. II), diz o seguinte: “seu solar he a freguesia de S. Martinho de Vabo, em terra de Regalados”.
Ora S. Martinho de Vabo, como lhe chama Alão de Morais, é S. Martinho de Valbom, no concelho de Vila Verde- O Valbom de S. Martinho (e de S. Pedro de Valbom, freguesia vizinha) escrevia-se, na idade média “ Vao Boo” (experimente escrever na secção de livros do Google: "vao boo" Martinho). Se na mesma secção escrever, "vao boo" vau, encontrará a explicação quanto ao significado de vao boo. (S. Martinho e S. Pedro de Valbom, ficam nas margens do rio Homem, afluente do Cávado).
Por curiosidade, poderá consultar alguns assento paroquiais de S. Martinho de Valbom em 1675, em que o padre ainda escrevia Vaobom.
https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-16337-23069-11?cc=1913410&wc=MMYD-X56:n149888384

João Machado

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RE: 1596; os Magalhães da Barca chegam a Constance (uma teoria)

#312917 | joham_mac | 01 set 2012 16:14 | In reply to: #312883

Só mais uma achega, relativa ao meu texto sobre Heitor de Magalhães.

Manuel de Abranches Soveral, no Ensaio que cito na parte final do dito texto, refere que o “seu” Heitor (Paes) de Magalhães morava, segundo Gayo, em Ponte da Veiga. Ora esta ponte situa-se em S. Fins do Torno, no rio Sousa (que atravessa essa freguesia).
Ver http://www.igogo.pt/ponte-da-veiga/

João Machado

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RE: 1596; os Magalhães da Barca chegam a Constance (uma teoria)

#313033 | Fernando do Vabo | 03 set 2012 15:48 | In reply to: #312908

Caro confrade Machado

Os comentários que eu queria são realmente esses feitos a respeito de São Martinho do Vabo. Já havia feito essa pergunta aqui neste site, e nimguem havia me respondido.São Martinho do Vabo é o mesmo lugar hoje chamado São Martinho de Valbom.
Nos estudos toponímicos achei Vado Bono; Vaoboo ou Vaaboo;; Vaabono; Vaboo;Valbom ou Val bom, forma em que se fixou até hoje.

Essa Maria de Vauboo casada com Francisco Dias, eu a tenho como Brites de vabo Coelho nos VABOS DA QUINTA DA CARREIRA, FREG. DE TRAVANCA, CONC.DE Stª CRUZ.

No assento paroquial,que esta assinalado, encontrei na abertura (pg 3) e na (pg 100) escrito " de Vabo" pelo padre.

A grande dificuldade que encontrei quando iniciei a minha pesquisa sobre os VABO, foi o erro de escrever BABO, quando na verdade era um VABO.

Essa "corruptela" devido no norte de Portugal , pronuciar o "V" com som de "B"originou essa outra família, que hoje é totalmente afastada da nossa. Tanto que no Algarve, para onde a família posteriorme se fixou, não haver essa confusão.

Vou finalizar, agradecendo muito sua atenção, e fique sabendo que suas informações, foram demais valiosas.

Fernando do Vabo

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#343332 | Conde | 06 mar 2014 13:47 | In reply to: #312883

Por acaso conhece um Manuel de Babo Pessanha casado com uma Jerónima Ferraz de Santa Eulália de Constance?
Muito agradeço e cumprimento.

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#343378 | joham_mac | 07 mar 2014 11:27 | In reply to: #343332

Caro Conde

Não tenho qualquer informação sobre Manuel de Babo Pessanha.
No entanto lembro que, no 1º terço do séc XVII, existiam Pessanhas em S. Nicolau de Canavezes e os Babos andavam por perto:
os descendentes de Beatriz de Babo Coelho, de Constance, que também se estenderam a Fregim-Amarante, através das suas filhas Maria de Babo e Isabel de Babo, e, muito provavelmente, a Ataíde e Real, onde casaram duas presumíveis filhas do abade de Ataíde, Gaspar de Babo (também filho da dita Beatriz de Babo Coelho);
e os descendentes de Sebastião de Babo Coelho (irmão de Beatriz), em Castelões de Recezinhos.

Cumprimentos

João Machado

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#343411 | Fernando do Vabo | 07 mar 2014 19:49 | In reply to: #343332

CARO CONFRADE CONDE.

DESCULPE MAIS UMA VEZ A INTROMISSÃO, MAS GOSTARIA DE SABER, DE ONDE SURGIU O NOME MANUEL DE BABO PESSANHA, CASADO COM JERÔNIMA FERRAZ. PROCUREI NOS MEUS 'VABO' E O MÁXIMO QUE ENCONTREI FOI JERÕNIMA FERRAZ, FILHA DE SEBASTIÃO DE VABO COELHO, CASADA COM ANTONIO MOREIRA PESSANHA.

NA MINHA BASE DE DADOS, NÃO EXISTE NENHUM OUTRO PESSANHA COMO REFERÊNCIA, LIGADO AOS 'VABO' OU 'BABOS'.

ATENCIOSAMENTE


FERNANDO VABO

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#343575 | Conde | 10 mar 2014 15:21 | In reply to: #343411

Prezado Confrade:
Manuel de Babo Pessanha, natural Real teve de Jerónima Ferraz natural de Constance a Mariana Ferraz casada em Constance com Manuel Pinto pais de Luis Pinto Ferraz casado duas vezes em Constance uma delas a 30.04.1713 com Maria da Silva filha de Bernardo da Silva e de s.m. Maria da Silva. Sabe mais sobre os primeiros progenitores? Agradeço muito qualquer informação.
Cordiais cumprimentos.

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#343605 | Fernando do Vabo | 11 mar 2014 01:36 | In reply to: #343575

CARO CONFRADE.

NÃO ENCONTREI NENHUMA REFERÊNCIA A MANUEL PESSANHA.

A MINHA MARIANA FERRAZ NÃO TEM LIGAÇÃO COM MANOEL PINTO .

GOSTARIA DE SABER DAS SUAS FONTES, POIS NÃO ENCONTREI EM MEUS APONTAMENTOS NENHUMA LIGAÇÃO ,NEM NOS VABO, PINTO E FERRAZ DESSAS PESSOAS.

VAMOS VER SE DESCOBRIMOS ALGUMA LIGAÇÃO , QUE AINDA ESTEJA ESCONDIDA PARA MIM.

ATENCIOSAMNETE

FERNANDO VABO

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#343611 | Conde | 11 mar 2014 12:12 | In reply to: #343605

Caro Confrade;
Neste assento do livro C-1699-1751 casamento de Manuel Pinto com Mariana Ferraz em Constance, Marco de Canaveses, fol. 110 e 110v, o Manuel Babo de Rael não aparece como Pessanha mas nos suibsequentes registos da descendencia Brochado Ribeiro, já aparece. Vou procurar pois já não sei onde os arrumei.
Cordiais cumprimentos.

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#343643 | joham_mac | 11 mar 2014 19:17 | In reply to: #343611

Caro Conde

Revisitei os paroquiais de Constance, Real e Ataíde, para tentar dar uma resposta ao seu pedido. Eis o que obtive:
Constance: em 30/6/1697, nasceu Mariana fª de Jerónima (enteada de André Nogueira, de Constance) e de Manuel (fº de Brás do Couto, de Vila Meã) (imagem 223)
Real: em 10/5/1669, casou Brás do Couto com Mariana de Matos (imagem 25)
Ataíde: em 18/10/1629, casou Simão do Couto com Luísa de Babo (imagem 42). Brás do Couto deve ser filho deste casal.
Esta Luísa de Babo era, quase de certeza filha do abade Gaspar de Babo (Filho de Francisco Dias/Beatriz de Babo Coelho-Ver FG §2 n 4).

João Machado

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#343667 | Conde | 12 mar 2014 12:19 | In reply to: #343643

Caro Confrade:
Concordo consigo depois de ver o que aqui colocou. Mas o Manuel de Babo é Pessanha. Só daria, por Coutos, ser dos Moreiras Pessanhas de Canaveses. Já agora sabe qual é a linha de Ferraz da Jerónima?
Obrigado.

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#343669 | joham_mac | 12 mar 2014 14:38 | In reply to: #343667

Caro Conde

Como sou descendente de uma irmã da Luísa de Babo, Anastácia da Fonseca de Babo (que casou, também, em Ataíde mas morou em Vila Meã-Real), através de uma filha, Helena de Babo, que viria a morar em Constance, casada com um Machado que me deu o apelido, não me foi difícil obter os dados que lhe enviei.
Aos Ferrazes de Constance não tenho qualquer ligação, pelo que não disponho de elementos que o possam ajudar.

Cumprimentos
João Machado

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#343685 | Fernando do Vabo | 12 mar 2014 19:01 | In reply to: #343667

CARO CONFRADE CONDE.
PRIMEIRAMENTE QUERIA LHE AGRADECER PELA ATENÇÃO AO MEU PEDIDO E QUE SEMPRE TENHA ALGUMA NOVIDADE SOBRE ESSE ASSUNTO. QUE ME CONTACTE.

SÓ TENHO UMA OBSERVAÇÃO A FAZER: AS INFORMAÇÕES COLOCADAS AO Sr.; DOCUMENTADAS. A PARTIR DO CASAMENTO DE LUISA "BABO" NÃO TENHO COMO CONTESTAR, PORÉM NÃO CONFIRMO QUE A MESMA SEJA FILHA DO 'ABADE' GASPAR DE VABO COELHO.IRMÃO DE MARIA DE VABO COELHO CASADA COM FRANCISCO MENDES;ANTONIO DE VABO COELHO CASADO COM MARIA CORREIA PINTO E MELQUIOR DIAS VABO CASADO COM ISABEL PINTO DE MAGALHÃES, TODOS FILHOS DE BEATRIZ (BRITES )DE VABO COELHO E FRANCISCO DIAS, ela filha de MIGUEL DE VABO COELHO ( AYO DO DUQUE DE BRAGANÇA), irmão de CATARINA DE VABO casada com JOÃO FZ; MARGARIDA DE VABO e DIOGO COELHO DE VABO; todos filhos de ANDRÉ DE VABO casado com JOANA COELHO e filho de BRITES DE VABO casada com JOÃO VAZ ( FIDALGO COMENDADOR DE DE SINFAINS).

ESSA BRITES DE VABO é filha de DIOGO DE VABO (1460-1500) , irmão de RUI DE VABO CASADO (13-03-1480) com MARGARIDA GIL DE GOUVEIA e de LUPO DE VABO. todos filhos de LUIZ DE VABO (1430) . este filho de RUI DE VABO(1400) (Sr. do PAÇO DE CARUDE )

VABO

'FAMILIA CUJO SOLAR É A HONRA DE S. MARTINHO DE VABO, NO CONCELHO DO PICO DE REGALADOS, E TINHA A TORRE DE CARUDE....


O NOME 'VABO' PENETROU NA PENÍNSULA IBÉRICA, ATRAVÉS DO VISIGODOS. EXISTE UMA CIDADE NA NORUEGA CHAMADA 'VABO'

JÁ ACHEI EM LIVROS OS VABOS SENDO CHAMADOS DE 'NABO' CABO' RABO', ETC.

Com todo respeito aos BABOS, mas sabemos que este nome é CORRUPTELA de VABO, pois no norte de Portugal, traca´se o 'V' pelo B, e a partir (para mim) de NICOLAU DE BABO , ESSA FAMÍLIA, tomou rumo, independente e separadamente dos VABO.

Aqui temos o famoso compositor LAMARTINE BABO.


A insistência de muitos em não observar este detalhe, dificulta aqueles, como eu . no começo das pesquisas a desenvolver o trabalho.


Peço desculpas ao Sr. a quem acompanho aqui, pelo seu conhecimento e boa vontade em ajudar aos confrades. Esperando que entenda os meus esclarecimentos, pois muitos confrades participam e leem as mensagens de outros.



Mais uma vez obrigado e desculpas pelo alongamento



FERNANDO VABO

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#343709 | joham_mac | 13 mar 2014 16:36 | In reply to: #343685

Caro Fernando Vabo

Sem querer entrar em polémicas ortográficas, indico-lhe, a seguir, 2 links sobre o assunto (além de poder verificar, nos livros paroquiais de Ataíde-Amarante, como assinava o abade Gaspar de Babo, no início do séc XVII, embora, por vezes, também escrevesse Vabo).
Em 1538: Veja como o Cardeal D. Henrique escrevia (1º parágrafo, final da 1ª linha/início da 2ª linha) Nuno de Babo. E no 2º parágrafo como o próprio escrevia o seu nome.
http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=3775306

Em 1544: Veja na 1ª linha da imagem 40 como o escrivão de D. João III escrevia Francisco de Babo.
http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=3777035

Ao que parece em Portugal, actualmente é mais utilizada a forma Babo e, no Brasil, manteve-se a forma Vabo. Outras evoluções ortográficas aconteceram, como sabe. E isso é um facto (ou fato?). Tudo é uma questão de perspetiva (ou perspectiva?). Pode ser que venha a haver um acordo ortográfico para os apelidos e, assim, os Babos portugueses teriam de voltar ao apelido dos senhores de S. Martinho de Vaoboo.
O Francisco Vabo até teve a sorte de poder recorrer, nas suas pesquisas, ao Felgueiras Gayo, o qual usou o seu apelido Vabo na identificação do tópico.
(Já agora, a mesma questão poderia pôr-se, por exemplo, para o apelido Vaía/Baía).

Cumprimentos
João Machado

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#343712 | joham_mac | 13 mar 2014 17:06 | In reply to: #343709

Caro Fernando Vabo

Relativamente ao meu texto anterior venho fazer uma rectificação:
onde está:
... (além de poder verificar, nos livros paroquiais de Ataíde-Amarante, como assinava o abade Gaspar de Babo, no início do séc XVII, embora, por vezes, também escrevesse Vabo)
deveria estar
... (além de poder verificar, nos livros paroquiais de Ataíde-Amarante, como assinava o abade Gaspar de Babo, no início do séc XVII, embora, normalmente escrevesse Vabo)

Cumprimentos
João Machado

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#343755 | Fernando do Vabo | 14 mar 2014 02:38 | In reply to: #343709

CARO CONFRADE JOÃO MACHADO;

AGRADEÇO PELA ATENÇÃO.

O MEU FOCO, É NA RAIZ DO NOME ,QUE FOI RUI DE VABO, SENHOR DO PAÇO DE CARUDE.
A PARTIR DELE , VIERAM OS DESCENDENTES
EM UM DOS LIVROS (ÓBITOS, CASAMENTOS OU BATISMO) NÃO CONSIGO ACESSAR O FAMILY, EM SUA PRIMEIRA FOLHA, NA ABERTURA DO LIVRO, ESTA NÍTIDO, SÃO MARTINHO DE VABO, E DENTRO NOS REGISTROS VALBOM.

PENSO EU. TANTO O CARDEAL QUANTO D. JOÃO, ESCREVERAM AQUILO QUE PRONUNCIAVAM, INDEPENDENTE DO QUE ESTAVA ESCRITO. PODENDO , TALVEZ .TEREM SIDO ATÉ DITADAS.

ESSA CORRUPTELA, DEU-SE APENAS NO NORTE DE PORTUGAL, POIS O RAMO DA FAMÍLIA QUE FIXOU-SE NO ALGARVE, TODA ELA PERMANECEU COM O NOME DE ORIGEM: VABO

ENTRE ELES TEMOS: LUIZ DE VABO PIMENTEL(LAGOS) QUE FOI GOVERNADOR DE ALBUFEIRA DE 1708 a 1727; ANTONIO PIMENTEL DO VABO. QUE FOI CAPITÃO MOR DO ALVOR, PAI DE CAETANO PIMENTEL DO VABO, QUE VEIO COM MAIS QUATRO IRMÃOS PARA O BRASIL COM A CORTE, TODOS MILITARES E QUE DEU ORIGEM A MINHA FAMÍLIA, CHEGANDO A BRIGADEIRO.


PELAS MINHAS PESQUISAS, NÃO TEM MAIS VABO EM PORTUGAL , POREM AQUI TEM MUITOS BABOS, INCLUSIVE O QUE JÁ HAVIA
SITADO, O MÚSICO LAMARTINE BABO, MUITO FAMOSO.


CONTINUO ABERTO A NOVAS COLOCAÇÕES, POIS É SEMPRE SAUDÁVEL ESSA TROCA DE INFORMAÇÕES


ATENCIOSAMENTE


FERNANDO DO VABO

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#344969 | Truta59 | 11 apr 2014 16:32 | In reply to: #343669

Caro Confrade João Machado

Também sou descendente do casal Domingos Rodrigues e Anastácia da Fonseca de Babo pela sua filha Maria de Babo que casou com Gonçalo Marinho no dia 14/8/1650, em Real Amarante.

Como não consigo avançar mais relativamente aos pais de Anastácia, pergunto-lhe se tem mais dados que me possa informar e ajudar nessa pesquisa.

Cumprimentos

Arnaldo Silva

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#345006 | joham_mac | 12 apr 2014 12:03 | In reply to: #344969

Caro Arnaldo Silva

Anastácia da Fonseca de Babo era certamente, como escrevi já neste tópico, filha do abade de Ataíde, Gaspar de Babo. Embora não tenha provas, os indícios são suficientemente fortes para tirar essa conclusão:

1. Anastácia da Fonseca é referida como Anastácia de Babo, por exemplo, no assento de batismo de sua filha Ângela, em Real (15/8/1636).
2. Anastácia da Fonseca de Babo era irmã de Gaspar Coelho e Luísa de Babo, como se vê, no assento de batismo da sua filha Anastácia, em Real (27/12/1633).
Esta Luisa de Babo aparece no assento do batismo do 1º filho (Gaspar) de Anastácia da Fonseca (Real, 18/3/1629), com o nome de Luísa Coelho, de Ataíde. Este batismo foi celebrado pelo abade de Ataíde, Gaspar de Babo.
3.Alguns membros da família Babo (de Constance e Castelões de Recesinhos) foram padrinhos de filhos de Anastácia: Melchior Coelho, filho de Maria de Babo da Pousada em Fregim (e neto de Beatriz de Babo Coelho); André de Babo Coelho de Castelões; António Coelho de Babo.
4. Anastácia da Fonseca de Babo e Luísa de Babo Coelho moravam em Ataíde antes de casarem e casaram nessa freguesia (onde Gaspar de Babo era abade). Nessa época Luísa de Babo e o abade eram os únicos Babos que apareciam nos assentos paroquiais.
5. Luísa, familiar do abade Gaspar de Babo, foi madrinha em S. Mamede de Recesinhos, em 23/11/1626 (o termo "familiar de" era usado com frequência para “disfarçar” a palavra "filho(a) de").
Anastácia, por sua vez, é apresentada como criada do abade, num batismo em Ataíde (26/7/1620).
6. Felgueiras Gayo, escreveu no seu NFP (título Vabos, § 2), que o abade Gaspar de Vabo, filho de Beatriz de Vabo Coelho, teve filhos bastardos.

Três desses filhos foram, certamente os referidos, Anastácia da Fonseca de Babo, Luísa de Babo Coelho e Gaspar Coelho.

Não encontrei, nem em Constance nem nos arredores, o batismo de qualquer Anastácia que pudesse ser a “nossa”. Por isso não descobri quem era a sua mãe. No entanto, num batismo em Ataíde (cuja data não guardei) é referida uma Maria da Fonseca, da casa do abade. É muito provável que ela seja a mãe de Anastácia.

Cumprimentos.
João Machado

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RE: 1596; os Magalhães da Barca chegam a Constance (uma teoria)

#345053 | Truta59 | 13 apr 2014 16:12 | In reply to: #345006

Caro João Machado

Agradeço a sua resposta.

Depois de ler atentamente quanto escreveu, não posso de deixar de concordar consigo.

Acrescentaria que talvez estas dúvidas fossem totalmente esclarecidas, ou não, se fosse possível aceder ao testamento que o Padre Gaspar de Babo fez antes de morrer.

Pode ser que no futuro alguém o encontre e assim nos ajudará a esclarecer tal mistério.

Uma vez mais muito obrigado.

Arnaldo Silva

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1596; os Magalhães da Barca chegam a Constance (uma teoria)

#348011 | Andre_86 | 07 lug 2014 03:09 | In reply to: #312883

Manuel de Babo Pessanha era filho de Brás do Couto e de sua mr. Mariana de Matos, da quinta da Quintã de Vila Meã, freg.ª de Real. Pelo lado materno descende dos Moreira Pessanha, de Constance e Santo Isidoro. Brás do Couto é efetivamente filho de Simão do Couto e de Luísa de Babo, da quinta de Ataíde, freg.ª de Ataíde. Esta por sua vez é irmã de Anastácia da Fonseca, entre outros, filhas do Padre Gaspar de Babo.

Abraço

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#351834 | Marco | 03 nov 2014 17:07 | In reply to: #312883

Este Manuel Babo Pessanha é o mesmo que casa em 25.6.1725, em Vila Boa do Bispo, com Antónia Maria de Oliveira?
No assento refere que é natural da freguesia de Real
Cumprimentos

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#356194 | vsuzano | 27 mar 2015 13:52 | In reply to: #351834

Tenho o seguinte que talvez interesse:

tenho um ascendente -

João de Sousa cc Maria de Babo Coelho a 1.05.1747 em Ataíde (Amarante)

a Maria de Babo Coelho nasceu em Ataíde (Amarante) em 01.08.1730, e era filha de António Duarte cc Francisca de Babo em ?????

Alguém já se cruzou com este último casal???

cumprimentos

Vsuzano

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#356195 | vsuzano | 27 mar 2015 14:04 | In reply to: #356194

Os padrinhos da supra Maria de Babo Coelho foram:

O Abade João Machado e Maria solteira filha de Manuel de Babo Coelho


A Maria de Babo Coelho também tem uma irmã, Ângela, nascida a 22.02.1721 em Ataíde - Amarante, e foram padrinhos Manuel de Babo Passanha e sua irmã Ângela Maria ambos solteiros do lugar de soutinho freguesisa de São Salvador de Real, e testemunhas Antão de Sousa Bezerra e Domingos de Matos de Ataíde.

cumprimentos

Vsuzano

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#377552 | sergiocominatto | 02 feb 2017 14:46 | In reply to: #351834

Manuel de Babo Pessanha (filho de Bras de Babo e Mariana de Mattos) e Antonia Maria de Oliveira são os 5ºs avós do compositor popular brasileiro Lamartine Babo.

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#381993 | valente.pt | 16 giu 2017 14:43 | In reply to: #343575

Caro,
Conseguiu avançar nas suas pesquisas sobre os progenitores de "Manuel de Babo Pessanha" e "Jerónima Ferraz" (natural de Constance), pais de Mariana Ferraz casada em Constance com Manuel Pinto pais de Luis Pinto Ferraz?
Como descendente de ambos, tenho igualmente muito interesse neste tema.
Cordiais cumprimentos.

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#411118 | maob55 | 10 gen 2019 11:59 | In reply to: #312883

Caros,

Por coincidência, encontrei a data de óbito de Beatriz de Vauboo: 3 de outubro de 1596 em Constance (imagem n. 149 do primeiro livro de óbitos).

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#422738 | pedrocunhafonseca | 27 mar 2020 11:09 | In reply to: #312883

Aproveito para adicionar que Anastácia da Fonseca de Babo nasceu a 24.01.1588, em Ataíde, Amarante.

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#422746 | joham_mac | 27 mar 2020 18:44 | In reply to: #422738

Caro Pedro Cunha Fonseca

Essa Anastácia que nasceu em 1588 não pode ser a Anastácia Fonseca de Babo, porque esta teve os derradeiros filhos (em Real-Amarante) em 16/9/1640 (Catarina), 24/10/1642 (Helena) e 28/9/1644 (Francisco). Se tivesse nascido em 1588 teria esses filhos com 52, 54 e 56 anos!

João Machado

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#448077 | djrcampos | 08 giu 2023 23:25 | In reply to: #312883

Sou descendente de Gaspar Teixeira Coutinho e de Isabel Pinto de Magalhães. Tenho vastíssimas informações sobre a ascendência da avó Isabel, mas nada do avô Gaspar. Tem alguma informação, concretamente quanto à filiação de Gaspar Teixeira Coutinho? Muito obrigado!

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