Cristóvão Colombo e as armas de Morosini
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Cristóvão Colombo e as armas de Morosini
Caros,
Serei o primeiro a levantar a hipótese de que Cristóvão Colombo seja ligado à família italiana Morosini e leve as suas armas, 'de ouro, com banda de azul', em seu brasão?
Seria uma boa solução heráldica, parece-me, talvez a melhor solução heráldica até o momento, juntamente com a teoria de que sejam armas da família portuguesa Almada.
http://it.wikipedia.org/wiki/Morosini_%28famiglia%29
"I Morosini furono un'antica famiglia del patriziato veneziano."
http://colombo-o-novo.blogspot.com.br/2007/11/armas-colombinas.html
Cf. Cochran, John, A second catalogue of manuscripts, in different languages ...: from the ..., http://books.google.com.br/books?id=sLEQAAAAIAAJ&pg=PA91&lpg=PA91 , p. 91,
"ii. Commission from the great Andrea Gritti, Doge of Venice, appointing Francesco Morosini Podestà and Capitano of Treviso. Dat. 1528.
The first leaf is richly illuminated, and contains the arms of Morosini; 'Or, a fess azure'. In rich old red morocco."
Vê-se que semelhantes armas estavam em uso em 1528.
Como coloquei em outra mensagem,
Cf. Woodward, John, A Treatise on Heraldry, British and Foreign, 1896, http://archive.org/details/atreatiseonhera01woodgoog ,
pp. 139-140
"In Plate XIII., fig. 1, 'Azure, a bend or', is the simple coat which formed the subject of the memorable controversy between the families of SCROPE and GROSVENOR, and which was adjudged to the former. It is also borne by the Counts THUN DE HOHENSTEIN (Bohemia); CASSAGNET, Marquis de FIMARCON; the families of HUMIÊRES; HÉRIPONT (Belgium); LONGWY DURFORT; BIRON; DE MOLAY; ZOTRA, etc."
"Its reverse, 'd'Or, à la bande d'azur', was borne by GUILLAUME DE TRIE in 1147 (Second Crusade), and by the English family of TRYE, of Leckhampton, in Gloucestershire; as also by LA BAUME, Counts de ST. AMOUR; and the Venetian family of MOROSINI.".
Cumprimentos,
Herculano L. E. Neto
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Cristóvão Colombo e as armas de Morosini
Caro confrade Herculano Neto,
Por ocasião do 525º aniversário da vinda de Cristóvão Colon a Portugal no regresso da sua viagem ao Novo Mundo, a qual ficou registada na História como sendo a Descoberta da América, a Associação Cristóvão Colon vai levar a efeito um Congresso Internacional sobre o notável navegador, que intitulámos «Almirante Colon – um feito no Ponente».
Esse Congresso irá decorrer em Março de 2018, nos dias 8 e 9 (e uma visita cultural no dia 10) em Lisboa, na Academia de Marinha. Contamos também com o envolvimento de outras instituições académicas de relevo como Entidades Parceiras, designadamente a Academia Portuguesa da História, a Comissão Portuguesa de História Militar, para além da Academia de Marinha.
CALL FOR PAPERS
A Associação Cristóvão Colon e as entidades parceiras convidam historiadores, pesquisadores, estudantes e, em geral, a comunidade científica internacional dedicada ao estudo do tema em análise a apresentar propostas de comunicação.
Serão aceites propostas relativas ao tema do congresso e, mais especificadamente, dentro das seguintes áreas temáticas, genéricas e não restritivas:
• Infância e juventude de Colon – documentos reais, conjecturas, livres interpretações, base religiosa, etc.
• Fase portuguesa do navegador – actividades, casamento, ligações, saída para Castela, etc.
• Presença de Colon em Castela – itinerários, apoios, negociações, etc.
• Primeira viagem - preparativos, apoios humanos e logísticos, roteiro, registos no Diário, peripécias, largada de regresso, etc.
• Vinda de Colon a Portugal, no regresso – circunstâncias, motivos, acontecimentos e consequências, etc.
• Hipóteses sobre a origem de Colon e ponto da situação sobre exames ADN.
O Call for Papers está ainda aberto até ao próximo dia 15 de Dezembro de 2017.
Esta é uma oportunidade ímpar para que os confrades que aqui nos têm trazido as suas apreciações ou pesquisas sobre o tema as apresentem perante o público.
Informação completa em
http://colon-portugues.blogspot.pt/
cumprimentos
Carlos Calado
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Cristóvão Colombo e as armas de Morosini
Cristóvão Colombo apareceu na Torre Vã
E foi dar uma volta aos Columbaes,
Antigamente Colombo nos Mares navegava
Depois foram navegadores do Ar, os Brito Paes.
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Cristóvão Colombo: Nada mais errado, até do ponto de vista científico.
PREFÁCIO
Há precisamente uma década que comecei a acompanhar o árduo, sério e precioso trabalho
de investigação de Manuel Rosa, que busca, acima de tudo, a verdade histórica relativamente a
uma das mais notáveis e enigmáticas personalidades: Cristóvão Colombo.
O problema está no conceito de “verdade histórica”. No meio académico, principalmente
mas não só, existe uma corrente que defende que a “verdade histórica” é o que já foi publicado
noutros séculos, por autores de referência. Para esses, é assim, porque determinado autor disse
que sim e ninguém está autorizado a pôr em causa a sua palavra e o seu conhecimento.
Nada mais errado, até do ponto de vista científico. A verdade depende, essencialmente, da
informação. E é tão mais sólida e real quanto maior é o conhecimento reunido, vindo ele de
documentos, artefactos, bibliografia, tradição oral, ou interpretação. Não sendo uma ciência
exacta, a história tem abertura suficiente para ser alterada, desde que surja informação que
contradiga “verdades históricas” centenárias, sem que por isso perca a sua condição de ciência.
Pelo contrário, a capacidade de se adaptar a novos cenários, torna a história mais cientifica,
sempre que toma a iniciativa de adaptar novas conclusões obtidas por novos conhecimentos.
Em todas as suas obras, mas particularmente nesta por ser a mais recente, Manuel Rosa dá
um contributo indispensável para se conhecer a verdade histórica sobre Cristóvão Colombo, que
não é certamente aquela que tem sido transmitida pela historiografia clássica. E, quando
concluímos que a verdade histórica não é a clássica, não o fazemos por uma cortesia para com o
autor, nem o Manuel Rosa o conclui por capricho. Qualquer leitor que analise as dezenas de
documentos, análises e informações de cada página que compõe esta obra chegará à mesma
conclusão, mesmo que parta com uma posição diferente, simplesmente porque a informação
coligida ajuda, de forma cientifica, a concluir no mesmo sentido que o autor.
Não é por acaso que, cada vez mais, em Portugal e um pouco por todo o Mundo,
multiplicam-se os historiadores que acompanham a posição divulgada e assumida por Manuel
Rosa, nomeadamente a impossibilidade de um genovês sem estatuto social casar com uma
representante da nobreza.
Com o presente trabalho o autor entra nos anais da história universal, porque ninguém, de
boa fé, poderá ignorar o conhecimento que nos trás, o seu profissionalismo rigoroso e contributo
que dá à história enquanto ciência. Se dúvidas houvesse e a testemunhar a favor destas minhas
palavras, está a atribuição a Manuel Rosa, por esta mesma obra do prémio “Independent Press
Award in World History”, neste ano de 2017.
Acima de tudo, agradece-lhe Cristóvão Colombo, que merece ser conhecido e reconhecido
pelo que foi na realidade, e não como a figura de um genovês patético que, nos diziam, teve a
sorte de descobrir a América, quando pretendia chegar à Índia.
Que a força e a coragem de Manuel Rosa nunca quebrem nesta senda em busca da verdade.
- NUNO CAMPOS INÁCIO
https://colombo-o-novo.blogspot.pt/2017/11/colombo-misterio-resolvido-lancado-em.html
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