Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
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Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Olá a todos,
Agradecia se alguém me pudesse ajudar , a descobrir mais dados da Caetana que faleceu em 18/04/1861( faleceu com 91 anos de idade) no concelho de Caminha , na freguesia de Riba de âncora e foi casada com João Pires Azevedo ( Vila Verde)
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Já consultou o Arquivo Distrital Viana Castelo?
http://advct.dgarq.gov.pt/
Cumprimentos
HRC
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
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Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves:
[ Arquivo Distrital Vila Real ]
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HRC
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro confrade,
Obrigado pelas pistas que me deu, pelo assento de óbito confirmei que a Caetana Garcia da Cunha, nasceu na paróquia se Santa Clara de Sanjurge, era filha de Francisco Garcia da Cunha e de Maria Alves, casada que foi com João Azevedo Vila Verde, este natural da paróquia de Santa Eulália de Venade, Concelho de Caminha, Distrito de Viana do Castelo, era neta paterna de Francisco Garcia e Luísa da Cunha e Materna de António Monteiro e Domingas Alves, todos naturais da freguesia de Santa Clara de Sanjurge.
Esta faleceu em 18 de Abril de 1861 em Riba de Âncora.Tinha 91 anos à data do óbito conforme consta.
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro jrcerqueira,
Dois filhos de Caetana, Miguel e Mariana, casaram, no mesmo ano, em Venade, e aqui viveram e faleceram. Mariana, embora natural de Riba d'Âncora, faleceu em Venade com 100 anos e 7 meses. Sou descendente de Mariana.
Miguel José Pires Garcia casou em 13/8/1835 com Maria Antónia Afonso do Rego;
Mariana Luísa Garcia casou em 11/11/1835 com João Lourenço Mouteira.
Cumprimentos,
lmp
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caros confrades Imp e HRC 1947
Obrigado pela vossa ajuda.
Ao confrade IMP perguntava se tem conhecimento de outra filha da Caetana Garcia da Cunha, chamada Maria de Jesus Pires (Armada) que casou em 15 de Abril de 1839, em Riba de Âncora, com João Luís Alves Armada, natural de Riba de Âncora, este faleceu em 3 de Junho de 1888.
Este é parente da minha esposa, Maria Teresa Fernandes Verde, que é sobrinha da historiadora "Fina d´Armada"- Josefina Teresa Fernandes Moreira.
Cumprimentos
João Cerqueira
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro confrade jrcerqueira,
Pretendo saber se procura descendentes do casal (houve vários filhos casados) ou ascendentes de João Luís.
Cumprimentos,
LMP
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro confrade LMP,
Relativamente à questão que levanta eu pretendo saber concretamente se a Caetana Garcia da Cunha, natural de Sanjurge, Chaves, falecida em 18/04/1861, casada que foi o João Luís Pires Azevedo Vila Verde, nascido em 2/1/1774, em Venade e falecido em 1821 ! tiveram uma filha com o nome de Maria de Jesus Pires D' Armada, irmã da Mariana e do Miguel José suponho, natural de Riba de Âncora, casada que foi com João Luís Alves (Armada), natural também de Riba de Âncora, casados, tem este falecido em 3/06/1888, tiveram pelo menos dois filhos a Maria Luísa Alves Armada, nascida em 23/12/1846 e o João Miguel Alves Armada, nascido em 26/01/1859.
Aproveito para levantar a questão seguinte: O Padre que João Garcia da Cunha que estava na paróquia de Riba de Âncora pelo ano de 1775 era parente da Caetana?
Por que razão a Caetana veio para Venade?
Obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Jrcerqueira
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro jrcerqueira,
Caetana Garcia da Cunha e João Luís Pires Azevedo Vila Verde tiveram os seguintes filhos, todos nascidos em Riba d'Âncora:
- Miguel José, N. 29/11/1810;
- Mariana Luísa, N. 9/9/1812;
- Maria de Jesus, N. 21/4/1814;
- Rosa Guiomar, N. 26/3/1816;
- Ana Joaquina, N. 22/5/1818;
- José Joaquim, N. 19/3/1820.
A Maria de Jesus Pires da Armada, C. 15/4/1839 com João Luís Alves (Armada), tiveram:
- Eduarda Alves Armada, C. 25/1/1871 com Miguel José da Aldeia;
- Ana Joaquina Alves, C. 8/5/1880 com o viúvo Miguel José da Aldeia (anteriormente era cunhado);
- Guiomar, C. 1/8/1891 com José Maria;
- Maria Luísa Alves Armada, C. 28/11/1896 com Baltasar Rodrigues de Oliveira;
- João Miguel Alves Armada, C. 28/12/1899 com Rosa da Ascensão Gonçalves de Sousa.
Sobre o Pe. João Garcia da Cunha, embora fosse tentador dizer, de imediato, que era irmão da Caetana, achei por bem consultar o ADB "inquirições de genere" e aí encontrei que o dito padre é filho de Francisco Garcia e de Luísa Cunha.
Em todos os assentos encontrados, é mencionado que a Caetana é filha de Francisco Garcia (da Cunha, quase sempre) e de Maria Alves ou Álvares. Ou a Caetana é irmã do padre só por parte do pai ou então o nome da mãe de ambos poderá ser Maria (Luísa) Alves (Cunha da parte do marido). Basta ver o que acontece com o casal Maria de Jesus e João Luís: num assento está Armada como apelido do João, noutro já está como apelido da Maria de Jesus. Há imensos casos desses noutros casais.
Era costume antigo (embora, hoje em dia, ainda haja alguns casos) o padre ter em sua companhia a mãe, quando esta era viúva,ou uma irmã. No caso do Pe. João Garcia, saiu "a sorte" à Mariana que o veio acompanhar até estas bandas do Minho.
Quanto à pergunta sobre a Caetana: esta faleceu em Riba d'Âncora e, por conseguinte, não veio para Venade. A Mariana e o Miguel José é que casaram em Venade. Há diversos casamentos de pessoas de Riba d'Âncora com venadenses.
Cumprimentos
lmp
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro IMP
Muito lhe agradeço a atenção que dispensou ao meu pedido, bem como a prontidão da sua resposta!
São informações fantásticas as que me dá a conhecer, muito obrigado.
Sou novo nestas lides, é verdade que o Geneall tem pessoas muito conhecedoras.
Este como deve perceber é o ramo que me interessa, pedi ao ADVRL o assento de nascimento, da Caetana Garcia da Cunha e este informou-me que por razões de técnicas não é possível fornecerem-no, por o livro estar em mau estado de conservação.
Assim aproveito para lhe colocar a seguinte pergunta:
- Em que freguesia onde casou a Caetana? Porque veio para Riba de âncora? Qual a origem da apelido "Armada" é do lada da Caetana ou do lado do João Luís Pires Azevedo Vila Verde?
Parece-me que o Pe Miguel Garcia da Cunha esteve também em Riba Âncora, tem alguma ligação com a Caetana?
Mais uma vez muito obrigado
Cumprimentos
João R Cerqueira
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro João R. Cerqueira,
Estive a analisar mais detalhadamente as dúvidas suscitadas pois, além de compartilhar consigo estes dados, também apurei algo mais em relação aos meus ascendentes colaterais vindos de Sanjurge, aliás freguesia que tive a curiosidade de ir visitar em tempos.
É natural que saiba que não há, de Riba d'Âncora, registo de assentos paroquiais de nascimentos entre 1766 e 1809, bem como não há de casamentos entre 1750 e 1813, o que dificulta de sobremaneira a colheita de informação. Para conseguir transpor esse obstáculo, o melhor que pude, tive de transcrever todos os casamentos e batizados décadas antes e depois desses interregnos para poder fazer a árvore genealógica de minha esposa cujo pai é natural de Riba d'Âncora.
O parágrafo anterior serviu para lhe explicar que não há hipótese de saber a data de casamento de Caetana mas tudo leva a crer que tenha sido em Riba d'Âncora. Tenho os assentos de casamento dessa época, de outras freguesias, e em nenhuma aparece tal enlace.
O Pe. Miguel Garcia da Cunha, com o processo de Inquirição de Genere nº 8128 de 19/11/1773, esteve de pároco encomendado de Riba d'Âncora nos períodos de setembro de 1798 a abril de 1799 e de março de 1819 a fevereiro de 1822. É irmão do Pe. João Garcia da Cunha com o processo de Inquirição de Genere nº 21862 de 12/11/1754 (em princípio, há bastante diferença de idade entre os dois, mas são filhos dos mesmos pai e mãe:Francisco Garcia e Luísa da Cunha).
Em pesquisa ontem realizada no ADVC, encontrei a resposta à segunda questão:
- Sensivelmente lá está escrito o seguinte: Francisco Garcia da Cunha, casado com Joana Maria Gonçalves, ambos de Sanjurge, faleceu no dia 25 de agosto de 1801 alguns dias depois de vir da dita freguesia para a casa da irmã Mariana Luísa da Cunha, do lugar da Juía, em Riba d'Âncora.
Esta Mariana Luísa é tia avó da outra Mariana Luísa que veio para Venade. Portanto:
Francisco Garcia, C. com Luísa da Cunha, são pais de:
- Pe. João Garcia da Cunha;
- Pe. Miguel Garcia da Cunha;
- Mariana Luísa da Cunha;
- Francisco Garcia da Cunha, C. com Maria Alves, pais de Caetana Garcia "da Armada"
Francisco Garcia da Cunha aparece, em 1801 (tal como se vê no assento de óbito), em Riba d'Âncora, com Joana Maria Gonçalves que será a sua segunda mulher. Possuo o registo de casamento de uma filha deles de nome Josefa Garcia da Cunha, C. 11/11/1818 com Lourenço Afonso, com descendentes também em Riba d'Âncora.
A partir daqui já vê que Caetana é sobrinha dos ditos padres;
Também se vê que Mariana Luísa da Cunha veio com um irmão padre a acompanhá-lo para Riba d'Âncora, tal como era costume nesses tempos. E, mais tarde, foi a vez de Francisco vir para a casa da irmã e trouxe toda a família consigo. E por isso, a Caetana também aí veio parar e casar constituindo uma enorme descendência.
Em mensagem anterior, referi que terá sido Caetana a ter vindo para Riba d'Âncora a acompanhar o padre que julguei fosse irmão dela. Mas agora fica tudo esclarecido: foi, como relatei, a tia Mariana quem veio com um dos padres e depois o pai da Caetana veio para junto dessa irmã e cá ficaram todos.
Sobre a origem do nome Armada posso-lhe garantir que não é nem do lado da Caetana nem do lado do marido João Pires Vila Verde, este falecido em Riba d'Âncora em 12/1/1821.
Pesquisando sobre esse nome nos livros da paróquia de Riba d'Âncora, encontro no casamento de Rodrigo Lopes, C. em 20/6/1694 com Isabel Afonso, que esta Isabel era filha de João Afonso da Armada e de Maria Domingues, do lugar da Juía. Portanto, trata-se de um nome com mais de 3 séculos cuja alcunha ou apelido terá tido origem em alguém que andava na Armada (navios do exército português) e, para melhor identificação da pessoa em questão, passou a ser acrescentado ao nome a designação de Armada. E outra coisa não seria. Era frequente como sabe as pessoas serem identificadas, além de outras situações, por certas profissões que exerciam, ou defeitos físicos ou terras por onde tivessem andado a trabalhar.
A partir daí, o apelido deu nome ao local onde o indivíduo morava, bem como todas as pessoas desse sítio passavam a ser conhecidas por esse nome, mesmo que mudassem desse local para outro da freguesia.
Tentei relacionar o casal Caetana e João Pires Vila Verde com os primeiros Armadas que encontrei mas não há qualquer afinidade entre eles. Este casal passou a ter o apelido Armada, quer ele quer ela indistintamente, por morarem nesse sítio "da Armada".
Cumprimentos,
LMP
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro confrade JRCerqueira,
Ao refletir sobre o título "Caetana....., nascida em 1770..." causou-me interesse na pesquisa da data de nascimento, dado que o confrade deduziu ser essa, a partir da subtração, da idade que a Caetana "tinha" quando faleceu, do ano desse acontecimento (1861). Voltas e mais voltas nos assentos e, mais uma vez, tive de verificar datas de casamentos e nascimentos para lá chegar.
Em primeiro lugar, tal como o confrade já deve ter percebido, a matemática não era prato forte de certos sacerdotes pelo que se enganavam frequentes vezes nas contas, mas também no próprio registo, ora assentando no mês seguinte o mês anterior, no ano seguinte escrevendo o ano anterior. Mas pior ainda era acontecer estar na década de 90 e escrever oitenta e etc. etc......., por ex.
Ora acontece que a Caetana era filha, como sabe, de Francisco Garcia e de Maria Monteiro (a) ou Alves, cujos pais haviam casado em 27/9/1775, tendo a primeira filha deste casal nascido em 18/4/1777, de nome Maria José. A seguir nasceu a Caetana em 9/12/1779. Ora aí está, a Caetana faleceu com 81 e não com 91 anos. No livro de assentos não há menção de ter nascido antes dessa data.
Caetana, Maria josé, Maria e Teresa foram filhas do primeiro casamento de Francisco Garcia; do segundo casamento com Joana Maria Gonçalves Varandas, Francisco Garcia teve mais 8 filhos.
Consegui chegar em alguns casos a casamentos de ascendentes no século XVII.
Cumprimentos.
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro confrade Imp,
Obrigado pelo interesse, eu não duvidava da eficiência dos sacerdotes, mas efectivamente verifica-se que a matemática falha!..., foi óptimo ter conseguido aprofundar mais um pouco dos "Garcia da Cunha", as irmãs da Caetana Garcia da Cunha do 1.º casamento do pai nasceram:
- a Maria José nasceu em 18-04-1777
- a Maria nasceu em 06-06-1782
- a Teresa nasceu em 15-12-1785.
Relativamente ao irmão do pai Pe João Garcia da Cunha, queira ver das "Inquirições de genere" do confrade António José Mendes do dia 22-05-2013
"Prezado confrade JrCerqueira:
Abaixo segue os dados recolhidos na observação da IG indicada:
INQUIRIÇÃO DE GENERE (IG)
Nome: João Garcia da Cunha
Número do processo: 21862; Pasta: 974; Data de realização: 22/12/1754
Freguesia: Santa Clara de Sanjurge; Concelho: Chaves; Distrito: Vila Real
Data de nascimento: 29/08/1734, Sanjurge
Data de baptismo: 30/08/1734, Sanjurge (Livro de assentos de baptizados, folha 28 verso)
Filiação: Francisco Garcia, nascido aos 12/11/1712, Sanjurge, e baptizado aos 17/11/1712, Sanjurge (Livro de assentos dos baptizados, folha 49) e Luiza da Cunha, nascida aos 24/01/1707, Sanjurge , e baptizada aos 27/01/1707, Sanjurge (Livro de assentos de baptizados, folha 33), casados em Sanjurge aos 16/02/1733 (livro de assentos dos casamentos, folha 83 verso), lavradores e moradores em Sanjurge
Avós paternos: Ignacio Garcia, natural da freg.ª de Santa Maria Madalena de Bustelo, Chaves, e sua 2.ª mulher, Catherina Gonçalves, natural de Sanjurge, casados em Sanjurge aos 21/08/1707 (Livro de assento dos casamentos, folha 69 verso), lavradores, moradores em Sanjurge
Avós maternos: João da Cunha, natural de S. Vicente de Ermelo, Mondim de Basto, comarca de Vila Real, e sua 3.ª mulher Maria Alves (ou Álvares), natural de N. Sra. da Azinheira do Outeiro Seco, Chaves, casados em Outeiro Seco aos 27/02/1704, lavradores, moradores em Sanjurge
Outros dados relevantes:
1 – À data da IG, os avós paternos eram falecidos há 10 ou 12 anos; o avô materno era falecido há cerca de 25 anos e a avó materna ainda era viva; esta última, foi casar a Sanjurge com João da Cunha e, depois de enviuvar, foi morar com seu enteado, o Rev.º André Garcia da Cunha, abade na Província do Minho
2 – O avô paterno, Ignacio Garcia, filho de Gonçalo Alves e Maria Garcia, morou em Bustelo até enviuvar da 1.ª mulher, Antónia Rodrigues, natural de Vilarelho (da Raia), Chaves; foi, depois, casar a Sanjurge com Catherina Gonçalves, avó do inquirido, filha de Bartholomeu Alves e Maria Pires
3 – O avô materno, João da Cunha, morou em Ermelo, mas, por causa de uma morte, fugiu, juntamente com outro irmão, Jerónimo da Cunha, para a comarca de Chaves, haverá 70 anos (à data da IG); ficou ainda em Ermelo, até falecer, um outro irmão, Vicente da Cunha, lavrador; João da Cunha, antes de casar, fora soldado; casou, a 1.ª vez, com uma irmã do Reitor de Ervededo, Chaves; no assento de casamento com Maria Alves, foi indicado como viúvo de Maria Garcia, não se registando a filiação.
Melhores cumprimentos,
António José Mendes"
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=329559&fview=e
Cumprimentos
JRCerqueira
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro Confrade JRCerqueira,
Agradeço à mesma os dados que me enviou àcerca das datas de nascimento das irmãs de Caetana bem como da Inquirição de Genere, apesar de já os ter. Fui a Braga, em tempos, ver processos dos padres da minha terra e também tomei apontamentos de alguns de Sanjurge.
Sobre "outros dados relevantes" que o confrade António Mendes lhe enviou, apenas quero referir que Catarina Gonçalves, C. 21/8/1707, era filha de João Gonçalves e de Catarina Coelha e não de Bartolomeu Álvares e Maria Pires.
Bartolomeu Álvares, falecido em 29/8/1711, casou com Maria Pires, falecida em 6/1/1716, ambos de Santa Cruz de Outeiro Seco, são mas sim os pais de Maria Alves ou Álvares, 3ª mulher de João da Cunha, natural de Ermelo e estes casados em 27/2/1704.
Outros assentos:
Inácio Garcia quando casou, em 21/8/1707, segundas núpcias, com Catarina Gonçalves, era viúvo de Antónia Rodrigues, com quem havido casado em 18/4/1703, em Vilarelho da Raia. Antónia Rodrigues era filha de Francisco Rodrigues e de Maria Gonçalves.
Inácio Garcia, de Bustelo, era filho de Gonçalo Álvares e de Maria Martins ou Garcia, casados em 15/12/1678. O nome que mais vezes constava em assentos era "Martins". Ela era filha de Belchior Martins e de Catarina Gonçalves.
Quanto a João da Cunha:
Era filho de Gaspar Gonçalves da Cunha e de Luísa da Silva, de Ermelo.
João da Cunha casou a 1ª vez com Maria de Araújo, irmã do Pe. José Álvares. Ela faleceu em 14/3/1693.
Casou, em segundas núpcias, em 18/5/1693, com Maria Garcia, filha de Domingos Garcia e de Maria Álvares;
E, pela 3ª vez, como já se sabe, com Maria Alves ou Álvares, de Outeiro Seco.
Para finalizar, penso que deverá saber que há um brasão em Sanjurge, com as armas dos Ferreiras, Machados, Cunhas e Garcias, brasão esse concedido ao Dr. Manuel José Garcia da Cunha, filho de Maria Garcia da Cunha e esta filha de João da Cunha e de Maria Garcia (casados em 18/5/1693). Este último casal também foram pais do Reverendo André Garcia da Cunha, bacharel em Cânones, com a Inq. de Genere em 31/7/1719.
Cumprimentos,
LMP
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro confrade LMP,
Mais uma vez obrigado pelas achegas para o esclarecimento cabal dos "Garcia da Cunha".
Desconhecia a existência do Brasão ao DR. Manuel José Garcia da Cunha, com as armas dos "Ferreiras, Machados, Cunhas e Garcias", sei também que o Pe. André Garcia da Cunha, é o padrinho dos primeiros filhos da Caetana Garcia da Cunha. Parece-me que esteve em Riba de Âncora.
Aproveito para lhe dar conhecimento da publicação, 06-07-2013. do livro Genealogia das famílias de Vila Praia de Âncora, intitulado "De Santa Maria de Gontinhães a Vila Praia de Âncora (1624-1924)" de Maria Aurora Botão Pereira Rego, tem 480 páginas e um CD com 12617 indivíduos.
Ao dispor.
Cumprimentos
JRCerqueira
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro JRCerqueira,
Veja:
http://www.flickr.com/photos/fer-ribeiro/4084935408/in/photostream/
Já havia anotado para comprar o livro de Vila Praia de Âncora. Obrigado. Costumo comprar os livros relacionados com o concelho de Caminha, tal como fiz recentemente com o que foi editado de Riba d'Âncora (1º volume).
Quanto a Vila Praia de Âncora, quer seja daí quer de outra grande freguesia, quaisquer assentos de casamento nesse período vai sempre para cima de 10 000 indivíduos. E isto só dos casamentos!
Entre casamentos e nascimentos de Riba d'Âncora tenho eu mais de 12 mil e faltam várias décadas de assentos devido a livros que desapareceram, como sabe.
Cumprimentos,
LMP
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro LMP,
Gostei de ver a fotografia do Brasão e do seu entorno, suponho que algumas das outras fotos serão se Sanjurge.
Quanto ao Livro "De Santa Marinha de Gontinhães a Vila Praia de Âncora (1624-1924)" está à venda na Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora.
Não sei se o confrade tem conhecimento que na Casa D'Armada, em Riba de Âncora, também tem um brasão, desconheço a que família pertenceu.
Cumprimentos
JRCerqueira
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RE: Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro LMP,
Gostei de ver a fotografia do Brasão e do seu entorno, suponho que algumas das outras fotos serão se Sanjurge.
Quanto ao Livro "De Santa Marinha de Gontinhães a Vila Praia de Âncora (1624-1924)" está à venda na Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora.
Não sei se o confrade tem conhecimento que na Casa D'Armada, em Riba de Âncora, também tem um brasão, desconheço a que família pertenceu.
Cumprimentos
JRCerqueira
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Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caro JCerqueira
Segundo o Brigadeiro José Guilherme Calvão Borges no seu livro Tombo Heráldico Do Noroeste Transmontano - Volume Primeiro - Concelhos de Chaves e Valpaços da Livraria Bizantina
I – Sebastião Garcia, deve ter nascido no meio do séc. XVII em Sanjurge. Casou com Domingas Álvares.
Filhos;
II – Pedro Garcia, viveu em Sanjurge. Casou com Maria Gonçalves, de Outeiro Seco, filha de Domingos Gonçalves e de Domingas Álvares. Maria Gonçalves era irmã de João Gonçalves, Pai do Padre Domingos Gonçalves, “ o bexiga “, pároco de Valdanta e Cura em Chaves. Era ainda meia irmã do Padre Sebastião Gonçalves que foi pároco de Outeiro Seco.
Filhos;
1 (III) – Domingos Garcia, que segue.
2 (III) – Padre Sebastião Gonçalves, que foi pároco da Castanheira. Fez Habilitação de Género em Braga em 1687. Teve umas querelas com o Padre Francisco João de Barros, pároco de Sanjurge, razão porque se levantou “uma murmuração na limpeza de sangue” da família Garcia. Não houve fundamentos.
(III) – Domingos Garcia, viveu em Sanjurge e casou com Maria Álvares, de Calvão, filha de Francisco Afonso e de Maria Álvares. Tiveram pelo menos:
Filhos;
1 (IV) – Padre Miguel Garcia, fez HG em Braga em 1702 (pasta 644 processo nº15159). Foi Reitor de Ervededo.
2 (IV) – Maria Garcia. Casou com João da Cunha, da Vila de Ermelo, Vila Real. Filho de Gaspar Gonçalves da Cunha e de Luísa da Cunha. Tiveram pelo menos:
Filhos;
1 (V) – Padre André Garcia da Cunha, nasceu em Sanjurge a 3 de Dezembro de 1698. Fez HG em Braga em 1719 (pasta nº62 processo nº1337). Foi Abade do Couto de São Miguel de Gondufe e Administrador da Ermida de São Miguel de Sanjurge. (Dicionário Geográfico vol.33, entrada 61, pág. 411).
2 (V) – João da Cunha, que segue.
3 (V) – Maria Garcia da Cunha. Que segue.
(V) – João da Cunha, viveu em Santa Cruz e casou com Maria Álvares.
Filhos;
(VI) – Luisa da Cunha que casou com Francisco Garcia Coelho (seu parente?), filho de Inácio Garcia e de Catarina Gonçalves Coelho, neto paterno de Gonçalo Álvares e de Maria Garcia e materno de João Gonçalves e de Catarina Coelho. Francisco Garcia fez HG em Braga em 1732.
Filhos;
Padre Miguel Garcia da Cunha. Fez HG em Braga a 1775.
3 (V) – Maria Garcia da Cunha casou em Sanjurge a 21 de Maio de 1730 com Caetano Ferreira Machado, Sargento – Mor do Couto de Ervededo, irmão do Padre João Baptista Ferreira (fez HG em Braga em 1728), ambos filho de Francisco Ferreira Machado, Sargento – Mor dos mesmos Coutos, natural do São Salvador de Vila Pouca de Aguiar, e de Maria Gonçalves, da Agrela de Ervededo. Neto paterno de António Álvares Machado de São Salvador de Vila Pouca e de Isabel Gonçalves, solteira, natural de Fontes, Vila Pouca de Aguiar. Neto paterno de Lázaro Gonçalves, da Agrela e de Isabel Pires, de Calvão.
Filhos;
1 (VI) – João, nasceu em Sanjurge a 11 de Julho de 1733. Smn.
2 (VI) – Manuel José Garcia da Cunha, nasceu em Sanjurge a 4 de Setembro de 1737. Licenciou-se em Cânones em Coimbra. Capitão – Mor em Ervededo. Teve carta de Brasão.
Casou no Divino Salvador de Vila Pouca de Aguiar a 31 de Agosto de 1757 com D., neta materna de Maria de Sousa e Chaves, da Quinta do Bruxeiro em Ribeira de Pena (Habilitação para o Santo Ofício, Baltazar m. s (4), dil. 77, ano 1696).
Filhos;
1 (VII) – José Caetano de Sousa Machado Ferreira, nasceu 17 de Janeiro de 1761.
2 (VII) – Maria Ana, 16 de Fevereiro de 1763.
3 (VII) – Francisco de Paula da Cunha Mourão. Fez HG em Braga a 1784.
Tanto quanto pude apurar, penso que existem algumas imprecisões no livro, pois sou descendente directo do casal João da Cunha cc Maria Álvares e por sua vez de Francisco Garcia Coelho cc Luísa da Cunha.
João da Cunha, de Ermelo, faleceu em 1718 em Sanjurge deixou testamento a suas filhas, Bernardina(?), Maria, Joana e Luísa e sm Maria Álvares. Casou 3 vezes.
A primeira com, cg.
A segunda com Maria Garcia com geração acima referida da qual o Dr.Manuel José Garcia da Cunha a quem foi concedido brasão.
Casou 3ª vez a 5/5/1693(?) em Outeiro Seco com Maria Álvares. Tiveram
- Bernardina(?),
- Maria
- Joana
- Luísa
Luísa da Cunha casou em Sanjurge 16/02/1733 com Francisco Garcia Coelho, Padre António Pereira e testemunhas Caetano Ferreira Machado, Baltazar Gonçalves e Manuel Afonso. Francisco Garcia Coelho, n.12/11/1712 e foi b.17/11 pelo Padre Francisco Rodrigues e foram padrinhos O Rev. Jacinto Gonçalves, Vigário de Sta. Maria Madalena de Bustelo e sua irmã Maria. Filho de Inácio Garcia e de Catarina Gonçalves.
Tiveram:
- José
- Francisco, n.27/02/1736 e foi b. em casa por Maria Garcia da Cunha mulher de Caetano Ferreira Machado. Foi baptizado a 04/03 pelo Padre André Garcia da Cunha, foram Padrinhos o Padre e Maria Garcia da Cunha.
- Manuel Garcia da Cunha (meu lado)
- Maria Luísa
- José António
- Teresa Maria
- José
- Miguel
Este Francisco, casou 1ª vez com Maria Monteiro, filha de António Alvares Nonteiro e Domingas de Chaves. Deste casamento só tenho uma Maria n.06/06/1782.
Casou 2ª vez com Joana Gonçalves Varandas. Dos 8 filhos deste casal não consta a D. Caetana.
Tenho que rever os meus apontamentos, pois preocupei-me mais com a minha linha directa.
cumprimentos
Pedro Bessa
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Caetana Garcia da Cunha, nascida em 1770, em Sanjurge, Chaves
Caros confrades
Perdi todo o trabalho de Sanjurge num disco que queimou. Tive que recorrer aos apontamentos. Enganei-me na data de casamento de João da Cunha cc Maria Álvares, seria aquela a data de casamento deste com Maria Garcia.
Obrigado
cumprimentos
Pedro Bessa
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