Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
Nos óbitos da vila de São Sebastião, cidade de Angra, ilha Terceira foi possível encontrar três pessoas enterradas dentro da respectiva matriz, na mesma sepultura de um antepassado comum, durante um período comprendido entre 1692 e 1700.
Embora figurando muito parcialmente em vários trabalhos constata-se que as genealogias desta vila de São Sebastião, como tantas outras, permanecem mal conhecidas.
Pedimos a hospitalidade deste forum e a paciência dos confrades para tentar encontrar as ascendências estes três defuntos e a sua linha de convergência comum. Tarefa que não é fácil nem isenta de inevitáveis dúvidas e hesitações.
Servimo-nos do inventário doe assentos paroquiais do Centro do Conhecimento dos Açores, remetendo para o número do respectivo slide quando não existia fl. identificável
Primeiro defunto:
Em 29.05,1692 + Francisco Machado fº de António Machado de Faria sep na matriz na sepultura de seus antepassados que diz o letreiro sep de António Machado e seus herdeiros fiada 7,sep 9
TER-AH-SAOSEBASTIAO-O-1642-1696, item1; slide 80
linha de Francisco Machado * em S. Sebastião 11.10.1660 . Francisco fº de António Machado de Faria e mulher Maria Pacheco, Padrinho Pedro Machado fº de João Gonçalves Machado TER-AH-SAOSEBASTIAO-B-1611-1687_item1 slide 347 1.º assento
Segunda defunta
Em 03.07.1693 + Maria de Lemos fª de João Toste de Matos sep na matriz na sepultura de seus antepassados que diz o letreiro sep de António Machado e seus herdeiros fiada 7,sep 9
TER-AH-SAOSEBASTIAO-O-1642-1696, slide 80 último assento à direita.
Terceira defunta
Em 21.04.1700 + Maria Faleiro viúva de João Gonçalves Carreiro .Foi sepultada nesta matriz de São Sebastião, numa sepultura de que é herdeira que tem letreiro António Machado avô da dita defunta (situada na) fiada 7 sepultura 9.
TER-AH-SAOSEBASTIAO-O-1696-1762 fl. 7v , 1º assento
Começaremos pela linha de Maria Faleiro, que suspeitámos fosse a mais velha por se encontrar mencionada como herdeira da tumba e estar expressamente referida como neta do "António Machado" que figurava no respectivo letreiro. A avaliar pela sequência do nascimento dos filhos, teria casado (em S. Sebastião) antes de 1649.
Filhos conhecidos de Maria Faleiro, mulher de João Gonçalves Carreiro :
1 - 08.06.1650. * Inês fº de João Gonçalves Carreiro e mer Maria Faleiro, Pad Sebastião Pamplona e Inês dos Santos.. slide 272 do 1.º liv baptismos S. Sebastião
2 - 16.09.1651 * Inês (2.ª) fº de João Gonçalves Carreiro e mer Maria Faleiro, Pad Sebastião Machado e Ana Machado filhos de João Gonçalves Machado slide 281 do 1.º liv baptismos S. Sebastião
3 - 30.12.1653 * António fº de João Gonçalves Carreiro e mer Maria Faleiro Pad Baltazar Gonçalves do Posto Novo= Barbara Faleiro, slides 290 e 295 do 1.º liv baptismos S. Sebastião
4 - 02.02.1656 * Domingos fº de João Gonçalves Carreiro e mer Maria Faleiro , Pad o Pe Domingos Cardoso de Froes e Catarina Fagundes , fª de Antão Martins Fagundes, slide 312 do 1.º liv baptismos S. Sebastião
5 - 05,10.1657 * Francisco fº João Gonçalves Carreiro e mer Maria Faleiro Pad Maria Cabral fª de Bartolomeu Machado slide 323 (.irmão de francisco Machado idem slide 294) e Pedro Machado fº de Bartolomeu Machado
slide 294 do 1.º liv baptismos S. Sebastião
6 - 17.10.1659 * Margarida fº de João Gonçalves Carreiro e mer Maria Faleiro Pad Fernão Pires slide 334.do 1.º liv baptismos S. Sebastião
Existe naturalmente na primeira metade do século XVII nas freguesias circunvizinhas de Ribeira Seca, Porto Judeu e São Sebastião, uma rede de>, aparentadas, que inventariei minuciosamente e de que posso fornecer a relação, mas que não coincidem com uma mulher que casa c. 1649, tendo um período fértil de, pelo menos, uma década. O que, no meu entender aponta para uma data de nascimento compreendida nos limites cronológicos de, aproximadamente, 1629/1620. Na vila de S. Sebastião (Os paroquiais da Ribeira Seca estão demasiodo interpolados, e em Porto Judeu não localizei homónima elegível) Mas em São Sebastião existia em 08.04.1644, referência a uma Maria Faleiro filha de Manuel Camelo, logo ainda solteira em 1644.. 1.º livro de bap. São Sebastião slide 233.
Como postulado cronologica e localmente adequado elegi esta ultima Maria Faleiro, que * São Sebastião 10.12.1623 Marria fª de Manuel Camelo= Bartoleza Machado Pad Bartolomeu Lourenço fº de Pedro Machado .
Passemos então a inventariar a descendência do casal Manuel Camelo = Bartoleza Machado propostos pais da dita Maria Faleiro viúva de João Gonçalves Carreiro sepultada em 21.04.1700 na matriz de São Sebastião, numa sepultura de que é herdeira que tem letreiro António Machado avô da dita defunta
Manuel Camelo e Bartoleza Machado Tiveram:
1 - 16.12.1611 * ANTÓNIO fº de Manuel Camelo = Bartoleza Machado Pad Jorge Camelo e Catarina Fernandes fª de Gaspar Fernandes 1.º Liv bapt São Sebastião slide 4.
2 - 03.04.1613 * Bartolomeu fº de Manuel Camelo = Bartoleza Machado Pad Diogo Alvares Machado o moço e Margarida Alvares mer de Pedro Machado 1.º Liv bapt São Sebastião slide 20
3 - 08.06.1615. * Maria fª de Manuel Camelo = Bartoleza Machado Pad Henrique Fernandes Froes e Helena de Aguiar
1.º Liv bapt São Sebastião slide 45.
4 - 13.04.1617 * Bartolomeu fº de Manuel Camelo = Bartoleza Machado Pad Pedro Machado e Maria Camelo filha de Bartolomeu Camelo1.º Liv bapt São Sebastião slide 58
5- 05.03.1619 * Maria fª de Manuel Camelo = Bartoleza Machado Pad António Machado fº de António Machado e Inês Dias fª de Baltazar Afonso 1.º Liv bapt São Sebastião slide 73
6 -05.06.1621 * Domingos e Maria gémeos filhos de Manuel Camelo = Bartoleza Machado Pad de Domingos: Gaspar Lopes o moço e Ana Simoa; e de Maria Álvaro Pacheco e Barbara Gato fª de Sebastião Rodrigues de Aguiar 1.º Liv bapt São Sebastião slide 93
7- 10.12.1623 * Maria fª de Manuel Camelo = Bartoleza Machado Pad Bartolomeu Lourenço fº de Pedro Machado e Barbara Manuel fª de Manuel Fernandes Figueira 1.º Liv bapt São Sebastião slide 114
Continua
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura parte (II) »
Analisando no 1º liv dos bap de São Sebastião os padrinhos do casal Manuel Camelo e mulher Bartoleza Machado, verificamos que, além de um António Machado filho de António Machado, é recorrente a presença de familiares de um casal cronológicamente próximo constituído por Pedro Machado / Margarida Alvares.
Na vizinha freguesia da Ribeirinha deparamos em 17.5.1634 com o seguinte baptismo * Pedro fºde António Machado e mer Margarida Alvares Padrinhos Pedro Machado e Maria Faleiro, irmãos do pai do menino, moradores na vila de S. Sebastião AH-RIBEIRINHA-B-1624-1705_item 1 slide18.
E conseguimos enquadrar conologicamente a mulher deste António Machado e identificar alguns descendentes do casal
+ 12.08. 1665 Margarida Alvares mulher de António Machado que deus tem. Disse a testadora que deixava a sua terça ás filhas Margarida Alvares , Maria Faleiro e Agueda Lourenço = Manuel Toste TER-AH-RIBEIRINHA-O-1660-1687, item1/ slide 2. .
Destas duas fontes paroquiais concluiremos que:
1 - o António Machado que baptizou na Ribeirinha em 1634 um filho chamado Pedro, e já tinha + em Agosto de 1665, era irmão de Pedro Machado e de Maria Faleiro moradores na mesma vila de S. Sebastião onde detetamos já uma Bartoleza Machada cujos filhos foram baptizados tendo como padrinhos um Anónio Machado filho de António Machado, e um Pedro Machado.
2 - Que este António Machado casado na Ribeirinha com uma Margarida Álvares falecida em 1665 era pai de, pelo menos, uma Margarida Alvares, uma Maria Faleiro e de uma Águeda Lourenço = Manuel Toste.
Demonstramos Pedro Machado acima referido como irmão de António Machado pertencia a uma geração posterior ao Pedro Machado que surge em S. Sebastião nos baptismos do casal Manuel Camelo / Bartoleza Machado. Com efeito em 30.01.1626 encontra-se referida em S. Sebastião Maria Faleiro fª de Pedro Machado, 1º liv de bap de S. Sebastião fl 131 idem 06.03-1626 fl 133. E, pouco depois, 25.06. 1637 * Ana fª de Manuel Linhares e mer Ana Martins Pad. João Martins Ramires e e Maria Faleiro FILHOS DE PEDRO MACHADO que deus tem (e de sua mulher Margarida Alvares, como veremos) ,1º liv de bap de S. Sebastião slide 201.
Os dois assentos seguintes permitem explicar a necessidade dum entronque deste ramo de Faleiro de S. Sebastião e Ribeirinha:
10,01.1631 e 06.03.1631 foram padrinhos Maria Faleiro e seu irmão João Martins Ramires filhos de João Martins Faleiro e de Margarida Alvares Ramires, 1º liv de bap de S. Sebastião slide 183
O casal Pedro Machado/ Margarida Alvares corresponde, se a minha proposta é correta , ao Pedro Machado Neto casado em S. Sebastião desde, pelo menos, 07 12.1611.com Margarida Alvares Ramires (BD Geneall http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1044124 e http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1062010); pais do António Machado que encontramos na Ribeirinha casado com outra Margarida Alvares em 1634..
Embora não restem dúvidas de que nos encontramos perante as mesmas pessoas, o facto das genealogias felizmente constantes na Base de Dados do Geneall não conterem uma única data ou marco biográfico , os quais também escasseiam nas GITs volume V, p.. 548 nº 5 e ss, vai dificultar a .destrinça entre as sucessivas "Margarida Alvares" desta ascendência e explicar por qual delas surge o apelido Faleiro.
Vamos tentar colaborar com alguma cronologia.
07.12.1611 Pad o capitão Diogo Alvares Machado e Margarida Alvares mulher de Pedro Machado, 1º liv de bap de São Sebastião slide 4. Este marco biográfico cojugado com o nascimento possivelmente anterior de outros filhos permite situar o nascimento destes conjuges, pelo menos, no último quartel do século XVI. Em 25.6.1637 este Pedro Machado já havia falecido . 1.º liv de bap de São Sebastião slide 80.último assento assento à direita
. A conjuge viria a morrer em 30.08.1655 TER-AH-SAOSEBASTIAO-Obitos-1642-1696_item1/P18.. Sublinhe-se que não foram enterrados em nenhuma sepultura cujo letreiro se referisse a um António Machado
Filhos do casal Pedro Machado (Neto) e mulher Margarida Alvares ( Ramires/Faleiro) documentadamente nascidos antes de1611, ou noutra freguesia por não constarem dos baptismos de São Sebastião.
1 - 01.01.1628 Francisco Machado fº de Pedro Machado padrinho de João fº de Manuel Camelo e mulher Bartoleza Machado, 1.º liv de bap de São Sebastião slide 144
2 - 07.03.1629 * Pad Pedro Machado fº de Pedro Machado 1.º liv de bap de São Sebastião slide 150 ;6.6.1651 pad Pedro Machado, solteiro e sua mãe Margarida Alvares 1.º liv de bap de São Sebastião slide 279.; 04.10.1652 Pad Pedro Machado soltº 1.º liv de bap de São Sebastião slide 288., 28.11.1652 Mad Leonor Ferreira mer de Pedro Machado e Antão Martins Fagundes 1.º liv de bap de São Sebastião slide 289
3 - 25.07.1637 João Martins Ramires fº de Pedro Machado que deus tem 1.º liv de bap de São Sebastião slide 201: j12.03.1639 João Martins e sua irmã Maria Faleiro 1.º liv de bap de São Sebastião slide 183
4 - O antedito António Machado o António Machado que baptizou na Ribeirinha em 1634 um filho chamado Pedro, e já tinha + em Agosto de 1665, era irmão de Pedro Machado e de Maria Faleiro moradores na mesma vila de S. Sebastião Este António Machado foi documentado casado na Ribeirinha com uma Margarida Álvares falecida em 1665 era pai de, pelo menos, uma Margarida Alvares, uma Maria Faleiro e de uma Águeda Lourenço = Manuel Toste.
vFilhos do casal Pedro Machado (Neto) e mulher Margarida Alvares (Ramires/Faleiro) documentadamente nascidos depois de1611.
4 - 28.02.1612 * Maria fª de Pedro Machado e mer Margarida álvares Pad Estêvão da Silveira Borges , morador na cidade de Angra, e Helena Pacheco mulher do capitão Diogo Álvares Machado. 1.º liv de bap de São Sebastião slide 7. 30.01.1626 ref Maria Faleiro fª de Pedro Machado fl 131 idem 06.03-1626 fl 133, 25.07.1637 Maria Faleiro fº de Pedro Machado que deus tem 1.º liv de bap de São Sebastião slide 201
5 - 15.05.1615 * Inês fª de Pedro Machado e mer Margarida álvares Pad António Luis de Matos e Bartoleza Machado 1.º liv de bap de São Sebastião slide 43
6 - 10.12.1623 Pad Bartolomeu Lourenço filho de Pedro Machado 1.º liv de bap de São Sebastião slides 114.e 120
Agradeço a hospitalidade do forum e a eventual paciência dos confrades para esta inquirição demasiado longa mas necessária para tentar compreender a origem comum destes três tumulados
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
Muito Boas Noites
Por lapso chamei Francisco ao 5.º filho de Maria Faleiro ( a terceira defunta,) casada com João Gonçalves Carreiro.
5 - 05,10.1657 * Francisco fº João Gonçalves Carreiro e mer Maria Faleiro Pad Maria Cabral fª de Bartolomeu Machado slide 323 (.irmão de francisco Machado idem slide 294) e Pedro Machado fº de Bartolomeu Machado
slide 294 do 1.º liv baptismos S. Sebastiã.
Na realidade era uma Francisca e demonstra que esta Maria Faleiro era efectivamente a última filha Maria do Casal Manuel Camelo / Bartoleza Machado 10.12.1623 * Maria fª de Manuel Camelo = Bartoleza Machado Pad Bartolomeu Lourenço fº de Pedro Machado e Barbara Manuel fª de Manuel Fernandes Figueira 1.º Liv bapt São Sebastião slide 114
SAOSEBASTIAO-C-1673-1766_item1/P18 como se demonstra pelo seu casamento :
SAOSEBASTIAO-C-1673-1766_item1/ slide18 Francisca Camelo fª de João Gonçalves Carreiro e mer Maria Faleiro = com dispensa de 4º grau de consanguinidade com António Froes fº de António Cardoso Froes e mer Beatriz Gonçalves ttas os capitães Francisco de Avila e Gaspar de Sotto Mayor, e João Gonçaves.
Donde me parece lícito concluir que era realmente filha de Manuel Camelo e sua mulher Bartoleza Machado a Maria Faleiro viúva de João Gonçalves Carreiro , que em 21.04.1700 foi sepultada nesta matriz de São Sebastião, numa sepultura de que é herdeira que tem letreiro António Machado avô da dita defunta (situada na) fiada 7 sepultura 9.
TER-AH-SAOSEBASTIAO-O-1696-1762 fl. 7v , 1º assento
Se tiver sido escrito no seu sentido rigoroso, Manuel Camelo ou , mais provavelmente, Bartoleza Machado, seria filha do António Machado instituidor da sepultura na matriz de S. Sebastião que temos vindo a analisar
Grato ao forum pela hospitalidade e a eventuais confrades leitores pela paciência
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
Proposta primeira
1º -Iniciei esta dedução genealógica apartir de um assento de óbito da matriz da vila de S. Sebastião (angra, ilha Terceira)
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
o post anterior saiu truncado as minhas desculpas
Proposta primeira
1º -Iniciei esta dedução genealógica apartir de um assento de óbito da matriz da vila de S. Sebastião (angra, ilha Terceira)
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
Proposta primeira
1º -Iniciei esta dedução genealógica apartir de um assento de óbito da matriz da vila de S. Sebastião (angra, ilha Terceira)
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
Presumo que esteja "à beira de um ataque de nervos" ;-)
Suspeito que essa repetida truncagem de mensagem se deva a ter tentado utilizar a tecla que significa em matemática "menor que" a primeira à esquerda da fila inferior no teclado qwerty e que tem o efeito na linguagem que utiliza o fórum do Geneall de enviar a mensagem eliminando o texto seguinte.
Continuando a adivinhar, os proprietários terão pretendido evitar que que as mensagens utilizassem recursos como sublinhado, negrito, espaços diferentes etc., efeitos que se obtém por comandos específicos colocados entre "menor que" e "maior que".
Espero ter ajudado e não contribuído para um natural desespero ...
A. Luciano
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
1º -Iniciei esta dedução genealógica apartir de um assento de óbito da matriz da vila de S. Sebastião (angra, ilha Terceira)
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
Meu Caro - e caridoso - A Luciano
Verificará quando se aproximar dos setentas que convenientes e oportunos exercícios espirituais nos ajudam a evitar essa terrível perda de controlo que é o escorregar para o "ataque de nervos". E Deus sabe o quanto fui atreito ao diabinho colérico...
Hoje sento-me na beira duma estrada e peço esperançadamente auxilio.
Confortando a minha noção de que existe cada vez mais gente boa, desta feita o meu SOS dirigido ao moderador trouxe-me o seu tão ansiado auxilio. Vamos lá a ver se consigo juntar ao devido agradecimento um aproveitamento satisfatório da licão.
Evitando a tecla que identificou vou fazer copy paste utilizando apenas o rato
1º -Iniciei esta dedução genealógica apartir de um assento de óbito da matriz da vila de S. Sebastião (angra, ilha Terceira)
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
Meu Caro A Luciano e Caros Confrades
Estou envergonhado, misteriosa cousa é esta da Informática. Enviam-se uns primeiros post de generalidades a enquadrar a questão e saem publicados, lisos e escorreitos como trutas de montanha.
Mas no momento em que a questão começa a afunilar-se, e se esperava reconstituir a primeira das ascendências dos "locatários" do tumulo em apreço a informática emperra. Quer utilizando o mesmiissimo peocesso que dera excelentes resultados antes, como comprovareis. Quer tentando tornear a questão generosamente enunciada por A. Luciano
Misteriosa cousa é a informática para os ignorantes como eu !
Mas o escriba sentado não desiste e tenta suprir a falta de know how por um pouco mais de labuta. Quantas prodigiosas laudas de pesquisa foram pacientemente redigidas ... á mão.
1º -Iniciei esta dedução genealógica a partir de um assento de óbito da matriz da vila de S. Sebastião (angra, ilha Terceira) Angra S. Sebastião, óbitos 1696-1762, fl. 7v. 1º assento.
2 Provei, atravéz do conteúdo de paroquiqis que facultei neste mesmo Forum que a supravitada Maria Faleito era filha de um casal residente na vila de São Sebatião : Manuel Camelo casado com Bartoleza Machado (GITs Vol II,tº Camelo,§ 3, nº 3 p. 743)
3 Observei nessa ocasião que o pai de Bartoleza Machado seria lógicamente o António Machado expressamente referido como avô de sua filha Maria Faleiro, e cujo nome se encontrava lavrado no letreiro da sepultura de que nos ocupamos.
4 Chegou até nós o teor de umas verbas do testamento de Barbara Faleiro a qual, aceitando a cronologia proposta nas Gits (que todavia a omitem) teria * cerca de 1540
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
Óbviamente desisto, mas gostava que me explicassem que outras vias de acesso devem ser utilizadas para conseguir publicar um post vulgarissimo
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
Caro Confrade;
Pergunto; vc. ao terminar o dia/ noite, desliga completamente o sistema?
Já me têm acontecido coisas parecidas, o " erro " quanto aos m/ casos estava
no teclado, que ficava alterado, mas que sempre consegui resolver.
Por norma e para reduzir custos etc, desligo completamente o sistema todos os
dias! ...
Se quiser expor as suas dúvidas, esteja à sua vontade.
Cumprimentos
HRC
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
Meu Caro Confrade HRC
Muitissimo grato pelo seu interesse e disponibilidade
Se por desligar o sistema se deve entender desligar o ecran e o Pc então faço-o todas as noites. Mas não desligo a bateria nem corto o circuito de alimentação.
O que eu, que sou ignorante, não entendo é o funcionamento aleatório do que sai publicado.
Com o mesmo método daiu primeiro tudo direito. Depois passou a sair só uma linha. Devidamente alertado deixei de utilizar o teclado e servi-me apenas do copy paste através do rato. Falhou outra vez.
Decidi então redigir o pst integralmente à mão e... saiu truncado a menos de metade.
Francamente não entendo o que sucede
Os agradecimentos do
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
Caro Manuel;
Escreva uma pequena parte no seu mail.
Entretanto tenha uma janela aberta no seu tópico
preparada para receber essa cópia do mail proceda ao
" envio ", e logo vê no que dá!.
....[ Caro Manuel, não se excluiu a hipótese de alguém lá do Alto!...
não estar a gostar das suas longas mensagens e ter arquitectado algum
sistema para vc. começar a ficar aborrecido etc....]
Já me passaram coisas pela mão muito parecidas...
Vamos fazer uma experiência:
Você abre uma mensagem:
Escreve meia dúzia de linhas.
-Baixa a barra vertical direita até ao fundo[ onde acaba o " espelho para escrever ",
e coloca dois pontos [ : ].
De seguida faz " ENVIAR ".
Logo o Confrade tirará as suas conclusões ! ...
HRC
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Fico a aguardar as suas notícias
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
4º Existe o theor de umas verbas do testamento com que faleceu da vida presente Barbara Faleyra ( a qual poderá ter nascido cerca de 1540, a avaliar pela data de nascimento de 1580 proposta nas GITs para o genro Manuel Camelo....
Disse a dita testadora que lhe digam em cada um ano duas missas rezadas na Ygreja da ditta Villa; e toma de terssa para cumprimento das ditas duas missas des alqueyres de terra nos vales que ouve de legítima da sua May della testadora; e deixo por testamenteyro António Machado seu marido em sua vida; e por sua morte a sua filha Bartoleza
Garnier.P (2008) Le
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
.... Continue, " sem medos ".....
HRC
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
Meu Caro Amigo HRC 47
Fiz como sugeriu e saiu na íntegra a parcela ignoro se os dois pontos, mas o meu confrade tirará as conclusões se entender conveniente
fsomas@sapo.pt
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
Autor: 1385:
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Proposta primeira a ascendência de Maria Faleiro
1º -Iniciei esta dedução genealógica partir de um assento de óbito da matriz da vila de S. Sebastião (angra, ilha Terceira)
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
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http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=331153&fview=e
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HRC
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
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En primer lugar se propone la ascendencia de María Faleiro
Primero-empezó esta deducción de una muerte asiento de la familia de la madre del pueblo de S. Sebastian (riachuelo, Terceira) 21/04/1700
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
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III Francisca Álvares Ramires c.1500/1510 Cc. Bartolomeu Lourenço de quem teve GITS vol I título Antona § 6 nº 4 p 283 Tiveram
IV Barbara Faleiro * c1540 = S. Sebastião com António Machado cuja ascendência ainda não apuramos mas seguramente o o instituidor do túmulo 9 de fiada 7 da matriz de S. Sebastião onde se lia > tiveram :
V Bartoleza Machado * S Sebastião c 1580 e testou em 08.12.1656. Casou com Manuel Camelo casal que teve 12 filhos baptizados entre 1611 e 1630.
VI Dentre estes a (última) Maria *10.12.1623 que proponho fique identificada como aquela Maria Faleiro viúva de João Gonçalves Carreiro , que foi sepultada na matriz de São Sebastião, numa sepultura de que é herdeira que tem letreiro António Machado avô da dita defunta (situada na) fiada 7 sepultura 9
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
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3º Observei nessa ocasião que o pai de Manuel Camelo ou (com maior probabilidade) de Bartoleza Machado seria logicamente um António Machado, expressamente referido como avô de Maria Faleiro, e "instituidor" da sepultura onde o seu nome fora lavrado, alargando o uso do mesmo a seus herdeiros.
4º Existe o theor de umas verbas do testamento com que faleceu da vida presente Barbara Faleyra ( a qual poderá ter nascido cerca de 1540, a avaliar pela data de nascimento de 1580 proposta nas GITs para o genro Manuel Camelo....
Disse a dita testadora que lhe digam em cada um ano duas missas rezadas na Ygreja da ditta Villa; e toma de terssa para cumprimento das ditas duas missas des alqueyres de terra nos vales que ouve de legítima da sua May della testadora; e deixo por testamenteyro António Machado seu marido em sua vida; e por sua morte a sua filha Bartoleza ( Garnier.P (2008) Le
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
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5º A partir do que fica exposto, obtivemos uma primeira versão abreviada desta ascendência que proponho deste modo comparando-a com a cronologia e onomástica das
I João Martins Faleiro, biscainho, = Catarina Gomes de Antona Fº De Isabel Gonçalves de Antona e seu marido Pedro Alvares, de quem teve, entre outros
II João Martins Faleiro = Margarida Alvares Ramires que vivia em 1550, fª de Alvaro Pires Ramires o velho + Praia 19.08.1605, escrivão da Correição de Angra (GITS Volume VII título de Ramires,§ 1 p.p.791-794)
marido de Genebra Pacheco + Sé4 18.06.1601 fª de Brás Vieira, vereador da Câmara degra em 533 e de s mer Inês Pacheco GITs vol VI tít Pacheco § 2 nº 4 p. 734 Tiveram, entre outros.
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
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2º Provei através de assentos paroquiais, que facultei no fórum, que a supracitada Maria Faleiro era filha do casal residente na mesma vila de São Sebastião : Manuel Camelo casado com Bartoleza Machado, referidos nas GITs volume II , título Camelo,§ 3 nº 3 da p. 743.
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
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Descubra as suas raízes;
Todo o ser humano demonstra curiosidade em conhecer as suas origens, interrogando-se sobre quem foram
os seus antepassados, onde e como viveram, que profissões tiveram, que papel desempenharam na sociedade
e um sem número de outras questões, às quais nem sempre conseguem dar resposta.
A presente obra fornece todo um conjunto de informações e de técnicas para a organização de uma árvore
genealógica. Assim, poderá iniciar uma emocionante aventura que permite viajar no tempo e no espaço, em
busca de pistas, como numa história de detectives em que se procuram avós mais ou menos longínquos.
Divirta-se nessa aventura e registe na ilustração destacável da árvore genealógica, que acompanha esta obra, os
passos que for dando, na descoberta das suas raízes.
Verdadeiro guia para os , este livro explica, com exemplos práticos, como se deve
investigar, quais as fontes a consultar e como registar os dados encontrados. Também se apresentam as
dificuldades e , explicando de que modo podem, ou não, ser contornadas.
Contendo uma lista dos principais arquivos, bibliotecas e outras sugestões úteis. Descubra as suas Raízes
despertando-o assim para um passatempo apaixonante.
Autor; Nuno Canas Mendes, Editora; Lyon Multimédia Edições.
HRC
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Maria Faleiro viúva de João Gonçalves Carreiro .Foi sepultada nesta matriz de São Sebastião, numa sepultura de que é herdeira que tem letreiro António Machado avô da dita defunta (situada na) fiada 7 sepultura 9 Angra SAO SEBASTIAO-Obitos-1696-1762 fl. 7v , 1º assento.
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
Foi bom tirar-se a dúvida, caso contrário ainda passava
por não saber lidar com o teclado etc..... é sempre bom ir ao fundo
da questão.... não me tenho arrependido de sempre proceder assim.Tranquilamente envio os meus cordiais cumprimentos
finais
MLM
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
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Acerca da Inquisição;
O Tribunal do Santo Ofício, surgiu na Idade Média, criada pelo papa Gregório IX, no século XIII, como instituição permanente e universal, confiada a religiosos na dependência directa da Santa Sé. Destinava-se a combater várias heresias que punham em causa a legitimidade tanto do poder eclesiástico,como do poder
civil. Os suspeitos eram interrogados para se obter a prova de culpa, ou através de testemunhas, cuja identidade era mantida secreta, ou por meio de confissão dos próprios, que podia ser obtida através de torturas. A sentença era dada em sessão solene pública, a que se deu o nome de auto de fé. As sentenças podiam ser morte ou prisão, penitências e apreensão de bens. Na Península Ibérica, a Inquisição vai mais além e vai passar a perseguir os cristãos-novos, os judeus e os protestantes. Passou a ser um instrumento ao serviço do poder instituído e contra qualquer ameaça a esse poder.A Inquisição foi introduzida em Portugal no reinado de D. João III, em 1536, após hesitações da Santa Sé. É que já D. Manuel I, em 1515, pedira a instalação da Inquisição. Só com D. João III e após vários anos de negociações é autorizada a introdução da Inquisição em Portugal, que, como em Espanha, fica sob a alçada do rei. O inquisidor-geral era nomeado pelo papa sob proposta do rei, daí ter sido exercido o cargo por pessoas da família real. O inquisidor-geral nomeava os outros inquisidores. Havia tribunais em Lisboa, Coimbra e Évora.A actuação do tribunal, para além do que se relacionava com a fé e a prática religiosa, estendeu-se a outras áreas, como censura de livros, adivinhação, feitiçaria, bigamia. A acção de censura aos livros vai ter enorme influência na nossa evolução cultural. Ou seja, a Inquisição, originalmente vocacionada para ter uma acção religiosa, passa a ter influência em quase todos os outros sectores: político, cultural e social. O modo de actuação era o mesmo: o suspeito ou acusado enfrentava denúncias de pessoas desconhecidas, ele próprio podia delatar outras pessoas, e essa confissão podia ser obtida por meios de tortura física ou mental. As penas podiam ser, como na Idade Média, de carácter espiritual, de prisão, de vexame público, perda de bens e condenação à morte pelo garrote ou pelo fogo.
A força que a Inquisição tinha gerou vários conflitos, quer com o rei, quer com os Jesuítas, que foram seus oponentes. É que os reis, a troco de elevadas quantias, foram concedendo melhores garantias aos cristãos-novos e judeus, tendo D. João IV decretado a suspensão do confisco de bens. É com D. João V que a Inquisição atinge o período negro, as críticas à sua acção tornam-se cada vez mais intensas, através de Luís da Cunha, Ribeiro Sanches, Alexandre de Gusmão. Com o Marquês de Pombal, a Inquisição passa a ser igual a qualquer outro tribunal régio, deixando de efectuar a censura da imprensa, ao mesmo tempo que se aboliu a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos. Com estas medidas, o Tribunal do Santo Ofício perdia toda a sua importância, até que veio a ser extinto em 1821.
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HRC
Daqui em diante Le livro do tombo
Por sua vez Bartoleza Machado viria a testar em 08.12.1656 deixando os 3/4 dos dez alqueires de terra lavradia nos vales mencionados no testamento da mãe a sua filha Ana Faleiro, obrigados a uma missa anual por alma de Francisca Alvares, avó dela, testadora , (Le livro do tombo pp. 360-361).
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
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I João Martins Faleiro, biscainho, o primeiro que aportou à ilha Terceira com um navio carregado de cal, = Catarina Gomes de Antona fª de Isabel Gonçalves de Antona e seu marido Pedro Alvares, de quem teve, entre outros
II João Martins Faleiro = Margarida Alvares Ramires que vivia em 1550, fª de Alvaro Pires Ramires o velho + Praia 19.08.1605, escrivão da Correição de Angra marido de Genebra Pacheco + Sé4 18.06.1601 fª de Brás Vieira, vereador da Câmara degra em 533 e de s mer Inês Pacheco GITs vol VI tít Pacheco § 2 nº 4 p. 734 Tiveram, entre outros
III Francisca Álvares Ramires c.1500/1510 Cc. Bartolomeu Lourenço de quem teve GITS vol I título Antona § 6 nº 4 p 283 Tiveram
IV Barbara Faleiro * c1540 = S. Sebastião com António Machado cuja ascendência ainda não apuramos mas seguramente o instituidor do túmulo 9 de fiada 7 da matriz de S. Sebastião onde se lia >
E não é gente ilustre pelos critérios bolinhisticos mas trata-se dos primeiros artesãos (biscainhos) que aportaram à ilha Terceira com um navio carregado de cal e. na sequência da sua atividade, terão contribuído bastante para melhorar a durabilidade, conforto e duração, das edificações insulares.
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:-))
HRC
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
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-Comecei este caso por um assento de óbito da matriz Vila de
S. Sebastião-Angra do Heroísmo- Terceira- Açores de 21 Abril
de 1700. Maria Faleiro, viúva de João Gonçalves Carreiro.
Foi enterrada nesta igreja de S. Sebastião, sepultura de que é
herdeira, que tem inscrição de António Machado avô da dita
defunta. situada na fiada 7. sepultura 9- Angra- S. Sebastião-
óbitos-1696-1762- fl 7v, 1º assento.
Demonstrei a partir de assentos paroquiais que facultei no Forum,
que a supracitada Maria Faleiro era filha do casal residente na
mesma Vila de S. Sebastião; Manuel Camelo, casado com Bartoleza
Machado, referidos nas GITs volume II, titulo Camelo,# 3 nº3 dap. 743.
Verifiquei na altura que o Pai de Manuel Camelo ou [ com maior
probabilidade ] de Bartoleza Machado seria logicamente um António Machado,
expressamente referido como avô de Maria Faleiro, e " instituidor " da
sepultura onde o nome fora gravado, alargando o uso desta aos herdeiros.
Existe o theor de umas verbas do testamento com que faleceu da
vida presente Barba Fayra [ a qual poderá ter nascido cerca de 1540, ]
a avaliar pela data de nascimento de 1580 proposta nas GITs para o genro
Manuel Camelo ...
Pediu a dita testadora que lhe dediquem em cada ano duas missas
celebradas na Igreja da dita Villa; e toma de Tensa para cumprimento
das referidas [duas missas ], dez alqueires de terra, nos vales que
houve de LEGITIMA da sua Mãe, della testadora, e deixa por
testamenteiro António Machado, seu marido em sua
vida; e por sua morte a sua filha Bartoleza [Garnier, P {2008 ]
Le livro do tombo de l' église de S. Sebastião, Ilha Terceira,
Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, LXIV, LXV, LXVI;
211 a 397. pp. 297-298.
Livro do Tombo;
Bartoleza Machado, viria a testar em 08.12.1656, deixando os 3/4
dos dez alqueires de terra lavradia nos Vales mencionados ao
testamento da mãe, a sua filha Ana Falleiro, sujeitos a uma missa
anual por alma de Francisca Alvares, avó dela testadora
[Do Livro do tombo pp. 360-361.]
Fica exposto que obtivemos uma primeira versão abreviada desta
ascendência que proponho deste modo comparando-a com a
cronologia e onomástica de;
-João Martins Faleiro, biscainho,=Catarina Gomes de Antona Fª
de Isabel Gonçalves de Antona e seu marido Pedro Alvares, de
quem teve entre outros;
-João Martins Faleiro=Margarida Alvares Ramires que vivia em
1550, fª de Alvaro Pires Ramires... O Velho ...+ Praia 19.08.1605,
escrivão da C. de Angra [ Gits Volume VII titulo de Ramires
#1 pp.791-794.]
Barbara Faleiro * c 1540 = S. Sebastião com António Machado cuja
ascendência ainda não apurámos, mas seguramente é o instituidor
do túmulo 9, fiada 7, da Matriz de S. Sebastião, onde se lia;
Sepultura de António Machado e seus herdeiros == :tiveram:
Bartoloza Machado * S. Sebastião c 1580 e testou em 08.12.1656.
Casou com Manuel Camelo, casal que teve 12 {doze } filhos
baptizados entre 1611 e 1630.
Entre estes a [última ] Maria * 10.12.1623 que proponho fique
identificada como aquela Maria Faleiro viúva de João Gonçalves
Carreiro, que foi sepultada ma Matriz de S. Sebastião, em sepultura
de que é herdeira [que tem gravado António Machado, ] avô da dita
defunta, situada na fiada 7, campa nº 9.
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HRC
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RE: Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica da ascendência de Maria Faleiro (III)
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Proposta primeira a ascendência de Maria Faleiro
1º -Iniciei esta dedução genealógica partir de um assento de óbito da matriz da vila de S. Sebastião (angra, ilha Terceira) 21.04.1700 + Maria Faleiro viúva de João Gonçalves Carreiro .Foi sepultada nesta matriz de São Sebastião, numa sepultura de que é herdeira que tem letreiro António Machado avô da dita defunta (situada na) fiada 7 sepultura 9 - Angra SÃO SEBASTIAO-Obitos-1696-1762 fl. 7v , 1º assento.
2º Provei através de assentos paroquiais, que facultei no fórum, que a supracitada Maria Faleiro era filha do casal residente na mesma vila de São Sebastião : Manuel Camelo casado com Bartoleza Machado, referidos nas GITs volume II , título Camelo,§ 3 nº 3 da p. 743,
3º Observei nessa ocasião que o pai de Manuel Camelo ou (com maior probabilidade) de Bartoleza Machado seria logicamente um António Machado, expressamente referido como avô de Maria Faleiro, e "instituidor" da sepultura onde o seu nome fora lavrado, alargando o uso do mesmo a seus herdeiros.
4º Existe o theor de umas verbas do testamento com que faleceu da vida presente Barbara Faleyra ( a qual poderá ter nascido cerca de 1540, a avaliar pela data de nascimento de 1580 proposta nas GITs para o genro Manuel Camelo....
Disse a dita testadora que lhe digam em cada um ano duas missas rezadas na Ygreja da ditta Villa; e toma de terssa para cumprimento das ditas duas missas dez alqueyres de terra nos vales que ouve de legítima da sua May della testadora; e deixo por testamenteyro António Machado seu marido em sua vida; e por sua morte a sua filha Bartoleza ( Garnier.P (2008) Le livro do tombo de l'église de São Sebastião de l'ile Terceira , Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, LXIV, LXV,. LXVI: 211 a 397, pp. 297-298)..
Daqui em diante Le livro do tombo
Por sua vez Bartoleza Machado viria a testar em 08.12.1656 deixando os 3/4 dos dez alqueires de terra lavradia nos vales mencionados no testamento da mãe a sua filha Ana Faleiro, obrigados a uma missa anual por alma de Francisca Alvares, avó dela, testadora , (Le livro do tombo pp. 360-361)
5º A partir do que fica exposto, obtivemos uma primeira versão abreviada desta ascendência que proponho deste modo comparando-a com a cronologia e onomástica das;
I João Martins Faleiro, biscainho, = Catarina Gomes de Antona ,Fº De Isabel Gonçalves de Antona e seu marido Pedro Alvares, de quem teve, entre outros;
II João Martins Faleiro = Margarida Alvares Ramires que vivia em 1550, fª de Alvaro Pires Ramires o velho + Praia 19.08.1605, escrivão da Correição de Angra (GITS Volume VII título de Ramires,§ 1 p.p.791-794)
marido de Genebra Pacheco; + Sé 18.06.1601 fª de Brás Vieira, vereador Câmara Angra em 533 e de s/ mulher Inês Pacheco GITs vol VI tít Pacheco § 2 nº 4 p. 734 Tiveram, entre outros;
III Francisca Álvares Ramires c.1500/1510 Cc. Bartolomeu Lourenço de quem teve GITS vol I título Antona § 6 nº 4 p 283 Tiveram;
IV Barbara Faleiro * c1540 = S. Sebastião com António Machado cuja ascendência ainda não apuramos mas seguramente o instituidor do túmulo 9 de fiada 7 da matriz de S. Sebastião onde se lia sepultura de António Machado e seus herdeiros tiveram :
V Bartoleza Machado * S Sebastião c 1580 e testou em 08.12.1656. Casou com Manuel Camelo casal que teve 12 filhos baptizados entre 1611 e 1630.
VI Dentre estes a (última) Maria *10.12.1623 que proponho fique identificada como aquela Maria Faleiro viúva de João Gonçalves Carreiro , que foi sepultada na matriz de São Sebastião, numa sepultura de que é herdeira que tem letreiro António Machado avô da dita defunta (situada na) fiada 7 sepultura 9.
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HRC
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
Gostaria muito de ajuda a localizar um assento de Batismo de Manoel Dias da Costa Faleiro ou Falleiro.
Em minhas pesquisas cheguei a 2 possíveis datas e lugares 1738 Penha, Ilha Terceira e 1735 Coimbra.
Pelo que sei ele migrou para o Brasil com seus pais Manoel Dias Faleiro e Maria de São Matheus, ambos da Angra do Heroísmo e casou-se no Brasil com Josefa Maria da Conceição.
Encontrei vestígios de sua sua passada pelo Rio Grande e depois o nascimento de sua filha Roza Maria da Conceição na cidade de Santo Antônio da Patrulha - Rio Grande do Sul - Brasil.
Peço ajuda para quem tenha os volumes da Ilha Terceira de Jorge Forjaz para que eu tenha uma pista de onde encontrar esses assentos.
Grato!
Leonard
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
Caro Leonard
Muito Boas Tardes gostaria de o poder auxiliar mas , assim de momento, não consigo lembrar-me de uma freguesia com o orago de Penha na ilha Terceira, Açores. por acaso não terá a denominação integral da paróquia?
Cumprimentos
Manuel Lamas de Mendonça
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
Essa informação foi retirada do assento de batismo de sua filha "Roza Maria da Conceição".
O texto a seguir é exato oque consta nesse assento.
"Filha legitima de Manoel Dias da Costa, natural e batizado na freguezia da Senhora da Penha do Bispado da Ilha Terceira, e de Josefa Maria da Conceição, natural e batizada na freguezia de Lagens, da mesma ilha e bisbado; Neta pela parte paterna de Manoel Dias Faleiro e de Maria de São Matheus; e pela materna de Antonio Dias de Oliveira e de Maria do Espirito Santo."
Já procurei no site http://www.culturacores.azores.gov.pt/ na freguezia de Lages mas sem sucesso.
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
Muito Grato pelo auxilio!
Essa igreja pertencia a Faial da Terra até 1768, pode ser que eu encontre os assento ali!
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
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Espero que consiga encontrar esse Registo.
Sc.
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
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http://www.anuariocatolicoportugal.net/dioceses/ficha_paroquia_padre.asp?paroquiaid=2545
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
Boa tarde
Trata-se, certamente, da freguesia de Nossa Senhora da Pena das Fontinhas, ilha Terceira.
Cumprimentos,
Jorge de Brito
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
http://www.ihit.pt/new/boletim.php?area=boletins&id=67
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
Muito obrigado pelas dicas!
Estou agora no aguardo do site da cultura dos azores, pois, está offline já ha 2 dias.
E como estou longe dependo dele para pesquisar os assentos.
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Açores Angra São Sebastião reconstituição genealógica a partir duma sepultura (I)
Caro Manuel
Excelente sua pesquisa. É possível que Maria Faleiros seja minha ancestral por parte da 2ª filha Inês:
2 - 16.09.1651 * Inês (2.ª) fº de João Gonçalves Carreiro e mer Maria Faleiro, Pad Sebastião Machado e Ana Machado filhos de João Gonçalves Machado slide 281 do 1.º liv baptismos S. Sebastião
Minha única duvida é se essa Maria Faleiro e a filha Inês da sua tese seriam as mesmas pessoas que aparecem no índice do livro Famílias da Ilha Terceira – Volume IV de Philipe Garnier.
Jorge CAMELO c.c. Catarina FERNANDES
7 - Bartolomeu CAMELO c.c. Justa GASPAR
7.3 - Manoel CAMELO c.c. Bertholeza MACHADO
7.3.9 - Maria FALEIRO c.c. João GONÇALVES CALDEIRA
7.3.9.1 - Inês MACHADO c.c. Raphael de FREITAS TOSTE
No índice do livro o sobrenome de João Gonçalves é CALDEIRA e em seu relato o sobrenome é CARREIRO. Aparentemente as demais informações batem.
Obs.: Só tive acesso ao índice do livro, não sei como está descrito dentro do livro
Cristiano Barboza
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