Cheguei a 1610! E agora?
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Cheguei a 1610! E agora?
Caros Confrades
Tanto na família Seabra como na Barros Lima cheguei a 1610, mas agora estou num impasse e não sei como continuar a pesquisa. Alguém me pode dar dicas?
Confio na sabedoria e disponibilidade dos confrades mais experientes que tanto me têm ajudado.
Obrigada desde já.
Um forte abraço
Mila
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
CAra Mila
Em teoria tem registo paroquiais desde 1560, mais ou menos.Mas, pelo que diz, presumo que não os encontra. Restam assim os documentos familiares, sejam testamentos, doações partilhas,etc que são, frequentemente, mais difíceis de encontrar pois é necessário muitas vezes recorrer aos livros dos tabeliães/notários, aos dos conventos, Misericórdias, etc.
Outra fonte pode ser o cartório da nobreza, as cartas de armas,as inquirições de genere, etc
Boa sorte
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Caro Confrade João Cordovil Cardoso
Agradeço a sua informação. Esses documentos familiares e também as inquirições de genere já me foram de grande utilidade para descobrir outras gerações, mas agora não estou a conseguir encontrar nada . Vou, talvez, por a pergunta de outra maneira, por exemplo perguntar se alguém tem António de Seabra o velho(1610) ou Simão de Barros (1627) na sua árvore genealógica. Acha que vai resultar?
Muito grata,
Mila Seabra
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Cara Mila Seabra
Se, a esses nomes, juntar datas, locais e mais alguns dados pode ser que alguém tenha.
Será uma boa tentativa.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Cara Mila Seabra,
Desculpe a intromissão porque dúvido que a possa ajudar para além do século XVII, mas podia dizer-me de onde era o seu Simão de Barros?
Desde já, o meu muito obrigado.
Pedro Sousa
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Cara Mila,
o entroncamento dos Seabras tratados no livro "Seabras de Mogofores" (é esta a sua fonte?) em António de Seabra o Velho está, tanto quanto posso avaliar, errado. Esse erro resulta de os autores terem confundido dois ou mesmo três homónimos contemporâneos, nomeadamente:
- Manuel de Seabra da Mota (filho de António de Seabra e Maria Simões, neto paterno de António de Seabra o Velho, e c.c. Maria de Seabra, filha de Tomé Fernandes e Luzia de Seabra).
- Manuel da Mota (não sei de quem é filho) c.c. Maria da Costa, filha de Barlomeu da Costa e Antónia de Seabra.
- Manuel de Seabra da Mota c.c. Maria Rodrigues (não sei de quem são filhos)
Os Seabras tratados no referido livro são descendentes do 2º destes casais, e portanto não necessariamente descendentes de António de Seabra o Velho.
Cumprimentos
Luís
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Caro Confrade Pedro Sousa
O meu ancestral directo (9 gerações) Simão de Barros era natural de Santa Senhorinha de Basto, Celorico de Basto, Braga.Era filho de António Lopes e Senhorinha de Barros.
Tem alguns dados sobre este ramo?
Muito grata por tudo o que me puder ajudar a prosseguir com a pesquisa.
Cumprimentos
Maria Emília Seabra
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Caro confrade Luís Alvares
De facto possuo o livro que refere e já encontrei várias incorrecções, mesmo em familiares muito mais recentes.
Poderá, por favor, dar-me as fontes em que se baseia para dizer que os nossos Seabras são descendentes do casal Manuel da Mota e Maria da Costa? Estou realmente muito interessada em corrigir esse ramo da família. Mesmo aqui no Geneall o antepassado mais longinquo é Manuel de Seabra o Velho.
Muito grata,
Maria Emília Seabra
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Cara Maria Emília Seabra,
Lamento não a poder ajudar.
Ando a "investigar" uns "Barros" que têm ligações a Fafe - nos séculos XVII/XVIII - mas são do Alto Minho e no final do século XVI parece que aí continuariam.
Se entretanto descortinar alguma relação que possa existir, o que não parece fácil, naturalmente informo a Maria Emília.
Cumprimentos,
Pedro Sousa
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Cara Maria Emília,
quanto à descendência do casal Manuel da Mota / Maria da Costa, eu baseio-me nos dados do próprio livro "Genealogia da Família Seabra de Mogofores". Isso está lá bem documentado. O que não deverá estar bem documentado é que o Manuel da Mota seja filho de António de Seabra e Maria Simões, e neto de António de Seabra o Velho.
Este Manuel da Mota, segundo o livro, c. 1685 c/ Maria da Costa. Devo dizer que não vi este registo, mas:
O Manuel de Seabra da Mota, verdadeiro filho de António de Seabra (neto de António de Seabra o Velho) e Maria Simões, c. 1715 com Maria de Seabra. Há portanto aqui uma diferença de uma geração entre os dois Manueis.
O dito livro dá uma Sebastiana de Seabra da Mota como filha do dito Manuel da Mota e de sua mulher Maria da Costa, no entanto esta Sebastiana é filha de outro Manuel (o terceiro), a saber, o Manuel de Seabra da Mota, c.c. Maria Rodrigues.
Como já percebeu, há aqui três Manueis mais ou menos contemporâneos, cada um deles casado com uma Maria. Os autores do referido livro juntam os três casais num único.
Cumprimentos,
Luís
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Estimado Luis Alvares
Obrigada mais uma vez, mas como é que sabe que os Seabras do livro e parentes do meu marido são descendentes do 2º casal que referiu na sua outra resposta e não do 1º casal? Peço desculpa por insistir mas fico curiosa.
Os meus melhores cumprimentos
Maria Emília Seabra
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Cara Maria Emília,
confrontando os dados na p. 26 do livro com os dados que lhe enviei, deverá ser evidente. Os Seabras do livro descendem do Estevão, que nasceu em 1688. O primeiro dos três que referi, Manuel de Seabra da Mota c.c. Maria de Seabra em 1715, portanto não poderá ser pai do Estevão.
Cumprimentos,
Luís
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Caro Luis Alvares
Muitíssimo obrigada. Já me aconteceu o mesmo noutro ramo da família, mas aí ainda foi pior porque, com o hábito de pôr o nome do pai ao filho mais velho, tive dificuldade com vários Manuel Alves da Fonseca (3 pelo menos) e Bernardino Alves da Fonseca (4). Agora já estou esclarecida quanto aos Seabras, mas vou ter de alterar a árvore e continuar a pesquisa e estou a ter dificuldades sem o Etombo.
Cumprimentos
Maria Emília Seabra
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Caro Pedro Sousa,
Também tenho estudado os Barros com descendência nas freguesias de Quinchães, Fornelos, Fafe ou Ribeiros, com origem no casal Cristóvão de Sampaio Coelho e Ana de Barros. São estes os que tem investigado?
Cumprimentos,
Jorge Veiga Testos
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Caro Jorge Veiga Testos,
Também tenho visto umas coisas sobre esses, mas os "Barros" a que me refiro serão outros e todos são provenientes do Alto Minho. Trata-se do Abade de Arões, João Coelho de Barros, de um sobrinho deste que era o Padre Vicente Coelho de Barros e de um sobrinho de ambos, João Baptista Tinoco de Vasconcelos e Noronha, filho de uma Inês Coelho de Barros e de um António Pereira da Silva, que casou em 1742 em S. Vicente de Passos, curiosamente com uma moça cuja ascêndencia (uma tia-avó ?) casa com um dos outros Barros.
Já agora aproveito para lhe fazer uma pergunta. Sabe-me dizer de quem é filho o padre Gonçalo Soares da Maia, da Quintã, Fornelos, que teve uma filha natural, Isabel Soares da Maia, casada em 1712?
Cumprimentos,
Pedro Sousa
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Caro Pedro Sousa,
o Pe. Gonçalo Soares (b. 28.8.1633 - Fornelos) era irmão de António Soares da Maia, filhos de Gonçalo de Oliveira e Beatriz Soares, casados a 1.1.1629 em Fornelos. Beatriz Soares era filha de Roque Soares de Albergaria e de Isabel de Barros Coelho (sendo esta filha dos referidos Cristóvão de Sampaio Coelho e Ana de Barros).
Cumprimentos,
Jorge Veiga Testos
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Caro Jorge Veiga Testos,
Muito obrigado pela sua informação.
Uma das curiosidades que tenho é saber as razões pelas quais o referido Abade veio para Arões para tentar descortinar se, eventualmente, a sua família tinha ligações aos outros Barros (cuja ascendência se conhece mas não as "ramificações", creio)
Sabe mais alguma coisa sobre o Gonçalo Soares? por exemplo, onde foi padre? onde morreu? (ou outro qualquer pormenor)
Pensa que é possível o pai da dita Isabel não ser esse padre? ou seja, que existissem no lugar da quintã, nos finais do século XVII, dois padres chamados Gonçalo Soares da Maia? (é que no Neps a paternidade deste não aparece).
Desde já, o meu agradecimento.
Cumprimentos,
Pedro Sousa
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Caro Pedro Sousa,
Aqui vão as referências mais importantes que encontrei ao Pe. Gonçalo Soares. Não encontrei outros Soares em Fornelos para este período.
Em 30.1.1669 aparece nos Baptismos de Fornelos uma referência ao Pe. Gonçalo Soares, da Quintã. Em 15.7.1690 surge nova referência nos Casamentos de Fornelos ao Pe. Gonçalo Soares e António Soares, seu irmão. Este é referido como António Soares da Maia no seu casamento em 13.3.1664 em Revelhe e como filho de Gonçalo de Oliveira e Beatriz Soares.
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RE: Cheguei a 1610! E agora?
Caro Jorge Veiga Testos,
Muito obrigado pelas informações.
Creio que será forçosamente o pai da Isabel.
Cumprimentos,
Pedro Sousa
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