familia Pereira de Sopo, Vila Nova de Cerveira
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familia Pereira de Sopo, Vila Nova de Cerveira
familia RAMOS PEREIRA de Ribad'Ancora ou de SOPO
Vi hà tempos e perdi-o de vista, um topico antigo, de 2000, sobre a familia RAMOS PEREIRA. As mensagens tratavam principalmente da familia do Contra-Almirante Jorge Ramos Pereira. Ora acontece, que o nosso caro Casimiro PUGA, de Afife, acaba de esclarecer o ponto de saber como eu sabia que era aparentada com esse eminente oficial.
Durante o mês de Agosto, todos os anos, na praia de Ancora, via-se passear so, com a Esposa ou raramente acompanhado de "senhores", uma pessoa magra, alta, de grande distinçao e reserva. Eram poucos os que acompanhavam o seu passeio. O meu Pai era destes. E dizia-nos que ele "era ainda nosso parente". Segue a prova :
Antonio José PEREIRA C.C. Luiza LOURENCA, em Riba d'Ancora. Tiveram :
1- Joao Antonio
2- Domingos
3-Serafim
4-Maria Teresa
O Domingos e o Joao Antonio eram "mestres canteiros" dos melhores de Portugal e vieram para Monçao por volta de 1820 (?) para a construçao do Palacio da Brejoeira e aducçao d'agua à Vila. So o Joao Antonio ficou em Monçao, onde casou com Maria CALVINHA e que é meu tetravô.
O Domingos casou em SOPO duas vezes.
O Serafim PEREIRA foi o pai do Comendador ( brasileiro), José Bento RAMOS PEREIRA, grande bemfeitor. José Bento foi pai de varios filhos médicos entre outros o Dr. Luis Inocêncio RAMOS PEREIRA, dito médico dos pobres. Foi ele o pai do Almirante Jorge RAMOS PEREIRA.
Para resumir : os trisavos do Almirante R.P. sao meus pentavos. Obrigada ao primo Casimiro Natércia
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RE: familia Pereira de Sopo, Vila Nova de Cerveira
Cara Sr.ª D. Natércia,
Vejo que ainda parente, embora afastada da minha mulher Maria Teresa Couto Carneiro, pois ambas descendem do casal António José Pereira / Maria Lourença.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=131984
A Teresa descende do filho, Domingos Pereira ( que na página do Geneall está incorretamente referido como sendo natural do Sopo, masque eu já sabia que era de Riba de Âncora e de sua mulher Maria Madalena Pereira ( ou da Rocha?) http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=560133
Aminha sogra era prima do Almirante Ramos Pereira e o meu sogro era por sua vez primo da mulher de José Bento Ramos Pereira.
Até ler esta sua intervenção desconhecia quem os pais de Domingos Pereira e existência dos irmãos João António e Maria Teresa...
O seu pentavô deverá ser : http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=2163045
Quanto ao pai de José Bento chamava-se Sebastião e não Serafim. Isto consta do assento de batismo de Luís Inocêncio n. no Porto, Santo Ildefonso a 18.08.1870 , filho do Comendador José Bento Ramos Pereira e D. Maria Gertrudes da Silva , ele de Riba de Âncora e ela do Porto, Miragaia, neto paterno de Sebastião Pereira e de D. Rita Maria Martins e materno de José Francisco dos Santos Rosa e D. Maria Ermelinda de Oliveira e Silva
Padrinhos : Luís B. Gonçalves Pereira e D. Joaquina Barbosa do Lago ( LB Porto, Santo Ildefonso ano 1870 fl. 192v).
Todas estas pessoas já têm página editada no Geneall .
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1170053
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=137634
http://www.geneall.net/P/per_tree.php?id=136040
http://www.geneall.net/P/per_tree.php?id=136041
Se por acaso tiver mais alguns dados sobre António José Pereira , Luiza Lourença ou dos seus quatro filhos, foco grato se me os puder disponibilizar.
Cordialmente,
Luís Piçarra
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RE: familia Pereira de Sopo, Vila Nova de Cerveira
Caro Senhor Piçarra,
Que boa surpresa ! Nao hà duvida que a sua Espôsa e eu somos primas, nao assim tao afastadas. Penso dentro de pouco tempo ter em maos a arvore completa(!). Como se fosse possivel tê-la completa ? Transmitirei com prazer todos os pormenores desconhecidos até agora. A origem geografica desses PEREIRA era RIBA d'Ancora e foi individamente que nos meus PEREIRA monçanenses se dizia que vinham de SOPO. Em SOPO deve ter havido um, o Domingos, que casou e se radicou. Os meus, como dizia na primeira mensagem, vieram para construir a Brejoeira e ficaram. Deram pelo menos duas familias, os Pereira, que tinham a alcunha de "rendeiros", porque eram os que avançavam ao Rei os impostos do Concelho e os Pereira de Santiago, de que ainda hà descendentes em Monçao. O heraldista Dr. José Garcao Gomes, autor do livro "Monçao e seu alfoz na heraldica nacional" foi casado com uma Pereira de Santiago, D. Brasilia, dita Pequinqua. O Senhor Piçarra, nas Belas -Artes do Porto, deve ter conhecido o meu ex-cunhado, falecido, grande arquitecto e pintor, Rui Pimentel Ferreira, ou o filho dele Rui Pimentel também. O mundo é pequeno !!!
Que pensa da ideia que acaba de me chegar, de completar as fichas do geneall. dos nossos PEREIRA, canteiros, Domingos e Joao Antonio ? Eram "maîtres tailleurs de pierre" dos melhores de Portugal, artistas dos quais me orgulho tanto de vir, como dos Reis, Condes, e outros senhores dos séculos passados. Vou dar o meu mail, para possiveis conversas com a prima Maria Teresa.
natercia0636@orange.fr
Muito obrigada pelo contacto. Cordiais saudaçoes Natércia
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RE: familia Pereira de Sopo, Vila Nova de Cerveira
Cara Natércia,
Se me permite o tratamento, preferia que nos tratássemos pelos nomes próprios, visto que ainda somos primos por afinidade.
Acho uma esplendida ideia podermos completar as páginas desses nossos familiares. Penso mesmo que não será somente um prazer, mas também um dever, manter viva a memória de quem soube criar arte.
Certamente todos nós descendemos de senhores e de camponeses, mas de criadores de coisas belas será certamente mais raro.
Também lhe deixo ficar aqui o meu e- mail luispicarra43@hotmail.com ,para facilitar a troca de informações.
Cordialmente,
Luís Piçarra
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RE: familia Pereira de Sopo, Vila Nova de Cerveira
Cara prima Natércia,
Tive o gosto de ler uma mensagem sua no meu correio, à qual logo responderei com mais tempo, pois tenho de sair agora.
Entretanto não quero deixar de corrigir um lapso na minha mensagem de ontem : meu sogro não era parente de José Bento,
mas sim o pai da minha sogra, Manuel Ferreira da Siva Couto,que era sobrinho da mulher de José Bento visto ser filho de uma sua irmã , Emília Augusta da Silva (Couto , pelo casamento) http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=136040.
Um abraço do primo,
Luís
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RE: familia Pereira de Sopo, Vila Nova de Cerveira
Cara prima Natércia,
Muito provavelmente já conhece esta referência a Domingos Pereira como Mestre Canteiro no Palácio da Brejoeira, bem como os elementos biográficos sobre José Bento Ramos Pereira,
vhttp://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:7YZUFvZE_7UJ:encontroescritoreslusofonia.wordpress.com/onde-fica/o-palacio-da-brejoeira/+&cd=3&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=PT
http://vilapraiadeancora.blogs.sapo.pt/79874.html
Um abraço do,
Luís Piçarra
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RE: familia Pereira de Sopo, Vila Nova de Cerveira
Caro Primo,
Muito obrigada pelos links. Conhecia o 1°, mas nao o 2°. Tive confirmaçao da parte do Casimiro PUGA, de que o nome do 3° irmao era efectivamente Sebastiao e nao Serafim. E, vai ver que encontraremos um destes dias o Sebastiao PEREIRA de Ribad'Ancora a apadrinhar o Sebastiao TEIXEIRA de MAGALHAES PEREIRA meu Tio-avô. As relaçoes familiares parecem ter-se mantido até tarde. Para um de entre nos que tivesse a coragem de se atacar a isso, deve haver um trabalho sociologico e financeiro interessante a fazer sobre esses PEREIRA, artistas canteiros. Seja pelo trabalho de criaçao, seja pelo investimento (?) no Brasil, todos os irmaos tiveram êxitos. Os meus de Monçao, foram talvez os mais modestos. O Joao Antonio, que ficou em Monçao depois de acabada a empreitada do Palacio da Brejoeira, casou em 1831 com a Maria CALVINHO, filha de um vereador (se nao me engano na Câmara de 1847), deve ter tomado a seu cargo, sem o irmao mais velho, o Domingos, que voava jà mais alto, a aducçao d'agua à Vila. O meu Pai, Joao Antonio, quando foi presidente da Câmara, teve nas maos, um requerimento de 1836 (?), em que o seu antepassado, Joao Antonio, recusava o pagamento do saldo dos trabalhos de saneamento em "papel-moeda", falso, e exigia o pagamento em moeda de prata e ouro. O meu Pai encontrou também nos arquivos a prova do facto de que os seus avo, bisavos e trisavos tinham sido durante dezenas de anos, os maiores contribuintes, e os que mais pipas de vinho declaravam. Contar-lhes-ei um dia como essa bonita fortuna foi inteiramente perdida pelo meu avô-padrinho, farmaceutico, por uma fiança, mantida. O sucesso financeiro desses irmaos deve ter algo que ver com a época. Estavamos jà em tempos de constitucionalismo, principios de revoluçao industrial, caminhos de ferro, com muitas estaçoes a criar, as aduçoes de agua potavel, etc. Haveria um lindo trabalho de pesquisa a fazer. Que pena eu jà nao ter idade para me atacar a isso. So transmiti ndo aos filhos e netos o que se sabe , pode esperar-se que a fagulha dê fogo mais tarde. Até breve. Um abraço para ambos da prima Natércia
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RE: familia Pereira de Sopo, Vila Nova de Cerveira
Querida prima Natércia,
Acho que foi uma rica ideia a abertura por si deste tópico e irá contribuir para ajudar muita gente, pois ainda muitos procuram os antecedentes de Domingos Pereira na freguesia de Sopo.
Os pais do seu tetravó João António Pereira (irmão do mestre canteiro Domingos Pereira) foram António José Pereira e Luiza Lourenço, ele de Vile e ela de Riba de Ancora. Os avós paternos foram Manuel Pereira e Anastácia Afonso, de Vile e maternos Luís Lourenço e Leonarda Rodrigues, de Riba de Ancora. Vai ser impossível quase seguir o apelido "Pereira" em Vile, pois nesta freguesia ainda faltam mais livros paroquiais do que em Riba de Ancora. Entretanto, para o seu email pessoal, vou mandar os antecedentes da sua pentavó Luiza Lourenço, até à nona geração e se os quiser ir divulgando neste tópico, poderá fazê-lo.
Um beijinho desde Afife.
Casimiro Puga
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RE: familia Pereira de Sopo, Vila Nova de Cerveira
Olà Primo Casimiro,
Mil vezes obrigada por tudo. Claro que vou transmitir ao confrade (e meu primo) Luis Piçarra os ultimos dados que chegaram ontem à noite. Esta genealogia que tanta felicidade e prazer me traz, também me traz, em contrapartida, muita frustraçao. Porquê ? Pela minha idade. Comecei tarde demais. Por exemplo, com estes PEREIRAS de Ribad'Ancora. Estamos a descobrir uma autêntica "success story" familial. Balzac e Zola, em meios sociais totalmente diferentes, trataram destes assuntos. Aqui temos três irmaos, provàvelmente descendentes de pedreiros no século XVII, que pelo talento artistico ganham "fama", percorrem o Pais como canteiros reputados (os Remedios em Lamego, Bom Jesus de Braga, a verificar, e grandes obras de saneamento, palacios como o da Brejoeira), vao para o Brasil e se enriquecem. Estamos no principio do Capitalismo Industrial. O Domingos, de quem vem a Maria Teresa, esposa do Luis Piçarra, trabalha do norte ao sul de Portugal. O filho do Sebastiao no Brasil, é grande benemérito, cria, quase à sua custa um Hospital no Rio de Janeiro e o seu descendente conhecido na nossa época é o Almirante Jorge RAMOS PEREIRA . O Joao Antonio, meu tetravô, é talvez o mais modesto. Casa em Monçao, fica por ali e torna-se, ainda assim, o maior contribuinte do Concelho. Hà pelo menos uma monografia interessantissima a tirar destas vidas. Para mudar de sujeito, tem seguido a discussao extraordinaria que os meus "parentes" MARINHO FALCAO levam neste forum ? E a propriamente falar espectacular. Hà os que perdem tempo a ver telenovelas, eu prefiro esperar as mensagens do confrade Eduardo ALBUQUERQUE, quase todos os dias, e seguir as controvérsias que essas mensagens provocam. Abraços Natércia
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RE: familia Pereira de Sopo, Vila Nova de Cerveira
Continuaçao...
Quando lancei este topico e o intitulei assim, nao sabia que "PEREIRA de Riba d'ANCORA" teria sido bem mais apropriado. Em SOPO, Vila Nova de Cerveira, viveram, apos um casamento, so os descendentes do Domingos. Os descendentes do Sebastiao, que deram origem aos RAMOS PEREIRA ficaram por Riba d'Ancora, antes de se lançarem para là do Oceano Atlantico. E o Joao Antonio tendo ficado por Monçao, para realisar todo o saneamento da Vila ... e para se casar, deu origem ao ramo de que venho. E a proposito dessas obras que peço, a confrades de Monçao, se haverà a possibilidade de encontrar nos arquivos dos acordaos da Câmara ou noutro sitio, o relatorio da inauguraçao. Estando o palàcio da Brejoeira acabado por volta de 1820 e tal, parece-me que a aducçao de agua acabou por volta de 1830 e tal. O meu tetravô Joao Antonio casou em 1831 com uma monçanense. A inauguraçao do célébre fontenario (chafariz) da Danaide, que indevidamente dizem ser a legendaria Deu-la-Deu Martins, deve ter dado lugar a muita agitaçao. Haverà escritos sobre o acontecimento ? Estando tao longe das fontes (au propre et au figuré !), lanço um apelo ! Saudaçoes calorosas a todos. Natércia
P.S. Talvez a Universidade do Minho tenha algo.
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