ajuda em leitura de assento casamento
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ajuda em leitura de assento casamento
Bom dia,
neste assento de casamento de Isabel da Fonseca, a 1637 em Mioma, Sátão, tenho alguma dificuldade em ler os nomes do marido e do pai.. Se alguém me puder ajudar, muito agradeço
Tanto quanot percebo dirá: Aos 28 recebi manuel vaz fº de ? vaz e de antónia solteira com isabel da fonseca filha de ? ? [roão? João?] e ana da fonseca, ja defunta
imagem aqui: http://postimg.org/image/flvj3akxt/
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RE: ajuda em leitura de assento casamento
Não tenho a certeza do dia pois não consigo perceber o 2º algarismo.
Este assento já constava da minha base de dados:
Sátão, Mioma, Casamentos livro M1 1614/1655
2?-02-1637 imagem 98
Manuel Vaz filho de António Vaz e Antónia solteira
Isabel da Fonseca filha de António João e Ana da Fonseca já defunta
Todos deste mesmo lugar
Testemunhas: o Lic. Inácio Nunes de Andrade e Nicolau do Amaral e Francisco Saraiva (de Albuquerque) e Manuel de Albuquerque todos de Mioma
Gostaria de saber qual o seu interesse nestas pessoas sobre as quais tenho mais informações
Cumprimentos,
Maria Manuela Pereira
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RE: ajuda em leitura de assento casamento
cara confreira, muito obrigado! são meus antepassados! também tem alguma ligação ou conhece por estudar a genealogia da região? Será que pode partilhar alguma da informação de que dispõe? De novo, muito agradecido
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RE: ajuda em leitura de assento casamento
Caro confrade
Há anos que estudo esta família que tem dado muito trabalho. Infelizmente alguns livros paroquiais desapareceram.
Manuel Vaz e Isabel da Fonseca são também meus antepassados.
Um filho deles, também Manuel Vaz n. 1641 casa com Maria Francisca. Uma filha deste casal, Bárbara da Fonseca casa com Manuel de Albuquerque. São meus 7.os avós.
Creio que isto responde à sua questão noutro tópico, sobre se os Fonsecas se ligam aos Albuquerques.
Mas há um grande problema. Como não há alguns livros de casamento não sabemos muitas vezes quem é quem nos Albuquerques que são muitos. Assim nada sei sobre a ascendência deste Manuel de Albuquerque.
Volto agora ao assento de casamento que iniciou este tópico para lhe dar mais algumas informações.
O nosso antepassado António Vaz que aparece em imensos assentos como testemunha é António Vaz Homem que assina sempre com o nome completo. Aqui não foi testemunha. Mas uma das testemunhas é o licenciado Inácio Nunes de Andrade que é nem mais nem menos do que o tio do noivo pois é irmão de António Vaz Homem. São filhos de Afonso Homem e Maria Nunes de Andrade.
Este casal está na base de dados do Geneall como pais de uma irmã de António e Inácio também chamada Maria Nunes de Andrade que casou com Mateus de Albuquerque.
Mas atenção que a ascendência de Afonso Homem no Geneall não está correcta.
Fico a aguardar as suas informações.
Cumprimentos da parente,
Maria Manuela Pereira
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RE: ajuda em leitura de assento casamento
obrigado pela partilha!
Eu descendo do filho de Antonio Vaz e Isabel da Fonseca, Mateus da Fonseca que foi casar a 19 Jun Vila de Igreja, Sátão, com com Isabel Marques em 1673 (padrinhos ? e sua mulher inocencia lopes; testemunha francisco de tourães; os pais não sei se será possível identificar).
Tiveram Manuel da Fonseca (que consta da bd do geneall, com um erro quanto ao segundo casamento, cecília era esposa do filho francisco http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=496913), que casa em Ferreira de Aves, em 1708, com Teresa de Sousa (filha de Manuel Vaz e Maria Gonçalves; neta paterna de Diogo Vaz e isabel Gonçalves; neta materna de Pedro Fernandes e Mª Gonçalves). Desta união nasceram pelo menos dois filhos: Francisco da Fonseca e Fradique da Fonseca de Sousa.
Ainda não encontrei o baptismo de Mateus da Fonseca, talvez tenha pistas. Mas tenho ideia de ter encontrado nunes de andrade noutros assentos de casamento.
Quanto à ascendência da "nossa" Ana da Fonseca será possível avançar mais? Terá casado noutra freguesia?
Por fim, em relação à ascendência de Afonso Homem, qual é o erro que encontra?
com os melhores cumprimentos
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RE: ajuda em leitura de assento casamento
na 3ª imagem dos baptismos de vila de igreja, está o de manuel filho de mateus da fonseca, metade está cortada, mas manuel vaz é testemunha
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RE: ajuda em leitura de assento casamento
Caro parente
1. Creio que este é o assento do seu antepassado Mateus da Fonseca:
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Sátão, Mioma, Baptismos livro M1 1614/1655
b.22-09-1646 imagem 37
Mateus filho de Manuel Vaz e sua mulher Isabel da Fonseca moradores neste lugar de Mioma
Padrinhos: Paulo de Sousa e Catarina da Cunha ambos solteiros e moradores no lugar do Tojal freguesia de Nossa Senhora da Graça da vila da Igreja deste concelho de Sátão
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Manuel Vaz e Isabel da Fonseca tiveram para além de Mateus em 1646 e Manuel em 1641 pelo menos mais 4 filhos Inocência, Ana, Maria e António.
O seu Mateus da Fonseca e a Inocência foram testamenteiros da mãe como consta do registo do óbito:
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Sátão, Mioma, Óbitos livro O1 1655/1750
26-08-1673 imagem 22
Isabel da Fonseca mulher de Manuel Vaz o velho. Fez testamento. Seus filhos Mateus da Fonseca e Inocência seus herdeiros e como tais ao cumprimento de sua alma
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2. Quanto à ascendência de Ana da Fonseca não a sei mas há Fonsecas na vila de Igreja e desconfio que possa ser de lá. No assento de baptismo da filha Ana em 1645, o padrinho é Manuel da Fonseca da vila de Igreja. No assento do seu antepassado Mateus os padrinhos também são de lá.
Com o nome António João encontro vários mas não sei qual será o nosso antepassado. Até pode não ser nenhum deles.
3. Quanto ao assento de casamento de Mateus da Fonseca e Isabel Marques, o apelido do pai da noiva parece ser Marques e o nome talvez seja Manuel. O nome da mãe não se vê pois a folha está rasgado mas o apelido é sem dúvida Fernandes. Talvez seja possível encontrar o casamento deles ou o assento de baptismo de um filho.
4. Afonso Homem está na base de dados do Geneall como filho de António Tavares Pinto e Ana de Sequeira Castelo-Branco. Ora estes são os pais de António Tavares Pinto Castelo Branco (na base de dados do Geneall este tem o apelido Albuquerque em vez de Pinto) casado com Catarina de Albuquerque, neta do dito Afonso Homem. Pode ver este assunto logo na 1ª mensagem do tópico “Tavares, de Galizes” do grande genealogista, infelizmente já falecido, Eduardo Osório
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=42655#lista
No livro de Eduardo Osório, Raízes da Beira, volume II, página 545, vem esta família e mais informação sobre Afonso Homem, natural de Mioma, filho de António Vaz e Catarina Gonçalves.
Cumprimentos,
Maria Manuela Pereira
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RE: ajuda em leitura de assento casamento
cara parente,
creio que na 3ª imagem temos o casamento do dito Manuel da Fonseca, em Vila de Igreja http://digitarq.advis.arquivos.pt/viewer?id=1177257 que lhe parece?
Permita-me só mais algumas perguntas: o óbito de ana fonseca encontra-se nos assentos de Mioma? Não tenho o libro de Eduardo Osório, será que pode reproduzir o que diz acerca do nosso Homem?
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RE:Famílias Fonseca e Albuquerque de Mioma-Sátão
Caro parente
Passo a responder às suas questões:
1. Na folha rasgada do assento que refere pode ler-se:
… e oito de Setembro recebi na forma … a Manuel da Fonseca filho de António … nna da Fonseca … de Mioma… e Figueiredo … filha de Antão (?) de Figueiredo … desta vila Padrinhos Diogo Bor… e muitas outras testemunhas e assinei ut supra … Magalhães
O assento anterior a este é de 28 de abril de 1625 e o seguinte de 25 de Janeiro sem dizer o ano e o que se segue a este é de 25 de Abril de 1627 pelo que o assento que nos interessa ou é de 1625 ou de 1626. A data deste casamento será 28-09-1625 ou 28-09-1626
Os pais do noivo são portanto os nossos avós António João e Ana da Fonseca. Da noiva sabe-se que o pai é Antão de Figueiredo. Uma das testemunhas é Diogo Borralho que também é testemunha no casamento de Joana da Fonseca irmã da nossa avó Ana.
Este Manuel da Fonseca deve realmente ser o que foi padrinho, ou seja, os padrinhos de Ana, neta da anterior, em 1645, são os tios Manuel e Joana, irmãos da mãe o que faz sentido.
2. Quanto ao óbito de Ana, avó, sabe-se que ela morreu antes do casamento da filha Isabel em Fevereiro de 1637 mas não sei a data.
3. Passando ao que vem no livro:
Basicamente põe-se em dúvida a ascendência paterna de Afonso Homem dizendo-se que o pai poderia ser outro. Indicando-se que seria de Trancoso e cristão novo.
Entretanto como estas informações provinham do processo de habilitação para Familiar do Santo Ofício de António Tavares Pinto de Castelo Branco decidi ir ler o que lá vinha.
Apesar de ele ter rumor de sangue mourisco e da mulher ter rumor de sangue judeu, nenhumas das acusações ficou provada. Foi-lhe passada carta de FSO em 1688.
Mas o processo demorou 14 anos. Entretanto já a mulher, D. Catarina de Albuquerque, tinha morrido em 1683.
A parte da habilitação que nos interessa é a que diz respeito aos avós maternos de D. Catarina, também nossos antepassados, Afonso Homem e Maria Nunes de Andrade, esta referida algumas vezes como Isabel Nunes pelas testemunhas mais velhas. Se calhar era mesmo Isabel e não Maria.
O sangue judeu viria do dito Afonso Homem pois havia suspeita de não ser descendente do 2º casamento de António Vaz com Catarina Gonçalves. A mãe seria ela mas o pai era o Matalavaca, de alcunha, que seria um judeu de Trancoso com quem António Vaz trabalhava por serem rendeiros da comenda.
Umas testemunhas diziam que era assim outras que eram invenções dos inimigos.
Como já disse, a carta de FSO foi passada. Assim estas e outras acusações que nos interessam como verá depois foram consideradas infundadas.
Este processo tem imensa importância para nós e para si em especial como descendente de Mateus da Fonseca.
A ascendência do nosso Manuel Vaz foi toda confirmada. O António Vaz Homem é mesmo o António Vaz que aparece como pai dele no seu casamento com Isabel da Fonseca.
Se estiver interessado tem aqui o link:
http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2322855
A parte referente especificamente a Mateus da Fonseca começa na imagem 267 e vai até à 278.
Há muto mais imagens com informações que nos interessam mas digo desde já que o nosso antepassado Manuel Vaz, o velho, pai do seu Mateus da Fonseca e do meu Manuel Vaz, o novo, é uma das testemunhas em 1674 e é apresentado como viúvo e lavrador.
Uma das coisas que ele disse foi que algum parentesco tinha em grau remoto com D. Catarina de Albuquerque pela parte do dito seu avô Afonso Homem por bastardia.
Grau remoto?! A mãe dela era irmã do pai dele, ou seja eram primos direitos! E está tudo confirmado neste documento.
Cumprimentos e boa leitura do documento,
Maria Manuela Pereira
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ajuda em leitura de assento casamento
também tenho interesse na ascendência de mateus da fonseca.. saber-me-ão dizer se será possível obter mais alguma informação sobre Maria Nunes de Andrade? quem eram os seus pais?
cumprimentos!
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