Familia de Rui Pires da Veiga, Bispo de Elvas

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Familia de Rui Pires da Veiga, Bispo de Elvas

#348085 | Faustoaott | 09 lug 2014 15:33

Caros confrades

Gostaria de saber se alguém tem noticias da família deste individuo.

Vou colocar aqui as informações que possuo e solicito que realizem possíveis correções se por acaso tenham saibam da existência de outros documentos que as contradigam.

Venho por este meio falar da familia de Rui Pires da Veiga

Desembargador do Paço, inquizidor da Mesa Grande, Bispo de Elvas

Teve Carta de Armas, Veigas de Vila Vicosa concedida por Filipe III em 8.3.1627

Segundo o Livro Pedatura Lusitama de Alão de Morais, Tomo I, Volume I seu pai seria Francisco Rodrigues da Veiga, Governador da Ilha da Madeira e sua mãe Inês dos Guimarães filha Sebastião Álvares de Carvalho Corregedor na Corte e Comendador de Merlim na Ordem de S. Tiago

Na carta de armas passada a José António Taveira de Magalhães Pinto de Azevedo, descendente de D. Filipa Carvalhal e de seu marido Domingos Carneiro de Morais, datada do dia 29 de outubro de 1800. O pai desta senhora seria o Doutor corregedor Rui Pires da Veiga, Ouvidor de todas as terras do Duque Entre Douro, e Minho e Tras os Montes, que era irmão do Doutor Francisco Rodrigues da Veiga, juiz que foi na Mina Guiné e India e tio de outro Rui Pires da Veiga Desembargador do Paço, inquizidor da Mesa Grande, Bispo de Elvas.

Na carta de armas passada a Domingos Magalhães Carneiro, sargento-mor da ilha de S.Tomé, (irmão de Paulo se Sousa Magalhães Caneiro, antepassado de José António Taveira de Magalhães Pinto de Azevedo) datada de junho de 1643 neto materno do casal D. Filipa Carvalhal e de seu marido Domingos Carneiro de Morais, refere que D. Filipa Carvalhal era filha do Doutor corregedor Rui Pires da Veiga, Ouvidor de todas as terras do Duque Entre Douro, e Minho e Tras os Montes, irmã do Doutor Francisco Rodrigues da Veiga, juiz que foi na Mina Guiné e India e de Rui Pires da Veiga Desembargador do Paço, inquizidor da Mesa Grande, Bispo de Elvas.

A minha explicação para esta discrepância reside no seguinte:

Os pais do de Rui Pires da Veiga Desembargador do Paço, inquizidor da Mesa Grande, Bispo de Elvas seriam Francisco Rodrigues da Veiga, Governador da Ilha da Madeira e Inês dos Guimarães filha Sebastião Álvares de Carvalho Corregedor na Corte e Comendador de Merlim na Ordem de S. Tiago, bem como das suas três irmás referidas aqui no Geneall, Nobiliário das Famílias de Portugal - vol. III - pg. 497 ((Carvalhos))e vol. IV - pg. 174 ((Cunhas)) e na Pedatura Lusitana.



O Doutor Francisco Rodrigues da Veiga, juiz que foi na Mina Guiné e India seria irmão da D. Filipa, filhos do Doutor corregedor Rui Pires da Veiga, Ouvidor de todas as terras do Duque Entre Douro, e Minho e Tras os Montes, irmão de Francisco Rodrigues da Veiga, Governador da Ilha da Madeira.

Como não me parece que o sargento-mor da ilha de S.Tomé, Domingos Magalhães Carneiro desconhecesse o nome dos irmãos de sua avó; a Dona Filipa teria como irmãos o Doutor Francisco Rodrigues da Veiga, juiz que foi na Mina Guiné e India e Rui Pires da Veiga Desembargador do Paço, inquizidor da Mesa Grande, Bispo de Elvas, sendo que a mãe destes seria a Dona Inês dos Guimarães filha Sebastião Álvares de Carvalho Corregedor na Corte e Comendador de Merlim na Ordem de S. Tiago, dado que a D. Filipa e o bispo de Elvas não tinham o mesmo pai, teriam de ter a mesma mãe. A incongriência reside na confusão das atividades dos dois homónimos Franciscos Rodrigues da Veiga que se deve ao fato da distância de mais de 150 anos entre a altura em que viveram e a data da carta de armas de José António Taveira de Magalhães Pinto de Azevedo.

Para além disso nesta carta de armas de 1800 afirma que o pai de Paulo se Sousa Magalhães Caneiro e de Domingos Magalhães Carneiro, sargento-mor da ilha de S.Tomé, Baltazar Magalhães era primo co-irmão de António de Magalhães, instituidor o Morgado de S. Tiago de Vila Real, o que contradiz o acrescento ao testamento do referido António de Magalhães, que afirma que Baltazar Magalhães era seu sobrino filho do seu primo co-irmão João de Magalhães, transcrito para o livro, Fidalgos e Morgados de Vila Real e seu termo, Volume II, página 156.

De notar que a esposa de João de Magalhães e mãe de Baltazar de Magalhães chamava-se Ana Gonçalves de Magalhães, filha de Francisco Gonçalves de Magalhães e seria provávelmente irmã de António de Magalhães.

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