Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
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Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Prezados pesquisadores do Porto
Pesquiso as origens do meu antepassado, o Capitão Francisco Leite de Moraes (Morais), natural do Porto, de São Martinho de Lordelo.
Existem dois Francisco Leite de Moraes, pai e filho, no litoral entre Paranaguá e São Francisco do Sul no final do século XVIII e início do XIX.
O pai faleceu em Paranaguá em 1803 ou 1804, de acordo com Antonio Vieira dos Santos na sua Memória Histórica. Foi casado com Felipa Rosa.
O filho, também português de S. Martinho de Lordelo, Porto, casou com Maria Peregrina de Assumpção (encontrada com diversas grafias (?), dentre as quais a de Maria Úrsula Peregrina – estou juntando mais documentos para ver se seriam duas esposas diferentes, ou a mesma com diferentes nomes) segundo a Genealogia Paranaense, V4,171, em uma observação feita pelo Ermelino de Leão. Peregrina era filha do Tenente Antonio dos Santos Pinheiros e de Ana Gonçalves Cordeiro. Antonio dos Santos Pinheiro era natural de Chaves, Setubal, Portugal, foi escrivão do Tabelionato e da Ouvidoria em Paranaguá (muitos processos no Arquivo Estadual do Paraná mostram a sua caligrafia). Lavrou os termos de criação das vilas de Antonina e de Castro. De 1788 até 1805 passou a ser Tabelião em Curitiba. Peregrina era filha do casal central do capital mercantil paranense do século XVIII, o Capitão Gaspar Gonçalves de Moraes (descendente de Manoel de Lemos Conde e dos Alvarenga de SP) e de Catarina de Senne (descendente dos Brito Peixoto pela filha Maria de Brito e Silva, de acordo com o genealogista Francisco Negrão. Estou procurando confirmar isto na pesquisa documental primária da região).
Em 1803 houve uma representação dos comerciantes e proprietários de embarcações de Paranaguá contra a obrigatoriedade de se passar pelo porto de Santos, no rumo marítimo do norte. O Capitão-General Antonio José de França e Horta comunicava ao Conselho Ultramarino em 1806 que os comerciantes de Paranaguá eram falhos de noções de comércio e orientados por um aventureiro, o próprio Francisco Leite de Moraes (Cecília Westphalen. Os Comerciantes Paranaenses na Conjuntura Ervateira).1806, Dezembro, 15, São Paulo
CARTA do governador e capitão general da capitania de São Paulo Antônio José da Franca e Horta ao príncipe regente [D. João], dando seu parecer sobre a conta que os oficiais da Câmara da vila de Paranaguá fizeram contra a medida tomada de seu governo que os obriga a conduzir suas mercadorias somente ao porto de Santos para dali terem saída.
obs.: carta n.º 19.
AHU-São Paulo, cx. 26, doc. 15.
AHU_ACL_CU_023, Cx. 29, D. 1281. Proj. Resgate.
De acordo com pesquisas do Antonio Roberto Nascimento, este segundo Francisco Leite de Moraes foi Juiz de Órfãos em São Francisco do Sul em 1809 e faleceu em 1817, com cerca de 66 anos. Teve o segundo Capitão Francisco Leite de Moraes a filha Bárbara Leite de Moraes, que foi casada com o último Capitão-Mor de São Francisco do Sul, Antonio de Carvalho Bueno (meus antepassados). Outra filha, pesquisada pelo Antonio Roberto Nascimento (e seus antepassados), foi a Escolástica Maria de Jesus, casada com o Alferes Agostinho Machado Lima, Presidente da Câmara de SFS em 1827.
Na Lista de Habitantes de 1803 da população de Paranaguá aparece Francisco Leite de Moraes como Capitão de Milícias do Rio de São Francisco. Era comerciante e possuía lavoura de mandioca com dez escravos. Possuía outros 3 filhos com ele : Córdula, 10 anos, Escolástica com 9 e Bento com 3 anos. O seu sogro, Antonio dos Santos, escrivão da Ouvidoria de Paranaguá, com 56 anos morava com eles.
A letra do Capitão Francisco de Leite Moraes era uma das mais belas da Ouvidoria de Paranaguá e de São Francisco, talvez a mais bonita letra que eu já tenha visto nos documentos do Paraná e do Norte de Santa Catarina Colonial. Ter uma letra firme e harmoniosa no final do século XVIII, na nossa região, era um sinal de uma educação esmerada. O Francisco Leite de Moraes gostava mesmo de “criar casos”. Na Correspondência de Santa Catarina para o Vice-Rei aparecem várias das suas confusões. Em 1782 ele levou umas “pancadas” na vila. Não adiantou, logo depois outra correspondência afirmava que ele continuava a promover “desordens” na vila. Publicações do Arquivo Nacional. VI : 1907.
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
rco2000@uol.com.br
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Aos 20/ 03/ 1782 nesta vila de N. S. da Graça do Rio de São Francisco do Sul, batizei e pus os Santos Óleos a BÁRBARA, filha legítima de Francisco Leite de Moraes, natural de Portugal e de sua mulher Úrsula Pereira, natural desta Vila. Neta por parte paterna de FRANCISCO LEITE DE MORAES e de FILIPA ROSA DE MO... (obs. tinha um buraco no meio), naturais do Bispado do Porto , e pela materna de JERÔNIMO PEREIRA DE ANDRADE, natural de Barcelos e de sua mulher JOSEFA FRANCISCA natural desta Vila. Seus padrinhos Manoel Leite de Magalhães e D. Maria Pereira da Silva, mulher do Capitão Agostinho de Miranda Coutinho.
Vigário Miguel Gomes Porto. "
Cópia do original em fé que assino. Rio S. Francisco, 18/ 01/ 1839.
CASAMENTO do Capitão ANTÔNIO CARVALHO BUENO com Dona BÁRBARA JACINTO LEITE DE MORAES
" Certifico que revendo um dos livros findos dos assentos de casamentos desta Matriz, as folhas 15 verso.
Aos 16 de agosto de 1796, 'as 10 horas da manhã nesta Matriz, finda proclamas, e sem impedimento algum, o Reverendo Vigário desta Vila, Manoel Leite de Magalhães......... e por palavras do presente, Antônio Carvalho Bueno natural desta Vila, filho legítimo de João Mathias de Carvalho, natural da Vila de Curitiba e de sua mulher Anna Maria de Jesus, natural desta Vila, com Bárbara Jacinto Leite de Moraes, natural desta Vila, filha legítima do Tenente Francisco Leite de Moraes, natural da fraguesia de SÃO MARTINHO de Lordelo, do Bispado do Pôrto e de sua mulher Úrsula Maria Pereira de Jesus, natural desta Vila, todos dela moradores.
Vigário Bento Gonçalves Cordeiro, Padres Lourenço Manoel de Lima e Manoel Leite de Magalhães. "
Proceso de Genere do Padre Antonio Francisco da Nóbrega, 1861. Arquivo da Cúria do Rio de Janeiro. Transcrito por Roni de Vasconcelos.
Livro N° 4 (1751-1767). Lordelo do Ouro, São Martinho.
Francisco, batizado aos 23/11/1753. Filho de Francisco Leite de Moraes e de Dona Phelipa Rosa.( este assento estava muito apagado, no que recorremos aos de outros irmãos para conseguirmos ler os avós). Foram padrinhos o Dr. Vicente José de Souza Magalhães e Dona Thomásia Eugenia de Moraes (Fl. 18).
Ana Joaquina.Filha de Francisco Leite de Moraes e de Dona Phelipa Rosa de Moraes, natural da freguesia de São Thomé da Cidade de Lisboa. Neto pela parte paterna de Leão Leite de Moraes, da freguesia de São Payo de Fao, Arcebispado de Braga e de sua mulher Caetana da Silva Braga, da freguesia de São Vitor da Cidade de Braga. Neto pela parte materna de Manoel Martins de Azevedo, natural da freguesia de São Salvador de Rezende, Bispado de Lamego e de sua mulher Maria de Santo Amaro, da freguesia de São João de Campos, termo de Lisboa (Fl. 39).
Outros irmãos encontrados : João (fl. 109), nascido aos 17/12/1763 e batizado aos 5/1/1764, tendo como padrinho o Dr. Desembargador Vicente José de Souza Magalhães. O avô materno foi nomeado como Manoel Monteiro de Azevedo neste assento. Antonio, (Livro 3, fl 271 v.).
Ainda no Livro 4, nas folha 143 há um anexo (fls.143 A e B – datado de 10/4/1769) com um requerimento de Domingos Leite de Moraes, “em que ele se acha estudante na Universidade de Coimbra e com toda a boa agência se não acha seu assento do Reverendo Párocho falecido”. Várias pessoas tiveram de testemunhar, inclusive o padrinho e por causa da desorganização do padre anterior, ficamos conhecendo o status do pai deles : filho legítimo de Francisco Leite de Moraes, Cavaleiro na Ordem de Cristo e Familiar do Santo Ofício, Escrivão dos Armazéns da Ribeira do Douro da freguesia de São Martinho de Lordelo deste Bispado do Porto.
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
Curitiba/Paraná
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Ricardo Costa de Oliveira
Na freguesia de S. Martinho de Lordelo, na velha Rua de Serralves, existem hoje as ruínas duma bela Casa que foi pertença da família Leite de Moraes. O que resta da Casa, respectiva Capela, anexos moínhos hidricos, etc. mostram que ali havia igualmente uma boa quinta, vizinha de várias outras, há 200 anos atrás, que entretanto foram devoradas pelo progresso urbanístico na zona. Os terrenos do actual HTL Ipanema Park e circundantes eram pertença dessa mesma quinta. Minha mulher conheçe a actual dona da dita casa e algum terreno que sobrou de sucessivas vendas e expropriações. Vou pedir-lhe para averiguar o conhecimento ou ligação desta senhora, com os Leite de Moraes que refere e antigos donos desta Casa que muito me impressiona pela sua serena grandeza, ora tristemente arruinada. Ao contrário do que foi por aqui vulgar costume, as libras de ouro do Brasil não trouxeram benefício a este interessante casarão agora abandonado, mas q. por certo conheceu épocas mais felizes...
Sei que na dita Casa se aboletaram alguns oficiais superiores de D. Miguel, ao tempo do Sítio do Porto (1832) sendo que a algumas centenas de metros se encontrava o importante Forte de Serralves, guarnecido pelo 5º de Infantaria, nas linhas sitiantes do Exército do Usurpador.
Voltarei à actualidade desta gente que tb. me interessa, ainda que sem qualquer parentesco comigo.
Cmptos.
Manuel Maria Magalhães
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Manuel Maria Magalhães
Obrigado pelas interessantes informações. O Capitão Francisco Leite de Moraes faleceu como homem abonado em São Francisco do Sul. O seu genro foi o último Capitão-mor da vila de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul, e um dos homens mais ricos do Norte de Santa Catarina, sendo descendente das principais famílias bandeirantes do Brasil Meridional (trineto do Capitão Povoador e fundador de Curitiba, Mateus Martins Leme e 5° neto do Amador Bueno, o "aclamado rei" de São Paulo em 1641, de cuja condição declinou em face da sua fidelidade ao rei D. João IV). Vou procurar ter acesso aos processos de FSO e da Ordem de Xto do pai. Apreciaria muito qualquer novo dado sobre eles e sua história.
Nossos cumprimentos
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Doutor Ricardo
Ao que parece, os actuais donos da velha Casa de Serralves - hoje, há a nova, que foi dos Condes de Vizela, depois dos Condes de Riba d'Ave, sendo agora um museu do Estado - tem-na em sua posse há pouco mais de 100 anos. Os de agora foram uma bem sucedida família de bacalhoeiros, nada tendo com os Leite de Moraes.
Curiosamente sabia-se que tinham ido para o Brasil, donde não teriam voltado.
Continuarei as minhas buscas para saber se ficou por cá algum ramo Leite Moraes.
Muitos parabéns pela vitória do Brasil!
MMM
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro amigo Senhor Manuel Maria Magalhães
Aprendo muito com as suas observações. O meu amigo João Almiro encontrou na Torre do Tombo o processo do Santo Ofício do Francisco. Trata-se de um processo volumoso.
Olá Ricardo
Estive na T.T. e consultei o processo de Habilitação ao Santo Ofício do Francisco Leite de Morais, do qual aqui transcrevo a petição inicial onde ele indica a sua ascendência:
« Diz Francisco Leite de Moraes, homem de negócio, morador às cruzes da Sé em casa de António Vás Coimbra. Desta cidade de Lisboa oriental, solteiro e natural da cidade do Porto, baptizado na Santa Sé da dita cidade que ele deseja servir a este Santo Tribunal no cargo de Familiar dele e porque tem os requisitos necessários.
Pede a V. Emª lhe faça mercê mandar seja admitido ao dito cargo precedendo as diligências necessárias.
Declara o suplicante ser filho legítimo de Leão Leite de Moraes, natural e baptizado na freguesia de S. Paio de Fão e de sua mulher Maria Caetana da Silva , natural e baptizada na freguesia de São Victor da cidade de Braga, ambos do mesmo arcebispado e moradores na cidade do Porto na Rua das Flores.
Declara ser neto pela parte paterna de Manuel João da Praça, natural e baptizado na freguesia de São Miguel de Gemeres e de sua mulher Maria Leite, natural e baptizada na freguesia de S. Paio de Fão donde viveram e ambos do arcebispado de Braga.
Declara ser neto pela parte materna de Francisco da Costa, natural e baptizado da freguesia de Santa Olaya de Toloyos e de sua mulher Joana da Silva, natural e baptizada na freguesia de São Victor da cidade de Braga e ambos do mesmo arcebispado e viviam no campo de S. Ana da mesma cidade.
Declara que a avó materna Joana da Silva teve um irmão legítimo que foi familiar deste Santo Tribunal morador na cidade do Porto no tempo do Emmº Sr. Cardeal D. Veríssimo de Lencastre.»
Teve carta de familiar em 21-08-1737
O João Almiro continuará a analisar o processo depois. Nada como um grupo de amigos que se ajudam em prol da genealogia de origem portuguesa. Por isso é que o Pentacampeonato é extensivo a toda Comunidade dos Países de Lingua Portuguesa enquanto unidade de cultura, sentimento e de genealogias.
Cumprimentos e até a próxima.
Ricardo
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Segue :
Informações genealógicas no Processo de Familiar do Santo Ofício de Francisco Leite de Moraes (Torre do Tombo)
Agradecemos ao nosso caro colega João Almiro pela transcrição.
A) Gráfico da ascendência de Francisco:
1. Francisco Leite de Moraes: nasceu no Porto a 23-04-1711, foi baptizado na freguesia da Sé e foi seu padrinho Francisco Soares.
2. Leão Leite de Moraes: nasceu na freguesia de São Paio de Fão e tinha a profissão de ourives na cidade do Porto.
3. Maria Caetana da Silva: nasceu e foi baptizada na freguesia de São Victor - Braga aos 06-06-1676, e foram seus padrinhos José António e Maria Nogueira (viúva)
4. Manuel João da Praça: embora na petição inicial se diga que este nascesse em São Miguel de Gemeres, era engano pois na verdade nasceu na freguesia de São Paio de Fão (Braga) e foi baptizado a 29-10-1631, sendo seus padrinhos Manuel Afonso Pinheiro e Inês Antónia (mulher de Domingos Rodrigues). Teve o ofício de pescador. Casou em São Paio de Fão a 27-12-1659 com Maria Leite de Moraes.
5. Maria Leite de Moraes: nasceu em São Paio de Fão e foi baptizada a 21-03-1628, foram seus padrinhos o Padre Francisco Gonçalves e Maria Leite. Casou em São Paio de Fão a 27-12-1659 com Manuel João da Praça.
6. Francisco da Costa: nasceu em Santa Olaya de Toloyos e foi baptizado a 05-07-1648, sendo seus padrinhos Manuel Rodrigues do Campo e Catarina de Bastos (?). Casou com Joana da Silva.
7. Joana da Silva: nasceu na freguesia de São Victor - Braga e casou com Francisco da Costa.
8. Manuel João
9. Catarina Ferreira (ou Catarina Domingues)
10. André de Moraes
11. Antónia Leite
12. João Afonso: foi lavrador e moleiro.
13. Catarina Antónia.
14. Domingos da Silva
15 ???
B) Aqui vai a ascendência da Filipa Rosa de Jesus, mulher de Francisco Leite de Moraes:
1. Filipa Rosa de Jesus: nasceu na freguesia de São Tomé em Lisboa e foi baptizada a 22-09-1726, foram seus padrinhos José dos Santos e Marinha Soeira.
2. Manuel Monteiro de Azevedo: nasceu em Resende de São Salvador do Mundo (Lamego), foi baptizado a 16-02-1668, sendo seus padrinhos Manuel Teixeira de Loureiro e s/m Catarina Borges. Casou duas vezes. A primeira com Maria Crisóstoma. A segunda na Freguesia da Pena (Lisboa) a 23-01-1721 com Maria de Santo Amaro.
3. Maria de Santo Amaro: nasceu na Freguesia de São João das Lampas (Sintra), baptizada a 08-01-1690, sendo seus padrinhos Domingos Balea e Maria João.
4. Manuel de Azevedo: nasceu na Freguesia de São João da Fronteira.
5. Mariana Monteira: nasceu na Freguesia de Resende de São Salvador do Mundo.
6. Francisco Carrasco: nasceu na Freguesia de São João das Lampas, onde casou a 08-10-1682 com Maria João.
7. Maria João: nasceu na Freguesia de São João das Lampas, baptizada a 01-09-1652, sendo seus padrinhos António Jorge e Brites Domingues.
8. ???
9. ???
10. ???
11. ???
12. Francisco Carrasco.
13. Isabel José.
14. António João.
15. Antónia Duarte
Abraços e bom fim de semana para todos
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Leite, Morais/Moraes. São Paio Fam, Fão, Esposende
Conhecemos mais uma geração dos formadores da família Leite de Morais pelo casamento ocorrido aos 20/7/1625 em São Paio de Fão, Esposende, entre André de Morais, filho de João Morais e de Sabina Francisca com Antonia Leite, filha de Baltazar Domingues e de Hieronima Leite (fl 33 verso, S. Paio Fão).
Batismo de Maria Leite de Morais, a primeira a ter este nome composto :
Aos vinte e hu' dias do mes de março de seiscentos e vinte oito annos baptizou Pero Glz vigário nesta Igreja da S Paio do lugar de fão a Maria fª de André morais e de sua mulher Antonia leite e forão padrinhos o padre frco glz de paredes frgsa do S. Miguel da pulha e Maria ...te moradora neste lugar de fão e por
verdade assinei aqui / Maria
Aos 25/2/1620 faleceu João de Morais abintestado e foi sacramentado (fl 24v).
Aos 15/2/1628 faleceu Sabina Francisca abintestada (fl 33v).
Batismo de Isabel, 29/10/1604, filha de Baltazar Domingues e de sua mulher Hieronima Leite. Foram padrinhos Manoel da Costa Barrel, Vigário de Esposende e Ana Carvoeira moradora neste lugar de Fão
Os óbitos da freguesia de São Paio de Fão revelam o itinerário de vários dos seus habitantes com o grande mar em frente : Aos 1/3/1620 (a) nova que falecera Francisco Paz estando cativo em Argel. Aos 10/11/1620 nova que falecera Manoel Afonso marido de Maria Amadora no Brasil.
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Pereira de Andrade
Caro Ricardo Costa de Oliveira:
Creio ter finalmente identificado o Jerónimo Pereira de Andrade, natural de Barcelos, pai de D. Úrsula Maria Pereira de Jesus.
É muito provavelmente filho de João Pereira e de sua mulher Sebastiana de Andrade. São os únicos Pereira de Andrade que localizo em Barcelos naquele periodo. A confirmar isto está a forte ligação que se encontra desta família ao Brasil, neste periodo. E o facto de Jerónimo de Andrade ser o nome do avô paterno de D. Sebastiana de Andrade.
Sebastiana de Andrade, moradora no arrabalde do Espírito Santo, defronte das religiosas, em Barcelos, veio a falecer a 6 de Novembro de 1733 e segundo o registo de óbito era casada com João Pereira "que foi neste ano para o Brasil". Possivelmente João Pereira, embarcando em 1733, terá levado consigo grande parte dos filhos, dado que apenas de uma das filhas, Cristina, encontramos noticias em Barcelos.
Do levantamento que fiz dos filhos desta casal nos registos de Barcelos, copiei apenas o nome de seis, mas tenho indicação de que foram mais (facto que vou confirmar numa 1ª oportunidade de ir ao Arquivo de Braga). Os que tenho copiados são
-Manuel (baptizado em 1704)
- Cristina Pereira de Andrade (baptizada em 1707, casada com João Carvalho e falecida em 1743, na rua Direita, em Barcelos).
-Gaspar (baptizado em 1709)
-Domingos (baptizado em 1711)
-Joseph (baptizado em 1714)
-Josefa Maria (baptizada em 1716)
Calculo que o Jerónimo seja tb. filho, pois tenho como referi a indicação de que vi os nomes de mais filhos, mas não os registei.
Sebastiana de Andrade era uma das filhas naturais de Torcato de Andrade e Almada, e de "sua manceba" Isabel Lopes.
Torcato de Andrade e Almada, nascido em 1647, em Barcelos, na casa nobre dos Andrade e Almada, ao arrabalde da Cruz (que ainda existe), era filho de Jerónimo de Andrade e Vale, Moço de Câmara do Duque de Bragança no Paço de Vila Viçosa, e mais tarde Escrivão das Sizas e da Câmara de Barcelos e de sua mulher D. Maria Chaves Pereira, natural de Esposende.
Veio a falecer a 13/9/1700, no Hospital de Santo António dos Portugueses, em Roma, onde foi Congregado da dita Casa (tenho transcrição integral do seu registo de óbito que se acha cá em Roma, no Arquivo da Igreja de Santo António dos Portugueses)
Sobre a sua ascendência poderá encontrá-la desenvovida e perfeitamente entroncada no "Nobiliário de Famílias de Portugal", de Manuel José da Costa Felgueiras Gayo, no titulo Andrades Freires, &º 40.
Tenho diversos documentos sobre esta família (especialmente testamentos de tios) e sua descendência portuguesa, que terei gosto em lhe disponibilizar.
Trato dela inclusivamente na obra que publiquei em 1998, em co- autoria "Barcelos, Histórico, Monumental e Artístico", onde trato da velha casa dos Andrades e Almadas.
Vou apenas confirmar em breve se aparece o baptismo de Jerónimo Pereira de Andrade, para ficar perfeitamente documentado, mas dificilmente não será filho deste casal.
Disponha daquilo que disto tudo lhe interessar. Pedia-lhe se me pode contactar para o meu mail, para lhe fazer chegar um ficheiro que tenho já alinhavado sobre esta família.
Cumprimentos amigos
António Júlio Limpo Trigueiros
ajtrig@hotmail.com
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Jeronimo Pereira de Andrade, Barcelos
Caro Padre António Júlio Trigueiros
Fiquei muito feliz e alegre com a sua mensagem. Tenho muito interesse e quero receber toda e qualquer informação sobre estes Andrade de Barcelos e sobre a interessante história destas e das outras pessoas citadas. Vou procurar os microfilmes sobre os assentos de Barcelos. Repasso o que tenho sobre o meu antepassado Jeronimo Pereira de Andrade na expectativa de que seja o da mesma família estudada pelo amigo em Barcelos.
Jerônimo Pereira de Andrade foi testemunha em um processo na vila do Rio de São Francisco do Sul, Santa Catarina, Brasil, no dia 9/12/1761, sendo morador e casado nesta vila. Declarou ser natural da vila de Barcelos, que vivia de seu ofício de alfaiate e de idade que disse ser de quarenta (40) anos pouco mais ou menos, o que significa que ele nasceu por volta de 1721 em Barcelos. Era alfabetizado e assinou o seu depoimento. Jerônimo Pereira de Andrade faleceu no início da década de 1770 como “homem abonado na vila”, mostrando que venceu no Brasil.
Jerônimo Pereira de Andrade foi casado com Josefa Francisca e teve pelo menos três filhas:
- Úrsula Maria Pereira (ou como também era escrita Úrsula Pereira de Andrade) casada com o então Tenente Francisco Leite de Morais (Processo de genere do Padre Antonio Francisco da Nóbrega, Arquivo da Cúria do Rio de Janeiro),
- Maria Pereira de Andrade casada com Cristóvão Cardoso (Batismo de Margarida aos 1/11/1795, Igreja de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco do Sul)
- Ana Pereira de Andrade casada com José Manoel de Miranda (avós maternos de Isabel, batizada aos 15/7/1798).
Não descobrimos ainda os nomes e a posição dos sogros dele (Jeronimo P.A.) na vila de São Francisco do Sul pelo fato dos livros terem desaparecido.
Jeronimo Pereira de Andrade está documentado desde pelo menos 1757 na vila de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco, Santa Catarina (Testamento do Padre Antonio Ferreira da Cruz, datado de 8/12/1757 e contido no Documento número 1894, Arquivo do 1º Cível de Curitiba).
Jerônimo Pereira de Andrade foi citado em um documento da Ouvidoria de Paranaguá, em 1774, depois de seu falecimento (Ouvidoria Geral da Comarca de Paranaguá. Ano de 1774. Autos Cíveis de Apelação vindo do Juízo Ordinário da Vila da Graça do Rio de São Francisco em que são partes. Antonio de Barros Lima Apelante. Josefa Francisca, viúva, Salvador Dias de Siqueira tutor dos Órfãos e Cristóvão Cardoso).
- Transcrevo um resumo no português da época do documento :
Antonio de Barros Lima acusou o defunto Jeronimo Pereira de Andrade de lhe dever em seu livro conta 35$510 (4/8/1771). Foi citada a viúva do dito defunto Josefa Francisca e suas filhas órfãs, o seu tutor Salvador Dias de Siqueira e o genro do falecido, que era Cristovão Cardoso, seu testamenteiro responderam às acusações (fl. 17). Aparecem diversos itens (pratos, fumo, panos, bebidas) em que Antonio Barros Lima afirmava terem sido comprados por Jeronimo Pereira de Andrade em sua conta aberta - 43$070. O falecido prestou vários serviços de alfaiate para Antonio Barros Lima – 7$560.
O processo é longo e tem 63 folhas. As duas partes trocaram acusações e insultos entre si. Os herdeiros do defunto afirmavam que as contas tinham sido pagas em vida por Jeronimo Pereira de Andrade e que Antonio de Barros Lima mentia.
Procurador : Antonio de Oliveira
Juiz Ordinário em dezembro de 1771 – Capitão José de Oliveira Borges (fl. 19)
Manoel Antonio Pereira - escrivão
Testemunhas da excepção por parte de Josefa Francisa, viúva e de Cristóvão Cardoso :
Ajudante Alexandre de Sousa Coelho, natural de Viana, vive de seu negócio, 60 anos
Capitão Ignacio Xavier, natural de Lisboa, vive de seu negócio, 60 anos
Antonio de Pontes, natural da Ilha da Madeira, vive de seu negócio, 45 anos
Caetano José Velho, natural de Almada, vive de seu negócio, 52 anos
Gabriel Pereira do Bonsucesso, natural de Paranaguá, vive de seu negócio, 33 anos
Antonio Marques, natural da Ilha de Santa Catarina, oficial de carpinteiro, 40 anos
Theodozio José Matoso, natural de Paranaguá, vive de seu ofício de pedreiro, 66 anos
Caetano Lopez da Silva, natural da cidade da Bahia, mestre caldeireiro, 50 anos
Rol das testemunhas do autor para prova do libelo
Bento da Costa Pereira, natural da vila de Conde, vive de sua lavoura, 49 anos
Capitão Ignacio Xavier
Amador Gomes de Oliveira, natural da cidade de Lisboa, vive de seu negócio, 50 anos
Gabriel Pereira do Bonsucesso
Caetano Lopez da Silva
Alferes Agostinho José de Sá Brandão, casado nesta vila, natural da vila de Conde, vive de seu negócio, 44 anos
Francisco da Lomba, natural da vila de Conde, vive de sua lavoura, 70 anos
José Gomes Pereira, natural da vila de São João da Foz, vive de sua lavoura, 46 anos
José Damazio Gomes, natural da vila de Cascais, vive da sua lavoura, 42 anos
Miguel Correia França, natural desta vila, vive de sua lavoura, 60 anos
Francisco de Oliveira Camacho, natural desta vila, vive de sua lavoura, 58 anos
O defunto Jeronimo Pereira de Andrade no trato do seu ofício de alfaiate era homem abonado nesta vila (fl. 27).O autor da ação (Antonio Barros Lima) é homem nobre com dez ou doze mil cruzados.
Em 7/2/1772 Juiz Ordinário Alexandre de Souza Coelho absolveu os réus. Escreveu que Antonio Barros Lima cobrava duas vezes (fls. 28-30)
Antonio Barros Lima foi dizimeiro e contratador dos Reais Dízimos.
O autor (Antonio Barros Lima) nas fls. 30-31 acusa Miguel Correia França de ser pessoa defeituosa e homem de bebidas e ser rústico amigo familiaríssimo do defunto Jeronimo Pereira de Andrade, que era oficial de alfaiate, que trabalhava publicamente e padecia de vários defeitos na sua pessoa, odioso, bêbado de má-consciência e amigo de usurpar o alheio, por conceber ao autor embargante um intranhável ódio, causado de umas pauladas que o mesmo embargante lhas dera publicamente... sendo Juiz Ordinário nesse tempo o Juiz de Órfãos que é hoje o Tenente João Pereira Lima, de que resultara ir preso bêbado, por ser público e notório nesta vila andar caindo e acometendo mulheres graves e as outras várias a cada canto procurando ocasiões de bulhas e ser muito petulante e descomedido em razões de que resultou o Padre Frei Manoel do Loreto o expulsar da Ordem 3ª... Porque vindo fugindo o devedor da vila de Curitiba carregara de um caixeiro uns calções de berne agaloado e umas meias de seda de quem com os ditos trastes vestido passeava por estas ruas e vila o dito defunto sendo executado a fortiori os mandara pagar
Juiz Ordinário a 4/3/1772 – José Fernandes Dias
Dizem os réus (de parte do defunto Jeronimo Pereira de Andrade) – fls. 33-34 que o embargante (Antonio de Barros Lima) é homem de má consciência acostumado a cobrar dívidas duas e mais vezes, como aconteceu ao capitão Amaro de Miranda Coutinho e outros muitos... Miguel Correia França é homem temente a Deus e de conhecida verdade não só nesta vila como em outras onde tem notável crédito. O embargante ser embriagado... quando vem a esta vila acaso anda em seu juízo e quando nela assistia levava semanas inteiras sem cizo com bebidas e fazendo mil inquietações aos vizinhos, dando tiros de noite fora de hora e descompondo os sacerdotes que em uma ocasião de precipitado o fez correr pela praia desta vila o R. Frei Ascenso ... Que o embargante nunca deu em o defunto testador mas antes uma ocasião andando o embargante fora do seu juízo travou com ele umas razões de que resultou o dito defunto botalho no chão e deste procedimento foi o embargante com o dito defunto presos ... que o defunto nunca furtou nada a pessoa alguma e o calção que diz o comprou na Coritiba e vindo para esta vila aqui se casou e nunca por ele foi executado...não fez o embargante mais que articular arengas e calúnias aleivosas contra a verdade causando infãmias... na fl 38 o embargante tinha de portas adentro nesta vila uma mulher casada aportando a de seu marido, separando a do Santo Matrimônio
Juiz ordinário 8/3/1773 Agostinho de Miranda Coutinho
Em 1774 o processo estava em Paranaguá e o autor reclamava de que teria sumido uma parte das inquirições. Volta o processo e fica parado. D. Josefa Francisca, viúva do defunto Jeronimo Pereira de Andrade, Cristóvão Cardoso e Salvador Dias de Siqueira por cabeça dos órfãos deram um prazo para o suplicado juntar os autos. Em maio de 1774 Antonio de Barros Lima estava na cadeia da vila de São Francisco fl 58v (preso por algum outro motivo?). O Alferes José Francisco da Silva era o Juiz Ordinário do Rio de São Francisco em dezembro de 1774. Na fl 62 Antonio de Barros Lima desistiu então do processo.
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Prezado Padre António Júlio Trigueiros
Muito obrigado e nossos melhores cumprimentos
Ricardo Costa de Oliveira
Direct link:
RE: Leite, Morais/Moraes. São Paio Fam, Fão, Esposende
No Livro 3 de São Paio, Fão, consta o batismo de Leão, nascidos aos 27/6/1681 e batizado aos 1/7/1681, filho legítimo de Manuel João e de Maria Leite e que aparece como ourives no Porto, no processo de familiar do Santo Ofício do seu filho Francisco leite de Morais. Com mais este batismo houve um erro na data de batismo se sua mãe Maria Leite de Morais em 21/3/1628, contrariando até mesmo a documentação do processo de familiar do SO. Como eu verifiquei o assento de Maria com as mesmas condições necessárias, e sendo impossível para uma mulher ter sido batizada em 1628 e ter um filho em 1681, tendo casado em 27/12/1659 em Fão com Manuel João da Praça. Verifiquei de novo o Livro 2 e encontrei o batismo da verdadeira Maria Leite, mãe de Leão, realizado aos 13 dias do mês de março de 1639. A outra Maria batizada em 1628 era uma irmã. O assento de Maria Leite de Morais, mãe de Leão Leite de Morais em 13/3/1639 : Batizou Francisco Gonçalves Vigário desta Igreja de São Paio do lugar de Fão a Maria filha de Andre Morais e sua mulher Antonia Leite e foram padrinhos Afonso Frz e Violante Dias moradora em vila de Conde e por ser verdade assinei aqui Maris (Fão, L2, fl. 51).
Algumas folhas adiante encontramos em um batismo em 5/2/1623 como padrinho o Padre Francisco Leite e sua mãe Hieronima Leite moradores neste lugar de Fam (L2, fl.64). Na mesma fl.64 verso aparece o Padre Francisco Leite batizando a Andre, filho de Antonio Lopes e de sua mulher Sabina de Morais, tendo sido padrinhos Antonio Leite e Hieronima Leite, sua mãe.
Juntando os dados concluímos que Hieronima Leite era mãe de minha antepassada Antonia Leite (casada em 1625 com Andre Morais) e avó de Maria Leite (batizada em 1639 e casada em 1659 com Manuel João da Praça) e bisavó de Leão Leite de Morais (batizado em 1681). Pelos dados nos batismos de 1623 verica-se que a mesma Hieronima Leite é dada como a mãe do padre Francisco Leite e de Antonio Leite, muito provavelmente deve ser a mesma Hieronima Leite e os tr~es seriam irmãos.
Aparecendo um padre nesta família fomos atrás do processo de genere. Fomos até a página do Arquivo Distrital de Braga (ADB) e temos os seguintes Leite com inquirição de genere em Fão :
Processo: 3584
Pasta: 167
Nome: Manuel Leite
Pai: Francisco Gil
Mãe: Maria Leite
Data: 1684-07-28
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 8921
Pasta: 407
Nome: Antonio Leite Ribeiro
Pai: Manuel Leite Ribeiro
Mãe: Rosa Goncalves
Data: 1799-04-04
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Observações: Lourenco Armao Leite,Sobrinho Materno. Proc. 18768
Processo: 10839
Pasta: 495
Nome: Manuel Jose Leite Mariz
Pai: Francisco Leite Mariz
Mãe: Ana Maria
Data: 1786-10-01
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 16190
Pasta: 695
Nome: Manuel Leite Mariz
Pai: Manuel Domingues Mariz
Mãe: Francisca Leite
Data: 1730-10-21
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 18768
Pasta: 808
Nome: Lourenco Armao Leite
Pai: Domingos Armao Merense
Mãe: Luisa Leite Ribeiro
Data: 1825-04-23
Freguesia: PERELHAL,SAO PAIO
Concelho: BARCELOS
Distrito: BRAGA
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Observações: Antonio Leite Ribeiro,Tio Materno. Proc. 8921.
Processo: 20202
Pasta: 888
Nome: Jacinto Leite
Pai: Francisco Joao
Mãe: Sebastiana Leite
Data: 1730-11-05
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 22646
Pasta: 1020
Nome: Joaquim Jose Alvares Leite Ribeiro
Pai: Antonio Ribeiro
Mãe: Josefa Alvares Leite
Data: 1777-07-15
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 26999
Pasta: 1191
Nome: Jose Joaquim Leite Ribeiro
Pai: Francisco Jose Leite Ribeiro
Mãe: Antonia Maciel Aparecida
Data: 1848-07-06
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 28041
Pasta: 1230
Nome: Francisco Leite
Pai: Antonio Leite
Mãe: Maria Antonia
Data: 1682-07-17
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Observações: Manuel Leite,Irmao Paterno. Proc. 28089
Processo: 28089
Pasta: 1231
Nome: Manuel Leite
Pai: Antonio Leite
Mãe: Domingas Antonia
Data: 1691-01-31
Freguesia: APULIA,SAO MIGUEL
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Observações: Em Anexo: Inquiricao feita em 1697/09/02, danificada. Francisco Leite,Irmao Paterno. Proc. 28041.
Processo: 29635
Pasta: 1309
Nome: Francisco Leite Pereira
Pai: Manuel Domingues Praca
Mãe: Ana Maria Rosa Pereira
Data: 1760-10-14
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Observações: Francisco Leite Pereira,Sobrinho Materno. Proc. 30018.
Processo: 29667
Pasta: 1311
Nome: Francisco Alvares Leite
Pai: Manuel Alvares Varanda
Mãe: Jeronima Leite
Data: 1761-01-22
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 30018
Pasta: 1329
Nome: Francisco Leite Pereira
Pai: Manuel Jose Jesus Maria
Mãe: Maria Joaquina Jesus
Data: 1782-07-03
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Observações: Francisco Leite Pereira,Tio Materno. Proc. 29635.
Processo: 30774
Pasta: 1361
Nome: Francisco Pinto Leite Campos
Pai: Antonio Pinto Campos Junior
Mãe: Maria Leite Ribeiro
Data: 1864-07-30
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
O ADB não tem a inquirição do Padre Francisco Leite, muito antiga. O processo mais antigo é de 1682 do Francisco Leite, filho de um Antonio Leite e que pode ser da mesma família Leite de Fão, como todos os outros Leite acima relacionados. Talvez seja possível recuperar ainda mais a história dos Leite de Fão pelas inquirições de genere do Arquivo de Braga.
Também tem um Morias em Fão :
No Livro 3 de São Paio, Fão, consta o batismo de Leão, nascidos aos 27/6/1681 e batizado aos 1/7/1681, filho legítimo de Manuel João e de Maria Leite e que aparece como ourives no Porto, no processo de familiar do Santo Ofício do seu filho Francisco leite de Morais. Com mais este batismo houve um erro na data de batismo se sua mãe Maria Leite de Morais em 21/3/1628, contrariando até mesmo a documentação do processo de familiar do SO. Como eu verifiquei o assento de Maria com as mesmas condições necessárias, e sendo impossível para uma mulher ter sido batizada em 1628 e ter um filho em 1681, tendo casado em 27/12/1659 em Fão com Manuel João da Praça. Verifiquei de novo o Livro 2 e encontrei o batismo da verdadeira Maria Leite,mãe de Leão, realizado aos 13 dias do mês de março de 1639. Batizou Francisco Gonçalves Vigário desta Igreja de São Paio do lugar de Fão a Maria filha de Andre Morais e sua mulher Antonia Leite e fram padrinhos Afonso Frz e Violante Dias moradora em vila de Conde e por ser verdade assinei aqui Maris (Fão, L2, fl. 51).
Algumas folhas adiante encontramos em um batismo em 5/2/1623 como padrinho o Padre Francisco leite e sua mãe Hieronima Leite moradores neste lugar de Fam (L2, fl.64). Na mesma fl.64 verso aparece o Padre Francisco Leite batizando a Andre, filho de Antonio Lopes e de sua mulher Sabina de Morais, tendo sido padrinhos Antonio Leite e Hieronima Leite, sua mãe.
Juntando os dados concluímos que Hieronima Leite era mãe de minha antepassada Antonia Leite (casada em 1625 com Andre Morais) e avó de Maria Leite (batizada em 1639 e casada em 1659 com Manuel João da Praça) e bisavó de Leão leite de Morais (batizado em 1681). Pelos dados nos batismos de 1623 verica-se que Hieronima Leite era mãe do padre Francisco Leite e de Antonio Leite.
Fomos até a página do Arquivo Distrital de Braga (ADB) e temos os seguintes Leite com inquirição de genere em Fão :
Processo: 3584
Pasta: 167
Nome: Manuel Leite
Pai: Francisco Gil
Mãe: Maria Leite
Data: 1684-07-28
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 8921
Pasta: 407
Nome: Antonio Leite Ribeiro
Pai: Manuel Leite Ribeiro
Mãe: Rosa Goncalves
Data: 1799-04-04
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Observações: Lourenco Armao Leite,Sobrinho Materno. Proc. 18768
Processo: 10839
Pasta: 495
Nome: Manuel Jose Leite Mariz
Pai: Francisco Leite Mariz
Mãe: Ana Maria
Data: 1786-10-01
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 16190
Pasta: 695
Nome: Manuel Leite Mariz
Pai: Manuel Domingues Mariz
Mãe: Francisca Leite
Data: 1730-10-21
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 18768
Pasta: 808
Nome: Lourenco Armao Leite
Pai: Domingos Armao Merense
Mãe: Luisa Leite Ribeiro
Data: 1825-04-23
Freguesia: PERELHAL,SAO PAIO
Concelho: BARCELOS
Distrito: BRAGA
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Observações: Antonio Leite Ribeiro,Tio Materno. Proc. 8921.
Processo: 20202
Pasta: 888
Nome: Jacinto Leite
Pai: Francisco Joao
Mãe: Sebastiana Leite
Data: 1730-11-05
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 22646
Pasta: 1020
Nome: Joaquim Jose Alvares Leite Ribeiro
Pai: Antonio Ribeiro
Mãe: Josefa Alvares Leite
Data: 1777-07-15
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 26999
Pasta: 1191
Nome: Jose Joaquim Leite Ribeiro
Pai: Francisco Jose Leite Ribeiro
Mãe: Antonia Maciel Aparecida
Data: 1848-07-06
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 28041
Pasta: 1230
Nome: Francisco Leite
Pai: Antonio Leite
Mãe: Maria Antonia
Data: 1682-07-17
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Observações: Manuel Leite,Irmao Paterno. Proc. 28089
Processo: 28089
Pasta: 1231
Nome: Manuel Leite
Pai: Antonio Leite
Mãe: Domingas Antonia
Data: 1691-01-31
Freguesia: APULIA,SAO MIGUEL
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Observações: Em Anexo: Inquiricao feita em 1697/09/02, danificada. Francisco Leite,Irmao Paterno. Proc. 28041.
Processo: 29635
Pasta: 1309
Nome: Francisco Leite Pereira
Pai: Manuel Domingues Praca
Mãe: Ana Maria Rosa Pereira
Data: 1760-10-14
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Observações: Francisco Leite Pereira,Sobrinho Materno. Proc. 30018.
Processo: 29667
Pasta: 1311
Nome: Francisco Alvares Leite
Pai: Manuel Alvares Varanda
Mãe: Jeronima Leite
Data: 1761-01-22
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Processo: 30018
Pasta: 1329
Nome: Francisco Leite Pereira
Pai: Manuel Jose Jesus Maria
Mãe: Maria Joaquina Jesus
Data: 1782-07-03
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Observações: Francisco Leite Pereira,Tio Materno. Proc. 29635.
Processo: 30774
Pasta: 1361
Nome: Francisco Pinto Leite Campos
Pai: Antonio Pinto Campos Junior
Mãe: Maria Leite Ribeiro
Data: 1864-07-30
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
O ADB não tem a inquirição do Padre Francisco Leite, muito antiga. O processo mais antigo é de 1682 do Francisco Leite, filho de um Antonio Leite e que pode ser da mesma família Leite de Fão, como todos os outros Leite acima relacionados. Talvez seja possível recuperar ainda mais a história dos Leite de Fão pelas inquirições de genere do Arquivo de Braga.
Também tem um Morais de Fão no ADB
Pasta: 885
Nome: Joao Morais
Pai: Luis Morais
Mãe: Isabel Luis
Data: 1730-04-11
Freguesia: FAO,SAO PAIO
Concelho: ESPOSENDE
Distrito: BRAGA
Ricardo Costa de Oliveira
Direct link:
RE: Pereira de Andrade
Caros amigos e Padre António Júlio Limpo Trigueiros
O Jeronimo era o Jeronimo ! Estava exatamente onde deveria estar com o cálculo da sua idade, uma vez que afirmou ter 40 anos pouco mais ou menos em um processo de 1761.
Batismo de Jerônimo Pereira de Andrade. Livro 9, fl. 86 v. Santa Maria Maior, Barcelos. Hieronimo, filho legítimo de João Pereira e de sua mulher Sebastiana de Andrade fregueses desta Igreja Matriz de Santa Maria Maior desta vila de Barcelos e moradores na (?)deira de cima. Nasceu aos 17 dias do mês de setembro de 1720 anos e aos 22 dias do mesmo mês ut supra, eu Padre Manoel Pereira Rabello coadjutor nesta vila o batizei solenemente nesta Igreja Matriz e pôs os Santos Óleos foram seus padrinhos Hieronimo de Mattos morador na rua detrás e madrinha Hieronima Lopes de Azevedo solteira filha de Mathias Lopes moradores no Terreiro todos desta vila e por ela não saber ler assinou seu irmão Mathias Lopes de Azevedo que todos assinaram comigo era dias mês ano et supra o Coadjutor de Barcelos.
O avô materno Torcato de Andrade e Almada está na base de dados deste GeneaPortugal :
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=191263
E também já verifiquei que está nas Inquirições de genere de Braga :
Arquivo Distrital de Braga
Processo: 9728
Pasta: 443
Nome: Torcato Andrade Almada
Pai: Jeronimo Andrade Vale
Mãe: Maria Chaves
Data: 1692-01-17
Freguesia: BARCELOS-SANTA MARIA MAIOR
Concelho: BARCELOS
Distrito: BRAGA
Observações: Manuel Andrade Almada,Irmao. Joao Andrade Almada,Irmao.
Já temos material para abrir um novo tópico sobre eles em breve.
Direct link:
RE: Pereira de Andrade
Localizei o casamento dos pais do meu 7° avô Jeronimo Pereira de Andrade, estabelecido na vila do Rio de São Francisco, Santa Catarina, Brasil.
Livro 2 de Casamentos (1683-1719). Santa Maria Maior, Barcelos, Portugal.
Folha 50 e 50 verso.
Aos 1(?) de janeiro de 1703 se receberam por palavras nesta Igreja Matriz em minha presença João Pereira, filho legítimo de Antonio Pereira e de Francisca Roiz (?), casado pela primeira vez com Angela Fernandes, todos da freguesia de Arcos da vila de (+#des ?) com Sebastiana de Andrade, filha natural do ldo (licenciado) Torcato de Andrade Almada e de Izabel Lopes Villas Boas, todos desta vila. Corridos os banhos na forma do sagrado Conc. Trid. sem impedimentos algum. + testemunhas.
Coadjutor Joseph Ribeiro...
Caso raro em que o pai natural consta no assento, ainda mais sendo membro de segmentos superiores em Barcelos. Era uma união "estável" (aparentemente era aceita, mas não deve ter tido herança, porque os netos foram para o Brasil ganhar a vida). Aparece também na Genealogia do Gayo. O Torcato foi inquirido em um processo de genere. Vou ver se alguém no AD Braga verifica. Boa parte da elite política do Norte de SC descende desta união, recuperaram o prestígio no Brasil.
Ricardo Costa de Oliveira
Direct link:
RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Ricardo
Voltando a este assunto, para me satisfazer uma duvida, terão vivido os dois Francisco Leite de Moraes (pai e filho) por aí, ou terá sido apenas o filho?
A fonte da estadia do pai por aí é a citada por si: "de acordo com António Vieira dos Santos na sua Memória Histórica" ou existem outras que confirmem?
É que me parece estranho, que o pai abandonasse por aqui os filhos, partindo para esse imenso Brasil e não mais voltando.
Um abraço do primo
António Bessa Ribas
Direct link:
RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro António Bessa Ribas
Um Capitão Francisco Leite de Moraes consta como falecido em Paranaguá em 1803/4, de acordo com o "Mapa Necrologico das pessoas mais principais d'ambos os sexos que faleceram em Paranaguá desde o ano de 1755”. Antonio Vieira dos Santos. Memória Histórica da Cidade de Paranaguá e seu Município / Segunda Parte. 1952. Página 61. Seria o Francisco Leite de Moraes batizado em 1711 o falecido em Paranaguá em 1803/1804 ? Ou ocorreu um erro na citação do cronista Vieira dos Santos ? Ou seria um filho homônimo do Capitão Francisco Leite de Moraes, o que passou para o Brasil e foi batizado em 1753 e falecido em 1818, talvez um neto do primeiro ? Devemos também procurar o eventual assento de óbito ou o inventário do primeiro Francisco Leite de Moraes em Portugal, para afastarmos a hipótese de ter sido mesmo o pai o falecido em Paranaguá em 1803/1804.
Francisco Leite de Moraes (batizado na freguesia da Sé do Porto aos 23/4/1711) c.c. Filipa Rosa.
Filhos :
Ramo Brasileiro na Bela e Santa Catarina.
1 Francisco Leite de Moraes, batizado aos 23/11/1753 (casou duas vezes no Brasil) c.(1ª vez)c. Úrsula Maria Pereira de Jesus. O Capitão Francisco Leite de Moraes faleceu em São Francisco do Sul em 9/2/1817, com cerca de 66 anos e com óbito lavrado nos livros da freguesia de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco do Sul.
1-1 Bárbara Jacinta Leite de Moraes, batizada em 20/3/1782 em São Francisco do Sul e lá casada em 16/8/1796 com o Capitão-Mor Antonio Carvalho Bueno, de longa e tradicional linhagem paulista e bandeirante. Era o homem mais rico e importante do Norte de Santa Catarina no início do século XIX. Tiveram 1 filho e 4 filhas (dos quais).
1-1-1Maria Teresa de Jesus c.c Capitão Francisco Antonio da Nóbrega, n. da Ilha do Faial
1-1-1-1Padre Antonio Francisco Nóbrega, inquirido de genere et moribus no Bispado do Rio de Janeiro, processo no Arquivo da Cúria do Rio de Janeiro
1-1-1-2 Emília Julieta Nóbrega c.c. Coronel José Antonio de Oliveira, um dos homens mais ricos em Santa Catarina no final do século XIX – com 9 filhos, dos quais :
1-1-1-1-1Alfredo Nóbrega de Oliveira. Deputado Estadual em Santa Catarina
1-1-1-1-2 Olímpio Nóbrega de Oliveira, pai de Plácido Olímpio de Oliveira, Governador Interventor de Santa Catarina em 1933, Deputado Estadual, Deputado Federal, Prefeito de Joinville
1-1-1-3 José Antonio Nóbrega de Oliveira
1-1-1-4 Maria José de Oliveira c.c. Brasílio Celestino de Oliveira, Senador
1-1-1-5 Maria Eugenia de Oliveira c.c. Arnaldo Claro de S. Thiago, Deputado Estadual
1-1-1-6 Tereza Nóbrega de Oliveira c.c. Abdon Batista, Presidente da Província de Santa Catarina no Império e Governador de Santa Catarina na República, Senador. Personalidade política de alta nomeada entre 1880-1920.
1-1-1-7 Cesarina Adelina de Oliveira c.c. Capitão João Gomes de Oliveira,Vereador, irmão do Prefeito de Joinville Procópio Gomes de Oliveira, meus bisavós paternos.
Ramo Português, na Invicta.
2 Domingos Leite de Moraes, Padre em Portugal, Porto.
3 Ana Joaquina Leite de Moraes c.c. Manoel Coelho Nascimento
4 Maria Violante Leite de Moraes c.c. José Ferreira Bessa
4-1 Francisco Ferreira Bessa c.c. Maria Joaquina de Santa
4-1-1 Família Bessa Leite do Porto, uma das mais ricas do Porto no final do século XIX, dentre os quais Antonio Bessa Leite e
4-1-1-1 Maria Emília Bessa Leite c.c. José Pinto de Sousa e Almeida
4-1-1-1-1 Joaquim de Bessa Pinto c.c. Maria José Rodrigues Forbes
4-1-1-1-1-1Manuel Jorge Forbes de Bessa, 1º Presidente eleito da Câmara dos Deputados em Portugal
5 Antonio Tomás Leite de Moraes
Fonte : Página na Internet de José Luis Kendall de Bessa Ribas
Encontramos descendentes do Francisco Leite de Moraes (pai) em importantes posições no comércio e na economia no final do século XIX e ocupando importantes cargos políticos no começo do século XX, tanto em Portugal como no Brasil, seja na Monarquia ou na República. Ambos ramos destacaram-se na atividade econômica, nas artes e na política nos últimos duzentos anos.
Poderíamos colocar centenas e centenas de descendentes do Francisco Leite de Moraes (pai) em Portugal e no Brasil !
Um abraço do primo
Ricardo Costa de Oliveira
Direct link:
RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Ricardo
Obrigado pelos esclarecimentos.
Conforme sugerido, vou procurar pelo obito ou inventario do Pai, para confirmar.
Outro abraço
António
Direct link:
RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Antonio Bessa Ribas
Depreendo pela sua mensagem parentesco próximo com esta família Leite de Moraes, antigos senhores da tal bela casa em ruínas, frente à antiga Fábrica de Lordelo, aqui na minha freguesia de Lordelo do Ouro, na Rua de Serralves.
Não é nada de estranhar pois esta freguesia era práticamente toda da vossa família e/ou aderentes há 100 anos atrás!
Como disse acima, a família dos actuais donos da citada casa compraram esta propriedade (tratava-se não só da Casa e jardins, mas duma quinta, com moínhos, campos de cutivo, bravio, etc. tamanha, senão maior, à chamada "Quinta do Conde", hoje Fundação de Serralves!
A transacção já terá sido feita por um procurador, pois os proprietários teriam emigrado para o Brasil em consequência da Guerra Civil. Então, esta freguesia pertencia ainda ao concelho da Maia, sendo que o bastante procurador (sr. Pereira ou Carvalho, alguns anos mais tarde feito Barão ou Visconde de q.q. coisa que não me souberam indicar) era de Moreira, residente na cerca do Mosteiro.
Mas, a minha informadora (que foi das relações dos seus primos Mª Laura Bessa Campilho e irmãos, Antº Aníbal e Pedro - de resto até foi ao casamento destes últimos), não estava habilitada a dar notícias da descendência do Capitão Leite de Moraes...
A casa continua lá, em triste ruína, fazendo-me a maior pena sempre que por ali passo, Grande parte da quinta foi já urbanizada, mas ainda há mostras (campos e casario de caseiros)dos tempos antigos!
Cuumprimentos,
Manuel Maria Magalhães
Direct link:
RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Fiz a minha arengada toda sem ter lido a mensagem acima do nosso distinto confrade Ricardo de Oliveira!
Fico portanto mais esclarecido sobre a família do Capitão Leite de Moraes e já a saber onde procurar a actualidade.
Mas, persiste uma dúvida. Nas vendas aqui feitas, para que precisariam dum procurador (havido como principescamente pago!), se deixaram aqui família próxima!?
MM
Direct link:
RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Manuel Maria Magalhães
Agradeço a sua colaboração neste tema.
Quanto á antiga casa de serralves, desconhecia até ás suas informações, a relação dela com os Leite de Moraes. Quanto a estes, o bisavô paterno de António Bessa Leite, meu 4º avô, era Francisco Leite de Moraes. Além disso, a sua esposa, Delfina Claudina Leite de Moraes, era também bisneta deste pela parte do pai e da mãe.
Se estiver interessado, poderá encontrar mais alguma informação sobre estas relações entre as famílias Bessa e Leite de Morais, de Lordelo do Ouro, na página do meu irmão José Luís Kendall de Bessa Ribas, em source-project.com/familia
Voltando ao inicio, também me entristece o estado em que a casa se encontra, parecendo estar para breve o desaparecer dessa memória.
Cumprimentos
António Bessa Ribas
Direct link:
RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Manuel Maria Magalhães
Apesar da proximidade, também desconheço a historia dessa casa. Desconhecia até a sua relação com os Leite de Moraes.
Posso verificar a sua existência no testamento de António Bessa Leite, mas não acredito.
Cumprimentos
António
Ps: O Francisco Leite de Moraes (Pai), que eu saiba, não era Capitão, mas sim homem de negocio e filho de ourives, de acordo
Processo de Familiar do Santo Ofício de Francisco Leite de Moraes (Torre do Tombo), trancrito acima por Ricardo de Oliveira.
Direct link:
RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Antonio Bessa Ribas
Deste Francisco Leite de Moraes pouco sei para além da sua apresentação como Capitão, pelo Coronel Owen e por Luz Soriano, contemporâneos. Na verdade não sei se do Exército, se das Milícias, se da Marinha de Guerra, ou mesmo Marinha Mercante.
Se quer mesmo sei se será o mesmo que vos interessa, pois não tenho mais dados identificativos.
Quanto à bela Casa e propriedade que muito me impressiona, as iinformações que tive foram da actual dona - D. Maria de Lourdes - há mais de um ano, no adro da Igreja da freguesia...
cumprimentos,
MM
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Manuel Maria Magalhães
Luz Soriano terá sido sim contemporâneo de Rodrigo António Leite de Moraes, falecido em 28 de Setembro de 1832 durante o cerco, esse sim Major e neto do referido Francisco Leite de Moraes que nasceu em 1711, e sogro de António Bessa Leite (1799,1873).
Penso ser bem possível serem os mesmos da casa de serralves, pois estão todos ligados a Lordelo do Ouro.
Cumprimentos,
António Ribas
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Primo AR e MMM
Creio que a Casa a que se referem seja uma existente na Rua de Serralves, por detrás do Hotel Ipanema Park. Apesar do aspecto solarengo, acentuado pela existência de uma capela, parece-me certo que não tenha sido a base dos nossos Leite de Moraes, não tendo sido certamente a dos Bessa Leite.
Essa edifício constituía brévia de São Francisco Xavier, para sossego de frades. Junto, continua correndo a Ribeira de Grijó, com uma azenha e eira. Também faz parte do conjunto um espaldão, creio que militar, do período do Cerco do Porto. Na realidade, as plantas daquele período referem-se a qualquer coisa naquela zona de Grijó.
A toponímia do local já não marca este antigo nome de Grijó, cujo lugar ainda vem marcado nas «Memórias Paroquiais» (1758), em Pinho Leal, em Sousa Reis e na preciosa «Planta Topographica da Cidade do Porto» (dirigida por Telles Ferreira).
Seja como for, não me parece que aquela tenha sido a casa da Quinta do Sacramento, dos Leite de Moraes / Bessa Leite. Qual foi, então? Ainda não tenho a certeza...
Melhores cumprimentos
Manuel Azevedo Graça
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo
Caro primo Manuel Azevedo Graça
Obrigado pelos sábios esclarecimentos.
Quanto á Quinta do Sacramento, também desconhecia; vou tentar informar-me.
Cumprimentos,
António
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Ricardo
Repesco este tópico aqui da minha freguesia, não esgotado e pouco esclarecido, para ver se alguém acrescenta alguma coisa.
Entretanto permita-me que lhe pergunte se deparou nas suas investigações em antigos manuscritos, com: Provedor de Defuntos e Ausentes.
Aparentemente não terá havido esse cargo (honofífico?) por aqui, não o tendo encontrado em parte alguma como cargo ou mister, em qualquer tempo. Todavia, há registos da sua existência aí no Brasil, creio q. no séc. XVIII.
Abraço,
Manuel Maria
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro amigo Manuel Maria
Tenho um documento diretamente relacionado com a sua questão envolvendo o próprio Francisco Leite de Moraes no Brasil :
Ano de 1787. Provedoria dos Ausentes de Paranaguá. Em correição no Rio de São Francisco. Documento n° 2671. Arquivo do 1º Cível de Curitiba (agora no Arquivo do Paraná). Autuação de uma petição feita por Francisco Leite de Morais como Tesoureiro Comissário do Tesoureiro Geral de Paranaguá para auto de perguntas feitas a um preto boçal de nome João, que se acha na cadeia desta vila.
Dr. Ouvidor Geral e Corregedor da Comarca de Paranaguá Francisco Leandro de Toledo Rendon em 3/7/1787 na vila do Rio de São Francisco.
Diz Francisco Leite de Morais Tesoureiro Comissário dos Ausentes nesta vila do Rio de São Francisco e seu termo que no dia sete do mês passado foi reconduzido à cadeia desta mesma vila um negro boçal de nome João achado em Saguaçu o qual diz ser escravo de um José Ribeiro e sem mais declaração de onde o seu dito senhor é morador e como este se acha fazendo vária despesa ao suplicante como provedor dos Ausentes e até o presente não tem havido pessoa alguma que tal escravo conheça parece estar nos termos de se mandar arrematar pelos mesmos Ausentes.
O escravo não falava português e se tentou com um preto ladino sem resultado. Colocaram o negro à pregão.
Porteiro dos Auditórios – Miguel Rodrigues Nunes.
Juiz Ordinário – Capitão José de Oliveira Borges.
Anacleto Teixeira Vaz – Escrivão
Em 7/10/1787 José Manoel de Miranda arrematou o escravo pela quantia de 70$400 recebida pelo tesoureiro Francisco Leite de Morais.
____________________________
Típica cena da perversidade da sociedade escravista d’outrora. Um dado curioso é o local em que o africano foi capturado – Saguaçu (hoje dentro de Joinville, na época um manguezal). Ele não era de nenhum fazendeiro da região e deve ter fugido de algum estabelecimento distante e andava vagando até ser preso novamente.
A Provedoria dos Ausentes era representada por um Tesoureiro encarregado de atuar em casos relacionados com bens perdidos, no caso um escravo (bem móvel) perdido. Quando alguém se ausentava e deixava bens ou falecia sem herdeiros forçados e sem testamento também parece ser tema relativo aos Tesoureiros dos Ausentes.
Abraços
Ricardo
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caríssimos MMM e ABR
A Casa de Serralves de que falam não era dos Bessa, nem jamais o foi. Na sua origem, era a Brevia ou Hospício de Sao Francisco de Paula, fundado em 1780 e habitado por frades Mínimos de São Francisco de Paula, «vindos para elle do unico Hospicio que tinhaõ nestes Reinos na Pampulha», conforme informa Henrique Duarte e Sousa Reis, na sua obra «Apontamentos para a verdadeira história antiga e moderna da Cidade do Porto», Col. Manuscritos Inéditos da B.P.M.P, II Série, IV vol.. Porto: B.P.M.P, 1999, p. 186-187.
Durante o Cerco do Porto deverá ter tido uma bateria nas próximidades, possivelmente numa estrutura em forma de «forte» ali existente (de funções ainda discutíveis). A partir de 1834, com a desastrosa lei (leia-se: desastrosa para o Património, a Cultura, a Educação, etc., etc., etc.) do «mata-frades», Joaquim António de Aguiar, de expulsão das ordens religiosas e confisco dos seus bens, a Brevia passou para a mão da Fazenda Pública, que a terá leiloado. O mesmo Sousa Reis, na p. 187, diz que foi comprada por João Eduardo de Brito e Cunha.
Se a Capela e alguns dos edifícios anexos são do século XVIII, já a casa principal (que ladeia a Rua de Serralves) pertence ao século XX.
Conta a minha Mãe, que por lá passava todos os dias, de Nevogilde para o Col. de N.ª Sr.ª de Lourdes (Campo Alegre), que a Casa estava sempre um primor de bem arranjada. Ela lembra-se de pertencer a umas Magalhães. Seja como fôr, hoje está uma verdadeira ruína, mal do Património Português...
um grande abraço a ambos
Manuel Azevedo Graça
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo
Caro MAG
Definitivamente esclarecedor, obrigado.
Quanto á casa da Quinta do Sacramento dos Leite de Moraes / Bessa Leite, é que gostaria que desenvolvesse, se possível.
Um abraço
António Ribas
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo
Caro Primo
Também eu...
Contudo, ainda não descobri onde ficaria ao certo a casa da Quinta do Sacramento dos Leite de Moraes / Bessa Leite...
Abraço
Manuel Azevedo Graça
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Meu caro amigo e Mestre Ricardo de Oliveira
Muito obrigado pela sua pronto e bem documentado esclarecimento!
Vou passar ao nosso confrade J.A. Allen que encontrou ancestrais no Brasil, com a dita provedoria.
Grande abraço,
Manuel Maria
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo
Caríssimos,
Qual não foi a minha surpresa quando começei a navegar neste site e encontrei um debate sobre os Leite de Moraes.
Sucede que eu descendo, pelo lado Bessa Leite, desta família e possuo alguns (não tantos quanto desejava) elementos, nomeadamente os que me foram transmitidos pelo meu saudoso primo Dr. Edduardo Honório de Lima Amorim Pinto da Costa.
Nestes elementos não tenho qualquer referência ao Capitão Francisco Leite de Moraes Filho, pelo que vou, desde já, completar esse ramo.
Assim, envio os elementos que possuo
Leite de Moraes
1) Manuel João, ver em "Inventário das Habilitaçöes do Santo Ofício", vol.X, nº 460,C2,fl.54(Torre do Tombo), casou c. Catarina Ferreira;
2) Manuel João da Praça, pescador e marinheiro, casou a 27 de Dezembro de 1659, em Fão c. Maria Leite de Moraes, nascida a 21 de Março de 1627/28, afilhada do Pe.Francisco Gonçalves, de Paredes, Freg. de S. Miguel da Apúlia, e de Maria Leite, e filha de André de Moraes, e de sua mulher, com quem casou a 20 de Setembro de 1625, em Fão, Antónia Leite, neta pat. de João de Moraes e Sabina Francisca, e mat. De Baltasar Domingues e Jerónima Leite, natural de Fão, Esposende;
3) Leão Leite de Moraes, ourives, morador na Rua dos Carros, na freg.Sé, Porto, em 1711, "Inventário das Habilitaçöes do Santo Ofício" vol.X, nº 460,C2,fl.42. , nasc. na freg. de São Paio de Fão, Arcebispado de Braga, casou a 29 de Outubro de 1704, na freg. de S. Vítor, em Braga, c. Maria Caetana da Silva, da mesma freg. de S. Vítor, sendo testemunhas de casamento, Jerónimo Antunes, ourives, morador no Cano do Arcebispo, António de Oliveira, da Rua dos Chãos de Baixo, José Ferreira, da Porta do Souto, todos de Braga, filha de Francisco da Costa, nat. De S. Vítor, em Braga, Peneireiro, e Joana da Silva (Irmä dum Familiar do Santo Oficio, cujo nome näo indica ("Inventário das Habilitaçöes do Santo Oficio",vol.X, nº460,C2,fl.52v,Torre do Tombo), neta pat. De João Afonso, “o Barrete”, lavrador e moleiro, e mulher Catarina Antónia;
4) Francisco Leite de Moraes, Cavaleiro da Ordem de Cristo (4 de Setembro de 1748, ver "ïndice da Chancelaria da Ordem de Cristo, (Próprios) (artigo nº 195, 403 ?), Familiar do Santo Ofício, Escrivão da Ribeira do Douro (LordeloM-4,f.143A), “Inventário das Habilitaçöes do Santo Ofício",vol.X, nº 460,C2,fl52v (Torre do Tombo), Inquisiçäo de Lisboa. Carta de Familiar em 21 de Agosto de 1737, "Inv.Hab.S.Of.",X, nº 460,C2,fl.86,fl.90, tinha como padrinho a Francisco Soares, da freg. da Sé(Nª Sª da Assunção)1710-1716 Livro B Nº11 fl.43; nasceu a 23 de Abril de 1711, na Rua dos Carros, freg. da Sé, no Porto, casou c. Filipa Rosa de Jesus, nascida a 1726 na freg. se S. Tomé, Lisboa Oriental; em relção a esta senhora tenho os mesmos elementos referidos por Ricardo de Oliveira, aos quais apenas acrescento os nºs 10 e 11 da sua ascendência (pais de Mariana Monteiro): 10) António Monteiro ou Gaspar Monteiro, 11) Maria Rodrigues; acrescento também que os seus nºs 6 e 7 (Francisco Carrasco e Maria João) eram lavradores.
Francisco Leite de Moraes e sua mulher foram pais de:
a) Maria Violante Leite de Moraes
b) António Tomas Leite de Moraes, n. a 4 de Julho de 1746 em Lordelo do Ouro, Porto, bapt. a 18 Abril do mesmo ano, tendo como padrinhos a António Caetana José de Sousa e Magalhães, Superintendente da Ribeira do Ouro e sua mulher Tomásia Eugénia Pereira de Magalhães Sarmento, teve de Angélica Narcisa a;
b.1)Rodrigo António Leite de Moraes, filho ilegítimo, em 1814 era Capitão de Infantaria do 1º regimento do Porto, em 1858 no casamento da neta já era Major, n. em 1780, f. em Trancoso a 28 de Outubro de 1832, c. a 9 de Outubro de 1814, em Lordelo do Ouro, com sua prima direita D. Maria Claudina Leite de Moraes, cf. Infra, sendo pais de
b.2) D. Delfina Claudina Leite de Moraes, n. a 7 de Abril de 1815, afilhada de Joaquim António Leite de Moraes e Margarida Leite de Moraes, f. a 8 de Março de 1887, c. a 8 de Junho de 1834 com seu primo António de Bessa Leite, cf. Infra, c.g.
c) Vicente Leite de Moraes, n. a 6 de Dezembro de 1747, ib.
d) Domingos Leite de Moraes, n. a 4 Março de 1748/49, ib, falecido a 17 de Dezembro de 1830, ib
e) José Leite de Moraes, n. a 8 de Janeiro de 1749/50
f) Ana Joaquina Leite de Moraes, n.a 25 de Dezembro de 1755, foi bapt. a 29 de Dezembro do mesmo ano, tendo como padrinhos o Doutor Vicente José de Sousa e Magalhães e Tomásia Eugénia Pereira de Magalhães Sarmento, f. a 1 de Fevereiro de 1830, c. com Manuel Coelho do Nascimento sendo pais de
f.1)D. Maria Claudina Leite de Moraes, c. com seu primo Rodrigo António Leite de Moraes, cf. supra
g) Manuel Leite de Moraes, n. a 22 de Novembro de 1757, ib.
h) Luís Leite de Moraes, n. em 1762,
i) João Leite de Moraes, n.a 1763
Será aqui que entronca o Capitão Francisco Leite de Moraes, que, pela data de baptizado referida por Ricardo de Oliveira (23.11.1753) deverá ter nascido depois de seu irmão José e antes de sua irmã Ana Joaquina (respectivamente e) e f), supra)
5) Maria Violante Leite de Moraes, casou a 14 de Maio de 1770, na freg. de Lordelo do Ouro com José Ferreira Bessa, n. a 14 de Outubro de 1741, na freg. de Lordelo do Ouro, baptizado a 29 de Outtubro do mesmo ano, fal. a 18 de Novembro de 1800, filho de Manuel Ferreira Bessa e mulher , com quem casou a 8 de Junho de 1730, na freg. de Nevogilde, no Porto, Maria Josefa dos Santos (filha de José da Silva, da freg. de S. Mmede de Infesta, e Maria Luís, da freg. de Nevogilde), neto pat. Manuel Gonçalves Bessa, n. a 16 de Abril de 1681, em Lordelo do Ouro, e mulher, com quem casou a 15 de Fevereiro de 1704/5, em Lordelo, Águeda da Silva (ver em "O Tripeiro",Junho 1987, p.175, col.1, e "O Primeiro de Janeiro”,27/9 e 8/10/1974);
6) Francisco Ferreira Bessa, foi sócio da Fábrica de Curtumes que teve sucessivas denominações (Quinta da Esperança, Antiga Vacaria Bernardo de Clamouse Brown, 1815/32; Manuel Clamouse Brownw & Cª, 1832/38; Besa, Dourado & Cª, 31/1/1839-3/50; Dourado, Leite & Cª 1850-58; António de Bessa Leite &Cª, 1858-72; Bessa e Cardoso, 10/8/1872-8/5/89; António de Bessa Leite &Cª 8/5/1889-21/7/1910; António de Bessa Leite &Cª Sucs.1910-16; António de Bessa Leite &Cª Sucr.1916-1939) n. a 22 de Março de 1771, fal. a 28 de Dezembro de 1838, c. a 17 de Setembro de 1794 com D. Maria Joaquina de Santa Rita da Costa Lima.
Tiveram vários filhos entre os quais:
a) António de Bessa Leite, que segue;.
b) Teresa Albina de Bessa Leite
c) Henrique de Bessa Leite
d) Rita Preciosa do Carmo de Bessa Leite
e) Francisco de Bessa Leite,
f) Maria Emília de Bessa Leite, casada com o Capitão José Pinto de Sousa, ascendentes da família Forbes de Bessa c.g.
7) António de Bessa Leite, suc. na fábrica de curtumes do Bessa, n. a 12 de Janeiro de 1799 (afilhado de Pedro de Clamouse Browne e de Ana de Clamouse Browne), fal. a 9 de Outubro de 1873, c. a 8 de Junho de 1834, na Igreja de Cedofeita, (tendo como padrinho a Manuel de Clamouse Browne) com sua prima D. Delfina Claudina Leite de Moraes, cf. supra
foram pais nomeadamente de:
a)D. Delfina Claudina, que segue
b) António de Bessa Leite, afilhado de José Pinto de Sousa e Maria Emilia Bessa Leite, em sua homenagem existe no Porto a Rua de António Bessa Leite,(v."Toponímia Portuense" de Cunha e Freitas in"O Primeiro deJaneiro",27/9/1974,p.3), na misericórdia,R.Flores,Porto,há um retrato a óleo da autoria de Acácio Lino,1911,no átrio do Hospital de Sto.Antð,Porto,há um medalhäo recordando ABL, em minha casa existe um outro quadro a óleo,Almanak do Porto, 1898 refere ABL como capitalista morad.na Av.Boavista,529, não teve descendência
c)D. Carolina Augusta de Bessa Ribas, ascendente dos BESSA RIBAS
8) D. Delfina Claudina de Bessa Leite, n. a 4 de Agosto de 1841, no Porto, c. a 23 de Junho de 1858 na Igreja Paroquial de S. Nicolau, no Porto, com Miguel Augusto Cardoso, n. a 17 de Fevereiro de 1832 na Rua Direita, em Vizeu, teve como padrinhos a Luís de Albuquerque do Amaral Cardoso e D.Rita de Bourbon Silva e Albuquerque, filhos de António de Albuquerque do Amaral Cardoso, f. a 3 de Maio de 1889, no Porto, filho de José Cardoso da Silva Burgos e mulher D. Maria Augusta Pinto da Silveira.
De D. Delfina Claudina de Bessa Leite e seu marido foram filhas:
a) D. Laura Albertina Bessa Cardoso, que segue,
b) D. Maria Amélia Bessa Cardoso,
c) D. Elisa Adelaide Bessa Cardoso, ascendente dos Amorim Pinto, Pinto da Costa etc
9) D. Laura Albertina Bessa Cardoso, c. com António Abreu da Cunha Soares, senhor da quinta das Figueiras, em Varziela, Felgueiras
a)D. Carolina Bessav Cardoso da Cunha Soares, c. com o Juiz Dr. Pedro Vicente de Moraes Sarmento Campilho, senhor da casa da Corujeira, em Vinhais, chefe de gabinete do Ministro do Reino no movimento de 1919,participou nas incursões monárquicas, c.g na família Sousa Holstein Campilho
b)Albertina Laura Bessa Cardoso Soares, que segue
10)Albertina Laura Bessa Cardoso Soares, c. com José Tasso de Sousa Lima, senhor da casa da Ponte, em Prado e da quinta do Sol, em Barbudo, ambas no conc. de Vila Verde, vice-provedor da Ordem do Carmo, no Porto, secretário Geral do Consulado do Brasil na mesma cidade, filho de José Sales de Sousa Lima e mulher e prima D. Maria Amélia Tasso de Sousa; filha única
11) D. Maria Lysia Soares de Sousa Lima, c.com Juíz Desembargador Dr. Pedro Vicente de Moraes Campilho, filho do Juiz Desembargador Dr. Alfredo Anibal de Montalvão de Moraes Sarmento Campilho, representante das famílias Campilho, Montalvão e Alvares Ferreira, e de sua mulher e prima D. Olinda da Glória de Moraes Sarmento Campilho, da casa da Corujeira (irmã de Pedro Vicente de Moraes Sarmmento Campilho, cf. supra
Deste casal há descendência entre o qual eu próprio, neto pelo meu lado paterno.
Aqui está. em traços muito gerais, mais uma descendência Leite de Moraes e Bessa Leite, aproveitando aqui para acrescentar algo à ex.ma obra "Forbes..." em que se refere alguns descendentes dos Bessa Leite sem nunca referir (o que não é nenhuma falha uma vez que não estava no âmbito da referida obra)o ramo Campilho.
Esperando ter trazido um contributo positivo a este forum, despeço-me com os melhores cumprimentos
Gil Moraes Campilho
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo
Caro Primo Gil Campilho
O desaparecimento do nosso parente Eduardo Honório de Lima Amorim Pinto da Costa e a pouca disponibilidade que tenho encontrado nos seus irmãos, tornam a pesquisa que aquele fez quase inacessível. Segundo informações de quem tão bem os conhece (ou não tenha vivido entre estes Pinto da Costa nos últimos 30 anos), o mais provável é que os papéis do Eduardo Honório estejam irremidavelmente perdidos ou encaixotados algures, num qualquer depósito...
Enfim, voltamos à estaca zero...
O José Bessa Ribas tem um site com os nossos Bessa Leite, onde encontrará referências multiplas.
Um outro Primo nosso, Noronha e Mattos (primo direito da minha Mãe e Bessa pelos Forbes de Bessa e pelos Costa Lobo, como eu próprio), também tem estudada esta Família, trabalho notável, infelizmente ainda inédito.
Finalmente, eu próprio tenho um bom inventários dos nossos Bessa Leite, com os Ramos bem traçados e bastante completos. Ficam a faltar algumas actualizações e ascendências. Seja como for, é com todo o interesse que gostaria de entrar em contacto consigo, de forma a trocar impressões, corrigir informações e completar biografias.
Tal como fiz em relação aos Sampaio, peço se entra em contacto pelo meu email.
Um abraço (espero que não leve a mal esta familiaridade, no nosso caso até no sangue)
Manuel Azevedo Graça
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo
Caro Gil Moraes Campilho
Gostamos muito da sua detalhada contribuição.
O nosso antepassado Francisco Leite de Moraes teve carta de familiar em 21-08-1737. No processo declara que a avó materna Joana da Silva teve um irmão legítimo, que foi familiar deste Santo Tribunal, morador na cidade do Porto no tempo do Emmº Sr. Cardeal D. Veríssimo de Lencastre. Infelizmente o processo não revela o nome do irmão familiar do SO.
No mesmo processo sabemos que Joana da Silva nasceu na freguesia de São Victor - Braga, casou com Francisco da Costa e era filha de Domingos da Silva. Ora, descobrindo o processo do irmão de Joana da Silva, também filho de Domingos da Silva, poderemos avançar mais a genealogia dos Leite de Moraes no Porto. O irmão de Joana da Silva deve constar como Silva talvez, mas certamente filho do Domingos da Silva. Com sorte poderemos encontrar mais este processo do SO e verificarmos mais antepassados nesse ramo no Porto.
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo
Caro Gil Campilho,
Sugiro-lhe que consulte a página de meu irmão, José Bessa Ribas, em source-project.com/familia com alguma informação complementar da sua, apesar de eu pensar que a fonte relativa aos Leite de Moraes foi a mesma que a sua.
Melhores cumprimentos
António Bessa Ribas
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Mais alguns dados da vida de Francisco Leite de Moraes.
DOC 1936. Ano de 1775. (Antigo 1° - Agora no DEAP). Francisco Leite de Moraes, 19 anos pouco mais ou menos, solteiro, natural de São Martinho de Lordelo, vive de ser caixeiro, (fl. 30, testemunha 35). Rio de São Francisco (do Sul).
Como muitos portugueses do Reino, Francisco Leite de Moraes chegou novo ao Brasil e dedicou-se ao comércio. Homem impetuoso e de grande energia. Haveria outras razões para ter vindo para o Brasil ? Era grande articulador político. Ocuparia os cargos da governança em São Francisco do Sul e incomodaria a muitos, como aparece na correspondência do Vice-Reinado.
Em 1806 era Juiz Ordinário em Paranaguá. Organizou um movimento dos comerciantes locais contra as autoridades da Capitania de São Paulo, notícia comunicada ao príncipe regente.
CARTA do governador e capitão general da capitania de São Paulo Antônio José da Franca e Horta ao príncipe regente [D. João], dando seu parecer sobre a conta que os oficiais da Câmara da vila de Paranaguá fizeram contra a medida tomada de seu governo que os obriga a conduzir suas mercadorias somente ao porto de Santos para dali terem saída. 22 AHU-ACL-N-São Paulo Avulsos. Documento 4850. 1806, Dezembro, 15.
“O Juiz Presidente da Câmara recorrente Francisco Leite de Moraes é aquele mesmo, que sendo em outro tempo morador da vila do Rio de São Francisco, Capitania do Rio de Janeiro, mereceu pelas suas péssimas qualidades de perturbador do sossego público, de intrigante, de parcialista, e de revoltoso que o Vice-Rei deste Estado o tivesse preso, e lhe fizesse assinar termo de não servir mais na Governança da referida vila, não aconselhar os Juízes e Vereadores dessa, não formar parcialidades, ajuntamentos e outras desordens prejudiciais a República, como faço certo a V. A . pela cópia Nº 3. Este malévolo homem, que ainda hoje é dominado destas perversas qualidades segundo uso da Cópia N° 6, aliciando ao seu partido os outros Camaristas seus Companheiros, e abusando da sua simpleza, rusticidade, os moveu a assinar a Carta que dirigiu a Real Presença de V. A . com o único fim de exercitar o espírito de intriga, de partido, e de perturbação, que domina, e por isso talvez pareça a V. A . que não deverá ficar impune a sua temeridade. É o que posso informar a V. A . que mandará o que for servido. São Paulo, 15 de dezembro de 1806”. (Fl. 5).
DOC 4222. Ano de 1808 (DEAP). O Capitão Francisco Leite de Moraes novamente se encontra na Vila de São Francisco do Sul. Declarou que morou com a família em Paranaguá desde 1798, “donde esteve mais de 8 anos” (fl.2). Teria voltado para São Francisco do Sul em 1807 em função das ameaças e perseguições do déspota Franca e Horta ? Não havia liberdade de comércio em Paranaguá. A conjuntura mudaria no Brasil em 1808 e em 1822. O tempo das mudanças estava chegando.
DOC 4277. Ano de 1808 (DEAP). O Capitão Francisco Leite de Moraes, Juiz de Órfãos da Vila de São Francisco do Sul, morando em casa de seu genro, o Alferes Antonio Carvalho Bueno (seria no futuro o último Capitão-Mor da vila), com a sua loja de fazenda e escravos em casa de aluguel, “faz casas em mais de meia construção que acabada será uma das melhores propriedades não só de valor como para a formosura da dita vila”. O melhor carpinteiro da vila trabalhava lá e não na Torre da Igreja, que devia estar sendo reformada.
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Ricardo,
Vou enviar email particular, para tratar de assunto relacionado com o assento de baptismo do Livro nº4, fl 18- 2º, da freguesia de São Martinho de Lordelo do Ouro, Porto.
Com um abraço
António B Ribas
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RE: Leite de Moraes - descendência em Castendo.
Caro Ricado de Oliveira
Nas minhas pesquisas acabo de deparar com uma antepassada, Rosa Maria, natural da cidade do Porto, filha de Leão Leite de Morais, natural da Vila de Fão, e de Maria Caetana da Silva, natural da cidade de Braga, irmã, portanto, de Francisco Leite de Morais, nascido na freguesia da Sé, Porto, em 23 de Abril de 1711.
Esta minha ascendente viria a casar com Manuel Martins do Amaral, natural de Castendo, Penalva do Castelo, aqui se fixando. Deste casamento houve, pelo menos, um filho, Domingos Ferreira, nascido em 1740, na freguesia da Ínsua, Penalva do Castelo.
Pode adiantar algo sobre este ramo dos Leite de Morais, que se radicou, através de ROSA MARIA, em Penalva do Castelo?
E, se não for incómodo, onde se situa a freguesia de "Santa Olaya de Toloyos" ? Todas as buscas que fiz foram infrutíferas.
Obrigado por qualquer contributo.
César Tavares
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RE: Leite de Moraes - descendência em Castendo.
Caro César Tavares,
Também não encontrei a dita freguesia de Santa Olaya de Toloyos!
Parece que a fonte para tal naturalidade de Francisco da Costa serão as informações genealógicas no Processo de Familiar do Santo Ofício de Francisco Leite de Moraes, na Torre do Tombo, transcritas por João Almiro para o Ricardo em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=23922#lista
Nunca as verifiquei pessoalmente, mas outro descendente do Francisco da Costa, o Gil Campilho, baseado em pesquisas efectuadas pelo igualmente descendente, Dr. Eduardo Honório de Lima Amorim Pinto da Costa já falecido, diz ser "Francisco da Costa, nat. de S. Vítor, em Braga, Peneireiro, cc Joana da Silva (Irmä dum Familiar do Santo Oficio, cujo nome näo indica ("Inventário das Habilitaçöes do Santo Oficio",vol.X, nº460,C2,fl.52v,Torre do Tombo)), filho de João Afonso, “o Barrete”, lavrador e moleiro, e mulher Catarina Antónia" http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=57460#lista
Descendo igualmente de Leão Leite de Morais, meu 8º avô. Quanto ao seu ramo de Penalva do Castelo, é para mim uma novidade que desconhecia.
Com os meus cumprimentos,
António
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RE: Leite de Moraes - descendência em Castendo.
Caros confrades,
Não será Santa Eulália de Refóios, em Ponte de Lima? Uma pesquisa no google por "Santa Eulália de Refóios" fornece bastante informação.
Com os melhores cumprimentos
Rosário Figueiredo
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RE: Leite de Moraes - descendência em Castendo.
Caro António
O batismo do Francisco Leite de Moraes não era o anteriormente citado, conforme observado. O livro de batismos está cheio de lacunas e faltam muitas páginas.
Agora o Google books já mostra as informações da Genealogia Paranaense sobre o Francisco Leite de Moraes na internet :
Genealogia paranaense - Página 171
de Francisco Negrão - Registers of births, etc - 1950
... casada com o Capitão Francisco Leite de Moraes, natural de S. Marti- nho de
Lordello-Porto, filho de Francisco Leite de Moraes e de Felippa Rosa.
Abraço e Feliz 2008
Ricardo
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RE: Leite de Moraes - descendência em Castendo.
Caro César
Não tenho outras informações. A possibilidade de ser Santa Eulália de Refóios, em Ponte de Lima, de acordo com a contribuição da Rosário, parece ser bem interessante. Mantenha-nos informados sobre a sua linha
Abraço
Ricardo
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RE: Leite de Moraes - descendência em Castendo.
Certo Ricardo, já vi no Google books.
Quanto ao Francisco Leite de Morais pai, ele faleceu aqui no Porto:
(Lordelo do Ouro, 1766 a 1802, Livro M, nº 5, fl. 325-2º) FILIPA ROSA DE MORAES mulher de Francisco Leite de Moraes, (...),faleceu da vida presente com todos os sacramentos aos seis dias do mês de Junho do ano de 1771 (...), foi sepultada na matriz desta Igreja.
(Lordelo do Ouro, 1766 a 1802, Livro M, nº 5, fl. 326v-1º) FRANCISCO LEITE DE MORAES, professo da Ordem de Cristo, (...), faleceu da vida presente no dia 13 de Maio do ano de 1772, (...), foi sepultado na matriz desta Igreja.
Outro abraço e um Bom Ano também,
António
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RE: Leite de Moraes - colaterais
Caros participantes
Na tentativa de localizar o assento de nascimento de Rosa Maria Leite de Morais, minha 6.ª avó, natural da cidade do Porto, filha de Leão Leite de Morais e de Maria Caetana da Silva, descobri uma filha deste casal, de nome TOMÁSIA, irmã de Francisco Leite de Morais (pai).
Do seu assento de nascimento, reproduzido na bobine n.º 379 (microfilme), do AD do Porto, correspondente ao Livro B n.º 12, da freguesia da Sé (N.ª Sr.ª da Assunção), extrai-se o seguinte: "Tomásia, filha de Leão Leite e de sua mulher, Maria Caetana da Silva, da Rua dos Carros, nasceu aos três dias do mês de Dezembro de mil setecentos e dezassete, foi por mim baptizada aos oito do dito. Foram padrinhos Inácio de Azevedo, da Rua (?) e João Lourenço, da Fonte de Aurina, de que fiz este assento que assino com as testemunha abaixo..."
Espero, em breve, descobriri o assento de baptismo da minha ascendente Rosa Maria.
Cumprimentos
César Tavares
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RE: Leite de Moraes - colaterais
Parabéns César pela descoberta ! Muito interessante.
Abraço
Ricardo
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Ricardo
Lembro-me de termos conversado sobre a lascendência de minha antepassada Catharina de Senne e os Britto Peixoto.Na época o senhor foi taxativo em afirmar que Negrão equivocara-se e que Catharina descendia de um pedreiro português!!!
Afinal o que ainda é válido ?
Abraços
Hugo
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RE: Leite de Moraes - colaterais
Caro César Tavares,
Conseguiu encontrar o assento de baptismo da sua ascendente Rosa Maria, irmã do meu 7º avô, Francisco L M?
Se sim, era-me interessante saber essa informação.
Cumprimentos,
António
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RE: Leite de Moraes - colaterais
Caro António Ribas
Não consegui, ainda, localizar o assento de baptismo da minha ascendente ROSA MARIA, irmã de Francisco Leite de Morais (pai), porquanto as buscam incidem nos microfilmes constantes das bobines n.ºs 378 e 379 do ADP, reportadas à freguesia da Sé (N.ª Sr.ª da Assunção), Porto, entre, aproximadamente, 1705 e 1720, o que equivale a ver muitas centenas de registos, alguns de muito difícil legibilidade.
Não tenho tido oportunidade de me deslocar ao ADP para continuar as pesquisas.
Logo que obtenha resultados, darei aqui notícia.
Cumprimentos
César Tavares
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo
Caros amigos
Na sequência do tópico "Leite de Morais - descendência em Castendo", intervenho apenas para referir que no assento de baptismo de uma minha antepassada - MARIA ROSA - bisneta de Rosa Maria Leite de Morais (irmã de Francisco Leite de Morais, pai), nascida e baptizada na freguesia da Ínsua, Penalva do Castelo, em Agosto de 1815, consta o seguinte: "...Foram padrinhos Diogo de Lemos e Nápoles e sua mulher, Dona Maria de Meneses Pita, de Penaverde, pelos quais tocaram por procuração do padrinho o Reverendo JOSÉ LEITE DE MORAIS e da madrinha o Reverendo Manuel de Andrade Ferreira, ambos da Vila de Castendo..."
Este padre José Leite de Morais, parece ser o filho de Francisco Leite de Morais (pai) e de Filipa Rosa, aqui mencionado em e), nascido em 8 de Janeiro de 1749/1750.
Cumprimentos
César Tavares
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RE: Leite de Moraes - colaterais
Caro António
Finalmente, consegui localizar o assento de baptismo de Rosa Maria, minha 6.ª avó, irmã de Francisco Leite de Morais (pai). Trata-se da filha primogénita de Leão Leite de Morais e Maria Caetana da Silva, casados em 29.10.1704, em Braga.
Tal assento consta da bobine n.º 378 do AD Porto, na parte respeitante ao Livro B, n.º 10, da freguesia da Sé (Nossa Senhora da Assunção), Porto, anos 1702 a 1710, e dele se extrai:-
"ROSA, filha de Leão Leite de Morais e de sua mulher, Maria Caetana da Silva, moradores na Rua de Carros, nasceu aos dez dias de Agosto de 1705 e foi baptizada por mim aos 14 de Agosto... Foram padrinhos João (?) da Silva e Victória de Amaral..."
Temos, pois, já conhecida, certamente em parte, a prole de Leão Leite de Morais e Maria Caetana da Silva --- Rosa, Francisco e Tomásia.
A propósito, tem mais alguma informação sobre Leão Leite de Morais e Maria Caetana da Silva, para além da que consta aqui neste tópico.
Cumprimentos
César Tavares
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RE: Leite de Moraes - colaterais
Caro César
Óptima a descoberta! Esses assentes geralmente são um pouco difíceis de ler.
Tudo o que sei sobre Leão Leite de Morais e Maria Caetana da Silva é o que por aqui está escrito. Tendo sido Ourives, tal como o padrinho no casamento Jerónimo Antunes, não sei se haverá por aí alguma fonte por explorar.
Quanto ao Francisco Leite de Morais encontrei no ADP uma procuração "geral para tudo bastante", datada de 12/01/1760, a António Vaz Coimbra da cidade de Lisboa, que penso ser o "que servio de Thesoureiro dos depositos dos Contos do Reino e Caza de 2 de Novembro de 1755 the 15 de Fevereiro de 1759"
Francisco viveu durante algum tempo em Lisboa onde casou, e a procuração parece ser para lhe tratarem de assuntos, provavelmente originados pelo terramoto, digo eu.
Também me interessaria muito perceber como o Leão LM sai de Fão e chega a Ourives, e porque veio para o Porto. Terá possuído algum estabelecimento por aqui?
Cumprimentos, ao dispor
António
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Francisco Leite de Moraes (filho)
Ricardo, finalmente encontrei o assento do Francisco no Livro de Lordelo do Ouro, (Lv M4, fl. 52v). Nasceu a 20/5/1757 e foi Baptizado a 29/5.
Depois envio imagem para para o endereço de email.
Abraço do primo,
António
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RE: Leite de Moraes -" Santa Olaya de Toloyos"
Caro Ricardo Oliveira
Coloquei aqui há algum tempo a questão da localização da freguesia de "Santa Olaya de Toloyos", onde terá nascido Francisco da Costa, avô materno de Francisco Leite de Morais (pai). Apenas a participante Rosário Figueiredo alvitrou a hipótese de se tratar de Santa Eulália de Refóios, em Ponte de Lima.
Tem, por ventura, alguma fonte documental que comprove a naturalidade de Francisco da Costa, nosso avoengo, baptizado em 5 de Julho de 1648 ?
Não sendo de excluir aquela hipótese, coloco também a possibilidade de se tratar antes da paróquia de Santa Eulália de Tenões (ou Telões, como se dizia na Idade Média), em Braga, contígua à freguesia de S. Vitor, terra da naturalidade de Joana da Silva, mulher de Francisco da Costa.
Uma consulta ao Arquivo da Universidade do Minho poderá esclacer esta dúvida.
Cumprimentos,
César Tavares
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RE: Leite de Moraes - colaterais
Caro César
Algumas informações cedidas por Gonçalo Vasconcelos e Sousa, autor do livro "A joalharia no Porto na primeira metade do século XVIII", e nosso confrade aqui no geneall.
Cumprimentos,
António
MORAIS, LEÃO LEITE DE
Ourives do ouro
Elementos biográficos:
1705, Maio, 18 – Obteve carta de exame do ofício de ourives do ouro, sendo juízes Tomé Ferreira e João de Azevedo de Almeida, e escrivão António Vieira da Silva[1].
1721, Julho, 5 – O seu nome encontra-se entre os ourives do ouro portuenses que votaram para a escolha dos quatro eleitores que, por sua vez e em conjunto com os juízes e outros oficiais, haveriam de escolher os novos juízes, escrivão, tesoureiro e mordomo da Confraria de Santo Elói dos Ourives do Ouro. Os quatro eleitores escolhidos foram António Martins (Roriz)…, João Pereira de Morais, Manuel Vieira da Silva e Tomé Ferreira, tendo sido eleitos para juízes Martinho Rodrigues Leite e Domingos Borges Rios, para mordomos Bernardo Soares, Gaspar Vieira Soares, João Moutinho Fronteira e Sebastião Martins, como tesoureiro Manuel da Rocha Santos, como escrivão, João Ferreira Pinto, e como procurador, António Nunes de Araújo[2].
1722, Agosto, 8 – O seu nome encontra-se entre os ourives do ouro portuenses que votaram para a escolha dos quatro eleitores que, por sua vez e em conjunto com os juízes e outros oficiais, haveriam de escolher os novos juízes, escrivão, tesoureiro e mordomo da Confraria de Santo Elói dos Ourives do Ouro. Os quatro eleitores escolhidos foram António Martins (Roriz), João Pereira de Morais, Manuel Borges Rios e Tomé Ferreira, tendo sido eleitos para juízes Manuel Vieira da Silva e João Ferreira Pinto, para mordomos Paulo da Silva Cabral, Manuel Ribeiro Pinto, António Gomes Pinheiro e Baltasar Soares Teixeira, como tesoureiro Manuel da Rocha Santos, como escrivão, António Nunes de Araújo, e como procurador, Bento Coelho Macieira[3].
1724, Julho, 1 – O seu nome encontra-se entre os ourives do ouro portuenses que votaram para a escolha dos quatro eleitores que, por sua vez e em conjunto com os juízes e outros oficiais, haveriam de escolher os novos juízes, escrivão, tesoureiro e mordomo da Confraria de Santo Elói dos Ourives do Ouro. Os quatro eleitores escolhidos foram António Martins (Roriz), João Pereira de Morais, Domingos Borges Rios e Paulo da Silva Cabral, tendo sido eleitos para juízes Domingos da Cruz Pilar e João Ferreira Pinto, para mordomos Luís Nunes de S. Tiago, Paulo de Sousa Amorim, Manuel Rodrigues Leite e António Moutinho, como tesoureiro Manuel da Rocha Santos, como escrivão, Rafael Carneiro Giraldes, e, como procurador, Inácio pereira da Silva[4].
1725, Junho, 30 – O seu nome encontra-se entre os ourives do ouro portuenses que votaram para a escolha dos quatro eleitores que, por sua vez e em conjunto com os juízes e outros oficiais, haveriam de escolher os novos juízes, escrivão, tesoureiro e mordomo da Confraria de Santo Elói dos Ourives do Ouro. Os quatro eleitores escolhidos foram António Martins (Roriz), João Pereira de Morais, António Nunes S. Paio e Domingos Borges Rios, tendo sido eleitos para juízes António Moreira da Cunha e Manuel Ferreira Lopes, para mordomos Manuel Fernandes, em Valbom, João da Silva Borges, Félix Coelho Bravo e José Barbosa de Vasconcelos, para escrivão Rafael Carneiro Giraldes, para tesoureiro Manuel da Rocha dos Santos e para procurador, Inácio Pereira da Silva[5].
1726, Junho, 29 – O seu nome encontra-se entre os ourives do ouro portuenses que votaram para a escolha dos quatro eleitores que, por sua vez e em conjunto com os juízes e outros oficiais, haveriam de escolher os novos juízes, escrivão, tesoureiro e mordomo da Confraria de Santo Elói dos Ourives do Ouro. Os quatro eleitores escolhidos foram Paulo da Silva Cabral, Manuel Peixoto Ferreira, António Nunes Sampaio e João Ferreira Pinto, tendo sido eleitos para juízes Manuel da Fonseca Pinto e João Baptista de Sousa, para escrivão Rafael Carneiro Giraldes, para procurador Inácio Pereira da Silva e para mordomos Manuel Martins de Moura, Francisco Soares da Rocha, João Gonçalves Bandeira e Miguel Soares (Teixeira)[6].
[1] Vd. A.A.I.O.R.N., Livro das cartas de exame, n.º 5, f. 54, parcialmente referenciado por SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e – A joalharia no Porto na primeira metade do século XVIII. Museu. Porto: Círculo Dr. José de Figueiredo. 4.ª s., 4 (1995), p. 146.
[2] Vd. A.A.I.O.R.N., Livro das Eleições, n.º 14, f. 12.
[3] Vd. A.A.I.O.R.N., Livro das Eleições, n.º 14, f. [13v.-14].
[4] Vd. A.A.I.O.R.N., Livro das Eleições, n.º 14, f. [15v.-17].
[5] Vd. A.A.I.O.R.N., Livro das Eleições, n.º 14, f. [18-19v.].
[6] Vd. A.A.I.O.R.N., Livro das Eleições, n.º 14, f. [20-21].
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RE: Leite de Moraes - colaterais
Bom dia
Caro António Ribas
Muito obrigado pela gentileza de ter transcrito, em meu benefício, os preciosos elementos referentes ao nosso antepassado Leão Leite de Morais e à sua actividade de ourives na cidade do Porto.
Cumprimentos,
César Tavares
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Ricardo e António Ribas
Já há tempos havido colocado aqui a questão da localização da freguesia de "Santa Olaya de Toloyos", referida, entre outras, na mensagem de 05.07.2002, 13:08.
Adiantei, entretanto, a hipótese de se tratar antes de Santa Eulália de Tenões, concelho de Braga, freguesia onde se localiza o célebre santuário do Bom Jesus do Monte.
Confirmei essa hipótese junto do AD de Braga - U.M. tendo em meu poder fotocópia do assento de baptismo de FRANCISCO DA COSTA, baptizado em 5 de Julho de 1648 (Paroquiais de Braga, Lv 963, fls. 20 verso).
O documento, embora escasso em informação, é valioso pela longevidade.
Cumprimentos
César Tavares
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro César,
Obrigado pela confirmação!
Tenho a informação de que foram seus padrinhos Manuel Rodrigues do Campo e Catarina de Bastos. Está correcto?
Cumprimentos
António
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro António Ribas
O documenrto em causa é de difícil leitura, não só pela degradação inerente ao decurso do tempo, como também ao uso de muitas abreviaturas. Só com recurso à paleografia... Todavia, posso adiantar que "forão pp Manoel Roiz do campo (com minúscula) de s.ta Ana e Cnª do (?)". A parte que não consigo decifrar associada a Cnª (Catarina) não é seguramente Bastos. Deve tratar-se, antes, do nome de um lugar da freguesia. Tentando descrever, pode ser "baix.tes" . A palavra está abreviada.
No essencial, os dados coincidem com os que aqui já foram divulgados.
Cumprimentos
César Tavares
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro César
Muito obrigado!
E da Joana da Silva, mulher de Francisco da Costa, nascida em S. Vitor, Braga, cerca de 1650, filha de Domingos da Silva e de ??, tem mais alguma coisa?
Cumps
António
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro António Ribas
De Joana da Silva não tenho qualquer documentação. Apenas tenho recolhido o que por aqui se tem referenciado.
No entanto, possuo fotocópias dos assentos de baptismo de MARIA, baptizada em 6 de Junho de 1676, em S. Vitor, Braga, filha de Joana da Silva e de Francisco da Costa, e do seu casamento com Leão Leite de Morais, celebrado em 29 de Outubro de 1704 na mesma paróquia.
Se quiser, com todo o gosto, poderei transcrevê-los.
Cumprimentos,
César Tavares
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RE: Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Caro Cesar
Se me puder enviar para abribas[arroba]gmail[ponto]com agradeço.
Cumps
António
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Pereira de Andrade
Caro Padre António Júlio Trigueiros
Descobri aqui esta conversa sobre os Pereira de Andrade.
É sempre um gosto reencontrá-lo, mesmo que só na Internet.
Tenho um antepassado Domingos Pereira de Andrade, que poderá eventualmente ser aquele filho de João Pereira e de Sebastiana de Andrade que refere no seu texto como tendo nascido em 1711.
Os dados que eu tenho dizem que um Domingos Pereira de Andrade casou (não sei quando nem onde) com uma Águeda Francisca e que viveram em Mosteiró (Vila do Conde). Tiveram um filho também Domingos Pereira de Andrade, cuja filha Maria Francisca de Jesus casou em Mosteiró em 5-2-1773.
Os livros paroquiais da freguesia de Barcelos deste período infelizmente não estão digitalizados na Internet...
(Mosteiró fica apenas a 30 km de Barcelos. E não há mais ninguém nesta paróquia com o nome Pereira de Andrade, pelo que este Domingos viria certamente doutra paróquia).
Por acaso tem mais algum registo do Domingos Pereira de Andrade baptizado em 1711 em Barcelos?
Desde já muito obrigado
Com amizade
Tomás A.. Moreira
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Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Boa noite será que já verificou que este domingos pereira de Andrade, casado com a Águeda Francisca, e filho do João Pereira de de Sebastiana de Andrade,da vila de Barcelos,filha natural do Ido Torcato de Andrade e Almada e da sua manceba Isabel Lopes de vilas boas.
Se for o caso ,este Domingos Pereira de Andrade, também se casou em Viana do Castelo, Santa Maria Maior, com Ana Maria da Conceição, em 8 .4.1731.
Com amizade
Carlos Viana
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Leite de Moraes. Porto, S. Martinho de Lordelo.
Este Domingos Pereira de Andrade que casou com Agueda Domingues na freguezia de Monsteiro, não e filho de João Pereira e de Sebastiana de Andrade de Barcelos. Ver rejisto de casamento que segue:
https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/viewer?id=497931&FileID=PT-ADPRT-PRQ-PVCD18-002-0001_m0459.tif
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