O que aconteceu aos sepultados nas igrejas aquando da criação dos cemitérios
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O que aconteceu aos sepultados nas igrejas aquando da criação dos cemitérios
Bom dia, eu gostaria de saber o que aconteceu á maioria dos sepultados nas igrejas, quando foram criados os cemitérios (gostaria de saber como aconteceu esta realidade especialmente em Torres Vedras e Alenquer essencialmente).
Cumprimentos
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Ficaram lá sepultados. Pode consultar os livros de das respectivas freguesias dos sepultamentos
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Compreendo bem a sua pergunta pois andei nessa senda há uns meses. Quando a certidão de óbido nâo diz claramente que o sepultamento foi feito dentro a igreja, há margem para pensarmos que pode ter ocorrido no páteo exterior da Igreja. Isso é tão mais verdade, quando vistamos a Igreja e não há vestigios de enterramentos, lápides e pedras são inexistentes. Portanto, das duas uma, ou foram sepultados dentro da Igreja e ainda lá estão, ou ficaram no exterior e podem inclusivamente terem sido "removidos" ou soterrados, durante algumas obras das respectivas camaras. O melhor é falar com o Pároco e com a Junta de Freguesia para desenterrar a história. No meu caso, ainda não encontrei os restos mortais destes avoengos, sabendo eu onde foram sepultados e que inclusivamente um deles ia em caixão de chumbo. Boa sorte.
Com os melhores cumprimentos,
Alexandra Forjaz
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Muito obrigado cara confrade Alexandra
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Caros Confrades
Pela minha experiência, muito depende da época das inumações. Pode acontecer que os restos mortais ainda estejam dentro das igrejas, bem como terem sido trasladados para outro local.
E há que ter em conta as obras de recuperação no interior das igrejas, em concreto a substituição do soalho ou revestimento do chão. Conheço casos, em que nessas obras, as ossadas foram removidas para valas comuns nos cemitérios, ou colocadas todas juntas dentro de grandes caixas de madeira e enterradas ao fundo das igrejas.
Também temos que nos lembrar, que estes enterramentos não eram realizados a grande profundidade e por vezes passados alguns meses do último eterramento, lá estavam de novo a abrir a 'cova' para colocar outro defunto. Acontece que muita vezes a sepultura era utilizada para diversos membros da família, o que seria impossível preservar todos os restos mortais intactos. Excepeção nos carneiros administrados por particulares.
Cumps.
José Loureiro
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Caro confrade,
Tenho conhecimento que nalgumas igrejas o pároco deu ordens expressas para que fizessem as recuperações e restauros, por exemplo, mas respeitassem o local de enterro e mantivessem tudo conforme estava. Mas noutros casos foram feitos ossários comuns nos cemitérios contíguos às igrejas.
Cordiais cumprimentos, PP.
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Sim, também aconteceu.
Mas na maioria dos casos assim não aconteceu; e muitas das vezes os tabuados e pedras numeradas que identificavam os covais foram retirados e/ou partidas. E também por vezes essas pedras foram deixadas por baixo do novo pavimento.
Recordo em concreto uma situação aquando a realização de obras numa igreja perto de Aveiro... ao removerem o soalho que cobria o pavimento original da capela-mor foi encontrada uma lápide que idenificava o local da sepultura de um bispo natural daquela localidade, ao invés de preservarem a pedra e o local do sepultamento, cobriram-na com o novo revestimento!...
A pedra lá ficou tapada e hoje se lá for perguntar ninguém sabe de nada.
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