Imigração portuguesa Ilha de Salina/ilhas Eólias
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Imigração portuguesa Ilha de Salina/ilhas Eólias
Bom dia caros amigos,
Estou voltando de uma viagem a Salina (ilhas Eólias - Sicília) a procura de informação sobre meus antepassados chamados Lopes.
Os eruditos locais pretendem que os Lopes vieram do Portugal no seculo XVII (me disseram : from Portugal Time of Civil war)
Os nomes mais antigos que encontrei são de
-Francesco Lopes (nascido circa 1601) casado com Maria Loeli em 1615
e seu irmão (?)
- Giovanni Maria Lopes ( nascido circa 1601) casado com Armilia Russo (1609-1694)
Venho portante pedir ao amigos alguma ajuda nas minhas pesquisas :
1 - Seria possível encontrar alguma literatura que permite reconstituir o contexto da imigração portuguesa e essa chamada Guerra Civil ?
2 - Seria possível encontrar alguma informação a respeito da família Lopes no Portugal. Estou partindo da ideia que uma família veio de Portugal com os filhos Giovanni (talvez um João italianizado) e Francesco (Francisco)
Agradece antecipadamente e peço desculpes pelo meu português pois sou Frances.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_Portuguesa
http://www.infopedia.pt/$dominio-filipino
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http://historia-portugal.blogspot.pt/2008/02/dinastia-filipina-1580-1640.html
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Guerra Restauração 1640
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_da_Restaura%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilhas_E%C3%B3lias
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Li o seu apelo e, da sua intervenção julgo poder deduzir que os seus antepassados Lopes ( o apelido é bem português) partiram de Portugal para a Itália e dali para França. Será assim?
Segundo as informações que lhe deram, em Itália, a saída de Portugal foi originada por uma guerra civil, no séc. XVII. Na verdade, a última ocorrera no séc. XV e, a seguinte, será no séc. XIX. Portanto, não se tratou de uma guerra civil.
Mas, ocorreu um grande surto emigratório, que já vinha do séc. anterior. Foi um verdadeiro êxodo, que faz parte da grande diáspora dos judeus. A conversão forçada e as perseguições levaram milhares a abandonar o país. Muitos foram para vários países mediterrânicos, entre os quais a Itália. . Houve, também, os que partiram para França, nomeadamente para o sudoeste , em particular, para Bayonne. Será o caso? Numa rápida consulta aos Arquivos Nacionais (TTonline) verifiquei que há muitos Lopes nos cárceres da Inquisição. Há tradição de judeus na sua família?
Maria Ribeiro
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Muito obrigado Saintclair pelos links que li com muito interesso.
Obrigado Maria Ribeiro pelo seu comentário. Vou aqui esclarecer os acontecimentos sobre os Lopes nas ilhas Eólias :
1) Conseguimos reconstituir a arvore genealógica dos antepassados com certa facilidade ate o fim do Seculo XIX. O primogênito Giuseppe Lopes de Leni ilha de Salina, imigrou para os Estados Unidos em 1888 e passado alguns dias se mudou para a Argentina. Apos a morte do pai também chamado Giuseppe Lopes em 1899 (vi o certificado de morte em Leni) a mãe e os filhos pensaram em imigrar também. Em 1904, chamados pelo Giuseppe da Argentina, a mãe e os filhos e filhas solteiros (entre outras a minha tataravó) se mudaram para a Argentina. Duas irmas casadas acabaram por imigrar na Austrália. Por eu estar na França isso se deve ao fato que uma casou com um Frances Imigrado na Argentina e que resolveu voltar para França 3 anos depois de casado com mulher e filha.
Alguns foram depois da Argentina para os Estados Unidos, e portanto, graças a Internet conseguimos nos encontrar e nos reencontramos descendentes de diversos países semana passada na ilha de Salina.
2) Como disse na minha mensagem encontramos alguns eruditos locais ( impressionante a quantidade de Lopes na ilha de Salina) nos repetiram o fato da "Guerra Civil" Portuguesa. Se tornou uma lenda que os Lopes repitam a vontade.
3) O máximo que eles conseguiram em termos de datas foi Francesco Lopes (nascido circa 1601) casado com Maria Loeli em 1615. Estou dando um certo credito a crença que esses seriam os pioneiros que chegaram na ilha pois
a) Maria Loeli me parece ser uma Maria Coeli, nome bem Português. O erro de C em L seria uma ma interpretação.
b) Sei que Wikipedia e longe de ser referencia de Lei, porem no tópico "Ilha de Salina" pode se ler : "Escavações realizadas ao redor de Santa Marina destacaram um forte povoamento da ilha ao século IV a.C. No século VII d.C., a ilha de Salina foi povoada por habitantes vindos das ilhas Eólias, devido a um movimento migratório ligado à actividade vulcânica da ilha Lipari. Seguidamente, as invasões árabes tornaram-na abandonada até ao século XVII em que começou a se repopular."
3 ) Mesmo se Wikipedia e duvidoso, li na biblioteca Francesa livros do seculo XVII e XVIII que ainda falavam do medo e cuidados com os Otomanos.
Obrigado pelos seus comentários.
dcontant
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Esqueci de responder a sua pergunta sobre os Lopes. Talvez fossem obrigados a conversão, porem não ha tradição Judia em nenhum ramo da Família. Inclusive todos os primogênitos se chamavam Giuseppe que é o Santo Padroeiro ainda objeto de muita devoção na ilha.
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-Ilhas Salina/ Eólias;
A Emigração dos LOPES para essas Ilhas poderá ter tido origem de Portugal ou Espanha.!...
Poderá ter sido no tempo das Invasões Francesas.... ["1ª Invasão francesa: JUNOT, 1807"]
ou na Guerra Civil Portuguesa; ano de 1828 a 1834.....
Os intelectuais das Ilhas Eólias dizem que os LOPES vieram fugidos da Guerra C. Portuguesa,
...então estamos situados no século XIX, ano de 1828.
De Espanha para Itália, via marítima é relativamente perto, pode ter acontecido que esses
Lopes.....Lopez.....tenham vindo de Espanha?.....!!! .....
Sugiro que verifique estas alternativas.......Espanha ou Portugal....
http://apontamentos-da-escola.blogs.sapo.pt/
http://finslab.com/enciclopedia/letra-s/sicilia-2.php
Boa sorte
Melhores cumprimentos
Saintclair
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_Espanhola
https://www.youtube.com/watch?v=POBt3ZV5QgQ
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Lopes:
É um Patronímico, motivo pelo qual existirão inúmeras famílias que o adoptaram por apelido
sem terem a menor ligação entre elas. De duas, no entanto, é possível tratar a genealogia e
verificar os ramos. São elas as dos LOPES de Ciudad Rodrigo {Espanha} de que um ramo
passou ao nosso país no século XV. A segunda de tais famílias deriva de João Lopes, cavaleiro
da casa da Infanta Dª Joana, filha de D.Afonso V.
Fonte; Dicionário Famílias Portuguesas
Saintclair
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O facto de Lopes se escrever com S e não com Z leva-me a apostar na origem portuguesa. Pelo facto de 1601 ser a data mais antiga que encontrou e, segundo a tradição, se referir aos primeiros a chegar à ilha, indica que a «guerra civil» só pode ser anterior. Mas, a última terminou com a batalha de Alfarrobeira, em 1449. Portanto, estariam a mentir? Porquê? Parece sugerir que a verdade é inconveniente. O que me leva a regressar à perseguição aos judeus. Estes foram forçados a adoptar nomes cristãos. O Lopes pode ter essa origem. Ou não. Trata-se suposições Mas, não vejo que outras razões terão levado a sua família a abandonar o país, fugindo de uma guerra civil que não existiu. Acho que não perde nada em experimentar a TTonline e, no retangulozinho em branco, preencher Inquisição Lopes. Pode ser que obtenha alguma pista.
Surpreende-me o seu bom português. Pensei que vivesse nalgum país lusófono.
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Para uma reflexão:
http://www.shavei.org/other_languages/portugues/artigos-diversos/cerimonia-historica-de-chanuka-em-uma-prisao-da-inquisicao/?lang=es
http://www.naamat.org.br/site/na-sicilia-judeus-ajudam-descendentes-de-conversos-da-epoca-da-inquisicao-2/
Saintclair
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Muito obrigado Saintclair e Maria Ribeiro.
Vivi muitos anos no Brasil e a minha esposa e de fato Brasileira....
Gostei, enfim maneira de falar, da possibilidade de
1 - Serem pessoas que fugiram por algum motivo (e dai a perseguição religiosa pode ser a chave)
2 - Mas como foi dito talvez foi um grupo maior que escolheu o sobrenome Lopes por esses motivos.
De fato, volto a dizer que a quantidade de Lopes nas ilhas me surpreendeu. Sera que um pequeno grupo pode produzir centenas de Lopes anos depois ?
Fato interessante : Grande parte dos Lopes que imigrarão para a Argentina se tornarão LOPEZ ja na segunda geração !
Vou pesquisar atentamente os links dados. Obrigado pelos comentários que me ajudam a pensar e achar hipóteses sobre a vinda deles nas ilhas.
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Santa Marina- Salina
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Conforme se pode verificar, existem Lopes por toda a Itália.
http://www.paginegialle.it/ricerca/Lopes/Sicilia
http://www.paginegialle.it/ricerca/Lopes/Santa%20Marina%20Salina
Saintclair
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Aguçada a curiosidade investiguei por outa via. Fui ao Google books e procurei Lopes Sicilia e verifiquei que ja ali existiam no sec. XV e ocupando postos elevados. Depois, procurei emigração portuguesa para a Sic´´ilia. Neste ´´item aconselho-o a ler: Os Judeus de Livorno; Os portugueses e os desafios do Mil´´enio e Capitalismo e judaismo.
Em meu entender, isto relança a perspectiva da questão.
Maria Ribeiro
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Muito obrigado mais uma vez pela valiosas contribuição. Vou comunicar aos membros da família nos Estados Unidos e Austrália sobre essa possibilidade dos Lopes estarem na Sicília bem antes do que se esperava (obrigado pela ideia de Maria Ribeiro e Saintclair sobre googlebook)
A nossa ida em Leni (Salina) foi tao agradável que o grupo resolveu se encontrar de novo mas no Portugal desta vez. Seria no mesmo tempo um passeio e a descoberta do Portugal com alguma pesquisa genealógica acaso se descobre alguma coisa nos arquivos em Portugal.
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http://www.paginebianche.it/ricerca?qs=Lopes&dv=Italia
https://books.google.pt/books?id=T4R9_ZG0oTkC&lpg=PA87&ots=JkV6U1kv6q&dq=os%20judeus%20livorno&hl=pt-PT&pg=PP1#v=onepage&q=os%20judeus%20livorno&f=true
Saintclair
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Emigração Portuguesa Século XVI
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"Na Europa e nas Américas, a emigração portuguesa faz-se sentir em todos os azimutes. A sua presença faz-se sentir em Bruges, Antuérpia nas actividades comerciais, mas também em Sevilha, Londres e em diversas cidades de França e Itália. A emigração para o Brasil começa a tornar-se cada vez mais importante até que no século XVII se torna no principal destino dos portugueses.
Durante a dominação filipina (1580-1640), dezenas de milhares de portuguesas emigram para Espanha.
Os portugueses, neste século, estão já espalhados por todo o mundo: do Brasil ao Japão, da Terra Nova (Canadá) ao Perú, dos países baixos a Moçambique e à Abissínia, de Ormuz (Golfo Pérsico) e da Pérsia a Timor e às Filipinas.
http://imigrantes.no.sapo.pt/page6portugal.html
http://democraciaberta.blogspot.pt/2009/09/o-que-nao-pode-deixar-de-saber-sobre.html
Saintclair
Direct link:
GENÉTICA JUDAICA - ESPANTOSA PRESERVAÇÃO IDENTIDADE DE UM POVO
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http://shalom-israel-shalom.blogspot.pt/2010/06/genetica-judaica-espantosa-preservacao.html
Direct link:
Arquipélago das Ilhas Eólias.
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http://descobrindoasicilia.com/2014/09/lipari-o-que-ver-e-fazer-na-maior-das-ilhas-eolias/
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/Aeolian_Islands_map.png
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-Atrações de Lipari:– Castelo:
"Entre as localidades de Marina Corta e Marina Lunga, no alto de um penhasco, está localizado o castelo de Lipari, datado do século XVI. Escavações arqueológicas revelaram que aquela área já era habitada desde o período neolítico e com o passar dos séculos houve uma sobreposição das diferentes dominações e culturas, visível ainda hoje. Na metade do século XVI, período da dominação Espanhola, foi erguida a muralha atual para proteger a população e a cidade, que tinha acabado de ser saqueada e quase inteiramente destruída pelos piratas."
[Perante o que está escrito.....Século XVI de dominação Espanhola tudo está em aberto!...]
Saintclair
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As relações portuguesas com a Sicília datam, segundo se crê, do séc. XIV, altura em que de lá terá vindo, para a madeira, a primeira planta açucareira. No sec. seguinte Portugal estabeleceu ali uma feitoria, onde os judeus desempenharam um papel muito activo. Judeus ou não, talvez esteja aqui a explicação para o facto de, pelo menos a partir do séc. XV se encontrem Lopes na ilha.
Espero ter-lhe dado alguma ajuda.
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Prezados Confrades
Sobre Lopes, sem seguir as fontes primárias, era conveniente não especular, pois esse nome é muito comum.
No Distrito de Braga, desde 1500, rara é a paroquia que não tem esse nome e mesmo nessa altura, se vê casamentos de Lopes com Lopes, não esquecendo a existência de clérigos, alguns deles muito próximos do Alto Clero.
Pela base do surgimento desses nomes neste Distrito, devem ser deveras antigos.
O meu contributo ...
Melhores cumprimentos
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... Existem nas p.b.i. Itália cerca de quatrocentos assinantes de
apelido LOPES.
http://www.paginebianche.it/ricerca?qs=Lopes&dv=Italia
Saintclair
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Dominio Espanhol 1580 a 1640
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http://my.pingabox.com/shared/expresso/2014-08-25/5.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_II_de_Espanha
http://www.infopedia.pt/$dominio-filipino
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Duque de Alba
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Possivelmente os seus ancestrais das Ihas Eólias vieram de Portugal quando os Espanhóis
tinham o dominio do nosso País, de 1580 a 1640.
É uma possibilidade que vai de encontro aos seus registos....[-Francesco Lopes (nascido circa 1601) casado com Maria Loeli em 1615...]
Como pode ver nesta passagem da Batalha de Alcântara-Lisboa, em 25/8/1580.
"Em Alcântara, há portugueses e castelhanos de ambos os lados. Morreram muitos mais partidários do Prior do Crato do que militares do rei de Espanha. Ao certo, não se sabe o número de vítimas - oscila entre os quinhentos e os três mil para os portugueses e os trinta e os cem para os castelhanos, sobretudo italianos, do grope composto por napolitanos, lombardos e sicilianos que foram os primeiros, ainda de noite, a assaltar a ponte."
http://my.pingabox.com/shared/expresso/2014-08-25/5.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_%C3%81lvarez_de_Toledo_y_Pimentel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Alc%C3%A2ntara
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GUERRA CIVIL
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A Conquista de Lisboa:
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"No essencial, este livro promove três ideias que, sem serem
de modo algum originais, procuram aqui apresentar-se agrega-
das num único argumento. A primeira é a de que o que ocor-
reu em Portugal entre 1578 e 1583 foi, para além da óbvia crise
dinástica, uma Guerra civil, em conformidade com o significado
que esta expressão tinha na Idade Moderna, não nos dias de
hoje. A segunda, a de que a violência militar exercida por Filipe II
em Portugal, reforçada pelos problemas internos do país, veio
a ser muito mais importante, além de necessária para os seus
objectivos, do que até hoje a historiografia estabeleceu."
http://pdf.leya.com/2012/Jan/a_conquista_de_lisboa_bkpw.pdf
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Realmente muito interessante ! Estou deixando a discussão continuar para não poluir com agradecimentos repetitivos. Mais estou finalizando a minha arvore com os ascendentes Lopes e mando o link ate amanha.
Obrigado todos mais uma vez, e por favor "continuam" !
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Aqui esta a arvore (apenas os meus ascendentes diretos, todos das ilhas Eólias)
que fiz usando a conta aberta pela minha irma.
Giovanni Maria Lopes - (O Francesco Lopes que falei era irmão dele)
Domenico Lopes
Giuseppe Lopes
Bernardino Lopes
Antonino Lopes
Giuseppe Lopes
Giuseppe Lopes
Giuseppe Lopes
Giuseppe Lopes
Angela Lopes (deixa a ilha) x Sylvain Lamotte
Etc....
http://gw.geneanet.org/lebreaum?lang=en&pz=marie+helene&nz=contant&ocz=0&p=giovanni+maria&n=lopes&oc=0&type=tree
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Arquipélago das Ilhas Eólias.
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Caro Dcontant;
Nos anos 1580/1600, viver nas Ilhas Eólias seria talvez uma aventura, pelo que
só quém estivesse fugindo da Guerra etc, o faria. Poderá ter sido o caso dos seus
ancestrais Lopes.
Este apelido existe em toda a Itália, conforme consta nas p.b.i.-Itália.
e não apenas nas Ilhas Eólias, pelo que não serve de referência.
Caro Dcontant; Pergunto:- Quando o vosso grupo decidiu ir às Ilhas Eólias, vocês já
sabiam que os vossos Lopes teriam iniciado na ILHA a sua Diáspora?..... ou foram
apanhados de surpresa?.
Bom, agradeço dentro do possível alguma informação.
[...Acabei de ler a sua última mensagem: Bernardino Lopes, António Lopes e Angela Lopes,
estes nomes são Portugueses! ... queira por favor indicar as datas de nascimento....]
Melhores cumprimentos
Saintclair
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Santa Marina Salina
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"As escavações arqueológicas revelaram a presença de populações da idade do bronze bem como uma alternância de períodos de completo abandono e outros de forte desenvolvimento. Escavações realizadas ao redor de Santa Marina destacaram um forte povoamento da ilha ao século IV a.C. No século VII d.C., a ilha de Salina foi povoada por habitantes vindos das ilhas Eólias, devido a um movimento migratório ligado à actividade vulcânica da ilha Lipari. Seguidamente, as invasões árabes tornaram-na abandonada até ao século XVII em que começou a se repopular."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Salina
https://www.youtube.com/watch?v=0dwivT3LIN8
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Aqui estao as datas
Giovanni Maria Lopes ( 1601 - ?) : O Francesco Lopes (1590- ? ) que falei era irmao dele
Domenico Lopes (1646 - 1692)
Giuseppe Lopes (1682 - 1742)
Bernardino Lopes ( 1704 - 1755)
Antonino Lopes (1729 - 1780)
Giuseppe Lopes (1759 - 1807)
Giuseppe Lopes (1788 - 1856)
Giuseppe Lopes (1812 - 1882)
Giuseppe Lopes (1833-1899)
Angela Lopes (1882 - 1975) deixa a ilha x Sylvain Lamotte (1865-1943)
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Dentro de todas as hipóteses aqui avançadas, me chama particularmente atenção
a possibilidade dos Lopes serem de origem judeus sefarditas que por alguma razão (conveniência, obrigação ?) foi convertido.
Achei aqui o link do Rabino Lopes (!!!) que diz
" É o caso da minha família que saiu de Portugal no século XVII e mantiveram o apelido em Itália até emigrarem de Itália para o Brasil"
http://actualidadereligiosa.blogspot.fr/2013/04/os-judeus-da-nacao-portuguesa.html#.VVUWb5N_Sao
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.... Tinha este link pendente para lhe enviar, só estava à espera do desenrolar da sua
investigação:....
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http://apologistadapalavra.blogspot.pt/2014/04/a-historia-judaica-e-seu-dna-e-uma.html
Saintclair
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A propósito da intervenção do confrade Gonçalves, é curioso verificar, na consulta À TTonline, que a maior parte dos Lopes perseguidos pela Inquisição. eram originários dessa região.
Foi com uma investigação semelhante que descobri que um amigo tinha ascendência judaica, que ele ignorava, totalmente. Não sou obsecada por esse tipo de busca. Apenas, em determinados contextos históricos, a origem judaica é uma das explicações mais verosímeis. Mas, não é necessariamente, a verdadeira e única. Apenas, plausível.
Maria Ribeiro
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... Faz todo o sentido a sua explicação.
Já tinha referenciado a vossa Diáspora por vários países.
Entretanto sugiro que veja este link.
https://www.youtube.com/watch?v=gg7-ffqsC2E
Saintclair
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Cara Maria Ribeira,
- Me desculpe pela falta de conhecimento, mas como posso ter acesso a consulta À TTonline
para saber de que região de Portugal a Sra esta falando ?
Se trata de dados da Inquisição, não é ?
- Evidentemente salvo milagre, não acharemos nunca uma reposta certa. Nesta altura
acho que o certa sera apresentar a família "hipóteses plausíveis", uma delas sendo
a fuga de Portugal do tempo de Philippe II, as datas, o fato de nome Lopes ter sido usado por Judeus Português, assim como a referencia "Guerra Civil" ver http://pdf.leya.com/2012/Jan/a_conquista_de_lisboa_bkpw.pdf
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_sangu%C3%ADneo
http://noticias.gospelprime.com.br/pesquisa-comprova-que-judeus-tem-marca-no-dna/
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O Arquivo Nacional pode ser consultado em TT online. Surge uma targeta onde pode preencher Lopes inquisição (introduza os termos...). Não se preocupe com as datas e clik em pesquisar. A região a que me refiro é Trás-os- Montes, situado na fronteira com a Espanha o que permitia aos judeus transitar entre os 2 países, tentando escapar às malhas da Inquisição.
Não me parece que a fuga dos Lopes ocorresse no tempo dos Filipes( o período filipino não é considerado de guerra civil) . Nem sei se terá havido fuga. Como lhe disse, em meados do séc XV já lá se encontravam os Lopes No Google books, encontrei documentação que o prova. Poderiam ter ido para lá, por motivos meramente comerciais, já que lá tínhamos uma feitoria.
Acrescento que os nomes Ângela, Bernardino e Antonino não provam a origem portuguesa. São nomes portugueses, de origem italiana. Eu própria, tive antepassados com nomes de origem italiana. Mas, se na Sicília o informaram que os primeiros Lopes eram portugueses, alguma razão haverá.
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Obrigado.
Acho que esse e o endereço
http://ttonline.dgarq.gov.pt/acesso.htm
mas esta fora do ar no momento
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Eu simplifico, digitando apenas TTonline. O acesso é imediato. Experimentei digitando o endereço completo e não tive acesso.
Esqueci-me de explicar que uma feitoria era um entreposto comercial. Também não expliquei a razão do TT. Na Idade Média toda a documentação régia incluindo o Tombo ( relação dos bens reais) estavam guardados numa torre. o nome Torre do Tombo (TT) conservou-se até hoje, ainda que o local do Arquivo tenha mudado.
Sobre os judeus portugueses pode ler dois bons artigos de historiadores especialistas na matéria, aqui mesmo, na net: «Os mais insignes judeus transmontanos» de Adriano Vasco Rodrigues e «Os judeus da Beira interior: a comuna de Trancoso» de Maria José Ferro tavares
Maria Ribeiro
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Obrigado, acho que encontrei aqui.
http://digitarq.arquivos.pt/asearch
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"Evidentemente salvo milagre, não acharemos nunca uma reposta certa. Nesta altura
acho que o certa sera apresentar a família "hipóteses plausíveis", uma delas sendo
a fuga de Portugal do tempo de Philippe II, as datas, o fato de nome Lopes ter sido usado por Judeus Português, assim como a referencia "Guerra Civil".
Se na sua família houver quem seja do Grupo Sanguínio [ O+ ou A+]. poderá pertencer à
família judia. É um caso que em meu entender deverá ser tratado com bastante rigor, pode
recorrer a análises: { Dna mitocondrial – herança materna }.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eva_mitocondrial
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Concílio de Trento
-
Após o Concílio de Trento,1563 todas as Paróquias,. pelo punho do respectivo vigário ficaram
obrigadas a efectuar os registos paroquiais....{nascimento, casamento, óbito etc.}
Só decorridas algumas décadas é que se começou a efectivar esta directiva,dado os vigários,
priores, terem colocado grande resistência.
Assim, só a partir de 1600 é que começam a aparecer alguns registos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_It%C3%A1lia
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=104840
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Otomano
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Arquipélago das Ilhas Eólias- SICILIA
-
..
Caro Dcontant;
-Francesco Lopes ...1590----Nome do Pai/mãe.....Registado Sicilia?
-Giovanni Maria Lopes.....1601----Nome do Pai/mãe....Registado Sicilia?
-Domenico Lopes ...1646---Nome do Pai/mãe....Registado Sicilia?
-Giuseppe Lopes ... 1682---Nome do Pai/mãe....Registado Sicilia?
... Informe por favor o nome dos pais destes individuos e o local
onde foram Registados.......
Saintclair
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a A= Ctrl+
http://en.geneanet.org/gallery/file/1/96/4f/4562730/screen.jpg?dummy=1431793720
--
... Neste grupo:--- Os Lopes acabam em 1907?...
http://gw.geneanet.org/lebreaum?lang=en;pz=marie+helene;nz=contant;ocz=0;m=RL;i1=329;i2=2;b1=1;b2=704
--
Direct link:
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-
.... SEM LIGAÇÂO AO PASSADO FAMILIAR: !!
Francesco Lopes;
http://gw.geneanet.org/lebreaum?lang=pt&m=S&n=lopes&p=francesco&nz=contant&pz=marie%252Bhelene&ocz=0
Giovanne Maria Lopes;
http://gw.geneanet.org/lebreaum?lang=pt&m=S&n=Lopes&p=Giovanne+Maria&nz=contant&pz=marie%25252Bhelene&ocz=0
http://gw.geneanet.org/lebreaum?lang=pt;pz=marie+helene;nz=contant;ocz=0;m=D;p=giovanni+maria;n=lopes&siblings=on¬es=on&t=T&v=6&image=on&marriage=on&full=on
-
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-
Descendentes de GIOVANNI MARIA LOPES
-
GIOVANNI MARIA LOPES ca 1601
& ARMILIA RUSSO 1609-1694
-
DOMENICO LOPES ca 1646-ca 1692
&ca 1673 MARIA MANNARANO ca 1652-ca 1722
-
GIUSEPPE LOPES ca 1682-ca 1742
&ca 1703 ANNA COSTA 1681
-
BERNARDINO LOPES ca 1704-ca 1755
&1723 FRANCESCA BENENATI ca 1705
-
ANTONINO LOPES 1729-ca 1780
&1755 ROSA RUSSO 1733-1793
-
GIUSEPPE LOPES 1759-1807
&ca 1784 GIUSEPPA PICONE 1759-1839
-
GIUSEPPE LOPES 1788-1856
&ca 1811 GIUSEPPA RUSSO ca 1790-ca 1811
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PORTO D´ANZIO-MAR TIRRENO
-From Portugal Time of Civil war-
"Neste contexto, a possibilidade de um embarque clandestino de D. Miguel de Porto d’Anzio, um pequeno porto do mar Tirreno onde passava largas temporadas, parecia uma hipótese tão plausível que o representante de Portugal em Roma não hesitou em pedir o auxílio do secretário da embaixada francesa, Tallenay, para que este ali se deslocasse e verificasse in loco as hipóteses que tinha o príncipe exilado de embarcar dali nalgum pequeno bote que o transportasse para uma embarcação maior que estivesse ao largo. Não o querendo fazer ele próprio por considerar difícil que, sendo aquela uma muito pequena povoação, a sua presença não fosse assinalada, Miguéis de Carvalho convenceu Tallenay “da seriedade do caso” e este partiu para Porto d’Anzio a 31 de Maio,onde regressou a 2 de Junho {1835}. As informações que transmitiu eram optimistas na medida em que, segundo comunicou, “depois de miúdos exames”, não descobrira nenhum indício do temido embarque."
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"Nos primeiros tempos do exílio de D. Miguel, depois da sua derrota na guerra civil de 1832-34 contra os liberais, à frente dos quais se encontrava o seu irmão D. Pedro, uma das hipóteses de acção política contra o novo regime instalado em Portugal desde 1834 mais debatida e temida era a da organização de uma réplica da expedição que dos Açores trouxera muitos desses mesmos liberais para o continente em 1832 para restaurar a dinastia e a Carta Constitucional.
Em Roma, onde D. Miguel se encontrava desde Setembro de 1834, a hipótese foi considerada durante anos sucessivos pelos dirigentes miguelistas e por vários partidários do infante que continuavam a desembarcar em Itália com novos planos de acção tendentes a fazer sair o príncipe daquilo que alguns consideravam ser a sua “inacção”.
Em Novembro de 1834 já se dizia em Roma “que em toda a Europa se está(va) fazendo uma colecta a favor do Sr. D. Miguel para preparar uma expedição contra Portugal e que já se (tinham) reunido dois milhões de francos”. O encarregado de negócios do governo português considerou logo o assunto muito seriamente e consagrou muito do seu tempo a procurar informar-se sobre os meios e os apoios que os miguelistas podiam estar a mobilizar neste sentido em diversos estados italianos inclusivamente na própria Santa Sé.
Nestes primeiros tempos, até o embaixador de França terá abordado directamente o assunto com o Papa Gregório XVI, um dos poucos soberanos que havia reconhecido o governo miguelista e que recebera D. Miguel como rei quando ele ali chegou depois da derrota. O embaixador ter-lhe-á dito constar “que as potências do Norte haviam já concorrido com a sua quota-parte” e que se tratava agora “de fazer a derrama pelos príncipes de Itália”, acrescentando que “sabia que as finanças de Sua Santidade não lhe permitiam este sacrifício mas que no Estado Pontifício não deixaria de haver muitos zelantes que concorressem com o seu dinheiro para um tal fim”. O Papa terá mostrado espanto com a notícia, que ouviu “como se fosse pela primeira vez”, dizendo que lhe parecia impossível que tal expedição se tentasse e que houvesse quem para ela concorresse."
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Infante D. Miguel
"Depois da morte de D. Pedro, que ocorreu em Lisboa em Setembro de 1834, considerava-se muito seriamente em Portugal a hipótese do regresso de D. Miguel que se julgava ter saído de Itália, aventando-se a possibilidade de ele ter desembarcado em Espanha, na Catalunha[2].
A partir deste momento numerosas serão as vezes em que, tanto em Itália como em Portugal, se teme o regresso do Infante quer à frente de uma expedição quer sem ela. Na verdade, a hipótese de que D. Miguel regressasse, não à testa de um exército mas apenas com um pequeno numero de partidários com o intuito de reunir e mobilizar para a revolta os seus adeptos, que se acreditava serem ainda muito numerosos, também nunca foi descartada.
Em Maio de 1835 julgava-se particularmente verosímil a partida de D. Miguel de Roma para Espanha para se juntar às forças do seu tio D. Carlos cujas vitórias, muito empoladas pelos exilados, eram consideradas um firme prenúncio do triunfo da causa absolutista na Península Ibérica.Em Maio de 1835 Miguéis de Carvalho escrevia para Lisboa:
«Neste últimos dias se têm espalhado diversos boatos relativamente à próxima partida de D. Miguel para Espanha, e parece indubitável que é aconselhado para isso, porquanto além de que os seus amigos de todos os países desejam que ele faça esta tentativa e reputam ocasião favorável a actual em que imaginam a causa de D. Carlos como assegurada; acresce que se estimaria muito aqui a sua partida, afim que cessasse o socorro pecuniário que mensalmente se lhe está subministrando, o qual, posto não seja de grande importância, como informei em um dos meus precedentes ofícios, contudo é objecto de crítica nas actuais circunstâncias em que as finanças Pontifícias se acham em tão deplorável estado.»[3]
Neste contexto, a possibilidade de um embarque clandestino de D. Miguel de Porto d’Anzio, um pequeno porto do mar Tirreno onde passava largas temporadas, parecia uma hipótese tão plausível que o representante de Portugal em Roma não hesitou em pedir o auxílio do secretário da embaixada francesa, Tallenay, para que este ali se deslocasse e verificasse in loco as hipóteses que tinha o príncipe exilado de embarcar dali nalgum pequeno bote que o transportasse para uma embarcação maior que estivesse ao largo. Não o querendo fazer ele próprio por considerar difícil que, sendo aquela uma muito pequena povoação, a sua presença não fosse assinalada, Miguéis de Carvalho convenceu Tallenay “da seriedade do caso” e este partiu para Porto d’Anzio a 31 de Maio de onde regressou a 2 de Junho. As informações que transmitiu eram optimistas na medida em que, segundo comunicou, “depois de miúdos exames”, não descobrira nenhum indício do temido embarque. Não deixara no entanto de confirmar que tal embarque era possível e que não seria fácil impedi-lo caso fosse tentado[4].
Apesar de relativamente tranquilizadoras estas notícias não evitaram que continuassem os rumores sobre a eventual fuga de D. Miguel de Itália, por mar ou por terra, afirmando Miguéis de Carvalho que nunca se falara tanto como naquela ocasião da partida de D. Miguel para Espanha.
Em Portugal, em Novembro de 1835, o Ministério da Guerra oficiava aos governadores militares das províncias para que estivessem de prevenção em relação a uma possível entrada em Portugal das forças de D. Carlos através da Galiza e alertando-os também para a eventualidade de D. Miguel ter regressado à Península em companhia do infante D. Sebastião com quem se julgava poder ter entrado em Espanha.
Embora considerando haver razões que faziam acreditar “ ser apócrifa a vinda do Usurpador à península”, o Ministério da Guerra prevenia os governadores militares das províncias contra qualquer tentativa de transtorno da ordem e do sossego públicos e “contra qualquer delinquente que se arroje à temeridade de pretender suscitar novamente a guerra civil que tantas calamidades causou neste país”[5].
Estes rumores decorriam do facto do Infante D. Sebastião, filho da Infanta D. Maria Teresa, princesa da Beira, e do príncipe espanhol D. Pedro Carlos ter chegado recentemente a Espanha vindo de Roma, onde estivera desde Junho, e onde várias vezes se encontrara com o tio D. Miguel. As razões que presidiam às prevenções do governo português contra a eventualidade de um regresso de D. Miguel à Península tornam-se ainda mais claras se tivermos em conta informações como a que Miguéis de Carvalho enviava, à época, para Paris e para Lisboa:
“Pelo ofício que dirigi ao Ministro de Sua Majestade em Paris na data de 14 do corrente, será V. Ex.ª informado do grande entusiasmo que veio excitar entre os Miguelistas a notícia da entrada do Infante D. Sebastião em Espanha, e das diligências que se fizeram para induzir D. Miguel a seguir o exemplo do sobrinho”[6].
Embora as notícias que sucessivamente foram avançadas ao longo dos anos que D. Miguel permaneceu em Roma de que este abandonara a Itália e se dirigira para Espanha ou Portugal se pautassem, ao nível oficial, pela prudência, não deixaram nunca de lançar a inquietação no governo português em particular enquanto a guerra entre os adeptos de D. Carlos e o governo da rainha prosseguia em Espanha, ou seja até 1839-40.
Se a hipótese de uma expedição contra Portugal se ía tornando cada vez mais inverosímil à medida em que se agravava o espectáculo de evidente penúria de que, desde 1835, começavam a dar sinais em Roma as hostes miguelistas, a eventualidade do regresso clandestino de D. Miguel a Portugal para se pôr à frente de uma revolta dos seus partidários inspirava mais sérias inquietações.
A presença do príncipe proscrito continuava a ser considerada altamente perigosa pelo seu potencial mobilizador, e os rumores que anunciavam o seu regresso e eram veiculados pelas mais diversas categorias de pessoas nos primeiros anos do pós-guerra eram tidos por muito perturbadores, em particular nas províncias do norte, que se considerava regurgitarem de apoiantes seus.
Aí multiplicavam-se notícias e rumores relativos a expedições e revoltas miguelistas assim como ao regresso de D. Miguel a Portugal.
Na cidade de Braga, por exemplo, logo em Outubro de 1834, as autoridades comunicavam que se tinham espalhado a “notícia aterradora” de estar “ o ex-infante D. Miguel em Elvas onde tinha dado beija-mão havendo já ordem nessa cidade para ser aclamado”[7]. Os divulgadores da notícia eram barqueiros.
Na mesma ocasião circulava na vila dos Arcos, no Alto-Minho, o rumor da volta de D. Miguel até ao fim do ano acompanhado de um exército estrangeiro e da morte da rainha. As autoridades faziam notar que o boato corria as feiras para grande regozijo dos miguelistas e do clero[8].
Na vila de Barcelos, não longe de Braga, igualmente situada na populosa província do Minho, um ex-frade capucho foi preso, em Novembro do mesmo ano, por anunciar a vinda de D. Miguel e o breve regresso dos frades aos conventos[9]. Pela mesma época as autoridades militares da província, dando conta do prosseguimento deste género de rumores, relacionavam-nos com a circulação insistente da notícia de estar D. Miguel em Espanha[10].
De Melgaço, na fronteira com a Galiza, o governador militar pedia esclarecimentos a Lisboa e a Ourense sobre o rumor segundo o qual D. Miguel tinha desembarcado na Catalunha, manifestando receio de que houvesse partidários seus que quisessem atravessar a fronteira e de que partidários de D. Carlos viessem para Portugal[11]. Em finais de Novembro de 1834 foi preso na vila da Póvoa do Varzim, também no noroeste, um paisano e a sua filha por dizerem “ que a rainha já não estava em Lisboa e que D. Miguel vinha aí”[12].
Embora os boatos circulassem com mais intensidade quando algum acontecimento ou rumor relativo a D. Miguel chegava de Itália, como é possível constatar com a nova vaga de notícias sobre o regresso do príncipe proscrito a Portugal que se desencadeou cerca de um ano depois, em Outubro e Novembro de 1835, outras circunstâncias são detectáveis como pretexto para a circulação desta categoria de notícias. Serve de exemplo o que o jornal Periódico dos Pobres no Porto noticiou ter ocorrido em Braga nos finais de Janeiro de 1835 quando, por ocasião da chegada a Portugal do primeiro marido da Rainha, D. Augusto de Leuchtemberg, as luminárias e foguetes que saudavam o evento foram interpretados pelos miguelistas como celebrando a “chegada do seu louco herói”, nas palavras do autor da notícia. O “choque de prazer” que, segundo a mesma fonte, terão recebido os partidários do infante foi no entanto de pouca duração: uma banda de música seguida por muitos constitucionais percorreu logo as ruas da cidade mostrando-lhes que “o seu mal não (tinha) remédio”."
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Porto d'Anzio -Mar Tirreno
"D. Miguel I embarcou em Silves no dia 1 de Junho 1834 e desembarcou em Génova no dia 21. Assim o garante uma carta do Marquês de Lavradio a Camilo de Rossi: "Génova (21 de Junho) - No meio de tantas angústias tive a grande satisfação de beijar a mão ao nosso caro Rei. Aqui chegou a bordo da fragata Stag depois das duas horas da tarde trazendo consigo António José Guião, o Conde de Soure, D. Bernardo de Almeida, João Gaudêncio Torres, o seu confessor, o seu Capelão, Cirurgião, criados, oficiais e um outro sacerdote. Na corveta que veio antes, tinham vindo os generais, etc, como lhe dizia na m.a última (a saber vinte e tantas pessoas, e entre elas, o Corregedor de Évora, um Juiz de Fora etc.) Sua Majestade desembarcará ente a noite e não vai para o Hotel de Londres, que eu inculquei. Os ingleses não qualidade de delicadeza que lhe não tenham feito. Sua Majestade dentro de poucos dias partirá para ir fazer uma visita ao papa, a Quem eu escrevo neste sentido por ordem do mesmo Augusto Senhor, que quer ser recebido no mais rigoroso incógnito, como V. Sª. dirá, usando do nome D. Miguel de Bragança.
J. P. Miguéis de Carvalho a A. J. Freire, em 9 do mesmo- S. A. partiu de Génova com passaporte em que era designado com o título de D. Miguel I chegou de Viterbo na manhã de 3 do corrente, e entrou em Roma na manhã do dia seguinte pelas 9 horas - 4 de Setembro. Apeou-se com a sua comitiva, 16 indivíduos na estalagem da Vila Paris, onde o estava esperando Camilo Luís Rossi, o qual com o Marquês de Lavradio se dirigiu pela volta do meio-dia a casa do Cardial Secretário de Estado.
Pelas duas horas da tarde apresentou-se a S. Alteza o Major da Praça para oferecer-lhe uma Guarda de honra, que não foi aceita, e cumprimentá-lo da parte do General das Armas, o qual mais tarde compareceu em pessoa. Pelas 6 horas veio cumprimentar S. Alteza o Cardial Secretário de Estado, e dizendo-lhe S. A. que tencionava não sair de casa sem primeiramente ver o Santo Padre, respondeu o Cardial que trataria de o livrar da prisão quanto antes. Junto das Avé-Marias jantou S. A. em companhia do Marquês do lavradio à direita, António Joaquim à esquerda, Conde de Soure e D. Bernardo de Almeida. Quando S. A. Começou a jantar apresentou-se Mons. Fieschi, Mestre de Câmara do Papa, para cumprimentar S. A. em nome de Sua Santidade. Alguns Cardiais foram à noite cumprimentar S. A.".
O mesmo ao mesmo no dia 9 de Setembro: "O Cardial Secretário de Estado disse a alguns indivíduos do Corpo Diplomático que o Sr. D. Miguel se achava quase sem meios de subsistência, que lhe não pegavam a sua Pensão, e que tinha vendido uma parte dos seus brilhantes. Corre voz que o Papa mandara pôr à disposição de Sua Alteza 50 mil escudos romanos. Pelo contrário consta que S. A. traz não pequena quantidade de dinheiro consigo, além de que se diz ter à sua disposição em Londres e Paris. Quando S. A. chegou, entre a pouca bagagem que consigo trazia, se viu descarregar uma caixa que com muita fadiga dois homens puderam conduzir para o 1º andar da Estalagem. Esta caixa foi aberta para pagar os Postilhões, e se observou que estava cheia de peças de ouro de 20 francos. Nesta moeda se fizeram aqueles seus pagamentos, e se deram algumas esmolas, assim como se tem subministrado ao Mestre de Casa, Mordomo do Marquês de Lavradio o necessário para as despesas correntes."
Eis como Carvalho e Brito se refere à audiência do Santo Padre: "Sua Alteza entrava na sala onde o esperava o Papa, se prostrou a seus pés para lhos beijar, o que S. Santidade impediu, entendendo o braço com que o levantou. O Sr. D. Miguel começou a falar, mas não entendendo o Papa, entrou o Marquês de Lavradio a dizer: que Sua Majestade não entendia ter renunciado aos seus direitos ao Trono; que a convenção fôra obra da força para salvar a vida, e evitar outros males: que esperava que Sua Santidade continuasse a considerá-lo como Rei de Portugal, que fizesse em seu favor quanto estivesse de sua parte; que em Génova e Milão tinha recebido cartas de Inglaterra, Áustria, Rússia e Prússia em que se lhe assegurava que os Soberanos das três potências do norte não deixariam perder a ocasião para reintegrá-lo.
Diz-se também que pediram ao S. Padre que fulminasse quanto antes a excomunhão, e que o Santo Padre respondera, tanto a este como aos outros artigos, evasivamente, ainda que mostrando-se muito irritado contra o procedimento do governo em matérias eclesiásticas: prometeu contudo de considerar o Senhor D. Miguel como Rei, e o Marquês como seu Embaixador.
O Papa ainda até hoje (12 de Setembro) não pagou a visita ao Senhor D. Miguel, e ainda que se diz por motivo de uma pustula que tem no beiço superior Sua Santidade se acha sempre impedido para sair, contudo crê-se que a moléstia seja mero pretexto para diferir a visita."
D. Miguel partiu para Génova no dia 12 de Setembro, pelas duas horas e meia da tarde, num carro-tirado a quatro cavalos de Posta, levando em sua companhia cinco pessoas. Miguéis de Carvalho, curioso, procura Mons. Capaccini que lhe diz:
- Já sei porque vem aqui.
- Qual?
- Saber o motivo da partida de D. Miguel.
- E qual foi?
- Rir-se-á; mas o verdadeiro motivo é a chegada a Génova de uma mulher que foi sua ama de leite, e que ele quer conduzir para Roma onde estará de volta em 8 ou 10 dias. Fez-se o possível para o desviar desta puerilidade, mas todos os esforços foram inúteis.
A família de S. Alteza deixou ontem (15 de Setembro) a Estalagem que ocupava, e passou a alojar-se no palácio Marescotti".
A propósito de D. Bernardo de Almada, camarista dedicadíssimo de D. Miguel, direi que no dia 8 de Maio de 1839 foi vítima de uma grande desgraça que o matou. Não se sabe como isto se passou, havendo-se ele separado naquele dia das outras pessoas com as quais tinha ido à caça das codornizes, e continuando só neste divertimento enquanto os companheiros voltavam para casa em Porto d'Anzio. Foi encontrado pelo boticário daquele lugar que também andava à caça e ao qual D. Bernardo pediu àgua para beber, e não a trazendo ele consigo lhe indicou a fonte que se achava a pequena distância, e para ali D. Bernardo se dirigiu. Passados coisa de dez minutos ouviu o boticário um tiro de espingarda que supoz dirigido por D. Bernardo contra alguma condorniz, e portanto não fez disto o menor caso, e de nenhum modo lhe veio ao pensamento o infortúnio acontecimento provavelmente aquele momento.
Não comparecendo porém D. Bernardo à ceia do dia 28 nem ao almoço do dia seguinte, um dos criados de D. Miguel, o cozinheiro, foi pelas casas que D. Bernardo frequentava em Porto d'Anzio procurar notícias dele, e encontrando o boticário este lhe referiu o que entre ambos se havia passado na precedente tarde, e também lhe falou no tiro que havia ouvido e do juízo que então fizera. o cozinheiro dirigiu-se ao sítio indicado, e ali encontrou D. Bernardo estendido por terra, e o cão deitado ao seu lado. Quis aproximar-se, mas o cão não o permitiu. Voltou a Porto d'Anzio e em companhia de outros criados e pessoas de lugar, entre as quais a autoridade civil do distrito, partiu sem demora para tomar conhecimento do triste facto, e acharam que morrera de um tiro de chumbo que lhe entrara pela parte inferior do queixo do lado direito e caiu pelo alto da cabeça; julgando-se que o tiro fôra da sua própria espingarda pois que se observou que um dos canos desta estava descarregado e armado o cão. Supõem-se que antes ou depois de beber água na própria fonte, o cão de caça que D. Bernardo muito estimava, festejando o seu dono e provavelmente levantando-se para subir por ele acima, como costumam os cães em tais circunstâncias no acto de voltar à sua natural posição, tocaria com uma das patas no gatilho, e fez disparar a espingarda, ainda que custa a conceber a reunião das circunstâncias para que um tiro disparado assim pudesse tomar a direcção observada, que mais parece dada de propósito que acidental.
Uma das coisas que mui preocupou o Marquês de Lavradio foi casar D. Miguel com uma irmã do Rei de Nápoles, tão certo estava do restabelecimento do seu Senhor em Portugal. Mas não estava assim optimista o Soberano irmão da escolhida, nem mesmo quisera concorrer para a subsistência de D. Miguel, com 500 ou 600 ducados mensais, segundo os desejos do Rei da Prússia. O Marquês de Lavradio devia ver o Rei de Nápoles no dia 17 de Janeiro de 1838; mas duvidando se devia apresentar-se de uniforme ou de casaca, escreveu ao Ministro dos Negócios Estrangeiro a este respeito, e neste intervalo o Rei adoeceu de maneira que só mais tarde foi recebido por S. Majestade, a tempo de conhecer os desígnios do embaixador [português], pelo que, ora por um pretexto ora por outro, se eximiu de marcar-lhe audiência, até que o Príncipe de Cassario, numa conversa que teve com o Marquês se referiu aos boatos que corriam a respeito da sua vinda a Nápoles, aos quais não presta o menor crédito, e lhe deu a entender que não convinha falar nesse assunto do casamento de Sua Majestade; e foi depois desta entrevista que o Príncipe de Cassario lhe participou a audiência real para o dia 3 de Fevereiro. Não saiu o Marquês de Lavradio porque tendo sido convidado para um baile da Côrte, ali se apresentou, mas apenas entrou nas primeiras salas, e imediatamente se retirou sem procurar entrar onde estava El-Rei e a Família Real.
O Marquês de Lavradio vivia atormentado com a marcha dos assuntos políticos e com a saúde da sua filha mais velha, mui atacada de doença de peito. Em dois anos seguidos, 1838 e 1839, foi passar o verão no Porto de Fermo sobre o Adriático, fazendo no primeiro ano uma romaria a Nossa Senhora do Loreto, acompanhando da Viscondessa de Juromenha e seu marido."
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Imigração portuguesa Ilha de Salina/ilhas Eólias
Caros e prezados amigos,
Estou retornando de uma viagem em Londres e tomo agora conhecimento das mensagens. Primeiro quero agradecer todo o empenho dos amigos. Vou ler cuidadosamente as mensagens e responder as perguntas feitas (penso em particular nas perguntas de Saintclair) Portanto peço um tempo para responder hoje.
Obrigado
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Imigração portuguesa Ilha de Salina/ilhas Eólias
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http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6455.pdf#page=14
Saintclair
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Emigração Portuguesa
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http://gw.geneanet.org/lebreaum?lang=pt;pz=marie+helene;nz=contant;ocz=0;p=giuseppe;n=lopes
From Portugal Time of Civil War:
Teve inicio em 1828 e terminou em 1834.
-Giuseppe Lopes; nasceu em 22/3/1833- Valdichiese- Ilha Sicilia,
[no tempo da Guerra Civil Portuguesa!], falecido em 1899, Salina.
...Lopes Ilhas Eólias: seus ancestrais só começam a aparecer
nos Registos Genealógicos com morada; a partir do ano de 1833,...
o que nos leva a crer que foram para essas Ilhas aquando da G. Civil.
Antes de 1828 não há Registos com local de nascimento!..
http://gw.geneanet.org/lebreaum?lang=pt;pz=marie+helene;nz=contant;ocz=0;p=giuseppe;n=lopes;oc=4
Saintclair
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ILHA ALICUDI- "Apelidos"
" Alicudi ainda mantém todo o seu encanto natural. Chegando em Alicudi imersos em uma dimensão da vida agora perdido em outro lugar. Aqui mesmo os grandes garoupas não são suspeitos e observar sem recuo. A lavagem do mar e do farfalhar do vento sobre a vegetação são os únicos sons. Dada a conformação particular do solo, faltando totalmente estradas ou vias de transporte e, portanto, também carros, scooters e bicicletas. Para lidar com as escadas de lava, que sobem em todos os lugares, nós confia em nossos pés e os burros agradáveis que são levantadas na ilha e suportar o peso da bagagem e carga do porto para as casas espalhadas na encosta. Não há discotecas, pizzarias, mesas quentes, bares, boutiques, salões de cabeleireiro, lojas de sanduíche e arcadas, apenas um restaurante do hotel e bar, duas mercearias e um quiosque de artesanato e produtos, mas é um belo lugar para fugir e desfrutar de umas férias diferentes . O nome antigo de Alicudi é Ericusa, pela presença na ilha de urze, planta que ainda abunda nas encostas e nos vales inacessíveis do vulcão extinto hoje. A base do vulcão cresce a partir de 1500 m. sob o nível do mar até chegar a 675 m. Monte Fio Harp. A ilha é a mais ocidental das Ilhas Eólias, o primeiro que o barco a partir de Palermo para Ustica ou se encontram. Portanto, embora dura e isolada e, apesar da falta total de baías e abrigos para atracar, foi um marco para os navegadores da antiguidade. Habitada desde tempos pré-históricos e no período helenístico, mantém algumas memória do passado nos restos de um assentamento da Idade do Bronze adiantada, XVI e XVII aC, que se estendia perto da rocha de Palumba. Na costa leste estão espalhados fragmentos de cerâmica do período romano, talvez os restos de algum naufrágio. Alicudi séculos, como as outras ilhas, tem sofrido de ataques de piratas é o pouco que os habitantes pobres ave-do compartimento é as mesmas pessoas vendidos como escravos. O terror destas "visitas" levou os habitantes a fugir e fez Alicudi quase desabitada durante a Idade Média, até 1600. Como prova dessas tragédias é "As fêmeas Timpune", o nome dado a uma área de íngreme, de difícil acesso, onde escondeu mulheres e crianças durante as incursões de ladrões e piratas. Os burros que transportava material sobre os passos da ilha de Alicudi.
Repovoamento, de volta em 1600, ele trouxe-nos um número muito pequeno de sobrenomes assim, por causa de it-trimoni entre parentes, tornou-se muito difícil distinguir os membros de cada um para o seu grupo original. Daí o uso dos chamados insultos, apelidos que permitem a identificação de famílias individuais na multidão de "Taranto", "russo" e alguns outros: nomes da família de "CAVADDI" (cavalos, à altura de um dos antepassados ), o "mustazzoni" (bigode de um bisavô), os "Iatti" (gatos), o "friscaleddu" (The Whistler) são alguns dos apelidos que colocar uma nota na conversa local, colorido e alegre. A população, que atualmente não chega aos 150 almas, era mais de 1200 habitantes no início do século, antes da grande emigração para a América e Austrália. Intensivamente ele explorou a terra, mesmo conseguindo exportar parte da produção de petróleo e alcaparras. Impressionante obra de terraços com muros de pedra e uma rede de estradas de faixas de mula em escadas testemunhar, ainda, as atividades ea organização desta comunidade essencialmente camponês, cujo assentamentos foram os principais locais nas montanhas, perto da área cortada. Tal como nas outras ilhas, o mais difícil o desenvolvimento da agricultura foi ligada à falta de fontes. O problema da água, apenas chuva, tinha sido resolvido graças a um sistema muito elaborado de coleta de água e tanques: cada casa ainda tem a sua própria, muitas vezes mais de um. Se eles podem encontrar alguns propagação nos campos, que foram alimentados por alguns riachos que se formam durante as chuvas. Os habitantes chamados Arcudari, são conhecidos por sua força física, "gigantes" tipo em faina de pesca e a agricultura, que hoje tem um pouco de "deixados de fora, como mostrado terras incultas invadidas pelo Mediterrâneo, para dedicar-se aos turistas que cada vez mais escolhem este lugar ".
http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=it&u=http://www.alicudi.it/&prev=search
http://gw.geneanet.org/lebreaum?lang=pt&m=N&tri=A&nz=contant&pz=marie+helene&ocz=0
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Direct link:
Lipari, Salina, Filicudi, Alicudi, Vulcano, Stromboli e Panarea
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http://freepages.genealogy.rootsweb.ancestry.com/~itasicily/cemeteries/leni/images/P0005660_JPG.jpg
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http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://www.geocities.ws/is_eolie/AeolianGenealogy.htm&prev=search
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Imigração portuguesa Ilha de Salina/ilhas Eólias
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...."Novos Aeolians mencionado durante os anos 1600
As seguintes pessoas são mencionadas como vivendo em Lipari no ano 1600, mas com origem em outro lugar:
Michele Barbuto di Calabria (1632) Giovanni Battista Maccaroni Calabresi (1635)
Francesco Di Todaro di Naso (1632, 1634) Francesco Russo di Calabria (1635)
Giuseppe Papa Napolitano (1633) Domenico della Zanca Gioiosa (1635)
Domenico Bartolo Maltês (1633) Francesco Tinghino di Patti (1635)
Cola Francesco Costa di Milazzo (1633)
Maestro Antonino Costa di Milazzo (1633)
Giovanni Francesco di Tropea Scattaretica (1634)
Francesco Garagliano di Spagna (1634)
Cola Giovanni della Cava Benincasa (1634)
Maestro Francesco Merenda di Messina (1634)
Maestro Ponasi Massa della Citta 'di Crapi (1634)
Giovanni Paolo Polista 'di Calabria (1634)
Beatrice di Spagna Perera (1634)
Domenico di Saraffi Bilognia (1634, 1635)
Francesco Lumbardo di Calabria (1635)
Giovanni Iratio Palumbo di Napoli (1635)
Pietro Cristodoro di Calabria (1635) "
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Stromboli; ano 1950
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https://ajanelaencantada.wordpress.com/2013/11/22/stromboli-1950/
https://www.youtube.com/watch?v=0ZfTMC8Ixbo
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Imigração portuguesa Ilha de Salina/ilhas Eólias
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http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=794701
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Imigração portuguesa Ilha de Salina/ilhas Eólias
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SanMarino;
https://goo.gl/maps/jUZyH8DXhcw
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Ilha de Lesvos-Grécia
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http://www.instantstreetview.com/@38.977396,26.342276,305.8h,5p,1z
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http://maps.googleapis.com/maps/api/staticmap?center=39.292339,26.317964&zoom=11&maptype=hybrid&size=640x640&sensor=false
Sc.
Direct link:
Ilha de Lesvos-Grécia
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https://goo.gl/maps/ro6mvJpMYzQ2
https://goo.gl/maps/UEAk35gbvxx
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Costa Amalfitana- Itália
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http://www.instantstreetview.com/@40.632277,14.60302,296.09h,3.17p,1z
https://goo.gl/maps/oowMTgXACtt
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Imigração portuguesa Ilha de Salina/ilhas Eólias
https://www.youtube.com/watch?v=oz0W3zhbklo
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Imigração portuguesa Ilha de Salina/ilhas Eólias--
https://observador.pt/especiais/o-dia-em-que-os-judeus-foram-expulsos-de-portugal/
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_de_Lisboa_de_1506
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