Ajuda para conseguir certidão de casamento do meu avô portugues
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Ajuda para conseguir certidão de casamento do meu avô portugues
Meu avô casou em 1ª nupcias em Portugal, Após o falecimento de sua esposa portuguesa, casou no Brasil com minha avó. Preciso localizar seu casamento em Portugal, para efeito de cidadania.
Conforme passaporte de emigrante ele era casado, mas não temos nenhuma data especifíca referente ao casamento.
Seu primeiro filho nasceu em 1920 na Guarda, desta forma solicitei buscas junto ao CRC da Guarda a certidao de casamento de meu avô do periodo de 1911 a 1920, data provavel de seu casamento mas nada foi localizado.
Isac Afonso- nascimento- 07/03/1885- Freguesia de Jarmelo ( São Miguel ) concelho de Guarda
filho de Jose Afonso e Florinda Maria.
Esposa portuguesa - ( Izabel Diniz ou Isabel Dinis ), nascimento 1883 Freguesia de Jarmelo São
Pedro - concelho de Guarda - filha de Antonio dos Santos e Mariana Diniz
Conto com a ajuda. ( obrigado ).
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Caro Afonso,
Estas duas freguesias ainda não estão digitalizadas para as datas que apresenta relacionadas com os seus dados...
Em todo o caso gostaria de lhe fazer duas perguntas:
Como sabe o ano específico do nascimento do seu avô?
Esse filho nascido em 1920 chamava-se Manuel?
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Cara aana10,
Tenho a certidão de nascimento de meu avô.
Sim, chamava-se Manuel.
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Caro Afonso, desculpe, reparei agora que a minha mensagem não seguiu!
De modo a poder ajudá-lo, nem que seja um bocadinho, preciso que me responda às seguintes perguntas:
A certidão que tem do seu avô Isac é uma certidão que o Afonso pediu recentemente ou é uma certidão antiga que tinha do seu avô? Podia-me escrever aqui tudo o que diz exactamente?
Como sabe que Isabel Diniz nasceu no ano de 1883?
Onde foi buscar a informação de que Isac emigrou para o Brasil em 1928? Ao passaporte? Eu tenho informação de que foi em 1927...
Butantã diz-lhe alguma coisa?
Responda-me por favor a estas perguntas, de modo a eu ter a certeza de que não se tratam de pessoas diferentes e poder direccionar a pesquisa de modo a descobrir algo. Já tenho uma resposta preparada, pode não ser muito mas, nunca se sabe. Para isso preciso de confirmação a estas minhas dúvidas.
Fico aguardando,
Ana
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Cara Ana primeiramente muito obrigado pela ajuda,
A certidão de nascimento que possuo foi emitida pela CRC DA GUARDA no ano de 1936 mes de dezembro,antes de Isac retornar pela segunda vez ao Brasil.
Conforme descrição da certidão de nascimento de Manuel seu filho idade de sua mãe 38 anos, seu pai 36 anos.
Isac emigrou para o Brasil primeiramente no ano de 1928 conforme carimbo de desembarque datado em março do ano de 1928,
Acompanhado de sua mulher Isabel conforme descrito em 1º passaporte.
Retornando para Portugal no ano de 1936, regressando para o Brasil em janeiro de 1937, conforme carimbo de desembarque em seu passaporte, acompanhado de sua mulher e seu 2 filhos.
Butantã foi o distrito que Isac e familia se estabeleceram aqui no Brasil.
Na ficha de registro de estrangeiro a informação de desembarque esta em desacordo com o carimbo de desembarque do passaporte.
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Prezado Afonso,
As suas mensagens têm-me suscitado curiosidade porque penso que existe forte probabilidade de os seus avós terem alguma relação afastada de parentesco com a família de minha mulher que tem uma linha de ancestral relacionada com S. Pedro do Jarmelo.
Gostaria de poder ajudá-lo e para tal tenho de lhe perguntar se tem conhecimento dos nomes de outros familiares de seus avós que tenham emigrado de S. Pedro do Jarmelo para o Brasil e o grau de parentesco sobretudo com a sua avó Isabel.
A sua avó Isabel tinha irmãos ou irmãs ou primos/primas de que saiba os nomes e apelidos?
Os apelidos Saraiva, Gonçalves, Marques ou Capelo dizem-lhe alguma coisa?
Tudo isto porque tenho o apelido Dinis em gerações anteriores (desde cerca de 1850) às de Isabel (incluindo duas Marianas) e outras posteriores que se entrecruzam com tais apelidos e sobre os quais tenho alguma investigação feita que – caso existam dados adicionais do seu lado – terei de consultar.
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro Ribeiro de Araújo,
Tenho a informação que a irmã de Isabel que se chamava Assunção Dinis e seu marido João Antunes,
ambos de São Pedro do Jarmelo também emigraram para o Brasil.
Quanto aos apelidos, Saraiva, Gonçalves, Marques ou Capelo não tenho informação.
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Prezado Afonso,
Na minha base de dados tenho uma Mariana Dinis que casou com Agostinho da Fonseca em 15 de Janeiro de 1885 em São Pedro Jarmelo. Ele era do lugar de Guilhafonso, em Pêra do Moço, distrito da Guarda e ela de São Pedro do Jarmelo, provavelmente do lugar dos Gagos, no mesmo distrito da Guarda. Tiveram pelo menos uma filha Maria que nasceu no referido lugar dos Gagos em 14 de Novembro de 1885 e foi batizada a 8 de Dezembro do mesmo ano na igreja de São Pedro do Jarmelo. Faleceu em 31 de Julho de 1957 na Guarda.
Contudo aquela Mariana Dinis é referida no assento de casamento com Agostinho da Fonseca como Mariana Capela (porque era filha de Manuel Marques Capelo casado em 3 de Junho de 1844 com outra Mariana Dinis também em São Pedro do Jarmelo).
Tendo enviuvado a Mariana voltou a casar aos 34 anos de idade em 5 de Maio de 1893 com António Afonso da idade de 25 anos, do lugar dos Montes, freguesia de São Miguel do Jarmelo, distrito da Guarda, filho legítimo de Joaquim Afonso e de Mariana Marques. O casamento encontra-se registado no assento nº 7 do ano de 1893 daquela freguesia.
Existe a forte probabilidade de serem todos da sua família. A minha teoria é a de que:
- o seu bisavô José Afonso é irmão do acima referido António Afonso e, como tal, os seus trisavós paternos são Joaquim Afonso e Mariana Marques, todos de São Miguel do Jarmelo;
- a sua bisavó materna Mariana Dinis (ou Capelo, ou Dinis Capelo), é uma irmã nascida em 28 de Abril de 1846, da Mariana Dinis que acima referi e, como tal, os seus trisavós pela via materna são Manuel Marques (Capelo) e outra Mariana Dinis nascida em 1814, todos de lugares (Gagos e Urgueira) pertencentes a São Pedro do Jarmelo.
Infelizmente não tenho na minha base de dados o nome do marido e dos filhos da sua bisavó Mariana Dinis (ou Capelo, ou Capelo Dinis).
Sugiro que contacte o Arquivo Distrital da Guarda e peça que sejam efetuadas buscas do assento de casamento de Isaac Afonso com Isabel Dinis, ou Isabel Capelo, ou Isabel Capelo Dinis ou Dinis Capelo visto que os apelidos poderem ser paternos, maternos ou conjuntos. As buscas devem ser conduzidas desde 1900 a 1911 em ambas as paróquias (São Miguel e São Pedro), sendo mais provável que encontre o casamento em São Pedro do Jarmelo por ser mais comum o casamento ocorrer na paróquia da noiva. No entanto, de acordo com a ficha de estrangeiros brasileira, o filho é dado como tendo nascido em São Miguel (pressuponho que se refere a São Miguel do Jarmelo), mais uma razão para as buscas serem conduzidas em ambas as paróquias.
Após 1911 os registos deixaram de ser feitos nas Paróquias (Igrejas) e passaram a ser feitos nas Conservatórias do Registo Civil pelo que o pedido do registo de casamento terá de ser feito à CRC da Guarda indicando uma data mais aproximada. Sugiro, neste caso, que restrinja o pedido aos anos de 1915 a 1920. Caso encontrem o registo terá de fazer o pagamento da certidão ou fotocópia simples (mais barato) se essa lhe servir para o efeito que pretende. Sugiro um contacto inicial por e-mail.
Contactos:
Conservatória do Registo Civil da Guarda
Centro Comercial Vivaci, 4º piso
Av. Dos Bombeiros Voluntários Egitanienses
6300-523 Guarda (Portugal)
Telefone +351 271 205 102
Fax +351 271 205 105
E-mail: crc.guarda@dgm.mj.pt
Em alternativa, ou complemento, pode pedir o registo de nascimento do Manuel, filho de ambos, que ocorreu em 16 de outubro de 1920 (segundo o documento do serviço de estrangeiros doo Brasil). Em São Miguel do Jarmelo e onde os pais, bem como o seu estado civil e eventualmente os avós, estarão claramente identificados. A partir dessa informação estou certo que a Conservatória do Registo Civil da Guarda encontrará o assento.
Espero de algum modo ter ajudado.
Cumprimentos
Ribeiro de Araújo
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Caro Afonso, a minha vontade é de lhe voltar a fazer perguntas e só depois apresentar o meu raciocínio, mas vamos então conversar, pela sua saúde...senão ainda morre de suspense.
Fiquei um pouco confusa, confesso. Queria-lhe perguntar, afinal, quantas certidões tem? A certidão do Manuel (filho) é a mesma que diz ter data de 1936? Ou também tem uma certidão do Isac (pai)? Não é uma cópia do registo de baptismo, pois não?
Explico-lhe porque lhe pergunto isto com tanta insistência. Uma coisa é uma certidão de nascimento, outra é uma cópia de um registo de baptismo. Tendo eu já alguns anos de estudo desta matéria,também há uma grande diferença na maneira como é escrito um registo de baptismo. Quando o padre escreve "filho de... e de..., naturais e baptizados ele em...e ela em..., recebidos em... e moradores em...", ele está a escrever onde nasceram os pais da criança, onde foram baptizados, onde casaram, e onde moram e, mesmo assim, com tanta minúcia, só em 95% dos casos é verdade. Quando diz só "naturais", sem grandes explicações, muitas das vezes não é verdade, para pelo menos uma das pessoas. Temos que contar com a simplicidade e a ignorância dos pais que, quando lhes era perguntado de onde eram, "claro que eram dali, pois o padre não os conhecia?", e respondiam que eram dali porque aí tinham casado ou ali viviam desde pequenos ou há mais de duas décadas. Mas muitos deles eram nascidos na freguesia ao lado. Ou eram nascidos ali mas baptizados na freguesia ao lado ou noutra cidade, por se terem lá os avós, e obviamente, ninguém se lembra do seu próprio dia de baptismo, e quase ninguém se lembra de perguntar aos pais se se foi baptizado no mesmo sítio onde se nasceu... Não quero dizer que seja este o seu caso mas todos os pormenores são importantes. Na nossa vida, no nosso dia-a-dia, nunca pensamos nas freguesias que estamos a atravessar quando caminhamos pela cidade; se formos religiosos vamos à missa à igreja mais perto de nossa casa, ou à igreja que gostamos mais, sem pensarmos que estamos a ir a outra freguesia. Naquele tempo também era assim. Há muitos relatos (e eu tive imensos casos nas mãos) em que, para agradar aos avós ou porque não se gostava do padre do sítio onde se vivia, se pedia licença à Igreja, e se baptizava ou casava o filho noutra paróquia. Ou o filho nascia num sítio e se os pais mudassem entretanto de casa, era baptizado na paróquia da nova morada... Temos também que ter em conta a ignorância dos padres, cuja função era dar conta dos "movimentos religiosos do seu rebanho", naquele local, sem darem grande importância ao local de onde vinham ou ao local de onde eram os pais. O mesmo para os casamentos. Se um Zé é baptizado numa aldeia mas casa na aldeia ao lado, grande parte das vezes no registo de baptismo dos filhos, o Zé aparece como sendo natural da aldeia onde casou, muito simplesmente porque é lá que vive. Isso e poupar tinta e poupar o livro de registos...
A função de um registo de baptismo seria a de identificar as pessoas locais e diferenciá-las entre si, pois muitas tinham o mesmo nome e o mesmo sobrenome. O Padre devia ver-se doido. Por isso aparecem registos como, por exemplo, "filho do João Moleiro", do "João da Ponte", do "João da Igreja". Se eram todos Joões, como distingui-los? É claro que estes não seriam os seus sobrenomes e quando se fizeram as primeiras cédulas no início de século, os arquivos não estiveram para fazer árvores genealógicas para cada caso. Muitos ficaram com o sobrenome Moleiro, Ponte e Igreja, apesar dos seus sobrenomes serem outros. Quando um padre chegava a uma paróquia, já o povo usava alcunhas, para eles próprios se identificarem entre si; muitos não sabiam os seus apelidos nem precisavam, porque as heranças muitas das vezes eram deixadas por boca e havia "a palavra de honra" que funcionava para tudo. Apesar de a igreja dar instruções, a partir de uma dada altura, para os seus padres escreverem nomes, naturalidades e local de residência dos pais e dos avós, maternos e paternos, muitos dos padres não cumpriam, nem pensavam que 100 ou 200 anos depois alguém iria procurar por essas pessoas... Por exemplo, acredito que o seu sobrenome talvez não seja Afonso, mas sim que outrora, houve um Afonso que ali era muito conhecido, por ser rico ou por outro motivo qualquer, e os seus descendentes, directos ou não, ficaram assim reconhecidos como fazendo parte da prole ou do clã "do Afonso", compreende?
Por tudo isto fiquei na dúvida. É uma certidão de nascimento? É uma certidão de baptismo? Quando lhe pedi para me transcrever por inteiro a certidão que tem (ou certidões), foi para analisar que tipo de certidão é, e a maneira como as informações estão escritas. Para tentar saber se é uma certidão de nascimento passada no passado para um efeito qualquer, se é uma certidão de baptismo muito antiga e que por isso não terá ainda nas margens mais informações complementares também chamadas de aditamentos ou averbamentos, ou se é uma que pediu recentemente. E depois partir daí numa direcção qualquer que lhe traga resultados.
Tudo isto lhe pode parecer desnecessário,mas acredite que não é. Normalmente ando sempre à volta de coisas que parecem não ter importância nenhuma e que mais ninguém parece ver, no entanto, tenho obtido resultados. Isto não só é para si, como para qualquer pessoa que leia esta mensagem. Devemos ter a mente aberta, recuar até àquele tempo e deixar todas as hipóteses em aberto.
Em relação à certidão do Manuel, de que me falou, disse-me ser uma certidão de nascimento. Quer isso dizer que não tem a certidão de baptismo de Manuel? É que eu nunca bati com os olhos em certidões de baptismo em que constasse a idade dos pais. Normalmente só os registos de casamento trazem a idade dos nubentes. Mas talvez tenha acontecido algo em 1936 (ou 1935), porque Isac e seus filhos Manuel e Joaquim partem para Portugal juntos e só regressam ao Brasil passado +- 6 meses. Esta viagem coincide com a data da certidão que diz ter: 1936. Para que foi pedida? Para provar o quê? Terá morrido Isabel? Já procurei mas não encontrei nenhum inventário orfanológico com estes nomes, para naturais do Jarmelo, no entanto, tudo é possível porque nem tudo está digitalizado. Os dados que forneceu para o ano de nascimento do Isac e da Isabel, em relação às idades apresentadas na certidão do Manuel também me confundem. Passo a explicar.
Quando lhe perguntei como sabia o ano específico do nascimento do seu avô Isac, foi porque queria confirmar se tinha algum documento válido em que aparecesse o ano escrito. Normalmente, (aliás, quase sempre), as pessoas (entendidas em genealogia ou não), cometem sempre o mesmo erro. Eu explico. Se um homem morreu em 2000 com 80 anos, ele pode ter nascido em 1920 OU NÃO - o que ensinam nas escolas está errado porque, às vezes, nem os professores gostam de pensar. Este homem também pode ter nascido em 1919, tudo depende se morreu antes ou depois de ter feito anos, compreende? Em cada ano nós temos sempre 2 idades, uma antes de ter feito anos e outra depois; como estudei ciências, pela lógica, quando morremos com uma determinada idade, podemos ter nascido no ano a que corresponde a subtracção, ou no ano anterior. O mesmo é válido para casamentos. Se um homem se casou em 1920 com 20 anos, pode ter nascido em 1900 ou em 1899; se já festejou o aniversário nesse ano é porque nasceu em 1900, se ainda tem 20 mas vai fazer 21 nesse ano, nasceu no ano anterior... As pessoas não se apercebem disto,não sei como, e por isso algumas pesquisas correm mal.
No caso do Manuel, pelo que me disse, a certidão diz que a Isabel teria 38 anos e Isac 36. Estamos em 1920; aliás, eu sei que Manuel nasceu em !6 de Outubro de 1920. Ora, pelas minhas contas se Isabel tem 38 anos em 1920, terá nascido em 1882 ou 1881. E não 1883, como disse. O mesmo se passa com o Isac. Se ele tem 36 anos em 1920, terá nascido em 1884 ou 1883. E não em 1885, como disse. Para se procurar um registo de baptismo para estas datas, os arquivos ou conservatórias distritais (que não têm mais nada a não ser os livros de baptismos) esquecem-se que se Isabel tiver nascido em Dezembro de 1882, muito provavelmente, só será baptizada em 1883. E se Isac tiver nascido em Dezembro de 1884, pode ter sido baptizado em 1885. Em cada um dos casos, o intervalo de tempo para procurar é de 3 anos para cada um...
Clarifique-me, por favor, pois tenho algumas ideias. Poucas, confesso, mas algumas. E talvez um coelho na manga, se tivermos sorte...
Sendo assim: Quantas certidões tem? De quem? O que diz em cada uma? São de nascimento ou de baptismo? Tem alguma certidão de baptismo para algum deles? Fez as contas de que falei ou o ano de nascimento de1883 para a Isabel e o ano de 1885 para o Isac estão escritos em algum documento? Os dados em relação à naturalidade vêm unicamente dessa certidão do Manuel ?
Já agora, há memórias familiares de alguns outros locais? Todos nós temos 4 avós mas os avós dos avós já são 16. Se forem de sítios diferentes, esses sítios já são 16. Qualquer coisa de que se lembre pode ser uma pista.
Fico aguardando e que, na esperança de o clarificar, não o tenha confundindo mais. Só o fiz para que não estranhasse a minha insistência... e porque um canto escuro pode ter o aspecto de um horizonte vasto, dependendo de quem olhe. Por isso, para já, vamos manter a esperança!
Até já,
Ana
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Caro Ribeiro de Araújo,
É sempre bom quando vemos que alguém está disposto a ajudar! A minha ideia é diferente da sua e penso que saí mais em conta, mas tudo depende do que me responder o Sr. Afonso. Já tenho reunidas algumas ideias em relação ao problema dele, e achei muito curioso quando o vi "falar" a si da Mariana Diniz. Também já tinha estabelecido uma possível ligação a Gagos...
Não sei se já tem o que lhe vou mandar em seguida. Caso não, penso que lhe interessa, porque de migalha a migalha se constrói a nossa história. Como costume dizer, parentes colaterais meus parentes são porque são filhos dos irmãos dos meus antepassados. E mais nada. Aqui vai:
Agostinho da Fonseca, 1º marido de Mariana Diniz faleceu antes ou em 1889 e a filha de ambos, Maria, era Maria da Conceição.
http://digitarq.adgrd.dgarq.gov.pt/details?id=1313677
E já agora, parabéns! Estive a ver imagens de Jarmelo e é lindo! Aquela zona, de um lado a lamber a Serra da Estrela, do outro lado, de mãos dadas ao Sabugal, rés-vés com a terra de"nuetros irmãos",só pode ser um excelente passeio! Grande Beira!
Cumprimentos,
Ana
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Prezada Ana,
Agradeço a sua mensagem bem como o URL enviado.
Uma das Marians Dinis é trisavó da minha mulher. Daí o meu interesse pelo Jarmelo em geral e, mais particularmente, pelo lugar dos Gagos.
Nessa zona interessam-me particularmente os Saraivas, Fonsecas, Capelos e Marques dos quais tenho algumas centenas numa base de dados secundária.
Boa sorte nas suas pesquisas. Ficarei atento ao tópico embora seja raro receber notificações sobre novas mensagens nele colocadas. A sua foi uma excepção. Se tiver alguma nova achega não deixarei de a dar sempre e apenas com o espírito de colaborar.
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Cara Ana,
Tenho 1 certidão de nascimento a qual sua narrativa está a dizer :
Certifico que dos livros de registro de nascimento arquivados nesta Conservatória referentes ao ano de 1885, consta que no dia sete do mês de março do ano de mil oitocentos e oitenta e cinco na freguesia de São Miguel do Jarmelo Concelho de Guarda nasceu um individuo do sexo masculino a quem foi dado o nome de Isaac filho de Jose Afonso e de Florinda Maria.
E por ser verdade se passou esta certidão que conferi e assino.
Conservatória do registro civil de Guarda .
trinta de dezembro mil novencentos e trinta e seis.
( assinado) O conservador do Registro Civil,
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Suponho que se trata de 1 segunda via ou copia.
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Quanto a certidão de nascimento de Manuel tenho 1 copia de seu Assento de nascimento recente datada do ano de 2014.
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Cara Ana,
1º NUPCIAS- Isac Afonso e Izabel Dinis - 2 filhos (Manoel e Joaquim ).
IZABEL DINIS- FALECEU NO BRASIL EM 04/04/1939, SEPULTADA NO BRASIL.
2º NUPCIAS- Isac Afonso e Cesaria casaram no mesmo ano do falecimento de Isabel tiveram 3 filhos (José, Josefá, Maria ), sou neto de
Isac filho de José.
Sendo assim Manoel e Joaquim são irmãos de por parte de pai dos filhos de Isac e Cesaria.
Conforme relato de meu pai Isac e familia regressaram para Portugal a passeio no ano de 1936 retornando em janeiro de 1937 para o Brasil.
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Caro Ribeiro de Araújo,
Não tenho palavras para expressar minha gratidão por sua ajuda. Muitissimo obrigado.
Um grande abraço.
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Caro Afonso, bem-haja pelas suas respostas e pela sua paciência. Desculpe a demora, fruto também da diferença horária.
Vamos ao que interessa. Recapitulemos. Quando vi uma mensagem sua, pela primeira vez, cliquei ligo no seu nome de utilizador, para ver que mais informações o seu caso podia ter, pois sei que as pessoas criam vários tópicos com o mesmo assunto, e põem sempre mais alguma informação que vão encontrando, na esperança de que alguém as ajude, o que é mais do que compreensível. Tudo o que eu escrevi e todas as perguntas que lhe fiz, foram baseadas nas informações que deixou nestes tópicos.
No 2º tópico de 20/Jan escreve, em relação ao casamento do seu avô Isac, que "após solicitar buscas no CRC DA GUARDA entre o anos de 1912 ao ano de 1920 não foi localizado nenhum registro de casamento.
Posteriormente solicitado buscas no ARQUIVO DISTRITAL DA GUARDA nas paroquias SÃO MIGUEL DO JARMELO, e SAO PEDRO DO JARMELO, entre 1910 e 1911 nada foi encontrado."
Portanto, tal informação induzia-me a achar que tal casamento não se havia ali efectuado em Jarmelo: nem em S. Pedro, nem em S.Miguel. Restava-nos todo um Portugal para o descobri. A peça fundamental a meu ver, seria Isabel. Se seus filhos fossem menores, haveria um inventário de menores, alguém teria que ser nomeado tutor (presumo que era usual naquele tempo) - isto partindo do princípio que Isac não se havia naturalizado brasileiro e teria que tratar dos trâmites legais da morte de sua mulher, com Portugal. Vi todos os inventários orfanológicos digitalizados para o distrito da Guarda, com os nomes que deu e .... nada. Isac voltou a casar no Brasil, ainda como português, presumo. Como poderá provar que é viúvo para se poder voltar a casar? Apresentando, talvez, a certidão de óbito da sua mulher. E como poderá provar que Isabel era de facto sua mulher? Apresentando uma certidão de casamento.Se Isabel tivesse morrido em Portugal, como eu pensei ao ler o seu 1ª tópico, seria mais fácil. Um averbamento seria escrito na certidão de casamento deles (e um outro averbamento poderia ser escrito no assento de baptismo dela), dando-a como casada "NA CONSERVATÓRIA DE ... EM DATA DE... SOB REGISTO Nº... "e depois dando-a como falecida - como é normal aparecer em tantos e tantos assentos. Percebe agora porque é que eu insistia em perguntar-lhe como sabia que ela tinha nascido em 1883? Porque eu precisava dessa data para fazer as minhas contas e depois dizer ao Afonso para pedir o assento de baptismo (não o de nascimento) de Isabel, para ver se continha informações complementares relacionadas com o casamento. Depois seria só pedir à conservatória o registo do casamento do qual já teria o nº, e com sorte, o Afonso teria a sua tão desejada certidão. Mas a Isabel faleceu no Brasil, como me disse agora, o que reduz a hipótese de tais averbamentos existirem... mas não a impossibilita.
Enquanto esperava pelas suas respostas,continuei a investigar. Umas das coisas que encontrei foram vários cartões de identificação do Serviço de estrangeiros, da família Afonso. Presumo que os tenha. Ou talvez não porque o Afonso fala da data de chegada deles em 1928 e estes cartões apresentam-na em 1927. Vou-lhe mandar os links - não os abra agora, veja depois; um deles até traz a foto de Manuel e se quiser pode aumentar a foto e fazer um Print screen, levar ao photoshop, e fica com uma foto para a sua história de família,pois tudo começou com ele também. Se não souber fazer diga-me que eu faço e envio-lha; não custa nada. Mas voltemos ao que interessa.Os links são os seguintes:
Documento de Isac Afonso (ver também a imagem a seguir e que corresponde ao verso do cartão):
https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-998W-B3WQ?i=1120&wc=Q4R5-T36%3A1056965901%2C1057130401%3Fcc%3D2140223&cc=2140223
Documento de Manuel Afonso (a imagem seguinte do verso do cartão não traz nada):
https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QSQ-G98W-B4FP?i=564&wc=Q4R5-RM9%3A1056965901%2C1057127801%3Fcc%3D2140223&cc=2140223
Outro documento de Manuel Afonso (ver também a imagem a seguir e que corresponde ao verso do cartão):
https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-998W-B4ZY?i=566&wc=Q4R5-RM9%3A1056965901%2C1057127801%3Fcc%3D2140223&cc=2140223
Mais um documento de Manuel Afonso (a imagem seguinte do verso do cartão não traz nada):
https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-99J7-PJBY?cc=2140223
Documento de Joaquim Afonso (ver também a imagem a seguir e que corresponde ao verso do cartão):
https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QSQ-G98W-B3Z4?i=24&wc=Q4R5-RM9%3A1056965901%2C1057127801%3Fcc%3D2140223&cc=2140223
Todos são consistentes em dizerem que chegaram ao Brasil em 26 de Março de 1927, pelo porto de Santos. O Afonso tem que chegaram em 1928... Mas porque me interessariam estes cartões ou as datas? Para os procurar nas listas dos vapores que os levaram para o Brasil, para os procurar nas listas dos imigrantes que chegaram a S. Paulo, para os procurar nas listas dos emigrantes que ficaram nas hospedarias em S. Paulo. Todas essas listas podem trazer informações complementares ou diferentes,e que nos podem levar a algum lado. Tive um bisavô que foi para S. Paulo durante um ano, se não fossem essas listas, sendo a família dele de um dado sítio durante gerações e gerações, jamais saberia que afinal ele nasceu noutro sítio mas ficou orfão de mãe aos 3 anos, jamais encontraria a certidão de casamento dos meus trisavós num outro local que jamais imaginaria que estivessem (e que até era perto desse sítio) e jamais poderia pronunciar os seus nomes.Todos ficariam no esquecimento. Por isso o seu caso me despertou interesse, pois também eu já procurei com afinco e sem sucesso uma certidão de casamento. E foi só porque me propus a procurar "migalhas" que o consegui.
Voltemos ao seu caso.Procurei o Isac por todas as listas de passageiros de todos os vapores, pelas hospedarias de emigrantes, entre 1926 e 1928 e não encontrei nada, talvez porque nem tudo esteja ainda digitalizado. Porquê 1926? Porque nos cartões que encontrei, esconde-se uma "migalha", o tal "coelho na cartola". O cartão do Joaquim é o único que apresenta uma informação que nos pode levar a algum lado... ou não. Mas não custa tentar. Diz "Passaporte nº 344 expedido na Guarda em 29/7/1926." Ora bem, Joaquim ainda era criança em 1926, supomos, portanto, que este passaporte só pode ser o do pai Isac Afonso para ele e todos os seus acompanhantes na sua ida para o Brasil, enquanto chefe de família, certo? Talvez este pedido de passaporte possa trazer algo mais às suas pesquisas, talvez diga que Isac morava noutro sítio e talvez ali tenha casado... Procurei os registos de passaportes no Arquivo Distrital da Guarda,mas ainda não estão digitalizados, como pode ver em
http://digitarq.adgrd.dgarq.gov.pt/details?id=1231630
Assim o que eu proponho é o seguinte. Visto que o Afonso diz QUE A CONSERVATÓRIA DO REGISTO CIVIL DA GUARDA NÃO ENCONTROU QUALQUER REGISTO DE CASAMENTO PARA S.MIGUEL DO JARMELO E S. PEDRO DO JARMELO NO INTERVALO DE TEMPO QUE VAI DE 1910-1920, eu sugiro que , envie um mail ao ARQUIVO DISTRITAL DA GUARDA (e não à conservatória, desde que o Arquivo os tenha, para que possam ser outros profissionais a procurar), pedindo:
mail@adgrd.dglab.gov.pt ( no site http://adgrd.dglab.gov.pt/ )
1- CÓPIA SIMPLES DE ASSENTO DE BAPTISMO de Manuel , nascido na freguesia de S.Miguel de Jarmelo, a 16/10/1920, filho de Isac Afonso e Isabel Diniz, neto paterno de José Afonso e Florinda Maria, neto materno de António dos Santos e Mariana Diniz.--- Sei que tem a certidão de nascimento mas pode ser que o assento de baptismo traga a freguesia ou o local onde os pais foram recebidos, ou seja, casaram, a ser outro lugar ou outra freguesia que não Jarmelo (se o Arquivo não tiver acesso a estes assentos por serem posteriores a 1911, pode ser que lhe indiquem a que Entidade o Afonso se deve dirigir).
2- CÓPIA SIMPLES DO ASSENTO DE BAPTISMO DE ISAC, nascido na freguesia de S. Miguel de Jarmelo, a 7/3/1885, filho de José Afonso e Florinda Maria ---Sei que já tem uma de nascimento mas pode ser que a de baptismo seja diferente e que tenha algum averbamento a dizer qual o nº e ano do casamento na Conservatória.
3- CÓPIA SIMPLES DO ASSENTO DE BAPTISMO DE ISABEL --- Como até agora ainda não sei se tem a data de nascimento dela, faça o intervalo de tempo como expliquei, a contar que ela possa ter sido baptizada no ano a seguir; pode ser que traga alguma informação, escrita ao lado do assento, sobre o casamento, também.
4- CÓPIA SIMPLES DO REGISTO DE PASSAPORTE nº 344 expedido pela Guarda em 29/7/1926 contendo os nomes Isac Afonso, Isabel, Manuel e Joaquim --- Pode ser que traga referência a um outro local.
E por último, caso o Afonso não tenha a certeza do que a tradição oral da sua família está certa e que diz que eles casaram entre 1911 e 1918 (salvo erro), algo muito importante pode ter acontecido e de que ninguém se lembra - O PRÓPRIO ANO DE 1920 É MUITO IMPORTANTE, ou seja, peça:
5- CÓPIA SIMPLES DA CERTIDÃO DE CASAMENTO DE ISAC AFONSO E ISABEL DINIZ, ele filho de José Afonso e Florinda Maria, ela filha de António dos Santos e Mariana Diniz, realizado na paróquia de S. Miguel e na Paróquia de S. Pedro, NO ANO DE 1920 ... Era muito usual naquele tempo terem que esperar pelas licenças e as noivas já iam grávidas, pelo que o casamento se realizava no mesmo ano do nascimento do filho. Tenho uma bisavó que teve o filho 4 dias depois de se casar; elas tinham vergonha de dizerem que estavam grávidas mas como tinham que esperar pelas dispensas e licenças relacionadas com consanguinidade, acontecia isto... Muitas até só casavam passado um ano do filho nascer...por isso, nunca se sabe.
De notar que Jarmelo tem ainda a paróquia de Santa Maria, mas as datas de registos que apresenta, a serem só estas, penso que não interessa (http://digitarq.adgrd.arquivos.pt/details?id=1200825)
Pronto. Isto são todos os conselhos que lhe posso dar e tudo de que me lembrei. Se pedir cópia simples não fica tão caro e não saí prejudicado financeiramente, até porque a pesquisa por parte do arquivo não vai requerer assim tanto tempo - O Afonso tem a maior parte dos dados (clique "na tabela de preços" em http://adgrd.dglab.gov.pt/formularios/ e vá até à página4 e 5 do pdf). Se achar que alguma delas traz algo de importante, poderá depois pedir a cópia certificada do mesmo. Talvez lhe possam enviar estes documentos para o mail, para poder aumentar e ler os nomes com segurança; digo isto porque Diniz pode ser confundido com Dias, que é um apelido que achei comum no Jarmelo, por ter andado a dar uma vista de olhos nos registos disponíveis.
Penso que está tudo dito. Se me estiver a esquecer de algo, voltarei a a este tópico. Se não entendeu algo, não hesite em vir aqui e perguntar. Tentarei ajudar no que puder. Boa sorte com as minhas "migalhas"! Se se lembrar de mim, diga-me depois como correu... Tentei ainda encontrar algo através dos descendentes, porque muitos fazem as suas árvores genealógicas, mas tudo o que sei é que Josefa se chama Josefa Cesaria Affonso n. 29/4/1948 e casou penso que em 1969, em Butantã. Concluindo, estas ideias são tudo o que tenho para lhe dar...
Já me esquecia. Mando-lhe também este link relacionado com cidadania, talvez lhe interesse:
http://www.cidadaniaportuguesa.com/netos/
e mando este para que veja a sua terra; se clicar com o lado direito do "rato" sem largar e arrastar sem largar, pode ver a paisagem a toda a volta:
https://www.google.pt/maps/place/S%C3%A3o+Pedro/@40.5864328,-7.1499869,3a,75y,301.37h,78.85t/data=!3m8!1e1!3m6!1s-PPG6LQwf_kc%2FVZiUgz9t4GI%2FAAAAAAAABeU%2FUvwnRABxnHM!2e4!3e11!6s%2F%2Flh6.googleusercontent.com%2F-PPG6LQwf_kc%2FVZiUgz9t4GI%2FAAAAAAAABeU%2FUvwnRABxnHM%2Fw234-h117-n-k-no%2F!7i2508!8i1254!4m2!3m1!1s0xd3cf798deebc811:0x500ebbde490ba10!6m1!1e1
Mais uma vez, espero que tudo corra pelo melhor. Seja bem-vindo a este país que também é seu...
E um abraço para o Brasil sempre,
Ana
Direct link:
Ajuda para conseguir certidão de casamento do meu avô portugues
O link para a paisagem não está bem. É este:
https://www.google.pt/maps/place/S%C3%A3o+Pedro/@40.594535,-7.1652605,13z/data=!3m1!4b1!4m2!3m1!1s0xd3cf798deebc811:0x500ebbde490ba10
À esquerda, clique onde diz "Photo Sphere". Depois de lhe aparecer a imagem que parece uma fotografia, e que é o Castro do Jarmelo (https://pt.wikipedia.org/wiki/Castro_do_Jarmelo). Depois clique com o lado direito do "rato" sem largar e arraste sem largar, para poder ver a paisagem a toda a volta. Foi daqui que os seus sairam e foi isto que levaram nos olhos...
Fique bem,
Ana
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Ajuda para conseguir certidão de casamento do meu avô portugues
Ora bem, já percebi que quando se clica no link, aparece outro sítio que não o Jarmelo. Aparece Gouveia que é bem bonito e que conheço bem; é perto, na Serra da Estrela. Lindíssimo também
Faça assim. Com o "rato" copie todo o último link que mandei. Abra um separador e "cole-o" no sítio do endereço, clique em "enter". Em seguida, clique em "Photo Sphere" e repita o que eu escrevi na última mensagem.
.
Bem... pelo menos aprendi mais uma coisa agora; que mandar links destes neste fórum não funciona...
Já deve estar farto de mim... é desta que me vou embora,
Ana
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Ajuda para conseguir certidão de casamento do meu avô portugues
Cara Ana,
Não sei como posso te agradecer por tanta generosidade, e não tenho palavras para expressar minha gratidão por sua ajuda.
Pessoas com você são abençoadas e iluminadas, ao qual te desejo tudo de bom.
Quero acrescentar mais um facto, como possuo passaportes, solicitei junto ao arquivo distrital da Guarda
copia de registo de passaporte de Isac e Izabel a qual já foram localizados e estarei com eles em breve
dando continuidade a minha jornada.
E para finalizar 1 grande abraço daquele que vive do outro lado do Atlantico. Que breve estará ai nesse país cheio de maravilhas, encantos e muita historia.
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Prezado Afonso,
Conforme prometido e no seguimento de meu contacto havido com uma minha familiar melhor conhecedora das gentes do Jarmelo recebi esta noite algumas informações que o podem ajudar.
Assim informo o seguinte:
1) Confirma-se que Isaac Afonso é filho de José Afonso e Florinda Maria, do lugar dos Montes, em S. Miguel do Jarmelo tendo sido batizado em 7 de Março de 1885. José Afonso (o pai de Isaac)) tinha 26 anos quando casou e era filho de Joaquim Afonso e Máxima Marques (avós paternos de Isaac) que casaram em 30 de Julho de 1853;
2) José Afonso (o pai de Isaac) teve um irmão António Afonso (tio de Isaac) que foi batizado em 3 de Agosto de 1867;
3) Isaac Afonso teve, pelo menos, os irmãos: Joaquim que foi batizado em 16 de Setembro de 1882 e que casou com Maria Carolina Monteiro, Isabel que foi batizada em 3 de Agosto de 1887 e Maria que foi batizada em 29 de Setembro de 1880;
4) António dos Santos, jornaleiro, solteiro, do lugar dos Gagos em S. Pedro do Jarmelo, casou aos 27 anos de idade em 27 de Novembro de 1875 com Mariana Dinis, fiadeira, solteira, de 25 anos de idade, do mesmo lugar dos Gagos (está no assento de casamento nº 7 de 1875 do lugar dos Monteiros em S. Miguel do Jarmelo). António dos Santos era filho de Pedro dos Santos, lavrador, e Antónia Maria, fiadeira, ambos do referido lugar dos Gagos. Mariana Dinis era filha de José Batista, alfaiate, do lugar do Souto, na freguesia de Ribeira dos Carinhos e de Rosa Dinis, fiadeira, do já referido lugar dos Monteiros.
5) Isabel Dinis, filha de António dos Santos e Mariana Dinis, nasceu no lugar dos Gagos, S. Pedro do Jarmelo, em 17 de Outubro de 1882 e foi batizada a 24 do mesmo mês na igreja de S. Pedro do Jarmelo (assento de batismo nº 20 do ano de 1882). Era neta paterna de Pedro dos Santos e Antónia Maria, ambos do lugar dos Gagos, e neta materna de José Batista e Rosa Dinis, ambos do lugar dos Monteiros.
6) Isaac Afonso e Isabel Dinis teriam casado depois de 1910 pois o casamento de ambos não consta dos livros de assentos de casamento das paróquias de S. Miguel do Jarmelo e de S. Pedro do Jarmelo.
Em face de quanto acima exposto e munido da informação que aqui transcrevi parece-me que a sua pesquisa deverá ser feita junto da Conservatória do Registo Civil da Guarda.
Tenho em meu poder as cópias digitalizadas do assento de casamento de António dos Santos e Mariana Dinis, bem como do assento de batismo de Isabel Dinis. Caso me indique um endereço de e-mail poderei enviar-lhas de imediato ou, se preferir, envie-me um e-mail para golden (ponto) days (arroba) sapo (ponto) pt e, neste caso, responderei enviando os referidos documentos.
Espero ter ajudado.
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro Ribeiro de Araújo,
Agradeço novamente pela atenção e tempo dedicados a esta pesquisa. Informo-lhe que sou neto de Isaac e Cesaria ( 2º casamento ), tenho algum contato ainda com os descendentes diretos da Sra. Izabel, e ficarei feliz em informá-los, e se me permitir lhe darei seu e-mail para contato.
As informações a respeito de Isaac foram de inestimável valor para mim nesta jornada.
Um grande abraço.
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