Dúvidas de Iniciante
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Caros membros do fórum,
Sou iniciante na genealogia e tenho algumas dúvidas:
- Ouvi dizer que em genealogia apenas se contava como descendente direto até ao 8º grau, isto corresponde à verdade?
- Como devo proceder para pesquisar num Arquivo Distrital? conselhos?
- Na minha, ainda pequena, árvore genealógica tenho a seguinte situação:
Bisavô: 3. Maria Rosa Gomes
4. Manuel Pereira
4. Maria Caetana Gomes
5. Domingos da Costa
5. Ana Gomes
(informação retirada do registo de nascimento do meu avô paterno) O facto de o sobrenome da minha bisavô advir da linha materna como se pode verificar deixou-me algo confuso. Esta seria uma prática normal? Sempre pensei que o normal seria passar pela linha paterna.
PS: Os Vinhas que se acusem :)
Grato pela atenção.
Com os melhores cumprimentos,
Rafael Vinha Valente
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Em algumas zonas era frequente o apelido surgir do lado materno, particularmente mais nas linhagens femininas. De onde são os seus trisavós? Eu tenho dados da zona de Viseu que seguem esse padrão.
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Confrade.
Isso acontecia um pouco por todo o país. Até à proclamação da República, havia uma grande liberdade, na atribuição do sobrenome. E este podia variar com as circunstâncias, o que, por vezes, coloca algumas dificuldades, na identificação dos indivíduos. Algumas vezes, iam buscar os nomes a antepassados de várias gerações anteriores e que pareciam ter-se perdido
A impressão que dá é que, na ausência de regras, as famílias pareciam ter o seu próprio padrão. Algumas, pelo menos.
Em algumas famílias, o apelido transmitia-se, na base do prestígio social. Por isso, há apelidos que, independentemente de serem transmitidos pela via masculina ou feminina, não sobrevivem, enquanto outros, se impõem sempre, geração após geração. Eu própria, tenho exemplos familiares. Nestes casos, mulheres e homens recebiam o apelido. Não era muito comum receberem o sobrenome do pai e da mãe. Acontecia, sobretudo, também por razões de prestígio. Quando assim ocorria, o nome do pai vinha em primeiro lugar e o da mãe em último. como ainda hoje ocorre em Espanha.
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Confrade
Esqueci-me de acrescentar que, os passos essenciais para fazer pesquisa, encontra-os no site da Torre do Tombo. E aqui mesmo, no Forum, a gente muito habilitado que dá conselhos preciosos. É só procurar. Apenas acrescento paciência, muita paciência, ir-se habituando às grafias que, conforme vai recuando no tempo mais se vão tornando difíceis e não esquecer que os 25 anos-padrão que, por norma sao estabelecidos como a diferença entre cada geração, é muito elástica. Havia casais, não tão raros quanto isso, em que o nascimento dos filhos se prolongava por vinte e tal anos. O que torna mais difícil a procura.
Quanto à pergunta que faz sobre a ascendência directa, só até à oitava geração, nunca de tal ouvi falar. Pelo contrário, cada um d nós procura recuar o mais longe possível. Mas,admito que possa ser ignorância minha.
Maria Ribeiro
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Caro José Rocha,
Os meus trisavós, ao que tudo indica seria da zona de Ovar, Aveiro.
Cumprimentos,
Rafael Vinha Valente
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