"Recenseamento Mundial do ADN dos Portugueses" - Doug Holmes

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"Recenseamento Mundial do ADN dos Portugueses" - Doug Holmes

#374543 | angelaloura | 19 ott 2016 10:32

Bom dia,

Sem querer causar "spam", transcrevo aqui um artigo «Worldwide DNA Census of the
Portuguese People» da autoria de Doug Holmes, genealogista com foco nos Açores, que considero interessante e de extrema importância no que toca à "nossa" genealogia genética.
Eu própria já realizei o teste "Family Finder" e brevemente os meus avós maternos (região Aveiro) também vão fazer o teste, e o meu pai (Açores) a linha paterna.

««Recenseamento Mundial do ADN dos Portugueses
por Doug da Rocha Holmes – Terceira@dholmes.com

A cada dez anos, o governo dos Estados Unidos da América faz um novo censo da população. Nós enquanto genealogistas, usamos estes dados para descobrir mais detalhes sobre as nossas famílias e, por vezes, encontramos informações de que os nossos parentes hoje vivos já se esqueceram sobre os nossos antepassados há muito falecidos. Imagine o funcionário do governo cujo trabalho era para deslocar-se a casa de cada um dos nossos antepassados portugueses, perguntar dados como seu nome, local de nascimento, idade, nomes dos filhos, ano da imigração, ocupação. E agora imagine um funcionário do governo hoje em dia chegar à sua porta e a todas as portas em todo o mundo com o propósito de estudar as pessoas de todo o planeta através do ADN, ligando todas as famílias recuando milhares de anos, criando uma rede incrível de laços familiares entre todos os países e todos os habitantes da Terra.
Bem, até certo ponto, isso está realmente a acontecer. As pessoas interessadas nas suas origens e os cientistas que estudam a humanidade estão fazer cada vez mais testes de ADN. Tornaram-se parte integrante da genealogia e do estudo das relações familiares. Mas claro que não é nada obrigatório e nem mesmo perto de um esforço mundial.
Então, por que não fazê-lo? Por que não aprender sobre a nossa história das pessoas na Terra e como cada um de nós está ligado aos outros? É um conceito espectacular quando se pára para pensar. Atrevo-me a dizer que iria realmente tornar mundo um lugar melhor e que as pessoas seriam um pouco mais tolerantes em relação às suas diferenças de tradições e aparência física.
Por isso, eu proponho que nós, comunidades de Portugueses, levemos a cabo a criação de um censo de ADN do povo português em toda e qualquer parte do mundo onde estamos presentes.
O que é que isto realmente significa? Vou tentar explicar alguns detalhes e usar o que é muitas vezes demasiado científico com termos e abreviaturas e apresentá-los em Português claro e simples.
Vamos recuar até ao século XII, quando Portugal se tornou um reino autoproclamado por D. Afonso Henriques. Antes de ser um reino, as pessoas viviam no Condado Portucalense desde o ano 868 e no século XII eram então totalmente Portuguesas, ao invés dos vassalos do rei de Leão. Sabemos assim quem eram os Portugueses originais de há cerca de 800 anos atrás. Para isso temos de recuar ainda mais no tempo.
Tivemos os celtas e os romanos, seguidos dos visigodos, os suevos de origem germânica e os alanos da área da Pérsia (actual Irão). De seguida, os mouros dominaram a partir do Norte de África, e durante todo durante esse tempo tínhamos os antigos judeus. Então, na altura em que Portugal se tornou um reino, para onde foram todos esses grupos étnicos? Eles não foram para lado nenhum. Até certo ponto, os mouros foram expulsos da Península Ibérica, mas eles estiveram lá durante mais de 700 anos, o que faz deles uma grande parte de todo o cenário. Deixaram a sua marca numa percentagem da nova população Portuguesa.
Podemos então ter orgulho em sermos Portugueses, mas o que é que isso significa? Pode significar que o povo deste país, todos eles, não importa quais as suas origens ancestrais, uniram-se num novo grupo étnico, formado a partir de muitos grupos étnicos diferentes e mais antigos, mas no século XII já era, então, um só povo. Não é diferente do que o que significa ser um americano com orgulho - um grupo de pessoas muito diversas de todos os grupos étnicos.
Se nós conseguirmos dissecar isso, ainda vamos encontrar vestígios de todos estes grupos ancestrais que viveram na Península Ibérica, e a forma de dissecarmos a actual população Portuguesa é pelo teste de ADN.
A ciência por trás do teste de ADN ainda é recente, mas a população da Terra já foi dividida em várias categorias qualificadas pelas letras do alfabeto. Por exemplo, a letra R é um grupo que se encontra na maioria dos homens na Europa moderna. Muitas vezes pode-se afirmar que as pessoas de determinados grupos étnicos pertencem a determinados grupos de letras, como os berberes do Norte de África que faziam parte dos mouros que ocupavam há 700 anos e na sua maioria pertencem ao grupo chamado E.
Os testes de ADN alcançaram o ponto onde os homens (que têm todos um cromossoma Y, transmitido pelos seus pais e que vai passar apenas para os seus filhos) podem descobrir a que grupo da humanidade (qual a letra) a que pertencem desde os tempos antigos e muito além do ano em que Portugal se tornou um país. Por isso, não importa quem você é, o seu aspecto, ou onde você vive, um teste Y-ADN em qualquer homem pode colocá-lo num destes grupos da humanidade.
Em Portugal, o grupo mais comum é a letra R. Temos pessoas com a letra R a viver em toda a Europa, em todos os países. E, de um modo geral, podemos dizer que este grupo é de origem celta. Assim, a maioria em Portugal é descendente desses antigos celtas que estiveram na Península Ibérica por talvez 600 anos. Espalharam-se por toda a Europa e no actual Reino Unido, e pouco mais.
Os cientistas têm vindo a desenvolver formas de refinar ainda mais os ramos que se assemelham a uma árvore de família, onde você pode ver os ramos e ver exatamente de qual é que a sua própria família vem. É muito exacto, preciso, e simplesmente uma descoberta extraordinária. Podemos ver como duas famílias seguem o mesmo caminho durante séculos e, em seguida, ver quando elas se separaram e seguiram seu próprio caminho. Dois irmãos que viveram no ano 1000 e que criaram cada um suas próprias famílias, incluindo pelo menos um filho, transmitiram o ADN que receberam do seu pai e avô, e todas as gerações futuras até ao dia de hoje podem ser conectadas. É simplesmente incompreensível pensar que isso é possível, mas realmente é.
Enquanto genealogistas que pretendem construir uma árvore genealógica e aprender o máximo possível sobre todos os ramos, aqueles entre nós com raízes nos Açores, podem muitas vezes descobrir antepassados nascidos no final de 1600 e muitas vezes em 1500. E isso não inclui apenas as famílias "importantes" com riqueza e propriedade que mantiveram registros ou foram armados cavaleiros por um dos reis de Portugal. São pessoas comuns - os operários, trabalhadores, artesãos, incluindo as famílias governantes, comerciantes, médicos e fazendeiros.
Nós, de ascendência açoriana, temos uma mistura muito interessante de grupos étnicos que deixaram o seu ADN em cada um de nós. Sabemos pelos livros de História que os primeiros povoadores dos Açores eram, na sua maioria, de Portugal continental. Também temos conhecimento de pessoas da Flanders que povoaram, especialmente, o Grupo Central. E esses povoadores trouxeram os seus servos, escravos e pessoas de todas as origens com vontade de algo de raíz nas ilhas. Havia também os judeus que chegaram no início de 1500 aos Açores, que foram forçados a converter-se ou a serem expulsos de Portugal, ou mesmo mortos.
Infelizmente, não temos registos de todas as pessoas que povoaram os Açores em 1400 e 1500. Normalmente são as figuras históricas mais importantes que nós conhecemos, mas para cada família conhecida, deve ter havido outras 50 famílias que não foram consideradas importantes o suficiente para as registar. Perdemos a nossa oportunidade de ligar as nossas famílias a esses outros povoadores. Muitas vezes temos a sorte de encontrar uma ligação a uma família conhecida tratada com o devido respeito nos livros de História. Temos assim na nossa árvore genealógica uma miscelânia de ramos conhecidos, mas na sua maioria desconhecidos, quando chegamos a 1600 e a anos anteriores.
Isto traz-me de volta ao teste de ADN para as pessoas de hoje em dia que podem identificar as pessoas que povoaram os Açores há cerca de 500 anos atrás.
Se pudéssemos realizar um censo no ano de 1600 com cada pessoa que vivia nos Açores, ou até mesmo em Portugal continental, e compará-lo a um censo realizado hoje, calculo que talvez 75% das linhagens paternas e maternas estejam extintas. Por cada geração, mais linhagens se extinguem - para sempre. Jamais teremos a oportunidade de saber mais sobre estas linhagens. Fazem apenas parte das nossas memórias.
Isto é muito fácil de constatar em muitas famílias. Basta reparar se você tem só homens ou mulheres na sua própria família. Se forem todos homens, isso assinalará o fim da sua linhagem materna assim que esses homens falecerem. Se forem todas mulheres, a linhagem paterna desaparecerá assim que o pai e quaisquer tios falecerem.
Em 1600, alguns dos homens não tinham filhos. Alguns só tinham rapazes, outros só tinham raparigas. E os que tinham pelo menos um rapaz poderão ter-se extinguido caso esse rapaz não tenha tido filhos ou tenha tido só filhas, terminando assim a linhagem paterna. Ao fim de quatro séculos, deu-se uma perda dramática de linhagens paternas e maternas.
Tenho feito uma extensa pesquisa sobre a minha ascendência portuguesa. Tenho centenas de antepassados que remontam aos anos 1500 em muitos casos, até 1600 outros tantos, e em apenas alguns casos não foi possível regredir para além de 1700. E posso afirmar que pode ser bastante frustrante perceber o quão difícil é encontrar uma pessoa, homem ou mulher, que representa a linhagem directa, paterna ou materna, de todos os meus antepassados. Eu represento a minha própria linhagem paterna, é claro. Mas se não houvesse homens na minha família, só raparigas e se o seu pai e tios fossem todos falecidos, então essa pessoa não seria capaz de testar a sua própria linhagem paterna. Só pode ser um homem com o cromossoma Y.
Por exemplo, tenho feito uma pesquisa exaustiva sobre o apelido Simas. Sei que veio de Espanha em meados dos anos 1500 para a ilha de São Miguel e de lá foi para o Pico e outras ilhas. Actualmente, o apelido Simas é muito comum no Pico, mas não tanto em São Miguel. Procurei alguém que fosse um representante da linhagem paterna direta dos primeiros Simas. Insistentemente segui a descendência de cada família e estas terminavam todas sem filhos ou apenas mulheres. A linhagem paterna extinguiu-se. Entretanto, finalmente consegui localizar uma única linhagem que existe hoje e são, possivelmente, as últimas pessoas na Terra que poderão realizar um teste de ADN e descobrir mais sobre este primeiro povoador apelidado Simas de Espanha.
Não descobri uma única pessoa que que seja descendente directo da linhagem paterna do famoso Guilherme da Silveira, um dos primeiros povoadores dos Açores, oriundo da Flandes em 1400 e que mudou para este nome na altura. Mesmo sendo o apelido Silveira extremamente comum, em todos os casos, Silveira, em última análise, veio de um ramo materno. Mas ainda tenho esperanças de descobrir alguém. Talvez alguém do Brasil ou de Portugal continental possa ser localizado. Mas temos também que encarar a possibilidade que poderá estar perdido para sempre.
Fiz a mesma pesquisa para o famoso apelido Brum, também da Flandres e até agora sem resultados. Acredito que todas as pessoas com o apelido Brum têm-no pelo seu lado materno, embora muitas pessoas hoje em dia com o apelido Brum o tenham há muitas gerações, e chegando a 1600 descobre-se que veio de uma mãe ou avó, e o pai ter um outro apelido.
Então e outros apelidos como Bulcão, Sarmento, Barcelos, Terra, da Rosa, Bettencourt, Águeda, Monteiro, Cabral, Medeiros, Raposo, Brandão, Pereira, Cunha, Sodré, Espínola, Baleeiro, Valadão, Homem, Bruges, Borges, Ornelas , Lima, Rodovalho, Mendonça, Carneiro, Madruga, etc., etc? Haverá actualmente algum homem que tenha algum destes apelidos na sua linhagem paterna directa até ao primeiro homem que trouxe o apelido para as ilhas? Extinguiram-se? As linhagens maternas ter-se-ão também extinguido?
Na maioria dos casos, a resposta provavelmente é "sim". Os apelidos são ainda usados por famílias modernas, mas vêm de um ramo materno ou paterno para manter o nome em uso. Mas, em nosso benefício, graças às tradições de atribuição de nomes e apelidos em Portugal, geralmente não sabemos qual era o sobrenome do antepassado mais antigo da linhagem directa paterna ou materna até se traçar essa linhagem através dos registos paroquiais. O meu apelido Holmes veio de Homem, e antes era Rocha, mas eu não posso fazer um teste de ADN para descobrir a minha linhagem até ao primeiro Homem ou até ao primeiro Rocha, porque antes de Rocha era João, e antes disso era Brás, e muito antes era o meu antepassado chamado Miguel Gil, nascido em 1500 em São Bartolomeu dos Regatos, Terceira. Seria o pai dele também Gil? Muito provavelmente não, seria outro apelido qualquer.
Tendo em conta estes factores, o melhor que podemos fazer agora é testar o ADN de pelo menos um homem em cada família. Não podemos deixar mais linhas, paternas ou maternas, extinguirem-se sem que as testemos antes. É uma parte da nossa história e do património Português trancado dentro de nós. E a ciência já nos permite colocá-lo em bom uso e aprender mais sobre nós mesmos.
A razão pela qual todos os Portugueses devem participar, é que não sabemos (até testarmos toda a gente) se alguma pessoa é a última na Terra a representar a sua linhagem paterna ou materna. Se temos 10 milhões hoje, talvez hajam 10.000 linhagens paternas e 10.000 linhagens maternas diferentes. Mas comparando até ao século XII poderiamos ter tido 500.000 linhagens paternas e maternas diferentes. É muito difícil de afirmar, por muitas razões. Não saberemos até que as pessoas realizarem o teste, e aí veremos quantas pessoas correspondem entre si.
Isto traz-me então aos testes que podemos realizar. Os dois testes mais importantes são aqueles que testam a linhagem paterna (o cromossoma Y) e a linhagem materna (ADN mitocondrial). Podemos pôr os resultados Y-DNA a melhor uso, mas não devemos negligenciar o mtDNA, mesmo quando é muito menos útil ligar famílias.
Neste momento, os Açoreanos realizaram muito poucos testes, comparado com o Reino Unido. Uma vez que os Americanos são o grupo mais entusiasta no que toca aos testes de ADN, e como a maioria tem raízes no Reino Unido, eu estimo que, para cada pessoa com antepassados Açoreanos que tenha realizado o teste, haja 50 pessoas cujos resultados os conduz ao Reino Unido. E Portugal continental está muito pior do que dos Açores. Mas isto não pode continuar, pois temos uma história relativamente curta, com apenas 500 anos, em comparação com Portugal continental e a Península Ibérica como um todo. Assim que descobrirmos tudo o que pudermos sobre as pessoas que povoaram as ilhas, devemos aprender qual é o nosso elo de ligação ao continente e, mais para trás, a antiga Ibéria, para obtermos um cenário dos nossos antepassados o mais completo possível.
Quem deve realizar o teste? Este é um factor importante a considerar. Pelo menos um homem por família. Neste caso será um teste Y-DNA para a linhagem paterna. E para a linhagem materna, pode ser qualquer homem ou mulher na família, mas apenas uma pessoa. Não faz sentido dois irmãos que têm a mesma mãe realizarem o teste de mtDNA. E, do mesmo modo, normalmente não há grande vantagem de ter dois irmãos testar a linhagem Y-DNA porque os resultados geralmente são idênticos - não sempre, mas, provavelmente, a maior parte das vezes. Por isso, se existirem algumas raparigas e alguns rapazes, além de uma mãe e um pai na família que possam realizar o teste, testem primeiro o pai e a mãe. Assim vai cobrir a linhagem paterna e a linhagem materna de todos os filhos. Mas o pai tem uma linhagem materna diferente, e se ele não tiver irmãos vivos, também ele deve realizar o teste da linhagem materna (mtDNA). Mas se ele tiver um irmão ou uma irmã, qualquer um deles pode fazer o mesmo teste. Apenas certifique-se de que apenas uma pessoa faz o teste para a mesma linhagem materna. Se uma avó ainda for viva, não há necessidade de testar a filha ou as crianças das filhas. A avó pode realizar o teste da linhagem materna para representar todos os seus descendentes da linhagem materna.
Se não conseguir encontrar um tio para testar linhagem paterna da sua mãe, procure o filho do seu tio e teste-o. De qualquer das maneiras, ele irá representar a mesma linhagem paterna uma vez que que a sua mãe não pode fazer o teste do cromossoma Y. Se a sua mãe tinha apenas irmãs, torna-se mais difícil. Terá que procurar irmãos do seu avô materno. Se ele tinha um irmão e se esse irmão tinha um filho, teste o filho. Se esse filho faleceu, mas tinha um filho, este será o seu primo em segundo grau e você pode testá-lo para a linhagem paterna da sua mãe. À medida que for procurando pessoas que possam realizar o teste ADN para as quatro linhagens paternas dos seus quatro avós, vai-se aperceber do quão difícil é, por vezes, encontrar alguém ainda vivo para fazer o teste. Está assim a testemunhar o triste facto de que outra linhagem da família se extinguiu.
Os testes são realizados numa empresa em Houston, Texas, chamada Família Tree DNA. O seu site é www.familytreedna.com
O teste Y-DNA chama-se Y-12 ou Y111, com diversos níveis entre eles. O Y-12 é o teste mais básico possível. O Y-111 é o mais aprofundado. O objectivo é que todos façam, no mínimo, o teste Y67, sendo o Y111 o melhor. Mas se o dinheiro for escasso comecem, pelo menos, com o Y-37. O upgrade para os níveis Y67 e Y111 pode ser feito mais tarde. Mas antes de encomendar o teste, por favor contacte-me, pois posso responder às suas perguntas e aconselhá-lho para se certificar que escolheu as pessoas certas para testar, e que não está a desperdiçar dinheiro com a duplicação de testes (pode ser confuso no início), além de poder poupar dinheiro com os descontos associados à adesão de um projecto de ADN.
Para a linhagem materna, o melhor teste, e também o mais útil, chama-se Sequência Completa do genoma Mitocondrial (Full Mitochondrial Sequence - FMS), mas se o dinheiro for escasso, existe uma opção menos dispendiosa e que pode ser atualizada posteriormente.
Quero deixar claro que eu não recebo qualquer benefício financeiro desta empresa de testes. Faço isto pura e simplesmente pela informação genealógica que podemos recolher, e pelo meu entusiasmo em ligar as famílias dos Açores e de Portugal continental.
O próprio teste é enviado por correio para qualquer parte do mundo. Para um endereço nos EUA, leva apenas cerca de 10 dias para o receber. Para outros países, pode demorar um mês, mas às vezes é mais rápido. Dentro da embalagem estão dois frascos pequenos e duas escovas minúsculas semelhantes a uma mini escova de dentes. Você vai esfregar o interior de cada bochecha com estas escovas e colocá-las nos frascos. Tente esfregar com força suficiente de forma às escovas ficarem com um tom rosado, o que indica que recolheu mais ADN do sangue. Mas não se preocupe muito com isso, basta esfregar e está feito. Para os EUA, os portes de volta ao laboratório já estão pagos. Para outros países, deve pagar os portes nos correios, e no formulário de alfândega pode indicar que está a enviar "cotonetes." Indicar que é um teste de ADN causar entraves na alfândega.
O laboratório demora cerca de uma semana para receber os testes enviados a partir de endereços dos EUA, e 3 a 4 semanas no caso dos restantes países. Uma vez recebido pelo laboratório, e caso me permita monitorizar o progresso do seu teste, este será associado a um lote para processamento de testes realizado às Quartas-Feiras. E poderá demorar cerca de 3 a 8 semanas para obter os resultados. O teste da linhagem materna é o que normalmente demora mais tempo.
Assim que os resultados estiverem prontos, terei muito gosto em interpretá-los para quem quiser. Você pode corresponder a outras pessoas, com a indicação se a ligação familiar é próxima ou muito remota - até mesmo milhares de anos atrás. E pode mesmo não ter ainda qualquer correspondespondência. Nesta fase inicial, temos muitas pessoas que não correspondem a ninguém. Isto prende-se pelo facto de haver muito pouca gente testada. É uma questão de números. Quanto mais gente realizar o teste, mais hipóteses de correspondência haverá. No caso de um teste Y-DNA, pode encontrar uma correspondência muito próxima com outro homem num espaço de apenas 200 anos, ou mais distante de há 400 anos atrás. E pode até ser uma correspondência com alguém anterior ao povoamento dos Açores. Você pode não corresponder a mais nenhum Português, mas pode corresponder a alguém que viva no Peru ou no México e o vosso antepassado em comum poderá ter nascido há 1.000 ou 2.000 anos atrás. Esperemos que obtenha correspondências em todos esses níveis - próximas e remotas. É útil ter um pouco de cada, e eu ensinarei o porquê assim que os seus resultados estiverem prontos.
Tenho a esperança de eventualmente ter milhares de pessoas dos Açores dispostas a realizar o teste, para que desta forma tenhamos uma pessoa a representar as primeiras famílias que povoaram as ilhas o máximo possível. O passo seguinte é descobrir de que zonas de Portugal continental vieram essas famílias. Nós sabemos pelos livros de História que Santa Maria foi a primeira a ser povoada, seguida de São Miguel, e depois das restantes. Seremos então capazes de fazer essa mesma leitura através dos testes de ADN? Imaginemos que temos um Camacho do Pico e que corresponde a alguém da Madeira, onde o apelido Camacho também é encontrada em larga escala. Uma interpretação possível é de que a família Camacho no Pico poderá ter tido origem na Madeira. E se encontrássemos uma correspondência com alguém no continente e ainda poderíamos interpretar como tendo vindo da área do Porto, em seguida, para a Madeira e, finalmente, para o Pico. Isto é apenas especulação, mas os testes de ADN proporcionam-nos a possibilidade de descobrir.
Há cada vez mais pessoas a juntar-se e a realizar o teste de ADN. Na Califórnia, temos um pedagogo bastante conhecido em Tulare chamado Diniz Borges, com raízes na Terceira. Joe da Rosa, um empresário conhecido em San Diego, e toda a sua família já o fez. Igor Espínola de França, de São Miguel, e que é um ávido genealogista da ilha do Pico tem um teste em andamento. Larry Valim e a sua esposa, de Sacramento, fizeram os testes de ADN. O pai de Angela Simões, com a PALCUS (Portuguese American Leadership Council of the United States) , e Anthony Barcelos, autor Açoreano, ambos realizaram o teste. O historiador Ermelindo Ávila e o seu filho Rui Pedro Ávila, ambos famosos no Pico, encomendaram um kit de teste. Existe uma outra celebridade que não quis ser identificada, mas que reconheceu o valor do teste de ADN. E muitos outros seguirão em breve estas pegadas.
Se se lembra de se sentar ao colo do seu avô enquanto ele recordava as suas aventuras de quando era jovem, ou de ouvir as histórias da sua mãe, mas hoje lamenta por não ter prestado mais atenção na altura, e agora tem a sua própria família e quer certificar-se de que transmite a história da sua família da melhor maneira possível, tem agora a oportunidade de garantir que uma parte muito importante de si não se perde. A história da linhagem da sua família nos últimos milhares de anos está no seu ADN.
Cada linhagem da família é importante. Alguns podem não se preocupar com essas linhagens, mas poderão fazê-lo como um favor para alguém em quem confiam, e em prol dos seus descendentes. Por isso, fale com os seus parentes, ligue e converse com os seus primos. Faça parte desta maravilhosa descoberta das nossas raízes e preserve para todos os nossos futuros descendentes um pedaço da nossa história. A história do nosso povo está a ser re-escrita com cada nova pessoa testada. Cada pessoa é uma história da sua herança ancestral. Não permita que a sua história se perca. Os meus testes ajudam-no e os seus testes ajudam-me a mim. Precisamos uns dos outros e todos nós ganhamos. Precisamos de um recenseamento total do ADN do nosso povo.»»

Versão original em .pdf: https://goo.gl/3vVLYK
Versão traduzida em .pdf: https://rnw53h.s.cld.pt

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#374545 | saintclair | 19 ott 2016 11:54 | In reply to: #374543

-
Angela;
Já realizou o teste e ficou a saber alguma
coisa de interessante?... pode exemplificar.
Cumprimentos
Sc.

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#374548 | joserocha | 19 ott 2016 14:30 | In reply to: #374543

SC

Eu fiz e tenho boas experiências. Já consigui confirmar a ligação genética com quatro primos. Com dois deles permitiu a partilha de extensos dados genealógicos.

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#374557 | saintclair | 20 ott 2016 12:12 | In reply to: #374548

-
https://www.youtube.com/watch?v=BdB9iPKewrw
https://www.youtube.com/watch?v=6JhmjO6jWNo

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#374560 | natercia7 | 20 ott 2016 14:06 | In reply to: #374543

Estou perplexa deante deste assunto. A intenção parece-me interessantissima, e as recaidas com certeza cheias de perspectivas. Mas o interesse e os frutos so os vejo a nivel individual.
Se se fizesse o mesmo recenseamento de ADN nos franceses, nos chineses ou nos finlandeses, o resultado não daria o mesmo "melting-pot" de genes ?
Não sei como exprimir a minha reserva quanto a um resultado "especificamente português".
Ou então que me digam antes, qual é a caracteristica ùnica, nunca encontrada no resto do mundo, que vai sair do "chapeu".
O ADN do resto do mundo jà foi estudado ?
Penso que vamos entrar numa daquelas discussões que vai terminar por Auschvitz ou coisa parecida.
Um "troll" não é assim que se chama isso ? O amigo Saintclair vai ter a gentileza de alumiar a minha lanterna, com certeza. Cpts Natércia

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#374564 | saintclair | 20 ott 2016 14:45 | In reply to: #374560

-
Natércia;
Realmente temos muita "matéria".
A começar pela "Estória"! ....

"Vamos recuar até ao século XII, quando Portugal se tornou um reino autoproclamado por D. Afonso Henriques. Antes de ser um reino, as pessoas viviam no Condado Portucalense desde o ano 868 e no século XII eram então totalmente Portuguesas, ao invés dos vassalos do rei de Leão. Sabemos assim quem eram os Portugueses originais de há cerca de 800 anos atrás. Para isso temos de recuar ainda mais no tempo.
Tivemos os celtas e os romanos, seguidos dos visigodos, os suevos de origem germânica e os alanos da área da Pérsia (actual Irão). De seguida, os mouros dominaram a partir do Norte de África, e durante todo durante esse tempo tínhamos os antigos judeus. Então, na altura em que Portugal se tornou um reino, para onde foram todos esses grupos étnicos? Eles não foram para lado nenhum. Até certo ponto, os mouros foram expulsos da Península Ibérica, mas eles estiveram lá durante mais de 700 anos, o que faz deles uma grande parte de todo o cenário. Deixaram a sua marca numa percentagem da nova população Portuguesa.
Podemos então ter orgulho em sermos Portugueses, mas o que é que isso significa? Pode significar que o povo deste país, todos eles, não importa quais as suas origens ancestrais, uniram-se num novo grupo étnico, formado a partir de muitos grupos étnicos diferentes e mais antigos, mas no século XII já era, então, um só povo."
....O que me diz?......
Cumprimentos
Saintclair

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#374566 | natercia7 | 20 ott 2016 15:41 | In reply to: #374564

Hà realmente muito que dizer, se se lê o texto de apresentação com atenção. Mas como tenho pouco tempo para isso, fui logo ao fundo. E, segundo o pouco que conheço nessas matérias, parece-me que não tem sentido. E so perder tempo, e o meu é escasso. Até à proxima, com prazer Natércia

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#374576 | saintclair | 20 ott 2016 22:13 | In reply to: #374566

-
Natércia;
Doug Holmes, genealogista com raízes nos Açores, está tentando encontrar a origem dos
primeiros povoadores daquele Arquipélago recorrendo ao ADN.

"O açoriano já não é mais o minhoto ou o alentejano que para cá veio nas naus do povoamento entendamo-nos: os Açores são de Portugal e a sua cultura é inseparável e indissociável de dois milénios e meio de civilização europeia, nove séculos de história portuguesa e mais de cinco séculos de vivência nestas ilhas. Mas a verdade é que, passado todo esse tempo, o açoriano já não é mais o minhoto ou o alentejano que para cá veio nas naus do povoamento; não é mais o berbere ou o flamengo - é, sim, a mistura do fidalgo lusitano com o escravo moiro; do judeu tornado cristão-novo com o artesão da Flandres; do espanhol conquistador com o aventureiro sem eira nem beira e, também, o descendente acidental do corsário inglês ou argelino."
Cumprimentos
Sc.

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#375203 | angelaloura | 14 nov 2016 12:09 | In reply to: #374545

Bom dia,
Respondendo a quem se interessou e e quem tiver tempo para ler :)

O principal motivo de, nesta fase nos centrarmos na população idosa, é porque muitos têm ainda na memória nomes e histórias das suas famílias que as gerações mais novas não sabem e que entretanto se perdem com o tempo e quando estes idosos partirem. Daí ter surgido a ideia de se efectuar o levantamento dos dados genealógicos (nome da pessoa, nomes dos pais, datas de nascimento (o mais perto possível) e freguesia onde nasceram), e, uma vez recolhidos estes dados, a recolha do ADN.


No meu caso, já andava a construir a minha árvore genealógica, que tem uns pais incógnitos em pontos importantes para a minha pesquisa, e quando aderi ao grupo “Azores Genealogy” comecei a ler mais a fundo sobre a Genealogia Genética e a interessar-me mais pelos testes de ADN, e achei que neste momento qualquer teste poderia ser útil para a minha pesquisa. Por isso, assim que tive oportunidade encomendei o meu teste. Optei primeiro pelo “Family Finder”, que não só me indica as percentagens de ancestralidade de que eu sou “composta”, como me vai avisando de que tem pessoas com quem partilho determinadas percentagens de ADN na base de dados daquela empresa. Uma vez que atualmente existem 3 grande empresas que testam o ADN para fins genealógicos, é possível inserir os dados em bruto no site GEDmatch, que revela a mesma informação e deixa comparar com todas as pessoas que lá inseriram os seus dados de ADN. Actualmente tenho quase 200 correspondências genéticas, umas mais evidentes que outras no que toca a parentescos, e já contactei com várias pessoas de forma a percebermos em que geração estará a nossa ligação, e tem sido uma óptima experiência. E quanto mais pessoas fizerem o teste, maior a probabilidade de aumentar a minha lista de correspondências. Claro que nem sempre é fácil e nem sempre as respostas estão à nossa frente, e exemplo disso é o caso de um senhor dos Estados Unidos que é filho de pai incógnito, a mãe nunca lhe quis falar no pai, e foi através destes testes e das correspondências que obteve que ele descobriu que o pai dele deveria ser não só Português, mas açoriano, e mais concretamente da ilha de Santa Maria! Como na altura ainda havia pouca gente de Santa Maria testada, ainda estávamos longe de descobrir quem seria a família próxima deste senhor, mas a verdade é que ele sabe mais agora que realizou o teste. E cruzando as minhas correspondências genéticas com as dele, conseguimos identificar o apelido mais provável, e felizmente mais gente entretanto realizou o teste, e o senhor já tem correspondências ao nível de primos em 2º grau, que também vivem nos Estados Unidos e uniram esforços para ajudar o senhor! Eu, por exemplo, também consegui descobrir uma família inteira nos Estados Unidos com o apelido “DeLaura”, cujo antepassado veio de Santa Maria, e era irmão de um antepassado meu “de Loura”. Outras situações que tenho presenciado são casos de pessoas que foram adotadas e estão agora a tentar descobrir a família biológica, e não posso negar que é deveras emocionante seguir e testemunhar os passos positivos que estas pessoas dão nas suas buscas. Assim que tiver possibilidade farei um upgrade para realizarem o teste mitocondrial que analisa exclusivamente a minha materna, e daqui a uns meses o meu fará o teste da ancestralidade+linha paterna. Para já, os meus avós maternos farão o teste da ancestralidade em Dezembro. E tem sido uma viagem emocionante, é tudo o que posso acrescentar!

No caso específico deste projecto do senhor Doug holmes, centrado nos Açores, actualmente a prioridade são os idosos porque muitos têm ainda na memória nomes e histórias das suas famílias que as gerações mais novas não sabem e que entretanto se perdem com o tempo e quando estes idosos partirem, e porque carregam ainda apelidos que com os passar das gerações vão-se perdendo também. Acho este projecto importante e tenho-o apoiado na medida do possível, e penso que seria uma mais valia se fosse aplicado a nível nacional. Pode ser que alguém tenha disponibilidade e avance com o projecto no Continente!

Aproveitem que já começaram os saldos de Natal! ;)

Ângela dos Santos Loura

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#375204 | angelaloura | 14 nov 2016 12:21 | In reply to: #374543

Centrei-me tanto nos aspectos antropológicos, sociais e colectivos dos testes, que me esqueci de acrescentar os resultados "a nível individual" sobre a minha ancestralidade, para quem tiver curiosidade.

Um dos recursos é o "MyOrigins". O meu indica que sou:
- 96% Europa:
--> 49% Europa Ocidental e Central
--> 47% Sul da Europa
- 3% Médio Oriente:
--> 3% Norte de África
- 1% África:
--> 1% África Oriental

Outro recurso, mais recente, é o "Ancient"Origins", que tem a ver com os povos que levaram a cabo as migrações pelo continente europeu:
- 9% Metal Age Invader
- 52% Farmer
- 36% Hunter-Gatherer
- 3% non-European

Cumprimentos,

Ângela dos Santos Loura

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#375205 | saintclair | 14 nov 2016 12:43 | In reply to: #375204

-
" o caso de um senhor dos Estados Unidos que é filho de pai incógnito, a mãe nunca lhe quis falar no pai, e foi através destes testes e das correspondências que obteve que ele descobriu que o pai dele deveria ser não só Português, mas açoriano, e mais concretamente da ilha de Santa Maria! Como na altura ainda havia pouca gente de Santa Maria testada, ainda estávamos longe de descobrir quem seria a família próxima deste senhor, mas a verdade é que ele sabe mais agora que realizou o teste. E cruzando as minhas correspondências genéticas com as dele, conseguimos identificar o apelido mais provável, e felizmente mais gente entretanto realizou o teste, e o senhor já tem correspondências ao nível de primos em 2º grau, que também vivem nos Estados Unidos e uniram esforços para ajudar o senhor! Eu, por exemplo, também consegui descobrir uma família inteira nos Estados Unidos com o apelido “DeLaura”, cujo antepassado veio de Santa Maria, e era irmão de um antepassado meu de Loura."
--------
...Será mesmo assim?
Sc.

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#375207 | saintclair | 14 nov 2016 13:22 | In reply to: #375205

-
...Pelos vistos o tal Snr., filho pai incógnito, ainda não
encontrou o pai!..... que seria a sua prioridade....
Sc.

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#375208 | angelaloura | 14 nov 2016 13:27 | In reply to: #375207

Todas as histórias da família apontam na mesma direcção... Mas só o teste da linha paterna que o meu pai irá realizar confirmará as histórias! Como este teste é muito mais caro que o da ancestralidade (Family Finder), e só pode ser realizado por homens, avancei eu primeiro com o Family Finder.
Adiado, mas nunca esquecido, e a ser tratado! ;)


Ângela dos Santos Loura

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#375210 | saintclair | 14 nov 2016 14:54 | In reply to: #375208

-
Angela;
...Como chegou à conclusão que o progenitor seria da Ilha StªMaria?
Talvez o método tradicional fosse mais indicado. Estes testes modernos, valem o que valém,
na teoria até parece que resulta..... depois na prática é impossivel. Claro que se todos os
individuos de Portugal fizessem o teste, .....seria só carregar no botão, e apareciam as várias
combinações existentes etc. Assim é impossivel chegar lá.
Se pretender alguma ajuda, queira informar.
A mãe desse Snr. tambem é das Ilhas?
http://www.pbi.pai.pt/q/name/where/Ilha%20de%20Santa%20Maria%20%28A%C3%A7ores%29/who/laura/?customerType=ALL&contentErrorLinkEnabled=true
Melhores cumprimentos
Sc.

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#375211 | saintclair | 14 nov 2016 14:58 | In reply to: #375210

-
Tinha ficado por enviar;
http://www.pbi.pai.pt/q/name/where/Ilha%20de%20Santa%20Maria%20%28A%C3%A7ores%29/who/Loura/?customerType=ALL&contentErrorLinkEnabled=true
Sc.

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#375212 | angelaloura | 14 nov 2016 15:06 | In reply to: #375210

Chegou-se a essa conclusão pois todas as suas correspondências portuguesas ou luso-descendentes são todas de Santa Maria. E com as pessoas de Santa Maria emigradas nos Estados Unidos que realizaram entretanto o teste os parentescos estão cada vez mais próximos e esses todos com o mesmo apelido (não é Loura). A mãe era norte-americana, nunca lhe deu pormenores sobre quem seria o pai.

Os Louras que enviou abaixo são todos meus parentes.

Cumprimentos,

Ângela dos Santos Loura

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#375213 | saintclair | 14 nov 2016 15:23 | In reply to: #375212

-
Essa Srª Americana esteve nas
ilhas?
Sc.

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#375214 | saintclair | 14 nov 2016 15:37 | In reply to: #375213

-
http://www.dholmes.com/rocha1.html
-
https://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://www.dholmes.com/rocha2.html&prev=search

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#375216 | angelaloura | 14 nov 2016 15:40 | In reply to: #375213

Não, penso que nunca saiu dos Estados Unidos. Mas morava numa zona onde cresceu uma grande comunidade de emigrantes dos Açores.

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#375217 | saintclair | 14 nov 2016 15:48 | In reply to: #375216

-
Califórnia?
E a profissão...

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A origem dos Portugueses

#375219 | saintclair | 14 nov 2016 16:27 | In reply to: #375217

-
Então vc. tem 96% de Europeia!
Afinando a localização;
>49% Europa W--- e Central
>47% Sul Europa
----Ficamos sem saber concretamente onde se situa:
Portugal--- Alemanha--- Itália......
https://www.youtube.com/watch?v=6JhmjO6jWNo
--
Sc.

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A origem dos Portugueses

#375220 | angelaloura | 14 nov 2016 16:38 | In reply to: #375219

Para os 49% o site indica que o "epicentro" será na área da Suíça, apanhando a França, Bélgica e um pouco da Alemanha.
Para os 47% indica um lençol que apanha Portugal, Espanha, Itália e um pouco da Grécia

https://r0w3ok.s.cld.pt

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A Caldeirada

#375222 | saintclair | 14 nov 2016 16:57 | In reply to: #375220

-
...Pois é tudo muito bonito, quando vamos
ao fundo da questão, verificamos que por
vezes temos em casa " melhores opcções".
Basta seguir certos meios comunicação, e
logo ficamos a saber " a origem dos Portug."
Sc.

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DNA

#375240 | saintclair | 14 nov 2016 22:28 | In reply to: #375222

-
https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=YhE_bw3fHOo#t=167

Reply

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A Caldeirada

#375345 | saintclair | 17 nov 2016 15:25 | In reply to: #375222

-
Angela;
Se seu pai nasceu E.U.A., porque invoca os Açores?
Sc.

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A Caldeirada

#375346 | angelaloura | 17 nov 2016 15:26 | In reply to: #375345

Você afinal está a perguntar pelo meu pai ou pelo pai do senhor filho de pai incógnito?

Reply

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ADN

#375348 | saintclair | 17 nov 2016 16:00 | In reply to: #375346

-
Se o Snr. em causa nasceu E.U.A., porque invoca os Açores?
Sc.

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ADN

#375361 | saintclair | 17 nov 2016 21:01 | In reply to: #375348

-
Hoops...

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ADN

#375372 | saintclair | 18 nov 2016 12:09 | In reply to: #375361

-
Se seu pai [dele] nasceu E.U.A., porque invoca os Açores?
Pelo que se consegue perceber neste tópico, a mãe desse
Snr. é pouco referida.
Bom, estes factos ocorreram nos anos 1950 século XX, já
passou muito tempo.
Cumprimentos
Sc.

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#375374 | angelaloura | 18 nov 2016 12:26 | In reply to: #375207

Bom dia,

Já percebi que afinal a confusão foi da minha parte, pois referiu que o filho de pai incógnito ainda não tinha encontrado o pai e eu pensava que se estava a referir aos pais incógnitos da minha árvore. Erro meu!

O senhor em questão dos Estados Unidos nunca conheceu o pai, a mãe nunca precisou informação para além de que o pai seria italiano e que pouco mais sabia. O senhor realizou os testes da linha paterna Y tanto no Ancestry como no FamilyTreeDNA, e ambos revelaram parentestos entre 2º e 5º grau, todos com origem ou ascendência dos Açores, mais especificamente de Santa Maria. O pai não era italiano, portanto... O esforço que está a ser feito neste momento pelas pessoas que têm correspondência genética com este senhor é tentar perceber quem de Santa Maria poderia residir naquela altura na localidade dos EUA em questão, ou ter emigrado recentemente, e tentar arranjar possíveis primos mais próximos, ou quem sabe possíveis tios, para que estes sejam também testados, pois só assim os testes resultam, com uma base de dados em crescimento.

Peço desculpa pela confusão inicial!

Ângela dos Santos Loura

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Ilha de Santa Maria

#375376 | saintclair | 18 nov 2016 14:31 | In reply to: #375374

-
Angela;
... Como se consegue saber por análise ADN que determinado individuo é natural da Ilha de
Santa Maria- Açores?... e não Italiano!
Tambem foram confrontar com as várias colónias Italianas no Brasil?
"O senhor em questão dos Estados Unidos nunca conheceu o pai, a mãe nunca precisou informação para além de que o pai seria italiano e que pouco mais sabia. O senhor realizou os testes da linha paterna Y tanto no Ancestry como no FamilyTreeDNA, e ambos revelaram parentesco entre 2º e 5º grau, todos com origem ou ascendência dos Açores, mais especificamente de Santa Maria."
Obrigado
Sc.

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Ilha de Santa Maria

#375378 | saintclair | 18 nov 2016 15:30 | In reply to: #375376

-
https://pt.wikipedia.org/wiki/Haplogrupo_R1b_%28ADN-Y%29

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#375906 | angelaloura | 05 dic 2016 02:56 | In reply to: #375376

Não se determina. Como é óbvio a falecida mentiu ao filho, ou então não fazia mesmo ideia de onde vinha o sotaque do senhor com quem se envolveu. O senhor chegou à conclusão de que o pai seria dos Açores porque até agora todas as boas correspondências do teste da linha paterna são ou têm ascendentes dos Açores.

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#375909 | saintclair | 05 dic 2016 11:06 | In reply to: #375906

-
"O senhor chegou à conclusão de que o pai seria dos Açores porque até agora todas as boas correspondências do teste da linha paterna são ou têm ascendentes dos Açores."
----
Angela;
Para esclarecer;
Nos E.U.A., nasceu um menino,filho de mãe americana e pai...[talvez Açoreano].
Esse filho fez testes, e chega à conclusão que o seu progenitor é Açoreano, e vai
daí .... começa à procura de individuos que sejam familiares dessa linha paterna?
Pergunto; é assim?
Obrigado.
Sc.

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#375910 | silvestre | 05 dic 2016 11:31 | In reply to: #375906

Ângela,
É muito interessante este seu tópico. Pesquiso documentalmente há 16 anos e agora penso ter chegado o momento de tentar compreender esta área. Vou contactá-la particularmente, para ficar com o seu contacto e a Ângela com o meu. Pode ser?
Vera

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#375988 | saintclair | 08 dic 2016 11:15 | In reply to: #375910

-
Angela;
Nesta foto existe uma abrangência 47% e que
apanha a Itália.[Sul Europa].
https://cld.pt/dl/thumb/5988bebf-ec50-4d82-b177-51fa4e10666d/Print%20FTDNA/2016-11-14_163438.jpg?format=jpeg&size=xl&crop=false
Sc.

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"Recenseamento Mundial do ADN dos Portugueses" - Doug Holmes

#376027 | angelaloura | 08 dic 2016 22:22 | In reply to: #375988

Olá "saintclair",

Está a confundir a minha pesquisa com a pesquisa do outro senhor :)

Esse print é dos meus resultados e mostra percentagens etnográficas.

No caso do senhor, o que denunciou o facto de o pai incógnito ser dos Açores e não Itália foi ter "zero" correspondências ligadas a Itália, e a maioria das correspondências ligada aos Açores, como indiquei na resposta anterior.

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#376764 | saintclair | 09 gen 2017 14:44 | In reply to: #376027

-
Angela;
...É de realçar o seu contributo para o esclarecimento das análises de Adn.
Chegados aqui, o que nos pode adiantar?
Cumprimentos
Sc.

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#376804 | angelaloura | 10 gen 2017 11:58 | In reply to: #376764

Bom dia,

Para já ainda não existem desenvolvimentos, os últimos testes realizados ainda estão em laboratório e outros ainda à espera de colheita, pelo que daqui a mais ou menos 2 meses teremos novidades.

Reply

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Registo DNA

#376912 | saintclair | 12 gen 2017 15:25 | In reply to: #376837

-
Angela;
Uma pequena dúvida; o seu conhecido que julga ter encontrado vestigios do progenitor
na Ilha de Santa Maria, podemos aferir;
Sim poderá ser a origem desse Snr. de Stª Maria.....dentro de um periodo de quinhentos
anos.... e antes dos Açores serem descobertos, a que zona da Europa nos levam essas
análises; Algarve, às Beiras, Trás-os-Montes?.... ou no centro Europa, Flandres etc....
Esta análise é muito importante.
Agradeço a sua especial atenção e obrigado.
Saintclair
-

Reply

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Registo DNA

#376918 | angelaloura | 12 gen 2017 16:08 | In reply to: #376912

Boa tarde,

A análise aqui realizada tem como base os dados retirados da análise e comparação das amostras de ADN.

A correspondência de ADN indica quantos centimorgans são partilhados entre as duas pessoas, bem como os respectivos cromossomas. Com base nestes valores, é calculado um intervalo de parentesco.

Com base nos graus de parentescos apresentados até agora, estima-se que a ligação não se encontre há 500 anos atrás, mas que seja muito mais recente.

Uma das suas melhores correspondências apresenta uma partilha de 185cM, que dá um possível parentesco de primos entre 2º e 3º grau. Estas correspondências têm investido algum tempo nas suas árvores genealógias e podem afirmar que pelo menos durante os últimos 250 anos os seus antepassados viveram em Santa Maria.

Reply

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Registo DNA

#376924 | saintclair | 12 gen 2017 20:06 | In reply to: #376918

-
Angela;
Podemos considerar que esses nativos de Stª Maria, reportam-se ao longinquo ano de 1750,
tempo do Marquês de Pombal.
Haverá forma de sabermos o que se passou nos Açores no século XVIII.
Agradeço a sua disponibilidade.
Sc.

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Registo DNA

#376934 | angelaloura | 13 gen 2017 11:20 | In reply to: #376924

Bom dia,

Claro que sim. Já existem vários recursos online para esse efeito.

Reply

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Gaspar Frutuoso- Saudades Açores

#376936 | saintclair | 13 gen 2017 12:18 | In reply to: #376935

-
http://saudadesterra.googlepages.com/home
Sc.

Reply

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Gaspar Frutuoso- Saudades Açores

#376937 | angelaloura | 13 gen 2017 12:24 | In reply to: #376936

Como vê, não faltam recursos online!

Reply

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Gaspar Frutuoso- Saudades Açores

#376939 | saintclair | 13 gen 2017 12:35 | In reply to: #376937

-
...Sim, estes recursos já nós conhecemos!
O que teria bastante interesse era recuar no
tempo, de 1750 à data do povoamento das Ilhas,
e saber a origem dos nativos-Açoreanos.
Essas análises brevemente vão estar ao dispor de
todos, saberemos tudo ao mínimo pormenor.
Entretanto deixo este endereço, referente à Ilha Terceira.
http://geneall.net/pt/forum/167936/tiro-de-berco/#a353947
Obrigado
Sc.
-

Reply

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Gaspar Frutuoso- Saudades Açores

#376940 | angelaloura | 13 gen 2017 12:40 | In reply to: #376939

O povoamento das ilhas também está documentado e presente nos recursos online.

Reply

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Gaspar Frutuoso- Saudades Açores

#376941 | angelaloura | 13 gen 2017 12:46 | In reply to: #376940

Relativamente a Santa Maria:

http://www.inventario.iacultura.pt/smaria/vilaporto/historia.html

Reply

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Gaspar Frutuoso- Saudades Açores

#376986 | saintclair | 14 gen 2017 18:00 | In reply to: #376941

-
...Muita gente da Ilha Stª Maria, no último quartel do século XVIII rumou aos e.u.a.
As análises ao indicarem a origem; podemos estar a falar de emigrantes Açoreanos que
foram para a América a alguns séculos.
http://cvc.instituto-camoes.pt/eaar/coloquio/comunicacoes/jose_damiao_rodrigues_carlos_cordeiro.pdf#page=6
Sc.

Reply

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Gaspar Frutuoso- Saudades Açores

#376987 | angelaloura | 14 gen 2017 19:54 | In reply to: #376986

Boa tarde,

Conforme escrevi mais acima:

«A correspondência de ADN indica quantos centimorgans são partilhados entre as duas pessoas, bem como os respectivos cromossomas. Com base nestes valores, é calculado um intervalo de parentesco.

Com base nos graus de parentescos apresentados até agora, estima-se que a ligação não se encontre há 500 anos atrás, mas que seja muito mais recente.

Uma das suas melhores correspondências apresenta uma partilha de 185cM, que dá um possível parentesco de primos entre 2º e 3º grau. Estas correspondências têm investido algum tempo nas suas árvores genealógias e podem afirmar que pelo menos durante os últimos 250 anos os seus antepassados viveram em Santa Maria.»

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Gaspar Frutuoso- Saudades Açores

#376988 | saintclair | 14 gen 2017 20:51 | In reply to: #376987

-
"Uma das suas melhores correspondências apresenta uma partilha de 185cM, que dá um possível parentesco de primos entre 2º e 3º grau. Estas correspondências têm investido algum tempo nas suas árvores genealógias e podem afirmar que pelo menos durante os últimos 250 anos os seus antepassados viveram em Santa Maria."......
----
....Isso já sabemos.......o que pretendi perguntar foi; .....Como são lidos os resultados em
relação à colónia de Açoreanos na cidade americana em que nasceu esse Snr.?.....
Essa leitura teria muito interesse....
Obrigado
Sc.

Reply

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Gaspar Frutuoso- Saudades Açores

#377099 | saintclair | 17 gen 2017 18:51 | In reply to: #376988

-
http://geneall.net/pt/forum/136373/o-futuro-ja-chegou-genealogia-genetica-em-dados/#a157358
Sc.

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Registos DNA

#384531 | saintclair | 17 set 2017 15:00 | In reply to: #377099

-
Angela;
...Então tem progredido nas suas investigações?
Cumprimentos
Sc.

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Registos DNA

#385913 | saintclair | 27 ott 2017 10:30 | In reply to: #384531

-
Será assim?;

"O facto de a genealogia genética apontar alguém como parente, ´quando o DNA compartilhado é pequeno, tem pouca probabilidade de ser verdadeiro, mais, o FamilytreeDna pode apontar como parente e o Myheritage não, isso porque usam algoritmos diferentes. É bom que se fale na Genealogia Genética. O teste indicado para quem quer encontrar parentes é o Autosomal e não o Y-DNA e nem o mitochondrial ancestry DNA . Eu fiz o Family Finder no FamilytrreeDna e carreguei o resultado, gratuitamente, no Myheritage, Gedmatch, DNA.LAND e outros . O National Geographic Genographic pode ser carregado no FamilytreeDna."
https://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=https://isogg.org/wiki/Autosomal_DNA&prev=search
-
Sc.

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