Família- Miranda
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Família- Miranda
Caros colegas
Gostaria de saber a vossa opinião a respeito das origens dos Miranda.
Será proveniente de N...de Miranda, dama que Martim Afonso Pires da Charneca, bispo do Porto e de Braga, trousse de França quando veio de França (onde esteve como Embaixador)?
E nesse caso quem seria Mília Gonçalves?
O Genea Portugal refere duas ligações amorosas de Martim Afonso: a primeira com N...; a segunda com Mília Gonçalves. Tendo tido os filhos de ambas as ligaçôes o apelido de Miranda, o que a priori não se entende, já que Martim Afonso da Charneca era filho de Afonso Martins da Charneca, não se encontrando algum ascendente com o apelido Miranda.
Entretanto o "Armorial Lusitano" e o "Dicionário das Famílias Portuguesas" são concordantes num nome: D.Mécia Gonçalves de Miranda!
Gostaria de saber o que pensam sobre esta problemática.
Com os melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Família- Miranda
Caros colegas
[EMENDA]
trouxe- em vez de "trousse"
As minhas desculpas
Artur João
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RE: Família- Miranda
Caro Artur
Também procuro o meso tipo de informações. Verifiquei que D. Gonçalo Perreira de Riba Vizela e Senhor de Cabeceiras (ano 13XX) teve um casamento com uma tal Maria Miranda. São Gonçalo de Amarante era da casa dos Gonçalo Pereira de Tagilde em Vizela. Parece que estes elementos se relacionam. O nome Miranda nesta região não é comum, mas ainda existem alguns.
Jorge Miranda
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RE: Família- Miranda
Caro Artur Camisao Soares
A minha avo paterna chamava-se Maria Alexandrina Goncalves de Miranda Vaz, filha de Ana Goncalves de Miranda e Joao Vaz. Nasceu a 31/10/1867 (pode ter sido mais ano ou menos ano) em Tourem, Montalegre. Ja pedi aos AD Vila Real e ADTT mas nao encontram nada.
Como o confrade me parece bem mais experiente do que eu, que so ha pouco comecei nestas lides, agradecia algum comentario seu.
Melhores cumprimentos
Rosario
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RE: Família- Miranda
Caros confrades
Enviei resposta para o outro tópico Família Miranda, relativamente a elementos de Montalegre,Tourem.
Cps
Amiel Bragança de Miranda
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RE: Família- Miranda
Caro Artur João
Há já muito tempo que não nos cruzamos por estas paragens. Tenho andado por fora da Genealogia e mesmo lá fora...
Tudo bem consigo e com os seus?
Casualmente reparei neste seu tópico já antigo, agora chamado à liça por outros intervenientes. Como noutro tópico falo desta questão por si aqui inicialmente colocada, atrevo-me a deixar o endereço do outro tópico, aonde, mais ou menos a meio, abordo esta questão, sob a epígrafe de Miranda Henriques:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=152897
Fico a aguardar os seus sempre estimados comentários.
Um abraço,
Filipe Menéndez
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Caro Artur João
Há muito tempo que não trocamos mensagens, quer neste, quer em qualquer um dos outros tópicos por si aqui lançados.
É verdade que também eu tenho estado ausente do Genea e andado por outras paragens. Espero que tudo esteja bem consigo e com os seus.
Relativamente à minha resposta anterior, melhor dizendo, à indicação apontada por mim à questão por si levantada no início deste tópico, nunca tive nenhum feedback.
Não sei se chegou a encontrá-la, dado o tópico indicado ser muito extenso?
Assim, tomo a liberdade de lhe transcrever aqui parte do que sobre este assunto escrevi:
Há mais de 15 anos apresentei uma comunicação, na Sociedade de Geografia de Lisboa, intitulada “A ÁRVORE DE COSTADOS DO VISCONDE DE SOUSEL – SUBSÍDIOS PARA A GENEALOGIA DOS MIRANDAS HENRIQUES”, assim mesmo como está escrito, sem engano, no plural.
Foi uma outra presunção, de os Mirandas da família paterna da minha mulher serem mais um dos seus ramos - que se revelou sem fundamento, não obstante lá para trás o apelido de Miranda Henriques se ter propagado por algumas gerações - o que me levou a proceder a um estudo genealógico sistemático dos Mirandas que, por serem muitos, tive de delimitar e circunscrever a uns tantos. Assim, fixei a minha atenção na descendência de Aires de Miranda e de D. Briolanja Henriques. Como então escrevi “é a partir deste casamento que se radica na família o apelido Henriques, mas posteriormente os Mirandas ligaram-se ainda aos Henriques, e entre eles próprios, por diversas vezes, de tal modo que os dois apelidos passaram a considerar-se um só, usando uns Miranda Henriques, outros Henriques de Miranda e outros, ainda, isoladamente um destes dois apelidos”.
Segui, na altura, como fonte primacial o respectivo título da monumental obra de Felgueiras Gayo, o Nobiliário de Famílias de Portugal, que me permitiu estabelecer um quadro genealógico geral. Para o cotejar baseei-me então, entre outras, nas obras de Cristóvão Alão de Morais – Pedatura Lusitana, de Bernardo Pimenta do Avelar Portocarrero – Genealogias Manuscritas Trasladadas de Diversos Livros Genealágicos, de Lourenço Huet – Adições aos § dos Diversos Títulos que se Contem na Obra de D. Francisco Aranha e de Anselmo Braamcamp Freire - Brasões da Sala de Sintra. Além disso consultei muita documentação avulsa no então ANTT e, sobretudo, nos reservados da BNL. Contudo, dada a imensa descendência proveniente daquele matrimónio, tive uma vez mais que particularizar este estudo. Assim, orientei a minha investigação documental fundamentalmente para as linhas geralmente conhecidas pelos Mirandas de Setúbal e pelos Mirandas, alcaides-mor de Fronteira.
Não me vou deter agora aqui em considerações históricas, que fazem parte de História Social e das Mentalidades ou de História da Expansão. Que de ambas tratei e desenvolvi nessa minha comunicação. Sem o querer fatigar, não quero, no entanto, deixar de lhe transcrever algumas linhas daquilo que intitulei:
“OS MIRANDAS HENRIQUES E A EXPANSÃO”, na linha de continuação do título anterior “A EXPANSÃO E A SOCIEDADE DE EMIGRAÇÃO”.
Escrevi então eu – “No que diz respeito aos Mirandas Henriques, a geometria variável da Expansão tentou-os por diversas vezes, passando alguns membros desta família de um continente a outro e a outro de novo, no decurso das suas actividades militares e marítimas.”
“Seguiram nas naus da Índia e por lá combateram e morreram. Alguns casaram e viveram mesmo lá, perdendo-se aí o rasto da sua descendência. Chegaram à China. Andaram nas armadas do Brasil, onde combateram os holandeses e os franceses. Serviram por diversas vezes em África e mesmo mais tarde, passada a fase imperial e já em plena vertente do declínio – alcançada pelo esgotamento interno de recursos humanos, de meios materiais e financeiros, incapazes de suportarem as dimensões do império marítimo, de estabilidade sempre preclitante pela oposição velada ou pelo confronto activo com os povos locais, e do empório comercial, em crescente concorrência com os empreendedores holandeses, ou aguerridos franceses e, por último, os astutos aliados ingleses que nos seguiram e substituíram nessas paragens, isto para já não falar da secular rivalidade luso-espanhola; mesmo mais tarde, dizia – quando as luzes do Império se ofuscavam, o último facho ainda aceso da presença portuguesa na costa atlântica do Norte de África, que serviu de palco e cenário aos derradeiros combatentes lusíadas, mais precisamente a praça-forte de Mazagão, contou entre os seus últimos defensores alguns homens desta linhagem.”
“Os Mirandas, particularmente os diversos ramos dos Mirandas Henriques nos quais veio a recair sucessivamente a representação varonil daqueles, eram nobreza castrense, com maior ou menor importância ao longo da história, variável consoante os tempos e a linhagem, mas destacando-se sempre pela sua categoria principal.”
“Eram fidalgos da Casa Real, ao serviço da qual ocuparam importantes cargos palatinos e militares em diversos reinados, não lhes sendo igualmente estranha a carreira eclesiástica, na qual alguns deles chegaram a altos dignitários, embora a maioria que a seguiu – quase sempre filhos segundos – o fizesse por uma estratégia de colocação em cargos eclesiásticos que oferecessem uma compensação económica e social para as normas de sucessão, que tendiam a impor a primogenitura estrita.”
“A sua linhagem, razoavelmente estabelecida, não oferece margem para dúvidas quanto ao problema das origens. Aquelas, a existirem, prendem-se mais com D. Mécia Gonçalves de Miranda, a senhora supostamente francesa ou espanhola – e porque não portuguesa? – que com a ascendência de D. Martinho Afonso Pires da Charneca.”
“Provêm, pois, os Mirandas de D. Martinho ou Martim (que era a forma popular daquele nome) Afonso Pires da Charneca, ou de Lisboa, como aparece também geralmente mencionado pelos genealogistas, filho de Afonso Pires, dito da Charneca por aí ter vivido, e de sua mulher Constança Esteves. Esta era natural de Lisboa, não se lhe conhecendo até ao presente a ascendência. Quanto a Afonso Pires, embora fidalgo castelhano, foi «cidadão principal de Lisboa, dos que ajudaram D. João I no começo do seu reinado e um dos cinco companheiros que D. Nuno Alvares Pereira tomou quando desafiou D: João Ansores», levando-o depois consigo quando foi pela primeira vez por fronteiro-mor do Alentejo. Foi, também, um dos quatro representantes que a cidade de Lisboa escolheu e o condestável nomeou para o seu conselho. Teve o senhorio das Alcáçovas e de outras terras e, também, dos Lagares de El-Rei, em Lisboa, os quais lhe foram dados pelos muitos serviços que prestou à causa de D. João I. Era filho de outro Afonso Pires Corrichão, segundo escreve o Padre António Carvalho na Corografia Portuguesa, fidalgo castelhano que passou a Portugal ao serviço de D. Fernando que, segundo diz Duarte Nunes de Leão na crónica deste rei, lhe fez mercê da vila de Pereira e de outras terras.”
(continua)
Dado o tamanho deste conteúdo continuarei amanhã (= oportunamente).
Um abraço,
José Filipe Menéndez
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Caro Artur João
Dada a sua ausência de intervenções aqui no Genea, presumo que esteja ainda de férias. Como também eu vou para a Figueira, parto ainda hoje para a minha Casa da Lomba e não tenho lá Internet, opto por lançar aqui mais um conteúdo na sequência do último que atrás deixei.
Assim, continuando a exposição sobre a família que usou dos apelidos em epígrafe, acrescento que aqui no Genea vem indicada outra ascendência, diferente daquele Afonso Pires Corrichão. Um tal Pedro Fernandes de Castro, por sua vez filho de Fernão Anes de Castro, com os respectivos patronímicos a condizer – Pires para Pedro e Fernandes para Fernão. Como os não referi naquela minha comunicação, por nunca o ter lido nas genealogias consultadas, apenas os indico aqui a título informativo.
Fosse como fosse, essa ascendência em nada altera o que antes escrevi e apresentei na SGL para D. Martim Afonso.
“D. Martim Afonso Pires da Charneca parece ter estudado em Bolonha, de onde teria regressado a Portugal com o Dr. João das Regras. Foi conselheiro de D. João I e seu embaixador a França, «de onde se diz que trouxe uma senhora francesa, que outros pretendem ser castelhana» e natural de Miranda de Zamora – a já referida D. Mécia Gonçalves de Miranda (de Miranda – certamente a querer expressar a naturalidade de uma das povoações com este topónimo). Bernardo do Avelar inclina-se para que esta seja portuguesa, da família de Gil Lourenço de Miranda, cerradeiro-mor de D. João I e Alcaide-mor de Miranda, com muita probabilidade sua descendente ou de sua irmã D. Leonor Afonso de Miranda.”
Aqui no Genea vem referida como D. Mília Gonçalves, como aliás destaca também Alão de Morais, para lá do nome Mécia que refere em primeiro lugar. A opção pelo Mília advem das Legitimações Joaninas, de Valentino Viegas que assim a nomeia.
“Como quer que seja é dela que provem o apelido de Miranda, logo usado pela geração seguinte proveniente daquela ligação.”
Referindo-se ainda a D. Martim Afonso, alguns genealogistas dizem ter sido depois Bispo de Coimbra e outros do Porto. De concreto sabe-se que em 1398 era Arcebispo de Braga, onde sucedeu a D. João Garcia Manrique em data que se ignora. Mas em 1402 cedia a D. João I o senhorio de Braga.”
“Doou-lhe o rei S. Cristóvão de Lisboa, «onde fez uma capela para cabeça do vínculo principal (dos dois que instituiu – o outro foi o da Patameira, no termo de Torres Vedras - e deixou aos dois filhos mais velhos), em cujo compromisso mandou que seus descendentes se chamassem Mirandas».”
“Com a morte do antigo Mestre de Avis, a 14 de Agosto de 1433, o arcebispo, que tinha sido dos principais conselheiros do falecido rei, tornou-se grande privado de D. Duarte, a ponto de vulgarmente lhe chamarem - a Sombra de El-Rei.”
“Faleceu em Lisboa a 25 de Março de 1416 tendo sido sepultado na referida capela."
(continuarei oportunamente para a próxima semana)
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Caríssimo José Filipe,
Já estou em Lisboa, e de forças redobradas!
Agradeço-lhe os dados que enviou.
Um abraço,
Artur João
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RE: Família- Miranda
Prezados confrades, saudações brasileiras.
Haverá alguém que possa informar sobre os Miranda de Joane (perto de Braga), especificamente sobre João Francisco de Miranda (1695-1769) e D. Maria Lopes de Miranda (1702-1760), seus ascendentes e descendentes?
Muito obrigado.
Luiz
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RE: Família- Miranda (de Joane)
Caro Luiz
Lamento não saber responder à sua questão, uma vez que as minhas investigações sobre Mirandas não incidem tão a norte, como será o caso desses Miranda de Joane, vila que integra o concelho de Vila Nova de Famalicão.
Creio já antes lhe ter dito, num outro tópico sobre "Mirandas" em que nos fazia a mesma pergunta, que aqueles que tenho melhor estudados são, obviamente, os da família da minha mulher, que se inserem nos distritos de Coimbra e Viseu, mais precisamente nos concelhos de Tábua e de Santa Comba do Dão. O apelido destes, de origem toponímica, refere-se com a maior probabilidade (por razões de proximidade geográfica) a Miranda do Corvo e não a Miranda do Douro.
Quanto aos Miranda Henriques, de que também falo e em que mexo, não por mérito inteiramente próprio, pois há muita investigação já anteriormente feita, ainda que dispersa e até, por vezes, contraditória, espalharam-se um pouco por todo o país, para já não falar do Brasil e da Índia. Razão pela qual não se podem tecer conclusões quanto a afinidades geográficas. O que por vezes acontece é descendentes destes últimos terem geração, com ou sem varonia, num daqueles dois apelidos, mais frequentemente no de Miranda. Mas isto é muito relativo, pois mais para trás, refiro-me concretamente aos séculos XVII e XVIII, as mulheres desta linhagem seguiam quase sempre os apelidos maternos, das senhoras casadas com Miranda Henriques, logo diferentes destes e muitas vezes até diferentes de irmã para irmã (não falando nos irmãos que quase sempre seguiam os apelidos - ou um dos apelidos - da varonia).
Contudo, não perca a esperança, porque deve haver neste Fórum confrades que investiguem para essa região Minhota e, eventualmente, tenham dados que lhe possam facultar.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Caro José Filipe,
A razão prmordial do meu interesse nos "Miranda e nos "Henriques" residiu (e reside,,,) no facto de estudar a ascendência de Leonor Francisca Pereira da Silva que casou com meu antepassado Batista(Baptista) de Araújo e Sousa. Por curiosidade o Pedro Dias Coelho de Abreu Novais, meu sobrinho por afinidade já que casou com a minha sobrinha Margarida Cristina, descende daqueles.
Renovado abraço,
Artur João
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Caríssimo José Filipe,
Leonor Francisca Pereira da Silva está aqui no Geneall com o nome de Leonor Francisca Coelho da Silva: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=38776
Existem documentos em que figura com outro nome: D. Leonor Francisca Coelho de Ataíde.
Um abraço,
Artur João
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RE:Leonor Francisca Coelho da Silva (ou de Ataíde)
Caro Artur João
Como está? Espero que tenha tido umas boas férias.
Sobre esta senhora, em epígrafe, não lhe sei dizer nada e tão pouco vislumbrei, para as gerações mais próximas, qualquer ligação aos Miranda históricos, isto é, aos da sala dos brasões do paço de Sintra. Também é verdade que não espreitei lá mais para trás nos costados da referida senhora.
Muitas das famílias que hoje usam o apelido Miranda, mesmo algumas daquelas que lá mais para trás têm ascendência com foros de nobreza, não podem provar qualquer relação com os Miranda descendentes do arcebispo.
Na origem desse seu apelido estará (como em muitos outros de natureza toponímica) um indicativo da naturalidade de uma determinada pessoa. Daí aparecerem geralmente indivíduos como beltrano, cicrano ou fulano (nome próprio, ou nome próprio mais um apelido – inicialmente um patronímico, ou uma alcunha tornada apelido, seguidos de um) “de Miranda”. Um determinativo a expressar a naturalidade ou a residência - as casas de morada, como então se dizia - isto é, a localidade de onde essa pessoa provinha ou aonde os seus familiares viviam – dado que muitos eram soldados ou marinheiros a viverem continuamente longe de casa ou das famílias, muitas vezes mais conhecidos, entre a camaradagem, pela alcunha ou por um topónimo relativo à sua zona, que pelo seu apelido de família.
Para lá destes casos, de origem toponímica, devem ter-se em conta os outros de adopção e uso social de apelidos. Refiro-me às gentes que trabalhavam nas grandes casas nobres. Primeiro, como servos ou vassalos dos seus senhores, até finais da Idade Média e até mesmo depois, embora com o estatuto social de criadagem, para os brancos, e de escravos para os negros e ameríndios, ou seus descendentes.
Claro está que também os há aparentados e descendentes dos verdadeiros Miranda Henriques, muitos deles, por vezes, sem qualquer um desses apelidos no seu nome, embora sendo seus representantes genealógicos.
Um abraço,
José Filipe
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Caro Artur João
Prazer em "rele-lo", já há algum tempo que não intervinha no Fórum.
Efectivamente, segundo Felgueiras Gaio e também aqui na BD, D. Leonor Francisca descende do Bispo Martim Afonso da Charneca.
Aqui vai a ascendência:
1 - Martim Afonso da Charneca
2 - Martim Afonso de Miranda cc Genebra Pereira de Figueiredo (levou em dote os Senhorios de Fermedo e Vila de Cabeçais e do Préstimo da Marinha.
3 - Isabel de Miranda (levou em dote os mesmos Senhorios) cc Vasco Pereira, tio do 1.º Conde da Feira
4 - Rui Pereira cc Brites Camelo
5 - João Álvares Pereira cc Joana de Vilhena
6 - Rui Pereira cc Madalena da Silva
7 - João Álvares Pereira cc Ana Freire Brandão
8 - Manuel Pereira da Silva cc Mariana de Sousa
9 - Fernão Pereira da Silva cc Maria da Silva e Noronha
10 - Mariana Francisca Pereira da Silva (herdeira) cc João Pinto Coelho (Pereira da Silva), Sr, de Felgueiras e Vieira
11 - Leonor Francisca cc Baptista de Araújo e Sousa
Os Senhorios de Fermedo e Vila de Cabeçais e do Préstimo de Marinha continuaram na posse dos Peixoto Pinto Coelho Pereira da Silva, também Sres de Felgueiras e Vieira.
Um grande abraço
Júlio Pereyra
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Caríssimo Júlio,
Olá. Muito obrigado pelas suas amáveis palavras.
A grande questão em Gaio reside na incerteza de algumas filiações. Não me parece, no entanto, que seja este o caso.
Relativamente a Baptista de Araújo e Sousa estou interssado em saber mais. Nomeadamente o seu grau de relação com Luísa de Barros. Por acaso sabe algo sobre ela?
Um grande abraço,
Artur João
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Caro Artur João
Não tenho dados sobre esta senhora.
Há algum tempo li um livro sobre Fermedo, onde encontrei alguma informação sobre as famílias preponderantes na região, Pereira da Silva, obviamente, Camizão, Landeiro.
Tem várias fotos interessantes, entre as quais uma do meu Trisavô, António Peixoto Pinto Coelho..., último sr. de Fermedo.
Interessava-me digitalizá-lo, mas na biblioteca onde o consultei não há digitalizador, e o livro só está disponível para consulta, pelo que não pode ser requisitado.
Quando tiver disponibilidade vou lá voltar para tirar uns apontamentos ou tentar fotocopiá-lo, já que deve ser difícil encontrá-lo para aquisição.
Um grande abraço
Júlio Pereyra
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Meu Caro Júlio,
Ando no encalce dessa senhora, minha antepassada. Estou curioso em saber a sua ascendência, e tenho alguns indícios (por enquanto nada de conclusivo). Enfim, a ver vamos se sou bem sucedido na pesquisa...
Pode, se não se importa, me fornecer o título da obra?
É que "cousas" dessas são uma autêntica preciosidade!!
À sua disposição, sempre.
Um grande abraço,
Artur João
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Caro Artur João
Estive à procura do nome da obra nos meus apontamentos.
Creio que é a seguinte:
"Fermedo - Aspectos da sua história", de Alfredo G. Azevedo, Porto, 1973, 239 pags.
No entanto vou tentar ir à Biblioteca Municipal de Ovar para confirmar.
Um grande abraço
Júlio Pereyra
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Caro Júlio,
Muito obrigado pela informação.
Renovado abraço,
Artur João
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Caro Artur João
Confirmo o título do livro.
Dei uma rápida vista de olhos e não vi citação alguma a D.
Luísa de Barros.
Tem, no entanto, a transcrição da CBA de Caetano de Araújo e Sousa, onde se diz que ele é bisneto de Baptista de Araújo e Sousa e de Leonor Francisca.
Um grande abraço,
Júlio Pereyra
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RE: Família- Miranda ... Henriques
Caro Júlio,
Muito obrigado pela confirmação.
Há quem duvide que Caetano de Araújo e Sousa se tenha "encartado". Tenho a transcrição da CBA de José António Pereira de Araújo e Sousa; mas Baptista de Araújo e Sousa não teve filhos desse casamento com Leonor Francisca.
Um grande abraço,
Artur João
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