Família Magro de Malpica do Tejo
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Família Magro de Malpica do Tejo
A minha bisavó era Maria das Dores de Ataíde Magro, mãe da minha avó paterna, Maria do Patrocínio Dias, irmã e afilhada de Augusto Ataíde Moreira, meu tio avô e padrinho de meu pai.
Este senhor, em 1927, escreveu ao Dr. Cerqueira Magro, no sentido de o informar que os Magro também existiam no sul de Portugal, nomeadamente em S. Domingos de Malpica, Castelo Branco, ramo do qual era descendente. Nessa carta, ele refere que os seus tetravôs foram João Afonso Magro e D. Luisa Gonçalves Martins Magro, naturais de S. Domingos de Malpica, mais tarde freguesia de Malpica do Tejo, Castelo Branco.Segundo aquele meu tio-avô, o bacharel Manoel Jozé D´Athaíde Magro era filho dos acima referidos, João Afonso Magro e D.Luisa Gonçalves Martins Magro, naturais de S. Domingos de Malpica,Castelo Branco.Foi Morgado do Candal e a sua Quinta do Candal, sita em S.Paio de Oleiros, concelho de Santa Maria da Feira, tinha no portão de entrada, o brasão dos Magros e dos Gonçalves.No entanto, quando iniciei a pesquisa pelos meus meios, apenas encontrei o nome de Frei Joam Affonço Magro, como filho de Manoel Martins Carralinho e Maria das Neves Magro, facto confirmado numa Habilitação de genere. No assento de óbito de Manoel Jozé D´Athaíde Magro que faleceu em 1819 com 72 anos estão referidos os seus tios Frei Joam Affonço Magro ( assim não podia ser seu filho…) e o Reverendo abade Luís José D´Athaíde, que foi pároco em Paços de Brandão, bem como seu irmão, o Reverendo abade Joam José D´Athaíde pelo que penso que os meus pentavós não poderão ter sido Manoel Martins Carralinho e Maria das Neves Magro como são identificados na árvore dos Magro e da qual consta a minha bisavó, Maria das Dores Ataíde Magro, nem Maria Joaquina Magro teria sido a única filha de Manoel Martins Carralinho e Maria das Neves Magro embora pertença certamente à família.O meu tio avô Augusto Ataíde Moreira estava convencido que havia ligação entre os Magros de Malpica e os Magros de Mondim de Basto. Se estiver na posse de informações que me possa facultar sobre estes meus ascendentes, fico-lhe muito grata já que para o descobrir preciso de toda a ajuda possível pois no arquivo de Lisboa os livros que cobrem estas datas não estão digitalizados.
Grata
Eunice Couto
Transcrevo parte do texto que retirei da internet, de “Abílio Magro-Genealogia” e em que me baseei:
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“Comprei há dias o interessante romance da autoria de Vª.Exª. Fonte de Juvêncio Magros de Malpica
“Por ter referido na Fonte de Juvêncio desconhecer a existência de famílias ao Sul de Portugal com o apelido Magro o Dr.Cerqueira Magro recebeu algumas cartas que o esclareceram sobre o assunto. De Augusto Ataíde Moreira chegou-lhe em Outubro de 1927 uma missiva que referia o seguinte :
onde na página 137 se lê: – “Não sei se a Sul do país há alguma família que use o apelido Magro”.
Eu tenho o prazer de participar a Vª.Exª. que há, e houve mais Magros no País, pois minha mãe chama-se Maria das Dores de Ataíde Magro e a minha bisavó Luísa era filha do Bacharel Manuel José de Ataíde Magro, Morgado do Candal, S.Paio de Oleiros, Vila da Feira.
Este meu 3º.avô era filho de João Afonso Magro e de D.Luisa Gonçalves Martins Magro, naturais de S.Domingos de Malpica, Castelo Branco. Estes eram meus quartos avós.
A Quinta do Candal tinha, no portão de entrada, o brasão dos Magros e Gonçalves em pedra de Ançã.
Há anos foi o portão modificado e apeado o escudo, que pedi aos proprietários na altura e tenho em minha casa, na mesma freguesia de Oleiros.
Remeto incluída uma fotografia que tem o leopardo do timbre partido e onde se vêem as armas dos Magros e Gonçalves”.
Esta interessante carta, refere o Dr.Cerqueira Magro num opúsculo que escreveu sobre Egas Moniz e seus descendentes, constituiu para ele uma verdadeira revelação. Depois de a ler ficou convicto de que estes Magros do Candal e de Malpica são os descendentes directos do aio de D.Diniz, Lourenço Gonçalves Magro.
Refere ainda o Dr.Cerqueira Magro que o Senhor Ataíde Moreira lhe diz numa outra carta estar persuadido de que existe ligação entre os seus Magros de Malpica e os de Mondim de Basto e que na altura em que escreveu ainda existiam Magros em Castelo Branco.
(Fernando Magro – Julho de 2012)
Sobre este ramo não se encontraram muitos registos e os que aqui se publicam foram essencialmente obtidos em pesquisas na “internet”, ou através de mensagens enviadas por visitantes.
E o registo mais antigo da existência de Magros em Malpica do Tejo/Castelo Branco é o seguinte:
Pedro Magro que nasceu em Malpica do Tejo, onde casou com Guiomar Fernandes e tiveram a filha Catarina Magra, também natural de Malpica do Tejo, onde casou a 11/01/1672.
Aqui se iniciará, portanto, o ramo dos Magros de Malpica.”
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