Generoso, Ricarda, Manoel Sobrinho Palhano
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Generoso, Ricarda, Manoel Sobrinho Palhano
Procuro informações sobre estas pessoas que são meus bisavós e tataravós
casados
Generoso Palhano
Ricarda Palhano
Manoel Palhano Sobrinho
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Generoso, Ricarda, Manoel Sobrinho Palhano
Caro Manoel,
Nada sei de Ricarda e de Generoso Palhano, mas creio que é possível que sejamos primos, ainda que em grau remoto.
Um bisavô de minha tetravó (e, portanto, meu 7º avô) chamava-se António Franco Alves Palhano e vivia em Lisboa em meados do Século XVIII (casou-se em Lisboa em 1768). Parece que era um rico negociante com interesses em navegação e em tecidos, pois consta que vivia das rendas de sua agência.
Pelo que pude descobrir, a família deste meu ancestral era originária de Peniche, tendo residido algum tempo em Lourinhã antes de chegar a Lisboa. Já mantinham no Século XVII negócios com o Brasil ligados à navegação.
Tudo indica que António Franco Alves Palhano era bisneto de Isabel Palhana, nascida no Rio de Janeiro, filha de António Farto Dinis e de Catarina Gomes Pereira (casaram-se no Rio de Janeiro em 1676).
António Farto Dinis era filho de Martinho Rodrigues e de Maria Martins Palhana, que foi a ancestral mais remota com o nome Palhano a que pude chegar. Ao que tudo indica, ele era cristão-velho; entretanto, sua mulher, Catarina Gomes Pereira, filha de Luís Gomes Pereira e de Inês do Rosário, tinha ascendência cristã-nova e teve um tio paterno queimado nas fogueiras da Inquisição.
Essa circunstância foi o suficiente para valer a Isabel Palhana, a seus irmãos e à sua mãe uma vida um tanto atribulada, já que foram presos no Brasil, transportados para Portugal e chegaram a ter todos os seus bens confiscados após serem condenados pelo crime de judaísmo (i.e.: convertidos ao cristianismo, eram acusados de praticar a religião judaica em segredo).
Os processos foram instaurados no início do Século XVIII e estão disponíveis para consulta na Torre do Tombo.
A memória naqueles tempos, porém, parece que não durava muito, pois nada indica que esse passado tenha trazido algum transtorno a António Franco Alves Palhano. Certamente já não era judeu, mas não perdeu o lendário tino comercial do povo de Moisés...
O nome Palhano não chegou à minha geração porque descendemos da família na linha feminina já com um bom número de quebras de varonia.
Se me disser de quando e onde nasceu e casou o seu bisavô Generoso Palhano, talvez eu consiga encontrar o elo entre ele e esses meus ancestrais (se de fato existir um, o que não me parece impossível).
Cordiais cumprimentos,
Filipe
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