Os meus Lamas, de Afife, afinal um apelido recente com varonia galega Peço ajuda na Galiza

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Os meus Lamas, de Afife, afinal um apelido recente com varonia galega Peço ajuda na Galiza

#412387 | 1385 | 16 feb 2019 12:33

Correcção : os meus Lamas são afinal um apelido recente, baseado na tradição toponímica que parece não se justificar jus sanguine
Assumi, quando me ocupei desta ascendência, que o meu bisavô paterno João Rodrigues Lamas herdara (ou retomara) este apelido por ter herdado uma parcela da casa (agrícola) das Lamas sita no lugar da Gateira na freguesia de Santa Cristina de Afife. Assim o ouvira sempre a minha avó (+ com 103 anos) que, nos seus primeiros anos de vida (até 1913) lá passava férias, confirmadas por fotografias em minha posse .
O investigador de Afife Casimiro Puga esclareceu-me o seguinte:
"O lugar das Lamas fica em Gateira e é cercado pelos seguintes lugares: Cabecinho, Loureiro, Torre, Viso, Senhora da Lapa, etc. Hoje, devido à nova organização toponímica, o lugar das Lamas foi substituído pelo Caminho da Lapa, que vai desde a ponte do Loureiro, sobre o rio de Afife, até ao Largo da Capela da Senhora da Lapa. A Casa das Lamas, tal como hoje é conhecida, fica neste caminho, mais perto da ponte do Loureiro do que da Capela" ;mas não explicou na ocasião. porque linha chegara ao meu bisavô a posse de um quinto dessa casa .
Sabia-se apenas que a João Rodrigues da Rosa, nascido em 1876, em Afife, couberam, em inventário orfanológico, uma leira na Armada chamada Serafina, a Gatinhosa, a Bouça de Senra e a leira de Boi de cima. E também um relógio de sala, uma papeleira, um oratório com seus pertences, uma mesa e seis cadeiras em castanho, e um décimo,que por morte do pai,passaria a um quinto, da casa das Lamas, na Gateira, em de Afife. Herdou ainda a legítima paterna.Documenta-se que, em 8 de Outubro de 1913 comprou a Amélia Pinto da Rosa, viúva, lavradeira, duas leiras de terra lavradia no sítio de Sublinhares, em Afife. Pouco depois adoecia com tuberculose tendo vindo a falecer prematuramente, em 24 de Maio de 1916,
Como a varonia deste meu bisavô era de origem galega, de São Lourenço de Salcidos, e a linha materna de lavradores de Afife assumi que o meu supracitado bisavô tivesse herdado um quinto da casa das Lamas de sua mãe e, portanto, jus sanguine.
Com a reforma, chegou o vagar e o ensejo de rever a pesquisa genealógica efectuada na juventude, e a oportunidade de apurar que, afinal, este meu bisavô não era descendente dos Pinto Moreira, proprietários da casa e chão de Lamas, família á qual pertencia á primeira mulher de seu pai e de cujo casamento não encontrei descendência.
Ignoro as peripécias desta tramitação até porque se não encontra on line o óbito de Maria Pinto Moreira , das Lamas. de que o meu trisavô ficou viúvo c de 1868.
Estribo esta minha constatação no conteúdo dos seguintes assentos paroquiais
1 Lisboa, freguesia de Santa Catarina, casamentos 1900 nº 14
15.02.1900 Recebi João Rodrigues da Rosa Lamas e Dona Maria da Piedade Figueiredo com os papeis do estilo. Ele de 31 anos, solteiro, estucador, paroquiano desta freguesia, morador na Travessa do Alcaide nº 34, 2º andar, baptizado em Santa Cristina de Afife (Viana do Castelo)), filho de Francisco Rodrigues da Rosa, natural de Santa Maria de Ancora, e de Marcelina Martins de Amorim. Ela de 24 anos baptizada na freguesia de S. João Baptista do Lumiar, filha de Alexandre José de Figueiredo , natural do Campo Grande e de Mariana da Silva de Figueiredo natural do Beato. Foram testemunhas Domingos Afonso de Oliveira, industrial, casado morador na rua larga de S. Roque nº 92, 3º andar, freguesia da Encarnação e António da Conceição Silva, pintor histórico (sic) morador na rua Correia Telles nº 27, 3º andar, freguesia de Santa Isabel
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20.02.1859 com as licenças necessárias se receberam por palavras de presente e mútuo consentimento Joaquim Martins de Amorim filho natural de Ana Martins de Amorim, do lugar da Gateira desta freguesia de Afife, neto materno de Silvestre Martins de Amorim e de sua mulher Tomásia Ennes de Neiva, do dito lugar, com Maria Rodrigues filha de Rafael Rodrigues e de Francisca Rodrigues da Rosa, neto paterno de João Rodrigues e Maria Gonselha do reino da Galiza, e materno de António de Azevedo e Ana da Costa da vila de Caminha. E para constar fiz este assento juntamente com as testemunhas Francisco Rodrigues da Rosa e Domingos Ennes Parente
paroquiais de de Santa Cristina de Afife, livro de casamentos (1810-07-25 - 1877-10-29) fl 71 slide 143

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2 Igreja Católica Portuguesa, registos paroquiais de Viana do Castelo, Santa Cristina de Afife, assentos de casamento
(1810-07-25 - 1877-10-29) fl. 70v
Slide PT-ADVCT-PRQ-PVCT01-002-00006_m0142.tif
Aos 22.12.1858 dadas as três canónicas denunciações na forma de Direito nesta igreja na minha presença e com licença do Reverendo Bernardo de Araújo Leão, juiz dos casamentos na cidade de Braga se receberão por palavras de presente e de mutuo consentimento, Francisco Rodrigues da Rosa, viúvo que ficou de Maria Pinto das Lamas, filho legítimo de Rafael Rodrigues e Francisca Rodrigues da Rosa neto paterno de João Rodrigues e Maria Gonselha do reino da Galiza neto materno de António de Azevedo e Ana da Costa da vila de Caminha com Marcelina Martins de Amorim, filha natural de Ana Martins de Amorim neta materna de Silvestre Martins de Amorim e Tomásia Enes de Neiva, do lugar de Gateira desta freguesia de Afife, assistindo a este acto como testemunhas Domingos de Mesquita (que assinou) e Domingos Enes Parente
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3 Samuel filho legítimo de Francisco Rodrigues da Rosa e de sua mulher Marcelina Martins de Amorim , do lugar das Lamas desta freguesia de Carreço. digo desta freguesia de Santa Cristina de Afife
neto paterno de Rafael Rodrigues e de Francisca Rodrigues da Rosa
neto materno de Ana Martins de Amorim, solteira, todos desta freguesia. nasceu aos 21.10.1859 e foi solenemente baptizado nesta igreja pelo Pe. Raimundo Enes Ramos Bezerra aos 27 do mesmo mês e ano. Padrinhos Manuel Joaquim Pinto, solteiro, tio do baptizado,, e Maria Pinto, todos desta freguesia
Á margem >
Igreja Católica Portuguesa, registos paroquiais de Viana do Castelo, Santa Cristina de Afife, assentos de baptismo
(1815-09-09 - 1859-12-18) fl 77v
slide PT-ADVCT-PRQ-PVCT01-001-00009_m0182.tif
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02.10.1861 . pelas oito horas da manhã nesta igreja de Santa Cristina de Afife, Viana do Castelo, Braga, baptizei solenemente e pus os santos óleos a uma criança do sexo masculino a que pus o nome de Samuel que nascei à 1 Hora do dia 28 de Setembro, filho legítimo. 2º do nome de Francisco Rodrigues da Rosa, caiador, e de Marcelina Martins de Amorim, recebidos nesta freguesia e paroquianos da mesma, moradores no lugar das Lamas, neto paterno de Rafael Rodrigues e de Francisca Rodrigues da Rosa e materno de Ana Martins de Amorim, todos lavradores, e moradores nesta freguesia. Foi padrinho Manuel Joaquim Pinto, solteiro. caiador, morador no dito das Lamas, por seu procurador Francisco Pinto Meira, casado, carpinteiro, morador no lugar da Gateira, e madrinha Maria Pinto das Lamas, solteira e moradora no dito das Gateiras
sobre Bonifácio José Meira.
Nasceu em 24 de Março de 1795 na Casa do Caçador, casou para a Casa da Lapa, em Gateira, em 18 de Abril de 1817 e faleceu em 02 de Dezembro de 1875.
Foi avô de Luís Vitorino Pinto, que trabalhou durante muitos anos no Palácio da Bolsa, no Porto.
Assento nº 5 PT-ADVCT-PRQ-PVCT01-001-00010_m0218.tif
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4 22.05.1857 casaram em face da igreja por palavras de presente, na freguesia de Santa Cristina de Afife, Francisco Rodrigues da Rosa filho legítimo de Rafael Rodrigues e de Francisca Rodrigues da Rosa, neto paterno de João Rodrigues e Maria Gonselha do reino da Galiza, e materno de António de Azevedo e Ana da Costa da vila de Caminha com Maria Pinto Moreira filha legítima de João Pinto das Lamas e Eusébia Pinto Moreira, neta paterna de Manuel Pinto das Lamas e Maria Teresa Alvares Bezerra, , e materna de José Pinto Moreira e Maria Quitéria da Rosa
Igreja Católica Portuguesa, registos paroquiais de Viana do Castelo, Santa Cristina de Afife, assentos de casamento
(1810-07-25 - 1877-10-29) fl.68
Slide PT-ADVCT-PRQ-PVCT01-002-00006_m0137.tif
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A linha varonil galega que suponho tenha passado a Portugal por ocasião das "invasões francesas"
ANCORA
08.08.1828 nesta igreja de Santa Maria de Âncora comarca de Valença Arcebispado de Braga em presença do Reverendo João António Teixeira da Cunha e Castro e das testemunhas abaixo nomeadas e assinadas e obtida a licença do Vigário Geral se receberam por palavras de mútuo consentimento Rafael Uxa filho legítimo de João Roiz Uxa e de Rosalia Gonselha da freguesia de Sam Lourenço de Salcidos, Reino da Galiza, Bispado de Tui, com Francisca Mota, filha de António de Azevedo e de Ana Mota da freguesia de Vilarelho Nossa Senhora da Encarnação da vila de Caminha, levaram as benção nupciais e ignoro os nomes dos avós.
Foram testemunhas João Ribeiro e António Pinto desta freguesia
Igreja Católica Portuguesa, registos Paroquiais de Santa Maria de Âncora, livro de casamentos (1812-08-02 – 1835-10-12 ) fl.73v
Slide PT-ADVCT-PRQ-PCMN01-002-00005_m0023.TIF
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07,12.1837 freguesia de Santa Maria de Âncora comarca de Valença + da vida presente Rafael Ucha do lugar de Aspera da dita freguesia com os sacramentos de Penitência e Extrema Unção. Foi sepultado no dia 8 nesta igreja paroquial na sepultura nº 77 escrito à margem
Igreja Católica Portuguesa registos Paroquiais de Caminha Santa Maria de Âncora, Assentos de óbito (1833-06-19 – 1857-02-11) fl. 6v
PT-ADVCT-PRQ-PCMN01-003-00006_m0014.tif
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