Joaquim Antonio de Carvalho Amarante, 1870-1930 em Cantagalo, RJ
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Joaquim Antonio de Carvalho Amarante, 1870-1930 em Cantagalo, RJ
Bom dia a todos.
Busco informaçâo genealogica sobre os pais do português Joaquim Antonio de Carvalho Amarante (JACA) acima, que viveu em Cantagalo RJ como fazendeiro de café, segundo o Almanaque Laemmert da época.
Foi casado com Alexandrina da Costa, e eram ambos meus trisavós.
Interessa-me saber, particularmente:
1. Quem eram os pais de JACA?
2. Quando nasceu, quando se casou, quando faleceu?
3. De que cidade JACA de Portugal era originário?
Esclareço que já vasculhei intensamente o FamilySearch e a Hemeroteca Digital Brasileira, mas nada encontrei de certeiro sobre a identidade de meu trisavô acima citado.
Muito obrigado desde já por qualquer pista que me possam apontar.
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Joaquim Antonio de Carvalho Amarante, 1870-1930 em Cantagalo, RJ
Em 15/11/1883 era morador de São Sebastião do Paraiba, tendo ganho na loteria ...
Em 6 de janeiro de 1900 consta uma pessoa, de mesmo nome, como ex- escrivão de policia do º distrito de Cantagalo
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Houve um homônimo que em 1863 solicitou terras em Mossâmedes, Angola.
Pode haver algo sobre ele no Arquivo Ultramarino de Portugal.
A ser o mesmo, pode ter andado por lá antes de ir para o Brasil.
Houve ainda um homônimo em Rio Grande do Sul e Pelotas.
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Carissimo Malimo, obrigado pela resposta.
Na verdade, ocorrem ha muitos e muitos anos na Internet (vide Google) 5 (cinco!) individuos com a mesmissima combinaçao de nomes, na mesmissima ordem: Joaquim Antonio de Carvalho Amarante. Ao longo dos ultimos 15 anos, fui anotando à exaustao as ocorrencias do nome na net e indexei-os por JACA1, JACA2, JACA3, JACA4 E JACA5.
Acontece que nao ha - até o momento - nenhuma evidencia clara, documentada e indiscutivel de que alguns dos elementos acima sejam uma e a mesma pessoa. Como genealogia é Historia (e nao "estoria"...), mantenho a distinçao entre os 5 JACAS, na esperança de um dia desvendar tal misterio:
JACA1: Nasceu em Barcelos, Portugal em 1820 e - aparentemente - teve passaportes emitidos em 1836 1854
JACA2: Transitou com alta frequencia entre Pelotas e Rio de Janeiro, sempre de vapor, na 2a metade do seculo XIX. Vide listas de passageiros saindo de e chagando no Porto do Rio, Hemeroteca Digital. Paece ter fundado no Rio de Janeiro a Firma de comercio de ferragens "Dourado & Amarante"
JACA3: Fundou a 2a loja maçonica de Pelotas/RS (vide site da loja)
JACA4: Teve terras "em ultramar" (é o que voce achou na net)
JACA5: O meu trisavô português JACA, Casado com Alexandrina da Costa, sendo citado pelo Almanak Laemmer como fazendeiro de café na segunda metade do seculo XIX
Eu até agora nao consegui pistas seguras sobre
a) os pais de meu trisavô JACA5 e
b) de que cidade de Portugal ele saiu.
Fico grato aqui a todos os que possam ajudar-me na pesquisa. Grande abraço!
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Cara Mila1000,
obrigado pela reaçao a minha mensagem.
Meu trisavô JACA5 (vide a indexaçao na mensagem mais acima) era realmente aquele "sortudo" de Sao Sebastiao do Paraiba, e eu ja conhecia a noticia através de minha pesquisa (vide Hemeroteca Digital).
O outro, escrivao de policia em um posto em Cantagalo, era seu unico filho homem, de mesmissimo nome, e portanto, meu tio-bisavô.
Infelizmente, nenhuma das noticias publicadas naqueles jornais antigos me permitem chegar à informaçao que efetivamente me interessa:
a) quem eram os pais de JACA5
b) de que cidade portuguesa saiu JACA5
Grande abraço!
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Caro Lourenço,
Já fez muita pesquisa realmente mas partindo de si, como se chega ao JACA5 ?
Seus filhos e o tio avô, por onde andaram; que dados tem?
Att.,
Maria Alice
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Bom dia, Maria Alice.
Meus trisavós portugueses JACA5 e Alexandrina Costa, segundo o Almanak Laemmert fazendeiros de café na Cantagalo/RJ da segunda metade do século XIX, ali tiveram entre - 1871 e 1884 - pelo menos 5 filhos, cujos batismos foram documentados na Igreja do Santíssimo Sacramento em Cantagalo (eu tenho todos os assentos de batismo).
JACA5 é citado pela primeira vez no Laemmert como "comerciante" na ediçao de 1870, como "padeiro" na ediçao de 1871, e como "fazendeiro" em todas as ediçoes subsequentes. Isto quer dizer: "a partir do nada" ele aparece em Cantagalo em 1870. Por isto tenho certeza de que a familia nao se originou ali, em Cantagalo.
Tinham sua fazenda mais precisamente em Sao Sebastiao do Parahyba, um distrito de Cantagalo, a qual eu cheguei a visitar quando ainda vivia no Brasil (moro fora há 33 anos).
Acho "5 filhos" um numero muito baixo para os padroes (e o espaço territorial de que dispunham... rsrsrs...). Naquela época, as familias eram muito mais numerosas!. Como NAO se casaram em Cantagalo (pois nao achei o registro de casamento na igreja citada e nem em capelas vizinhas), SUPONHO que tenham chegado em Cantagalo como uma familia ja constituida, e com os filhos mais velhos do que os 5 acima citados.
Os 5 filhos nascidos em Cantagalo são Eugênia, Joaquim Antonio (o escrivao do posto de policia citado aqui em mensagens anteriores, e que estudara em colegio privado em Ouro Preto, MG), Emilia, Emerentina (minha bisavó) e Maria Eurídice.
Curioso:
* a 7 de Novembro de 1862, chega no porto do Rio de Janeiro, vindo do Rio Grande do Sul, JACA2(?) "acompanhado de mulher, dois filhos menores e 1 escrava" (está na lista de passageiros publicada em jornal da época).
* a 11 de Novembro de 1862, 4 dias depois, é fundada no Rio de Janeiro a Firma de comercio de ferragens "DOURADO E AMARANTE", cujos proprietarios sao Antonio Joaquim DOURADO e Joaquim Antonio de Carvalho AMARANTE (este seguramente o JACA2 ou um filho seu de mesmo nome).
Por favor, cara Maria Alice, note: o foco de minha atençao está no tempo de JACA5 PARA TRÁS e nao de JACA5 para a frente, pois a partir dele tenho dados historico-familiares suficientes para montar a crônica de minha família.
A meu ver, depois de ter explorado à exaustao as fontes de que dispus até hoje, uma mençao sobre a origem de JACA5 so poderia estar:
* no registro de terras de Cantagalo/RJ daquela época. Mas como chegar a tal documento? Nem mesmo historiadores daquela area se interessaram até agora por minha consulta a eles.
* na ata da reuniao de fundaçao da 2a loja maçonica de Pelotas/RJ. Mas como nao sou maçom, aquela loja nem sequer respondeu as 4 consultas que fiz em todos os anos em que me ocupo do assunto.
Grande abraço!
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Prezada Maria Alice, complementando minhas mensagens acima:
A concessao de terras em Moçambique a JACA4 e seu sócio (?) Antonio José Brochado ocorreu em 1863.
Acontece que bem ANTES daquele ano, quanto também DEPOIS daquele ano, um JACA2 e um JACA3 já eram noticia no Brasil, relacionados a diversos eventos que demonstram sua presença initerrupta no Brasil:
* JACA2 era funcionario dos correios do Rio Grande do Sul, e por isto ia tantas vezes por ano ao Rio de Janeiro
* JACA3 era co-fundador da 2a. loja maçônica de Pelotas
(poderia até mesmo ser que JACA2 = JACA3, mas ainda nao vi isto num papel... )
Mas, pelo tanto acima, acho pouco provavel que aquele JACA3 de Moçambique tenha tido algo a ver com o meu trisavô JACA3...
Obrigado pela atençao. Desejo-lhe uma boa noite.
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