Descendência de Heitor de Magalhães
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Descendência de Heitor de Magalhães
Caros confrades
Interessa-me muito a descendência de Heitor de Magalhães, referenciada como estando estudada pelo Dr. Maurício Antonino Fernandes (Os Magalhães, de Heitor de Magalhães), porém não consigo encontrar a obra em nenhum lado...
Não existe um exemplar, nem nas bibliotecas de Lisboa, nem na Biblioteca Nacional, pelo que recorro ao fórum, para solicitar o envio de uma cópia desse estudo por email para jppmag@ g mail . com
Desde já o meu obrigado.
Cumprimentos
João de Magalhães
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Heitor de Magalhães é meu 15º avô. Se puder ajudar ...
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Heitor de Magalhães, Senhor da Casa de Matto Bom (Ponte de Lima) e casado com Maria Bravo, foi meu 11º avô.
Cumprimentos,
João de Magalhães
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O "meu" Heitor de Magalhães viveu no séc.XV, em Lourosa e casado com Leonor da Rocha.
Trata-se, obviamente, de personagens diferentes.
Cumpmtºs
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Caros confrades,
O Heitor cuja ascendência procuro, é o Heitor de Magalhães casado segundo os nobiliários com Leonor da Rocha (falecida a 21.10.1544 em S. Pedro Fins do Torno, do actual município de Lousada), que foram pais de João de Magalhães (Gaio NFP tt. Magalhães §83 N12).
Penso que Felgueiras Gaio lhe dá pais errados, daí questionar este fórum sobre quem são os pais de Heitor de Magalhães...
Agradeço as contribuições e se possível o envio de bibliografia de suporte.
Obrigado.
Cumprimentos,
João de Magalhães
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Caro confrade,
Felgueiras Gaio no NFP, tt. de Magalhães §83, expõe a descendência de:
Gregório de Magalhães de Azevedo (N13), o qual morou na Quinta de Lamas [falecido a 2.1.1612 em Aveleda (actual município de Lousada)] que casou com D. Ana Coelho (ttº. de Coelhos §3 N20-21) [falecida a 12.10.1611 em Aveleda] entre os vários filhos deste casal constam:
- Gregório de Magalhães (Coelho, o Novo), casado com D. Inês de Seixas (Ribeiro)
- Dr. Fernão Pinto de Magalhães, bacharel formado em leis pela UC a 27.3.1604, casado com D. Maria Veloso na Quinta da Capela
- Vitória Coelho de Magalhães, que casou a 2.9.1590 em Aveleda (Lousada) com Gaspar Fernandes de Aguiar, cg. na qual eu me incluo.
Parece que o que consta no NFP sobre os seus avós é duvidoso, pois Gaio nesse § 83 dá-o como neto de Heitor de Magalhães (N11) e deste diz que era irmão de António de Magalhães e Menezes marido de D. Jerónima Alvim (N11 do §35).
Alão de Morais não refere a descendência desse Heitor de Magalhães, só diz que morreu indo para a Índia, por sua vez Gaio refere que está sepultado em S. Pedro Fins do Torno (Lousada) e diz ter casado com D. Leonor da Rocha [falecida a 21.10.1544 em S. Pedro Fins do Torno].
Por fim Manuel Abranches de Soveral faz este casal (Heitor e Leonor) descendente de Paio Rodrigues de Magalhães e de D. Maria de Novais ou de Sequeira, da quinta de Esturãos ou de Mato Bom (3.4.3 - pág. 14 do seu Ensaio sobre a origem dos Magalhães), pelo que precisava de obter mais dados sobre os pais a avós desse Gregório de Magalhães de Azevedo (N13).
O Heitor referido por Alão e por Gaio será diferente do Heitor referido por Manuel Abranches de Soveral?
Será que o Heitor de Magalhães, Senhor de Matto Bom e casado com Maria Bravo é outro ou também terá sido casado com Leonor da Rocha? Sabe indicar-me de quem esse "seu" Heitor era filho e neto?
Obrigado.
Cumprimentos,
João de Magalhães
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Caros confrades,
Neste sítio consta que a suposta mãe de Heitor de Magalhães (dada por Gaio), Antónia Moreno de Almeida, faleceu a 13.9.1599 (S. Roque, Oliveira de Azeméis).
Acontece que a D. Leonor da Rocha, sua suposta mulher (dada por Gaio) faleceu em 21.10.1544 (S. Pedro Fins do Trono, Lousada), referindo o assento de óbito que era «Dona viúva», pelo que o seu marido em princípio será outro Heitor homónimo, ou então não deverá ser filho dessa Antónia Moreno de Almeida.
Cumprimentos,
João de Magalhães
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Caro Confrade, João de Magalhães,
Quando referi o Heitor de Magalhães era casado com a Maria Bravo (errado minha culpa, baseei-me em literatura antiga que nunca foi confirmada e provada). Em boa verdade este meu ascendente foi casado com Leonor da Rocha como refere o Manuel Abranches Soveral! Este tirou ordens menores em Braga em 27.3.1456 ….e justificou a sua Nobreza em 1487. Filho de Paio Rodrigues de Magalhães e Maria Novais, que foram Senhores da Quinta de Matto Bom (Filiações provadas nas ordens menores, justificações de Nobreza e provanças de Lourenço de Magalhães (habilitação da herança como parente mais próximo do Grande Náutico e confirmadas pelos meus antepassados Fernão (pai) e João de Magalhães (filho). Sendo assim o Heitor de Magalhães é neto de Rodrigo Afonso de Magalhães
Cumprimentos,
João de Magalhães e Morais de Abreu Coutinho
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Caro Confrade João Coutinho,
Agradeço o seu esclarecimento, a minha questão é saber se esse casal Heitor de Magalhães e D. Leonor da Rocha, foram os pais de João de Magalhães (N12 §83 tt. Magalhães do NFP) e avós de Gregório de Magalhães de Azevedo (N13).
Manuel Abranches de Soveral não expõe a sua descendência e a ser o mesmo Heitor de Magalhães, Alão de Morais e Felgueiras Gaio deram-lhe os pais errados, pois fazem-no filho de Fernão de Magalhães Teixeira e de D. Antónia Almeida, da Quinta do Covo e do Forno do Vidro.
Cumprimentos,
João Peixoto de Magalhães
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Caro confrade,
A cronologia conhecida permite admitir como sendo muito plausível que o JOÃO de Magalhães (com uma filha casada em 1541 em S. Fins Torno, casamento testemunhado por Manuel Teles, senhor de Unhão, sua mulher, D. Margarida, e seus filhos, D. Maria, Fernão Teles e Jerónimo Teles), falecido em 1547, possa ser filho de HEITOR de Magalhães. João de Magalhães poderia ter nascido cerca de 1490.
Para mais sabendo que Heitor de Magalhães, nascido cerca de 1445-1450, viveu em S. Fins, concelho de Unhão, que é a S. Pedro de Sanfins do Torno, onde viveu João de Magalhães.
Quanto a GREGÓRIO de Magalhães, o velho, poderá ter nascido cerca de 1540:
--- 1º - esta cronologia permite que seja filho de João de Magalhães. Este, teve dois filhos nascidos no Torno de sua mulher Beatriz Coelho - António ( nascido em 1542) e Simão (nascido em 1545).
--- 2.º - a proximidade geográfica entre o Sanfins do Torno, onde viveu João, e Aveleda onde viveu Gregório.
--- 3.º Provávelmente a mulher de Gregório (Ana Coelho) seria familiar da mulher de João (Brites Coelho). Brites Coelho seria mãe ou madrasta de Gregório. Mais provávelmente mãe, porque Filipa de Magalhães, documentada como filha de João de Magalhães, tem uma filha nascida em 1549 que recebe o nome próprio Brites.
Claro que tudo isto são só fortes indícios. Como outros mais. Mas, falta documentá-lo. A consulta exaustiva dos tombos conventuais poderá esclarecer as dúvidas que ainda persistem.
Cumprimentos,
A. T..
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Prezado confrade João de Magalhães
Os Magalhães, de Heitor de Magalhães (de Maurício Antonino Fernandes) foi publicada como Separata da Revista de Genealogia & Heráldica Nº 4, do Centro de Estudos de Genealogia, Heráldica e História Da Família - Universidade Moderna do Porto - 2000.
Cumprimentos
Al.Cunha
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Caro confrades, nomeadamente,
João Peixoto de Magalhães,
João de Abreu Coutinho,
Al. Cunha,
Conde
e todos mais a quem o tema possa interessar
Há dias atrás tentei trazer para debate as primeiras gerações dos “Magalhães, de Heitor de Magalhães”. Óbviamente porque não dou por boas todas as informações já publicadas – mas lá iremos. Não os estudei mas, tenho-os “debaixo de olho” há muitos anos.
Tenho tentado entroncar os “Magalhães Pinto” e “Pinto de Magalhães”, de Canaveses, descendentes de Simão de Magalhães, natural do lugar do Souto, S. João de Macieira, Lousada, filho de Belchior Fernandes e de s. m. Filipa Magalhães, naqueles. Até agora sem certezas documentais. Perdoem-me o pleonasmo que não me parece descabido quando verifico que – ainda – muitas árvores genealógicas são feitas com outras “certezas” que me é difícil classificar.
Este Simão de Magalhães casou em 1611 em Canaveses, onde foi barbeiro, e onde a sua descendência proliferou alcançando alguma notoriedade. A mulher, Maria de Almeida, é de uma família conhecida de Canaveses, com alguns ramos familiares perseguidos pela inquisição. Os seus processos permitem-nos traçar a genealogia destes Almeidas, que não vou expor aqui – o confrade “Conde” estudou-os bem desde há muitos anos.
Para o que interessa agora, Maria de Almeida era filha de João de Gouveia e de sua mulher, Luisa de Almeida moradores em Canaveses. Os seus avós maternos, que interessam para o caso, eram um João de Almeida, natural de Canaveses, e sua mulher Senhorinha Nunes, natural de Unhão, que alguns têm confundido com Abragão.
Tudo isto consta do processo de inquirição do padre João de Magalhães, filho do dito Simão de Magalhães, motivado por pendência com Manuel Ribeiro de Queirós, morgado de Penidos, em 1649. Este processo, bem como o de seu sobrinho João de Magalhães Pinto para familiar do Santo Ofício – filho de seu irmão Feliciano de Magalhães – e o de Domingos Moreira Passanha – casado com uma sua sobrinha em 2.º grau, Joana Mendes de Magalhães, referem a origem de Simão de Magalhães.
João de Almeida, avô materno da mulher de Simão de Magalhães, casado com Senhorinha Nunes, de Unhão, documenta-se em Sanfins do Torno, mesmo ao lado de S. João de Macieira. Em 30 de Agosto de 1544, sendo dito morador em Canaveses, foi padrinho de Margarida filha de Jorge Dias e de sua mulher Maria Gonçalves. Deve ser o João de Almeida que teve um filho natural, Domingos, baptizado em Sanfins do Torno em 10 de Junho de 1552, tido em Margarida de Sousa, solteira. Este João de Almeida e sua mulher Senhorinha Nunes, foram ainda pais de Ambrósia de Almeida casada com Henrique Borges Barreto, da quinta de Souselinha, em Vilar do Torno. A mulher de Simão de Magalhães tinha pois uma tia – irmã da mãe – que viveu quase “paredes meias” com o lugar do Souto, em Macieira, onde nasceu Simão de Magalhães. Certamente a proximidade geográfica terá permitido a aproximação entre as famílias.
As várias testemunhas naqueles processos são unânimes na identificação familiar de Simão. Três delas – testemunhando no processo de Domingos Moreira Passanha – vão mais longe, identificando um irmão no dito lugar do Souto, entre outros não nomeados – Heitor Guedes de Magalhães.
Este é certamente o Heitor de Magalhães casado com Antónia Vaz, falecido no lugar do Souto no primeiro de Agosto de 1668, onde deixou geração por sua filha mais velha, Victória de Magalhães. Também seu irmão, Simão de Magalhães, baptizou com o nome Victória a sua filha mais velha, nascida em Canaveses em 26 de Maio de 1612, três anos mais velha do que aquela outra. É muito provável que Simão e Heitor de Magalhães fossem irmãos mais novos, ou então sobrinhos, de uma outra Victória de Magalhães que viveu no lugar de Vila Pouca, em Macieira, com seu marido Gonçalo André. Esta Victória de Magalhães, também referida como sendo parteira, faleceu, já viúva, em 28 de Abril de 1624. Teve uma filha, Filipa de Magalhães – nome da mãe de Simão e Heitor que seria sua tia ou avó materna – que veio a casar em 11 de Março de 1613 com Bento Borges, filho de Henrique Borges Barreto e de sua mulher Ambrósia de Almeida, da quinta de Souselinha, em Vilar do Torno, já acima referidos. Isto é, cerca de 2 anos depois de Simão de Magalhães ter casado em Canaveses com Maria de Almeida, Filipa de Magalhães (muito provávelmente sua prima co-irmã ou sobrinha) casou com Bento Borges Barreto primo co-irmão de sua mulher, Maria de Almeida. E, por agora, por aqui me fico nas origens dos Magalhães de Simão de Magalhães com a convicção, pelos nomes próprios usados e pela proximidade geográfica, de que descendem do Heitor de Magalhães referido no título do tópico.
Passemos a este outro Heitor, patriarca dos Magalhães de Lousada, Canaveses e muitos dos Magalhães de Baião e Amarante. Em intervenção anterior referi que só “a consulta exaustiva dos tombos conventuais poderá esclarecer as dúvidas que ainda persistem”.
E elas são muitas, estando a obra “Os Magalhães, de Heitor de Magalhães” do Dr. Maurício Antonino Fernandes, muito longe de as neutralizar. Óbviamente que não coloco em causa a probidade, profundo conhecimento e capacidade do autor, para mais em região em que se sente como peixe na água. Muitas vezes com ele me cruzei, principalmente no início da década de 80 do século passado, no Arquivo Distrital do Porto e no de Braga. Sei bem do labor, do cuidado e das muitas horas que empregou para investigar a descendência de tanta e tanta gente. Mas ainda assim não há obras perfeitas. E o conhecimento pode ir sempre mais além. Por isso …
Naquela obra Maurício Antonino não esclarece muitas das fontes que utilizou dizendo : “… não vou, porém, aqui e agora deter-me nas provas e contraprovas ...”.
Assim, se o tivesse feito, algumas da minhas observações poderiam cair por terra.
Não me vou deter na filiação de Heitor. Mas gostaria de afirmar que não é um assunto fechado. É provável que, como é geralmente considerado, seja o que recebeu ordens menores em Braga em 27.03.1456 e, sendo assim, a sua filiação ficaria esclarecida. Mas não é seguro que assim seja. Um dia, assentando a poeira, voltarei ao tema.
Grande parte das referências documentais que vêm naquela obra são dos paroquiais de Sanfins do Torno, dos mais antigos da região e da freguesia de origem desta gente. Essa mesma fonte documental pode dar origem a diferentes interpretações.
Assim, os dados constantes dos assentos paroquiais, permitem-me chegar a algumas conclusões diferentes de Maurício Antonino, nomeadamente:
1.ª - Duarte de Magalhães “mozinho”
Refere Duarte de Magalhães, filho de Heitor de Magalhães, que recebeu o.m. em Braga em 2.12.1592 como sendo padrinho em 7.4.1537 e 25.11.1537, em Sanfins do Torno, dizendo-se que foi “mozinho”. Este Duarte de Magalhães, padrinho em 25.11.1537 e 7.4.1538 (e não 1537) não pode ser o “q. foy mozinho”. Este deve ser um outro Duarte de Magalhães, muito mais novo, talvez seu filho ou sobrinho, ainda rapaz, talvez moço de coro, e não o filho de Heitor de Magalhães, já largamente cinquentão. Duarte de Magalhães, chamemos-lhe o velho, nunca aparece nos paroquiais, que referem a sua mulher, Filipa Vaz, e sua filha Maria de Magalhães. De facto Duarte de Magalhães não deveria viver na época (1538 - 1553) em S. Fins do Torno, onde vivia a sua família. De notar, ainda a propósito do termo “mozinho ou mocinho”, que ele nos aparece com alguma frequência nos assentos daquele período. Assim, entre outros, em 15.09.1538 foi padrinho Sebastião Alvares, “q foy mozinho” e, em 03.04.1541, António “mozinho”.
2.ª - Rol dos moços de "1546"
A folhas 12 v. e 13 do livro mais antigo de Sanfins do Torno encontra-se um “Rol dos Moços” que, na obra referida, se atribui ao ano de 1546. Nada mais errado.
Estas duas folhas, o verso da 12 e a frente da 13 (intercaladas entre assentos com um ano de diferença), não datadas, foram preenchidas posteriormente, com letra muito diversa. Há um outro rol, este datado de 1563, a folhas 26 v.
Esta relação de “moços” e “moças” seria talvez de preparação para o crisma ou, eventualmente, de canto litúrgico. O primeiro Rol seria, pela análise que fiz, de data próxima do outro, de 1563. Como poderia lá estar um Simão filho de Simão Ribeiro ? Este, casado em Maio de 1541 com Filipa de Magalhães, não têm nenhum Simão baptizado até 1553 (até esta data os paroquiais aparentam não ter grandes falhas). O Simão, filho de Simão Ribeiro e de Filipa de Magalhães terá nascido certamente após 1553, quando a maior parte dos registos estão em falta.
3.ª - Cecília de Abreu filha de Pedro Brandão e de Maria de Magalhães
Diz Maurício Antonino que Maria de Magalhães filha de Duarte de Magalhães (e neta de Heitor de Magalhães) foi madrinha, sendo solteira, em 09.03.1538. Diz que casou com Pedro Brandão. E que tiveram uma filha, Cecília de Abreu, madrinha em 04.06.1552.
Maria de Magalhães, filha de Duarte de Magalhães, mas agora dita filha de Filipa Vaz (mulher de Duarte) é madrinha em 15.02.1543. Seria certamente ainda solteira, talvez já orfã de pai, referida com o nome da mãe para a distinguir de outra Maria de Magalhães, filha de Beatriz Coelho e de João de Magalhães.
Se não houver uma prova que desconheço, o autor interpretou erradamente a informação contida num assento de baptismo.
Em 04.06.1552 foi baptizada V.ª (Victória ?) filha de Simão Ribeiro e de sua mulher Filipa de Magalhães. Diz o assento que foram padrinhos “Francisco Fernandes morador em Vila Verde e Nuno Camelo clérigo e Cecilia de Abreu filha de Pedro Brandão e Maria de Magalhães”. Daqui parece concluir o autor que Cecília de Abreu era filha de Pedro Brandão e de Maria de Magalhães. Ora, a maior parte dos baptizados daquele tempo têm 3 padrinhos, alguns mesmo 4.
Será que aquela baptizada teve dois padrinhos (Francisco Fernandes e Nuno Camelo) e duas madrinhas (Maria de Magalhães e Cecília de Abreu filha de Pedro Brandão)?
E que Cecília de Abreu era filha de Pedro Brandão mas não de Maria de Magalhães ?
É o que penso até prova documental do casamento de Pedro Brandão com Maria de Magalhães.
Tenho a maior das dúvidas em relação a parte do encadeamento genealógico proposto, .
Creio que Mauricio Antonino tentou juntar informação de diversa origem e de diferente qualidade.
Por um lado, a proveniente da informação primária. Por outro a dos nobiliários que tentou integrar na outra sempre que aquela não a rejeitava.
Assim:
--- Não creio em dois João de Magalhães, pai e filho. O pai casado com Maria Pinto (de Azevedo) como é dito pelos nobiliários. E o filho com Beatriz Coelho, como se documenta nos paroquiais.
Se João de Magalhães foi casado com uma Maria Pinto, porque não admitir que, tendo enviuvado, casou segunda vez com Beatriz Coelho.
Parece mais simples do que forçar um homónimo para o qual não parece haver espaço temporal. A referência mais antiga a João de Magalhães é a sua nomeação em 1526 para tabelião de Unhão por renúncia de Tristão Ribeiro. A última é a do seu falecimento em Fevereiro de 1547 em Lisboa.
--- Manuel de Magalhães, filho de João de Magalhães, foi tabelião em 1566. Como diz o Maurício Antonino, morou no lugar de Massas e teve um filho Heitor, referido no “Rol dos Moços”. Só que este rol, como já vimos, não será de 1546. Julgo que se poderá atribuir a 1560-1565. Este Heitor teria nascido cerca de 1550-1555. Manuel de Magalhães não pode ser o pai da Filipa de Magalhães casada em 1541 com Simão Ribeiro. Será certamente seu irmão ou primo.
--- Quanto a Gregório de Magalhães (Coelho) seria, provavelmente, filho de João de Magalhães e de s.m. Beatriz Coelho. Portanto irmão, ou meio irmão (no caso de João de Magalhães ter casado em primeiras núpcias com Maria Pinto), de Manuel de Magalhães.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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P. S. à mensagem anterior
Onde digo:
"A referência mais antiga a João de Magalhães é a sua nomeação em 1526 para tabelião de Unhão por renúncia de Tristão Ribeiro. A última é a do seu falecimento em Fevereiro de 1547 em Lisboa."
Devia dizer:
A referência mais antiga a João de Magalhães é a sua nomeação em 1529 (5 de Março) para tabelião de Unhão por renúncia de Tristão Ribeiro. A última é a do seu falecimento em Fevereiro de 1547 em Lisboa.
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Caros confrades,
Permitam-me questionar-vos se tinham conhecimento de João Pinto de Magalhães, filho de Gregório de Magalhães e D. Inês de Seixas, e neto de Gregório de Magalhães e Azevedo e D. Ana Coelho.
Natural de Aveleda, 26.01.1603. Casou com Brites Machado em Airães ( Felgueiras) em 27.7.1627.
E viveu no lugar de Milhões, freguesia São João de Aião. Seria senhor da quinta de milhões em Aião.
Não consta na árvore online “ Geni”. Nem ele, nem sua descendência.
Graças ao contributo do caro Al. Cunha em https://geneall.net/pt/forum/145701/familia-pinto-de-magalh-es/?20200117012642#a420668 sei que consta em “ Os Magalhães, de Heitor de Magalhães”.
Apenas mais um dado: um dos seus filhos, Fernando Pinto de Magalhães, casou em Fregim com Grácia de Queirós aos 21.01.1674, e viviam no lugar da Capela, curiosamente o mesmo lugar onde viveu Diogo Pinto de Magalhães casado com Maria Barbosa, que era filho de Fernão Pinto de Magalhães filho de Gregório de Magalhães e Azevedo.
Cumprimentos,
Pedro Oliveira Machado
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Descendência de Heitor de Magalhães - (2) João de Magalhães casou 2 vezes ?
Caros confrades,
Em “Os Magalhães, de Heitor de Magalhães” do Dr. Maurício Antonino Fernandes, os apelidos Pinto e Azevedo que aparecem na descendência de Gregório de Magalhães, vêm-lhe por sua avó paterna. Ele é dito filho de João de Magalhães e de sua mulher Brites Coelho e neto paterno de outro João de Magalhães e de Maria Pinto de Azevedo.
O pai casado com a mulher referida pelas genealogias setecentistas. O filho com a mulher documentada nos paroquiais.
Já anteriormente manifestei muitas dúvidas sobre a existência daqueles dois João de Magalhães, pai e filho, sendo o pai filho do Heitor de Magalhães que deu origem a este tópico. Mais facilmente se poderia considerar um só João de Magalhães, eventualmente casado 1ª vez com Maria Pinto e uma 2.ª vez com Brites Coelho. Mas terá mesmo casado 2 vezes ?
Ou o 1.º casamento foi inventado para justificar a existência dos apelidos Pinto e Azevedo na sua descendência ?
Será que os genealogistas de setecentos conhecendo o nome da mulher de Gregório de Magalhães o velho - Ana Coelho - desconheciam em absoluto o nome da mulher de João de Magalhães ?
E, não suspeitando que fosse Brites Coelho, “fabricaram” uma Maria Pinto de Azevedo, “à la carte” com os apelidos que a descendência de Gregório de Magalhães usou ?
Será que os apelidos Pinto e Azevedo não viriam por Ana Coelho mulher de Gregório de Magalhães ? Nem por Brites Coelho mulher de João de Magalhães ?
Maurício Antonino, na obra citada, segue as genealogias de setecentos e diz que João de Magalhães, filho de Heitor de Magalhães, casou com Maria Pinto de Azevedo, filha natural de Cristóvão Pinto, abade de Guilhufe. E, em nota de rodapé, dá este Cristóvão Pinto como filho de Duarte Luís de Altero e de sua mulher Susana Pinto Cochofel. Aliás, como é dito pelas genealogias “tradicionais”, com a troca de Duarte Luís por Duarte Pires.
Ora, tal filiação é cronológicamente impossível. João de Magalhães já estava casado com Brites Coelho em 1538 que lhe sobrevive. Um eventual casamento com uma suposta Maria Pinto de Azevedo teria de ser anterior a essa data. Essa suposta Maria Pinto, a ter existido esta mulher de João de Magalhães, não poderia ter nascido depois de 1520 e teria nascido certamente muito antes.
O pai que os genealogistas lhe dão, o abade de Guilhufe Cristóvão Pinto, ainda era vivo em 1609 quando é referido nos livros daquela paróquia. E, em 1604 -1605, era provedor da Misericórdia de Penafiel. O pai não poderia ser mais novo 30 anos, pelo menos, do que a própria filha !!! ....
Os pais daquele abade, Duarte Pires (a quem as genealogias acrescentam o Altero) e sua mulher Susana Pinto, que vivem na sua quinta de Ambrões, em Paços de Gaiolo em meados do século XVI, seriam mais novos do que a sua própria neta !!!! ....
--- Quem seria pois Brites Coelho?
A referência mais antiga a João de Magalhães é a sua nomeação como tabelião de Unhão em 5 de Março de 1529. A última referência é 18 anos posterior, com a notícia do seu falecimento em Fevereiro de 1547. Sendo este registo do filho de Heitor de Magalhães, como creio, teria falecido com cerca de 65 anos, supondo o seu nascimento em data próxima do de seu irmão Duarte que recebeu ordens menores em 1492.
Entre Novembro de 1537 e Março de 1546 os paroquiais de S. Fins do Torno não aparentam ter falhas. Recomeçam em Março de 1547. Sabendo que João de Magalhães faleceu em Fevereiro de 1547 só um eventual seu filho nascido após março de 1546 não constará nos assentos que chegaram até nós. Para além dos nascidos antes do início dos paroquiais, no final de 1537.
Neste período foram baptizados 3 filhos de João de Magalhães e de sua mulher Brites Coelho:
a) uma filha, cujo nome é ilegível, baptizada em 20 de Outubro de 1538.
b) António, baptizado em 2 de Março de 1542.
c) Simão, baptizado em 8 de Março de 1545.
Brites Coelho poderia ter nascido nos últimos anos do século XV, caso em que se admite como provável ser a única mulher de João de Magalhães. A ser assim poderia ter filhos nascidos por 1520, ou mesmo antes.
Pelo contrário, se fosse a mulher de 2.º matrimónio de seu marido, poderia ter nascido até cerca de 1520 e os filhos mais velhos, no limite, poderiam coincidir com o início dos paroquiais.
--- Quem, ou qual, era a Filipa de Magalhães filha de João de Magalhães ?
Os paroquiais de Sanfins do Torno permitem-nos perceber a existência de, pelo menos, duas Filipa de Magalhães. Uma identificada como filha de João de Magalhães. A outra sem filiação conhecida, talvez filha do irmão daquele, Duarte. Uma delas casada com Simão Ribeiro, mas qual ? A outra casada com António Borges.
A primeira casou em Maio de 1541 com Simão Ribeiro.
A segunda baptizou com seu marido, António Borges, um filho, Luís em 05.12.1547. Foram padrinhos do neófito JOÃO PINTO e seu filho, CRISTÓVÃO Pinto. Este João Pinto testemunha nos primeiros assentos paroquiais de S. Fins do Torno sem que seja indicado o local de residência. Devia viver numa paróquia vizinha, se não mesmo em Sanfins do Torno, e pertencia à principalidade concelhia.
Será por confusão com este João Pinto (e seu filho Cristóvão Pinto) que as genealogias de setecentos referem que a mulher de João de Magalhães era filha de Cristóvão Pinto, abade de Guilhufe ? Será que Brites Coelho, mulher de João de Magalhães, era filha de João Pinto e irmã de um Cristóvão Pinto? Ou era irmã de um João Pinto e, eventualmente, filha de um outro Cristóvão ?
Mas, é na descendência de Gregório de Magalhães, o velho, que proliferam os que assinam Pinto e Azevedo. Aliás, todos os descendentes de Heitor de Magalhães referidos pelas genealogias, são descendentes de Gregório. Serão certamente eles que estão na origem das informações que ficaram plasmadas nas genealogias que conhecemos. São eles que estão na origem da “Maria Pinto” ou “Maria de Azevedo”, “filha de Cristóvão abade de Guilhufe”, “dos Pintos de Baião”, que é dita mulher de João de Magalhães.
Voltarei ao tema.
Cumprimentos a todos,
António Taveira
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Descendência de Heitor de Magalhães – (3) seria Gregório de Magalhães filho bastardo ? .
Caros confrades,
Como referi anteriormente, o § 83 do título Magalhães de F.as Gayo transmite o conhecimento genealógico que então havia sobre a descendência de Heitor de Magalhães.
Na essência é o que ainda vem reproduzido na obra do Dr. Maurício Antonino. Com algumas alterações introduzidas pelo autor por verificação da documentação primária, tentando conciliar o inconciliável – a documentação primária e as “fantasias” familiares.
Na génese daquele título do Gayo é cristalinamente transparente que está o “conhecimento” transmitido no século XVIII pelos descendentes de Gregório de Magalhães, o velho, os únicos que lá figuram. Dados esses que chegaram a Gayo, directa ou indirectamente, numa época em que a informação genealógica circulava entre os muitos cultores de tal “arte”.
Diz-se nesse parágrafo que João de Magalhães, filho de Heitor de Magalhães n.º 11, casou com Maria de Azevedo, a quem outros chamam Maria Pinto, filha de Cristóvão, abade de Guilhufe, dos Pintos de Baião. Diz que foram seus filhos: Gregório de Magalhães de Azevedo, n.º 13, em quem se continua a descendência; João de Magalhães de quem vêm os Magalhães de Coimbra segundo Torquato Peixoto (certamente o Torquato Peixoto de Azevdo, de Guimarães); e Manuel de Magalhães que ficou com a quinta de Alhariz (sic) em S. Fins do Torno, concelho de Unhão, com geração e sem mais notícia.
Tão lacónica informação de João de Magalhães e de seus filhos João e Manuel, contrasta com os abundantes dados dos vários ramos descendentes de Gregório.
A primeira coisa que constato – e que me “choca” – é o nível das alianças matrimoniais dos filhos de Gregório de Magalhães, o velho. Muitas vezes a nível local, com enlaces com lavradores que nem a uma nobreza de serviço se conseguiram alcandorar. Quem eram, p. ex., Gaspar Jorge, Vicente Vaz ou André Gonçalves Moreno ? Quem foram seus pais ?
Ou então, alianças no seio da pequena nobreza concelhia, ao nível dos capitães de ordenanças, longe de qualquer espaço de influência a nível regional. Em nenhum destes enlaces Gayo nos remete para o título da família do(a) contraente. Aparentemente, não constarão nos outros títulos do NFP.
E não era isto o que se poderia esperar de um ramo da descendência varonil de Heitor de Magalhães. Basta comparar com o que se passou com a descendência de sua filha Filipa, ligada a famílias da principalidade da cidade do Porto.
Estaria na génese deste menor destaque social algum empobrecimento familiar ? Não parece. Aparentemente, Gregório de Magalhães terá vivido abastadamente. Quer ele quer a mulher mandaram rezar bastantes sufrágios pelas sua almas. Ele instituiu ainda um vínculo na igreja de Macieira com bens que deixou em Silvares. Será que o seu muito provável apoio ao prior do Crato possa ter contribuído para isso ?
A explicação poderá estar no testemunho do padre Miguel Fernandes, vigário de Silvares, no processo para familiar do Santo Ofício do abade de Paços de Brandão, que ocorreu no ano de 1663. Aquela testemunha teria nascido por 1583 – diz ter cerca de 80 anos na habilitação referida – e em meados de 1608 já era vigário naquela paróquia, como se constata pela leitura nos assentos respectivos. Certamente conhecera pessoalmente Gregório de Magalhães, o velho, que tinha bens em Silvares, vivendo a 2 km, em Lamas, Aveleda, onde faleceu em 1612.
Diz no seu testemunho que era amigo de Gaspar de Magalhães, pai do habilitado – a quem outros chamavam “o rapa-côdeas” – natural de Aveleda e que fora casar a Nevogilde com Maria Fernandes, já viúva. Diz ainda que conhecera muito bem a Gaspar Jorge, avô paterno, que fora escrivão, mas que já não conhecera a sua mulher, Filipa de Magalhães, por já ser falecida quando viera para Silvares (como disse anteriormente, já era vigário em meados de 1608). Diz ainda que fora amigo de Gaspar Jorge (falecido em 08.04.1623) e que “comeram em casa um do outro”. Em suma, eram visitas frequentes. Diz também que Filipa de Magalhães era filha de Gregório de Magalhães, o velho, bisavô do habilitado. Não pode, por isso, ser considerado uma testemunha hostil, bem pelo contrário é um testemunho “friendly”.
E o que mais disse ele ?
“… não sabe nem tem noticia que o dito abade … seus pais e avós paternos … tivessem alguma fama de descendencia de judeu ou mouro, e quanto a mulato, disse ... que alguma fama e rumor havia ... Gregório de Magalhães, o velho, pai de Filipa de Magalhães, avó do dito abade … tinha alguma descendencia de mulato, mas que ele testemunha não o sabe de certo, nem o ouviu a pessoas a que se pudesse dar crédito, nem está lembrado dos nomes delas, e al não disse ...”.
De todas as testemunhas nesta inquirição era a mais velha, mais conhecedora e, aparentemente, a mais instruída.
Foi encarregado de realizar a inquirição António Mendes, comissário do santo Ofício e reitor de Vila Boa de Quires. Era natural do concelho de Unhão, filho legitimado do abade de São Cristóvão de Lordelo, donde eram naturais os seus avós paternos. Os maternos eram de S. João de Aião, do mesmo concelho. Toda a sua família era vizinha daqueles Magalhães cuja inquirição realizava. Estava pois como peixe na água.
Que diz o comissário na conclusão do processo ?
“… não sei nem tenho notícia que o abade … conteúdo na comissão tenha raça de judeu, mouro, ou de outra infecta nação, salvo o que diz a sétima testemunha, que é haver algum rumor de que Filipa de Magalhães, avó paterna do dito abade, tinha fama de descender de um mulato, o qual era Gregório de Magalhães, pai da dita Filipa de Magalhães, que dizem nasceu nasceu na freguesia de S. Pedro Fins, do arcebispado de Braga, e era filho de uma mulher solteira, e por alguns homens descendentes dele terem o cabelo crespo se levantou a fama, mas não há certeza disso, antes descendem dele pessoas de muita autoridade e que ocupam hoje bem os lugares, e quem lhe chama mulatos não dá razão alguma certa de que o sejam, mais que dizem descendem de mulatos. E isto é o que achei informando-me, e o que também ouvi por vezes a diversas pessoas no concelho de Unhão, onde nasci e morava Gregório de Magalhães, o velho, que era o que tinha a dita fama de mulato, bisavô do abade de São Cipriano de Paços de Brandão.”
Fica claro que Gregório de Magalhães era filho de mulher solteira. Fica também claro que tinha fama de mulato e que muitos descendentes tinham o cabelo crespo o que fazia perdurar a fama, apesar do destaque social de muitos descendentes, já na segunda metade do século XVII.
Será esta a razão para a aparente dificuldade dos filhos de Gregório de Magalhães encontrarem enlaces matrimoniais a um outro nível ? Creio que sim. E não creio que a bastardia pudesse ter tanta influência como isso nessa dificuldade.
Quem poderia ser a mãe de Gregório de Magalhães ?
Seria mulata ou mesmo de raça negra ?
Onde viveu ela com João de Magalhães ?
Voltarei ao tema.
Cumprimentos,
António Taveira
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Descendência de Heitor de Magalhães
Caro confrade António Taveira,
Embora afantodo-me do tópico "Heitor de Magalhães" mas porque tocam ao de leve em alguns dos meus ancestrais disponibilizo dados recolhidos em fontes primárias (paroquiais) com os nomes transcritos como neles aparecem:
(1) Gregório de Magalhães faleceu em 1612-01-02 no lugar de Lamas em Aveleda
(2) Foi casado com Ana Coelho falecida no mesmo lugar em 1611-10-12
Tiveram (eventualmente entre outros) a:
(3) Juliana de Azevedo, falecida em 1622-07-12 na Aveleda. Terá casado cerca de 1595 com André Fernandes Moreno, provável irmão de Gaspar Fernandes Moreno falecido em 1611-06-16 na Aveleda (casado com Isabel Vieira falecida em 1608-09-29 também na Aveleda).
André Fernandes Moreno teve de “sua mulher” Juliana de Azevedo diversos filhos legítimos a partir de 1596, entre eles Maria de Azevedo, batizada em 1604-02-04 e falecida em 1684-07-20 na quinta da Subcarreira em Idães.
Esta casou em 1625-10-26 com Jerónimo de Macedo, filho de Pero Sodré e Ana de Macedo, neto paterno de Bento Sodré e Antónia de Sampaio (meus putativos décimos segundos avós), bisneto paterno de João Afonso do Rego e Domingas Sodré, trineto (por via de Domingas Sodré) de Estêvão Sodré Pedrosa e Maria Pinto, bisneto materno de Duarte Álvares de Sampaio e Branca Ribeiro, etc.
Possivelmente já terá detetado esta ligação posterior aos Sodrés mas de qualquer forma aqui deixo a nota.
Cumprimentos cordiais e amigos do
Ribeiro de Araújo
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Descendência de Heitor de Magalhães
Caro confrade Ribeiro de Araújo,
Perdoe-me o atraso na resposta à sua mensagem mas, não recebo notificações das várias intervenções nos tópicos em que intervenho e, muitas vezes, só aos fins de semana, com mais tempo, me apercebo delas.
A sua intervenção enquadra-se perfeitamente no objectivo do tópico. Agradeço os dados que colocou porque só tinha conhecimento do casamento de Juliana de Azevedo com André Gonçalves Moreno, mas não da sua descendência.
Não tenho muitos dados sobre os Magalhães, mas, os que tenho são suficientes para pôr em dúvida algo do que tem sido dito.
Como refiro, interessam-me os Magalhães de Canavezes de quem os meus filhos descendem - Maria Escolástica de Magalhães Leite e Sousa, lá nascida em 1771 é 4.a avó de minha mulher. Suas sobrinhas, nascidas em Canaveses em 1813 e 1818 - Margarida Rita Leite de Magalhães e Rita Constança de Magalhães, são as últimas que figuram nos meus dados como usando esse apelido. Tenho noticia do baptizado de sete filhos da primeira, sem mais informação.
Os Magalhães são uma linhagem do norte do país que se manteve afastada da corte, longe do centro poder. É uma família secundária - ausente nos livros de linhagem medievais - de origens obscuras. Só assim se compreende que só no século XVI os genealogistas refiram alguns dos seus elementos.
Fruto disso, a "construcção" da genealogia dos Magalhães tem sido feita com muitas poucas certezas e muitas dúvidas em vários dos seus ramos familiares da baixa Idade Média.
E essas poucas certezas têm levado alguns investigadores a apoiar-se num critério completamente inadequado para o século XV, mas que já nem para o XIV é garantia de nada - intuir o nome do pai pelo patronímico usado pelo filho. Tal critério, que é válido para o século XIII e anteriores, não se pode aplicar depois disso, como o conhecimento que temos sobre a linhagem dos Pachecos comprova exemplarmente.
Com os melhores cumprimentos do,
António Taveira
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Descendência de Heitor de Magalhães
Prezado confrade António Taveira
Bom dia
Talvez tenha interesse ver e tombo: Porto - Lousada - Aveleda - Rol de crismados - 1592/1610 - m0979.tif - lado direito - 1ª linha da lista de crismados.
Cumprimentos
Al.Cunha
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Caro confrade Al.Cunha,
Agradeço-lhe a chamada de atenção feita para o rol de crismados de 1592 de Aveleda. Esta relação não me tinha passado despercebida mas podia não ter sido assim e toda a informação primária quinhentista é valiosa.
Uma das vantagens de colocarmos aqui o resultado dos dados que temos e dos juízos que fazemos, é, exactamente, o de sermos alertados por outros para informação que podemos desconhecer.
Vou continuar a colocar aqui, à medida que o tempo mo permitir, dados e reflexões (mais estes que aqueles) sobre estes Magalhães.
Julgo que, no final, todos ficaremos a saber mais um bocadinho sobre eles. E, tanto mais viremos a saber, quanto mais informação, todos nós, carreirarmos para este tópico.
Cumprimentos e reiterados agradecimentos.
António Taveira
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Prezado confrade António Taveira
Bom dia .(em especial atendendo à hora de envio da sua mensagem)
Nunca imaginei, nem teria qualquer motivo para tal (tratando-se da freguesia de Aveleda onde viveram muitos Magalhães) que o confrade não tivesse conhecimento do rol de crismados. de 1592.
A minha intenção, não expressa no meu texto, seria a de que o confrade, face aos nomes indicados no rol, fizesse uma comparação.
Complicado? . Acho que não.
Cumprimentos
Al.Cunha
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Descendência de Heitor de Magalhães
Caro confrade Al.Cunha,
Como já referi, o meu interesse genealógico reside na busca da ascendência dos Magalhães de Canaveses que, vindos de Macieira, Lousada, lá se fixaram. Estão certamente entre os descendentes de Heitor de Magalhães que proliferaram naquele concelho. A descendência de Gaspar Jorge e Filipa de Magalhães, sendo colateral, está fora do âmbito daquela investigação.
Mas, de facto, parece-me haver uma aparente discrepância entre a relação dos filhos de Gaspar Jorge e de Filipa de Magalhães que receberam o crisma em 1592 e os filhos que lhe são dados pelo Dr. Maurício Antonino Fernandes na obra citada. Só o conhecimento profundo dos paroquiais daquela época - que não tenho - poderá dizer se assim é. Aquele casal teve certamente outros filhos, tanto mais velhos como mais novos, dos que aqueles que constam daquela relação de crismados - Filipa de Magalhães - que poderia ter nascido, no limite, por 1555 (seu pai é dito que casou em 1554), poderia ter tido filhos até ao ano da sua morte em 1595.
O confrade, que certamente domina bem a matéria, não se quererá pronunciar sobre ela ?
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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Ainda Gregório de Magalhães, o velho
Caros confrades,
Como prometido volto ao tema.
O que sabemos de Gregório de Magalhães, "o velho", ou Gregório de Magalhães de Azevedo, de Lamas, Aveleda ?
Esqueçamos as genealogias e foquemo-nos nos dados mais antigos que dele temos.
Nasceu por volta do ano de 1535.
Era filho de uma mulher mulata, solteira.
Em 1563 e 1564 foi rendeiro da igreja de Santiago de Figueiró com seu irmão António de Azevedo.
Em 1567 é dito morador no concelho de Unhão com o dito seu irmão.
Seria filho natural de João de Magalhães, de S. Fins do Torno ?
Seria sua mulher, Ana Coelho, ao contrário do que dizem as genealogias setecentistas, filha de João de Magalhães e de s.m. Branca Coelho ?
Manuel de Magalhães, filho de João de Magalhães (e certamente de s. m. Branca Coelho) não parece ter deixado descendência no concelho. Pelo menos não se consegue vislumbrar continuidade no ofício do tabelionado de que foi proprietário que era da apresentação da casa de Unhão. E as genealogias também não lhe indicam descendência.
Cumprimentos,
António Taveira
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Descendência de Heitor de Magalhães
Caro Confrade,
Gostaria apenas de deixar um eventual ponto para reflexão com base em paroquiais.
Como anteriormente referi neste tópico, Gregório de Magalhães teve outra filha com o nome de Juliana de Azevedo que casou com André Fernandes Moreno (FERNANDES Moreno, e não Gonçalves Moreno, como se comprova no seu assento de óbito e nos assentos de baptismo dos seus filhos). Terá casado antes de 1596 ano em que nasceu a filha Isabel (1596-02-18) Faleceu em 12 de Julho de 1622 em Aveleda.
Como também anteriormente referi neste tópico, este casal teve entre outros em Aveleda até ao final de 1610, para além da referida Isabel: Francisco, Domingos, André, António e Maria. Esta última veio a casar em 1625-10-26 na Aveleda com Jerónimo de Macedo, filho de Pêro Sodré, da quinta da Sucarreira em Idães, e de sua mulher Ana de Macedo, neto paterno de Bento Sodré e Antónia de Sampaio.
André Fernandes Moreno nomeou como seus herdeiros Gaspar Coelho de Azevedo e o seu próprio filho André PINTO (ver assento de óbito).
Nota: Maria de Azevedo (neta de Gregório de Magalhães, a que casou com Jerónimo de Macedo) passou o apelido PINTO ao seu filho André (bisneto de Gregório de Magalhães) que lhe ficou de fazer os bens de alma (cf. Assento do seu óbito em 1625-10-26 na Aveleda).
Portanto, o que pretendo enfatizar é que do lado dos Magalhães ou Azevedos, passou comprovadamente também para os descendentes o apelido PINTO.
Talvez isto lhe deixe alguma pista sobre os ancestrais de Gregório de Magalhães, que seriam provavelmente Magalhães + Pinto e/ou Azevedo.
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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João de Magalhães escrivão da feitoria de São Tomé ?
Caro confrade Ribeiro de Araújo,
Agradeço a sua chamada de atenção para os apelidos Azevedo e Pinto, usados pela descendência de Gregório de Magalhães, que não se conhecem em outros descendentes de Heitor de Magalhães (na suposição de que este seja seu ascendente).
De facto o Azevedo está documentado no irmão de Gregório de Magalhães, António de Azevedo. Supondo, como acho provável, que Gregório seja filho de João de Magalhães, o apelido Azevedo poder-lhe-ia vir pelo pai ou pela mãe. Esta, cujo nome desconhecemos, era uma mulata, solteira, segundo o processo do S. Ofício que já referi. Quanto ao apelido Pinto poderia vir à sua descendência pela mãe de sua mulher que, a fazer fé nas genealogias, seria Violante Pinto.
Gostava de voltar a realçar que NUNCA o Duarte de Magalhães intervém em assento de baptismo de S. Fins do Torno. E, a intervenção de seu irmão, João de Magalhães, é algo esporádica.
Estou em crer que Duarte de Magalhães não vivia em Sanfins do Torno, e que João de Magalhães só lá viveria a espaços. Habitando ambos em Lisboa, onde João de Magalhães faleceu em Fevereiro de 1547.
Estou também fortemente convencido - falta demonstrá-lo - que Duarte de Magalhães e João de Magalhães são os moradores em Lisboa, referidos em carta de D. João III de Setembro de 1543, inimigos capitais de Manuel Vaz, da ilha de São Tomé. Dizendo-se que naquela ilha tinham muitos parentes e amigos e onde João de Magalhães fora escrivão da feitoria à qual renunciara em Julho de 1540.
É provável, nesta "minha convicção" que a mãe de Gregório de Magalhães seja uma mulata santomense do período em que João de Magalhães esteve na ilha, onde Gregório poderia ter nascido.
Pelo levantamento que fiz das referências a João de Magalhães não existe nenhuma impossibilidade cronológica entre as estadias em São Tomé e as presenças em Lousada.
João de Magalhães seria da casa de Unhão e, no período em que residiu fora do concelho, poderia ter havido um serventuário no ofício de escrivão do público. A não ser que, durante uns anos, houvesse um ofício a menos no concelho de Unhão. Em 31.08.1558, quando Manuel de Magalhães (dito criado de Manuel Teles, de Unhão) recebe carta de tabelião, é dito que sucede no ofício de João de Magalhães. Estou em crer que Manuel de Magalhães teria completado 25 anos (atingindo a maioridade, daí considerá-lo nascido em 1533) e sucedera no ofício de seu pai, falecido mais de 11 anos antes.
Cumprimentos,
António Taveira
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Caros Confrades
Terão alguma informação relativa a Magalhães, oriundos de Castelões de Cepeda, Paredes?
Descendo destes Magalhães pelo casamento, no ano de 1696, em Castelões de Cepeda, de António Ferreira com Maria de Magalhães.
Desde já agradeço qualquer informação.
Melhores cumprimentos,
José A. Soares de Oliveira
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Descendência de Heitor de Magalhães
Caro confrade José A. Soares de Oliveira,
Infelizmente nada tenho de Magalhães do concelho de Paredes. Para além dos Magalhães do Porto, a que pertenceu Fernão de Magalhães, só investiguei os "Pinto de Magalhães" de Canaveses, que descendem de Magalhães do concelho de Lousada.
Vi que, há tempos atrás, se lamentou de lhe terem copiado investigações, colocadas no forum, sem referirem fontes. A mim tem-me aconteceido o mesmo.
Plágios de paragrafos e parágrafos inteiros, em sites, blogs e publicações, sem referirem fontes, como se de trabalho original se tratasse. Nalguns casos com introduções em que referem o "aturado trabalho de investigação" levado a cabo. Alguns, tem ainda o desplante de me virem pedir "mais informação" a coberto de um outro nome.
Não se deve dar demasiada importância a estes plagiadores genealógicos. Têm medrado com a divulgação da informação mas são incapazes de, sem muleta, fazer seja o que for.
É tão só um mau sinal dos tempos em que vivemos, em que tantos perderam a vergonha e decência.
Cumprimentos,
António Taveira
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por qual costado vem o Azevedo a Gregório de Magalhães, o velho ?
Caro confrade Ribeiro de Araújo,
Não sei explicar o apelido Azevedo usado pela descendência de Gregório de Magalhães, o velho. Como referi, seu irmão é referido como António de Azevedo. A sua mãe não sei quem seja - não consegui identificar a mulata, solteira, referida no processo do S. Ofício. Admito que seja santomense pelas razões que já aduzi. Poderá ser por ela que lhe vem o Azevedo ? Talvez.
O apelido Pinto virá por sua mulher, Ana Coelho, dita filha de Fernão Coelho e de s.m. Violante Pinto.
Branca Coelho, mulher de João de Magalhães, deverá ser filha de um Coelho e de uma Martins. Não refiro, por enquanto, os seus nomes de baptismo porque gostaria de ter dados mais seguros antes de uma afirmação categórica. Mas é provável que sejam esses os apelidos dos sogros de João de Magalhães.
O Azevedo, a não vir pela mãe de Gregório de Magalhães, terá de vir pelos avós paternos. Estes, a ser João de Magalhães o seu pai, seriam Heitor de Magalhães e sua mulher Leonor da Rocha. Seria um deles também Azevedo ?
Cumprimentos,
António Taveira
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Descendência de Heitor de Magalhães
Caro confrade António Taveira,
Infelizmente, fora das academias, existe uma noção errada de que tudo o que está na net não tem dono. O que lhe acontece com os dados que expõe é mínimo comparado com o que há 20 anos se passa com os dados colhidos por quase todos, directamente na Base de Dados do Geneall. De todas as obras de genealogia portuguesas publicadas desde então, podemos verificar que, em todas elas, do que foi retirado da nossa Base de Dados, menos de 1% nos cita ou sequer no-lo agradece. Curiosamente é mais fácil encontrar essas citações quando (por vezes justamente) nos corrigem ou contrariam as nossas opções. De resto, é considerado por quase todos que quanto aos dados da Base de Dados Geneall se trata exclusivamente de dados públicos, no sentido de não terem autor. O que esses amadores não sabem, é que é fácil detectar a origem dos dados retirados do Geneall (Base de Dados ou Fórum) e que a falta dessa referência descredibiliza a obra deles. Felizmente nas obras académicas e superiores, cada vez menos isso acontece.
Por isso, não se amofine: antes desconfie de quem não o citar. E acredite que cedo ou tarde todos vão desconfiar dele. :-)
Cumprimentos,
Geneall
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Caro confrade António Taveira
Muito obrigado pela sua mensagem.
Cumprimentos,
José Alfredo Soares de Oliveira
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Descendência de Heitor de Magalhães
Caro "Geneall",
Obrigado pelas reflexões com as quais não posso estar mais de acordo.
Já passou, há muito, o perigo de me “amofinar”. Inicialmente ainda me espantava com o desplante. Depois, com a repetição da atitude, ganhei uma relativa indiferença. Não é por isso que deixarei de colocar aqui o que entendo por bem, ainda que, com o tempo, com outra ponderação sobre o que devo, ou não, escrever. Ao longo de mais de quatorze anos tenho aproveitado, regularmente, deste magnífico espaço de partilha genealógica que, em boa hora, tiveram a ideia de criar. Procurando ajudar quem aqui vem em busca ajuda. Tentando ser ajudado nas pesquisas que tenho em curso.
Com os melhores cumprimentos e um profundo reconhecimento pelo trabalho que têm tido,
António Taveira
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Descendência de Heitor de Magalhães
Caro confrade António Taveira,
Não sei se frequenta o MyHritage. Numa pesquisa rápida pelo referido site encontrei algumas famílias que incluem nas suas árvores diversos dos nomes que foram enunciados neste tópico.
Infelizmente não lhes colocam datas, locais e/ou fontes pelo que não pude fazer a validação dessa informação em fontes primárias. Contudo, porque podem sugerir pistas, aqui a deixo com as devidas reservas. Assim:
a) Gregório de Magalhães de Azevedo é dado como casado com Ana Coelho.
Nota: tenho o assento de óbito de ambos em Aveleda: Gregório de Magalhães (sem o “Azevedo” em 1612-01-02 e Ana Coelho em 1611-10-12.
Gregório de Magalhães de Azevedo seria irmão de Gaspar Pinto da Fonseca, de outro João de Magalhães e de Manuel de Magalhães.
Seriam seus filhos Ana Pinto de Magalhães, Fernão Pinto de Magalhães, Juliana de Azevedo (que em anterior mensagem já referi), Gonçalo de Magalhães (Abade de Santa Maria de Vilar), Isabel Pinto de Magalhães, Maria de Magalhães e Gregório Pinto de Magalhães.
b) Ana Coelho é dada como filha de Fernando Coelho cc Violante Pinto. Este Fernando Coelho é dado como tendo casado segunda vez com Maria Teixeira Vieira e seria filho de Diogo Coelho de Sampaio e Isabel (apelido não indicado).
c) Gregório de Magalhães de Azevedo é dado como filho de João de Magalhães e de Maria de Magalhães (nascida Azevedo ou como Maria Pinto de Azevedo). As árvores que consultei aqui divergem:
i. Uma, indica que esta Maria seria filha de Martim Mem da Costa e de Joana de Sampaio Freitas (o que numa rápida análise me parece errado)
ii. Outra, indica que esta mesma Maria seria filha de Heitor de Magalhães e de Leonor da Rocha
iii. Para aumentar a confusão, outra diz que João de Magalhães é que era filho de Heitor de Magalhães e de Leonor da Rocha (hipótese para a qual me inclino)
d) Heitor de Magalhães surge com duas linhas de ascendência distintas:
a. Como filho de Fernão de Magalhães Teixeira e de Ana (ou Antónia) Moreno, senhores da Quinta da Torre
b. Como filho de Pedro Esteves Lobo e de Brites de Azevedo, neto paterno de Fernão Lopes Lobo e de Maria Álvares de Azevedo, neto materno de Fernão Gonçalves de Magalhães e de Mécia de Azevedo.
e) Leonor da Rocha (ou noutra árvore como Leonor Pais de Magalhães) surge como filha de D. Gomes da Rocha, bispo de Trípoli, e de Inês de Menezes (ou Inês Gomes da Rocha).
Esta é a informação que ali encontrei. Sei que apenas alguma dela “encaixa” na sua pesquisa. Não o quero, porém, confundir com a informação coligida que, repito, não está validada!
Finalmente, nos paroquiais de Aveleda encontrei óbitos dos seguintes indivíduos que pelos seus apelidos estarão relacionados com o objecto da pesquisa:
a) de Gaspar Fernandes Moreno (F. 1611-06-16) que foi casado com Isabel Vieira (F. 1608-09-29)
b) de Filipa de Magalhães (F. 1595-07-25) (numa lista de assentos no final do livro digitalizado anotados como tendo sido transcritos do “Livro Velho”).
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Magalhães de Unhão, de Heitor de Magalhães
Caro confrade Ribeiro de Araújo,
Não dou nenhuma credibilidade à informação contida nesse e noutros sites. Essa informação ou é vertida de outrem ou, até, inventada de “raiz”.
Podemos comentar o Gayo ou Mauricio Antonino Fernandes que escreveram sobre esta gente. É o que tenho feito ao longo deste tópico.
Vou colocar aqui a árvore, que reputo segura, destes Magalhães para, se assim o entender, me questionar em que me baseei para a sua formação:
1. F. de Magalhães. Nascido cerca de 1410.
1.1. Paio Rodrigues de Magalhães. Morador com seu irmão Heitor em 1472.
1.2. Heitor de Magalhães. Nasceu c. de 1450. Em 1472 vivia com seu irmão Paio Rodrigues de Magalhães. Em 1487 morava em Sanfins, termo de Unhão. Casou ± 1480 com Leonor da Rocha, filha de Dom Gomes da Rocha. Dita dona viúva faleceu em 21.11.1544 em S. Fins do Torno.
1.2.1 Duarte de Magalhães. Nasceu cerca de 1482. Recebeu o.m. em Braga em 02.12.1492. Casou com Filipa Vaz.
1.2.1.1. Pedro de Magalhães. Nasceu cerca de 1514. Recebeu o.m. em Braga em 1524.
1.2.1.2. Maria de Magalhães. Madrinha em Sanfins do Torno em 09.03.1539.
1.2.1.3. Filipa de Magalhães.
1.2.2. Aires Pais. Nasceu cerca de 1482/1484. Recebeu o.m. em Braga em 02.12.1492.
1.2.3. Filipa de Magalhães. Nasceu cerca de 1485. Casou em 1505 com Manuel Reimão, filho de Gonçalo Reimão e Leonor Toscano.
1.2.3.1. António Reimão.
1.2.3.2. Martim. Nasceu cerca de 1519. Recebeu o.m. em Braga em 13.03.1529.
1.2.3.3. Antónia Toscano. Casou com Jorge Toscano.
1.2.3.4. Francisca de Magalhães. Nasceu cerca de 1520. Casou em 1545 na Sé do Porto com Pantaleão dos Santos, lic.º
1.2.4. João de Magalhães.. Nasceu c. de 1490. Casou com Beatriz Coelho que deverá ser filha de G. Coelho, escudeiro, e de s.m. I. Martins (filha de N. Martins). Nomeado tabelião de Unhão [Ch. D. João III, liv. 45, f.º 170] por renúncia (em 26.02.1529) de Tristão Ribeiro em mãos de Manuel Teles, por carta dada em Lisboa em 05.03.1529. Em Fevereiro de 1547 faleceu em Lisboa com testamento, sendo testamenteiros sua mulher e outros.
1.2.4.1. Maria de Magalhães.
1.2.4.2. Filipa de Magalhães. Terá nascido cerca de 1525. Madrinha em 09.03.1538, num baptismo em S. Fins do Torno.
1.2.4.3. Manuel de Magalhães. Nascido cerca de 1533. Mr. em Maças, S. Fins do Torno. Padrinho em 01.11.1565. Tabelião e escrivão dos orfãos de Unhão. Era vivo em 1570.
1.2.4.3.1. Heitor. Nascido cerca de 1555/60. É referido num “rol de moços, não datado, atribuível a cerca de 1560/65.
1.2.4.4. Filha de João de Magalhães e de s.m. Beatriz Coelho. Bap. Torno em 20.10.1538 .
1.2.4.5. António bap. no Torno em 02.03.1542. Pad. Francisco de Faria meirinho da correição e Lucrecia Miz irmã de Isabel Miz
1.2.4.6. Simão bap. no Torno em 08.03.1545. Pad. Gonçalo Coelho sr. de Felgueiras e Filipa de Magalhães
Teve de uma mulata, solteira, talvez nascido em São Tomé:
1.2.4.7. Gregório de Magalhães. Nasceu cerca de 1535. Faleceu em 02.01.1612. Casou ± 1565 com Ana Coelho, falecida em 12.10.1611. Mrs. em Sarnande, Aveleda. Instituidor de uma capela de 2 missas perpétuas na igreja de Macieira com herdade em Silvares. Segundo o abade de Peroselo era filho de João de Magalhães. Dizem a Ana Coelho filha de Fernão Coelho e de Violante Pinto.
1.2.4.7.1.Gregório de Magalhães Coelho. Ou Gregório de Magalhães, o novo. Casou com Inês de Seixas. Moradores na quinta de Lamas.
1.2.4.7.2. Fernão Pinto de Magalhães. Mr. Aveleda em 1603. Licº. Matriculado em 03.12.1597 na U. C., dito natural de Unhão e filho de Gregório de Magalhães. Formado em 27.03.1604. C. 1601 c. Maria Varela de Azevedo, filha de Manuel de Basto e de s.m. Brásia Veloso. Nasceu ± 1580.
1.2.4.7.3. Isabel Pinto de Magalhães. Nasceu cerca de 1570. Casou com Gaspar Teixeira Coutinho (Aveleda 9.11.1586). Gaspar Teixeira Coutinho faleceu em 02.10.1595 em Santa Eulália, Constance. Casou 2.ª vez com Belchior Dias de Vabo.
1.2.4.7.4. Victória de Magalhães casou no Torno em 02.09.1590 com Gaspar Fernandes de Aguiar
1.2.4.7.5. Gonçalo de Magalhães abade de Vilar do Torno
1.2.4.7.6. António de Azevedo
1.2.4.7.7. Filipa de Magalhães. Casou com Gaspar Jorge, escrivão. Filipa de Magalhães nasceu cerca de 1545 -1555 e faleceu em 21.07.1595.
1.2.4.8. António de Azevedo. Em 1567 vivia no concelho de Unhão e foi rendeiro em 1563 e 1564 da igreja de Santiago de Figueiró, Amarante com seu irmão Gregório de Magalhães
A partir deste esqueleto estou à sua disposição para todas as questões que queira colocar.
Cumprimentos,
António Taveira
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Caro J.A. Soares de Oliveira
O casal de Castelões de Cepeda de que descende está no Roglo e com bastantes informações que podem ter interesse.Vai certo até Diogo de Magalhães.
Cumprimentos
António Mendes
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Caro confrade António Taveira,
Face ao esqueleto que apresentou já me calo. Como humilde investigador apenas da minha genealogia familiar mantenho-me aberto a todas as sugestões e procuro metodicamente esclarecê-las mesmo quando as mesmas contrariam o que antes fui encontrando.
Tenho o hábito de aferir a qualidade da informação que me é facultada em qualquer site da Internet, incluindo naturalmente os sites de genealogia, e essa é uma preocupação que me acompanha desde sempre. Em caso de dúvida descarto a informação.
Nesse sentido e sobre este tópico nada mais de relevante encontro de momento para acrescentar.
Aproveito para lhe desejar a si e a todos os confrades um Feliz Natal!
Cordiais cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Caro António Mendes, muito obrigado.
Vou procurar.
Cumprimentos,
J. A. Soares de Oliveira
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Caro confrade Ribeiro de Araújo,
A minha intenção não era calá-lo. Bem antes pelo contrário.
O objectivo é fomentar a discussão permitindo o confronto de opiniões que possam contribuir para o aprofundamento da questão em apreço.
Por isso mesmo coloquei aqui aquele "esqueleto", sujeitando-o a toda a crítica que será, sempre, bem vinda.
Como quer que eu comente o disparate de alguém (sabe-se lá quem) que faz Maria Pinto de Azevedo (quem nem sabemos se existiu) filha de Heitor de Magalhães e Leonor da Rocha, sem indicação de fontes de onde sacou semelhante disparate ?
Ou "outra teoria" que faz Maria Pinto de Azevedo como filha de Martim Mem (nome que nunca poderia ter existido) da Costa e de Joana de Sampaio Freitas, sem qualquer indício que assim fosse ?
Ou outros disparates de igual jaez.
A filiação de Heitor de Magalhães em Fernão de Magalhães Teixeira encontra-se no Gayo. É uma impossibilidade cronológica. Heitor de Magalhães será 2 gerações anterior ao pai que Gayo lhe atribui.
Espero encontrá-lo de novo aqui. Terei todo o gosto que coloque à prova toda e qualquer relação que deixo na árvore da mensagem supra.
Se assim não for, desejo-lhe desde já um Santo e Feliz Natal,
António Taveira
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Caro António Taveira,
Gostaria de lhe pedir ajuda numa pesquisa mas não consegui contactá-lo por mensagem aqui pelo Geneall. A sua ajuda foi-me recomendada há tempos pelo Eng. Ângelo Queiroz da Fonseca. O meu email é andrade.santos@gmail.com; se for possível contactá-lo, faça-me saber por favor. Em qualquer caso, desejo-lhe continuação de Boas Festas.
Atenciosamente,
Luís Santos
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Caros confrades,
Tenho estado afastado deste fórum e li atentamente as últimas intervenções, algumas das quais trouxeram novidades que desconhecia.
Solicitava ao confrade António Taveira o obséquio de informar qual é a diligência de habilitação para familiar do Sto. Ofício a que faz referência, pois gostava de ler esse processo que menciona que a mãe de Gregório de Magalhães era mulata.
Obrigado e votos de um Feliz Ano Novo para todos!
Cumprimentos,
JPM
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Caro confrade João de Magalhães,
O processo de habilitação para o S. Ofício do p.e Gaspar de Magalhães, abade de Paços de Brandão, está on line - ver Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações, Gaspar, mç. 2, doc. 95.
Agradecia-lhe que, após consulta do respectivo processo, traga aqui as conclusões retirou da sua leitura.
Com os votos de Bom Ano,
A. T.
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Caro confrade Luís Santos,
Mandei-lhe mensagem para o seu email.
Cumprimentos,
A. T.
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Caro confrade António Taveira,
Agradeço-lhe a indicação do processo e farei como sugere.
Com os votos de Feliz 2021,
JPM
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Caro confrade João de Magalhães,
O processo da habilitação para o S. Ofício do p.e Gaspar de Magalhães não diz que a mãe de Gregório de Magalhães era mulata. Essa é a hipótese que EU formulo em função do que é dito naquele processo.
De facto, a 7.ª testemunha, aparentemente a mais culta e sabedora, diz: "Gregório de Magalhães, o velho, pai de Filipa de Magalhães, avó do dito abade … tinha alguma descendência [sic, por ascendência] de mulato"...
E, o Comissário que elabora o processo conclui, depois : " ... é haver algum rumor de que Filipa de Magalhães, avó paterna do dito abade, tinha fama de descender de um mulato, o qual era Gregório de Magalhães, pai da dita Filipa de Magalhães, que dizem nasceu na freguesia de S. Pedro Fins, do arcebispado de Braga, e era filho de uma mulher solteira, e por alguns homens descendentes dele terem o cabelo crespo se levantou a fama".
Em boa verdade a fama era que Gregório de Magalhães era mulato e filho de mãe solteira.
Em função dessa informação, EU, admito que a mãe solteira fosse mulata e que o pai, João de Magalhães, fosse de raça branca.
Cumprimentos,
A. T.
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Caro confrade António Taveira,
Concordo com a sua leitura da Diligência de Habilitação para FSO do P.e Gaspar de Magalhães, Abade de Paços Brandão, na qual não é afirmado que o seu bisavô paterno Gregório de Magalhães, o velho (+2.1.1612 Aveleda) seja mulato.
Embora esse rumor seja levantado pela 7ª testemunha, o P.e Miguel Fernandes, vigário de Silvares, concelho de Lousada, de 80 anos (nascido cerca de 1583) que conhecia o habilitando há cerca de 30 anos e o seu pai há cerca de 50 anos, temos de considerar o testemunho de Belchior Borges, homem nobre morador no lugar de Lamas, freguesia de Aveleda, da parte do concelho de Unhão, de 77 anos (nascido cerca de 1586). Essa testemunha conhecia muito bem o habilitando e seus pais há cerca de 60 anos, e diz que conhecia muito bem a seu avô paterno Gaspar Jorge (+8.4.1623 Aveleda) de que tinha notícia certa de ter sido casado com Filipa de Magalhães (+21.7.1595 Aveleda) e jura que o habilitando é cristão velho «de limpo sangue e geração, sem raça nem descendência de judeu, mouro, mulato, ou outra infecta nação...», pelo que a ser verdadeiro o rumor unicamente referido pela 7ª testemunha, certamente seria do conhecimento deste Belchior Borges. Acresce que, quando Gregório de Magalhães, o velho morre em 1612, essa testemunha tinha 26 anos, pelo que certamente o conheceu e se ele fosse mulato, lembrar-se-ia de o mencionar no seu testemunho, o que não fez.
Além do testemunho de Belchior Borges, saliento que não houve mais nenhuma testemunha que tivesse referido o dito rumor, o qual, a existir seria certamente do conhecimento público dos inquiridos da freguesia da Aveleda, logo não poderei afirmar que Gregório de Magalhães, o velho, fosse mulato.
Quanto ao referido pelo comissário que elabora o processo de «...haver algum rumor de que Filipa de Magalhães avó paterna do dito abade, tinha fama de descender de um mulato, o qual era Gregório de Magalhães que dizem nasceu na freguesia de S. Pedro Fins do Arcebispado de Braga, e era filho de uma mulher solteira, e por alguns homens descendentes dele terem o cabelo crespo se levantou fama que era mulato, mas não há certeza disso, antes descendem dele pessoas de muita autoridade...», não julgo que se possa concluir que o dito rumor seja verdadeiro, até porque o habilitando é dado como capaz para ser Comissário do Santo Ofício, e se fosse descendente de mulato certamente não teria sido habilitado para o cargo.
Faço votos de um Feliz Ano 2021!
Cumprimentos,
JPM
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Boa tarde!
Pedia o favor ao Confrade António Taveira se podia, na excelente árvore que apresentou, identificar algumas iniciais qua aparecem na dedução. Por ex. F. de Magalhães, I. Martins, etc.
Perguntava, também, se teria desenvolvimentos mais recentes a considerar.
O meu interesse reside em Isabel Pinto de Magalhães, de Constance.
Obrigado
António Caetano
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Caro confrade António Caetano (Heinrich):
Não consegui avançar substancialmente nessa linha de Magalhães. A dificuldade em entroncar nela os Magalhães do lugar do Souto, Macieira, Lousada, que é a que genealógicamente me interessa, tem-me levado a concentrar as atenções em outras "paragens".
Quanto ao que me pergunta.
As iniciais que coloquei devem-se a dois tipos de factores. Nalguns casos não tenho a certeza dos nomes que usaram e, noutros, não tenho a certeza absoluta das filiações.
Concretizando, assim;
F. de Magalhães:
Não sei quem era o pai de Heitor de Magalhães (e de seu irmão Paio Rodrigues de Magalhães). É provável que ele seja o Heitor (referido como Heitor Pais), filho de Paio Rodrigues de Magalhães, de Arcozelo, Ponte de Lima, que recebeu ordens menores em Braga. Sem essa certeza indiquei-o como F. de Magalhães.
I. Martins:
Jugo que a mãe de Beatriz Coelho, mulher de João de Magalhães, se chamava Isabel Martins
G. Coelho:
Julgo que aquela Beatriz Coelho era filha Gil Coelho, escudeiro, tabelião, escrivão das sisas e contador de Unhão
N. Martins:
O avô materno de Beatriz Coelho seria Nuno Martins, referido como sogro de Gil Coelho, que neste renuncia ao ofício de escrivão das sisas de Lousada em 1505.
Cumprimentos,
António Taveira
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Boa tarde!
Muito obrigado pela resposta.
Estas coisas são complicadas: escasseia informação, leva muito tempo a investigar e em fazer as correspondências daquilo que se vai encontrando. Aqui no Geneall os próprios dizem ser quase impossível aceitar a dedução do Felgueiras .Gayo. A de Soveral, por outro lado, também não é satisfatória. São becos sem saída, calculo.
Melhores cumprimentos,
António Caetano
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Prezado António Taveira,
Se me permite uma achega à questão que colocava na sua mensagem de 2020:
"E que Cecília de Abreu era filha de Pedro Brandão mas não de Maria de Magalhães ?
É o que penso até prova documental do casamento de Pedro Brandão com Maria de Magalhães."
Não lhe sei dizer se cecília de Abreu era filha de Pedro Brandão e de Maria de Magalhães, mas é certo que Pedro Brandão foi casado com uma Maria de Magalhães, como consta do assento de casamento do filho de ambos, António Brandão, casado em Aveleda, Lousada a 22/11/1655 com Inês Pinto de Magalhães, filha de Gregório de Magalhães e de sua mulher Maria Pinto Rangel (este filho de André Fernandes Moreno e de s.m. Juliana de Azevedo, moradores na quinta de Vilela; e ela filha do p.e António Pinto Rangel, abade de St.º Isidoro, como consta do seu assento de casamento de 09/02/1626, na freg. de Santo Isidoro, Marco de Canaveses),
Nos paroquiais da freg. de Nogueira, Lousada, vê-se que Maria de Magalhães morreu a 05/02/1652 e Pedro Brandão a 11/03/1654.
Não sei se poderá ter ajudado de alguma forma a responder à questão que formulava, são apenas alguns dados que fui recolhendo para a minha genealogia, já que descendo do casal António Brandão e Inês Pinto de Magalhães pelo filho de ambos, Gaspar Pinto Brandão.
Muito Cordialmente
Nuno de Pinho Falcão
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Caro Nuno de Pinho Falcão,
Agradeço a sua mensagem.
Mas acho muito difícil, cronológicamente, enquadrar o seu casal Pedro Brandão e Maria de Magalhães, com um filho - António Brandão - que casa em 1655, com o suposto casal que teria uma suposta filha, Cecília de Abreu, madrinha em 1552.
Temos de ter muito cuidado com as homonimias tão comuns.
Não creio que uma Cecília de Abreu, madrinha em 1552, nascida certamente não depois de 1540, pudesse ser irmã inteira de alguém que casa em 1655. O suposto irmão inteiro casaria, pelo menos, 115 anos depois do nascimento da irmã !! Acho muito improvável.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
Em 04.06.1552 foi baptizada V.ª (Victória ?) filha de Simão Ribeiro e de sua mulher Filipa de Magalhães. Diz o assento que foram padrinhos “Francisco Fernandes morador em Vila Verde e Nuno Camelo clérigo e Cecilia de Abreu filha de Pedro Brandão e Maria de Magalhães
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Caro Nuno de Pinho Falcão,
E, mais improvável ainda, os supostos pais de Cecília de Abreu, sendo os que refere, com as datas de óbito que indica, teriam vivido mais de 130 anos !!!
Melhores cumprimentos,
A. T.
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Caro Antônio Taveira,
Em Gayo é citado que 1.2.4.7.5. Gonçalo de Magalhães abade de Vilar do Torno teve um filho chamado Sebastião de Magalhães que foi abade em São Lourenço de Pias. Eu procurei exaustivamente registros nesta freguesia, assinados por Sebastião de Magalhães e não encontrei, no período de 1637-1658 o abade era Gonçalo Fernandes, o abade anterior era Santos Marques Barbosa e o posterior foi Gonçalo de Magalhães Coelho. Será que foi um erro de Gayo? Poderia o abade Gonçalo Fernandes ser filho do abade Gonçalo de Magalhaes de Vilar?
Cordialmente,
Domingos Rios
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Boa noite caros confrades,
Vendo a petição ou auto de justificação de nobreza de Gregório de Magalhães ( Vieira) da Quinta de Vilela em Aveleda, filho de Juliana de Azevedo ( Magalhães), consta como sendo terceiro neto de Heitor de Magalhães, quarto neto de Gil Afonso de Magalhães " e sua mulher Ignes Vasques de Urro", quinto neto de Afonso Rodrigues de Magalhães " e sua mulher Alda Martins", sendo este último neto de outro Afonso Rodrigues de Magalhães " primeiro deste apelido
Melhores cumprimentos,
Pedro Machado
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Bom dia caro confrade,
Poderá indicar-me pf. como e onde posso consultar essa petição ou justificação de nobreza de Gregório de Magalhães ( Vieira)?
Muito obrigado.
Melhores cumprimentos,
João Magalhães
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Boa tarde caro confrade,
Sim, encontra-se agregado nos Autos de Justificação de Nobreza de Francisco de Paula Miranda Pinto de Magalhães, presente no arquivo nacional da Torre do Tombo: https://digitarq.arquivos.pt/details?id=4676938
Partilho também o link de um tópico que lancei sobre acerca desta justificação de nobreza, que pode também ser de interesse: https://geneall.net/pt/forum/189246/francisco-de-paula-miranda-pinto-de-magalhaes/#a431059
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Machado
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Boa tarde caro confrade,
Agardeço-lhe a rápida resposta e a partilha da ligação.
Bem haja!
Com os melhores cumprimentos,
João de Magalhães
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Boa tarde novamente,
De nada :) Aconselho de facto a pesquisa desta fonte por parte dos caros confrades e Geneall, dado que é legível também a seguinte informação:
"...de hum Carneiro, q se acha na Igreja de S. Pedro Fins de Torno em lugar foi sepultado Heitor de Magalhães da Villa da Barca…", dando assim a entender uma possível naturalidade.
Melhores cumprimentos,
Pedro Machado
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Caro confrade Pedro Machado, boa noite,
Sim, concordo consigo, possivelmente é uma hipótese para a naturalidade de Heitor de Magalhães.
Voltando ao documento - Público Instrumento de Inquirição de Testemunhas do Justificante Gregório de Magalhães Vieira, datado de 27.Fev.1681 -, julgo que podemos dar como certas as informações até aos seus trisavós, mas duvido que seja 4.º neto de Gil Afonso de Magalhães e de D. Inês Vasques de Urro.
Confrontando com o NFP, talvez seja antes 6.º neto de Gil Afonso de Magalhães e de D. Inês Vasques de Urro.
Vejamos:
Gregório de Magalhães Vieira (b. 10.Dez.1610 Aveleda) foi senhor da quinta de Vilela, e serviu como juiz no concelho de Sta. Cruz de Riba Tâmega (actualmente a sua maior parte é do concelho de Amarante). A 09.Fev.1626 em Sto. Isidoro, Marco de Canavezes, recebeu-se com Maria Pinto Rangel (b. 01.Out.1584 Sto. Isidoro), filha do Abade da Igreja de Sto. Isidoro P.e António Pinto Rangel e de Maria Dias. – NFP, tt. de Magalhães §97 N15
Gregório de Magalhães Vieira era filho de:
André Fernandes Moreno, possivelmente senhor da Quinta de Vilela e de sua mulher Juliana de Azevedo Magalhães (f. 12.Jul.1622 Aveleda). – NFP, tt. de Magalhães §86 N14
Neto (pelo lado materno) de:
Gregório de Magalhães, o velho, da Quinta de Lamas (f. 02.Jan.1612 Aveleda) e de sua mulher Ana Coelho (f. 12.Out.1611 Aveleda), filha de Fernando Coelho e de sua mulher Violante Pinto, neta de Diogo Coelho e de sua mulher Isabel de São Paio de Felgueiras (seu avô Diogo Coelho seria muito aparentado com Aires da Silva Coelho e seu filho Gonçalo Coelho da Silva, morgados de Sergude, do concelho de Felgueiras). – NFP, tt. de Magalhães §83 N13
2.º neto (pelo lado materno) de:
João de Magalhães (f. ?.Fev.1547 Lisboa). – NFP, tt. de Magalhães §83 N12
3.º neto (pelo lado materno) de:
Heitor de Magalhães e de sua mulher D. Leonor da Rocha (f. 21.Out.1544 S. Pedro Fins do Torno, Lousada) - filha de D. Gomes da Rocha, Bispo de Tripoli e Comendatário do Mosteiro de Pombeiro pelos anos de 1482. Sendo referido que este Heitor de Magalhães esta sepultado na Igreja de S. Pedro Fins do Torno: "...de hum Carneiro, q se acha na Igreja de S. Pedro Fins de Torno em lugar foi sepultado Heitor de Magalhães da Villa da Barca…". – NFP, tt. de Magalhães §83 N11
Proponho a hipótese, sendo esse Heitor de Magalhães, o Heitor Pais de Magalhães, da Ponte da Veiga (ponte situada na localidade do Torno (Lousada), outrora do padroado do Mosteiro de Pombeiro (Felgueiras) – ver ligação: https://www.rotadoromanico.com/pt/monumentos/ponte-da-veiga/), mencionado entre os filhos de Paio Rodrigues de Magalhães - NFP, tt. de Magalhães §58 N7, que seja:
4.º neto (pelo lado materno) de:
Paio Rodrigues de Magalhães, da Quinta de Arcozelo, que possivelmente ficava na freguesia de Arcozelo, que no passado pertenceu ao concelho de Ponte da Barca, e actualmente pertence ao concelho de Ponte de Lima. – NFP, tt. de Magalhães §58 N7
5.º neto (pelo lado materno) de:
Gil de Magalhães, ou Gil Afonso de Magalhães, o Tremelicoso. – NFP, tt. de Magalhães §58 N6
6.º neto (pelo lado materno) de:
Gil Afonso de Magalhães e de D. Inês Vasques de Urro. – NFP, tt. de Magalhães §1 N5
A ser assim, a referência feita a Heitor de Magalhães da vila da Barca, enquadra-se na hipótese de este, ser o Heitor “Pais” de Magalhães, da Ponte da Veiga situada em Torno (Lousada), nomeado como filho de Paio Rodrigues de Magalhães, da Quinta de Arcozelo que terá pertencido ao concelho de Ponte da Barca, o que esclareceria a filiação do Heitor de Magalhães, marido de D. Leonor da Rocha.
Com os melhores cumprimentos,
João de Magalhães
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Caros confrades Pedro Machado, Domingos Rios e João de Magalhães,
Não quero, por agora, pronunciar-me sobre a origem de Heitor de Magalhães. julgo necessário solidificar alguma informação que tenho.
Mas, permitam-me que junte numa só resposta às questões e informações entretanto aqui colocadas.
Quanto ao Gonçalo Fernandes poder ser Sebastião de Magalhães, apesar da pouca credibilidade que me merece o NFP, tal não me parece possível. O facto de não aparecer nos assentos paroquiais o nome dum pároco Sebastião de Magalhães não quer dizer que não o tenha sido. Poderá ter sido por pouco tempo, eventualmente como abade ausente, deixando o dia a dia paroquial para um ou mais curas.
Quanto à justificação de nobreza que o confrade Pedro Machado nos indica é especialmente interessante a transcrição da justificação de 1618 de Fernão Pinto de Magalhães e seus irmãos. Quanto a toda a outra informação, por ser muito posterior, pouca ou nenhuma relevância tem para a origem destes Magalhães do concelho de Lousada.
De facto, aquela justificação de nobreza, sendo poucos anos depois do falecimento de Gregório de Magalhães, o velho (1612), e muito anterior à diligência de habilitação para o S.O. do padre Gaspar de Magalhães, pároco de Paços de Brandão, que referi anteriormente, é muto importante para aclarar a sua origem.
E, confirma o que eu concluíra anteriormente, assentando como uma luva nas hipóteses que formulara.
Nunca é referida a mãe de Gregório de Magalhães, o velho, avó paterna dos justificantes. Porquê ???
Gregório de Magalhães era óbviamente filho bastardo de João de Magalhães. Eu, pelas razões aduzidas anteriormente, julgo que seria filho de uma mulata o que se articula com o tempo em que se documenta João de Magalhães na ilha de S. Tomé.
Entre todas as testemunhas é especialmente relevante a forma como se expressa Manuel Dornelas, de mais de 70 anos (nascido pouco antes de 1548), casado com uma parente dentro do 4.º grau dos justificantes:
"... e o dito Gregorio de Magalhaens foi tido e havido por filho de João de Magalhães e como tal o vio ele testemunha tratar e conhecer a Manoel de Magalhaens filho do dito João de Magalhaens e irmao do dito Gregorio de Magalhaens e como taes se tratavam ...".
Isto é, a testemunha dizia que ele era filho de João de Magalhães porque Manuel de Magalhães (filho legítimo de João de Magalhães e de Beatriz Coelho) e ele se tratavam como irmãos.
Cumprimentos,
António Taveira
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Caros confrades.
Cordeais Saudações.
Desde 2007 procuro/consulto registos de nascimento, casamento, óbitos, inventários familiares e outros, na via dos meus ancestrais. Cheguei a MARIA DE MAGALHÃES (minha 10.ª Avó). Sua descendência passou por São Miguel de Cabaços (Casa do Arejal), até Duas Igrejas, Vila Verde, onde nasci. Desde já fico muito grato a quem possa ajudar na procura de seus ascendentes. E também agradeço, envio (ou contacto) por e-mail Alb.maga@gmail.com.
Este FÓRUM faz referência a UNHÃO e LORDELO (Felgueiras), por onde minha avoenga passou. Enuncio a seguir
MARIA DE MAGALHÃES. Casada com Bento Gonçalves, moradores na freguesia de S. Cristóvão de Lordelo, concelho de Unhão (Felgueiras). Teve António, que segue:
ANTÓNIO DE MAGALHÃES. Filho natural de Bento Gonçalves e Maria de Magalhães, moradores na freguesia de São Cristóvão de Lordelo, concelho de Unhão (Felgueiras).
Casou a 11/02/1652 com Ana Martins, filha natural de Amaro Martins, de S. Veríssimo de Lagares, e de Francisca Jorge, da freguesia de Padroso, Felgueiras. Teve Simão, que segue:
SIMÃO DE MAGALHÃES. Filho de António de Magalhães e de Ana Martins, naturais de Santa Maria de Padroso, conselho de Felgueiras.
Casou a 12/01/1679, na Paroquia de Nossa Senhora de Monserrate, da Vila de Viana, com Maria de Araújo, filha de Amaro Salgado e Maria Araújo.
Ficou viúvo, e casou a 2ª vez, esta a 07/01/1683, na freguesia de Santa Maria Maior, Viana do Castelo, com Domingas Gonçalves, da freguesia de São Pedro de Subportela, filha de António Gonçalves e Justa de Afonseca, e ela contraente moradora na Rua da Piedade. Teve Maria, que segue:
MARIA DE MAGALHÃES AZEVEDO. Batizada a 21/12/1686 na freguesia de Monserrate, Viana do Castelo, filha de Simão de Magalhães e de sua mulher Domingas Gonçalves.
Casou em 16/06/1710(?), na freguesia de S. Pedro de Subportela, com Domingos Alvares Novais, filho de Simão Fernandes e de sua mulher Maria Gonçalves.
Faleceu a 22/10/1753 na freguesia de São Miguel da Facha, Ponte de Lima. Neste óbito, o padre diz que “Foi sepultada dentro da igreja, que se fez o primeiro ofício de 41 padres, o 2º e 3º ofícios de 31 padres e todos os ofícios de nove lições”. Teve filha IZABEL DE MAGALHÃES, nascida a 22/06/1717 no lugar do Pinheiro, Fojo Lobal, e batizada a 27/06/1717.
Grato pela atenção.
Alberto Costa Magalhães. Alb.maga@gmail.com
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