Haplogrupo J1
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Haplogrupo J1
Estimados confrades,
Fiz um test DNA sou J-M267
Nasci no concelho do Sabugal e (quaze) tudos os meus avozingos (13/15 gerações) são da ex-Beira-Alta.
Alguèm esta na mesma situação ?
Judeus de Belmonte ou Mouros de Cataya Atalaya ? :-)
Cumprimentos
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Só com essa informação não dá para concluir coisa nenhuma.
Existem inúmeras linhagens do haplogrupo J1 entre as quais algumas são de facto quase exclusivas a grupos semíticos como a J-p58.
Seja como for, com essa informação só lhe posso dizer que pode essa linhagem para já, é mais provável que seja de origem neolítica e só testes mais rigorosos puderão dizer de que linhagem de facto se trata.
Em Portugal por exemplo, existe a linhagem j1-m365 que é quase uma marca de Portuguesidade sendo bastante mais frequente em Portugal e na Galiza do que em qualquer outro lado.
É preciso ter em conta que o cromossoma Y se trata de uma linhagem exclusivamente masculina, e o que até agora se pode extrapolar dos estudos feitos é que as linhagens de origem mourisca e judia são uma minoria sendo que as mouriscas parecem ser muito mais raras que as judias.
Num estudo feito por exemplo aos judeus da zona de Bragança, chegou-se à conclusão que muitas das linhagens eram de origem portuguesa, o que não é de todo uma surpresa tendo em conta que estes grupos demográficos se encontram em Portugal pelo menos desde a época romana.
Seja como for se pretende mais informação independente sugiro que consulte esta página: https://www.eupedia.com/europe/Haplogroup_J1_Y-DNA.shtml
Obrigado e Boa Tarde
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Sim, a PF7263 é uma mutação encontrada um pouco por toda a Europa e Médio Oriente pelo que o mais provável é que tenha sido espalhada por migrantes neolíticos vindos da zona do Médio Oriente em particular do chamado Crescente Fértil. Claro que tal não invalida o facto de a sua linhagem ter entrado em Portugal durante o período medieval através de um migrante árabe ou judeu, mas simplesmente é muito mais provável ter vindo no neolítico.
PS: Sei que não deve ser o seu caso, mas nos últimos tempos há muita gente a querer identificar-se geneticamente com miorias étnicas que estiveram no nosso país desde mouros, guerreiros germânicos, judeis e até normandos. Na realidade esses grupos acabam sempre por ser absorvidos pela grande amálgama genética que é o povo português.
Dentre todas essas minorias, as únicas que deixaram uma clara marca genética, foram os suevos no norte de Portugal e os Romanos (de origem itálica obviamente) no Alentejo, de resto, o impacto genético é mais alusivo mesmo que o mesmo não se possa dizer para o impacto cultural como o impacto que os muçulmanos deixaram no Alentejo e Algarve.
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Tem razão !
Identificar-se geneticamente com miorias étnicas é absurdo totalmente ...
Sou português e meus avos tambèm, ao desde o fim do século XVIe o resto é investigação e Historia nada mais.
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