Antonio Gracia de Sa de Braga;
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Antonio Gracia de Sa de Braga;
Olá boa noite!
A pedido de um amigo estou abrindo esse fórum com informações que me passou.
De acordo com a seguinte Inquirição de Genere > http://pesquisa.adb.uminho.pt/details?id=1348739
Houve um Antonio Gracia de Sa lá em Braga, no Concelho de Maximinos.
Filho de um Antonio Gracia que era escrivão na cidade e de Maria de Sá da Silva.
Neto paterno de João Gracia e de Ana (? não foi possível compreender o sobrenome).
Neto materno de Francisco Pereira Franco e Maria de Sá da Silva.
Tentei pesquisar os batismos, casamentos e óbitos da cidade, mas aparentemente estão indisponíveis para consulta do período de 1690 no site Family Search. Alguém poderia me ajudar??? Alguém reconhece essa família?
Obs.: Gracia = grafia arcaica do sobrenome Garcia.
Caso queira, entre em contato com ele pelo email andresgarcia.am@gmail.com
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Bom dia !
De Maximinos:
- Maria de Sa, mulher de Antonio Garcia – f. 25.2.1695
[Antonio Garcia, serventuário de escrivão dos coutos e Maria da Silva, Maximinos, filho João, com IG 17.12.1691]
Nota: Como escrivão, pouca presença em Maximinos.
A ajuda possível
Melhores cumprimentos
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Antonio Gracia de Sa de Braga;
Bom dia !
Em Santiago da Se, Braga, encontramos estas duas filhas:
- Pascoa, b. 10.4.1676, filha de Antonio Gracia e Maria de Sa, rua do campo, P. licenciado Francisco Gomes e Joana de Magalhães, mulher de João da Rocha, todos rua do campo, Padre Francisco Geraldes, cura, rua do poço
[Maria de Sa, mulher de Antonio Gracia, escrivão dos coutos, rua que vai para a cruz de pedra, Maximinos – f. 25.2.1695]
[Antonio Gracia, escrivão dos coutos – f. 15.10.1695]
2) Mariana, b. 20.10.1678, filha de Antonio Gracia e Maria de Sa, rua do campo, P. licenciado Luis da Mota e Mariana da Cunha, mulher de Francisco de Freitas, rua Gualdim, Padre Francisco Geraldes, cura, rua do poço.
Mais alguns elementos
Uma Santa Páscoa
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Você poderia me explicar essa sigla "IG"?
(...) filho João, com IG 17.12.1691.
Os demais assentos eu consegui achar.
A avó paterna desse António Gracia de Sá pode ter se chamado Ana ou Joana.
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Boa tarde !
IG - quer dizer Inquirição de Genere (processo organizado para ver os fundamentos do desejo de ser clerigo, bem como as suas raízes familiares). Portanto o casal Antonio Gracia/Maria de Sá, entre vários filhos tiveram um chamado João, que pretendeu seguir a via de Padre.
Quanto a este casal, tudo indica que embora tendo morado em Braga, não era desta cidade e só pelo casamento dos mesmos se poderá saber a sua origem e de seus pais e avós.
Na Inquirição de Genere, deve ter os elementos que levarão ao conhecimento do paragrafo anterior.
Melhores cumprimentos
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Agradeço bastante as suas informações Antonio Gonçalves!
Seguindo a pista de um livro "Siará Grande: Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil" do escritor Francisco Augusto de Araújo Lima, que notou a semelhança;
Meu amigo que me pediu para abrir o fórum, acha que ele (https://www.geni.com/people/Ant%C3%B4nio-Garcia-de-S%C3%A1/6000000003135318160) António Garcia de Sá / Antonio Gracia de Saa pode ter sido o mesmo da Inquirição de Genere se baseando no livro acima.
Já foram feitas muitas buscas nos Açores e nada foi encontrado até os dias de hoje.
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É difícil ler a inquirição de Genere devido a falta de familiaridade com a grafia arcaica.
O avô materno desse Antônio da inquirição, se chamava Francisco Pereira Franco, era alferes. Foi casado com uma Maria da Silva de Sá (avó materna do Antônio da inquirição), que era filha de um homem (que ainda não foi possível compreender o nome) e de uma Maria Lopes.
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P.S.: Avos paternos do Antônio da inquirição foram João Gracia e Ana Gonçalves
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Boa noite !
Em Santiago da Se, Braga, encontra-se a presente dos avós maternos do Inquirido:
- Maria, b. 14.4.1643, filha de Francisco Franco e Maria de Sa da Silva, P. Padre Jose Ferreira e Maria da Costa, mulher de Francisco da Costa, mercador, rua do souto, Padre Jacome Ferreira, vigario
[Maria de Sa, mulher de Antonio Gracia, escrivão dos coutos, rua que vai para a cruz de pedra, Maximinos – f. 25.2.1695]
[Antonio Gracia, escrivão dos coutos – f. 15.10.1695]
2) Francisco, b. 22.8.1645, filho de Francisco Pereira Franco e Maria de Sa, rua nova, P. João Dias, mercador, rua nova e Antonia da Cunha, solteira, Padre Jacome Ferreira, vigario
Mas tudo indica que era um casal flutuante, que deve ter tido filhos noutros locais.
Quanto aos avós paternos, é conveniente saber de que freguesia eram, pois em Braga, não há indicios disso.
Boas pesquisas !
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Novamente gratidão a você, Antônio Gonçalves. Aos poucos eu e meu amigo estamos "traduzindo" a inquirição de genere.
De acordo com a nova "tradução", sua teoria tá correta, os avos paternos eram de outra localidade, freguesia de São Martinho do Lago do lugar "Fonte Forca/Borca/Dorca Couro/Couto de Renduge/Rendufe" (coloquei como entendemos). João Garcia era filho de um Rui/Rny Garcia.
O avô materno Francisco Pereira Franco, era natural da Freguesia do Rio Frio da Vila Franca de Nossa Senhora dos Arcos de Valavez, foi alferes de infantaria na guerra de Flandres.
A avó materna era da Freguesia de São Pedro de Maximinos mesmo.
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Avô paterno João Garcia, natural de São Pedro da Portella
Avó paterna Ana Gonçalves, alcunha Agueda/Aguena, natural de São Martinho do Lago, Concelho de Entre Homem e Cávado
Avó materna Maria de Sá da Silva, alcunha a Marinha, natural de Porta Nova, da Freguesia da Sé de Braga. João Afonso foi um 3º avô de Maria.
Pais do justificante moraram um tempo em Arrabaldes.
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Prezada Inez
Penso que realmente em Lago, se encontra a resposta ao que procuram:
- Francisco, b. 27.4.1636, filho de Ana, solteira, filha de Catherina Gonçalves, solteira, fontecovas, P. Gonçalo Gonçalves, outeiro e Maria Gonçalves, mulher de Antonio Gonçalves, fontecovas, Padre Domingos Soares, cura
2) Antonio, b. 26.11.1639, filho de Ana, solteira, fontecovas, deu como pay João Garcia, P. Francisco Borges, riotinto, Rendufe e Maria Antonia, mulher de Antonio Fernandes, bouro, Padre Francisco de Amorim, cura
- Nascimento do Antonio 26.11.1639
- Mãe do Antonio Ana, filha de Catherina Gonçalves (logo Ana Gonçalves)
Melhores cumprimentos
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Mais uma vez gratidão a você, Antônio Gonçalves.
Aos poucos trechos mal incompreendidos vão fazendo sentido e por meio das descoberta/compreensão de novas palavras, vai sendo possível desvendar outras.
Maria de Sá da Silva (avó materna) do justificante era filha de uma Maria Lopes que foi casada com um Jaleaoigem Sejosi (foi como entendemos), que foi alferes. Maria Lopes era filha de João Afonso (3º avô do justificante Antonio Garcia de Sá).
Jaleaoigem: nome dele parece ser flamenco considerando o contexto da época e a guerra de Flandres.
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http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1009212&FileID=50321
Olá Antônio Gonçalves, você compreende bem esse batismo de um João parece ser filho de um Rui de Aragão?
Acho que pode ter sido o avô paterno do justificante.
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Prezada Inez !
A leitura do que pretende está neste apanhado:
- Domingos, b. 22.4.1611, filho de Maria do Prado, solteira, P. Pedro Lopes, vila pouca e Isabel da bouça, Padre Roque Afonso, abade
2) Antonio, b. 16.10.1619, filho de Maria do Prado, solteira ‘a codeça’ e do Poupo, Fiscal, P. Domingos Carvalho, suquo e Catherina Gonçalves, criada do abade Roque Afonso, o cura
3) Francisca, b. 6.1.1621, filha de Maria do Prado, solteira ‘a codeça’, sernado, pay desta criança putativa de João Garcia, filho de Rui Garcia, P. Pedro Ramalho, cima vila e Isabel a manqua do Prado, Padre Geraldo Gonçalves, cura
[Rui Garcia - f. 6.9.1625]
4) Angela, b. 5.9.1624, filha de Maria do Prado, solteira ‘a codeça’, pay Balthazar Fernandes ‘o infante’, Fiscal, P. Gonçalo da Silva, ribeiro e Martha do cabo da vila, o cura
- João Gracia, filho de Rodrigo ‘Rui’ Garcia e Beatriz Francisco, S. Pedro de Portela, Entre Homem e Cavado (casou em Maximinos, S. Pedro, a 11.6.1634, com Potenciana da Silva, rua do poço, filha de Baltazar Alvares e Maria Alvares, falecidos, T. Antonio Dias, armeiro das cónegas, Sebastião Vaz, alfaiate, Gonçalo Francisco, junto S. Sª da Ajuda, todos Braga, Padre Antonio Gonçalves Coelho, cura)
[Rui Garcia - f. 6.9.1625]
Resumindo, o João Garcia/Gracia, não era nenhum Santo e por onde passava deixava o seu rasto. Em Lago, fez pelo menos o Antonio, mas em Portela, já tinha feito pelo menos a Francisca (3º filho) e depois em Maximinos, parece que estabeliza.
Temos que ter presente, que pode haver mais do que um João Garcia, de modo que o que diz a IG, é que deve corresponder á verdade do que pretende.
Melhores cumprimentos
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Mais uma vez gratidão, Antônio Gonçalves.
Sua interpretação faz sim sentido, é mesmo João. A inquirição menciona ter sido filho de um Rui Garcia, e Rui é a abreviação de Rodrigo (desconhecia, pesquisei pra entender).
E do ponto de vista genético, fez sentido pro meu amigo, o Rui/Rodrigo Garcia ter sido de Araagãum (informação que consta no batismos de Francisca).
Pois o teste de adny dele mostra muitos matches na Espanha e na França nos arredores dos Pirineus.
Outra leitura é o nome do pai da Maria da Silva de Sá, ter se chamado Jaleãoigem de Jala/Jole.
Tem notícias de alguma mulher de sobrenome Barroso ou filha de alguém com esse sobrenome que tenha se casado com esse Antonio Gracia de Saa?
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Presada Inez !
Atenção, no assento da Francisca, nunca é mencionado Aragão, mas sim, desta mesma freguesia, que Vocês levam para Aragão, cuidado ! senão lançam o descrédito na investigação, confirmem bem sempre o que duvidam.
Quanto ao pai da Maria de Sa, é conhecido: chama-se Francisco Pereira Franco, tem dois filhos em Santiago da Se, Braga, mas não existe o seu casamento. Pelo casamento sabia-se exactamente que eram os seus pais. Na IG, geralmente, não vão além dos avós, se a IG do João, for normal, já têm todos os elementos. A partir desses elementos é que podem prosseguir, mas atenção, estão proximo do Concilio de Trento, altura em que passaram a ser obrigatorios os registos da população e arriscam-se a não ter muito mais para pesquisar.
Boas pesquisas e uma Santa Páscoa
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Lhes desejo votos também de Páscoa atrasada, Sr. Antônio Gonçalves, considerando que somente agora pude responder.
Antonio Gracia de Saa, filho de Antonio Gracia e Maria da Silva de Saa (II).
Neto paterno de João Gracia e Ana Gonçalves.
João filho de Rodrigo Gracia e Beatriz Francisco. Ana filha de Catarina Gonçalves.
Neto materno do alferes Francisco Pereira Franco e de Maria da Silva de Saa (I).
Após eu e meu amigo solicitarmos a ajuda de muitas pessoas, chegamos na seguinte transcrição do trecho que não entendíamos:
(...) Maria da Saa da Sylva, Avo materna do justificante fora natural da mesma Rua, filha de huma Maria Lopez que tambem contrefico processada ditto seu marido nom sabe a origem so sabe que foi alferes e delhes (...)
Logo, Jaleaoigem Sejosi ou Jaleãoigem de Jala/Jole nunca existiu, foi um erro nosso de leitura.
O senhor tem notícias de alguma Maria Lopez casada com algum alferes em Maximinos ou na Sé?
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Prezada Inez !
Os elementos que tenho são escassos para poder esclarecer a sua pergunta. Porquê?
1º - Tanto em Maximinos como na Se e noutras freguesias da cidade, há muitas Maria Lopes, pois o nome Lopes, é muito comum nesta região.
2º - Analisei por alferes, se poderia haver qualquer ligação a Maria Lopes e não encontrei nenhum, pois nem sempre os nomes justificavam o diferenciar por alcunha ou actividade (alferes).
3º - Não foram encontrados os casamentos, tanto do lado paterno, como materno, pois esses assentos dariam a informação que os assentos de nascimento não dão. Portanto é necessário mais pesquisa para se encontrar os assentos de casamentos. Embora as Senhoras fossem de Braga, não existe nesta cidade o casamento, o que leva a crer terem casado noutra localidade. Onde? Não sei de momento, se entretanto encontrar comunico-lhe.
Melhores cumprimentos
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Olá Sr. Antonio Gonçalves, desta vez eu e meu amigo optamos por fazer uma busca mais ampla antes de postar novamente algo aqui:
* http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1009212&FileID=50321 de acordo com o batismo de Antônio de 21/02/1620, a Maria será outra filha de Rui Gracia, portanto irmã de João Garcia
* http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1009212&FileID=50328 de acordo com o batismo de João, filho de Antônio da Cunha de 14/01/1635 eu acho, o João era sobrinho de João Gracia que o apadrinhou.
* http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1009212&FileID=50329 de acordo com o batismo de Pedro de 06/06/1636.Pedro filho de Antônio da Cunha Isabel Gracia.
* http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1009225&FileID=50553 achamos que esse Francisco falecido em 28 de setembro/dezembro de (1610), pode ter sido o irmão ou pai de Rui Gracia.
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