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Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#1989 | Vasco Jácome | 29 gen 2001 22:43

Aos leitores do Fórum:

Recentemente, fins de 2000, foi lançada pelas Edições “Carvalhos de Basto” a obra genealógica de Manuel de Souza da Silva “Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-e-Minho”. Tem apresentação e revisão de M. António Fernandes e é publicada em 2 volumes.

Foi escrita entre 1680 e 1705 e retracta as principais, ou mais conhecidas, famílias do Entre-Douro e Minho. Inclui, no entanto, diversos ramos que extravasam os limites da província e vão até ao sul do país. Na minha opinião pessoal, esta obra é principalmente um interessante meio de apresentação das linhagens da Primeira Dinastia, sendo ainda que algumas remontam a tempos anteriores à Nacionalidade.

Tem ainda o facto interessante de ser feito a partir de um exemplar que foi pertença de Camilo Castelo Branco, que fez nele anotações e que são incluídas na edição.

A obra apresenta também a genealogia dos reis de Leão e Astúrias e depois dos Reis de Portugal. No seu início conta ainda com uma curiosa genealogia/listagem dos reis Suevos e dos reis Visigódos. Não sei qual o seu rigor científico, mas pelo menos julgo que não são fáceis de encontrar noutro lado.

Não sei se está à venda nas livrarias ou se tem de ser obrigatoriamente encomendada para as:

Edições Carvalhos de Basto, L.da
Casa do Arrabalde – Arcozelo
4990-150 PONTE DE LIMA
Telef: 258 742 442 Fax 258 742 516

O seu preço é de 18900$00

Vasco Jácome

NOTA: não tenho qualquer interesse comercial nesta obra. A minha atitude é unicamente a divulgação da informação, no meu entender, um dos grandes objectivos deste Fórum.

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RE: Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#2150 | rop78487 | 09 feb 2001 17:23 | In reply to: #1989

Gostaria saber se o "Nobiliário das Gerações" faz referência a Família Pavão de Parada de Outeiro, Bragança.
cumprimentos.
E-mail sousa.antonio@mail.telepac.pt

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RE: Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#2159 | Vasco Jácome | 09 feb 2001 23:47 | In reply to: #2150

Caro António Sousa

No índice de títulos e sub-títulos não constam os Pavões. De qualquer modo, recordo que esta obra parou de ser escrita em 1705 e que está centrada em linhagens que tiveram o seu solar no Entre-Douro-e-Minho. Se tiver algum ramo que conheça até antes desta data e tenha alguma ligação genealógica a esta zona, posso tentar verificar se há alguma coisa na obra.


Cumprimentos,

Vasco Jácome

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RE: Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#2164 | Carlos Silva | 10 feb 2001 14:43 | In reply to: #1989

Com efeito uma obra interessante, de uso talvez mais comodo que o nobiliario de Felgueiras Gaio, para a consulta "leve", embora suponho que nào poderà conter diferenças significativas nas linhagens estudadas. O Felgueiras Gaio devia conhecer.

A questào da genealogia dos reis suevos e visigodos sempre é polemica. Nào sou historiador, mas considero a genealogia como ciencia auxiliar da historia e acho estranho que os genealogistas do seculo 17 ou 18 com metodos dos respectivos seculos, possam dar respostas onde os nossos universitarios confessam saber tào pouco.
Mas nào pretendo entrar com esta questào neste forum, pois os listeiros serào irreconciliaveis sobre a questào, como ja se viu em outros sites (soc.genealogy.medieval por exemplo)

Agradeço pelo precioso contacto com as Ediçoes Carvalhos de Basto.

C. Silva

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#2169 | rop78487 | 10 feb 2001 22:54 | In reply to: #1989

Agradeço a sua amabilidade em querer ajudar-me, só que esta família (Pavão)é da região de Trás-os-Montes (Bragança e Mirandela).
Cumprimentos.
António Sousa

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RE: Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#2247 | Vasco Jácome | 19 feb 2001 23:03 | In reply to: #2169

Caro António Sousa

Provavelmente o que vou dizer já do seu conhecimento, mas no Felgueiras Gayo estão mencionados Pavões mais ou menos na área geográfica que procura.
Estão no ttº de Ferreiras §15 N22 e ttº São Payos §21 N11. E ainda nas árvores de costado, do Tomo III (Vol. XII) nº 204 vº, 207 vº e 201.

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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RE: Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#2256 | carledu | 20 feb 2001 14:18 | In reply to: #1989

Você tem esse livro? Pode me dizer se nele estão as famílias Guedes, Cunha (Penafiel) e Pereira?

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#2264 | Vasco Jácome | 20 feb 2001 19:53 | In reply to: #2256

Nesta obra encontra o tronco genealógico e alguns ramos principais, até fins do séc. XVII das linhagens nobres dos apelidos que refere. Não sei se é isto que procura?

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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RE: Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#2539 | JCA | 08 mar 2001 18:16 | In reply to: #1989

E.xmo Senhor Vasco Jácome
Sem o querer maçar, pedia-lhe o especial favor de me informar se sobre a família Soeiro (Aldeia de Sendim) consta algum registo no livro que citou.
Agradeço-lhe desde já a atenção e enviando-lhe respeitosos cumprimentos

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#2542 | Vasco Jácome | 08 mar 2001 21:25 | In reply to: #2539

Caro/a JCA

Não tenho qualquer elemento sobre a família Soeiro de que fala.
No “Nobiliário” também não figura nenhuma família com esse apelido.
Dado que Soeiro é, normalmente, nome próprio, que foi mesmo vulgar na Idade Média, se nessa família passou a apelido, é natural que derive de algum Soeiro de nome próprio que se tenha notabilizado, ou pela existência de várias gerações com esse nome, que fez com que ficassem conhecidos por “Soeiros”. Num caso ou noutro, é possível que existam outros apelidos ligados à família, digamos, mais vulgares como tal e que permitam identificá-la.

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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#2550 | rafael mião | 09 mar 2001 00:46 | In reply to: #2542

Caro Senhor
Conheço o apelido Soeiro,Sueyro e Sueiro,na pessoa de Isabel Afonso Sueiro,casada com Afonso Guerrero(foi depois aportuguesado para o actual-Guerreiro)cavaleiro da Casado Infante D. Henrique e que viveram em Ourique-B.xo Alentejo:melhor dizendo na chamada Quinta dos Guerreiros,que era da do concelho referido e hoje do de Almodôvar,precisamente na actual freguesia de São Sebastião de Gomes Aires e entre esta freg. e a de Santana da Serra .Só há algumas ruinas e pouco representativas e agora com a autoestrada em construção desaparecerão de todo.Isabel Afonso Soeiro era filha de Soeiro da Costa um dos cavaleiros que entrou no torneio de desagravo das Damas inglesas cantado por Camões,nos Lusíadas.(Pode-se consultar-Aboim e Guerreiro Leitão de Aguiar no Anuário da Nobreza de Portugal-III tOMO II -1985;O Armorial Lusitano ;http://geneweb.inria.fr/roglo?lang=pt ,introduzindo a respectiva palavra e um pequeno trabalho meu,sobre -Guerreiros(part. Guerreiros de Gusmão)não publicado(fotocopiado) e apenas oferecido a primos e confrades ,amigos destes assuntos.
Cordiais saudações
Rafael Carvalho

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#2552 | Cascais | 09 mar 2001 02:49 | In reply to: #2550

Caro Rafael Carvalho

Como atrás afirma esta Isabel Afonso Soeiro, era filha de Soeiro da Costa.
O que confirma aquilo que diz o senhor Vasco Jácome: que muitos houve com o apelido Soeiro, bastava ser filho/a ou neto/a de um Soeiro.
Quanto muito esta Senhora é da família dos Costa.

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#2557 | rafael mião | 09 mar 2001 10:09 | In reply to: #2552

Caro Senhor

Obrigado pela advertência;todavia,eu limitei-me a referir uma pessoa com o apelido mencionado e não como família individualizada,aproveitando dar informação;gosto sim de ser prestável a quem por ventura possa ler os tópicos e lhe seja útil,não para as sumidades destes assuntos;longe de mim querer armar-me em muito sabedor;porque pelos vistos, caso presente,a notícia não é novidade nenhuma,mas como adivinhar a sabedoria e conhecimentos de certas pessoas sobre tal assunto?!...É bom que haja mestres para nos ensinarem...

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#2558 | rafael mião | 09 mar 2001 10:11 | In reply to: #2557

Desculpe não apresentei os meus cumprimentos e assinei
Rafael Carvalho

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#2563 | JCA | 09 mar 2001 13:03 | In reply to: #2542

A família dos "Soeiros", parece ser de origem remota e terá tidoorigem num cavaleiro "D.Suero" que terá vindo com D. Rausendo e D. Tédon, netos do Rei Ramiro II de Leão, para ajudar na conquista, destas terras do norte, aos mouros. Esta Lenda está ligada á fundação do Mosteiro de S. Pedro das Águias na Granjinha, freguesia do Concelho de Tabuaço e limitrofe de Aldeia de Sendim, Paradela, Távora, onde aparece com frequência o dito apelido de "Soeiro". Também na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 28, pág 268, aparece a referência á família dos Soeiros, dizendo que foram padroeiros da Igreja, na qual detinham banco na capela mor e sepultura, referindo ainda a família como ascendente da 1ª Viscondessa de Anadia.
Certo é que a família deveria ser poderosa e se dividiu bastante com várias alianças, estando espalhada por várias freguesias do Concelho de Tabuaço. Tanbém sei que alguns genealogistas ligam a família aos Soares, atribuindo-lhe as mesma armas, com alguma variante, das concedidas aos Soares de Albergaria. Não sei ainda qual a possível ligação e quais os antecessores e verdadeiros Soeiros de Aldeia de Sendim e é isso que tento descobrir. Agradeço qualquer colaboração nesse sentido e mais uma vez agradeço a sua atenção desde já,

Respeitosos cumprimentos,

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#2564 | JCA | 09 mar 2001 13:08 | In reply to: #2550

AGRADEÇO A SUA RESPOSTA,OS SOEIROS QUE PROCURO PODERÃO ESTAR LIGADOS Á RAIZ CAVALEIRA DE QUE FALA, POIS CONSTA QUE O ORIGINAL VEIO PARA PORTUGAL NAS RECONQUISTAS CRISTÃS NOP SÉQUITO DE D.TEDON E D.RAUSENDO, NETOS DO REI RAMIRO II DE LEÃO, EM AJUDA DE D. AFONSO HENRIQUES, PRETENDO É SEGUIR UM POSSÍVEL LINHA DE DESCEDÊNCIA ATÉ A FINS DO SÉC. XIX, NA REGIÃO EM CAUSA, TABUAÇO, ONDE SE SITUA UMA DAS LENDAS EM QUE SE REFERE O CAVALEIRO "D.SUERO".

GRATO PELA ATENÇÃO E AJUDA,

JCA

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#2601 | Vasco Jácome | 10 mar 2001 11:47 | In reply to: #2563

Caro/a JCA

Se calhar já é do seu conhecimento, mas a ascendência da 1ª Viscondessa da Anadia, está no Felgueiras Gayo, ttº de Carvalhos §76 N15 e daí para trás.
Quanto ao cavaleiro D. Soeiro, nessa época deve ter havido um regimento deles, pelo que não sei de quem se trata. Mas se vier a identificar um “suspeito”, volto cá e comunico.

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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#2760 | JCA | 15 mar 2001 13:26 | In reply to: #2563

Caro Senhor Vasco Jácome
Sendo, apenas, um interessado em genealogia e investigador amador e sem grandes recursos bibliográficos, recorro desta forma a quantos, de boa vontade, queiram ajudar no que procuro, trasmitindo um pouco do seu saber e experiência, que de outra forma e a meu ver para pouco servem se não forem partilhados a quem os solicita e procura, em geral por verdadeiros amantes da matéria, quanto á ascendência da 1ª Vicondessa de Anadia, embora saiba que está ligada aos Carvalhos, parece-me que pelo lado paterno, que teriam ligação á família de Sernancelhe, onde existiram Carvalhos Cortezes, dos quais existe ainda o antigo Solar agora convertido em Auditório Municipal, o ramo que procuro relaciona-se com a ascedência materna, que poderá(?), entroncar nos Soeiros de Sendim. Se puder fazer o especial favor de me poder esclarecer agradecia-lhe imenso.
Respeitosos cumprimentos,

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#2778 | Vasco Jácome | 15 mar 2001 22:19 | In reply to: #2760

Caro JCA

Não encontro exactamente o que procura. Mas tenho algo parecido!
De facto, segundo Felgueiras Gayo, a ascendência paterna da 1ª Viscondessa da Anadia está ligada aos capitães-mor de Sernancelhe e a materna está ligada aos Figueiredo. Na origem desta linhagem é que encontro um facto mais ou menos lendário e um Soeiro.
A saber: um Guesto Anzur, provavelmente antes do ano 1000, terá feito a proeza de matar uns mouros que levavam umas donzelas para o Rei de Córdova, como pagamento de um antigo tributo. Este facto estará na origem do nome de Figueiredo (por ter muitas figueiras) das Donas (relacionado com estas donzelas), que suponho ser a actual freg. do conselho de Vouzela, onde se terá dado o acontecimento. Fez doações ao Mosteiro de Tarouca. Terá sido seu 5º neto Soeiro Martins de Figueiredo, embora o “Armorial Lusitano” refira dúvidas nesta ligação. Este Soeiro terá vivido por 1260, pelo tempo de D. Afonso II, D. Sancho II e D. Afonso III e será o 1º Figueiredo de quem se deduz a descendência com uma certa segurança.
Não sei se realmente isto terá alguma coisa a ver com o que procura, pois continuo sem saber que Soeiros são esses (a descendência deste é Figueiredo). De qualquer modo, qual a lenda à volta do Soeiro que refere? Pode ser que isso ajude a identificar as pessoas.

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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#2781 | Cascais | 16 mar 2001 02:28 | In reply to: #2563

Meu caro

Gaspar Frutuoso, no livro terceiro, das "Saudades da Terra" diz o seguinte:

"Dizem os de antigamente, tendo el-Rei guerras e dando uma batalha aos inimigos, encontraram-se de maneira que quebraram as lanças e espadas, ficando alguns sem armas para pelejarem; sendo destes uns dois irmãos que andavam em companhia do Rei nesta batalha, arremeteram a umas figueiras e delas cortaram ramos, com os quais tornaram aos inimigos, e neles fizeram grande destruição, grandes cavalarias. Depois de acabada a guerra, chamou el-Rei aos que nela mais se avantajaram para lhes dar APELIDOS e fazer mercês, e, chamando aqueles irmãos, a um deles lhe pôs nome FIGUEIREDO, porque pelejara com os paus e ramos da figueira do modo sobredito, e dizendo ao outro que visse qual nome e apelido queria, ele lhe respondeu que não queria apelido, que sua fama soaria, donde logo lhe chamaram SOARES, e ficou com tal apelido, os quais, ou por serem naturais de Albergaria, ou por el-Rei fazer logo senhor de Albergaria a este primeiro Soares, os legítimos e verdadeiros Soares se chamam de Albergaria e são parentes dos Figueiredos, por os primeiros destes apelidos serem irmãos. E deste Figueiredo veio a proceder em Portugal um bispo que foi de Viseu, chamado D.Gonçalo de Figueiredo, que era irmão de D.Durão. Este bispo teve um filho, chamado Fernão Gonçalves de Figueiredo, três filhas, chamadas Inês Gonçalves, Maria Gonçalves e Beatriz Gonçalves, todas com apelido de Figueiredo, como seu pai. Fernão Gonçalves de Figueiredo, filho do dito bispo, casou com Maria Dias, mulher mui principal, e houveram ambos a Diogo Soares de Albergaria, que foi aio de el-Rei D.João e casou com D.Beatriz de Vilhena; foi também aio do infante, irmão do dito Rei, o qual não houve filhos de sua mulher.
Houve mais Fernão Gonçalves de Figueiredo, filho do dito bispo, de Maria Dias, sua mulher, outro filho, que se chamou Fernão Soares de Albergaria, que casou com D.Isabel de Melo...da qual houve filhos..."

Espero que esta "lenda" o ajude.

Respeitosos cumprimentos

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#2790 | JCA | 16 mar 2001 13:06 | In reply to: #2781

Agradeço as pistas, que tiveram a amabilidade de fornecer, brevemente esclarecerei a lenda e, possívelmente, poderei tentar as primeiras aproximações ao que pretendo saber.
De qualquer forma e pelo que me é dado saber, há uma relação entre Soeiro e Soares e posteriormente Soares de Albergaria, pelo que fazemm todo o sentido as achegas que forneceram pois tudo parece relacionado embora o lapso temporal entre situações e pessoas ainda deixe muita névoa sobre essas ligações.
Deixo, de qualquer forma, mais uma indicação que possívelmente conhecem, retirada do Armorial Lusitano, em que menciona as Armas dos Soares de Albergaria como as dos Soeiro, ao que parece os primeiros tomaram para si, adaptadas, as dos segundos que parecem ser anteriores e sua raíz.Terei feito alguma confusão?

Saudações cordiais,
JCA

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#2808 | Vasco Jácome | 17 mar 2001 00:06 | In reply to: #2790

Caro JCA e Caro amigo Cascais

Confrontando a história exposta por “Cascais” com o Gayo deparo com o seguinte: a primeira parte, dos irmãos Figueiredo e Soares estará completamente desajustada. Relativamente aos Figueiredo já me referi na mensagem anterior. Quanto aos verdadeiros Soares de Albergaria, julgo que não há segunda opinião, que descendem de D. Payo Delgado fundador de uma albergaria em Lisboa. Deste, foi descendente um Soeiro, cujos filhos usaram o respectivo derivado “Soares” o qual foi conservado por seus descendentes. Quando muito a origem é comum aos Rebelos, também descendentes de um filho de D. Payo.
Quanto à segunda parte da história, já encontro as “personagens” no ttº de Figueiredos §9 N6 que começa com o tal D. Gonçalo, Bispo de Viseu, com descendência nos Soares de Albergaria. Só que não me parece que seja o ramo da Viscondessa da Anadia...

Quanto ao que é dito no “Armorial” em Soeiro, a própria obra adverte que estas armas são próprias dos Soares de Albergaria (alguns ramos destes terão usado Soeiro em vez de Soares, mas aqui a diferença será como Roiz e Rodrigues, que vai dar tudo ao mesmo...). Terá sido o que aconteceu na Carta d’Armas passada a 11/1/1570 a António Cardoso Soeiro de Albergaria, de Aveiro, que se diz descendente dos Soeiros de Albergaria (Nº 21 dos “Brasões Inéditos”)?

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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#2811 | Cascais | 17 mar 2001 03:40 | In reply to: #2808

Amigo Vasco e a todos interessados neste tema

Vou continuar no último parágrafo da dita "lenda", para ver se chegamos a alguma conclusão:

"Houve mais Fernão Gonçalves de Figueiredo, filho do dito bispo, de Maria Dias, sua mulher, outro filho, que se chamou Fernão Soares de Albergaria, que casou com D.Isabel de Melo, filha de Estêvão Soares, da qual houve Álvaro Soares, que matou Álvaro de Ataide, e D.Beatriz, que casou com Afonso de Sequeira e foi ama da Excelente Senhora, e D.Isabel de Melo, que foi mulher de Antão Gomes de Abreu, e outra filha, também chamada D.Beatriz, que casou com Diogo de Mendonça, alcaide-mor de Moura e outra, que se chamava Isabel Soares, que casou com Vasco ou Álvaro Carvalho, e D.Briolanja, que casou com João Gomes da Silva, senhor da Chamusca, filho de Rui Gomes Dorgens; houve mais outra filha, que se chamou Dona Catarina, que foi freira em Vila do Conde, e quatro filhos de outra mulher, dois que chamaram João Soares e Fernão Soares, que foi à Índia, e outros dois, a que não soube o nome. De D.Beatriz,filha do dito Fernão Soares, de Santarém, que foi colaço da Excelente Senhora e pai de Fernão Soares de Albergaria, o do Olho, e Baltazar de Sequeira, senhor do Prado, pai de Diogo Soares, o de Galiza, e D.Catarina, que foi mulher de João Álvares da Cunha, mãe de Mateus da Cunha, e de D.Tomásia, e de outros muitos da Cunha de Santar.
De D.Isabel, filha do dito Fernão Soares, casada com Antão Gomes de Abreu, nasceu João Gomes de Abreu e Vasco Gomes de Abreu, pai de Diogo Soares, o Rodovalho, e de Cristóvão de Melo; e Pero Gomes de Abreu, morador em Viseu, e Lourenço Soares, vedor e mordomo-mor do Cardeal D.Afonso, e foi pai de Gomes Soares, e de Diogo Soares, e de outros honrados filhos, e de D.Teresa, mãe de D.Isabel, mulher de D.Manuel da Silva.
De D.Beatriz Soares, filha de Fernão Soares e de Isabel de Melo, casada com Diogo de Mendanha, alcaide-mor de Moura, nasceu D.Margarida, mulher de Jorge de Melo, monteiro-mor de el-Rei, e D.Joana de Mendonça, Duquesa de Bragança, e Pero de Mendonça, alcaide-mor de Moura, e António de Mendonça, e Cristóvão de Mendonça.
De Isabel Soares, filha de Fernão Soares, casada com Vasco ou Álvaro Carvalho, nasceu Álvaro Carvalho e Vasco Carvalho.
De D.Briolanja, filha de Fernão Soares, mulher de João Gomes da Silva, nasceu Francisco da Silva, da Chamusca, e outros."

Por agora fico por aqui.

Daqui concluo que realmente o autor dá uma ligação com os descendentes de D. Payo Delgado, pela tal D. Isabel de Melo, mulher de Fernão Soares de Albergaria, e filha de Estêvão Soares que presumo ser Estêvão Soares de Albergaria (o moço). O que contraria muita gente. E que este Fernão Soares de Albergaria, filho de Fernão Gonçalves de Figueiredo e de Maria Dias; é o que é referido por outros como filho de Fernão Gonçalves de Figueiredo e de D. Catarina Soares de Albergaria neta de Estevão Soares de Albergaria (o moço). Portanto a ligação está feita, só numa versão diferente.
Versão essa que me leva a supor haver várias ligações ao dito D. Payo Delgado, o que para a altura me parece muito provável.

Julgo estar aberto um tema interessante de discussão.

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RE: Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#2986 | Fontelles | 27 mar 2001 01:41 | In reply to: #1989

Meu nome é Alexandre Fontelles Pereira, sou brasileiro, e gostaria de aprofundar meus conhecimentos acerca de meus avoengos lusitanos, mas notadamente nos integrantes de minha família Fontelles.

De acordo com estudos efetuados por um renomado genealogista cearense, Padre Francisco Sadoc de Araújo, o primeiro Fontelles que chegou no Brasil chamava-se Manoel Ferreira Fontelles.

Nasceu em 07 de março de 1687, no lugar Fontelo, freguesia de Meixomil, região de Entre Douro e Minho, Portugal.

Era filho de Domingos Velho da Cruz e Maria Ferreira Pinto, sendo seus avós paternos João Velho e Maria Antônia ( caseiros da Casa de Fontelo desde 1646 ) e maternos Domingos Ferreira e Maria Antônia ( homônima da paterna ).

Seus pais casaram em 07 de Janeiro de 1683, em Meixomil, tendo por testemunhas Antônio Pinto Carneiro, Reitor de Pena Maior, o Pe. Luis Ferreira, Baltazar Barbosa e o Pe. Pedro Velho; conforme assento feito no dia seguinte por Antônio da Silva ( Liv. Misto No.2, 1652-1707, fl.108 ).

Vale salientar que o Pe. Luis Ferreira era irmão da noiva e o Pe. Pedro Velho era irmão do noivo.

Conforme pesquisa do citado Padre cearense, este casal teve os seguintes filhos:
1-Antônio Ferreira, nascido em 24-11-1683 ( Ib.fl.35v);
2-Maria Velha, nascida em 13-05-1685 ( Ib.fl.37v);
3-Manoel Ferreira Fontelles, nascido em 07-03-1687 ( Ib.;
4-Domingos Ferreira Pinto, nascido em 04-04-1689 ( Ib.fl.44v);
5-Maria Ferreira, nascida em 26-04-1691 ( Ib.fl.41v);
6-João Ferreira, nascido em 16-12-1692 ( Ib.fl.51);
7-Ana Ferreira, nascida em 09-04-1695 ( Ib.fl.57v);
8-Vicência Ferreira, nascida em 07-11-1697 ( Ib.fl.64).

Pois bem, Manoel Ferreira Fontelles e Domingos Ferreira Pinto migraram para o Brasil, onde constituíram numerosa prole.

Gostaria de saber se alguém poderia me informar algo mais acerca destes dados.

Cordialmente,
Alexandre Fontelles Pereira

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RE: Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#3016 | Vasco Jácome | 28 mar 2001 21:08 | In reply to: #1989

Caro Alexandre Fontelles Pereira

Tal como já lhe foi dito, e pode verificar em www.anmp.pt, Meixomil é uma freguesia de Paços de Ferreira, Distrito do Porto. Ou seja, é no Arquivo Distrital do Porto (veja http://www.adporto.org) que poderá encontrar os respectivos paroquiais.
Pelos elementos que tem (freguesia, nomes, datas), julgo que está em posição privilegiada de poder tentar fazer uma investigação mais para trás. Advirto que os paroquiais nestas freguesias rurais nem sempre permitem ir muito mais além dessas datas. Mas talvez essa informação ou mesmo cópia dos assentos possa conseguir se contactar o Arquivo Distrital do Porto. De qualquer modo há outras fontes, como Inquirições de Génere (e refere vários padres), testamentos, etc.
Se o contacto com o ADP falhar, pode tentar recorrer a investigadores profissionais, que os há em Portugal. Este próprio site parece que se prepara para lançar este serviço. É claro que quando é assim haverá custos monetários... Não sei é a ordem de grandeza.

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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RE: Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#3035 | Vasco Jácome | 29 mar 2001 22:26 | In reply to: #2986

Caro Alexandre Fontelles Pereira

Parece-me que a mensagem que coloquei a 2001-03-28 ficou fora do sítio e por isso tenha ficado sem o respectivo aviso.
As minhas desculpas e p.f. procure no tópico a mensagem com essa data.

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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RE: Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#3047 | Fontelles | 30 mar 2001 14:55 | In reply to: #3016

Vasco Jácome,

Agradeço a orientação, irei proceder conforme suas orientações.

Como falei anteriormente, estou buscando encontrar a origem ou melhor, a data em que ocorreu uma possível migração de um Fontelles para terras lusitanas.

Cordialmente,
Alexandre Fontelles Pereira

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RE: Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#248684 | Pedro Figueiredo | 28 gen 2010 18:20 | In reply to: #1989

Olá caro Vasco, no presente sou do Brasil e tenho buscado muito os meus antepassados, melhor conhece-los. Mas no entanto minha arvore genealogica por parte de Figueiredos esta presa em meu tetravô estou arduamente pesquisando sobre as informações mas somente sei que eles viveram na região de Franca no interior do Estado de São Paulo, concerteza antes de virem de portugal eles viveram em uma outra parte do Brasil, presumo o estado de Minas Gerais. Grandemente estou feliz ja nos ramos de Medeiros consegui graças a este site e a ajuda de varias pessoas chegar até o Patriarca da humanidade Adão. EU acredito, gostaria de saber se você possui alguns registros ou informções das respectivas familias: Figueiredos, Ferreiras.

Grato pela anteção
Pedro H. M. Figueiredo

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RE: Edição do "Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-

#248730 | mafs | 28 gen 2010 23:49 | In reply to: #248684

ex.mo sr

que Ferreiras estuda? tambem tenho interesse nos Ferreira.

obrigado

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RE: Edição do

#248998 | Pedro Figueiredo | 02 feb 2010 17:30 | In reply to: #248730

Os Ferreiras até aonde sei são de Uberlandia. Qual ou aonde você pesquisa? Gostaria de saber qual foi o primeiro Ferreira de minha arvore a desembarcar no Brasil, por meio dele minha arvore suponho possa avançar assim como os Figueiredos

Grato
Pedro H. M. Figueiredo

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RE: Edição do

#249009 | mafs | 02 feb 2010 19:49 | In reply to: #248998

ex.mo sr.

os ferreira que pesquiso sao de Rates, Povoa de Varzim, Portugal. tenho um antepassado LUis Gomes Ferreira, que emigrou para o brasil autor do erario mineral editado em 1735 e reeditado ai no brasil em 2000 ou 2002.
podera ajudar me relativamente a este ferreira ou outros.
obrigado.

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RE: Edição do

#249014 | Pedro Figueiredo | 02 feb 2010 20:03 | In reply to: #249009

Bem meu caro amigo, seria curioso se ao caso ele fosse MINEIRO, da região ou melhor dito Estado de Minas Gerais, possivelmente tenhamos ligação pois se ao caso ele for minha familia Ferreira veio da Região de Uberlandi MG (Minas Gerais) Aqui são alguns que possuo, José Balduino Ferreira nasceu em 19 10 1924. E possuo outros Digamos assim. Me lembro so deste
Grato

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RE: Edição do

#249016 | Pedro Figueiredo | 02 feb 2010 20:04 | In reply to: #249009

A me desculpe alias irei pesquisar para poder ver se consigo algo VALIDO para ti !
Pedro Figueiredo

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