RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
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Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Procuro informações sobre uma família portuguesa com ligações genealógicas no Brasil:
I- JOSÉ CARNEIRO DA SILVA, nasceu em Portugal, mas foi para o Brasil onde foi tenente-coronel do regimento de artilharia de São Paulo, no início do séc. XIX. Em Portugal foi Fidalgo de Cota d‘Armas (Arquivo Heráldico, de Sanches de Baena, Nº 1485).
Casou com ...............??? (em São Paulo ?).
(meus quintos avós)
filho:
II- ARLINDO CARNEIRO DA SILVA BRAGA, nasceu no Brasil (São Paulo ?), foi Juiz de Direito no Rio de Janeiro. Terá tirado o curso de Direito na Universidade de Coimbra.
Casou (em São Paulo ou Rio ?) com:
AMÉLIA CAROLINA (ou Carolina Amélia) DE OLIVEIRA, nascida provavelmente em São Paulo ou Rio, filha de ..............???
(meus quartos avós)
filhas (entre outros):
1- D. ....... casada com o Barão de Tinguá, Francisco Pinto Duarte, C.G. no Brasil (alguma cruzou-se com a dos Barões e Viscondes de S. Gabriel). Infelizmente na “Nobreza de Portugal e Brasil” não há informação sobre este casamento por falta de dados.
2- Virgínia, que segue
III- VIRGÍNIA AMÉLIA CARNEIRO, nascida em São Paulo ou Rio ?
Casou no Rio com:
JOSÉ SILVINO (ou Silvério) PEREIRA DE CARVALHO, que nasceu em Braga, Portugal, a 5-11-1858 e foi para o Rio.
(Meus terceiros avós)
filha:
IV- BRIZABELA CARNEIRO DE CARVALHO, nascida em S. José do Rio de Janeiro a 26-01-1893. Veio para Portugal onde casou.
Era minha bisavó.
O meu principal interesse é obter dados sobre a família da minha quarta-avó Amélia Carolina (ou Carolina Amélia) de Oliveira e da minha quinta avó, casada com o José Carneiro da Silva.
Segundo as memórias familiares uma delas seria parente de uma família PENTEADO de São Paulo.
Será possível alguém verificar se no livro (ou noutro qualquer) "Dicionário das Famílias Brasileiras" de Cunha Bueno, há alguma coisa sobre esta gente?
Obrigado pela atenção,
Vasco Jácome
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Viva Vasco,
Estarei lhe enviando as informaçoes que colhi no dic. das familias brasileiras. Como se trata de um material um pouco extenso, pois se reporta as familias Carneiro da Silva, Carneiro da Silva Braga e Pereira de Carvalho, talvez seja melhor passá-las por e-mail, para não sobrecarregar o fórum.
Um grande abraço
Danilo Moreira de Menezes
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Carneiro da Silva
Antigo e poderoso grupo familiar, de origem portuguesa, de abastados senhores de engenhos, fazendas e Morgado, no Rio de Janeiro. Membros da chamada «aristocracia rural fluminense». Teve princípio em João Martins Salgado [c.1668, S. Salvador de Meixomil, Portugal- 1708, Pena Maior]. Deixou numerosa descendência de seu cas. com Catharina Carneiro [c.1670 - 1725, Pena Maior]. Estes Carneiros da Silva, do Porto, são aparentados da família Carneiro Leão (v.s.), que se espalhou por todo o Brasil. Brasil: Infelizmente, ainda não se pode vincular genealogicamente os Carneiro da Silva, do Porto (acima), com os do Rio de Janeiro, também originários do Porto, que tiveram princípio em no cap. João Carneiro da Silva [c.1698, Sé, Porto - ?], antigo morgado de Santo Antônio do Capivari e Quissamã e Contratador de Diamantes da Coroa Portuguesa no Tijuco. Filho de outro João Carneiro da Silva, proprietário e Vereador em S. Veríssimo, no Porto, e de Maria do Ó [ou Theodora Ribeiro]. Deixou numerosa descendência de seu cas., em 1723, no Rio, com Isabel Maria Nascentes [1707, RJ - 1763, RJ], filha de Manuel Nascentes Pinto, patriarca desta família Nascentes Pinto (v.s.), do Rio de Janeiro. Entre os descendentes destes patriarcas, registram-se: I - o neto, João Carneiro da Silva [1781- ?], Sr. do Morgado de Capivari. Agraciado com o título [15.04.1847] de 1.º barão de Ururaí; II - o neto, irmão do anterior, cel. José Carneiro da Silva [21.05.1788, Mato de Pipa, Quissamã, RJ - 03.05.1864, Quissamã, RJ], deputado provincial. Proprietário. Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Araruama - Decreto de 05.05.1844, Carta Imperial de 09.05.1844 - Registrado no Livro 8.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 155, e visconde com honras de grandeza de Araruama, por Decreto de 15.04.1847, Carta Imperial de 15.05.1847 - Registrado no Livro 9.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 72. Foi jornalista ativo, tendo colaborado na «Aurora Fluminense». Prestou notáveis serviços à Província do Rio de Janeiro, construindo estradas com seus próprios recursos para doar à província (Anuário Genealógico Latino, IV, 131). Deixou geração do seu cas. com Francisca Antônia Ribeiro de Castro, viscondessa de Araruama, da importante família Ribeiro de Castro (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro; III - o bisneto, filho do anterior, Coronel Bento Carneiro da Silva [19.09.1826, Quissamã, RJ - 24.06.1892, ídem], que foi agraciado, sucessivamente, com o título de barão de Araruama - Decreto de 30.11.1866. Carta Imperial de 26.12.1866 - Registrado no Livro 10.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 245, com o título de barão com as honras de grandeza de Araruama [28.03.1877], com o título de visconde com as honras de grandeza de Araruama [19.09.1877] e, finalmente, como o de conde de Araruama [24.03.1888]. Deixou geração do seu cas. com Raquel Francisca de Castro Neto, condessa de Araruama, da família Neto dos Reis (v.s.); IV - o bisneto, irmão do anterior, o fazendeiro Manuel Carneiro da Silva [19.04.1833, Quissamã, Macaé, RJ - 18.09.1917, Fazenda da Machadinha], proprietário da Fazenda da Machadinha - “A Fazenda da Machadinha foi primitivamente conhecida pelo nome de Campos das Delícias. O seu primeiro dono, Capitão Manuel Caneiro da Silva, ao mudar-se de Capivarí para Mato de Pipa, iniciou ali o plantio de cana-de-açúcar. Pela morte do Capitão Manuel Carneiro da Silva, a fazenda passou para o seu filho, João Carneiro da Silva, mais tarde primeiro Barão de Ururaí. Esse titular fez construir a antiga casa de fazenda com o respectivo engenho de açucar ao lado, como usual, e levantar a capela concluída e 1833 e ainda existente.” (Carneiro De Almeida Pereira, Rubem - “Velhos Solares de Quissamã”, in MAN - in Mensário do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 13 (2): 39-56, fev. 1982 - p.45). Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Ururaí, e depois, por Decreto de 21/03/1888, com o de visconde de Ururaí. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Comendador da Ordem da Rosa. Membro fundador do Instituto Fluminense de Agricultura. Um dos fundadores da Cia. Engenho Central de Quissamã, da qual foi presidente durante 26 anos. “A empresa proprietária, a Companhia Engenho Central de Quissamã, fora organizada dois anos antes, em 1875, tendo aprovados os seus estatutos pelo decreto n.º 6.033, de 6 de novembro, assinado por D. Pedro II e referendado pelo Conselheiro Tomás José Coelho de Almeida, Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (campista de nascimento e aparentado das grandes famílias daquela região - grifo nosso). Seus idealizadores e principais acionistas, os irmãos Carneiro da Silva, foram os titulares conde de Araruama, Visconde de Quissamã, Visconde de Ururaí e Barão de Monte Cedro e também seu cunhado o Barão de Vila Franca, todos progressistas e inovadores fazendeiros da região.” (Nota do Serviço de Pesquisa Histórica do Arquivo Nacional, publicada no MAN - Mensário do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 7 (9): 1-40, set. 1976. p.26). Casado, por volta de 1853, com Ana Francisca do Loreto Viana de Lima e Silva [24.06.1836, Rio, RJ - 22.09.1887, idem], baronesa de Ururaí, filha dos duques de Caxias, da importante família Lima e Silva (v.s.), do Rio de Janeiro; V - o bisneto, José Caetano Carneiro da Silva [17.08.1836, Quissamã, RJ - 11.08.1925], irmão dos dois últimos. Foi agraciado com o título [25.03.1888] de visconde de Quissamã. Casado com Ana Francisca de Castro [- 24.12.1896], viscondessa de Quissamã; VI - o bisneto, irmão dos três últimos, João José Carneiro da Silva [16.10.1839, Macaé, RJ - 02.08.1882], agraciado com o título [17.12.1881] de barão de Monte Cedro. Foi casado duas vezes: a primeira, com Ana Francisca de Castro [1847 - 06.03.1865], falecida antes da concessão do título ao marido. Filha de Julião Ribeiro de Castro, membro da importante família Ribeiro de Castro (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro, e a segunda, com Francisca Antônia de Castro [- 05.02.1921, Petrópolis, RJ], baronesa de Monte Cedro; VII - a bisneta, Francisca de Velasco «Carneiro da Silva», que foi casada com o barão de Vila Franca, da importante família Silveira da Mota (v.s.); VIII - a terceira neta, Mariana do Loreto de Lima Carneiro da Silva [24.09.1862, em Quissamã, RJ - 07.06.1936, Rio, RJ], filha dos Viscondes de Ururaí. A 22.09.1887 obteve licença para se casar (Ordens Régias - Armário 4º, doc.35, fl.34 - Arquivo Nacional), o que ocorreu a 14 de Novembro de 1887, em Quissamã, Estado do Rio de Janeiro, com seu primo, Francisco Nicolau de Lima Nogueira da Gama [28.11.1862, Rio, TJ - 18.11. 1896, Rio, RJ], Moço Fidalgo da Casa Imperial. Comendador. Major. Em 1891, estava à frente da “Nogueira da Gama & Cia”, firma de Importação e Exportação, Comissões e Consignações, estabelecida na rua dos Ourives, n.º 49, sobrado e fundos (atual rua Miguel Couto). Tinha por sócio Guilherme Mendes dos Reis; IX - Luiz Renato Carneiro da Silva Caldas [15.07.1929, Quissamã, RJ -], médico, diplomado pela Faculdade Nacional de Medicona, RJ [1954]. Médico do Hospital dos Servidores do Estado, serviço de radioterapia. Estagiário no Instituto Radium da Universidade de Paris, França [1956]. Chefe do Laboratório de Radiobiologia do Instituto de Biofísica da então Universidade do Brasil, RJ [1957]. Chefe da Clínica de Serviço de Radioterapia do Hospital dos Servidores do Estado. Secretário do Comitê Científico das Nações Unidas para estudo do efeito das radiações atômicas [1960]. Com geração do seu cas. com Lúcia Soares Ribeiro. Nobreza Titular: I - João Carneiro da Silva, 1.º barão de Ururaí - citado acima; II - José Carneiro da Silva, visconde com honras de grandeza de Araruama - citado acima; III - Coronel Bento Carneiro da Silva, conde de Araruama - citado acima; IV - Manuel Carneiro da Silva, Visconde de Ururaí - citado cima; V - José Caetano Carneiro da Silva, visconde de Quissamã - citado acima; VI - João José Carneiro da Silva, barão de Monte Cedro - citado acima.
Carneiro da Silva Braga
Importante família de origem portuguesa, de passagem pelo Brasil, à qual pertence José Carneiro da Silva Braga, natural do lugar do Porto, comarca de Barcelos, Portugal. Comendador da Ordem de Cristo. Tenente-Coronel agregado ao regimento de artilharia de milícias na província de São Paulo. Em 1832, já se encontrava residindo na cidade do Porto. Estabelecido como negociante de grosso trato. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante. Filho de José Carneiro da Silva Braga e de Ana Maria Pereira Machado. Heráldica: José Carneiro da Silva Braga, citado acima. Brasão de Armas, datado de 23.06.1832. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro VIII, fl. 262v: um escudo partido em pala: na primeira pala, as armas da família Carneiro (v.s.); e na segunda pala, as armas da família Silva (v.s.) (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 374).
Pereira de Carvalho
Família de abastados proprietários rurais, em Minas Gerais, que teve princípio em João Pereira de Carvalho [1698, Braga - ?], que deixou numerosa descendência - de seus 9 filhos - do seu cas., c.1738, com Ana Maria do Nascimento [- 1808, São João del Rei], filha do abastado latifundiário Diogo Garcia, de quem descende grande parte das importantes famílias mineiras. Deste casal registra-se, entre outros, seu bisneto, o Coronel João Evangelista de Carvalho Andrade [ -1887], que foi agraciado com o título [Dec. 04.07.1858] de barão de Campo Formoso. Parece também pertencer a este grupo familiar, Manuel Pereira de Carvalho, que deixou numerosa descendência do seu cas., c.1817, com Antônia Maria, natural de Minas Gerais. Foram pais do General Luiz José Pereira de Carvalho [19.08.1821, Niterói, RJ - 13.08.1891, Rio, RJ], Brigadeiro e Marechal de Campo. Comendador da Ordem de São Bento de Aviz. Agraciado com o título [Dec. 30.07.1889] de barão com as honras de grandeza de São Sepe. Deixou geração do seu cas., a 04.02.1863, em Porto Alegre, com Teresa Camila de Lima e Silva [07.07.1844, Porto Alegre, RS -], baronesa com honras de grandeza de São Sepe, neta do Marechal de Campo José Joaquim de Lima e Silva, patriarca desta família Lima e Silva (v.s.), do Rio de Janeiro. Há, em Pernambuco, uma importante família, do séc. XVIII, com este sobrenome procedente do Morgado dos Carvalhos, do Porto. Há no Rio de Janeiro, um ramo Pereira de Carvalho, procedente de José Lopes Pereira de Carvalho Sobrinho [c.1865 -], que deixou geração do seu cas. com Maria Augusta de Campos Pio [12.01.1869 -], neta do engenheiro Antônio Rodrigues Pio, patriarca desta família Campos Pio (v.s.), do Rio de Janeiro. Nobreza Titular: I - Coronel João Evangelista de Carvalho Andrade [-1887], barão de Campo Formoso - citado acima; II - General Luiz José Pereira de Carvalho [1821-1891], barão com as honras de grandeza de São Sepe - citado acima.
Espero que seja o que procuras. Foi copiado do Dicionário das Familias Brasileiras.
Um fraterno abraço.
Danilo Moreira de Menezes
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Danilo
Antes de mais, um muito obrigado pelo seu grande esforço.
Naturalmente que os Carneiros da Silva que procuro são os da segunda família que refere, os tais “Carneiros da Silva Braga”.
Além de estar principalmente interessado em saber quem era a mulher e a nora do José Carneiro da Silva, que seriam brasileiras, o meu problema é que não consigo identificar onde é que ele nasceu. Infelizmente, o texto da Carta de Armas, reproduzido por Cunha Bueno, refere-se ao lugar do Porto, comarca de Barcelos, mas sem dizer qual a freguesia. Suponho que seja nas proximidades de Braga (daí ele ter ganho este apelido, abandonado por gerações posteriores, como era típico de muitos que passavam ao Brasil e que era oriundos desta zona). Já em tempos tentei em Cabreiros (entre Braga e Barcelos) onde existe um lugar de Porto Martim, mas não encontrei nenhum José filho e neto dos referidos na Carta de Armas.
Uma outra pista, era a mulher do Barão de Tinguá, Francisco Pinto Duarte (terá havido outro, de outra família), que segundo rezam as memórias de família, foi casado com uma neta do Tenente-Coronel e ainda hoje terão descendência, suponho que na zona do Rio de Janeiro, onde o Barão foi grande fazendeiro.
Quanto aos Carvalhos mencionados na mensagem, já são estudados e conhecidos, pois são cá de Braga.
Mais uma vez lhe agradeço,
Vasco Jácome
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, madrugada de 06.09.2001
Caro Vasco Jácome,
Tenho visto sua participação intensa em vários tópicos deste maravilhoso site.
Sou um dos autores do Dicionário das Famílias Brasileiras, trabalho que publiquei junto com o Deputado Cunha Bueno, em Dezembro de 1999. Há pouco tempo, em maio de 2001, publicamos mais dois volumes, que denominamos de Tomo II, somando, assim, os quatro volumes já impressos, cerca de 35.000 verbetes, distribuídos em mais de 5.000 páginas.
Em Maio de 2002, lançaremos - e já estão finalizados - mais 5 volumes, de uma tacada só, com mais 5.000 páginas e 30.000 verbetes. Nosso trabalho, hoje, abrange cerca de 300.000 verbetes, a serem publicados nos próximos anos.
Trabalho com pesquisas genealógicas, desde os 14 anos, o que me deixa um saldo de 30 anos de levantamentos por todo o país. Somente dediquei-me, profissonalmente, após 1989, quando estive em Paris, orientando-me com alguns profissionais desta área, e passei a escrever artigos sobre famílias franco-brasileiras em revistas especializadas daquela Cidade Luz.
Tenho hoje, uma bilbioteca de cerca de 20.000 volumes, na área de História, Genealogia e Arquitetura.
A idéia do Dicionário, surgiu em 1987, quando me uni ao Deputado Cunha Bueno, há quem já conhecia há 10 anos, e que, também, há 30 anos se dedica a pesquisas genealógicas monárquicas. Na troca diaria de dados, resolvemos colocar no papel e imprimir. Assim começou a coleção.
Quanto aos Carneiro da Silva Braga, vou tentar encontrar alguma coisa nos arquivos do Colégio Brasileiro de Genealogia. Em nosso dicionário há pequeno verbete, conforme já foi colocado acima. Não tive tempo de procurar maiores detalhes sobre sua família, porém encontrei mais um filho para o Dr. Arlindo, que provavelmente se fornmou na Faculdade de Direito de São Paulo - o que espero poder confrmar em breve.
CARNEIRO DA SILVA BRAGA - Importante família de origem portuguesa, de passagem pelo Brasil, à qual pertence José Carneiro da Silva Braga, natural do lugar do Porto, comarca de Barcelos. Comendador da Ordem de Cristo. Tenente-Coronel agregado ao regimento de artilharia de milícias na província de São Paulo. Em 1832, já se encontrava residindo na cidade do Porto. Estabelecido como negociante de grosso trato. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante. Filho de José Carneiro da Silva Braga e de Ana Maria Pereira Machado. Com geração do seu cas. com .....
Pais de:
I - Arlindo Carneiro da Silva Braga, nasceu no Brasil (São Paulo ?), foi Juiz de Direito no Rio de Janeiro. Terá tirado o curso de Direito na Universidade de Coimbra.
Com geração do seu cas. (em São Paulo ou Rio ?) com Amélia Carolina (Ou Carolina Amélia) de Oliveira, nascida provavelmente em São Paulo ou Rio.
Pais de:
II-1. D. ....... casada com o Barão de Tinguá, Francisco Pinto Duarte, C.G. no Brasil (alguma cruzou-se com a dos Barões e Viscondes de S. Gabriel). Infelizmente na “Nobreza de Portugal e Brasil” não há informação sobre este casamento por falta de dados.
II-2. tenente João Carneiro da Silva Braga, que foi casado, em primeiras núpcias, com Ana Rosa Marcondes Varela, filha de Antonio Joaquim Gomes Varela e de Maria Leopoldina Marcondes. Neta paterna do barão de Paraibuna, Custódio Gomes Varela. Casou em segundas núpcias, com Luiza Marcondes Varela, irmã da primeira esposa.
II-3. Virgínia Amélia Carneiro, nascida em São Paulo ou Rio ? Casou no Rio de Janeiro, com José Silvino (ou Silvério) Pereira de Carvalho, que nasceu em Braga, Portugal, a 5-11-1858 e foi para o Rio de Janeiro.
Com relação ao Barão de Tinguá, abastado proprietário de terras, com cultivo de café, na região do Vale do Paraíba do Sul Fluminense (Rio de Janeiro), não é aquele denominado acima, e sim:
Laureano Corrêa e Castro, nasc. a 25.02.1790 [bat. 30.03.], Paraíba do Sul, RJ, e fal. a 08.01.1861, Vassouras, RJ – filho do ítem I. Foram seus padrinhos de batismo: Cristóvão Rodrigues de Andrade e Nossa Senhora da Conceição. Rico fazendeiro, Comandante Superior da Guarda nacional de Vassouras. Em 04.07.1830, foi eleito Escrivão da primeira Mesa Administrativa da Irmandade de N.S. da Conceição da Freguesia de Sacra Família [datada de 1830]. Em 30.06.1833, foi eleito Escrivão da primeira Mesa Administrativa da Irmandade de N.S. da Conceição da Freguesia de Vassouras. Foi o 6.º e 20.º Juiz da Irmandade de N.S. da Conceição de Vassouras [datada de 1830], com posse a 27.04.1834, e 02.09.1855. Juiz de Paz da Freg. da Vila de Vassouras [1848]. Vereador à Câmara Municipal da Cidade de Vassouras [1849]. 3.º Substituto do Juiz Municipal e de Órfãos da Cidade de Vassouras [1849]. Em 02.12.1853, na qualidade de Juiz Municipal, instalou a Santa Casa de Misericórdia. Despendeu avultadas quantias organizando uma banda de música e mantendo em sua fazenda do Secretário uma oficina de alfaiate para o serviço gratuito dos soldados e subalternos. Membro da Comissão Administrativa das Obras da Matriz de N.S. da Conceição de Vassouras [1856]. Fundador, primeiro benfeitor, e provedor perpétuo honorário da Santa Casa de Misericórdia da Vila de Vassouras. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Comendador da Ordem da Rosa. Agraciado com o título de barão de Campo Belo (Dec. 02.12.1854). Fazendeiro, dedicou-se a agricultura do café, na freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Vila de Vassouras [1856].
Deixou importante descendência do seu cas. com sua sobrinha Eufrásia Joaquina Pontes de Andrade (ou Eufrásia Joaquina da Conceição), bat. a 14.08.1790, em Paraíba do Sul, e fal. a 13.03.1873, em Vassouras - baronesa de Campo Belo, filha do padrinho do noivo, Cristovão Rodrigues de Andrade e de Ana Esméria de Pontes França, conforme segue no verbete da importante família Rodrigues de Andrade (v.s.).
Conforme podes ver, este Barão do Tinguá - nome de um Município fluminense, Sacra Família do Tinguá - não teve casamento com uma Carneiro da Silva Braga.
Quanto ao outro titular, Francisco Pinto Duarte - desconheço maiores detalhes.
Espero, futuramente, poder ajudar em suas buscas...
No mais dispeço-me,
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Barata
Antes de tudo as minhas desculpas pela minha intromissão neste assunto que não me diz directamente respeito,pedido de desculpas extensivo ,naturalmente, ao Vasco Jácome.
O assunto é o seguinte.Tenho familiares no Brasil primos direitos de minha mãe que gostaria de contactar mas tenho tido alguma dificuldade.Parece incrivel mas nem sei se são de S. Paulo ou do rio de Janeiro.Sei que morreram mas deixaram descendentes.Devem usar como apelidos " Meireles de Moura e Castro" ou "Moura e Castro".Lembro-me deles quando era criança porque nos visitavam (vindos do Brasil)com alguma frequência.Entretanto os anos passaram e perdemos completamente o contacto.
Eu sei que é uma agulha no palheiro .De qualquer das formas vale a pena tentar.Conhece alguem com este apelido.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Miguel Pimenta,
Tente procurar nas listas telefonicas brasileiras os descendentes desses seus familiares. Conheço este site:
http://www.auxilio-a-lista.com.br/consultas.htm
no qual pesquisei os apelidos "Moura Castro" na cidade do Rio de Janeiro e surgiram alguns resultados. Se tiver dificuldade de entrar no site, envie-me um email (rtorg@iname.com) e eu farei a pesquisa novamente e envio-lhe um email com os resultados.
Gostaria também de perguntar ao sr. Carlos Barata se novos volumes do "Dicionario das Familias Brasileiras" aparece alguma entrada ou dado sobre a família Torga, pois não consta nos volumes anteriores (ou assim me foi dito). Tenho dados sobre a familia Torga que começam em 1740 na área de São João del Rei, Minas Gerais até aos dias de hoje... mas não sabemos a origem da familia.
Até breve, Ricardo Torga
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata
Começo por lhe agradecer o seu interesse sobre o assunto e o acrescento daquele João Carneiro da Silva Braga, cuja existência desconhecia.
Quanto ao Barão de Tinguá, Francisco Pinto Duarte, ele está referido na „Nobreza de Portugal e do Brasil“, vol. III, pg 725. Também foi grande proprietário (tb de café) mas julgo que no estado do Rio de Janeiro. Teve armas de mercê nova. Aliás, a memória de família ainda está clara quanto à sua existência. Penso que ainda há mesmo uma família Duarte, sua descendente.
O problema é que houve dois barões de Tinguá em famílias totalmente distintas: o que refere e nos Duarte.
De facto, muito lhe agradecia se se conseguisse encontrar mais alguma coisa, principalmente o nome e família das consortes e alguma indicação do local exacto (freguesia) do nascimento em Portugal do José Carneiro da Silva.
Termino chamndo a sua atenção para a mensagem que coloquei no tópico dos Marinho Falcão II.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Ricardo Torga
Muito obrigado pela sua informação
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata
Em primeiro lugar peço desculpa por me intrometer neste tema, mas parece me que não fujo muito ao objectivo, familias brasileiras, tema no qual me o meu caro amigo tem estado muitissimo à vontade. Pois tenho visto a sua participação neste forúm e parece me que se não me puder ajudar, será dificil encontrar quem possa.
Surgiu à já algum tempo uma pesquisa acerca de uma familia Camarinha, a qual sei por informação de amigos está bastante espalhada pelo Brasil.
Poderá, por favor, facultar-me algum tipo de informação sobre esta. Ou onde procurá-la.
Neste momento encontro me longe de Portugal, em África do Sul. E todo e qualquer tipo de ajuda será bem vinda e embora não me vá ser util em tempo proximo, ser me á quando chegar a Portugal, para continuar as minhas investigações.Há que aproveitar as ocasiões e ao ver este tema pensei...
Obrigado e um abraço
Manuel Marques
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Sr. Barata,
Gostaria de contactá-lo em particular. Seria possível?
Cordialmente,
Claus Rommel Rodarte
Brasília-DF-Brasil
ruthardus@yahoo.com.br
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Procuro informações sobre uma família portuguesa com ligações genealógicas no Brasil:
- José da Silva D'Ascenção (ou Ascenção), nasceu em Portugal ilha da Madeira ( Concecelho da Ponta do Sol) no final do seculo XIX e ANA DE JESUS VIEIRA, tambe da Ilha da Madeira. Pelo que meu pai me falou o José da Silva D"Ascenção morreu ao cair de cabeça numa serra.
Informações sobre a Familia Ascenção ( ILha da Madeira), Cova, Vieira, Silva.
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Caro Miguel Brandão Pimenta,
Com toda a certeza é uma agulha em um mar de palheiros.
Minhas pesquisas, em grande parte, tem por foco, dos séculos XI ao XIX. Para o século XX, em minhas pesquisas, somente dediquei-me aos descendentes dos meus clientes.
Assim, não vamos esmorecer, e sim ficar atentos. Já está em minha palta os nomes Meireles Moura e Castro ou, somente, Moura e Castro e, caso venha em mãos qualquer dado referentes a estes compstos sobrenomes (apelidos), certamente chegaram em sua caixa postal.
Cau Barata
PS; Desuclpa pela demora da resposta - Dia 7 saí de viagem, para somente retrnar hoje, dia 10.
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
CARLOS EDUARDO DE AMEIDA BARATA
Caro Manuel Marques
Somente hoje vi seu e-mail, pois dia 7 saí de viagem, para somente retornar hoje, dia 10.
Quanto a possibilidade de eu não conseguir te ajudar, lhe dou a certeza que alguém poderá. Com a dimensão que tem este Brasil, fica impossível eu ter um domínio completo nos estudos genealógicos sobre ele. É certo, que há trinta anos vinha coletando dados sobre todos os estados brasileiros, que me possibilitou compor quase 300.000 verbetes de famílias, dos quais, 35.000 já foram ublicados nos quatro volumes do Dicionário das Familias Brasileiras. Mesmoa assim, sei qeu existem milhares de sobrenomes que ainda não pude alcançar, e que, certamente, deve haver boas pesquisas em mãos dos familiares.
Assim, vamos tentar os Camarinhas, pelo meu lado e, pelos brasileiros que devem acompanhar o Fórum, pelo lado deles.
A união faz a força.
Em nosso dicionário (Barata & Cunha Bueno), desenvolvemos um pequeno verbete com este sobrenome (apelido):
CAMARINHA - Sobrenome, primitivamente alcunha. De camarinha, subst. com. (Antenor Nascentes, II, 338).
Família estabelecida no Rio de Janeiro, à qual pertencem:
I - Joaquim Antônio Camarinha, cas. em 1828, no Rio, com Belarmina Maria Cândida;
II - Antônio da Silva Camarinha, casado em 1827, no Rio de Janeiro, com Claudina Maria Bordalo;
III - José de Souza Camarinha, casado em 1884, no Rio de Janeiro, com Antônia de Arruda;
IV - Mário Camarinha da Silva [21.03.1918, Rio, RJ -], professor e jornalista. Diplomado pela faculdade Nacional de Filosofia, RJ. Catedrático de Literatura Hispano-Americana, da Universidade Católica do Rio de Janeiro. Livre Docente da antiga Universidade do Brasil. Professor de Português e Literatura Brasileira, na Universidade da Califórnia, EUA. Professor de Português do Departamento de Ensino Ténico da Prefeitura do Rio de Janeiro. Professor de Literatura Hispano-Americana, da Faculdade Católica de Filosofia, Petrópolis, RJ. Redator da revista O Cruzeiro, e do Boletim Simon Bolivar. Membro da Associação Brasileira de Imprensa e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro. Autor, entre outras obras: Introdução ao Estudo das Origens do Romance Brasileiro [1941]; e As Origens da Linguagem [1941].
Há outra família com este sobrenome estabelecida em Santa Cruz do Rio Pardo, Estado de São Paulo.
Linha Africana: Sobrenome também adotado por família de origem africana. No Rio de Janeiro, Joaquim Antônio Camarinha, «preto forro», cas. em 1844, no Rio, com Teresa Maria da Conceição, «preta forra»(Colégio Brasileiro de Genealogia, Arq.).
Espero poder ter ajudado com alguma informação. Caso encontre outros Camarinha, os farei chegar ao Senhor, por meio deste fórum.
Um abraço
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Caro (?) Ascenção Jr.
No momento, na há muito que possa ajudá-lo no paradeiro de José da Silva D'Ascenção. Talvez, se soubessemos para que Cidade ele emigrou, nos facilitaria em buscar alguma informação sobre o mesmo.
A migração de ilhéus para o Brasil, é muito grande, espalhando-se por todo o país.
Por ora, o que tenho, saiu imptesso no Dicionário das Famílias Brasileiras, que segue:
ASCENSÃO - Sobrenome de origem religiosa, dado naturalmente a pessoas nascidas na quinta-feira da Ascensão (Antenor Nascentes, Dic., II, 29). Do latim ascensio; de ascendere, subir.
Há diversas famílias com este sobrenome espalhadas pelo Brasil. Entre outras, registra-se , na Cidade do Rio de Janeiro, a família de Estanilau Ascensão, à qual pertencem:
I - Antônio Estanilau da Ascenção, casado em 1870, no Rio, com Manuela Rosa Moreira; e
II - José Estanilau da Ascensão Júnior, negociante brasileiro de importação e exportação, em 1876.
Ainda com este sobrenome, registramos uma família de origem africana, procedente de João Pinto da Ascenção, "preto forro", ali casado em 1802, com Francisca das Chagas, "parda forra" (Colégio Brasileiro de Genealogia, Fichário).
Um abraço,
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata
Quero desde já agradecer-lhe a sua colaboração presente e futura, com esperanças de um dia lhe poder ser também de alguma ajuda.
Mas os Camarinhas que procuro "foram", para o Brasil já no séc XX, logo não me parece haver qualquer ligação.
Obrigado e um abraço amigo
Manuel Marques
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata
Tenho-me vindo a aperceber das suas excelentes intervenções neste Forum bem como do trabalho ciclópico que, juntamente com o Deputado Cunha Bueno, empreendeu levantar sobre as famílias brasileiras. Ora, «abusando» dos seus conhecimentos e da sua disponibilidade, aqui estou para lhe perguntar se terá referências da ancestralidade de minha 4ª Avó: LUÍSA CAROLINA DAS NEVES, natural de Iguassú, filha de ANTÓNIO FERRREIRA NEVES e de LUÍSA JOAQUINA COSTA?
Para tanto posso informar o seguinte:
A referida D.Luísa Carolina das Neves casou a 1ª vez , no Rio de Janeiro, na freguesia de Santa Rita, a 18 de Janeiro de 1851 com João Joaquim Rodrigues de Carvalho, natural da freguesia de S. João do Souto, da cidade de Braga, nascido a 01 de Dezembro de 1822 e baptizado a 04 do mesmo mês e ano. No Brasil, o dito João Joaquim Rodrigues de Carvalho usou também o nome João Joaquim de Carvalho Braga.
Este João Joaquim teve negócios aí pelo Brasil e regressado a Portugal foi, entre o mais, Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Definidor e Ministro da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da cidade de Braga (eleito aos 05.12.1868)e Vereador da Câmara de Braga, de 1864 a 1865. Era filho de Domingos António Rodrigues de Carvalho, natural de Ruivães, Vieira do Minho, Vereador da Câmara de Braga de 1845 a 1846, sendo muito considerado pelo seu carácter e bens de fortuna e de D. Rosa Joaquina da Silva Pereira, natural da freguesia de S.João do Souto,da cidade de Braga.
Do casamento do João Joaquim com D.Luísa Carolina das Neves, nasceu a 08 de Dezembro de 1856,no Rio de Janeiro, Eduardo Augusto de Carvalho Braga (meu bisavô paterno, pai de minha avó paterna).Este foi baptizado, a 01 de Março de 1857, no Oratório de Missa da Casa dos Avós maternos, no Largo Machado, perante o Reverendo Cónego José Joaquim Pereira da Silva. Este Eduardo Augusto, foi Tesoureiro Pagador das Obras Públicas do Distrito de Braga tendo casado com D. Maria Augusta de Sampayo da Cunha Pimentel, nascida na Casa de Casal de Loivos, Alijó,Trás-Os-Montes, a 09 de Outubro de 1868, filha do Dr. Manuel Álvares Pereira de Sampayo, Governador Civil de Trás-Os-Montes e Senhor da Casa de Casal de Loivos e de D. Maria Antónia da Cunha Pimentel da Gama Lobo, da Casa da Calçada, em Provezende.
Posso adiantar ainda, regressando um pouco mais atrás, que, enviuvando, D. Luísa Carolina das Neves casou em 2ªs núpcias com o cunhado, o Dr. José Maria Rodrigues de Carvalho, que foi Juiz de Direito, Deputado pelo Partido Progressista em várias legislaturas, elevado a Par do Reino em 17 de Janeiro de 1889, Presidente da Câmara dos Deputados em 13 de Abri de 1887 e reeleito em 1888.Presidente da Câmara dos Pares, de 1897 a 1900, Grã-cruz da Ordem de Cristo.
Destarte, insisto, ficar-lhe-ei extremamente grato se algo me puder transmitir quanto aos antepassados (ou outras informações que me possa eventualmente fornecer) da minha dita 4ª Avó brasileira LUÍSA CAROLINA DAS NEVES, já que muito pouco (para não dizer nada) sei.
Com os meus cumprimentos
Luís Freire de Andrade
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 12.09.2001
Caro Ricardo Torga,
Somente agora, e por acaso, vi a sua pergunta sobre os Torga.
Ocorre que, ao responder ao Senhor Miguel Pimenta, sua resposta vai dirigida, pelo que já percebi do mecanismo de funcionamento deste site, diretamente para a Caixa Postal dele.
Nem sempre, abro o modo extendido dos tópicos. O fiz agora, por outra razão, e percebi a sua mensagem nele.
O que tenho feito, dentro de um mesmo tópico, é dividir uma mensagem em duas, e direcioná-la no ítem RESPONDER PARA O FÓRUM, para cada um dos interessados, o que entrará o sinal de alerta, do Fórum, de que chegou nova mensagem.
Acho que é uma maneira segura de saber que o seu destinatário receberá o tal alerta.
Com relação a Família Torga, há uma referência rápida a ela, no Dicionário das Familias Brasileiras (Barata & Cunha Bueno), no verbete dos CUNHA MATOS:
Há, em Minas Gerais, de origem portuguesa, outra importante família com este sobrenome, procedente do Guarda-Mor Alexandre de Cunha Matos, natural de São Simão de Arões, Conselho de Macieira da Câmara, bispado de Viseu, Portugal, e falecido antes de 1766. Guarda-Mor das Minas do Distrito de Vila Rica de Ouro Preto, por provisão do governador Gomes Freire de Andrade, datada de 27 de Janeiro de 1744).
O dito Guarda-Mor Alexandre de Cunha Matos, é dado como filho de Miguel Fernandes da Torga e de Luzia Fernandes.
Deixou geração do seu cas. com Antônia de Negreiros [c.1713 - 02.05.1780, Pilar de Ouro Preto, MG], bisneta do cap. Manuel Cardoso de Negreiros, patriarca desta família Negreiros, da Bahia.
Entre os descendentes do casal, registra-se:
I - a filha, Margarida Eufrosina da Cunha Matos, nat. de Pilar de Ouro Preto, matriarca de um dos ramos da família Monteiro de Barros, de Minas Gerais.
Os Torga, de São João del Rei, provavelmente descendem deste Guarda-Mor Alexandre de Cunha e Matos, já que no mesmo Município existiuram membros desta família, com o sobrenome composto PEREIRA DA CUNHA TORGA:
1. João Alves Pereira da Cunha Torga, nasc. por volta de 1775. Com geração do seu cas. com Maria Quitéria de São JOsé.
Pais de:
2-1. José Alves Pereira da Cunha Torga, nasc. por volta de 1801. Com geração do seu cas. com Lizarda Maria Inez Vera Cruz.
Pais de:
3-1. Capitão José Maximiano Pereira da Cunha, casado a 22.02.1862, com Águeda Maria Ribeiro Campos.
3-2. Antonio Alves Pereira da Cunha Torga, nasc. por volta de 1825, e fal., aos 76 anos de idade, a 07.09.1901, em São João del Rei. Bibliotecário Municipal. Foi casado com maria do Patrocínio de Assis, irmã do padre Francisco Tereziano de Assis (fal. 1886), e filha de Francisco de Assis Pinto e de Carlota Roberto Fortes.
22.12.
Foram pais de:
4-1 Padre Francisco de Sales Torga, nasc. em São João Del Rei, a 29.01.1867. e fal. a 03.04.1921. Ordenado a 04.08.1889. Exerceu os cargos de Vereador e Vigário de São Miguel do Cajurú.
4-2. Antonio Alves Pereira da Cunha Torga Júnior, que deixou geração do seu cas. com Maria Clotildes de Paula, filha de Francisco de Paula Celeste e de Inácia Francelina de Mesquita.
Pais de:
5-1. Jehudiel Torga, nasc. a 31.07.1889, em São João Del Rei, e fal. a 09.06.1965. Delegado de Polícia do Município de São João Del Rei, com posse a 22.12.1953. Foi casado duas vezes.
3-3. maria Balbina Alves de Jesus, que deixou geração do seu cas. com Antonio Teixeira do Carmo Pinho, nat. de Portugal.
Foram pais de:
4-1 maestro Antonio Teixeira do Carmo Pinho, nasc. em 1835, e fal. a 25.01.1898, em São João Del Rei. Com geração do seu cas. com Luiza Augusta Gaede.
Espero ter ajudado,
Cau Barata
PS.: Para melhor situar esta família neste Site, vou repetir esta mensagem no tópico dos Torga.
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 12.09.2001
Caro Luís Freire de Andrade
Assim que puder, vou tentar o arquivo do Colégio Brasileiro de Genealogia, dedicado, sobretudo, as famílias do Rio de Janeiro, com fichamento dos livros paroquiais, de 1616 a 1900.
Iguassú, pertence a antiga Província do Rio de Janeiro e, no princípio do século XVIII, a porta de entrada para Minas gerais, após a abertura do Caminho Novo para as Minas [1698-1702], obra de Garcia Rodeigues Paes, filho do caçador de esmeralda, Fernão Dias Paes. Assim, no século XVIII, Iguassú teve uma importância histórica da maior importância para a história do Brasil, ainda desconhecida pela maioria dos historiadores.
O que tenho, no momento, que me parece não estar ligado aos seus, é o seguinte:
FERREIRA NEVES - Antiga família de Minas Gerais, dita «povoadores de Vila Rica (Ouro Preto), que teve princípio no cap. Antônio Ferreira Neves, nat. de Santa Eulália de Fermentões, comarca de Guimarães, filho de Francisco das Neves e de Maria Ferreira (nat. de São João da Ponte). Deixou numerosa descendência, em Casa Branca, Com. de Vila Rica, de seu cas., c.1771, com Maria Josefa de Jesus [Figueiredo], nat. de Casa Branca, Vila Rica, filha do capitão Luiz de Figueiredo Leitão e de Antonia Maria Caetana.
Pais de:
1-1. Capitão Tomás de Aquino de Figueiredo das Neves
1-2. Coronel Antonio Tomás de Figueiredo das Neves (este teve uma filha, de nome Antonia, que foi cas., em 1819, com o Barão de Cocais, José Feliciano Pinto Coelho da Cunha.
1-3. Inácio Moreira de Souza
1-4. Francisco José Figueiredo das Neves
I-5. Major José Joaquim de Figueiredo das Neves [c.1775-1843] – que foi pai do barão do Triunfo, General José Joaquim de Andrade Neves. e de uma Luiza Clara, da qual não se tem qualquer notícia.
1-6. Teresa Iria Pulqueria de Figueiredo das Neves
Houve, no Rio de Janeiro, uma recente família com este sobrenome, de origem portuguesa, que teve princípio em Antônio Ferreira Neves [c.1877, Porto - ?], que deixou geração de seu cas., c.1900, Brasil, com Virgínia de Mello. Antônio Ferreira Neves, tinha um irmão: José Ferreira das Neves, que se estabeleceu em São Paulo, onde deixou descendência.
Meus cumprmentos,
Cau Barata
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Dicionário das Famílias Brasileiras/Familia Torga
Sr. Carlos:
UM GRANDE OBRIGADO, eternamente agradecido.
Já tinhamos "descoberto" a linha genealogica da familia Torga em São João del Rei, MG, até ao José Alves Pereira da Cunha Torga (nasc. por volta de 1801 em MG) mas os dados que me forneceu são EXCELENTES... e até me deu mais pistas para investigar a familia em Portugal.
OBRIGADO OBRIGADO OBRIGADO.
Um abraço, Ricardo Torga
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata
Em primeiro lugar, os meus maiores agradecimentos pela sua pronta (e completíssima) resposta à minha interpelação de ontem. Com efeito, já calculava que iria ser muito difícil saber-se pormenores da ascendência de minha 4ª avó Luísa Carolina Ferreira Neves atento os poucos dados que possuo. No entanto, houve algo ontem que me escapou de lhe referir, ou seja, que esta minha avó estaria eventualmente aparentada com a família Marcondes (creio, inclusive, ter visto documentação em que em vez do apelido Ferreira Neves a dita D. Luísa Carolina surgia usando o apelido Marcondes das Neves). Será que isto poderá valer uma pista?
Entretanto, se esta achega nada vier a acrescentar, muito grato ficar-lhe-ei pelo que possa vir a apurar através do arquivo do Colégio Brasileiro de Genealogia.
Quanto à família Ferreira Neves de Minas Gerais de que me fala, aparentemente, tal, aliás, como você bem refere, não parece estar relacionada com a famíla da minha supracitada 4ª avó.
Mais uma vez grato pelo seu contacto,
Os meus cumprimentos
Luís Freire de Andrade
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Maria Manuela Pereira
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata
Tenho referenciados antepassados de apelido Lamim desde minha bisavò D.Isabel Maria Travassos Lamim (n.1858) até uma 10ª avó, Vitória de Lamim (n. cerca de 1620).
Os mais antigos são de Olalhas na região de Tomar, mas a partir da ida de um deles para o Algarve onde foi Juiz de Fora, são todos algarvios.
Tinha já conhecimento da existência de uma cidade em Minas Gerais chamada Lamim e soube, pela pesquisa na Internet, que o nome se deve a um dos fundadores, o português José Pires Lamim que com outros portugueses chegou à região em 1710.
Sei que há famílias no Brasil com o apelido Lamim.
Será que me pode fornecer alguns dados sobre estes Lamim do Brasil e a sua origem?
Agradeço antecipadamente qualquer ajuda.
Com os meus cumprimentos.
Maria Manuela Pereira
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 13.08.2001 - 10:15 da manhã
Caro amigo, Luis Freire de Andrade
Sua nova dica deu um tiro certo na qüestão.
Tenho um trabalho grande, que venho realizando para publicar, sobre a Família Marcondes. Dei uma busca em todas as ocorrências desta família com o sobrenome (apelido) Neves.
Encontrei várias, na maioria, com uma família denominada Oliveira Neves, porém, no meio delas, surge uma pista dos seus Ferreira das Neves, em São Paulo. Os Marcondes, se desenvolveram na região de Pindamonhangaba, que fica no Estado de São Paulo, lugar de abastados fazendeiros de café.
Segue, a ocorrência com os Ferreira das Neves,cuja informação, infelizmente, é um pouco pobre de detalhes:
1 - Candida Marcondes dos Santos Machado, nascida por volta de 1843 - filha de Francisco Marcondes Machado, falecido em 1872, e de Maria dos Remédios dos Santos.
Com geração do seu cas., em 1866, com José Ferreira Neves, nascido por volta de 1840 e falecido em 1879. Filho de Antonio Ferreira Neves e de Luiza Joaquina da Costa;
Pais de:
I-1. Luiza
I-2. Maria Corina Neves, casada com seu primo Dr. Otávio Marcondes Machado, nasc. a 25.09.1862, em Pindamonhangaba, SP, filho do Capitão Domingos Marcondes Machado e de Bella Monteiro de Godoy. Médico. Doutor em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro [1886]. Estudou preparatórios no Colégio Redempção e os concluiu com muito aproveitamento sendo considerado um estudante inteligente e aplicado. Matriculou-se em 1881 na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1886 terminou seu tirocínio acadêmico, defendeu tese a 04.01.1887 e a 12 de janeiro do mesmo ano recebeu o grau de doutor. Após sua formatura passou a residir em Pindamonhangaba. Ocupou o cargo de Intendente em 1891, depois da revolução de 1892 o de Juiz de Paz e em 1896, o de vereador, cujos mandatos desempenhou a contento de seus amigos e correligionários. Mais tarde retirou-se para a Capital do Estado onde exerceu sua profissão sendo depois nomeado inspetor sanitário de Jaboticabal, a 15.01.1897. A 04.05.1898 foi removido para Campinas e a 12.03.1902 nomeado Chefe da Comissão Sanitária daquela importante cidade, cujo cargo ainda exercia em 1905.
Pais de:
II-1. Luisa Neves Machado, casada com Washington de Castro Roso
II-2. Dulce Neves Marcondes Machado, menor em 1905.
II-3. Otávio Neves Marcondes Machado, menor em 1905.
II-4. Jorge Neves Marcondes Machado, menor em 1905.
II-5. Olga Neves Marcondes Machado, menor em 1905.
I-3. Clotilde
Quanto aos Oliveira das Neves, que muito se aparentaram com os Marcondes, procedem de:
ajudante Manuel de Oliveira Neves, nat. de Portugal, que deixou grande descendência do seu cas. com Ana Joaquina Corrêa. São os patriarcas desta família Oliveira Neves.
Entre outros, foram pais de Ana Joaquina Corrêa ou Ana Joaquina de Oliveira, que foi casada, por volta de 1775, com Inácio Marcondes do Amaral, capitão-mor, nascido em 1756, na então Vila Real de Pindamonhangaba, e faleceu em 1800. Capitão do Estado Maior dos auxiliares a pé de São Paulo e ocupou o cargo de Capítão-Mor. São pais do Barão com honras de Grandeza de Pindamonhangaba.
Um forte abraço,
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Meu Caro Carlos de Almeida Barata
Novamente os meus agradecimentos pelo seu pronto contacto.
Na verdade com a nova dica por mim fornecida, parece-me que estamos mais próximos do pretendido. Efectivamente, sem ainda se conseguir a ascendência de minha 4ª avó, você acaba de descobrir o casamento de um irmão da mesma(José Ferreira Neves) com uma Marcondes...
Parece, pois, então que a minha 4ª avó não é Marcondes, mas a sua cunhada...Não será assim? Ou será que mais para trás os Ferreira Neves (ou quiçá D.Luísa Joaquina Costa, mãe de minha 4ª avó) são também Marcondes?
Para já e mais uma vez muito obrigado pela sua ajuda.
Com os meus cumprimentos
Luí Freire de Andrade
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Eduardo Barata
Sou um grande admirador de seu trabalho e possuo o cd-room do 1º volume do DFB. Estou pesquisando sobre minha familia, MENEZES, e consegui chegar até meus trisavós que teriam chegado ao Brasil, precisamente à Paraiba, por volta de 1843. Não consigo encontrar nenhuma documentação que me comprove este dado. Já pesquisei nos livros da igreja da cidade onde fixaram residência, Alagoa Nova, mas não tive sorte, pois o livro datado de 1837 a 1850 não mais existe. Há uma informação não confirmada de que teriam vindo de Aveiro. Onde posso conseguir maiores informações sobre a chegada de portugueses ao Brasil? Na Paraiba não existe nenhuma documentação a respeito da entrada de imigrantes.
Serei muito grato caso possa me orientar.
um fraterno abraço
Danilo Moreira de Menezes
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos de Almeida Barata
Durante este fim de semana que passou encontrei-me com o meu primo Francisco Freire de Andrade (amante «destas coisas» da genealogia e tal como eu membro do IPH- Instituto Português de Heráldica) e tendo-lhe falado dos nossos contactos, via Internet, aquele forneceu-me mais alguns dados (que eu ignorava por completo) sobre o pedido que lhe fiz no passado dia 12, sobre a ascendência brasileira de minha 4ª Avó: LUÍSA CAROLINA DA COSTA NEVES, natural de Iguassú, filha de ANTÓNIO FERREIRA NEVES e de LUÍSA JOAQUINA DA COSTA.
Assim, dos elementos fornecidos pelo meu referido primo pude confirmar que o JOSÉ Ferreira Neves, casado com Cândida Marcondes dos Santos Machado, será efectivamente irmão de minha 4ª Avó (Luísa Carolina) sendo certo que o meu primo Francisco sabe do respectivo baptismo na freguesia da Glória do Rio de Janeiro aos 10 de Junho de 1846 (nasceu aos 14.04.1846) sendo padrinhos José Machado Coelho e sua mulher Maria Luísa Neves Machado.
Por outro lado, também o meu identificado primo me falou que é conhecedor do assento de óbito do pai de minha 4ª Avó, ou seja, de António Ferreira Neves. No dito assento (Livro de óbitos de freguesia de N.ª Sr.ª da Glória) consta que António Ferreira Neves faleceu a 29 de Março de 1859 sendo sepultado no Cemitério de S. Franciso de Paula, com 56 anos de idade e é dado como "...natural de Portugal" (sic.). Ora assim sendo, parece "cair por terra", como soe dizer-se, a eventual ascendência brasileira, por via paterna, desta minha 4ª Avó, não parecendo possível, por consequência, qualquer ligação aos Ferreira Neves ou aos Oliveira Neves de que me falou em anteriores contactos. Peço-lhe, por este facto, as minhas maiores desculpas por o induzir em erro.
Resta, pois, saber se a ascendência de D. Luísa Joaquina Costa (mulher de António Ferreira Neves e mãe de minha 4ª Avó) será ou não brasileira.
Todavia, mais do que saber informações sobre a família desta senhora (D. Luísa Joaquina Costa) pedia-lhe ajuda só mais para o seguinte: Consta - também segundo informações obtidas este fim de semana através do dito meu primo - que o irmão de minha 4ª Avó (José Ferreira Neves)teria sido MINISTRO PLENIPOTENCÁRIO (Embaixador ? )do Brasil em Paris... Será possível apurar-se esta situação?
Grato antecipadamente pela sua disponibilidade e pedindo-lhe desculpas pelo abuso, subscrevo-me,
Com os meus cumprimentos
Luís Freire de Andrade
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Luís Freire de Andrade,
Tenho apontado que Luiza Joaquina da Costa, é brasileira, só não sei de que lugar. A resosta para esta qüestão, certamente poderá ser encontrada no Ficháriodo Colégio Brasileiro de Genealogia, que funciona no Rio de Janeiro, do qual sou membro.
Infelizmente, o Colégio não tem telefone. Funciona no Centro, o que não é muito longe de minha residência, pois moro em Ipanema, quase 12 km do centro. Porém, confesso que vou muito pouco ao centro da Cidade, pois meus negócios funcionam para a outra banda da cidade, caminhando para a Barra da Tijuca.
Tentarei encontrar uma melhor situação que me faça ir ao Centro e, consequentemente, ao Colégio Brasileiro de Genealogia, que tem nas quarta-feiras o dia de maior movimento.
Com relação aos Oliveira das Neves, não tem que se preocupar ou achar que houve indução ao erro, pois os dados foram para abrir o leque de opções, ampliando assim o campo de ação em vossas pesquisas. Não foram como certezas.
Com relação a José Ferreira das Neves, dei uma rápida olhada em alguns relatórios do Ministério das Relações Exteriores - possuo alguns deles, do séc. XIX, onde vem a relação e carrera dos diplomatas que atuavam durante o período imperial brasileiro e, lamentavelmente, não vi o nome de seu colateral. Em outra relação de diplomatas brasileiros, na escala de Ministros para Embaixadores, atuando na França, no século XIX, também não encontrei aquele nome.
Espero conseguir melhores resultados no futuro.
Um forte abraço
Cau Barata
PS.: Com relação as questoes genealógicas e, principalmente, a questões culturais, fique certo que, da minha parte, não há abusos, e sim um enorme prazer em tentar respondê-las.
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos de Almeida Barata
Agadeço-lhe mais uma vez a rapidez com que respondeu à minha anterior mensagem.
Folgo, entretanto, em saber que não constituem para si abuso as minhas constantes interpelações.
Sobre a tradição oral existente na família de que um irmão da minha 4ª Avó era Ministro Plinipotenciário do Brasil em Paris tal é um facto.Todavia, face às informações que você me acaba de transmitir fiquei a pensar que possa existir eventualmente outro irmão que não o José e esse tal irmão ser então o dito Ministro. Todavia na família não há conhecimento da existência de um segundo irmão. Com efeito, é apenas do nosso conhecimento a existência de uma outra irmã de nome Emília: baptizada na freguesia da Glória, do Rio de Janeiro aos 04.06.1843 e nascida aos 28.03.1862.
Espero que mais para diante tal dúvida, com a sua preciosa ajuda se venha a desvanecer.
Para já e mais uma vez muito obrigado pela sua colaboração
Com os meus cumprimentos
Luís Freire de Andrade
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro amigo, Luiz Freire de Andrade:
Vou ficar atento aos Ferreira das Neves ou Neves, na carreira Diplomática. Se o mesmo aconteceu, era muito comum, naqueles tempos, pelo menos no Brasil, estes antigos diplomatas serem formados em Direito. Vou tentar ver se há algum deles formados na Faculdade de Direito de São Paulo, que data da década de 30, do século XIX.
Quanto a Luísa Carolina, creio que vale ficar atento ao nome de sua madrinha: Maria Luísa Neves Machado, quem vem com o possível nome de casada de seu marido, José Machado Coelho.
Meus cumprimentos,
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Eduardo Barata,
Quero felicitá-lo pela co-autoria dessa grandiosa obra que é o dicionário das Famílias Brasileiras. Tenho no decurso das minhas investigações encontrado diversas famílias de que há hoje ramificações no Brasil, nomeadamente no caso da família Cotrim. Caso possa ser útil no sentido de possibilitar uma actualização o/ou complemento deste título numa futura edição ficarei muito grato.
Um abraço
Paulo Alcobia Neves
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Rio de Janeiro, 17.09.2001 - 12:26
Caro Paulo Alcobia Neves
Fico, sinceramente, agradecido pelo adjetivo dado ao nosso Dicionário. Deixa-me feliz, saber que estamos, de alguma forma, somando mais um pouco pelo valor que a genealogia merece, que, pelo menos no Brasil, por alguns anos ficou esquecida, talvez, entre outros fatores, pela confusão que se fazia entre genealogia e nobiliarquia.
Certamente, qualquer contribuição será de grande valor.
Os novos dois volumes, por exemplo, que denominamos de Tomo II, possuem 17.500 verbetes. Destes, pelos menos 200, foram acréscimos aos verbetes que já haviam sido considerados no Tomo I, ou seja:
- evitamos de repetir todo o texto já impresso do primeiro volume, e abrimos um novo verbete, com os acréscimos e correções.
Os Tomo I e II (quatro volumes), têm abrangência Geral, com relações a todas as etnias.
Para 2002 - Maio - estaremos lançando uma linha Temática, dedicada somente às Famílias Brasileiras de origem Italianas, com 5 volumes, com 1.000 páginas cada um. Praticamente pronto.
Para 2003, devemos retornar ao Tomo III - Geral, com as famílias ainda não tratadas nos tomos anteriores. Há, ainda, para o mesmo ano de 2003 - o que já vem sendo elaborado, diante da pressão recebida - a possibilidade de sair outro tomo temático, dedicado aos japoneses. O mesmo já vem sendo elaborado.
Assim, sabendo que o tempo não nos espera, 2003 fica muito perto. O tempo corre, sem percebemos, quando estamos entregues as nossas pesquisas. Por tanto, tenhas a certeza que quaisquer contribuições, desde já, para melhor detalharmos as Famílias Brasileiras, de origem portuguesa, será de grande valor.
Um forte abraço, e grato pelo apoio. Estou ao seu dispor, no que for necessário, para darmos andamento aos nossos estudos.
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Eduardo Almeida Barata,
Em certa altura tencionei, confesso, sugerir publicaçào da lista das familias estudadas no dicionario, neste forum, o que me parecia respeitoso da caracter forçosamente um pouco comercial que nào pode deixar de ver quem publica o produto tal esforço de pesquisa .
Mas a quantidade muito impressionante de verbetes, torna isso claramente impossivel.
Venho portanto muito vergonhosamente abusar, tentando saber se a familia "Ribeiro Calado", de S. Miguel do Arraial do Piracicaba (hoje Rio Piracicaba), perto de Sabarà (Minas Gerais), no séc. 18, ja reteve sua atençào?
Creio que ainda existem familias (mas poucas) usando em nome estes dois apelidos, em Portugal (centro?). Provavelmente tambem no Brasil.
Melhores cumprimentos.
Carlos da Silva
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Barata (ou outrem que me puder ajudar) tenho um ancestral chamado Pedro Ferreira das Neves, português, que viveu na Paraíba em começos do século XVIII, casado, no Brasil, com Catarina de Amorim Valcacer. Terá você alguma informaçcão sobre este senhor?
Ítalo Moraes Rocha Guedes.
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Rio de Janeiro, 17.09.2001 - 15:12
Caro Carlos da Silva,
Agradeço as referências e, ao mesmo tempo, vejo uma impossibilidade de espaço e tempo para, pouco a pouco, habilitarmos as famílias de origem portuguesa, no GP.
No entanto, o que tem sido muito importante para mim, é que muitas das respostas que venho dando, não estão totalmente impressas nos quatro volumes do Dicionário. Esse maravilhso jogo de vai e vem, perguntas e respostas, me dão um dimensionamento de assuntos de maiores interesses para as famílias portuguesas, assim como, me leva e aguça na direção de novas pesquisas.
Tenho tomado o Dicionário, como base, e sobre ela, tenho acrescentado muitas informações que não foram impressas e que, pela filosofia do Dicionário, nem poderia, pois ele não pode ser totalmente genealógico, e sim referêncial às entradas das famílias estrangeiras, no Brasil, com pequenos desenvolvimentos genealógicos, de acordo com a posição da família.
Se, puramente genealógico fosse, acabaria triplicando o número de volumes da maravilhosa Enciclopédia Heráldica e Genealogica - Carrafa, da Espanha. Isto é uma loucura para um país nas dimensões do Brasil, onde houve perda de milhares de documentos, principalmente a medida que vamos nos afastando das grandes cidades.
Ainda, embora possam negar, somos um país que, em seu interior, existem pessoas que nunca foram registradas, ou em cartórios ou na Igreja. Assim, um paradoxo genealógico, é a existência de brasileiros que não possuem genealogia, pelo menos no que toca aos documentos, e sim uma genealogia oral, como foi para os antigos habitantes destas terras: os Índios.
Não haverá abusos nas perguntas, enquanto o tempo me permitir respondê-las. Quando não puder mais, não foi por abuso, e sim por falta de tempo.
No que toque a assuntos culturais, acredito que deveríamos nos envergonhar de não perguntar. O que não ocorro no GP - maravilha.
Eu mesmo, pouco a pouco, vou perguntando sobre os meus Barata, Marinho Falcão e os Castilho Feyo, no entanto, a cada resposta que tento dar para as demais famílias, que não são as minhas de sangue, ganho uma nova resposta para uma pergunta que não foi feita.
Assim, vou ficar atento quanto aos Ribeiro Calado, de Minas gerais, no entanto, achei uma ocorrência deste duplo apelido, mesmo que tímida, em Pernambuco, no Norte do Brasil:
Antiga família, de origem portuguesa, estabelecida em Pernambuco, para onde passou, antes de 1751, Thomaz Varela de Lima, cuja descendência do seu cas. com Mariana Ribeiro Calado, nat. do Cabo (PE), assinam-se Jesus e Ribeiro Calado (Estirpe de Sta. Tereza, 19).
Entre parênteses, está a fonte deste texto. Infelizmente não tenho este exemplar em minha biblioteca. O mesmo, vi nas estantes do Colégio Brasileiro de Genealogia, rua Augusto Severo, n.º 8 - Centro/Lapa - Rio de Janeiro.
Na forma que havia elaborado este verbete, me faz crer que o autor daquele livro deu o encadeiamento genealógico daquela família.
Pela antiguidade da família em Pernambuco, nada impede de uma de suas reses ter desgarrado do solar patriarcal que lhe acolhia, e ter parado nos campos auríferos das Minas Gerais.
Um grande genealogista dedicado aos estudos de Minas gerais, principalmente na chamada Zona da Mata, é o amigo Douglas Fazzolato, com quem trocamos muitas figurinhas genealógicas.
É uma pessoa de fácil trato, e sempre pronto a ajudar. Jornalista e Escritor. Colunista Social, com inúmeras pesquisas genealógicas, in'ditas, colhidas em inventários e testamentos.
Edereço: Rua Halfeld, 381 / 301 - Juiz de Fora, Minas Gerais.
Telefone: 00 55 32 215.6497
Meus cumprimentos,
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Eduardo Almeida Barata,
Muito obrigado pela atençào gentilmente prestada, o que é nào a menos agradavel das particulariedades de seu trato neste forum, dito isto sem querer ferir sua modestia.
Escreve que a descendencia do casamento com Mariana Ribeiro Calado, natural do Cabo (PE), assinam-se “Jesus e Ribeiro Calado”.
De certo modo condiz com as parcas informaçoes de que disponho sobre os meus :
Atanasio « Ribeiro Calado » e esposa Joana Ribeiro da Conceiçào tiveram uma filha que parece ter adoptado o apelido de « Jesus » (Maria Antonia « de Jesus », nasc. Por volta de 1765 no Arraial de S. Miguel de Piracicaba (MG), deixou Brasil em 1778, casou em Portugal em 1790).
A freguesia do Cabo (PE) deve ser a mesma em que começa o livro de Evaldo Cabral de Mello, « o nome e o sangue, uma fraude genealogica no Pernambuco colonial » (minha biblioteca brasileira nào é rica).
Pena nào ter acesso ao livro referido (estirpe de Santa Tereza, 19).
Vou tentar entrar em contacto com Douglas Fazzolato, ja que parece partilhar suas qualidades.
Tive ocasiào de escrever que genealogia brasileira, diria melhor do novo mundo, é realmente fascinante. Nas Minas Gerais do ciclo do ouro, é certo, e caso se confirme, no Pernambuco colonial nào o seria menos.
Aspecto desconhecido é de facto o da genealogia dos Indios. Suponho desde ja, que intervem em anexo de questoes antropologicas tào interessantes como as das estruturas familiares, do parentesco, da “sociologia politica”, e provavelmente da mitologia ou da religiào.
Nào é ?
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata,
Gostaria, antes de tudo, de elogiar seu DFB, pois graças a ele estou tendo informações de vários ramos de minha família.
Sou descendente dos Macedo Moura de Juiz de Fora (MG), contemplado no Tomo I do DFB. Neste verbete, consta como esposo da Baronesa Maria Rosa (Maria Rosa Alexandrina de Macedo) o nome Patrício José da Silva Moura, coincidentemente o mesmo nome do avô materno dela. Gostaria de confirmar esta informação, pois não consigo identificar o parentesco de meu trisavô, Sérgio de Macedo Moura, grande cafeicultor em Cel. Pacheco (MG), com os citados no livro. Seria ele filho ou sobrinho da Baronesa? A única "pista" que tenho são louças francesas provenientes provavelmente dos pais deste meu trisavô, com as iniciais PAM (seria Patrício Alexandrino de Macedo / Moura?).
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 17.10.2001 - 15:23
Caro DDUQUE
Segue a solução dos seus dilemas, ou seja, a extensão e ampliação do que não se publicou no DICIONÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS, por questão de espaço.
Na verdade, basta uma olhada mais detalhada no DICIONÁRIO, que se perceberá que para a confecção daqueles 17.500 verbetes, tive (e tenho em meu acervo), milhares de árvores genealógicas, que vinha levantando há 30 anos.
Na posse destes estudos genealógicos, para os quais rodei boa parte do Brasil, em busca de livros de Igreja, é que foi possível detalhar, com precisão, algumas das centenas das informações tratadas no DICIONÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS.
Não esquecer que, por cerca de 10 anos, trabalhei profissionalmente montando árvores genealógicas – tanto na forma literária, quanto artística.
Sou autor artístico de mais de uma centena de quadros (óleos, aquarelas, bico de pena) histórico-genealógicos feitos por encomenda, por um número muito grande de clientes, todos devidamente cadastrados em meus bancos de dados, como forma de, futuramente, comprovar a minha autoria – embora estejam sempre assinados.
Enfim, segue o que não foi publicado pelo DICIONÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS, sobre os seus antepassados, dando fim ao verdadeiro elo de seu trisavô Sérgio de Macedo Moura.
Cau Barata.
PS.: Sou frequentador do Distrito de Coronel Pacheco, onde residiram seus antepassados. Costume ficar na Fazenda da família Mascarenhas, que foi propriedade do próprio Coronel Pacheco, segundo consta em seu inventário. Já pintei a referida fazenda, constando nela a árvore genealógica das Famílias Tostes, Braga, Baptista Martins e Mascarenhas – todos aparentados.
MACEDO CRUZ
Família de abastados proprietários de fazendas de café, na região de Juiz de Fora, procedente de Francisco de Macedo Cruz, nasc. por volta de 1738, em N. S. da Assunção do Engenho do Mato, Minas Gerais. Deixou geração de seu cas., c.1763, com Ana Joaquina de Melo, nat. de N. S. da Assunção do Engenho do Mato (origem de Chapéu d’Uvas), filha de João Gomes Martins e de Clara Maria de Melo.
Pais de quatro filhos, entre eles:
I-1. José de Macedo Cruz, nasc. em 1797, Minas Gerais, e fal. em 1839. Foi o patriarca da família Moura Macedo, por seu cas., c.1824, com Francisca Angélica de Moura, nasc. em 1804, e fal. a 1876, filha de Patrício José da Silva Moura [1771-1858] e de Rosa Caetana de Viterbo [1781-1861].
Pais de:
II-1. Maria Rosa Alexandrina de Macedo, falecida a 01.09.1891, em Barbacena, MG. Foi agraciada com o título de baronesa de Maria Rosa [Decreto de 04.04.1885]. Protetora da pobreza, com elevado espírito de caridade fundou o Asilo de Órfãos da cidade de Barbacena, MG. Foi casada com o capitão Patrício José da Silva Moura.
II –2. Ana Guilhermina de Macedo Moura, baronesa de Cataguazes, que por seu casamento com o fazendeiro Manuel de Castro Guimarães, nat. de Minas Gerais, e fal. a 25.09.1881, em Juiz de Fora, MG. Fazendeiro. Agraciado com o título de barão de Cataguazes, POR Decreto de 13.12.1876.
II-3. Coronel Antonio José de Macedo Moura, nasc. em 1822, na zona do Campo, Minas Gerais, e fal. em 1903. Com geração do seu cas. com Camila Augusta de Castro, filha de José Antonio de Castro Gomes e de Bernardina do Nascimento.
Pais de dez filhos, entre eles:
III-1. Camilo de Macedo Moura, nasc. em 1850, com geração do seu cas. com Senhroinha de Rezede, nasc. em 1853, e fal. em 1908, filha dps barões de Retiro, e bisneta do barão de Juz de For - Com geração.
III-2. Coronel Sérgio de Macedo Moura, nasc. em 1859, em Coronel Pacheco, MG, e falecido em 1919. Fazendeiro, dedicado à cultura do café, na fazenda Santa Clara, sito à margem da rodovia nos leva para o Distrito de Coronel Pacheco. Membro da Assembléia Republicana em 1891. Com geracão do seu cas. com Maria Eugênia Vale - sua trisavó.
Pais de sete filhos, entre eles:
IV-1. Américo Vale de Macedo, nasc. em 1886, em Coronel Pacheco, onde era proprietário da Fazenda Barra: cafeicultor e pecuarista de leite.Com geração do seu cas. com Odária de Castro. Deixaram 3 filhos.
IV-2. Alcino Vale de Macedo, nasc. em 1886, em Coronel Pacheco, onde era proprietário da Fazenda Pirajá. Com geração do seu cas. com Zulmira Vale de Macedo. Deixaram 4 filhos.
IV-3. Alcides Vale de Macedo, nasc. em 1889, em Coronel Pacheco, e falecido em 1970. Proprietário das Fazendas Santa Clara (que foi de seu pai) e Bela Vista. Com geração do seu cas. com Maria Amélia de Andrade Reis, filha do fazendeiro José Pedro de Andrade Reis e de Ama Josina de Andrade.
Este casal deixou tres filhos, uma delas, Marta, foi casada com o almirante Francisco Duque Guimarães – seria daí o seu “esconderijo”- DDUQUE ???
IV-4. Sergina Vale de Macedo, cas. com seu parente, o fazendeiro Sebastião de Macedo Moura, proprietário da Fazenda do Colégio, em Coronel Pacheco. Deixarm 8 filhos.
III-6. Bello de Macedo Moura, nasc. a 31.04.1870, em Juiz de Fora, e fal. a 24.09.1900. Poeta e escritor. Com geração do seu cas. com sua sorbrinha, América de Rezende., nasc. em 1879, em Juiz de Fora, e fal. a 09.1917, filha de Camilo de Macedo Moura, irmão de Belo.
Pais de:
IV-1.- o diplomata Hugo de Macedo, nasc. a 31.07.1897, Juiz de Fora, MG. Oficial da Ordem Militar de Cristo. Cavaleiro da Ordem de Wasa. Cruz Vermelha. Medalha de Prata Rio Branco. Casou duas vezes. Com geração.
Meus cumprimentos
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Eduardo Barata,
Gostaria de agradecer pela preciosa ajuda quanto à identificação de meus ancestrais. Também sou freqüentador da região de Cel. Pacheco, ficando num sítio próximo à fazenda Santa Clara, que ainda freqüento (é de meu tio-avô).
Sou neto do alte. Francisco Duque Guimarães, conforme apontado por você, e que consta no verbete Almeida Ramos de seu DFB, tomo II. Aproveitando a deixa, talvez você possa me ajudar em um novo "nó genealógico": gostaria de maiores informações sobre os Guimarães de Madre de Deus de Minas. Minha trisavó foi Maria Messias Teixeira Guimarães, a primeira esposa do Barão de Santa Bárbara (João Evangelista de Almeida Ramos), e colateral do Visconde do Rio Preto (Domingos Custódio Guimarães), conforme mencionado em seu livro. Não tenho nenhuma informação sobre ela (parece que não chegou a ser baronesa) e de como se liga ao Visconde (acredito ser ela filha de um de seus primos que habitaram aquela cidade). Ficaria muito grato se o senhor pudesse me ajudar, pois este é a origem de meu sobrenome, pois o sobrenome de meu bisavô (filho do Barão) era Almeida Guimarães.
Diego Duque Guimarães
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Rio de Janeiro, 18.10.2001 - 12:35
Caro DDuque
Agora sim, já sei de que mundo você veio.
Alem de Coronel Pacheco, que já percebi ser um lugar comum por nós frequentados, com belíssimas fazendas, provavelmente já deves ter andado pela Serra de Ibitipoca, fazendo trilha, etc., onde já estive por diversas vezes. Pequeno arraial do séc. XVIII, crecado por fazendas do clã dos Tostes.
Com relação a esposa do Barão de Santa Bárbara, seu antepassado, por ora não tenho indicações mais diretas sobre a sua paternidade, no entanto, preparei pequeno esboço genealógico abaixo, que pode servir para ajudar em alguma direção.
ALMEIDA RAMOS
João Evangelista de Almeida Ramos [06.05.1826, Rio do Peixe, hoje Cidade de Lima Duarte - 12.06.1903, fazenda Pirapetinga, Santa Bárbara de Monte Verde, muncípio do Rio Preto, MG]. Foi sepultado na Matriz de Santa Bárbara. Agricultor. Transferiu-se, posteriormente, de Lima Duarte para o Município de Rio Preto, fixando-se no distrito de Santa Bárbara do Monte Verde, onde tornou-se o maior proprietário agrícola, com herdades que somavam quase 4.000 alqueires, extendendo-se pelos municípios de Rio Preto, Lima Duarte e Juiz de Fora. Era proprietário das fazendas de Pirapetinga, Funil, Brejos e Jacutinga, tendo deixado apreciável fortuna, avaliado o monte-mor em Rs. 200:000$000 (duzentos contos de réis). Foi agraciado, por Dec. de 03.08.1889, com o título de barão de Santa Bárbara.
Deixou geração dos seus dois casamentos, sendo o primeiro com Maria Messias Teixeira Guimarães (de Madre de Deus), colateral do barão do Rio Preto, do visconde do Rio Preto, e o segundo com Maria Evangelista Duque [03.05.1847, Lima Duarte - 09.05.1924, Santa Bárbara, Rio Preto, MG], baronesa de Santa Bárbara, filha de José Antônio Duque e de Mariana Esmeria Duque;
Pais de:
I-1. coronel Honório Evangelista de Almeida Guimarães, nasc. em 1861, e fal. em 1913, filho do primeiro matrimônio. Comandante do 363.º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional [Dec. 31.03.1900]. Com geração do seu casamento com Maria da Conceição Duque, irmã do Dr. Nominato de Paiva Duque [1885-1947], Coronel da Guarda Nacional, filha do capitão Miguel Antonio Duque e de Inácia Maria Paiva.
Pais de:
II-1. Almirante Francisco Duque Guimarães, nasc. a 18.11.1907, em Lima Duarte, MG.
nomeado Matriculado na Escola Naval, em 1925. 2.º Tenente [1929]. 1.º Tenente [1931]. Capitão-Tenente [1933]. Capitão-de-Corveta [1943]. Adjunto do Adido Naval no Chile [1947]. Capitão-de-Fragata [1949]. Capitão de Mar-e-Guerra [1954]. Contra-Almirante [1959]. Chefe do Estado-Maior do Comando-em-Vhefe da Esquadra. Diretor da Escola Naval do Rio de Janeiro. Chefe do Gabinete do Ministro da Marinha, a 07.09.1961. Condecorado com a Medalha do Mérito Santos Dumont [1961]. Nomeado Adido Naval junto à Embaixada do Brasil em Washington e Ottawa [1962]. Com geração d seu cas., a 10.07.1943, em Juiz de Fora, com Marta de Andrade Macedo, filha de Alcides Vale de Macedo – conforme já foi dito nos Macedo Moura, que lhe enviei em mensagem anterior.
Pais de:
III-1. Sérgio Duque Guimarães;
III-2. Helena Duque Guimarães;
III-3. Moacir Duque Guimarães;
III-4. Francisco Duque Guimarães;
Um destes será o teu pai. Daí ter dito, no início, saber de que mundo você veio.
O visconde do Rio Preto, tem a seguinte ancestralidade:
Domingos da Costa Guimarães e de Rita Maria do Nascimento.
Pais de:
I-1. Pedro Custódio Guimarães, nasc. por volta de 1755, que perpetuou em seus descendentes o seu segundo nome de batismo, Custódio, unido ao seu nome de família, Guimarães, originando-se, daí, a família Custódio Guimarães. Deixou numerosa descendência de seu cas. com Teresa Maria de Jesus, filha de Bento Rebelo de Carvalho e de Maria Teresa de Jesus, e descendente de Diogo Garcia, patriarca desta família Garcia, de Minas Gerais.
Pais de:
II-1. Alferes José Hipólito Guimarães, bat. a 27.08.1780. Com geração do seu cas., a 24.10.1810, com Mariana Zeferina de São José.
II-2. Francisco de Paula Guimarães, bat. a 14.11.1789, que deixou geração do seu cas. com Maria Venância Teixeira, filha de Francisco Ribeiro Salgado e de Margarida teixeira.
ACREDITO QUE ESTA SEJA A ORIGEM DOS TEXEIRA GUIMARÀES, de sua antepassada direta, casada que foi com o barão de Santa Bárbara - citados acima, no ítem Almeida Ramos.
II-3. Tenente-Coronel Domingos Custódio Guimarães, nasc. em 1800, e fal. a 07.09.1868, em Valença, RJ. Fazendeiro, estabelecido na freguesia de Nossa Senhora da Glória de Valença [1848]. Oficial da Ordem de Cristo [em 1848]. Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Rio Preto [01.12.1854] de visconde com honras de grandeza de Rio Preto [14.03.1867].
II-4. Candida Umbelina de São José, bat. a 30.03.1794, que deixou geração do seu cas., com seu primo Joaquim Inácio de Carvalho, bat. a 23.11.1793, e fal. a 02.02.1871. Foram pais de Mariana das Dores de Carvalho, fal. a 12.01.1873, em Valença, e viscondessa do Rio Preto, por seu cas. com seu tio Tenente-Coronel Domingos Custódio Guimarães – citado acima, em II-1.
II-5. Antonia Joaquina de São José, bat. a 13.06.1792, na capela do Saco. Com, geração do seu cas., a 02.10.1817, com João Lopes, FILHO DE Domingos José de Araújo e de Domingas Lopes. AGB, VIII, 167
II-6. Ana Vitória de São José, com, geração do seu cas. com João Antonio Gonçalves de Almeida, fal. a 10.06.1826.
Meus cumprimentos,
saudações mineiras
Cau Barata
PS.: Neste último feriado, do dia 12.10 a 15.10, estive veraneando por Minas Gerais, onde passei os dias na Fazenda da Cerâmica, da Família Bias Fortes, em Barbacena.
Que Estado maravilhoso.........
Que Região linda ..........
Que fazendas belas, em toda a concepção profunda do que seja o Belo. Eugéne Veron, esteta francês, se as visses, ao publicar seus tratados, teria aberto um capítulo para as fazendas mineiras.
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata,
como você descobriu, sou filho de Sérgio Macedo Duque Guimarães, nascido em Juiz de Fora em 1944. Por ele ser primo dos Vilella de Juiz de Fora, fui algumas vezes à famosa e belíssima fazenda São Mateus, que abrigou vários barões em sua história.
Em relação à Ibitipoca, meus antepassados de sobrenome Duque também possuíam fazendas naquela região, desconhecendo se permaneceram alguns de seus descendentes por lá.
Em relação aos Teixeira Guimarães, é possível a existência de outras origens, como a de Matias da Costa Guimarães, filho também do Alferes Domingos da Costa Guimarães (tio, portanto, do Visconde), casado com Maria Josefina Teixeira e naturais de Madre de Deus. Estes dados coletei do site do genealogista Wilson Carrano http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=191&cat=Ensaios, sobre os ancestrais do ator Thiago Lacerda. Tentei entrar em contato com o autor, sem sucesso, pois ele pode ter a solução do mistério.
Neste site também, junto com seu livro, encontrei outra ramificação de minha família, os Andrade Reis, cuja fazenda em Cel. Pacheco, a Bela Vista, chegou a ser administrada por meu pai, embora tivesse sido herdada e vendida posteriormente pelo meu avô.
Muito obrigado pela ajuda e convido-o a conhecer (se já não conhece) a fazenda Santa Clara, agora transformada em Pesque-e-Pague e com a casa centenária (uma das primeiras a receber iluminação elétrica no estado, conforme demonstram os postes em frente à casa)transformada em restaurante. Um abraço
Diego Duque Guimarães
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Rio de Janeiro, 18.10.2001
Caro amigo Duque Guimarães,
O Wilson Carrano de Albuquerque, é amigo meu, e mora em Brasília, No mmento, não estou achando o telefone dele e o livro que publicou, sobre os Carranos, está no escritório, assim, também estou sem o seu endereço.
Tente o catálogo telefônico de Brasília.
Sua mãe mora no Rio de Janeiro, no Leblon, rua General Artigas - tente também o Catálogo. Me parece que é Olívia Carrano de Albuquerque !!!!
Agradeço muitíssimo o convite para conhecer a tua Santa Clara, que realmente não conheço. Disse tua, porque recentemente, em stembro, estive visitando a Santa Clara, da família de minha namorada, em Rio Preto (MG), que é àquela famosa fazenda das 365 janelas - uma para cada ano. A mesma, está retratada no livro do Tasso Fragoso, sobre Fazendas de Café.
Um forte abraço,
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro amigo Cau Barata
Como devo proceder para lhe enviar a genealogia de minha família (7 gerações), para que, depois de sua apreciação, possa ser possível constar no DFB?
um grande abraço
Danilo Moreira de Menezes
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Senhor Carlos Barata, terá alguma informação sobre uma família Alves Torres radicada na Paraíba pelo menos a partir do início do século dezenove? Concretamente da família de um certo Tenente José Serafim Torres, que me dizem também ter sido advogado, não sei por onde. Posso dizer ainda que aparentemente os nomes José Serafim e Serafim se repetem constantemente nesta família, sendo os Serafins sempre Alves Torres. Peço desculpas se estiver sendo importuno, da mesma forma que agradeço muito se me puder dar alguma informação.
Cordialmente, Ítalo Moraes Rocha Guedes.
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Rio de Janeiro, 18.10.2001
Caro Danilo,
Fico feliz e honrado com sua contribuição, e preocupado com esta situação de apreciador de pesquisas de outros.
Me preocupa esta situacão, o que não me impede de receber o seu trabalho e, evidentemente, com as devidas referências, ou seja, sua autoria, incluir.
Para o ano de 2002, não dá mais, pois já está quase pronto os 5 volumes, do Tomo III, com mil páginas cada um, dedeciado às Famílias Brasileiras de Origem Italiana.
Com relação ao ano de 2003, há possibilidade de publicarmos duas novas coleções:
1. O Tomo IV, de abordagem geral (como os Tomo I e II), também em dois volumes, de 1.250 páginas cada. neste sairia a sua família que, se me permitir, fazer acréscimos, caso eu os tenha para fazer, com as devidas anotações de minha interferência em seu trabalho. Não os farei sem documentação comprobatória, para não por em risco a tua pesquisa.
2. O Tomo V - que seria todo deddicado às Famílias Brasileiras de origem Japonesa - devido à pressão que estamis recebendo da Comunidade Japonesa, de São Paulo, para que façamos este novo trabalho.
Meu e-mail particular, para poder entrar em contato com suas pesquisas:
caubarat@ism.com.br
Cau Barata
PS: Aos amigos participantes do Fórum:
Ainda tenho mais de 10 mensagens do fórum, arquivadas para responder, há mais de um mês, o que não me foi possível ainda fazer, por ter que me deslocar mais do que da sala para a biblioteca, e sim, para fora do meu escritório.
Tenho, também, algums e-mails particulares, enviados através e participantes, sempre amigos, do fórum, que também ainda não foram respondidos ou comentados.
Minhas desculpas a todos.
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Italo
Tenho conhecimento de uma familia Torres que vive no municipio de Alagoa nova, na Paraiba. Ali ela se uniu aos Brasil, formando a familia Torres Brasil, não sei se é o que vc procura. Além da grande ajuda que Cau Barata deve lhe dar, se puder faça contato com Adauto Ramos
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Danilo, agradeço-lhe pelo interesse mas aparentemente são famílias diferentes. Os Torres ou Alves Torres de quem falo (família de meu avô materno) estabeleceu-se mais ao oeste, no sertão paraibano, mais exatamente na cidade de Patos. Não sei quem é Adauto Ramos que você sugere que eu procure, quem é? De toda forma fico grato pelo interesse. Você também é paraibano?
Ítalo Moraes Rocha Guedes.
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Luís,
Manuel de Oliveira Neves era filho de Manuel de
Oliveira e Pinho e de Maria Lopes Teixeira,
natural de S. Mateus, bispado do Porto, segundo
seu assento de casamento.
Estou atualmente tentando localizar este S. Mateus,
e pesquisar a ascendência dele.
Abraços,
Washington Marcondes Ferreira Neto
Campinas SP Brasil
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Italo,
Minhas raízes são paraibanas, do pai até ao trisavô e como pesquiso a história de minha familia, sempre encontro algum apelido que se entrelaça com o nosso. Adauto Ramos é um genealogista paraibano. Membro do instituto Histórico e Genealógico da paraiba. Tenho certeza que ele vai poder ajudá-lo. O tel. para contato é (02183)2220513. Espero que tenhas boa sorte.
um grande abraço
Danilo Moreira de Menezes
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Rio de Janeiro, 19.10.2001 - 12:57
Caro Ítalo,
o Sr. Adauto Ramos, é o presidente do
INSTITUTO PARAIBANO DE GENEALOGIA E HERÁLDICA
ENDEREÇO: Rua Barão do Abiaí, 64 – Centro.
João Pessoa, Paraíba
Meus cumprimentos,
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Agradeço tanto ao Sr. Danilo de Menezes quanto ao senhor Carlos Barata pelas informações prestadas.
Cordialmente, Ítalo Moraes Rocha Guedes.
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata,
procurei no 102 on-line da Brasil Telecom (Brasília) e Telemar (Rio), mas não encontrei o Wilson Carrano (embora tenha encontrado diversos Carrano de Albuquerque em Copacabana). Se você possuir o e-mail dele ou lhe passasse esta questão (no site que eu visitei havia um e-mail para contato com ele, mas não sei se ainda está funcionando, pois já mandei uma mensagem há duas semanas e continuo sem resposta), ajudaria bastante.
Ainda sobre os Macedo Moura, gostaria de perguntá-lo se você sabe quem são os pais da esposa de Sérgio de Macedo Moura, Maria Eugênia Vale. Comenta-se na família que ela seria um dos 19 filhos de Pedro Procópio Rodrigues Vale (verbete Rodrigues Vale, Tomo II). Alguns indícios são a vizinhança da cidade natal dele (Piau) com a do Sérgio (Cel. Pacheco), onde, segundo o seu DFB, ficava a maior fazenda dele (a São Vicente); a força do sobrenome Vale, passado aos filhos do Sérgio(Vale de Macedo); e o fato de a primeira mulher, Maria Cecília de Paiva (que seria a mãe de Maria Eugênia), ter tido com ele uma filha com o nome Maria Antonieta (podendo revelar uma tendência, como a que ele tinha de colocar o sobrenome Procópio nos filhos).
Se você tiver qualquer informação adicional sobre o Pedro Procópio (data de casamento, por exemplo) seria de grande valia, no sentido de refutar ou não esta hipótese que circula na família há muitos anos.
Um abraço,
Diego
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Washington Marcondes Ferreira Neto
Muito obrigado pelo seu contacto bem como pelas sua indicações, todavia essencialmente estou interessado na ascendência de António Ferreira Neves, natural de Portugal e falecido no Rio de Janeiro a 29 de Março de 1859, na freguesia de N.ª Sr.ª da Glória, o qual foi casado com Luisa Joaquina da Costa (da qual também estou interessado na respectiva ascendência).Este casal teve vários filhos entre os quais um de nome José Ferreira Neves (n. a 14.04.1846 e b. a 06.06.1846 na freg. da Glória do Rio de Janeiro) casado com Cândida Marcondes dos Santos Machado filha de Francisco Marcondes dos Santos Machado e de Maria dos Remédios dos Santos (esta informação preciosíssima colhia a partir do Dr. Carlos Almeida Barata).
Estes Marcondes são seus parentes?
Eu, por sua vez, descendo duma irmã do dito José, de nome completo, Luísa Carolina da Costa Neves, a qual era natural de Iguassú, e da qual pouco ou nada sei se não que casou com o avô paterno de minha avó paterna em varonia - ou seja, com João Joaquim de Carvalho Braga, n. a 01.12.1822, na freguesia de S. João do Souto, da cidade de Braga (Portugal).
Com os meus cumprimentos
Luís Freire de Andrade
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata
Desculpe a intromissão,mas não podia deixar de lhe perguntar se tem alguma informação, de casamentos e descêndencia de uns Tios avós que são referidos no seu Diccionário no verbete referente aos Fernandes de Carvalho do Pará.São eles:
1ºAntónio Fernandes de Carvalho ao tempo Capitão de Cavalaria da legião Auxiliar da cidade do Prá;
2ºDe seu sobrinho António Fernandes Álvares de Carvalho(em documentos de família aparece também como António Fernandes Álvares Pereira de Carvalho)e que foi Capitão de Cavalaria da Legião auxiliar da Ilha Grande de Joanes.Deste sei que casou pelo menos com Maria Joana de Siqueira e que teria havido descêndencia.
Agradecia pois qualquer informação sobre os mesmos.
Cumprimentos
Francisco Álvares de Carvalho
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Rio de Janeiro, 24.10.2001
Caro Francisco Alvares de Carvalho
Espero que me perdoe.
Sei que tenho mais apontamentos sobre esta família, que não foram incluídos no DICIONÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS, no entanto, não encontrei, por ora, nas estantes dedicadas ao Amazonas e ao Pará, o livro competente que fiz, há cerca de 15 anos, sobre famílias paraenses [10 tomos, penso eu].
Assim que encontrar o tomo que fala destes Fernandes de Carvalho, volto a me comunicar, com referência a este assunto.
Assim, sua mensagem vai continuar na Caixa por responder, que reservo para mensagens que ainda não me foi possível responder satisfatoriamente.
Meus cumprimentos,
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata
Fico muito agradecido pela sua amável resposta.
Aguardarei com alguma ansiedade pela informação sobre esses meus parentes,pois que há anos que procuro saber deles e da sua descendência.
Meus cumprimentos
Francisco Álvares de Carvalho
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Rio de Janeiro, 24.10.2001
Caro Diego,
Não sei se ainda é o mesmo, mas tenho anotado o seguinte ENDEREÇO, para Pedro Wilson Carrano de Albuquerue:
Ql 17 Conj. 1 Casa 17 Lago Sul - Brasília, DF
Não tenho anotado o nome dos pais de Maria Eugênia Vale, no entanto, não é filha do Procópio.
Para seu controle, o velho Pedro Procópio Rodrigues Vale, nasceu por volta de 1846, em Piau, Juiz de Fora, MG, e faleceu em 1934. Abastado proprietário de terras, com cerca de 19 fazendas. Deixou grande descemdência dos seus dois casamentos: I - o primeiro, com Maria Cecília Paiva; e o segundo, com Herenia Rodrigues Vale.
Segue o nome dos 14 filhos:
1.º matrimônio:
1. Pedro Procópio Rodrigues Vale Filho, nasc. em 1871, em Coronel Pacheco, e fal. em 1939. Com geração [três filhos] do seu casamento com Etelvina Schlobach.
2. Antonio Procópio Rodrigues vale, casado com Júlia Honório Lemos.
3. Manoel Procópio Rodrigues vale, casado, primeiro, com Noêmia Vilela de Andrade, e segundo, com Maria de Assis.
4. Aristides Procópio Rodrigues vale, casado com Júlia Honório Lemos, viúva do seu irmão Antonio. Casado, segundo, com Amélia de Castro Loures.
5. Turiano Procópio Rodrigues vale, casado com Oraida bastos.
6. Olavo Procópio Rodrigues vale, nasc. em 1897, em Coronel Pacheco, Juiz de Fora, MG, e fal. em 1940. casado com Dalila de Araújo Cortes.
7. Antonieta Procópio Rodrigues vale, casada com o médico Dr. Augusto Gonçalves de Andrade, nasc. em 1875, em Santos Dumont, MG, e fal. em 1942.
8. Maria Antonieta Procópio Rodrigues Vale, casada com Joaquim Loures Ladeira.
9. Alice Procópio Rodrigues Vale, casada com Joaquim Marciano Loures.
10. Zilda Procópio Rodrigues Vale, casada com João Scarlatelli, nasc. em 1891, em Belo Horizonte, MG, e fal. em 1938.
11. Noêmia Procópio Rodrigues Vale, casada com José Bebiano Loures.
12. Elvira Procópio Rodrigues Vale, casada com o farnacêutico, João Loures Vale.
13. Franklin Procópio Rodrigues Vale, casado com Plautila Ferreira
2.º matrimônio:
14. Pedro Procópio Vale, solteiro.
15. José Procópio Vale, médico, casado com Marília Penteado
16. Antonio de Pádua Procópio Rodrigues Vale, nasc. em 1925 e fal. em 1967. Casado com Maria de Lourdes Cardoso.
17. Helvécio Procópio Vale, casado, primeiro, com Vera Maria Magalhães; e sgundo, com Teresa Rodrigues Vale.
18. Maria Auxiliadora Procópio Vale, casada com o engenheiro Jarbas de Souza, nasc. em 1928, em Juiz de Fora.
19. João Procópio Vale, solteiro.
Meus cumprimentos
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata:
Gostaria de lhe pedir uma ajuda. Sou um estudioso de famílias da região de Barcelos (Portugal). Uma família que tenho vindo a estudar, é a família Gomes Barroso daquele concelho. Nos finais do século XVIII, estabeleceram-se no Brasil dois irmãos desta família, JOÃO GOMES BARROSO e ANTÓNIO GOMES BARROSO. Este foi Alcaide mór de Itaguaí, Fidalgo Cavaleiro e benfeitor e provedor da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro (em cuja galeria figura o seu retrato).Veio a falecer a 28/3/1825. O irmão o Coronel JOÃO GOMES BARROSO, foi igualmente Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Rio, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Coronel Comendador, importante homem de comércio e senhor com seu irmão dos engenhos de Itaguaí e Piaí. Casou com D. MARIA JOAQUINA DE AZEVEDO e teve uma filha, D. HONORATA CAROLINA BENIGNA DA PENHA DE AZEVEDO BARROSO, nascida a 22/12/1816 e que casou com PAULO FERNANDES CARNEIRO VIANA, Conde de S. Simão. Teve este casal uma filha única, D. MARIA DO LORETO, casada com PEDRO JUSTINIANO CARNEIRO DE CARVALHO E MELO, 3º Visconde da Cachoeira.
Gostaria de lhe pedir se tem informações sobre a descendência destes titulares brasileiros, Viscondes da Cachoeira e Condes de S. Simão.
Coloco tb. à sua inteira disposição o estudo que tenho sobre os GOMES BARROSO barcelenses.
Muito grato por qualquer informação que me possa facultar.
Cumprimentos amigos
António Júlio Limpo Trigueiros
ajtrig@hotmail.com
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Rio de Janeiro, 25.10.2001
(Carlos Eduardo de Almeida Barata)
Caro Limpo Trigueiros,
Segue, conforme pediu, os apontamentos sobre os Gomes Barroso:
GOMES BARROSO
Importante família de origem portuguesa estabelecida no Rio de Janeiro, procedente de Manuel Gomes Barroso, nasc. por volta de 1740, que deixou geração do seu cas. com Domingas da Fonseca, parte dela, no Brasil.
Pais de:
I-1. coronel João Gomes Barroso, nasc. por volta de 1756, na freg. de Santa Marinha de Padale, termo de Barcelos, arcebispado de Braga, Portugal, e fal. a 14.10.1829, no Rio de Janeiro, RJ – legou em testamento 800$ aos pobres do hospital da Misericórdia e 1:200$000 aos expostos, quantias que foram satisfeitas pela viúva e testamenteira.
Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Comendador. Negociante e senhor de engenhos. Irmão da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, admitido a 25.03.1784. Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro [1812-1913], sucedendo ao seu irmão Antonio, citado adiante. Na provedoria de seu irmão ocupara cargos da Mesa. Serviu os cargos de provedor da Candelária [1806-1807] e Prior do Carmo [1807-1808]. Vereador ao Senado da Câmara do Rio de Janeiro [1808].
Deixou numerosa descendência de seu cas., em 06.06.1792, realizado na casa do Deão da Sé do Rio de Janeiro, o reverendo Francisco Gomes Vilas Boas, com Maria Joaquina de Azevedo, nasc. por volta de 1770, em Itaboraí, RJ, e fal. no Rio de Janeiro, RJ, filha do Mestre de Campo Alexandre Alvares Duarte de Azevedo, patriarca desta família Alvares de Azevedo, do Rio de Janeiro – conforme segue no verbete Alvares de Azevedo, Tomo I, vol. I, do DICIONÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS.
Pais de:
II-1. João Gomes Barroso, nasc. a 31.12.1793, no Rio de Janeiro, RJ, onde fal. a 24.05.1868.
Casou clandestinamente em Santa Cruz, por volta de 1847, aos 53 anos de idade, com sua sobrinha Leonarda Alexandrina de Azevedo Barroso, nasc. a 13.12.1831, no Rio de Janeiro, RJ, com 14 anos de idade, filha de seu irmão, o Comendador Alexandre Alvares Gomes Barroso.
Foi um escândalo o casamento de João Gomes Barroso, tido como demente, mentecapto, com a sua jovem sobrinha. Os parentes fizeram o possível para anular o que denominaram de um nojento casamento, urdido por seu irmão Alexandre, o pai da noiva e curador de seu irmão demente.
Com a morte de Maria Joaquina e do coronel João, o filho primogênito herdou grande fortuna. Como era incapaz de gerir seus bens, foi nomeado seu curador judicial o irmão Alexandre. Este, que já havia gasto a sua herança, não apenas entrou a gastar os rendimentos de seu irmão como obrigou sua filha, menor de 15 anos, a casar com ele que era 38 anos mais velho do que ela.
Fez o demente assinar um testamento no qual legava 50 % dos seus bens à esposa, meeira na comunhão de bens e os outros 50 % a ele próprio, seu irmão e curador. Entretanto não quis o destino que Alexandre se valesse dessa ação indigna: faleceu antes do irmão e pobre, pois gastara tudo o que tinha em garantir o casamento da filha, que os parentes tentavam anular.
O testamento do louco foi anulado e seus bens, representados por imóveis no centro da Cidade do Rio de Janeiro, foram divididos entre a viúva meeira e os sobrinhos, filhos de Alexandre, João e de Honorata, a condessa de São Simão.
A viúva, casou em segundas núpcias, a 18.12.1869, aos 38 anos de idade, no Rio, com o Dr. João Pedro de Miranda, natural do Rio de Janeiro, médico, presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, filho de Joaquim Inácio da Costa Miranda e de Prudenciana Luitgardes Torres.
II-2. Comendador Alexandre Alvares Gomes Barroso, citado acima, com relação ao testamento de seu irmão João Gomes Barroso.
Pais de:
III-1. Leonarda Alexandrina de Azevedo Barroso, nasc. a 13.12.1831, no Rio de Janeiro, RJ, que casou clandestinamente em Santa Cruz, por volta de 1847, aos 14 anos de idade, com seu tio, João Gomes Barroso, nasc. a 31.12.1793, no Rio de Janeiro, RJ, onde fal. a 24.05.1868 – citado acima, ítem I-1.
II-3. Honorata Carolina Benigna de Azevedo Barroso, nasc. a 22.12.1816, no Rio de Janeiro, RJ, que foi a condessa de São Simão, por seu casamento, em 11.04.1830, na chácara da mãe da noiva, no Rio, com Paulo Fernandes Carneiro Viana, nasc. a 10.03.1804, no Rio de Janeiro, RJ, onde fal. a 14.12.1865. Agraciado sucessivamente com o senhorio de São Simão [12.10.1810], e com os títulos: pelo governo português [06.02.1818] de barão de São Simão, e pelo governo brasileiro, barão com honras de grandeza [22.01.1823] e finalmente [12.10.1826] conde de São Simão.
Sobre a ancestralidade do conde de São Simão, ver o que já publiquei no DICIONÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS, Tomo I, volume I – verbete Carneiro Viana.
Pais de:
III-1. Maria do Loreto Carneiro Viana, nasc. a 09.02.1832, no Rio de Janeiro, RJ, onde fal. a 18.04.1889, Rio, RJ. ], que foi a 3.ª Viscondessa com Grandeza da Cachoeira, por seu cas., em 1848, com seu primo em 2.º grau, Pedro Justiniano Carneiro de Carvalho e Mello, nasc. a 25.12.1811, no Rio de Janeiro, RJ, onde fal. a 08.01.1895, que foi agraciado com o título [12.10.1828] de 3.º visconde com honras de grandeza da Cachoeira – conforme será dito no tópico TÍTULOS DE NOBREZA NO BRASIL – que venho desenvolvendo no Fórum-GP.
Quanto a ancestralidade do visconde com honras de grandeza da Cachoeira, ver o que foi dito no DICIONÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS, Tomo I, vol. I, verbete Carvalho e Melo, da Bahia.
Pais de:
IV-1. Ana Henriqueta de Carvalho e Melo, nasc. em 1849 – solteira
IV-2. Luiz José de Carvalho e Melo, nasc. em 1852, e fal. em 1911. Foi casado três vezes. Com geração
IV-3. Luiz [?] de Carvalho e Melo, nasc. em 1855.
IV-4. Luiz Pedro de Carvalho e Melo, nasc. em 1857. Com geração do seu cas. com Candida Luiza Gomes dos Santos.
IV-5. Maria do Loreto de Carvalho e Melo, nasc. em 1859, e fal. em 1960 – 101 anos. Com geração do seu cas., em 1880, com Eduardo Augusto O’Neill de Roure de Brito e Cunha, falecido em 1888.
IV-6. desembargador Luiz Augusto de Carvalho e Melo, nasc. em 1861, e fal. em 1934. Casou duas vezes. Com geração.
IV-7. Guilhermina de Carvalho e Melo, nasc. em 1865, e fal. em 1940 – solteira.
IV-8. Isabel Carneiro de Carvalho e Melo, nasc. em 1869, e fal. em 1954. Com geração do seu cas., em 1903, com Antonio Peixoto de Castro.
I-2. Antônio Gomes Barroso, nasc. a 05.01.1740, em Portugal, e falecido a 28.03.1825. Negociante do Rio de Janeiro, que teve o foro de Fidalgo Cavaleiro [Alv. de 08.05.1819. Livro 49.º das Mercês, fl. 87] – conforme já foi dito no Fórum-GP, no tópico DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO – que venho desenvolvendo. Alcaide mór de Itaguaí. Senhor dos engenhos de Itaguaí e Piaí. Benfeitor e provedor da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro [1807-1808], e depois foi sucessivamente reeleito até 1812, quando foi sucedido por seu irmão, o coronel João – Quem sobe a escadaria de mármore do Hospital Geral nota à direita o retrato de um indivíduo fardado, obeso, de ventre proeminente, pernas arqueadas e de fisionomia pouco simpática. Por baixo do retrato está a seguinte inscrição: Antonio Gomes Barroso, Alcaide-Mor de Itaguaí, Fidalgo Cavaleiro. Faleceu a 28 de Março de 1825, tendo 85 anos, 2 meses e 23 dias de idade. Em testamento legou ao Hospital 1:600$000, bem como igual quantia aos Expostos.
Pai de:
II-1. Antônio Gomes Barroso, nat. do Rio de Janeiro, que também recebeu o foro de Fidalgo Cavaleiro [Alv. de 01.07.1819. Livro 51.º das Mercês, fl. 10v.] – também foi tratado no Fórum-GP, no tópico DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO – que venho desenvolvendo.
Meus cumprimentos,
Cau Barata
PS.1: Gostaria, sim, dos dados referentes aos ancestrais destes Gomes Barroso. Podes me enviar, ou através do próprio Fórum, ou, se achar melhor, para o meu e-mail:
caubarat@ism.com.br
PS.2: Sendo teu e-mail um hotmail.com, não soube identificar se vem de Portugal ou do Brasil. Se quiseres revelar....
Um forte abraço
Cau Barata
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata,
Você saberia os nomes dos filhos de Severino Denunziano dos Reis, patriarca da família Andrade Reis, conforme seu DFB ? Descendo, conforme mensagem enviada por você anteriormente, de José Pedro de Andrade Reis, filho de José Pedro de Andrade e Francisca de Paula de Andrade Reis. Seria esta última irmã do Barão de Ponte Nova (José Joaquim de Andrade Reis) e filha do Severino ?
A possibilidade acredito ser muito grande, dado ser José Pedro de Andrade Reis natural da antiga Turvo (atual Andrelândia), vizinha a São Vicente de Minas, terra natal do Barão, e de ser Francisca de Paula o nome da mãe da esposa de Severino, Iria de Andrade (o nome do pai é José Joaquim, igual ao do barão).
Muito obrigado pela ajuda e, aproveitando a oportunidade, gostaria de confirmar a veracidade da notícia que vi em um jornal há uns dois meses atrás, de que seriam criadas futuramente versões regionais de seu DFB. Haveria uma edição para a Zona da Mata Mineira ?
Um abraço de seu amigo,
Diego
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Luis Freire de Andrade
Na sua intervenção refere uma D. Maria Antónia da Cunha Pimentel da Gama Lobo. Sem querer intrometer-me agradeço me informe se a senhora referida tem alguma relação com os Gama Lobo, de Olivença e, se assim for, poderá fazer o favor de me indicar a ligação? Ficar-lhe-ei muito grato.
Com os melhores cumprimentos
A. de Sepúlveda
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro A. de Sepúlveda
Peço-lhe imensa desculpa por só hoje responder à sua interpelação de 06.11.2001 mas estive deslocado, por motivos profissionais, para fora do Porto durante dois dias, daí a razão do atraso na minha resposta.
Quanto à sua pergunta, posso, pois, esclarecê-lo que: - porque não tenho estudado profundamente este ramo da minha família, pela prespectiva documental, tudo o que sei a propósito da mesma resulta de consultas no Felgueiras Gayo. Assim, se estiver interessado, poderá consultar no Gayo no Tomo IV de Costados ( tomo este inserido no XII volume da Edição da responsabilidade dos «Carvalhos de Basto») as seguintes árvores:
-Árvore 207 sobre «Cunhas Leites, ou Cunhas Pimenteis, do Porto e Provezende» e
-Árvore 60 vº «Gamas Lobos, de Estremoz e Cunhas Leites de Provezende».
Mais lhe posso adiantar que a entrada do apelido Gama Lobo na família Cunha Pimentel ter-se-á dado pelo casamento de D. Maria Antónia da Gama Lobo (herdeira) filha de Nicolau da Gama Lobo, Coronel de Inf.ª no Alentejo e de D. Ana Isabel de Pina com Francisco António da Cunha Leite Pereira de Mello, Fid. da C.R., natural de Provezende (8º Sr. da Casa da Calçada em Provezende e 4º do vínculo de Atães).
Consultando também o Felgueiras Gayo parece-me que este entronca este Nicolau da Gama Lobo com os Gama Lobo de Olivença ainda que com alguma reserva.
E é tudo o que lhe posso adiantar sobre a questão que me fez o favor de colocar.
Com os meus cumprimentos
Luís Freire de Andrade
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Luis Freire de Andrade
Agradeço as informações prestadas. Vou seguir as pistas que fez o favor de indicar.
O meu interesse é redobrado na medida em que na minha ascendência, muito próxima, há muitos Gama Lobo e Pereira Leite.
Com os melhores cumprimentos.
A. de Sepúlveda
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro A. de Sepúlveda
Tenha em atenção que não haja confusão entre as famílias Pereira Leite e Leite Pereira.
Com efeito, através do casamento de D. Ana Felícissima Leite Pereira de Melo e Alvim, ligada à Casa de Campo Belo, com um Cunha Pimentel de Provezende (de quem eu descendo através de minha avó paterna - Maria do Pilar de Carvalho e Sampayo da Cunha Pimentel) o apelido Leite Pereira foi por algumas gerações usado nesta família.
A família Pereira Leite, que saiba (e conheço alguns dos seus membros) nada tem a ver com a família Leite Pereira de Melo e Alvim de que acima lhe falo.
Peço-lhe desculpa por este meu esclarecimento.
Mais uma vez, os meus cumprimentos
Luís Freire de Andrade
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Luis Freire de Andrade
Agradeço a sua informação de que colhi e devido proveito.
Referi a ascendência Pereira Leite na medida em que nela encontrei também os mesmos os mesmos apelidos mas em ordem inversa.
De qualquer forma, mais uma vez, muito obrigado.
Cumprimentos
A. de Sepúlveda
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 17.11.2001 - 13:14
Caro Manoel Marques,
Segue o que publiquei no Dicionário das Famílias Brasileiras.
RIBEIRO DE CASTRO - Importante família de abastados proprietários rurais da chamada «aristocracia norte-fluminense», que teve princípio em José Pereira, cas. com Josefa Alvares.
Foram pais de José Ribeiro de Castro, nat. da freguesia de São Miguel das Caldas, Guimarães, Arceb. de Braga, Portugal. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Maria Josefa Pereira nat. de Guimarães, Portugal, filha de José Pereira e de Ana Francisca.
Brasil: Importante família de abastados proprietários rurais, membros da aristocracia canavieira, estabelecida na região norte-fluminense, para onde passou um dos filhos daquele último casal, Manuel Antônio Ribeiro de Castro [08.11.1767, Guimarães - 25.05.1854, Queimados, MG]. Último Capitão-Mor de Campos dos Goitacazes. Fazendeiro em Campos. Coronel Comendador da Ordem de Cristo, Cavaleiro da Ordem da Rosa. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real [1828]. Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Santa Rita [15.04.1847]; elevado a barão com as honras de grandeza de Santa Rita [11.10.1848].
Deixou numerosa descendência de seu cas., em 24.05.1797, em Campos, com Ana Francisca Pinheiro [1776, Campos - 1844], que não foi baronesa, por ter falecido antes da concessão do título ao seu marido. Filha de Francisco de Almeida Pinheiro, patriarca desta importante família Almeida Pinheiro (v.s.), da região do norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
DOCUMENTO [casamento do Barão de Santa Rita]: "Aos vinte e quatro dias do mes de maio do anno de mil sete centos e noventa e sete nesta Igreja Parochial de São Salvador da Villa dos Campos pelas oito horas da noite em minha presença e das testemunhas abaixo assignadas Capitam Manoel Baptista Pereira e o Tenente Julião Baptista Pereira por palavras de prezente na forma do sagrado concílio Tridentino e Constituição do Bispado se receberão em matrimônio o Capitão Manoel Antônio Ribeiro de Castro, filho legítimo de José Ribeiro de Castro e Maria Josefa, natural e baptizado na Freguesia de São Miguel das Caldas, Arcebispado de Braga e Anna Francisca Pinheiro viuva de Jerônimo Alvarez Pereira moradores nesta Freguesia, e não lhes dei as bemçãos nupciais pelas ter recebido nas primeiras nupcias, tido por provisões que me forão apresentadas do Reverendo Vigario da Vara desta Comarca José da Cruz Domingues e para constar fiz este assento que assignei: Coadjutor José Joaquim da Silva. (Livro 3º de casamentos da Catedral de Campos, de 1784 a 1798, fls. 281).
Entre os descendentes do barão de Santa Rita, registram-se:
I - a filha, Raquel Francisca Ribeiro de Castro [c.1798 - 28.10.1881 - com 83 anos de idade], viscondessa de Muriaé - ver Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, vol. II
I - a filha, de Francisca Antônia Ribeiro de Castro [24.03.1799 - 14.12.1870], viscondessa com as honras de Grandeza de Araruama - ver Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, vol. II. Ver, também, na Sapo - GP, o tópico Titulares de Nobreza no Brasil.
I - o filho, José Ribeiro de Castro [Campos, RJ - 05.08.1890], visconde de Santa Rita - ver Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, vol. II
II - a neta, Raquel Francisca de Castro Neto [28.11.1830, Campos, RJ - 06.05.1926, fazenda Mandiquera, Quissamã, RJ], condessa de Araruama - ver Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, vol. II. Ver, também, na SAPO - GP, o tópico Titulares de Nobreza no Brasil .
Meus cumprimentos
Cau Barata
Nota: Sobre onde encontrar o Dicionário das Famílias Brasileiras, em Portugal, relacionei os centros de cultura portuguesa para onde doamos um exemplar, para facilitar as consultas por parte dos portugueses. Ver tópico: DICIONÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS - Informação - do dia 26.10.2001
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata,
Venho por este meio agradecer-lhe, mais uma vez, o seu grande contributo para o meu trabalho e este mesmo forum.
cumprimentos
Manuel Marques
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Eduardo Barata,
Aproveitando toda a ajuda que tem dado na busca de familias no Brasil, aqui no fórum, e toda a disponibilidade que tem apresentado, tambem eu tomo a liberdade de lhe pedir esclarecimantos que me possa dar.
O meu trisavô Alexandre Augusto Ribeiro (1848,Sabrosa,Portugal; 1923,Vila Real,Portugal)_filho de Manuel Celestino Ribeiro Fraga e de Libânia Augusta da Nazaret_ emigrou para o Rio de Janeiro por volta de 1860/64. Lá fundou uma livraria Alexandre Ribeiro e fez fortuna. Sei que teve três casamentos. Do primeiro nada sei, a não ser que houve uma filha chamada Maria Augusta (que casou com um sr Vieitas, e que tambem teve filhos), da qual só ouço falar, e pouco. Do segundo casamento, com Joaquina de Azevedo, tambem sei que houve uma filha_Alexandrina Augusta de Azevedo Ribeiro. O terceiro casamento (do qual eu descendo) foi com Maria da Glória Magalhães. Tiveram vários filhos que nasceram em São Cristovão, Rio de Janeiro. Houve um Joaquim, uma Eugénia, uma Augusta,um Alberto, e outros que penso que já nasceram cá.
Suponho que ele_ o Alexandre_ chegou a Comendador,embora eu não conheça a comenda.
Sei que durante o tempo em que esteve emigrado fez muitas viagens de ida e volta a Portugal.
A minha trisavó Maria da Glória (nasceu por volta de 1863 em São Cristovão, e era filha de Elisa Adelaide Fernandes, brasileira, e Manuel Gaspar de Magalhães, português) por sua vez já tinha sido casada com o sr Claudiano Pinheiro de Sousa, casamento do qual nasceu uma filha_ Elisa de Magalhães Pinheiro de Sousa (nasceu em 1882).
O que eu lhe peço são quaisquer esclarecimentos que me possa dar. Quer sobre o Alexandre Ribeiro, e os passos que ele tenha dado aí no Brasil, quer sobre a minha trisavó Maria da Glória da qual só sei o que lhe digo ( não sei sequer de onde em Portugal é o pai dela natural), quer sobre qualquer descendencia que ele tenha deixado por aí, fruto dos vários casamentos, ou não.
Agradeço antecipadamente qualquer dado novo que me possa dar.
André Correia
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata
Um colega aqui do fórum (J. de Castro e Mello Trovisqueira) teve a utilíssima ideia de colocar no tópico “Armorial Lusitano on-line (dica forte)”, um endereço de um site sobre titulares brasileiros:
http://br.geocities.com/kajafreitas/Nobt.htm
Como pode ver na letra “T”, lá consta o 2º barão de Tinguá, Francisco Pinto Duarte, de quem lhe tinha falado. Igualmente, encontra os Barões e Viscondes de S. Gabriel.
Infelizmente, as notícias genealógicas não vão além do próprio titular, nem sequer referindo a respectiva mulher. Mas já é qualquer coisa mais...
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
caro Cau Barata
Gostaria de saber se vc tem alguma notícias sôbre Antonio Vieira Rebelo , nasceu em 06/11/1840, faleceu no Rio de Janeiro em 26/01/1920 teve um filho ,Sebastião Vieira Rebeloe e um sobrinho Mário não se os dados são suficiente..
abraços Fafá
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
procuro informações sobre o meu avô, Alberto Moreira Da Rocha Brito, nascido no Brasil, por volta de 1880/1890, residente em Portugal...
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Procuro informações sobre uma família portuguesa com ligações genealógicas no Brasil:
Luiz da silva de Ascenção, nascido no concelho da Ponta do sol na Ilha da Madeira. Veio para o Brasil em 1952 no vapor Castel verde. Chegou ao porto de Santos no dia 7/6/1952. E de seus pais Ana de Jesus Vieira e Jose da SIlva D'Ascenção, moreram na ilha da madeira.
Informações sobre a Familia Ascenção ( ILha da Madeira), Cova, Vieira, Silva.
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata
Sei que tem muitos afazeres,mas agradecia se já tem alguma resposta sobre que lhe falei.
No seu Diccionário existem erros que uma consulta no Genea podem ser corrigidos.
No entanto,agradecia se tem mais alguma informação sobre o que lhe solicitei,e que como me disse guardou em "caixa".
Além do que lhe solicitei,tem algum conhecimento de um Luís Fernandes Álvares Pereira que tenha sido Governador do Pará,Senhor de Marajó e que teria tido particular influência na luta contra os Holandeses em Angola?.
Este nome aparece referênciado numa piquena alusão há aldeia em Portugal de que seria originário,e sem dúvida da minha família.Daí o meu interesse.
Outro assunto,tive um trisavô do Rio de Janeiro de sobrenome Pereira de Figueiredo (António Augusto)e que casou com Amélia Carolina de Menezes,haverá aí no Brasil alguém que me possa dar qualquer informsação sobres estes?
Cordiais Cumprimentos,
Francisco Álvares de Carvalho
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata,
ainda os Teixeira Guimarães, descobri a seguinte descendência de Matias da Costa Guimarães e Maria Josefina Teixeira, de Madre de Deus:
I - José Teixeira da Costa Guimarães (falecido em 19/11/1869, em Madre de Deus), casado com Maria Teobalda de Rezende (falecida em 22/08/1883, na mesma cidade); Pai de:
1 - Antônio Torquato Teixeira (Barão do Ribeirão Vermelho), major da Guarda Nacional, residiu na região de São Vicente de Minas (MG), casado com Urbana Amélia de Andrade Teixeira, que viriam a ser os pais de minha trisavó Ana Josina (Teixeira) de Andrade Reis, casada com o já citado José Pedro de Andrade Reis.
Creio que por se tratar de uma família que produziu um barão e um visconde (do Rio Preto), além da esposa de outro Barão (no caso, Maria Messias Teixeira Guimarães, primeira esposa do barão de Santa Bárbara), esta família deveria aparecer com certo destaque numa próxima edição do DFB.
Um abraço,
Diego Duque
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Procuro informações sobre os ascendentes brasileiros de Jacy de Albuquerque, nascida em 7.5.1899 em S.José do Rio Pardo,Estado de S.Paulo e falecida em Lisboa em 17.12.1948.Os seus pais eram José Freire da Cruz, nascido em Soure(Portugal)em 1875 e Joana Galvão de Albuquerque,nascida em Fortaleza(Ceará)e falecida em Lisboa em 1946.Os seus avós maternos foram Pedro Corrêa Galvão e Francisca Verónica de Albuquerque.
Agradeço antecipadamente.
Pedro R. Pedroso de Lima
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RE: Localização de endereço-Lopes da Ponte
Oh Maria da Graça, você, se assim permite-me chamá-la, não imagina o grande favor que me prestou. Fico imensamente agradecido pela atenção e gentileza Deveras, estou encantado com o Forum do "SAPO", quanta oportunidade, quanta gente fina. A propósito, conheço uns Mesquita, ou melhor dizendo Souza Mesquita, de relacionamento de minha esposa. Gente muito fina.e ao que parece, brasileiros de longa data. Já os Guimarães, são aparentados, pois uns deles é casado com minha Tia ( João de Oliveira Guimarães e Raimunda de Assis Guimarães - neta do Antonio Lopes da Ponte, pelo lado materno. Isso foi só para quebrar o gelo. Aqui em Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, Brasil, coloco-me ä sua disposição. Muito obrigado e felicidades - Ivan Rodrigues-----.
Ivan:
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Não consegui até agora, aqui em Portugal, acesso ao Dicionário das Famílias Brasileiras. Agradeço pois a quem tenha a possibilidade de o consultar que verifique se encontra qualquer referência à família "Sá Chaves" ou "Sá-Chaves".
Até há pouco tempo desconhecia a existência no Brasil de um ramo desta família e estou neste momento a tentar encontrar o elo de ligação.
A fixação no Brasil deverá ter ocorrido em meados do século XIX.
Kee
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Não consegui até agora acesso ao Decionário das Famílias Brasileira o que inviabilisa a minha pesquisa.
Agradeço pois que se possível me indique se existe alguma referência à família "Sá Chaves" ou "Sá-Chaves".
Só há pouco tempo tive conhecimento da existência de um ramo da família no Brasil e estou neste momento à procura do elo de ligação.
Segundo penso a fixação no Brasil deve ter ocorrido em meados do século XIX.
Antecipadamente grato,
Kee
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Olá Isabel Silva,
À propósito vc tecla do Brasil ou de Portugal.
Eu sou do Brasil. No Brasil os cartórios só foram abertos em 1889. Antes disso só registro das Igrejas.
Escreva-me
Jurema (SP)
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Sr. Cau Barata
Meu nome é Helder Tougeiro e moro no Rio de Janeiro. Estou buscando informações sobre o meu avô que veio de Portugal por volta de 1892/1895.
Peço encarecidamente que me ajudes com uma dica de onde posso continuar procurando.
Já questionei todos da família com maiores informações, que foram perdidas ao longo do tempo.
As informações que tenho são :
Nome : Antonio Alves Tougeiro
Filiação : Manoel Pereira Carneiro
Anna Alves Carneiro
Dt. Nascimento : 01/05/1890
Casou-se no Brasil em Campos dos Goytacases com Palmyra de Mattos Tougeiro e tiveram vários filhos dentre eles o meu Pai José Maria de Mattos Tougeiro.
Como podes notar o nome Carneiro virou Tougeiro, por algum motivo ainda não revelado.
É possível saber de onde provem as famílias Alves, Pereira, Carneiro em Portugal para que consiga uma busca nas conservatórias ou algo assim ?
Com os sinceros cumprimentos,
Helder da Silva Tougeiro
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro sr.
sou descendente de andrade 2vezes:por pai e mãe,gostaria que me ajudasse.
um ramo é de passos,minas gerais
josé ignacio de andrade,proprirtario de terra,com registro paroquial de passos,n-35,pg23,1854 ccMaria Carolina de Souza Andradeem 2 nupcias:tiveram os filhos:jony,jordano,antonieta,julio,itagiba e maria,minha avó que casou com eliseu machado cardia.dos cardia eu sei,inclusive do barão de avanhandava,que recebeu o titulo,mas se o principe soube-se que ele era amaziado com uma negra??.O outro ramo é de são joão da boa vista,josé francisco fernandes cc francisca de andrade fernandes tiveram geração,meu avô José francisco fernandes Junior cc GuiomarGuerra Passarelli ,sei que maria do carmo de andrade cc feliciano josé de andrade eram avos do meu avô e tbem jacyntha soares fernandes cc ?pires fernandes.
grata se puder me ajudar,tenho muita coisa espalhada ,mas o ramo andrade eu não consigo sair.
grata
maria silvia
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Você poderia me dizer aonde eu posso achar este dicionário das familias brasileiras?
Você talvez possa me mandar um link aonde possa acessar estes dados via internet?
O problema é que moro na Alemanha oque dificulta um pouco minhas pesquisas no Brasil, em Portugal, na Franca e na Italia.
Obrigada
Paula Ravazzi Schiffer
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Bom dia!!
Procuro informações de meu Avô Antônio Figueiredo que veio de Portugal entrando pelo Rio de Janeiro, não sei data nem data de nascimento.
Meus bisavôsJosé Ferreira de Figueiredo e Maria Emília de Jacob, José Simeão da Cunha Reis e Paulina da Conceição.
Desde já agradeço qualquer ajuda.
Franfigueiredo
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Cau Barata,
No Dicionário das Famílias brasileiras haverá alguma coisa sobre a família Melo Coutinho de Albuquerque e Castro? de Viseu.
Agradeço desde já.
Liliana.
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Barata:
Antes do mais,agradecia se me pudesse dar alguma informação sobre a família Macambira, que penso ser de origem brasileira.
Em particular,se possuir alguns dados, estou interessado em Prudêncio Pereira Macambira, homem de negócios, provavelmente nascido no Brasil, em meados do séc. XIX, que vindo para Portugal, casou com Maria Torquata Megre e viveu em São Mamede de Infesta, e mais tarde no Porto, onde tiveram geração.
Melhores Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Meus Caros:
O pedido de informação que coloquei no tópico, pedindo elementos sobre família Macambira, foi dirigido ao Sr. Carlos Barata, como um dos autores do "Dicionário" mas como é evidente todas as achegas serão benvindas.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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Famílias Macambira e Megre
Caro Carlos Barata:
Passado todo este tempo, torno a renovar o meu pedido de informação...
Andei entretanto estudando outros ramos familiares.
Entretanto soube da existência, em meados do séc XIX, de uma família Pereira Macambira, em Santarem, Pará e de outros Pereira Macambira em Belem , Pará , mas são apenas elementos soltos que não consegui ainda relacionar entre si e muito menos a com Prudencio Pereira Macambira, que não sei sequer onde nasceu.
Vou ver se me volto agora para pesquisas no Arquivo do Porto sobre essa gente.
Verifico também que existem muitos Megre no Brasil, o que torna possível que Maria Torquata Megre e Prudêncio Pereira Macambira fossem ambos Brasileiros e casassem no Brasil, embora sua filha, Maria da Conceição Megre Macambira, avó de minha mulher, já nascesse em Portugal.
Mesmo que não me saiba informar àcerca destas pessoas concretas, gostava de saber se conheçe a origem do apelido Macambira e se assim fôr me passasse alguns dados.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias Macambira e Megre
Caro Carlos Barata:
Dados obtidos no AD Porto:
MARIA DA CONCEIÇÃO MACAMBIRA, nascida em São Mamede de Infesta a 26.11.1864, filha legítima de PRUDÊNCIO OLYMPIO PEREIRA MACAMBIRA, médico, cirurgião, natural da Província do Pará, Império do Brasil e de sua mulher D. MARIA TORQUATA MEGRE, natural do Porto, Cedofeita, neta paterna de FRANCISCO JOSÉ PEREIRA MACAMBIRA e de D. MARIA MARGARIDA PEREIRA e materna de TOMÁS MEGRE RESTIER e de ANNA GONÇALVES DE JESUS MEGRE.
O meu palpite era certo, na medida que deverá existir alguma ligação com os Pereira Macambira do Pará...
Se não lhe desse muito trabalho, agradecia uma informação sobre o apelido Macambira, que será muito prvávelmente de origem brasileira.
Aproveito para lhe por a seguinte questão: um primo dos meus ascendentes do lado materno, Bernardino Freire de Figueiredo de Abreu e Castro, n. em Nogueira do Cravo em 14.12.1809, e foi mais tarde para Pernambuco, onde viveu e publicou diversas obras ,entre elas um romance histórico, "Nossa Senhora de Guararapes".
Mais tarde,nasequência de incidentes ocorridos em Penambuco, partiu com cerca de 180 portugueses para Angola, onde funda uma colónia agrícola com seus compatriotas na zona de Moçâmedes.
Suponho que estará mais ou menos a par destes acontecimentos.
A questão que eu lhe ponho é se serão conhecidos os nomes desses seus companheiros, que partiram com ele de Penambuco, ou onde poderei procurar essa informação
Agradeço qualquer resposta à respeito destas duas diferentes questões.
Cordialmente
Luís Piçarra
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Sr. Cau Barata
Estou a escrever a história dos vários ramos da minha família e um deles -Gonçalves Lamas emigraram de Trás-os-Montes para o Brasil. Já descobri pela internet testamentos deles e notícia de um dles Inácio Gonçalves Lamas que foi um dos fundadores de uma cidadezinha no séc. XVIII.
Agradeço toda e qualquer informação sobre esse nome e também indicação mde como poderei obter cópia de um testamento que está depositado em S. João del Rey e é também do início do séc. XVIII
Agradeço desde já colocando-me à sua disposição.
Com os melhores cumprimentos
Maria Helena Lamas Brou
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Exmo.Sr.Carlos Eduardo de Almeida Barata
Só hoje reparei neste tópico, e atrevo-me a pedir-Lhe o favor de me indicar onde posso encontrar a publicação a que se refere, estando eu em Portugal. O apelido que procuro é Campos Beltrão; m/Bisavô Francisco Eduardo de Campos Beltrão teve uma passagem rápida pelo Rio de Janeiro no ano de 1899/1900, e segundo informações familiares terá ido para aí porque tinha um primo nessa mesma cidade. Sei que existe este apelido no Brasil é oriunda de Portugal? Desculpe o incómodo, aceite os meus agradecimentos
Stella Aleixo
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Carlos Eduardo Barata,
Gostaria de saber, se possível, qual a ligação da família Netto dos Reis, à qual pertencia o 1º Conde de Carapebús, à freguesia de Vilar de Andorinho, em Vila Nova de Gaia, Porto. Há algum tempo vi na Internet que esta família era originária desta freguesia, sendo indicada como fonte dessa informação o Dicionário das Famílias Brasileiras, da autoria de V. Ex.a.
Agradeço desde já a atenção.
Cumprimentos,
Daniel Sousa
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caros participantes,
Uma vez que não possuo , o " Dicionário das Famílias Brasileiras", fico muito agradecido, se algum feliz possuídor da obra puder transcrever uma referência que consta sobre a dita família.
A razão do meu interesse , reside no facto de minha mulher ser bisneta do médico cirurgião Prudêncio Olímpio Pereira Macambira, nascido no Brasil, Pará, filho de Francisco José Pereira Macambira e de Maria Margarida Pereira, que casou com Maria Torquata Megre, nascida no Porto, filha de Thomaz Megre Restier,tabelião/notário, com cartório nessa cidade em meados do século XIX.
Tiveram Maria da Conceição Megre Pereira Macambira, sua avó paterna , nascida em 26.11.1864
Já há alguns anos tive oportunidade de folhear um dos volumes, na livraria Bulhosa mas na ocasião não pude tomar notas...
Fico pois muito grato a quem me puder fazer a transcrição.
Cordialmente
Luís Piçarra
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Peço desculpa pelo lapso : a " dita Família " é Macambira, claro...
LP
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasi
Luís,
Eis a transcrição do que encontrei no Dicionário:
"Sobrenome (Antenor Nascentes, II, 361). Família estabelecida no Rio de Janeiro, à qual pertence Targino Xavier Macambyra, que foi cas., em 1882, no Rio, Maria do Nascimento." Apenas isso.
Lembro a você que estou procedendo a busca de Prudêncio Olympio Pereira Macambira solicitado por você no tópico " Aos confrades do Brasil - Belém do Pará". Como nada encontrei até agora, não tenho mantido contato. Mas quero que você saiba que não esqueci de você. Saudações
Celina da Cunha - Belém - Pará
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasi
Calina,
Obrigado pela sua informação.
Cordialmente
Luís Piçarra
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RE: Famílias Macambira e Megre
Caro Luis Piçarra,
A Maria da Conceição Macambira era irmã de MARIA BEATRIZ PEREIRA MACAMBIRA, "de 30 anos, solteira, senhora de casa", natural da freguesia de Cedofeita, filha legitima de Prudencio Olympio Pereira Macambira, natural de Santarém, provincia do Pará, no Brasil, e de Dona Maria Torquata Megre Pereira Macambira, natural da freguesia de Cedofeita, moradores na Rua da Constituição , quatrocentos e trinta e um, casou a 2 de Fevereiro de 1892, na freguesia de Cedofeita, Porto, com JOÃO SPRATLEY JOHNSTON, "de idade de vinte e seis anos, solteiro, comerciante", natural da freguesia de Massarelos, filho legitimo de João de Sousa Jonhston e de D. Elisa Spratley Jonhston, naturais de Massarelos, moradores na Rua do Godinho, número dois, freguesia do Salvador de Matosinhos, antigo concelho de Bouças.
Tem conhecimento da existência de descendentes do casal ?
Aguardo notícias.
Melhores cumprimentos,
Francisco Freire de Andrade
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RE: Famílias Macambira e Megre
Caro Francisco Freire de Andrade,
Não tinha realmente conhecimento dessa irmã . Aliás não tinha sequer conhecimento de qualquer outro irmão ou irmã, da avó paterna da minha mulher.
Vou tentar saber alguma coisa sobre esses primos e eventuais descendentes, através dos irmãos mais velhos - ela faz uma diferença de 14 anos do mais velho-Pode ser que consiga qualquer coisa.
Se assim fôr não deixarei de comunicar.
Cordialmente,
Luís Piçarra
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Confrade Cau Barata,
Como um dos autores do Dicionário das Famílias Brasileiras, e concerteza muito conhecedor das famílias brasileiras, estando eu no interior de Portugal e tendo poucas possibilidades e oportunidades de pesquisar descendentes da nossa família no Brasil, atrevo-me a colocar-lhe uma questão:
Sou bisneta de Carlota Dias de Sá Oliveira (Regalo, pelo casamento), nascida em Famalicão, por volta de 1865 e e que casou com Manuel Justino de Araújo Regallo, nascido por volta de 1860. Deste casamento houve vários filhos e filhas, uma delas minha avó: Maria dos Anjos de Sá Regalo Gracias.
Foram para o Brasil duas filhas: Maria do Céu Regalo (Cabral, pelo casamento) e Maria Emília Regalo (de Sousa, pelo casamento). Teriam estado em Manaus, no início da sua estadia no Brasil. Uma delas - Maria Emília - casou, salvo erro, com Áureo de Sousa, que penso ter sido funcionário na altura da criação da Petrobrás.
Gostava de saber se conhece descendentes deste ramo no Brasil, que penso que entretanto foram para a região do Rio de Janeiro.
Grata por qualquer informação
Mª Isabel Fontoura
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Confrade Cau Barata
As minhas desculpas por a intrusão, no vosso tópico!
Mas talvez o senhor seja a pessoa certa, para me ajudar nesta busca sobre o Drt Manuel de Melo Godinho Manso, que foi ouvidor geral da Comarca de S. Paulo, Brasil nos anos de 1720, gostaria de saber se deixou descendencia no Brasil!
Com os meus cumprimentos
Carlos Luiz
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Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Confrade Carlos Luiz,
Enganou-se no seguimento da sua mensagem, que me veio dirigida em vez de chegar a Cau Barata.
Cumprimentos
Isabel Fontoura
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras" 25-04-2007, 14:19
Autor: carlos reis luiz [responder para o fórum]
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Caro Confrade Cau Barata
As minhas desculpas por a intrusão, no vosso tópico!
Mas talvez o senhor seja a pessoa certa, para me ajudar nesta busca sobre o Drt Manuel de Melo Godinho Manso, que foi ouvidor geral da Comarca de S. Paulo, Brasil nos anos de 1720, gostaria de saber se deixou descendencia no Brasil!
Com os meus cumprimentos
Carlos Luiz
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Gostaria de saber se voce tem a genealogia de um tal João Duarte de Oliveira do Rio de Janeiro, por favor, obrigado. esse nome aparece no seu livro. EU descendo de Theotônio Duarte de Oliveira(1820) casado com Maria Flor de Jesus.
ReplyDirect link:
RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasi
Cau Barata
Peço-lhe auxílio em minhas pesquisas sobre a Família Costa Marques. Tenho uma Comunidade no orkut (www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2305824)com tudo o que consegui até agora, as pessoas cadastradas já estão alocadas em cada ramo da árvore do Brasil.
Não consegui achar nada sobre os meus antepassados de Portugal, ascendentes de Antônio da Costa Marques.Veja o que tenho:
"Saindo de Portugal, cidade de Coimbra, chega ao Brasil, mais precisamente em São Paulo, o casal Antônio da Costa Marques e Maria Ribeira de Sá Domingos, trazendo seu filho, Antônio da Costa Marques.
Este jovem acaba por casar-se com a cuiabana Maria de Arruda e Sá (filha de Francisco de Arruda e Sá e de Isabel Cubas de Morais).
O casal teve muitos filhos, sendo que apenas o primogênito recebeu o sobrenome do pai. Os demais receberam sobrenomes dos padrinhos, da família da mulher etc."
Qualquer informação já será de grande auxílio.
Obrigada.
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RE: Famílias Macambira e Megre
Prezado Luís Paçarra,
O primo dos seus ascendentes do lado materno, Bernardino Freire de Figueiredo de Abreu e Castro, por acaso deixou descendência ?
Agradeço qualquer informação. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Famílias Macambira e Megre
Caro Samuel de Castro,
Bernardino Freire de Figueiredo de Abreu e Castro
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=584348 ,
faleceu em Moçâmedes a 14.11.1847, solteiro e sem descendência conhecida.
O seu irmão, Alexandre Freire de Figueiredo de Abreu e Castro, casou e teve descendência. (a)
Caso não tenha o livro que refiro abaixo, terei todo o gosto de de trancrever o que consta do mesmo.
Um abraço,
Luís Piçarra
(a)-Canas Mendes, Freires de São Gião, pg. 270,271 e 272)
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RE: Famílias Macambira e Megre
Prezado Luís Piçarra,
Só hoje consegui entroncar esse ramo em minha base, apesar de ter que, de uma linha Castro, descrever algumas gerações de não Castros, até chegar nesses.
Quanto ao Alexandre Freire de Figueiredo de Abreu e Castro, cujos filhos estão no Geneall:
a) A filha Maria Augusta Freire de Campos e Castro, não deixou descendência ?
b) O filho José de Campos Freire, notei na base que seus filhos e descendentes já não assinaram Castro, portanto, parei nele.
Caso a obra que citaste, tiveres elementos complementares além do que está aqui no Geneall e puderes fazer a gentileza de me informar, indicando-me a obra e as páginas, fico-lhe muitíssimo agradecido. Se faciltar, poderás escanear as mesmas e enviar para castro.genealogia arroba bol.com.br (ou ig), sem espaços. A indicação da obra e autor, também me serão úteis para as devidas referências bibliográficas.
Muito obrigado por tudo. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Famílias Macambira e Megre
Caro Samuel de Castro,
A filha de Alexandre Freire de Figueiredo de Abreu e Castro, que na obra em referência consta com o nome de (...) Maria Augusta de Campos Freire, ou Freire de Figueiredo (...), já sem o Castro, nasceu em Nogueira do Cravo e casou na Torre, Nogueira do Cravo com Gabriel da Costa e Vasconcelos, nascido a 10.7.1836, filho de Francisco Inácio Coelho Freire de Faria e de sua mulher Beatriz Cândida da Cunha e Vasconcelos, com geração. Os seus filhos e netos já não assinaram Castro.
( in " Freires de São Gião" de Nuno Canas Mendes, págs. 307,308 e 323 - Lisboa, 1994).
Ao seu dispôr . Um abraço,
Luís Piçarra
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RE: Famílias Macambira e Megre
Caro Samuel de Castro,
Citei incorrectamte, por lapso de que só hoje me apercebi a data do falecimento de Bernardino Freire de Figueiredo de Abreu e Castro, que na realidade faleceu em Moçâmedes a 14.11.1871.
As minhas desculpas.
Um abraço,
Luís Piçarra
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RE: Famílias Macambira e Megre
Prezado Luís Piçarra,
Muito obrigado pela retificação da data de falecimento do Bernardino e pelos demais dados.
Como aqui no Geneall a Maria Augusta consta com o sobrenome Castro, considerei das duas formas e, nesse caso, costumo colocar os filhos, mesmo que sem o Castro. Para isso, peço sua gentileza de me informar os filhos do casal e se disponível, dados complementares deles, indicando os casados, sem necessidade de citar os cônjugues e os filhos.
Como faço as referências a cada mudança de geração, por favor, peço indicar quais pessoas estão nas respecitivas páginas 307, 308 e 323 ?
Ratifico meus agradecimentos. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Famílias Macambira e Megre
Caro Samuel de Castro,
A referida Maria Augusta e seu marido tiveram,
-Alexandre Magno de Vasconcelos, casado, com geração. ( obra citada pág. 308);
-Maria do Nascimento Freire de Vasconcelos, casada, com geração ( obra citada pág. 323 ).
Um abraço ,
Luís Piçarra.
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RE: Famílias Macambira e Megre
Caro Luís Piçarra,
Muito obrigado por mais estes dados.
Ótima semana. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Prezado Sr. Cau Barata
Tenho lido muito neste fórum o seu ilustríssimo nome e sei o quanto é sabedor sobre genealogia no Brasil.
Pesquiso há mais de doze anos várias famílias que se radicaram em Santa Catarina, especialmente na Grande Florianópolis. Destas, muitas já cheguei na figura do imigrante. De outras já consegui através deste fórum receber informações sobre batismos nos paroquiais portugueses.Outras certidão de batismo no Arquivo de Trier, e outras vasculhando tudo que puder nas minhas buscas incessantes
Entretanto de outras estou parada no tempo sem saber onde fazer estas buscas. São elas
1. Não encontro dados anteriores de Manoel Gonçalves da Luz casado com Antônia Rosa de Jesus na Vila de São Miguel da terra Firme, Província de Santa Catarina. Ela veio junto com imigrantes açorianos e receberam dadas de terras por se casarem nascida na Vila de São Miguel por volta de 1751 e ele consta como irmão da irmandade de São Miguel e Almas em data de 1809 no Livro de Assentamentos da Capela da Armação da Piedade, filial da Matriz de São Miguel.( Livro de Batizados 2 (1815/1822) mas que há um adendo de um antigo livro que foi colocado junto por ocasião de uma "muito bem feita"recuperação destes documentos pela Arquivo Eclesiástico de SC.
2. Dados sobre José da Silva Pereira, alferes no Rio de Janeiro e que casou com uma senhora agregada que veio ao casal açoriano e se chamava Isabel Josefa de São José. Ela veio da Ilha São Jorge e ele era nascido na Freguesia da Candelaria. São pais do Cirurgião Joaquim da Silva Ramalho Pereira (não encontrei outros filhos)nascido em 1767 na Vila de N. Sra. do Desterro, Provincia de Santa Catarina. Este licenciou-se na Junta do protomedicato de Lisboa no dia 13 de maio de 1787 .
3. Antônio dos Sanctos Xavier casado com Rosa Maria da Sylva. Ele do Rio de Janeiro e ela da Vila de N. Sra. do Desterro. Pais de Enrique Xavier dos Sanctos casado com Anna Francisca do Livramento da Freguesia das Necessidades e Sto Antônio, na Provincia de SC.. Seu pai Antônio dos Santos Xavier poderia ser este Antônio o "Xavier das Conchas ou dos Pássaros"?
Agradeço antecipadamente qualquer que seja sua colaboração as estas minhas indagações.
Atenciosamente
Maria Helena - membro de Instituto de genealogia de SC - INGESC
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Sr. Cau
Houve um erro de digitação quando me referi Antônia Rosa de Jesus veio com um casal açoriano. Esta nasceu aqui em Santa Catarina. Na hora de fazer a correção não apaguei o que deveria.
Quem veio com o casal açoriano foi Isabel Josefa de Jesus do tópico 2.
Desculpe o erro.
Maria Helena
Em tempo: O INGESC realizaraá nos dia 11, 12 e 13 de setembro de 2009 o seu II Congresso de Genealogia no estado de Sanrta Catarina.
Aproveito este seu fórum para divulgar este evento pois sei que muitas pessoas terão oportunidade de saber através deste seu muito procurado espaço.
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasi
Prezados,
Sou membro da família Macambira, muito presente no Estado do Ceará, principalmente no município de Canindé. Gostaria da possibilidade de obtenção de dados sobre os antepassados de Antônio Xavier Macambira, nascido em 1834. Grato.
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RE: Famílias Macambira e Megre
Prezado Luis,
Já conseguistes a origem do sobrenome MACAMBIRA?
Cordial abraço.
Paulo Macambira
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RE: Famílias Macambira e Megre
Caro Francisco Freire de Andrade,
Nas buscas que tenho andado a fazer sobre Megres da região do Porto, encontrei o assento de nascimento de uma filha de Maria Beatriz Pereira Macambira e de João Spratley Johnston. Assim,
Foi baptizada a 12 de Março de 1893 na freg. de São Salvador de Matosinhos MARIA ELISA, nascida na mesma freguesia a 16.1.1893, filha legítima de João Spratley Johnston, corrector de vinhos e de Maria Beatriz Pereira Macambira, sendo os avós paternos e maternos os referidos por si na sua intervenção de 11.2.2007.
Os pais eram então moradores em Matosinhos na R. de Santos Reis.
Padrinhos: Tomaz Megre Restier, ( que atendendo à data será tio materno da batizada) e Elisa Spratley.
-Liv. de baptismos de São Salvador de Matosinhos ano de 1893 assento nº36 ll. 19 v.
Procurei na mesma freguesia até fins de 1896, mas não encontrei outro filho do mesmo casal.
Se encontrar mais descendentes, não deixarei de lhe comunicar.
Melhores cumprimentos,
Luís Piçarra
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RE: Famílias Macambira e Megre
Caro Francisco Freire de Andrade,
O padrinho de Maria Elisa, Tomaz Megre Restier, é tio-avô e não tio como, por lapso, escrevi.
Cordialmente,
Luís Piçarra
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Exmo Sr Carlos Barata
tenho vindo a tentar descobrir o que foi feito do meu bisavõ que emigrou para o Brasil em 1913 e não mais regressou, questiono se por ventura, nas suas pesquisas tem alguma referencia a Amorim.
o nome do meu Bisavô era José António (Boucinhas?) Amorim, teria cerca de 32 anos quando partiu para o Brasil, era Natural de Santa maria De Távora- Arcos de Valdevez.
Agradeço desde já toda a atenção
cumprimentos
Rosa Peixoto
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Prezado Cau Barata
Antes de mais as minhas sinceras desculpas por estar a ocupar o seu precioso tempo. Vejo que este tópico desde 2009, não tem tido frequentadores, no entanto movida pela esperança que também me possa dar uma ajuda, atrevo-me.
Meus trisavós oriundos da cidade de Braga-Portugal tiveram entre outros, três filhos que rumaram ao Brasil. O primeiro,
Manuel Marques sei que foi em 1870, apenas com 12 anos de idade. Já adulto fixou-se em Penedo e aí segundo consta por tradição familiar deu inicio a uma grande geração. Conhecido como Manuel Marques Braga, foi um dos maiores agricultores de arroz da região, instalou as linhas de bonde, contruiu cinemas e um teatro.
De Manuel Marques Braga, tenho a informação através de um dos descendentes que consegui localizar e com mantenho correspondência. Entretanto por via do inventário orfanológico de meu Trisavô, constatei que mais dois filhos também seguiram o mesmo rumo, José Marques Braga a quem em 1901 o Vice Consul de Portugal em Manaus reconhece a assinatura, e António Marques Braga pratica o mesmo acto em Penedo.
Destes dois últimos Tios Bisavós nada mais sei. Quem sabe tenho sorte?
Aceite os meus cumprimentos
Stella Aleixo
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Estimado Danilo,
Cumprimentos,
Sem querer ser maçador, Como faz referencia a José Lopes Pereira de Carvalho, (c.1865-), haverá alguma refª a meu visavô:
I- João Lopes da Costa, natural de Azurém Guimarães, nasceu em 1824, casou com Teresa Soaresat, em 1845, natural de Cepães Fafe, n.1825.
emigrou para o Brasil Rio de Janeiro, cerca de 1840, para casa de parentes, com outros conterrâneos.
Era filho de:
II -António Lopes, natural de Sêlho Guimarães, e de Susana Rosa Maria da Costa, natural de Azurém Guimarâes, faleceu na sua Casa da Madre- Deus Guimarâes.
Seus dois irmâos, salvo erro António e Gaspar, faleceram na viagem, Em que circunstâncias?
Pretendia saber, se deixou descendência ? Onde viveu aí no Brasil,? Quem eram os seus parentes? e a data da Viagem, o nome do navio.etc.
Muito agradecia, o favor, se me ajuda-se em alguma pista.
Agostinho Lopes da Costa
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Caro Senhor
Carlos Barata,
Cumprimentos,
Sem querer enviei o meu pedido ao Sr Danilo do Forum, mas talves só o Senhor me poderá ajudar:
Procuro a família Lopes da Costa de Guimarâes, neste caso: o meu visavô Paterno.
João Lopes da Costa, nascido em Azurém Guimarães, em 1824, penso que da Casa da Madre-Deus de Guimarães, casou em 1845 , com Teresa Soares, nascida em 1825, em Cepães Fafe, e emigrou para o Brasil, cerca de 1840, para Casa de Parentes, com mais conterrâneos seus, penso que para o Rio de Janeiro, ou Minas ?.
Era filho de António Lopes e de Susana Rosa Maria da Costa, irmã de João da Costa.
Seus irmãos António e Gaspar, faleceram na viagem.
No regresso, trouxeram uma cópia fiel da Casa de Caridade do Rio de Janeiro, e construiram o Hospital de S. José em Fafe Portugal, inaugurado em 1860. Onde existe o seu retrato.
Pergunto se existirá alguma refª a ele, na sua base de dados?
Peço desculpa pela maçada,
Fico-lle eternamente grato,
Saudações fraternas,
Agostinho Lopes da Costa
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RE: Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
Prezado Cau Barata
Ontem dia 16, enviei a seguinte mensagem, por lapso não a posicionei no sítio certo e vejo que não a dirigi a si.
Escrevi o seguinte:
Antes de mais as minhas sinceras desculpas por estar a ocupar o seu precioso tempo. Vejo que este tópico desde 2009, não tem tido frequentadores, no entanto movida pela esperança, que também me possa dar uma ajuda, atrevo-me.
Meus Trisavós oriundos da cidade de Braga - Portugal tiveram entre outros, três filhos que rumaram ao Brasil.
O primeiro Manuel Marques, sei que foi em 1870, apenas com 12 anos de idade. Já adulto fixou-se em Penedo e segundo consta por tradição familiar deu inicio a uma grande geração, hoje em Maceió. Conhecido como Manuel Marques Braga, foi um dos maiores agricultores de arroz da região, instalou as linhas de bonde, construiu cinemas e um teatro.
De Manuel Marques Braga, tenho a informação através de um dos descendentes, que consegui localizar, e com quem mantenho correspondência. Entretanto por via do inventário orfanológico de meu Trisavô, constatei que mais dois filhos, também seguiram o mesmo rumo, José Marques Braga a quem em 1901 o Vice Consul de Portugal em Manaus reconhece a assinatura e António Marques Braga pratica o mesmo acto em Penedo.
Destes dois últomos Tios Bisavós nada mais sei. Quem sabe tenho sorte?
Aceite o meu agradecimento antecipado.Melhores cumprimentos
Stella Aleixo
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RE: Procura de informações sobre o Coronel José Ribeiro de Castro.
Coronel José Ribeiro de Castro, sua esposa Emilia Henriqueta Vidal de Castro, suas filhas e o futuro advogado Armando Ribeiro de Castro, que foi o pai de Geraldo Chagas Castro único filho homem que nasceu em Coronel Pacheco, que na ocasião era distrito de Juiz de Fora (MG). Alem disto Armando Ribeiro de Castro teve varias filhas.
A origem da família sitada é a partir de +\- 1850. O coronel José Ribeiro de Castro faleceu no inicio de 1900, estando enterrado no cemitério de Coronel Pacheco. Tenho muito interesse em conhecer seus antepassados e informações sobre a sua vida e seus descendentes.Ele possuía uma grande fazenda no centro de Coronel Pacheco.,
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RE: Procura no
Prezado chccastro,
Tanto em minha base de estudo dos Castros, quanto em arquivos de pendências, não tenho o casal José Ribeiro de Castro e Emília Henriqueta Vidal. Mas tenho imenso interesse na ascendência do José citado. Se por acaso descobrires a ascendência dele, e puder fazer a gentileza de aqui expor, ficar-lhe-ei muitíssimo agradecido.
Fico a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Procura no
Estou a procura deste dicionário, mas está difícil de encontrar.
Gostaria muito de saber sobre a família Cândido no Brasil...
Se alguém tiver, por favor, me envie?
Desde já agradeço.
Lucia
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RE: Procura no Dicionário das Famílias brasileiras
Caros confrades
Procuro informações sobre minha bisavó Maria Clara Cavallero Peglianichi que nasceu por volta de 1863 em Belém do Pará.
Era filha de Nicolau Peglianichi natural de Ragusa e de Mariana Gomes Rodrigues Cavallero natural de Belém do Pará.
Maria Clara casou com Manuel Ferreira Lopes antes de 1883, pois nessa data há registo do nascimento de uma filha em Portugal.
Obrigada pela atenção
Arlete
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