20 de Maio de 1498
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20 de Maio de 1498
Caros colegas
Venho por este meio prestar a minha, singela, homenagem a D.Vasco da Gama (* Sines, 1468? - + Cochim, 25/12/1524).
Foi a 20 de Maio de 1498 que aportou a Calecut!
Honremos os nossos Heróis!!
Com os melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: 20 de Maio de 1498
Caro Artur Camisão Soares,
Concordo!
Honra a D. Vasco da Gama e aos seus companheiros de viagem!
Honra aos nossos Heróis e Antepassados que construiram a grandeza desta nossa Pátria e nos transmitiram o orgulho e a honra de ser Portugueses.
Honremos gerações de Soldados, de Marinheiros, de Lavradores, de Artifices, de Jornaleiros, de Povo anónimo, que sempre que a Pátria os chamou responderam Presente!
Mas e se me permite, honremos não só os Heróis de antigamente, mas também os mais recentes - muitos dos quais nós conhecemos, os que lutaram sob a bandeira Portuguesa nas guerras do Ultramar e que tão injustamente vão sendo ignorados pela sociedade.
Pena é que a nível oficial apenas se comemorem apenas certas datas (que tanto jeito dão à classe politica) e que outras como o 10 de Junho (tantas tentativas fizeram para lhe mudar o significado!) ou o primeiro de Dezembro fiquem relegadas para segundo plano ou para o esquecimento.
Com os melhores cumprimentos
António Almeida
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RE: 20 de Maio de 1498
Caro António Almeida
Já há pouco me despertou a curiosidade com o Almendra e agora, a propósito do nosso Ultramar, (cuja sua intervenção aplaudo mto. naturalmente)mais intrigado me deixa. Conhece o Major Almendra? É Transmontano, ou pelo menos, com raizes em Vinhais?
cmptos.
M.M.Magalhães
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RE: 20 de Maio de 1498
Caro Manuel M. Magalhães
As minhas afectividades e raízes situam-se no Alto Douro, mais concretamente nas terras de Ribacôa - Almendra, Algodres, Escalhão, Mata de Lobos, Fozcoa, Figueira, etc.
Sou dos que afastam um pouco a ideia do vinho do Porto por este ser uma imagem longínqua do nosso vinho fino do Douro.
O Major Almendra não tive o prazer de o conhecer pessoalmente, embora saiba que alguns familiares meus com ele terão convivido.
Com os melhores cumprimentos
António Almeida
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RE: 20 de Maio de 1498
Recordo com muita gratidão a terra de Almendra, a aflição era muita, Maio de 75 ! Mas aí um Dr. deu-me uma dica . Que Deus o tenha em Sua Santa Guarda.
Vasco Briteiros
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RE: 20 de Maio de 1498
Caro Vasco Briteiros
Fala certamente do Dr. Luna Caldeira que prestigiou Almendra e toda a Região convivendo de perto com as populações e recordado ainda hoje com saudade e consideração por todos os que o conheceram.
Se me permitem e já que neste tópico se fala de honrarmos os nossos Heróis, aqui deixo a minha homenagem a este Português, socorrendo-me para tal das páginas do jornal Terras da Beira publicadas aquando do centenário do seu nascimento:
“Percorrendo montes e vales montado na sua égua, Luna Caldeira serviu durante mais de vinte anos os enfermos de Almendra e das populações vizinhas. Com veia de empresário, construiu um forno de pão, que servia a freguesia, e um moderno lagar de azeite, que criou numerosos postos de trabalho. Graças a este carácter empreendedor, à sua preocupação em beneficiar a população de Almendra e à sua dedicação, como médico, amigo e conselheiro, era por todos muito respeitado e, frequentemente, apelidado de "Rei de Almendra". ......
Natural de Távora (Tabuaço), morgado de José Lúcio da Fonseca Saraiva Caldeira, capitão, de Foz Côa, e de Arminda Augusta de Luna e Vasconcellos, de Freixo de Numão, Alexandre Jorge Luna Caldeira foi viver para a vila aos 28 anos, a pedido do seu primo, Conde de Almendra. «Humanista e profundamente dedicado àqueles com quem privou, deixou-se ficar por terras do interior, servindo os seu conterrâneos e abdicando, tendo posses, conhecimentos e formatura, de uma vida mais cómoda numa grande cidade ou ainda de prosseguir a carreira na Marinha», refere Renato Rodrigues no artigo a propósito, publicado n' "O Fozcoense" de 15 de Julho.
Depois de frequentar o Liceu no colégio de Lamego, cursou medicina na Faculdade do Porto, tendo por professores Abel Salazar, Almeida Garrett, Pires de Lima e Teixeira Bastos, entre outros. Concluído o curso, foi professor durante algum tempo, iniciou a carreira de médico e foi também Oficial da Marinha, altura em que pôde conhecer vários pontos do mundo. Em Almendra, onde desempenha o cargo de Médico Municipal, conhece Márcia Augusta, Viscondessa de Almendra, sua parente, filha do Visconde do Banho, com quem casa em 1932 e de quem teve 6 filhos. Foi também tutor dos seus primos mais novos. Após o casamento, assumiu a administração da Casa de Almendra, que incluía a Casa do Paço e vastas propriedades agrícolas, entre as quais, as quintas da Olga, da Rapada, da Barca, de S. Lourenço e a Tapada de S. Pedro e a do Amaral.
Através das amizades que conservou dos tempos de estudante, entre elas a de Lumbrales, ministro do Governo de Oliveira Salazar, acedeu ao chefe do Governo e a outros notáveis da região para concretizar o alargamento e pavimentação da estrada entre Figueira de Castelo Rodrigo e a Estação de Caminhos de Ferro de Almendra. Conseguiu também a construção da ponte do Rio Côa e sua estrada, possibilitando a ligação a Vila Nova de Foz Côa, sede do concelho. Luna Caldeira foi também historiador. Escreveu e publicou vários trabalhos relativos às memórias das terras de Riba-Côa, entre os quais a Monografia Histórica de Almendra, e manteve correspondência com outros historiadores da região, como Adriano Vasco Rodrigues, Dinis Cabral e Pinho Brandão.”
Com os melhores cumprimentos
António Almeida
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RE: 20 de Maio de 1498
Caro António de Almeida
Fico-lhe grato pela biografia do Dr. Luna Caldeira que vou anexar às págs.215/224 das Nobres Casas de Portugal de António Lambert Pereira da Silva, Vol. II onde vem descrita a Casa de Almendra.
Mas na realidade não era a ele que me referia.
Creio que a pessoa em causa nem era de Almendra, mas sim casado com uma senhora dali.
Estive lá talvez nem uma hora. Os tempos eram dificeis e fui tomado por revolucionário etc. , o que me valeu foi o tal senhor me conduzir à porta de Casa e efectuar uma despedida amistosa pois junto da Casa jà havia gente com varapaus!! Isto não era muito afastado do Palácio do Dr Luna, que nem tive tempo de apreciar.
Peço desculpa mas talvez não seja preciso identificar mais.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: 20 de Maio de 1498
Caro Vasco
Se voce possui algumas informaçoes acerca da Casa de Almendra ficar-lhe-ia muito grato se me pode-se fornecer essas mesmas informaçoes. Sei que meu trizavo era primo do conde de Almendra, Jose Saraiva Caldeira, mas infelizmente nao sei o nome dele, apenas o nome de meu bisavo, Adelino Augusto Caldeira.
Desde ja grato pela sua atençao
Cumprimentos
Nuno Caldeira
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RE: 20 de Maio de 1498
CaroNuno Caldeira
Tenho sòmente a informação constante da obra "Nobres Casas de Portugal" em 8 páginas de texto que relatam as carateriscas da casa e descreve os seus possuidores até à actualidade. Não referem o Conde de Almendra, que aliás não vem referido na Nobreza de Portugal ( vem aqui na BD)
Na série de senhores da Casa vem efectivamene uma senhora casada em 1871 com o Dr. António Acácio Caldeira e Pina e que tiveram uma filha única casada com o 3º Visconde do Banho. Uma filha destes titulares casou com o Dr. Alexandre Jorge Luna Caldeira (* 6.8.1899) que posteriormente adquiriu aos cunhados a totalidade do Paço de Almendra. O livro não cita qualquer laço de familia entre estes dois Caldeira e só diz em nota de pé-de-página que o Dr. Luna Caldeira era filho do Capitão José Lúcio Fonseca Saraiva e de sua mulher D. Arminda Luna de Vasconcelos.
Como aqui na BD apresentam o Conde com o apelido Miranda, suponho que ele poderá ter qualquer laço de parentesco com os Miranda de Almendra ( a casa fica em frente do Paço) que são os mesmo de Grijó e de Paradinha ( há um título deVisconde).
Pode revelar-me de onde me escreve? Está fora de Portugal?
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RE: 20 de Maio de 1498
Obrigado pelas informaçoes. Eu escrevo-lhe de Vila Flor, distrito de bragança.
Cumprimentos
Nuno Caldeira
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RE: 20 de Maio de 1498
Caro Vasco Briteiros
Gostaria de lhe pedir um grande favor. Nao seria possivel digitalizar essas 8 paginas que se referem a casa de almendra, e enviar-me por e-mail?
cumprimentos
Nuno Caldeira
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RE: 20 de Maio de 1498
Caro Antonio Almeida
Pelo que me apercebi, possui alguns conhecimentos acerca da familia caldeira em Almendra. Gostaria de saber se nao poderia fornecer-me algumas informaçoes.
O meu Trizavo, do qual nao conheço o nome, era primo do Conde de Almendra, Jose Saraiva Caldeira de Miranda, tal como Jorge Luna Caldeira. Assim, é bastante provavel que o meu tetravo fosse irmao de José Lúcio da Fonseca Saraiva Caldeira, pai de Luna Caldeira. Se poder dar-me mais informaçoes acerca desta familia ficar-lhe ia muito grato.
Cumprimentos
Nuno Caldeira
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RE: 20 de Maio de 1498
Caro Nuno Caldeira
Não disponho de scaner ,mas vou tentar arranjar uma maneira de lhe transmitir o texto.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: 20 de Maio de 1498
Fico grato pela sua disponibilidade. O meu endereço de e-mail é nunocaldeir@mail.pt , entre em contacto comigo quando estiver disponivel.
Com os melhores cumprimentos
Nuno Caldeira
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RE: 20 de Maio de 1498
Caro Vasco
Só hoje vi o que escreveste sobre a vossa ida a Almendra no célebre Maio de 1975.
O Senhor Dr. Carlos Ferreira de Souza Leite era de facto um Homem com letra grande. Quando lhe transmitia as minhas preocupações sobre a situação que se vivia sempre me respondia:-deixe lá que eu passei pela implantação da república,
estive em França na 1ª Guerra, andei metido na Monarquia do Norte já nada me mete medo! São uns "pulhas" todos estes políticos! A única diferença entre os da implantação da república e os do 25 de Abril,é que os primeiros eram homens inteligentes, cultos e patriotas e estes não o são.
Um abraço
C.S.
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RE: 20 de Maio de 1498
Ilmº Senhor
António Almeida
Gostaria de esclarecer que a vinda para essa Vila do Dr.Alexandre Caldeira que conheci bem e estimava,não foi ocasionada por pedido do Senhor Conde de Almendra. O que aconteceu é que vagou o lugar de Médico Municipal em Almendra, e estando o Dr.Caldeira interessado no dito lugar ao mesmo concorreu. Casou em Almendra na Casa dos Viscondes de Almendra e Viscondes do Banho, estes sim parentes afastados mas muito amigos do Senhor Conde de Almendra. No seu testamento o Senhr Conde deixa "ao meu parente compadre e amigo deixo a minha corrente e relógio de ouro"...Como o Senhor Viconde já tinha morrido o mesmo foi entregue à vúva-Viscondessa do Banho.
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RE: 20 de Maio de 1498
Ilmº Senhor
António Almeida
Gostaria de esclarecer que a vinda para essa Vila do Dr.Alexandre Caldeira que conheci bem e estimava,não foi ocasionada por pedido do Senhor Conde de Almendra. O que aconteceu é que vagou o lugar de Médico Municipal em Almendra, e estando o Dr.Caldeira interessado no dito lugar ao mesmo concorreu. Casou em Almendra na Casa dos Viscondes de Almendra e Viscondes do Banho, estes sim parentes afastados mas muito amigos do Senhor Conde de Almendra. No seu testamento o Senhr Conde deixa: "ao meu parente compadre e amigo deixo a minha corrente e relógio de ouro"...Como o Senhor Visconde já tinha morrido o mesmo foi entregue à viúva-Senhora Viscondessa do Banho.
Enviando cumprimentos
C.S.
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RE: 20 de Maio de 1498
Caro Compadre,
Muito bem. Gostei muito de ler isso. Qualquer dia vou repetir a dita viagem para recordar .
Abraço amigo do
Vasco
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