Lopes de Morais, Mortágua

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Lopes de Morais, Mortágua

#22175 | Portuguez | 30 mag 2002 21:28

Procuro saber se existe actualmente descendência do Conselheiro Doutor João Lopes de Morais, * 6 XI 1793 na Gândara de Mortágua, + 29 XI 1868. Foi liberal activo (preso na fortaleza de Almeida durante o miguelismo), médico de D. Maria II, Lente de Medicina na Universidade, casado com sua amiga de infância D. Maria Rita Tavares, irmã do Capitão-Mór de Mortágua José Ferreira Tavares e de Francisco Martins Tavares Cónego da Sé de Coimbra, e ambos pais do Dr. José Lopes de Morais, médico, 1º marido de sua prima direita D. Maria da Expectação de Sousa Tavares, da Casa da Gândara, s.g..

Acreditava que esta descendência estivesse extinta na 2ª 1/2 do sc. XIX, mas encontro agora uma carta de princípios do sc. XX dirigida para Coimbra, "na casa de (...) Ernesto Lopes de Morais", que vim a apurar ter sido casado com Iva de Leão Andrade, pais de Maria casada com Renato Pimentel de Almeida, e avós maternos de Jorge e de Maria Helena. Será dos mesmos Lopes de Morais, ou mera coincidência? E existirá descendência destes últimos? Agradeço qualquer informação.
Alexandre Tavares Festas

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RE: Lopes de Morais, Mortágua

#22200 | magalp | 31 mag 2002 20:37 | In reply to: #22175

Caro Alexandre

Não é, por agora, sobre o Dr. Moraes, médico da Rainha D. Maria da Glória. tenho qualquer coisa sobre ele, mas ainda não descobri.
É ainda sobre Maggessi.
Não encontrei a tal obra em Valinhas e a minha Mãe não tem a menor ideia dela. Socorro-me do diccionário do Inocêncio, seu vol.I, pág.190

Antonio Lucio Maggessi Tavares, FCR, por alvará de 6.7.1825. Capitão de Cavalaria, convencionado em Évora-Monte. N. 30.4.1806, Extremoz, filho do General António Tavares Maggessi.
Publicou:
"Breves Reflexões sobre algumas matérias contidas nos 4 primeiros volumes do Judeu Errante"
"Demonstração dos erros e... da obra de Eugénio Sue"
"Eu e o Clero"
"Demonstração Histórica"

Neste dois últimos estabelece forte polémica com A. Herculano, mas não sei se é por ali q. toma a defesa da Rainha Carlota Joaquina, afirmando que o Marquez de Marialva estava fora do reino no ano anterior ao do nascimento de D. Miguel.
Deve ser difícil conseguir quaisquer destas publicações.
Um abraço!
Manuel M. Magalhães

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Maggessi Tavares

#22213 | Portuguez | 01 giu 2002 00:15 | In reply to: #22200

Caro Manuel Maria
Obrigado pelo desenvolvimento das informações. Continue a manter-me informado se lhe for possivel, todos os assuntos de rectificação às versões oficiais da História de Portugal me interessam sobremaneira. Curiosamente, indo ao fim da tarde de hoje levantar 2 livros sobre o João Brandão, encontrei na livraria dois desconhecidos com quem se estabeleceu interessante conversa exactamente sobre esses equívocos da história oficial.
Do muito que ouvi (e curiosamente estávamos todos três inteiramente de acordo em tudo) retenho o ter-me sido afirmado existir correspondência do conde de ? quando de uma visita a Paris de D. José I, ainda Principe do Brasil, em que relata a sua filiação maçónica feita numa loja francesa. E outras curiosidades como a existência na biblioteca Vaticana de uma carta relatando que o infante D. Henrique teria tido uma filha natural a quem teria querido garantir em testamento, assim como outra carta do antigo arquivo Rio Maior aonde D. José referiria ao Marquez que lhe tinham pedido nesse dia misericordia para os Távoras, remetendo ele o assunto ao ministro a quem escrevia, finalizando com "agora cumpra as ordens". Enfim, petites histoires de tertúlia livreiresca, mas que me fazem bastante sentido, e sobre as quais também muito gostaria de vir a apurar a verdade, tal como no caso da Imperatriz Rainha a Senhora D. Carlota Joaquina.
Quanto ao meu Tio Trisa Lopes de Morais (por afinidade), sempre lhe conto, dentro deste espírito, que foi enclausurado em Almeida por ordem de seu cunhado capitão-mór, o meu Trisa Tavares, aliás também seu amigo de infância, isto não por causa das suas ideias, mas por subversão à ordem estabelecida ao querer pô-las em prática. Não parece ter sido muito incomodado ou interrogado, já que o processo na TT só tem nome e data, ao contrário de outros processos de presos bem recheados. Reza a história que aliás foi muito bem tratado, e comia à mesa do governador da praça... Pois apesar dos ventos terem mudado em 1834, continuaram sempre amigos, casando-se aliás a filha de um com o filho do outro, mantendo-se inalterável a intimidade familiar. Exemplo que conto por que mais Portugueses o devíamos talvez seguir... Quanto às suas informações e/ou referências sobre ele, fico-lhe muito grato se as descobrir.
Abraço do
A. Tavares Festas

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