Vasco Eanes Meião
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Um caso de "Armas de Fé",sinetes e ex-libris herál
Senhoras e Senhores,ilustres confrades
Há acasos que se conjugam para pedirmos sem delongas informação sobre assunto que temos descurado por falta de lembrança e de oportunidade.
Ao consultar,esta tarde,um artigo sobre o brasão do inesquecível Papa João XXIII,da autoria do notável Monsenhor Dom Bruno Heim,que foi não só diplomata ilustre da Santa Sé,como foi um heraldista de renome internacional,recordei por associação de ideias ao receber por e-mail,outro acaso a juntar ao atrás referido,não esperei mais para vos pedir informação sobre a personalidade que referirei a seguir,porque tenho na minha pequena colecção de lacres gravados um brasão das armas que teria usado o Rev.º cónego Cabrita e que me parece ser um brasão de Armas de Fé,mas também ser baseado em heráldica da família deste senhor.
BERNARDO ANTÓNIO CABRITA-,nat. de Pera,onde nasceu no ano de 1881,falecendo em Lx.no ano de 1937.Foi professor e foi Capelão do patriarca D.António Mendes Belo.Emigrante no Brasil e ao voltar exerceu tão grande actividade na propagação da Fé e tão desvelado carinho pelos pobres que o papa o nomeou Pronotário Apostólico.Tal cargo aliado a origem familiar leva-me a aceitar,sem grande dificuldade que tivesse assumido-Armas de Fé,aliàs na boa tradição heráldica de figuras eminentes da Igreja Portuguesa e de toda a Cúria Romana.
Bernardo António Cabrita era filho de António Cabrita,da Guia e de Maria Caetana Cabrita,nat.de Pêra.E na descendência dos pais do padre Bernardo Cabrita figuram alguns membros da família-Laires.
Mas tudo isto serve de preâmbulo e de complemento ao assunto que vou expor:
No referido brasão cuja mesa me parece mais própria de sinete do que de anel(naturalmente não posso usar a figuração de Silvestre Petra Santa para saber as cores e esmaltes),observo uma torre encimada por um sol(em glória porque se apresenta antropomorfolizado:com olhos,nariz e boca,mas o relevo mal se nota e pode ser impressão minha.
Peço aos confrades conhecedores de Heráldica se me podem identificar tais armas,ou talvez seja o mais natural:Armas de Fé e assumidas como simbolismo da sua personalidade apostólica e amor ao próximo.Contudo fica a pergunta,cuja resposta agradecerei.
Aproveito a oportunidade de vos pedir a quem possuir ex-libris heráldicos que tenha a bondade de me enviar para a minha colecção que gostaria de retomar e também quem tiver anel de armas,sinetes brasonados que se disponha a gravá-los sobre lacre e colados a um cartão para chegarem intactos e com a identificação de família,artista gravador,época,etc.para a minha colecção que de pequena se tornaria grande,se todos vós(os que possuam,claro está)atenderem a este meu pedido,pois tal pedido se insere na heráldica e como tal não está deslocado aqui no Forum.
Um bom fim de semana e o meu obrigado pela atenção que me testemunharem.
E,obviamente,pois já me ia esquecendo:agradeço quem saiba mais sobre o Cónego Cabrita,aqui mencionado e também sobre o freire da Ordem de São Bento de Avis,Francisco António da Silva Cabrita nat. de Albufeira,n.1787,que foi deputado pelo Algarve na leg. de 1842 e se encontra sepultado num dos túmulos monumentais da ermida de Nossa Senhora da Orada-arre.de Albufeira,porque tenho grande interesse na família-Cabrita-a que pertenço,e que devido ao labor de investigação e entusiasmo do meu grande amigo e primo Miguel Cabrita Matias tanto se ficará a dever para o melhor conhecimento desta família algarvia.
Desculpem se não soube explicar com clareza o que me leva junto de vós,mas a leitura de um padre Manuel Bernardes,de um Padre António Vieira e de um Sá de Miranda,entre outros,para não falar em alguns contemporâneos está a fazer-me falta.
Os meus melhores cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e ex-libris herál
Caro Rafael :
Estes Silva Cabrita de Albufeira, são descendentes dos Cabritas de Querença ( Loulé) cujo tronco se inicia com o casamento da nossa tia avó D. Brites Cabrita com Gaspar Afonso do Fojo ( Querença )cerca de 1610 o qual se fez clérigo após enviuvar!
Este ramo é consequentemente também descendente do Cap. Bartolomeu Afonso Santos e de D. Brites Cabrita já que D. Brites acima mencionada era filha deste casal.
Um abraço
Miguel
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Vasco Eanes Meião
Caros Confrades
D.Afonso V deu alguns bens a Rui Gonçalves de Castelo Branco que fora vedor da casa de El-Rei D.Duarte,bens doados que foram confiscados a VASCO EANES MEIÃO,por este se ter ausentado para Castela havia dezoito anos e de lá não ter regressado.Chancelaria de D.Afonso V-ANTT.
Gostaria de saber mais sobre este Vasco Eanes Meião(ou Mião?!),de onde seria natural,etc.
Os meus cumprimentos e agradecimerntos.
Rafael Carvalho
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e ex-libris herál
Caro Rafael,
Penso teres razão, quando te referes a Armas de Fé. é de facto uma torre encimada por um Sol. As mesmas, encontram-se fixadas na que foi sua moradia, na Rua Damião de Gois, 20 nas Mêrces-Algueirão Mem-Martins. Esta moradia, deixada a suas Irmãs, encontra-se agora na posse de uma sua Sobrinha, Maria de Lourdes Cabrita Lucas Laires, casada com António de Oliveira da Silva Laires. Por êste ramo, ligados à Familia Laires, Familia nobre, descendentes, segundo penso, do Marquês de Laire, Senhor de Soisson ao norte de França.
Não sabia que também estavas ligado aos Cabritas. Um grande abraço
Vasco de Vasconcellos
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e ex-libris herál
Caro Vasco de Vasconcellos
Com um abraço amigo,os meus agradecimentos,porque aprecio muito esta tua informação.
Rafael Carvalho
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RE: Vasco Eanes Meião
Caros Confrades
Renovo o pedido. Algum de vós poderá dar-me alguma informação sobre este assunto, embora desligado da pessoa aqui referida ?
Os meus agradecimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Vasco Eanes Meião
Caros Confrades
Gostaria de informações sobre VASCO EANES MEIÃO,cujos bens foram confiscados e destes alguns doados a Rui Gonçalves de Castelo Branco que fora vedor da Casa d'El-Rei Dom Duarte,devido ao presumível fidalgo Vasco Eanes Meião se ter ausentado para Castela. Talvez por ter seguido o partido de D.Leonor, mulher do Rei D.Duarte, que ficara, depois de viuva, como tutora do futuro Monarca Dom Afonso V e com a regência do Reino,o que desagradou a muitos, tendo fugido para o Crato com o apoio do Mestre desta Ordem e do filho Pêro de Góis, que me leva a admitir que o presumível fidalgo Vasco Eanes Meião tivesse sido também partidário da Rainha-viúva.
Também agradeço outras informações acerca de outros deste apelido- Meião,Mião,Myam, Meam, Meão ou com eles relacionados ou com ramos familiares que lhe digam respeito.
Alguns ramos desta família, que suponho todos parentes, e todos do Algarve:
Gonçalves Meão, do Algoz; Alvares Mião, da Guia,Albufeira; Neto Mião; Lopes Mião,; Mião Guerreiro; Mettelo Meão, de Silves.Mas limito-me apenas a referências gerais, porque pouco mais sei.
Cumprimentos.
Rafael Mião
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RE: Vasco Eanes Meião
Meu caro Rafael Mião,
Tenho a impressão que já lhe transmiti esta informação noutro tópico. Mas, de qualquer modo aí vai.
Tenho um antepassado António Meão, natural de Almorquim, Terrugem, Sintra, nascido aos 10-04-1636. Casou na Terrugem aos 30-11-1659 com Maria Domingues. Era filho de André Meão e Maria da Mata.
Cumprimentos
JLiberato
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RE: Vasco Eanes Meião
Caro JLiberato
Desculpe,porque irei alongar-me um pouco.
Mas antes observo que houve descuido da minha parte ao asssinar -Rafael Mião- e não Rafael Carvalho, mas com o entusiasmo assinei com o username, usado algum tempo aqui no Forum, com o apelido, pouco ou nada vulgar, do meu antepassado cap. Afonso Alvares Mião,da Guia-Albufeira, por isso a minha especial predilecção. Este meu avô deixou, felizmente, bastante descendência, que ainda hoje honram tal antepassado, pelas qualidades que muitos dos seus netos têm: cultura,famílias a que se ligaram, bons princípios de educação (que infelizmente,ao que parece nem sempre o berço distinto e bom ambiente familiar consegue preservar em todos os membros de algumas famílias de grande respeito e notabilidade, mas é "fruta dos tempos que vão correndo ..."),cargos desempenhados,inteligência,trabalho e carácter.
Não me recordo do tópico que refere,sobre o seu antepassado -Meão, mas gostaria que me adiantasse o que sabe sobre ele.
Se fosse um apelido vulgarizado o interesse, para mim, era menor, naturalmente; mas assim acho que devemos saber de todos que usaram tal apelido,origens,famílias a que se ligaram, etc.Não apenas para o caso presente, mas para outros idênticos.
O seu avô, como aconteceu com alguns dos meus, pode ter tido origem no Algarve e migrado para onde foi. Mas isto dos nomes raros, também tem um contra, de serem de origem toponímica, de alcunha, apadrinhamento e assim só a investigação apurada levará a resultados concludentes.
Por princípio, quando se trata de certos apelidos familiares mais raros "gosto" e "insisto ", quase sempre como provocação genealógica,no bom sentido,claro;no intuito de despertar curiosidade e informações adicionais,de associá-los a outros iguais, como base de pesquisa, e sobretudo para isto, sempre entusiasmado para encontrar possíveis ligações a pessoas que tenho amizade ou grande consideração.
Creio sinceramente, passe a minha presunção e suposição,que a apetência de muitos genealogistas e curiosos por estes assuntos,onde me incluo,e que nunca escondi, acerca dos seus antepassados de maior relevo, não é por desprezo,indiferença, falta de estima, ou desconsideração pelos mais humildes, porque são avós igualmente como os outros e também, porque destes, poderão, sem saberem,terem herdado a maior parte dos seus códigos genético em desfavor de outros avós-antepassados que foram mais ilustres ou notórios.
E acho compreeensível que assim seja(opinião muito pessoal,que pode ser controversa),que para quem tem na sua árvore de costados muitos avós de que pouco se sabe ou impossível recuar no tempo, goste de encontrar os que foram "pessoas ou de famílias principais".
Quer queiramos ou não, é a realidade e bem evidente. No meu caso, por exemplo, não vou referir outros que sei,por delicadeza e seria indiscrição,que servirá desejarmos e querermos investigar sobre um avô ou avô-antepassado, cujo nome simples não nos diz nada,algumas vezes, frequentes vezes, nem os nomes dos avós deles sabemos, ou até falta o nome da mãe, naturalidades,etc.acrescidos ainda por cima de apelidos vulgarizados e homónimos. É um quebra-cabeças, uma charada, cujo puzzlle impossível completar.Gostamos e devemos de considerá-los nas nossas árvores de costados, mas é desgosto de sabermos pouco, ou nada sobre eles.
Assim,no que me diz respeito acerca destes assuntos, posso ser considerado elitista,ou com outro epíteto menos agradável, tenho consciência disso, por parecer que privilegio a nobiliarquia seja a de sangue(fidalguia) ou a adquirida por cargos na res-pública,riqueza,cultura, desempenho no clero, na vida militar, ou na Corte, mas é nestes antepassados que pessoas como eu, que não têm abundância de antepassados ilustres,poderão encontrar documentação nos vários arquivos públicos ou privados ou herdados da família que lhes permite avançar na história das respectivas árvores de costados e ha história das suas famílias. É assim, a realidade.Pior é quem não tem nada, ou muito pouco para começar e não encontre elementos ou ajuda para ir muito além. Mas é condição indispensável, sobretudo no exemplo que dou, o intercâmbio genealógico e heráldico e não haver acanhamento de darmos certas informações e pedir outras, que achamos supérfluas, sentimentais,ridículas até, desde que não vão de encontro à privacidade ou com prejuizo de quem quer que seja.Alongo-me muitas vezes,e repito assuntos óbvios,devido talvez a deformação profissional que me ficou,de que peço desculpa.
Um abraço amigo.
Rafael Carvalho
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RE: Vasco Eanes Meião
Meu caro Rafael Carvalho
A siua reflexão é muito oportuno. Todos nós, com mais ou menos tempo disponível, nos interrogamos sobre as questões que expôs, com notável profundidade.
Por mim, tenho-me interessado igualmente pelos 1333 antepassados meus cujos nomes tenho identificados. E neles há de tudo. Mas é verdade que aqueles que se distinguiram por uma razão ou por outra, acabam por ter um traço nos arquivos, o que dificilmente acontece com aqueles que tiveram uma vida anónima, também merecedora de atenção, mas muito longe de se ver reflectida num registo escrito.
Quanto ao meu Meão, nunca consegui ter mais informação. Não acho muito provável que possa ser oriundo do Algarve, dada a estabilidade daquele meu ramo da família na zona da Terrugem (quando tiver tempo hei-de lançar o tópico Terrugem), mas nunca se sabe...
Um grande abraço do
JLiberato
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e e
Caro Rafael Carvalho
Caso tenha interesse para a sua colecção posso-lhe enviar por mail a digitalização do ex-libris heráldico de Álvaro dos Santos Lima, representante dos Viscondes do Rosário.
Se tiver interesse agradeço que me indique para onde devo enviar.
Melhores cumprimentos,
José de Castro Canelas
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e e
Caro José de Castro Canelas
Certamente terei muito gosto de receber esse documento valioso para a minha colecção. E aproveito, se me dá licença, pedir ex-libris heráldicos aos nossos confrades, ou lacres ou reprudução por carimbo,mesmo tipo selo branco de que tenho dois,de sinetes e de anéis brasonados, como já recebi há tempo, muito interessantes, não só pela arte de gravação e desenho, mas pelas famílias e apelidos neles representados. Como também gosto muito de coleccionar fotografias com pedras-de-armas.
Agradeço-lhe muito tal lembrança. E caso lhe interesse poderei digitalizar um ou dois ex-libris heráldicos que uso e para onde enviar.Ou para direcção postal que me indique por mail.
octavocarvalhoarrobanetecabopontopêtê
Com os melhores cumprimentos.
Rafael Guerreiro
pst/scrp.- a seguir irei colocar no tópico sobre "Armas assumidas", informação heráldica, embora com alcance diferente da assunção de armas-heráldicas.
Um ex-libris heráldico, ao fim e ao cabo, não deixa de ser: armas assumidas. Mas o assunto que irei referir,embora de heráldica tem alcance diferente.
RC
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e e
corrijo : reprodução e armas-assumidas
RC
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e e
Caro Rafael Carvalho
Tentei enviar-lhe por duas vezes o ex-libris que lhe mencionei mas a mensagem veio devolvida. Estará o mail errado? terá a caixa cheia?
O meu mail é quintadoloureiro1arrobasapopontopêtê
Cumprimentos,
J C C
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e e
Caro José de Castro Canelas
Faltava o - i - em octavio. Por isso lhe respondo aqui,no tópico.
Tenho sempre receio de alguma distracção, em algumas palavras.É um problema com a falta de vista e depois as desculpas dadas por tal gafe,podem não ser compreendidas ou aceites.
Envio novamente:
octaviocarvalhoarrobanetecabopontopêtê
ou
bdogusmaoarrobamailpontotelepaquepontopêtê
Cumprimentos e obrigado pela atenção.
Rafael Guerreiro
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e e
Caro José Castro Caldas
Só agora dei por conta de ter escrito netecabo,certamente não terá sido a primeira vez, em vez de - netcabo -como é óbvio.
Por isso não terá conseguido enviar o mail.
RC
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e e
Caro Rafael Carvalho
Realmente foi a falta do i que não permitiu que o mail chegasse. Vou enviá-lo agora de novo,
JCC
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e e
Caro José de Castro Canelas
Tudo bem. Recebi o bem elaborado ex-libris, de Alvaro dos Santos Lima, representante dos Viscondes do Rosário, que lhe agradeço muito.
É um ex-libris dentro da escola a que chamo também "realista". Estou a lembrar-me, por ex.das armas-heráldicas do Visconde de Lagoa, eUGÉNIO dIONÍSIO mASCARENHAS gRADE,com a -lagoa e respectivas cegonhas- e a grade, do apelido da família -Grade -,há uma família nobre italiana deste apelido e com armas próprias e onde figura também a respectiva-grade e é geralmente aceite que os -Grade - do Algarve sejam de origem italiana. Há quem critique esta forma de brasonar. Mas, no caso de "armas novas", particularmente, de certos comerciantes de "grosso trato" e alguma "burguesia aristocrática", pela cultura, riqueza e ligações familiares que fizeram, acharam por bem ligar o seu nome (deles)a símbolos e motivos "falantes" mais expressivos. Aliàs, tais representações heráldicas aparecem já no séc. XIX,senão antes por toda a Europa.
A Heráldica é também uma forma de arte e também acompanha e tem acompanhado a evolução da sociedade,porque o gosto e motivação é sempre muito subjectivo. Embora eu, pessoalmente, tenha usado e goste mais do desenho do escudo boleado e elmo aberto gradeado, tenho uma predilecção especial pela heráldica inglesa e germânica, onde aparecem "armas de aliança",com os escudos em cortesia ,estou a visionar, neste momento, as de Carl-Alexander von Volborth e de Emilie von Thal e sobretudo os vários escudos aglutinados (este termo é usado por mim, quando uma família aparece representada com vários brasões (geralmente dois ou três, em cortesia)de alguns ramos familiares distintos ou do cônjuge e a beleza dos diferentes timbres.
Temos em Portugal valiosos artistas-heraldistas, usando diferentes técnicas de execução e de desenho e gravadores primorosos, alguns, infelizmente, já nos deixaram.
Recebi há dias convite para uma exposição ligada ao mar,da C.M. de Cascais onde certamente aparecerão motivos heráldicos, mas infelizmente não posso ir a este e outros acontecimentos que me comunicam, e muito me alegrava trocar algumas impressões com um dos intervenientes, grande estudioso, grande artis- ta e heraldista, com muito trabalho publicado e obras executadas.
Temos verdadeiras obras de arte seja na iluminura, em geral; ou particularmente na iluminura heráldica,autênticas maravilhas.
O assunto é muito entusiasmante para mim, e é um regalo apreciar a beleza de uma iluminura,de um vitral ou a aparente frieza de uma pedra-de-armas ou a singeleza de uma gravação numa campa funerária. Quando as sei ler e interpretar é como se voltasse a tempos idos, não só visualizando o quotidiano, mas recriando essa época. A Genealogia não deve, presunção minha,mas é como a entendo, desligar-se da Heráldica respectiva, quando se conhece e temos documentação ao nosso alcance, não só nos Arquivos,mas a dos solares ou em simples e despretenciosas casas do campo ,por este País fora, em museus,etc. Felizmente que têm sido feitos estudos valiosos, recolha e inventariação de tais monumentos.
Para evitar esquecer-me de alguém,injustamente,não cito nomes; aliàs, bem conhecidos, pelos interessados nestas matérias.
Alonguei-me porque o entusiasmo por este assunto é grande.
Com os melhores cumprimentos.
Rafael Guerreiro
Tentarei digitalizar e enviar-lhe alguma coisa, embora gostasse de saber o que privilegia: ex-libris heráldicos ou pedras-de-armas.
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e e
Caro Rafael
Enviei-lhe hoje, por mail, 4 fotografias de armas, 3 de pedras de armas e 1 de um espaldar de cadeira, pertencentes todas à mesma família.
Peço desculpa de não ter respondido à sua mensagem anterior que, não o fiz, por não colecionar ex-libris ou fotografias de pedras de armas. Agradeço no entanto a sua disponibilidade.
Agradeço que me confirme se recebeu as minhas mensagens com as referidas fotografias.
Desejo-lhe um Santo Natal e Feliz Ano Bom.
Cumprimentos,
J C C
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e e
Caro J C C
Acabo de ler o correio e recebi as fotografias, que agradeço. Apenas a do espaldar, não consigo fazer a leitura. Acho as armas de muito interesse como estão brasonadas.
A seguir ao Natal enviar-lhe-ei um mail.
Retribuo os votos de Boas Festas.
Cumprimentos.
Rafael Guerreiro
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e e
Caro Rafael
As armas do espaldar são algo peculiares pois têm alguma imaginação na sua divisação.
Começam por estar divididas em 6 quartéis (o termo não deveria ser quartel), estando no primeiro o castelo com a escada de Luís do Loureiro e duas chaves, que não existem no original; no 2º as armas reais mas com as 5 quinas invertidas; no 3º e no 5º as cinco folhas de Figueira dos Figueiredos, que fazem parte das armas dos Loureiro; no 4º um leão rompante coroado e no 6º 6 crescentes. Tem coroa de nobreza e como timbre um castelo que julgo, que erradamente, foram buscar ao 1º quartel, pois não é este o timbre dos Loureiro.
Cumprimentos,
J C C
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e e
Caro J C C
O meu reconhecimento pela explicação do brasão referido. De facto vi uma dobre-cruz e reconheci as armas de Figueiredos, mas o que me pareceu mais deixei para eventual pesquisa sobre o assunto. Reconheço que tal cadeira, cujo espaldar oferece esse motivo heráldico tão interessante merece muita atenção.
Cumprimentos.
Rafael Guerrreiro
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e ex-libris herál
Caro Rafael de Carvalho,
Interessa-lhe ex-libris heráldicos estrangeiros?
Tenho uma colecção de 85 lacres de sinetes, devidamente identificados, entre eles um do Rei D. Carlos, que infelizmente não lhe poderei mandar cópias. Quanto ao ex-libris, é mais fácil.
Cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e ex-libris herál
Caro José Berquó de Seabra
Gosto muito de Heráldica: pedras-de armas, brasões. iluminunados ou não, campas armoriadas; enfim ,toda a panóplia que podia ser exibida em célebres torneios medievais, com o seu colorido, vida e simbolismo e claro, os ex-libris heráldicos portugueses e estrangeiros que igualmente me fascinam.Aliàs,tenho alguns ex-libris que considero preciosidades e alguns enviados e oferecidos pelos/as próprios/as artistas,de várias nacionalidades, embora nem todos sejam heráldicos, mas que são autênticas jóias artísticas.
Nós temos também grandes artistas-heraldistas e sem querer menosprezar nenhum deles refiro os que tiveram a bondade e consideração de me oferecerem os três melhores ex-libris heráldicos que uso nos meus libros e que depois mandei gravar pelo grande amigo mestre Pais Ferreira. O ex-libris com as armas de- Guerreiro -diferençadas com uma brica representando a minha varonia e uma bordadura com a saudação AVE MARIA GRATIA PLENA,aludindo particularmente a São Domingos de Gusmão,por razões familiares,uso-o como armas assumidas e representação heráldica da família a que dei origem(desculpe-me a presunção)foi desenhado pelo ilustre heraldista,infelizmente já não está no meio de nós-, Eduardo Esperança e que foi t/meu confrade, nessa altura do IPH e outro ex-libris pelo grande amigo e artista já desaparecido - Eduardo Dias Ferrreira (EDIFER) e tenho ainda outro ex-libris a que devo à grande simpatia do Senhor Arquitecto Segismundo Peres Ramires Pinto.São três ex-libris heráldicos que definem bem a arte e sensibilidade destes três grandes artistas, sendo o Senhor Arq.ºe Dr. Segismundo Pinto também grande heraldista e estudioso da Heráldica, muito respeitado pela categoria dos seus trabalhos. Referi o nome destes Senhores,e não de outros felizmente existentes,porque a estes sou devedor de tais atenções e estima.
Tenho poucos exemplares, mas terei gosto, se for do seu interesse oferecer-lhe um exemplar.
Agradeço-lhe o seu oferecimento. Para tal envio o meu endereço.
octaviocarvalhoarrobanetcabopontopt
Rafael Carvalho
R:Padre Américo Faria, 106
2910-146 Faralhão-Setúbal
Desejo a sua Ex.ma Família e para si igualmente um Santo Natal e Novo Ano o mais agradável possível.
Rafael Guerreiro
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e ex-libris herál
Caro Rafael
sou um autodidacta e tenho estudado a vida de Frei Francisco Antonio Silva Cabrita.
Procuro sem sucesso alguma intervenção que o mesmo possa tér tido no parlamento.Poderia me ajudar?Sabe o nome dos pais e irmãos .
Cumprimentos
Sergio Brito
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RE: Um caso de "Armas de Fé",sinetes e ex-libris herál
Caro Sérgio Brito
Lamento não ter mais dados sobre Frei António Silva Cabrita que aqueles referidos em msgs anterior.
Do Poço Barreto tive uma colega, em Faro, que usava estes apelidos; mas vão passados muitos anos e perdi o contacto.
É possível que eu tenha algum apontamento disperso ou consiga mais alguma informação. Amanhã saio outra vez de viagem e só para a semana estarei aqui, em casa, com algum vagar de ver se tenho alguma coisa.
No fim deste mês se for(?) ao Algarve como gostaria poderei perguntar a um parente meu;embora ele não se dedique a estes ramos familiares,mas como é bom investigador poderá ajudar.
Quem é grande conhecedor da família-CABRITA-é o nosso confrade e meu primo Miguel Cabrita Matias, se tiver vagar e souber, certamente, lhe dirá alguma coisa útil tb. para mim.
Os meus cumprimentos.
Rafael Carvalho
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