Ordem de Santiago da Espada(Freires e Cavaleiros

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Ordem de Santiago da Espada(Freires e Cavaleiros

#3138 | rafael mião | 02 apr 2001 20:13

Estimados Amigos
Ficarei muito reconhecido por informações sobre a Ordem de Santiago da Espada,em Portugal,que no Baixo AlentejO foi um autêntico potentado.
Não me refiro propriamente ao Mestrado e aos Comendadores,mas particularmente aos Cavaleiros e Freires desta Ordem.Seu recrutamento e diferença entre cavaleiros e freires,ou se por inerência os freires são também cavaleiros,porque aparecem freires como cavaleiros da Ordem de Santiago e como párocos de muitas igrejas e freguesias.Que condições e qualidades necessárias para o seu ingresso.Sei que era necessária "a provança de sangue",refiro~me aos séc. XVII e XVIII;e segundo me parece,pelo menos,nos freires do meu conhecimento desta Ordem(padres em algumas freguesias do Alentejo)pertenciam às famílias principais e seria condição indispensável,serem da nobreza,para o ingresso na Ordem de Santiago,na época referida?Enfim,tudo o que se relaciona com A oRDEM DE sANTIAGO me interessa.
Com os meus agradecimentos e ao dispor.
Rafael Carvalho
e-mail : bdodegusmao@mail.telepac.pt

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RE: Ordem de Santiago da Espada(Freires e Cavaleiros

#3140 | Vasco Jácome | 02 apr 2001 21:48 | In reply to: #3138

2001-04-02
Caro Rafael Carvalho

Já conhece os sites http://www.terravista.pt/Guincho/1147/index.htm e http://www.geocities.com/Athens/Academy/3908/biblioindex.htm ?

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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RE: Ordem de Santiago da Espada(Freires e Cavaleiros

#3142 | rafael mião | 02 apr 2001 22:19 | In reply to: #3140

Caro Vasco Jácome
Muito grato pela informação que vou consultar.
Aproveito a oportunidade de referir que me parece não ter recebido um e-mails que lhe enviei há dias.
Cumprimentos
Rafael Carvalho

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RE: Ordem de Santiago da Espada(Freires e Cavaleiros

#3155 | rafael mião | 02 apr 2001 23:58 | In reply to: #3142

Caro Vasco Jácome
Consultei os "sites" que me indicou.São de grande valor documental e informativo(que imprimi);.Não obstante , o meu reconhecimento pela informação rápida que me enviou,porque os sites são valiosos e de utilidade para muitos de nós;todavia, continuo na mesma, pois os sites não me dão a informação que peço no tópico e assim continuo a aguardar quem me possa esclarecer sobre os freires e cavaleiros da Ordem de Santiago,e o mais que pergunto, mas do séc.XVII e XVIII.
Cumprimentos
Rafael Carvalho

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RE: Ordem de Santiago da Espada(Freires e Cavaleiros

#142246 | artur41 | 29 gen 2007 17:45 | In reply to: #3155

Caros Confrades,

Alguma bibliografia sobre a "Ordem de Santiago":

BARBOSA, Isabel Maria de Carvalho Lago, A Ordem de Santiago em Portugal na Baixa Idade Média (Normativa e Prática), in «Militarium Ordinum Analecta», nº 2, Porto, Fundação Engº António de Almeida, 1998, pp. 98-290;

BLANCO, Daniel Rodríguez, La Orden de Santiago en Extremadura (siglos XIV y XV), Badajoz, Dip. Prov. de Badajoz, 1985;

BRAAMCAMP FREIRE, Anselmo, A Ordem de Santiago, in «Crítica e História - Estudos», 1º volume, 2ª edição fac-simile, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1996;
CASTELO BRANCO, Manuel da Silva, A Ordem de Santiago e a Índia, in «Oceanos», nº 4, Lisboa, 1990, pp.64-65;

CAVACO, Hugo, Visitações da Ordem de Santiago no Sotavento Algarvio (Subsídios para o estudo da História de Arte no Algarve), Vila Real de Santo António, 1987;

CHORÃO, Maria José Mexia Bigotte, O cartório da Ordem de Santiago, in «As Ordens Militares em Portugal: actas do I Encontro sobre Ordens Militares», Palmela, Câmara Municipal de Palmela, 1991, pp. 23-28;
CHORÃO, Maria José Mexia Bigotte, O Livro de Matrícula dos Cavaleiros e Freires Professos da Ordem de Santiago, in «Memória», nº 2, 1990, pp. 5-59;

DUTRA, Francis A., Evolution of the Portuguese Order of Santiago, 1492- 1600, in «Mediterranean Studies», vol. 4, pp. 75-84;

DUTRA, Francis A., The order of Santiago and the Estado da India, 1498-1750, in «The Portuguese in the Pacific», Santa Barbara, 1996, pp. 287-304;

DUTRA, Francis A., The Restoration of 1640, the “Ausentes em Castela”, and the Portuguese Military Orders: Santiago, a case study, in «O Amor das Letras e das Gentes. In Honor of Maria de Lourdes Belchior Pontes, ed. João Camilo dos Santos et al.», Santa Barbara, 1995, pp. 117-126;

LOMAX, Derek W., Las Órdenes Militares en la Peninsula durante la Edad Media, Salamanca, 1976;

MARTÍN, J. L., Orígenes de la Orden Militar de Santiago (1170-1195), Barcelona, 1974;

MARTÍN, J. L., La Monarquia Portuguesa y la Orden de Santiago (1170-1195), in «Anuario de Estudios Medievales», nº 8, Barcelona, 1972-1973, p. 463-466;

MATA, Joel Ferreira, Alguns Aspectos da Ordem de Santiago no tempo de D. Dinis, «As Ordens Militares em Portugal - Actas do 1º Encontro Sobre Ordens Militares», 1991, Estudos Locais, III, pp. 205-217;

MATA, Joel Ferreira, A comunidade feminina da Ordem de Santiago: A comenda de Santos na Idade Média, Porto, 1991;

MATA, Joel Silva Ferreira, A memória do património, privilégios, direitos e garantias das donas da Ordem de Santiago (sécs. XIV/XV), in «Las Órdenes Militares en la Península Ibérica», vol. I, Cuenca, Ediciones de la Universidad de Castilla-La Mancha, 2000;

MENDONÇA, Manuela, As Ordens de Cristo e Santiago nos primórdios da Expansão Portuguesa (séculos XIV-XV), in «Amar, sentir e viver a História - Estudos de homenagem a Joaquim Veríssimo Serrão», 1995, v. II, pp. 859-884;

MORENO, Humberto Baquero, O Infante D. Fernando, Mestre da Ordem de Santiago, in «As Ordens Militares em Portugal e no Sul da Europa», Lisboa, Eds. Colibri/Câmara Municipal de Palmela, 1997, pp. 325-343;

OLIVAL, Fernanda, As comendas da Ordem de Santiago, in «O Castelo e a Ordem de Santiago na História de Palmela», Palmela, [CMP], 1990, pp. 183-184;

PIMENTA, Maria Cristina Gomes, As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média: o governo de D. Jorge, in «Militarium Ordinum Analecta», nº 5, Fundação Eng. António de Almeida, Porto, 2001;

RIVERA GARRETAS, Milagros , Los Ritos De Iniciación En La Orden Militar de Santiago, in «Anuario de Estudios Medievales. Actas del Congreso Hispano-Portugués », 1982, n. 12, pp. 279-301;

RIVERA GARRETAS, Milagros, Las Freiras y los ritos de iniciación de la Orden de Santiago en la Edad Media, «Quaderni Stefaniani», 1988, A. VII, pp. 19-26;

RIVERA GARRETAS, Milagros, La Orden de Santiago en Castilla La Nueva en los siglos XII y XIII, in «Las Órdenes Militares en el Mediterráneo Occidental (Siglos XII-XVIII)», Instituto de Estudios Manchegos, 1989, pp. 23-39;

RODRIGUEZ BLANCO, Daniel, La Orden de Santiago en Extremadura (siglos XIV y XV), Badajoz, Diputación Provincial de Badajoz, 1985;

RUIZ RODRÍGUEZ, José Ignácio, Organización política y económica de la Orden de Santiago en el siglo XVII (los hombres, la economia y las instituciones en el Campo de Montiel), Ciudad Real, Deputación de Ciudad Real, [D.L. 1993];

SASTRE SANTOS, Eutimio, La Orden de Santiago y su Regla, Madrid, Universidad Complutense, 1981.


Meus melhores cumprimentos,

Artur Camisão Soares

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RE: Ordem de Santiago da Espada(Freires e Cavaleiros

#142253 | rafael | 29 gen 2007 18:22 | In reply to: #142246

Caro Artur

Embora a sua msg. seja dirigida de modo geral, agradeço-lhe muito a boa bibl. que aqui colocou.Sempre tive um fraquinho pela Ordem de Santiago tão importante que foi no B.xo Alentejo.

Cumprimentos amigos
Rafael Carvalho

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RE: Ordem de Santiago da Espada(Freires e Cavaleiros

#142269 | artur41 | 29 gen 2007 19:23 | In reply to: #142253

Caro Rafael,

Não tem de quê.

A Ordem de Santiago teve um papel preponderante.

Um abraço,

Artur João

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RE: Ordem de Santiago da Espada(Freires e Cavaleiros

#142275 | JoãoGaspar | 29 gen 2007 20:35 | In reply to: #142253

Caros Confrades,

Na realidade e desde 2001 até hoje e após 7 mensagens, ficamos na mesma, quem eram o Frades e Cavaleiros de Santiago da Espada? Como eram iniciados e qual o seu processo de selecção.
O Tópico interessa-me bastante, lamentavelmente não tenho respostas para lhe dar e ao que parece ninguem tem.

Sinceros cumprimentos

João da Silva Gaspar

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RE: Ordem de Santiago da Espada(Freires e Cavaleiros

#169948 | artur41 | 13 ott 2007 01:53 | In reply to: #142275

Caros Confrades,


Relembrei-me deste tópico. Seria importante que se chegasse a respostas cabais.


Meus melhores cumprimentos,

Artur Camisão Soares

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RE: Ordem de Santiago da Espada(Freires e Cavaleir

#169950 | kolon | 13 ott 2007 02:51 | In reply to: #142275

Caro João Gaspar,

De facto falta-nos muito que saber sobre esta e as outras ordens em Portugal durante a nossa época dourada.

Anos atrás li algumas coisas de Francis A. DUTRA nos EUA mas tirei poucas notas. Agora que a Ordem de Santiago parece muito mais relevante ara entendermos quem foi Cristóvão Colon e sua esposa vou-me focar mais em buscas da mesma.

Entretanto deixo aqui alguma informação que pode vir a ser util tirada do Prof. DUTRA que meti no meu livro:

"Ficámos a saber que em Panóias viveu Dona Vataça, que este era um território
da Ordem de Santiago e que Vasco Martins Moniz era Comendador de Panóias,
durante o tempo de Colon e que este era parente da mulher de Colon. Por conseguinte,
não podemos descartar a possibilidade de Colon também ser membro da
Ordem de Santiago, tendo Santiago simbologia esotérica maçónica.

Foi da lista de membros de confiança da Ordem de Santiago que o Rei D.
João II escolheu o capitão da primeira viagem à Índia: Vasco da Gama. Vasco da
Gama navegou como Cavaleiro de Santiago e, mais tarde, foi-lhe atribuído o estatuto
de membro da Ordem de Cristo. Descobrimos que a Ordem de Santiago
tinha membros estrangeiros a residir em muitas cidades (tal como as outras ordens
também deveriam ter).

Eis alguns desses nomes e ano de registo:(4)
Licenciado Martim Alonso Locano. 1508, Natural de Segura em Castela.
Francisco Bernardes, 1509. De Seville em Castela.
Francisco Santera, 1511. Residente em Nápoles na Itália.
Diogo Ramiro Monis,1525. De Milão, Itália.
Francisco de Carriazo, 1525. Fidalgo castelhano.
D. Fernando de la Fuente e Guevara, 1528. De Vitoria em Castela. Filho de Fernão
Martins de la Fuente e de D. Maria Beles de Guevara. Criado do Rei D. João III.
Pero Fernandes, 1529. De Seville, em Castile.
João de Molina, 1530. Criado da Rainha Leonor de França.
Baltasar Cordeiro, 1535. Criado da Rainha Catarina da Áustria. Esteve presente no
Capítulo Geral da Ordem em 1564. Porteiro da Câmara da Rainha. Filho de João
Cordeiro e Beatriz Marinha, residentes no Porto.
João do Lago, 1536. Da Galiza, agora a viver em Lisboa.
Alonso Peres de Luxam, 1538. Fidalgo castelhano. Nascido em Madrid.
Diogo de Montoia, 1538. Moço da Câmara da Rainha Catarina da Áustria. Filho de
Rui de Sá, Cavaleiro Fidalgo, que morreu em Arzila.
D. Gabriel Jorge, 1541. «Príncipe…da Barbância, Reino da Hungria.
Diogo Martins de Carança, 1542. Criado da Rainha Catarina da Áustria. Esteve presente
no Capítulo Geral da Ordem em 1564.
Álvaro Pinto, 1543. Tornou-se cavaleiro de Santiago em Roma.
Jerónimo de Montalvão, 1543. De Medina del Campo em Castela.
D. Afonso Palomilho, 1545. Residente na ilha da Madeira. Vizinho em Sevilha. Carta
de Habito diz residente em Roma. Transferiu-se para a Ordem de Avis em 1549.
Francisco Brembyll, 1545. Criado da ilustre Senhora Constança. Roma.
D. Diogo Manuel, 1546. De Salamanca em Castela.
Gomes Perez de las Marinas, 1546. Da Galiza.
Pedro Aguado da Fonseca, 1548. Castelhano, residente em Lisboa.
Diogo de Meneses, 1550. De Medina Sidonia em Castela.

Como podemos ver, esta ordem tinha membros espalhados um pouco por todo
o lado, todos fiéis ao Mestre de Santiago em Portugal.
O primeiro vice-rei da Índia, D. Francisco de Almeida (casado com uma prima
de Filipa Moniz) era membro de Santiago, assim como o segundo vice-rei,
Afonso de Albuquerque. Albuquerque, chamado «o Marte português», era parente
de Dom Lopo de Albuquerque, sobrinho de Colon. Afonso de Albuquerque não
só se tornou o segundo vice-rei da Índia, como fora um dos guarda-costas pessoais
do Rei D. João II, juntamente com o cunhado de Colon, Pedro Correia da Cunha.
Ambos estiveram presentes para assistir às últimas horas do rei, juntamente
com o seu Capitão da Guarda, Fernão Martins Mascarenhas. Os tios e tias da mulher
de Colon eram todos membros de Santiago, como será explicado no Capítulo
XIV. É interessante referir a quantidade de parentes por casamento de Don Cristoval
Colon que faziam parte da nobreza portuguesa, e eram também membros
de ordens militares.
A sogra de Colon, Isabel Moniz, e a sua futura mulher, Filipa, residiram no convento
de Santos-o-Velho, exclusivo da Ordem de Santiago. O falecido marido de
Isabel Moniz, Bartolomeu Perestrelo, era membro da Ordem de Santiago....."
-- O Mistério Colombo Revelado, página 268.

(4) Francis A. Dutra, (University of California, Santa Barbara), New Knights in the Portuguese Order of Santiago during the Mastership of Dom Jorge, 1492-1550, eHumanista: Volume 2, 2002.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Ordem de Santiago da Espada(Freires e Cavaleir

#169993 | S.João de Rei | 13 ott 2007 23:02 | In reply to: #169950

Ao que parece ninguém estará interessado em “acontecimentos“ anteriores á primeira manisfetação burguesa, vulga plebe urbana, antes de Aljubarrota (1387).
Pessoalmente, como indisfarçável inimigo das hostes burguesas de sempre. Sem absolutamente nenhuma concessão, manifesto-me!
Limito-me a colocar nesta simples mensagem, o que enviei para o sobrecarregado tópico de Cristóvão Colon....

A Ordem de Santiago para toda a Hispania, foi comandada por portugueses durante largo período da historia.
De realçar o grande Paio Pires Correia, mestre da Ordem.
Terminou com a presença dos mouros em Portugal, nomeadamente no Algarve. Depois ajudou Castela/Leão na reconquista, nomeadamente de Valência (1247) etc. Junto com outros portugueses, incluindo meus familiares, pelo menos um, morre em combate na sua tomada (descrito por Braancamp Freire). A sua descendência fixa-se também no Algarve, em que prevalece posteriormente o apelido Correia.
Os Pires/Peres foram em Portugal de grande relevo, tendo estado ligados á minha varonia.
Outra coincidência é que sendo, toda a minha varonia Feudal, nunca aceitou com muito agrado a manápula Real, antes pelo contrário!
No pequeno resumo que segue, também se podem verificar essas realidades! Também essas, afastadas ao máximo por todos os “cronistas”.
Um resumo destes cinco avôs da minha varonia, três com ligações a senhoras Pires.

12 Mendo Pais Boufinho cc Sancha Pais, de Toronho, 3º Senhor de Azevedo. Sua irmã Dórdia Paes de Azevedo, casa com Egas Monis, o Aio.(Alguns cronistas, confundem-na com Dordia Paes da Silva!)
/D.Afonso Henriques
13 Pedro Mendes cc Velasquida Pires ou Trastamara ?. 4º Senhor de Azevedo.
/ D:Afonso Henriques e D.Sancho. Cc 1150
14 Soeiro Pires cc Constança Afonso Pires (Gato), 5ºSenhor de Azevedo. Exilam-se em Toledo com D. Sancho II. Contra D. Afonso III.
/ D.Afonso II, D. Sancho II. Cc 1180
15 Paio Soares cc Teresa Gomes Correia (Pires), sobrinha de Paio Pires Correia, Prior Ordem Santiago (Espanhas).6ºSenhor d’ Azevedo.
/ D: Afonso III. Cc 1210 f 1247 (¤†Valência) ou um irmão ?. Descrito por Braancamp Freire.
16 Vasco Pais de Azevedo cc Maria Rodrigues de Vasconcelos. Filho 2º. Senhor da Torre de Castro e de Vasconcelos, dote da mulher. Desentendeu-se tal como os irmãos c/ D. Dinis e foi viver na Galiza onde tinha bens. O irmão primogênito Gomes Pais, 7ºSenhor d’ Azevedo e alcaide de Albuquerque, por D. João Telo II. Casados com duas irmãs Vasconcelos, tal como o terceiro irmão Estevão Pais.
/ D. Dinis. f ± 1335

Paio Pires Correia, mestre da ordem de Uclés, cuja família (Pires) está associada á reconquista cristã dos reinos do Algarve, Andaluzia e Valência . Devidamente relacionada no povoamento, não só do Algarve como da Andaluzia, na segunda metade do século XIII.
Nobreza esta que se manteve fiel, á causa do nosso rei Sancho II, desterrado que foi para Toledo.
Os Pires, elemento aglutinador, “comandados” pelo grão mestre da ordem de Santiago, representavam uma facção “descontente e dissidente” com Afonso III.
Ligadas aos Pires por alianças familiares estavam os Velhos (Redondo), Vinhal, Coelho, Pereira, Pacheco, Soverosa, Alvarengas e Baião/Azevedo.
Desta gente, faz parte grande numero de trovadores, que influenciaram a época e alguns estão presentes até hoje no “Cancioneiro da Ajuda”.
Parte desta nobreza serviu o rei de Leão, Afonso, o Sábio, estando presente na conquista, agregados á hoste do nosso Rodrigo Gomes de Trastãmara que junto de parte, da ordem de Santiago, perfazia o contingente português.
O povoamento da Andaluzia é desta forma feito por castelhanos e portugueses (plebe e a nobreza, especialmente com seus filhos segundos).
Acredito que este aspecto, estará de certa forma relacionado, com a migração de algumas famílias posteriormente para o Algarve, nos dois séculos seguintes. Com grande importância nas descobertas marítimas portuguesas.

Será isto importante, no caminho para a época dos “descobrimentos”, sem a vulgar opinião que tudo “cai do céu”?
Cumprimentos de,
José de Azevedo Coutinho

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#406090 | Brunovelasco | 03 ago 2018 21:06 | In reply to: #3138

Nos arquivos da Torre do Tombo achei o seguinte registro:
"DILIGÊNCIA DE HABILITAÇÃO PARA A ORDEM DE SANTIAGO DE GASPAR CORREIA DE VELASCO"
Código de Referência: PT/TT/MCO/A-C/003-007/0001/00004 1804-03-05 A data é incerta a 1804-03-05, ÂMBITO E CONTEÚDO: Dispensado de provanças. Mesa da Consciência e Ordens, Habilitações para a Ordem de Santiago, Letra G, mç. 1, n.º 4.

Gaspar Correia de Velasco foi filho do CFCR José Joaquim de Velasco.

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