Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
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Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caros Participantes,
Saberá alguém dizer onde poderei procurar a habilitação de genere de Baltasar de Abreu Bacellar, Abade de Cornes de S. Pantaleão, termo de Vila Nova de Cerveira, que terá tido Carta de Brasão no ano de 1588...
Grato por qualquer auxílio,
António Maria Fevereiro
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Meu Caro António Maria:
Duvido muito que exista. Estas habilitações só foram conhecidas no reino depois do Breve de Xisto V – Dudum charissimi in Christi – de 25. 1.1588 e, pelo que diz sobre a carta d'armas, é muito provavel que o abade se tenha ordenado antes desta data.
Um abraço,
João
PS recebeu as páginas em falta da Sereia?
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caros João e António Maria
Existe uma possibilidade, embora remota, de se encontrar uma HG no ADB para essa época. Pelo menos, eu trouxe agora do AUC uma HG, embora em tinta de limão, e de texto reduzido, quatro pequenas páginas, datada snme de 1579/80, para o Pe. Matias Duarte de Figueiredo, de Pombeiro da Beira. Digo snme porque pode dar-se o caso de esta data aqui nos meus apontamentos ser de nascimento e não de OS. No entanto, não é isso que tenho na memória. Hei-de vasculhar a ver aonde guardei isso.
Abraço
Alexandre
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Alexandre:
Fico cheio de curiosidade pela sua descoberta...
Um abraço e obrigado,
João
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caros João e Alexandre,
Muito agradeço ambas as respostas.
E pela carta de armas? Sabem dizer-me como devo procurar?
O Abade era filho de Leonor Rodrigues de Bacellar e de Domingos Gonçalves, da governança de Caminha, e teve, de Maria Eça da Rocha, Clara de Abreu Bacellar, casada com Gonçalo Ribeiro Falcão, senhor da quinta do Souto em S. Clemente de Basto, com descendência.
Despertou-me curiosidade este antepassado presbítero...
João, recebi, com muito agrado, o que faltava da Sereia. Vejo agora que estava em falta por não ter acusado sua recepção e, por isso, peço que aceite as minhas desculpas.
Um abraço para ambos,
António Maria Fevereiro
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Meu Caro António Maria:
A carta d'armas não vem referenciada no Sanches de Baena. Pode ser uma das muitas que desapareceram no terramoto de 1755. Mas também pode acontecer que esteja "perdida" nos meandros da Torre do Tombo. Há dias foi encontrada uma habilitação para a O.Xto. de um meu 5º avô, que era procurada há anos, e se encontrava mal arquivada...
Um abraço do
João
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Data recuada HG
Caros João e António Maria
Descobri o documento, que levará muito tempo a decifrar totalmente na sua letra redonda emaranhada e abreviada, agora mais escurecida felizmente com a fotocópia.
É no entanto uma constituição de património para tomada de ordens com as datas que referi, arquivada nas Ordenações Sacerdotais do AUC em Matias de Figueiredo, Pombeiro. Reza o início:
"Auto de juramento de Matias de Figueiredo fº de Luiz Simões e sua molher Mª de Figº, de Pombeiro. (...) Aos vinte dias do mez de fevº de mil e quinhentos e outenta annos e nesta Cidade Coimbra em minhas pousadas p.ante my (...) C Pareçeo Mathias de Figueiredo Contheudo no Patrimonio ao diante escrito e lhe dei juramento dos santos euangelhos pera q declarasse a fazenda contheudo no dito Patrimonio se era sua liure e della estaua de posse e logo por elle foi dito Pello dicto juramento q recebido tinha a fazenda contheuda no dito patrimonio e era sua liure e della estaua de posse (...)". É capaz de se limitar a património e não mencionar ascendências, a letra é tão difícil que não tenho tempo agora, afinal são sete páginas e não quatro. Logo que souber mais, informo por aqui.
Um abç
Alexandre
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RE: Data recuada HG
Caro Alexandre:
É de facto um documento diferente de uma HG.
As escrituras de património para poder receber ordens sacras tinham que ser sentenciadas por legítimas e veridicas pela Câmara Eclesiástica.
Julgo, por isso, que o auto de juramento terá servido para este efeito.
Da sentença se passavam certidões.
Tenho em meu poder uma destes documentos passado ao Abade de Prozelo -- embora posterior (1722)-- e nele são referidos os bens que tinha ou lhe foram dados com este fim; mas só no caso de um ascendente ser um dotador aparecerá mencionado.
Um abraço e obrigado pela interessante notícia.
João
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RE: Data recuada HG
Caro João
Tem muita razão e obrigado pela sua adenda. Com sorte, no entanto, pode ser que a mãe seja doadora para o património ao logo das próximas seis páginas... tarefa árdua e quiçá inglória.
Abraço
Alexandre
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Meu Caro João,
Num apontamento que há dias recebi sobre a Torre de Alvite, ou do Outeiro, em Cabeceiras de Basto, Baltasar é referido como Belchior de Abreu Bacellar, natural de Caminha, não o mencionando como abade. Diz que tirou carta de brasão de armas a 14-7-1586. Seria dar-lhe muita maçada pedir para ver no Sanches de Baena se existe alguma coisa?
Um abraço do
António Maria
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Meu Caro António Maria:
Infelizmente, não. Nem sequer vem mencionado como antepassado de nenhum armoriado, como agora é fácil de ver nos índices da excelente obra de M. Arnao Metello "Gente d'Algo".
Mas não desista: Mesmo que a carta d'armas tenha sido consumida, por vezes aparecem transcrições da mesma. Aconteceu isso recentemente com uma, cuja cópia foi "descoberta" por um nosso ilustre Confrade.
Grande abraço,
João
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caríssimo João,
Em primeiro lugar agradeço a prontidão da sua resposta.
Ir-lhe-ía perguntar, a seguir, caso essa carta de armas não existisse, se seria, ao menos, mencionada na carta de armas de um seu bisneto, Rosendo de Abreu Leite Pereira (carta de 14-6-1738). Agora já ponho em dúvida se este último a terá tido...
Abraços,
António Maria
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro António Maria:
Também não encontro, nos índices, Rosendo de Abreu Leite Pereira. Os costados referidos nas cartas de armas são muito variáveis, havendo muitas que apenas referem os avós.
Vou ver se encontro, noutra obra, alguma notícia das CBA's que indica. Se assim for, voltarei a si.
Novo abraço, João
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro António Maria Fevereiro
Parece-me que realmente deve haver por aqui alguma confusão. Pelo menos se atendermos à opinião de Gayo. Este, no ttº de Bacelares §41 N4 fala realmente de Baltazar de Abreu Bacelar, abade de Cornes. Fá-lo S.G. e irmão de Belchior de Abreu Bacelar que tirou Brasão de Armas de Abreus e Bacelares a 14 de Julho de 1586. C. c. Maria de Cea da Rocha, fª de Jácome Fienes da Rocha e de sua m.er D. Constança de Cea fª de Sebastião de Cea Fidalgo Galego. Tiveram vários filhos, entre eles D. Clara de Abreu Bacelar c. c. Gonçalo Ribeiro Falcão Sr. da Quinta do Souto. Foram os avós maternos de Rosendo de Abreu.
Em relação à carta de armas deste último, Anne de Stoop, nos “Palácios e Casas Senhoriais do Minho”, pg. 110, também a menciona como sendo concedida a 1738.
As Inquirições de Génere mais antigas existentes no Arquivo Distrital de Braga são de 1620, como pode ver no respectivo site (www.adb.pt).
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Vasco Jácome,
Há certamente confusão!
Deram-me alguns elementos retirados de F. Gayo e concerteza trocaram os nomes de Belchior pelo de Baltasar. Está salva, assim, a reputação deste último, o Abade de Cornes.
Obrigado pelo esclarecimento.
Um abraço
António Maria Fevereiro
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
António Maria
E eis que surge o Cavaleiro Dom Vasco Maia Coïmbra, Marquez de Gayo e Visconde de Oliveira, Guardião-Mor dos Velhos Tombos da Mui Odorífica Ordem do Savonette, o qual de lança em riste salva "in extremis" a honra dos primos Cunha Reis, do Alvação, duma ignomiosa confusão!
Foi bonito!
Manuel M/
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Manel,
Não deixo de sentir uma certa pena ao ver-me fugir da ascendência este abade de tão pitoresca freguesia... Fica-me seu irmão Belchior, meu 15º Avô.
Abraços
António Maria
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RE: Belchior de Abreu Bacellar
Caros Amigos,
Para "fechar" este tópico:
A CBA de Rosendo de Abreu Leite Pereira vem resumida no excelente trabalho de Nuno Borrego "Cartas de Brasão de Armas" com o nº 889. A CBA de Belchior de Abreu Bacelar é referida, na mesma obra, na que recebeu Bernardo António da Mota de Abreu Sousa Bacelar, com o nº 194.
Cumprimentos a todos
António Maria Fevereiro
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro António Maria
Também descendo do Belchior de Abreu Bacelar aqui referido, pela Casa do Souto em S. Clemente de Basto. Como deve saber desta casa houve vários casamentos com outras famílias de Basto, entre eles que deu o apelido Abreu Bacelar aos senhores da torre de Alvite.
Fiz alguma investigação por este ramo nos paroquiais, ampliando e corrigindo alguma informação dos nobiliários. Aqui vai o texto do meu título "Abreu Bacelar, de Valença e Caminha", que poderá ser do seu interesse:
I GONÇALO RODRIGUES DE ABREU BACELAR. Cas. c. Leonor RODRIGUES DE ABREU BACELAR
Filho:
(II)- RUY VAZ DE ABREU BACELAR. Cas. c. GRACIA VAZ BACELAR, c.g., que segue.
II RUY VAZ DE ABREU BACELAR. Cas. c. GRACIA VAZ BACELAR
Filhos:
(III)- PEDRO VAZ DE ABREU BACELAR. Cas. c. GUIOMAR RODRIGUES DE ABREU BACELAR. Filha de Pedro Afonso, e de sua mr. Ana Vaz de Abreu.
Filhos:
(IV)- Dr. GONÇALO DE ABREU BACELAR, da vila de Valença. (Clérigo?). Instituiu uma capela na igreja de S.ta Maria dos Anjos (Valença)*, com duas missas anuais perpétuas, uma na sexta-feira de chagas, e outra na segunda-feira de defuntos. Foi seu administrador o instituidor, sucedendo-lhe o seu (sobrinho, ou cunhado?) Tristão de Araújo e Azevedo, abaixo referido.
(IV)- ANA DE ABREU, fal. solt. aos 16-3-1641, em S.ta Maria dos Anjos (Valença), "de hum pelouro de hua (b)ombarda q se tirou de Tuj a sua caza", e foi sepultada na igreja do mosteiro das freiras da vila de Valença. Era irmã do dr. Gonçalo de Abreu Bacelar.
(IV)- GRACIA DE BRITO BACELAR, da vila de Valença. Cas. c. LOURENÇO SERRÃO DE MORAIS, nat. de Bragança, que fal. antes de 18-6-1640. Filho de João Serrão de Morais, e de sua mr. Isabel de Seixas de Vasconcelos; neto pat. de Diogo Serrão; e mat. de Roque de Seixas (v. F. Gayo, tt.º de Pimenteis, §-15, N11).
Filhos:
(V)- ISABEL DE ABREU BACELAR. Cas. pelo seu tio, o dr. Gonçalo de Abreu Bacelar, aos 30-12-1640, em S.ta Maria dos Anjos, na vila de Valença, c. TRISTÃO DE ARAÚJO E AZEVEDO, 4.º do nome, sr. do morgadio e casa de S.ta Luzia, em Segadães (Valença). Filho de Gaspar de Araújo e Azevedo e de sua mr. Constança de Abreu. C. g. no tt.º de Araújo e Azevedo, de Valença.
(III)- LEONOR RODRIGUES DE ABREU BACELAR. Cas. c. DOMINGOS GONÇALVES CAMINHA DE TORRES, c.g., que segue.
III LEONOR RODRIGUES DE ABREU BACELAR. Cas. c. DOMINGOS GONÇALVES CAMINHA DE TORRES, da Governança de Caminha, que era irmão de Francisco Gonçalves Torres, cas. c. Isabel de Passos Figueiroa, c.g. (v. F. Gayo, tt.o de Antas, §-43, N9). F. Gayo, baseado na info. da Carta de Brazão de Belchior de Abreu Bacelar abaixo ref., atribui-lhe esta filiação. Seg. (consta no reg.to de b. da sua neta Clara de Abreu Bacelar, abaixo referida?) Belchior de Abreu Bacelar era filho de Domingos Gonçalves Casado, nat. de Caminha, e de sua mr. Luísa Rodrigues de Abreu, nat. de Valença. Prov. são os mesmos com pequenas variações nos apelidos e com engano no nome próprio da mãe.
Filhos:
(IV)- BALTAZAR DE ABREU BACELAR. Abade de Cornes (V. N. de Cerveira), que a 16-8-1638 fez uma doação a Pedro Calheiros de Abreu, seu sobrinho.
(IV)- BELCHIOR DE ABREU BACELAR. Cas. c. MARIA DE CEA , c.g., que segue.
(IV)- MARIA DE ABREU BACELAR. Cas. c. DIOGO CALHEIROS DE PAÇOS, da vila de Caminha.
Filhos:
(V)- PEDRO CALHEIROS DE ABREU
IV BELCHIOR DE ABREU BACELAR, nat. de Caminha. Fidalgo de Cota de Armas, c. Carta de Brasão, para Abreus e Bacelares, passada em Lisboa aos 14-7-1586, em que diz ser descendente dos Abreus, e Bacelares do Minho, e que refere a sua ascendência até ao seu bisavô acima referido no n.º I). Cas. c. MARIA DE CEA DA ROCHA, nat. de Caminha. Filha de Jácome Fienes da Rocha, e de sua mr. Constança de Cea; neta mat. de Sebastião de Cea, Fidalgo Galego (v. F. Gayo, tt.º de Araújos, §-38, N28). Seg. consta no reg.to de b. da sua neta Clara de Abreu Bacelar, abaixo referida, Maria de Cea era neta mat. de Francisco de Abreu do Vale, nat. de Caminha, e de sua mr. Apolonia de Cea da Rocha, nat. de S. Bartolomeu de Eiros, na Galiza; todos pessoas de reconhecida nobreza.
Filhos:
(V)- JOSÉ DE ABREU BACELAR, Provisor em Coimbra, e depois do Arcebispado de Braga, mais tarde membro do Conselho Geral do Santo Ofício, em Lisboa. F. Gayo ref. que seg. outros foi Vigário Geral em Valença (baptizou com licença do cura da freg.ª de S.ta Maria dos Anjos, na vila de Valença, aos 14-3-1635, sendo ref. como Rev.do Abade, e aos 26-1-1637 como Dr., ou será este último o seu sobrinho?...).
(V)- DOMINGOS DE ABREU BACELAR, n. aos 30-3-1613 (seg. F. Gayo, tt.o de Bacelares, §-41). Abade de S. Clemente de Basto, pelo menos entre 18-8-1657 e ..., Comissário do Santo Ofício, por Provisão de 23-3-1694 (A.N.T.T. - Cartório do Santo Ofício, Habilitações - maço 3, diligência n.º 17), e Provisor em Braga. Teve filhos B, de Ana da Costa, solteira, moradora em Gandarela, dos Costas de Basto.
Filhos:
(VI)- JOSÉ DE ABREU BACELAR. Graduou-se na universidade, onde foi opositor. Fal. novo. Deve ser este o que foi padrinho aos 5-10-1671, e aos 11-7-1671, em S. Clemente de Basto.
(VI)- MARIA DE ABREU BACELAR, herdeira de seu pai. Cas. aos 27-6-1660, em S. Clemente de Basto, c. ANTÓNIO DE SOUSA FERREIRA, c.g., no §- 1.
(V)- APOLÓNIA DE CEA DA ROCHA. Cas. em Basto c. GASPAR DE MAGALHÃES DE MACEDO. Filho de Francisco de Magalhães, F.C.R.. C.g. no §- 2.
(V)- ÂNGELA DE ABREU. Cas. em Basto c. BELCHIOR DE GOUVEIA DE ANDRADE E BRITO, F.C.R.
(V)- CLARA DE ABREU BACELAR (ou Clara de Abreu do Vale), b. aos 24-9-1619, na freg.ª de N.ª Sra. da Assunção (Caminha). Seg. outra notícia, Clara de Abreu Bacelar seria irmã germana dos Reverendos Luís de Abreu, Vigário de Caminha, e do Dr. José de Abreu Bacelar, acima ref.. Foi madrinha aos 21-12-1659, e aos 30-10-1661, em S. Clemente de Basto. Cas. c. GONÇALO RIBEIRO FALCÃO, sr. da casa do Souto, em S. Clemente de Basto (Celorico de Basto), Vereador da Câmara de Celorico de Basto. Filho de Geraldo Falcão, que foi o 1.º administrador do morgadio do Paço, em S.ta Senhorinha, instituido em 1647 por seu tio, o P.e Jorge Dias Pinheiro, Abade de S.ta Senhorinha, e de sua mr. e prima em 3.º e 4.º grau; neto pat. de Gonçalo Gonçalves Falcão, sr. da Quinta de Fundevila, em S.ta Senhorinha de Basto, e de sua 2.ª mr. Isabel Afonso; e mat. de Gonçalo Afonso Ribeiro, que sucedeu a seus pais na Casa e Quinta do Souto, onde viveu "à lei da nobreza", seg. consta na Justificação de nobreza feita por seu bisneto, o dr. Gervázio Ribeiro da Silva, sr. da casa de Alvação, em Alvite de Basto, para obtenção da sua Carta de Brazão de Armas passada a 15-10-1739, para Ribeiros, Silvas, Coelhos, e Abreus, com o timbre de Ribeiros (cujo original foi consultado pelo dr. Francisco Canavarro de Valadares, no arquivo da Casa de Alvação), e de sua mr. Catarina Gonçalves da Silva, da casa de Surribas. C.g. de que descendo (tt.º Casa do Souto, em S. Clemente de Basto. Celorico de Basto).
(V)- ISABEL, b. aos 3-7-1621, na freg.ª de N.ª Sra. da Assunção (Caminha).
(V)- LEONOR DE ABREU. Foi madrinha aos 18-8-1657, aos 6-5-1660, aos 28-7-1660, aos 9-8-1661, aos 24-11-1661, aos 10-9-1668, e aos 20-3-1672, em S. Clemente de Basto.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Nuno Borges de Araújo,
Peço desculpa só agora agradecer as preciosas informações que fez o favor de aqui deixar.
Tinha copiado, daqui e dali, a minha ascendência nas casas de Alvito e Alvação e agora vejo-a confirmada por fontes primárias e enriquecidas com dados biográficos!
Atrevo-me a perguntar se tem o texto integral da CBA do Dr. Gervázio Ribeiro da Silva. Nuno Borrego, no seu recém publicado trabalho "Cartas de Brasão de Armas - Colectãnea", Edições Guarda-Mór, resume-a sob o nº. 437.
Renovados agradecimentos e melhores cumprimentos do
António Maria
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro António Maria
Infelizmente não tenho o texto integral da CBA do Dr. Gervázio Ribeiro da Silva, nem conhecimento da sua localização. O que eu devo ter do seu interesse será a ligação da Casa do Souto às casas do Alvito e de Alvação. Tenho de procurar...
Com os meus melhores cumprimentos
Nuno Borges de Araújo
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Nuno Borges de Araújo
Não quero dar-lhe mais incómodos mas, de facto, gostaria muito de ter essa ligação.
Os poucos elementos que tenho dão Gonçalo Afonso Ribeiro casado com Catarina Vaz e quase nada tenho da ascendência de ambos...
Muito obrigado por sua ajuda e os meus melhores cumprimentos
António Maria
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Nuno Borges de Araújo,
Tomei a liberdade de escrever-lhe, pois, ao ler esta mensagem, notei que o senhor faz citação a Catarina Gonçalves da Silva (mulher de Gonçalo Afonso Ribeiro), como ela sendo da Casa de Surribas.
Saberia me informar se esta Casa de Surribas é a mesma localizada na freguesia de Vale de Bouro (Celorico de Basto)?
Se sim, o senhor saberia me informar a ascendência de Catarina Gonçalves da Silva?
Explico: tenho um antepassado que era senhor da Casa de Surribas, (deve ter herdado a Casa por 1652) mas infelizmente, os nomes de seus pais não são citados em seu assento de casamento, impossibilitando que eu dê continuidade as minhas pesquisas.
Como pesquisei os registros paroquiais de Vale de Bouro, disponho de alguns nomes, de pessoas ligadas a esta Casa - caso o senhor deseje compartilhar esses dados.
Grato.
Luiz Gustavo
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António/Manuel de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Nuno Borges de Araújo,
Só agora reparei neste tópico, que me interessou bastante.
Tenho:
I - Doutor ANTÓNIO DE ABREU BACELLAR, Lente de Medicina da Universidade de Coimbra (tb L.do em Artes), f. a 26/3/1725 S. Pedro, Coimbra, com cerca de 75 anos de idade (seria natural de Coimbra, filho de António de Abreu e de Isabel Santos, segundo MEMORIA PROFESSORUM UNIVERSITATIS CONIMBRIGENSIS - 1290 - 1772). Teve:
II - MANUEL DA ABREU BACELLAR, L.do em Medicina (e em Artes), n. de Coimbra. Teve de MARIA TEREZA ROIZ:
III - BERNARDA MARIA DE ABREU BACELLAR, b. a 17/2/1706 na Igreja de São Tiago (Coimbra) cas. a 20/2/1730, Celas, Sé Nova, Coimbra c/ BENTO RIBEIRO, n do Rojão Grande, fª Couto do Mosteiro do Bispado de Coimbra (fª do Vimieiro), Santa Comba Dão. Com geração.
Como já deve ter reparado as naturalidades do Doutor António de Abreu Bacellar e do filho L.do Manuel de Abreu Bacellar vêm referidas, simplesmente, como de Coimbra, não se referindo a freguesia. Vou ter de percorrer, com tempo, todas as freguesias urbanas de Coimbra, que à data seriam 8 ou 9. Não sei a naturalidade de António de Abreu, pai do Lente de Medicina António de Abreu Bacellar.
Tem ideia de quem possa ser esta gente? Terá alguma coisa a ver com os seus?
Com os meus melhores cumprimentos,
Miguel Noutel
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António e Manuel de Abreu Bacellar
Caro Vasco Jácome,
Queira fazer o favor de lêr a mensagem de 26.1.2007, que deixei a Nuno Borges Araújo.
Cumprimentos,
Miguel Noutel
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António e Manuel de Abreu Bacellar
Caro António Maria,
Queira fazer o favor de lêr a mensagem que deixei a Nuno Borges de Araújo a 26.1.2007.
Cumprimentos,
Miguel Noutel
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António e Manuel de Abreu Bacellar
Caro João,
Queira fazer o favor de lêr a mensagem que deixei a Nuno Borges de Araújo a 26.1.2007.
Cumprimentos,
Miguel Noutel
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RE: António e Manuel de Abreu Bacellar
Caro Miguel Noutel,
Infelizmente não consigo identificar os Abreus Bacelares que refere.
Já procurou em F. Gayo? Talvez Nuno Borges de Araújo, a quem muito gostaria de voltar a ler aqui no Forum, possua dados sobre eles.
Cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Luiz Gustavo
Peço desculpa não ter respondido mais cedo à sua questão, mas só agora tomei conhecimento dela.
CATARINA GONÇALVES DA SILVA, foi casada com GONÇALO AFONSO RIBEIRO, sr. da Casa e Quinta do Souto, em S. Clemente de Basto (Celorico de Basto), meus décimos avós, onde viveram "à lei da nobreza", segundo consta na Justificação de nobreza feita por seu bisneto, o dr. Gervázio Ribeiro da Silva, sr. da casa de Alvação, em Alvite de Basto, para obtenção da sua Carta de Brazão de Armas passada a 15 de Outubro de 1739, para Ribeiros, Silvas, Coelhos, e Abreus, com o timbre de Ribeiros, cujo original foi consultado pelo falecido dr. Francisco Canavarro de Valadares, no arquivo da Casa de Alvação.
Catarina era irmã germana de Francisco Gonçalves da Silva de Gouveia, sr. da Quinta de Surribas na freg.a de Vale de Bouro (Celorico de Basto), e ambos filhos de João Gonçalves da Silva, sr. da Quinta de Surribas, e de sua mr. Margarida Martins de Azevedo e Gouveia, descendente das Casas da Cal, em Ermelo, das Pereiras, em Ribeira de Pena, e da Igreja, em S.ta Senhorinha, que cas. em 17-8-1626.
FRANCISCO GONÇALVES DA SILVA casou, por troca ou escambo, com MARIA ANTÓNIA RIBEIRO, irmã do referido Gonçalo Afonso Ribeiro, e tiveram geração nas Casas de Surribas, da Foz de Baixo, em Veade (Celorico de Basto), de Sestelo, em S. ta Senhorinha, da Fexa, em S.to Aleixo de Além-Tâmega, da Senra de Baixo, do Buxeiro, e de S.ta Marinha, em Ribeira de Pena, de N.a Sra. do Rosário (e do Cabo?), em Pensalves (Vila Pouca de Aguiar).
É tudo que que sei, mas é possível que encontre mais informação sobre a ascendência de João Gonçalves da Silva nos documentos genealógicos do Dr. Francisco Canavarro de Valadares, existentes na biblioteca e arquivo da casa da Santa Marinha, em Ribeira de Pena, hoje pertencente à Câmara Municipal de Ribeira de Pena, ou ainda nos trabalhos genealógicos de D. José de Moura Coutinho, Bispo de Lamego, da Casa de Telhô, em Arnóia (Celorico de Basto).
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: António/Manuel de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Miguel Noutel
Entre os elementos que recolhi nos registos paroquiais só encontro dois registos de baptismo de dois Antónios, ambos filhos de Valeriano de Abreu que podem, eventualmente, ser este Dr. António de Abreu Bacelar, professor na Universidade de Coimbra, embora hajam 10 a 13 anos de diferença entre a data presumível do nascimento deste e a do baptismo daqueles:
ANTÓNIO, baptizado aos 18 de Junho de 1640, em Santa Maria dos Anjos, da vila de Valença. Filho de Valeriano de Abreu Bacelar e de sua mulher Isabel Soares. Foram seus padrinhos o Licenciado António Roiz Gondim, e Gracia de Brito, "dona viúva", irmã do doutor Gonçalo de Abreu Bacelar, todos desta vila.
ANTÓNIO, baptizado aos 11 de Maio de 1640, em Santa Maria dos Anjos, da vila de Valença. Filho de Valeriano de Abreu (que, dada a invulgaridade do nome, deve ser o anterior, casado com Isabel Soares) e de Maria de Castro, solteira, filha de [...] de Crasto, já falecido aos 11 de Maio de 1637, e de sua mr. Teresa Gonçalves, moradores na vila de Valença.
A ser um deles, inclino-me mais para o primeiro por causa dos seus padrinhos. Devo dizer-lhe que não consegui entroncar este Valeriano de Abreu Bacelar, com os outros do mesmo nome, meus antepassados, mas é provável que tenham ascendência seja comum.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro António Maria
Peço desculpa por ainda não ter respondido à sua questão, mas ainda não pude localizar na minha documentação os dados que me permitam responder-lhe pormenorizadamente. Logo que encontrar envio-lhe essa informação. Na minha resposta de hoje a Luiz Gustavo há alguns elementos que lhe podem interessar.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Nuno Borges de Araújo,
Muito obrigado por suas valiosas informações - que me foram esclarecedoras!
Aproveito para lhe fazer mais uma pergunta sobre os descendentes de João Gonçalves da Silva.
Entre meus antepassados, figura João Francisco da Silva (em registros paroquais mais antigos), e, posteriormente, passa a ser referido como João da Silva Barbosa, que foi Escrivão das Cisas em Amarante.
Em 1652, conforme os registros paroquais de Vale de Bouro, ele já era senhor da Casa de Surribas, tendo casado com Maria de Sousa Pereira.
Em seu registro de casamento com Maria de Sousa Pereira só constam os nomes dos pais dela, sendo, os dos pais dele, omitidos.
Como o confrade informa que o João Gonçalves da Silva deixou descendentes em Surribas, gostaria de saber se entre seus filhos, netos ou sobrinhos, figuram o meu antepassado João da Silva Barbosa, que possuia, também, uma filha casada com Pedro de Sousa Falcão, bisneto do casal Gonçalo Afonso Ribeiro e Catarina Gonçalves da Silva.
Caso disponha desses dados, ficaria muito grato se pudesse me ajudar.
Melhores cumprimentos,
Luiz Gustavo de Sillos
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Luiz Gustavo de Sillos
Infelizmente não disponho de elementos sobre a descendência de João Gonçalves da Silva na casa de Surribas, a não ser a informação de que existe. A indicação das casas em que teve descendência é dada pelo Dr. Francisco Canavarro de Valadares ou por um seu familiar cujo nome não me recordo, também genealogista, de que um membro desta família me facultou algumas fotocópias de documentos genealógicos, creio que nos anos 80. É possível que nestes manuscritos, da Casa de Santa Marinha, haja mais informações sobre a genealogia da casa de Surribas. Outra hipótese de busca é a de, eventualmente, aparecerem referidos na obra os «Carvalhos de Basto», que estudou muitas famílias daquela região.
Tenho de procurar essas cópias dos documentos da casa de Santa Marinha e, quando os encontrar, verei se há mais algum dado do seu interesse.
Pelo que me diz Pedro de Sousa Falcão, seria filho do 1.º casamento de Senhorinha Ribeiro Falcão com Pedro de Sousa Rebelo, sr. da Casa de Sestelo, em Santa Senhorinha de Basto. Segundo os manuscritos genealógicos da casa de Santa Marinha, deste casamento descendem os srs. da casa da Torre da Marca, no Porto (marqueses de Monfalim, condes de Terena, viscondes de S. Gil de Perre), e os srs. da Casa de Maiorca, no Campo de Coimbra (viscondes de Maiorca, Braacamp de Mancelos, Mancelos Sampaios, etc.).
Gostaria de saber mais informações sobre este Pedro, a sua mulher, e a mãe desta. Será que mos pode facultar?
A título de curiosidade, vive em Portugal ou no Brasil?
Nuno Borges de Araújo
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Nuno Borges de Araújo,
Sou brasileiro, nascido no estado de São Paulo.
Sobre a Casa de Surribas, tive a oportunidade de fazer algumas pesquisas - tempos atrás - nos registros paroquiais de Vale de Bouro, que começam no ano de 1609.
Anotei todos os registros que faziam referência aos moradores da quinta de Surribas até o ano de 1700 - e estou tendo dificuldades em entender a genealogia desses nossos familiares.
Seguem os dados que eu mesmo pesquisei, para que juntos, se possível, poderíamos discutir:
I - João Gonçalves, de Surribas - Vale de Bouro, onde faleceu em 15-3-1610. Em época de seu falecimento, era casado com Cecília Gonçalves, que, anos depois, em 18-10-1614, falece também em Surribas, deixando como seu testamenteiro, o filho Gaspar João, morador na freguesia de Veade.
II - Francisco Gonçalves, creio que tenha sido irmão, filho ou genro do anterior. Era casado com Catarina Martins, irmã de um Gaspar "pessoa de Britelo". Este casal aparece batizando filhos na quinta de Surribas entre os anos de 1611 a 1620. Filhos: Maria (nascida em 1611), João (nascido em 1613), Angela (nascida em 1614), Isabel (nascida em 1616) e, por último, Lorenço (nascido em 1620).
Francisco Gonçalves faleceu em 02-02-1625, e, muitos anos depois, em 21-09-1649, faleceu com testamento, sua mulher Catarina Martins.
Dos filhos de Francisco Gonçalves e Catarina Martins, sei que Angela Francisca da Silva, casou-se com Antonio Fernandes, senhor da casa da Foz, em Veade.
III - João Francisco da Silva, ou, mais tarde, João da Silva Barbosa. Apesar de não constar os nomes de seus pais em seu registro de casamento, sabe-se que era da quinta de Surribas, já sendo referido como padrinho de batismo de diversas crianças nascidas em Vale de Bouro pelos anos de 1636. João Francisco da Silva, sem sombra de dúvida, era senhor da casa de Surribas entre os anos de 1642 até 1690. É citado no registro de óbito de Antonio Gomes (seu tio), cujo falecimento também se deu em Surribas, e, meses depois, no de Beatriz Álvares, viúva, também de Surribas. Particularmente, acredito que ele tenha sido filho do Francisco Gonçalves e da Catarina Martins, citados no II. Foi casado com Maria de Sousa Pereira, de São Gonçalo de Amarante, filha de Manoel Álvares Pereira e Paula de Sousa (esta, filha de Gaspar de Oliveira de Meireles e Paula de Sousa). Deixou diversos filhos, entre eles: Manuel Cerqueira Meireles Pereira, Clara de Sousa de Meireles (minha antepassada), Mariana de Sousa Pereira, entre outros.
IV - Mariana de Sousa Pereira, nasceu em Surribas no ano de 1657, onde casou-se em 4-11-1686, com Pedro de Sousa Falcão, natural da freguesia de Santa Senhorinha, filho de Pedro de Sousa Rebelo e sua mulher Senhorinha Ribeiro Falcão. Estranhamente, não há dispensa por impedimento consanguineo, de forma que me é difícil entender como ela e seu marido podiam descender ambos da casa de Surribas? Será que o parentesco se dava depois do 4.º grau?
Por enquanto, é o que tenho. Todavia, aproveito para lhe fazer mais uma pergunta: o confrade me passou essa informação:
"Catarina era irmã germana de Francisco Gonçalves da Silva de Gouveia, sr. da Quinta de Surribas na freg.a de Vale de Bouro (Celorico de Basto), e ambos filhos de João Gonçalves da Silva, sr. da Quinta de Surribas, e de sua mr. Margarida Martins de Azevedo e Gouveia, descendente das Casas da Cal, em Ermelo, das Pereiras, em Ribeira de Pena, e da Igreja, em S.ta Senhorinha, que cas. em 17-8-1626".
Quem casou em 17-8-1626? Catarina ou Francisco? Ou, ainda, os pais deles? Se forem os pais deles, como João Gonçalves da Silva e s. m. Margarida Martins teriam um trineto casado em 1686?
Grato pela ajuda e atenção. Caso o confrade tenha alguma sugestão para melhor entendermos essa família, fico agradecido. Cheguei a pensar na hipótese de João Gonçalves da Silva e Francisco Gonçalves da Silva que o amigo cita, serem os mesmos João Gonçalves ( do n.º I) e Francisco Gonçalves (do n.º II) que eu encontrei nos registros paroquiais de Vale de Bouro, em segundas núpcias, o que poderia explicar o fato das mulheres estarem com nomes diferentes.
Meus cumprimentos,
Luiz Gustavo de Sillos
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RE: António e Manuel de Abreu Bacellar
Caro Nuno Borges de Araújo,
Muito lhe agradeço a sua resposta. Deixe-me, no entanto, perguntar-lhe se não terá outros Antónios anteriores a 1630 ou 1620, pois se bem percebí, tentou encontrar indivíduos para o Dr. António de Abreu Bacellar, nasc. em Coimbra cerca de 1650, segundo o livro "Memoria Professorum...". É que, segundo este mesmo livro o Dr. António de abreu Bacellar será filho de outro António de Abreu, este sim, sem naturalidade definida. Por acaso, não terá Antónios para o primeiro quartel do séc. XVII?
Vou tentar recuar os meus dados, logo que tenha disponibilidade.
Os meus melhores cumprimentos,
Miguel Noutel
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RE: António e Manuel de Abreu Bacellar
Caro Miguel Noutel
Tem razão. Escapou-me a informação da naturalidade e filiação de António de Abreu Bacelar, na sua mensagem inicial.
Nas minhas notas só encontro um ANTÓNIO, baptizado aos 12 de Dezembro de 1654, em Santa Maria dos Anjos, na vila de Valença. Filho de Pedro de Abreu, e de sua mulher Ana Fernandes, moradores no arrabalde de Bom Jesus da vila de Valença.
Apesar disso, registei a presença na vila de Valença de três Antónios de Abreu, que correspondem aproximadamente à geração do pai do Dr. António de Abreu Bacelar:
ANTÓNIO DE ABREU. Capitão e governador da vila de Valença, Cavaleiro professo na Ordem de Santiago, Comendador de Palhavão, em Setúbal, que teve um filho natural de nome Manuel, baptizado em Valença em 1649.
ANTÓNIO DE ABREU. Cónego, que baptizou aos 31 de Agosto de 1635, em Santa Maria dos Anjos, na vila de Valença.
O Reverendo ANTÓNIO DE ABREU DE MACEDO. Mestre-escola e Abade da vila de Valença, que também baptizou aos 12 de Junho de 1644, em Santa Maria dos Anjos, na vila de Valença.
Devo dizer-lhe que, apesar de ter tomado algumas notas de interesse secundário, a minha pesquisa nos livros de Valença foi orientada e não exaustiva, pelo que pode haver o registo de um António, filho de António de Abreu e de Isabel Santos, que eu não tenha registado. O melhor seria, de facto, tentar encontrar o registo de baptismo do Dr. António de Abreu Bacelar em Coimbra, ver a naturalidade dos pais e, com um pouco de sorte, obter o nome e a localidade de origem dos seus avós. A partir daí seria mais fácil fazer a ligação às informações que temos, ou então fazer uma busca mais atenta nos registos paroquiais.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro António Maria,
Em mensagem postada ontem, seguem os elementos que pesquisei nos registos paroquiais de Vale de Bouro, referente a Casa de Surribas. Estes podem ser lidos no seguinte link:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=141959#lista
Teve alguma novidade sobre a família do padre Francisco Antunes?
Abraços,
Luiz Gustavo de Sillos
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Nuno,
Muito obrigado pela chamada de atenção. Já anotei os novos dados sobre as relações familiares de Catarina Gonçalves da Silva.
Lendo a mensagem de Luiz Gustavo, de 27/1 às 17.50, noto que os elementos por ele colhidos nos paroquiais de Vale de Bouro não se ajustam, aparentemente, aos seus.
Refere a carta de armas de Gervásio Ribeiro da Silva. Este era irmão de João Carneiro da Silva e de António Coelho da Silva, que fizeram inquirição de genere em Braga em, respectivamente, 1708 e 1706. Conhece estes processos? Será que os inquéritos recuam até aos seus bisavós, ou trisavós, maternos?
Gervásio Ribeiro da Silva era bacharel em leis, tendo lido no Desembargo do Paço em 8-11-1702. A sua habilitação não vai para além dos avós:
"Consta da Inquirição junta que o Bacharel Gervásio Ribeiro da Sylva he filho legitimo do Ld.º Domingos Ribeiro Falcão e de Hieronima da Silva - netto pela parte Paterna de Giraldo Falcão e de Domingas Ribeiro e pela materna de Jorge Carneiro da Silva, e Margarida Rebella de Andrade; e que he Christao Velho, sem rassa alguã. Home nobre por seus Pays e Avôs, he solteiro, e de boa vida, e costumes"
Já procurei, sem sucesso, uma eventual habilitação aos Lugares de Letras de seu pai, Domingos Ribeiro Falcão, acima identificado como licenciado. Esta habilitação, a existir, deveria dar notícia de seus avós maternos e, talvez, também dos bisavós.
Na expectativa que surja algum dado novo que permita esclarecer a ascendência de Catarina Gonçalves da Silva, despeço-me, com um abraço,
António Maria Fevereiro
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Casa de Surribas - Vale de Bouro
Caro Luiz Gustavo,
Registei o resultado de suas pesquisas em Vale de Bouro sobre a casa de Surribas, tendo há pouco enviado mensagem a Nuno Borges de Araújo.
É curioso que os nomes referidos por NBA e os que localizou nos paroquiais se repitam mas não “colem”. Vamos a ver se futuras pesquisas ou novos elementos permitem esclarecer estas nossas vetustas gerações comuns.
Um abraço,
António Maria Fevereiro
PS: A família do padre Francisco Sampaio aguarda por maior disponibilidade de tempo para a procurar, depois de o grande avanço que o Luiz me ofereceu.
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Luiz Gustavo
Finalmente consegui encontrar, entre as minhas papeladas, as fotocópias dos manuscritos de Francisco Canavarro de Valadares, da casa de Santa Marinha, em Ribeira de Pena. Estes textos devem datar de cerca dos anos 20 do século passado e tem alguma informação do seu interesse mas, infelizmente, como era frequente nesta época, raramente indica datas e as fontes consultadas. Sei que pesquisou em fontes primárias não só nos registos paroquiais, como documentação existente em casas da região, como foi o caso do arquivo da casa do Souto, em S. Clemente de Basto (Celorico de Basto), que pertenceu à minha família até aos anos 30, e acabou por ser disperso e está hoje parcialmente perdido. Naquela época ainda a maior parte destas casas conservavam veneráveis espólios documentais indivisos e cuidadosamente preservados ao longo de gerações. Canavarro de Valadares descendia dos srs. da casa do Souto e dos da quinta de Surribas, pelo que tem informações sobre as duas e as suas ligações. Infelizmente não faz referência a João Francisco da Silva ou João da Silva Barbosa. Aqui segue o que ele registou:
I
João Gonçalves da Silva, sr. da quinta de Surribas, em Vale de Bouro. Casou a 1.ª vez c. Margarida Martins de Azevedo ou de Gouveia (meus 11.os avós). Não refere a ascendência de João Gonçalves, mas regista dados relativos a várias gerações da ascendência de Margarida Martins.
Filho:
II
Francisco Gonçalves da Silva, sr. da quinta de Surribas. Casou c. Maria Antónia Ribeiro, da quinta do Souto, em S. Clemente de Basto.
Filho:
III
Francisco Martins da Silva e Gouveia, sr. da quinta de Surribas. Casou c. Catarina de Barbosa.
Filha:
IV
Ângela Francisca da Silva de Barbosa. Casou com António Fernandes de Linhares, sr. da quinta da Foz (de quem descendem os Canavarro de Valadares, da casa de Santa Marinha).
Se comparar estas informações com os dados que recolheu nos registos paroquiais, verá que ainda há muito por esclarecer. Para saber a ascendência do seu antepassado João Francisco da Silva ou João da Silva Barbosa talvez fosse necessário fazer um levantamento documental mais exaustivo dos paroquiais, para as várias gerações de descendentes da quinta de Surribas, consultar os fundos notariais e analisar toda a informação cuidadosamente.
Tem a certeza absoluta que o João Francisco da Silva e o João da Silva Barbosa são a mesma pessoa? Não poderão ser tio e sobrinho?
Se considerarmos os apelidos, faria sentido que o João da Silva Barbosa fosse irmão de Ângela Francisca e, portanto, filho de Francisco Martins da Silva e de Catarina Barbosa.
Regressando ao princípio, e especulando um pouco à volta dos dados que temos:
O João Gonçalves da Silva com que Canavarro começa a linha dos srs. de Surribas, deve ser o João Gonçalves que o Luiz Augusto diz que faleceu aos 15 de Março de 1610. Sabendo que a Margarida Martins foi a 1.ª mulher do João Gonçalves da Silva, a Cecília Gonçalves, falecida aos 18 de Outubro de 1614, poderia ser a 2.ª.
Duvido que o Francisco Gonçalves, que apresenta com o n.º II fosse irmão deste, a avaliar pelas datas de nascimento dos seus filhos. Sendo casado com uma Catarina Martins também não devia ser genro. Considerando as datas e os apelidos é mais provável que fosse filho, sobrinho, ou mesmo neto, do João Gonçalves. Os nomes das esposas apontados por Canavarro para os dois Franciscos (filho e neto) que o sucedem em Surribas, não coincidem com esta Catarina Martins. Ou é um sobrinho, ou trata-se de outro casamento do mesmo, ou a Catarina seria Martins Barbosa, ou Barbosa Martins.
O Luiz Gustavo diz na sua última mensagem que a Ângela Francisca da Silva era filha de Francisco Gonçalves e de Catarina Martins. Tem a certeza que esta é a mesma Ângela, filha de Francisco Gonçalves e de Catarina Martins, e nascida em 1614? Apesar de os nomes próprios dos pais coincidirem com os do texto de Canavarro, os apelidos nem por isso, apesar de, numa época em que os apelidos eram assumidos entre os dos seus ascendentes, não se poder excluir a possibilidade de serem os mesmos.
O terreno é fértil para especulações mas para saber ao certo, creio que será, mais uma vez, necessária uma verificação mais detalhada das fontes.
Por último, para esclarecer um ponto que ficou ambíguo no meu último texto, segundo Canavarro foi a Catarina Gonçalves da Silva e Gonçalo Afonso Ribeiro, que casaram aos 17 de Agosto de 1626.
Espero que, apesar da dificuldade em chegar a conclusões, os dados que lhe deixo sejam de alguma utilidade, e me diga o que pensa das hipóteses e questões que lhe coloco,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Nuno Borges de Araújo,
Com base nas informações que o amigo acabou de me passar, creio que o nó genealógico está resolvido.
Apesar das divergências quanto aos sobrenomes, os prenomes conferem. O João Francisco da Silva, a primeiro momento, inclusive em seu registro de casamento, e, posteriormente, no batisado de alguns filhos, é referido com este nome.
Posteriormente, só João da Silva, e, por último, João da Silva Barbosa.
Um filho deste, por nome Manuel Cerqueire Meireles Pereira, cita o nome do pai, com as duas formas diferentes. A Clara de Sousa de Meirelles também. E, por último, a própria Mariana de Sousa Pereira (mulher do Pedro de Sousa Falcão), na inquirição de génere de um filho.
Com relação a Angela Francisca da Silva. Foi localizado o registro de casamento desta em Veade, onde consta que era da casa de Surribas, filha de Francisco Gonçalves e sua mulher Catarina Martins, e que estava casando com António Fernandes, da casa da Foz.
Coincidentemente, um filho de Angela, chama-se João da Silva Barbosa, homônimo do tio, que acabou ficando com a quinta de Surribas.
Assim, concluo que Catarina Barbosa é Catarina Martins. Pergunto: você saberia o nome dos pais dela? Creio que ela fosse filha de Lourenço Martins do Prado e 1.a esposa.
Creio que Cecília Gonçalves fosse segunda esposa de João, o que explicaria, ela ter nomeado um filho que morava em outra freguesia como testamenteiro.
Por fim, o amigo poderia informar-me os nomes dos ascendentes de Margarida Martins, a primeira esposa de João? As primeiras gerações já seriam suficientes.
E, também, Angela Francisca da Silva aparece com algum irmão ou irmã? Entre os descendentes de João Gonçalves da Silva há alguma Beatriz Álvares ou um António Gomes?
Grato por suas informações e espero que possamos manter contato.
Luiz Gustavo de Sillos
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Luiz Gustavo
Nos papéis de Francisco Canavarro de Valadares de que tenho cópia ele só regista a sua linha de ascendência, não referindo irmãos dos antepassados. Pode é ter esses dados registados noutros documentos do seu espólio. Não encontro, portanto, referências a irmãos de Ângela Francisca, nem a Beatriz Álvares e a António Gomes. Também não refere os pais de Catarina Barbosa.
Quanto à ascendência de Margarida Martins de Azevedo (ou de Gouveia), 1.ª mulher de João Gonçalves da Silva diz que era filha de M... de Azevedo e Gouveia, senhora, pelo seu casamento da quinta da Balouta, na freguesia de Gagos (Celorico de Basto), mas não sabe o nome do marido; neta materna de João Martins de Azevedo, Cavaleiro da Casa d'El-Rey, que em 1577 ainda vivia no A[...]º de Santa Senhorinha, e de sua mulher Maria de Gouveia, esta filha de Francisco P.ª [Pereira?]; bisneta (pelo lado de João Martins de Azevedo) de M... de Azevedo, e de seu marido (Martim?), que vem referidos no seu tt.º da Casa da Cal de Ermelo (de que não tenho cópia); 3.ª neta de Isabel Borges d'Azevedo, sra. da quinta das Pereiras [em Ribeira de Pena] e de (não sabe o nome do marido).
Tenho algumas dúvidas na leitura de algumas palavras que Canavarro escreveu. Se quiser enviar-me o seu e-mail para o meu (nuno.ba[arroba]iol.pt) posso digitalizar-lhe a página em que estão estes dados, e enviar-lha. Talvez consiga entender melhor do que eu.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro António Maria
Nunca consultei as inquirições desses irmãos do Gervásio Ribeiro da Silva. Apesar de conhecer a ascendência de Geraldo Falcão e Domingas Ribeiro da Silva, quando tiver oportunidade irei consultá-las.
Segundo os dados que tenho, Domingos Ribeiro Falcão licenciou-se em Coimbra. Talvez no arquivo da Universidade existam registos da sua presença.
Estive a ver na base de dados do genea as suas ligações às casas do Alvito e Alvação, para melhor identificar os seus ascendentes na casas do Souto e verifico que nela já há muita informação sobre a genealogia desta casa, embora de uma forma abreviada, colhida no Felgueiras Gayo. Há mais alguma informação do que a que está aqui transcrita e mais detalhada.
O António Maria é 5.º neto de Rosendo de Abreu Pereira Leite da Silva Coelho. Este era bisneto paterno de Leonor de Abreu Bacelar, que nasceu na casa do Souto, e ainda bisneto de João Leite Pereira de Távora, que descende por varonia de Gonçalo Afonso Ribeiro, sr. da Casa do Souto. O seu avô Rosendo também era bisneto materno de Domingos Ribeiro Falcão, nascido na mesma casa do Souto, e tio paterno da referida Leonor de Abreu Bacelar.
Do que está transcrito do Felgueiras Gayo no GeneaPortugal, levanta dúvida o nome da mãe de GERALDO FALCÃO, que Francisco Canavarro de Valadares indica não ser filho de Isabel Gonçalves de Magalhães, mas da 2.ª mulher de Gonçalo Gonçalves Falcão, sr. da quinta de Fundevila, em Santa Senhorinha de Basto, cujo nome era Isabel Afonso, e com quem casou aos 7 de Janeiro de 1610, na referida freguesia. Geraldo Falcão era neto paterno de outro Gonçalo Gonçalves Falcão, sr. da casa de Barrifalcão (mais tarde de Refalcão), em Santa Senhorinha de Basto, onde faleceu a 27 de Novembbro de 1627, com mais de cem anos de idade. Neto materno de João Afonso, que era tio materno de Gonçalo Afonso do Souto, sr. da quinta do Souto, em S. Clemente de Basto, referido no Felgueiras Gayo como Gonçalo Afonso, e em que a base de pessoas do Genea termina a sua ascendência por este ramo.
Este GONÇALO AFONSO DO SOUTO que, segundo a inquirição de génere de seu filho, o P.e Jorge Dias Ribeiro, era um dos mais poderosos e de maior fazenda do seu concelho, era filho de Afonso Gonçalves, que terá sido o primeiro da família a estar em posse do Casal do Souto, foreiro à Abadia de S. Clemente de Basto, «lavrador da sua fazenda, homem honrado, andando nos carregos [cargos] da governança do seu concelho» (segundo a referida inquirição de génere), e de Senhorinha Afonso, irmã de Jorge Afonso, Escudeiro, que a dotou com certos bens e pensões em S. Clemente, com reserva vitalícia de «usos e fruitos» para o doador. Gonçalo Afonso do Souto foi casado com ANTÓNIA DIAS, filha de Diogo Anes Ribeiro, que alguns genealogistas dizem ter sido Escudeiro-Fidalgo da Casa Real, sr. de uma quinta na Ribeira de Faia (Cabeceiras de Basto) que, unida a uma outra sua limítrofe, constituiu mais tarde a chamada Casa da Ribeira.
Ainda relativamente a GERALDO FALCÃO, e de especial interesse para o confrade Luiz Gustavo, quando este enviuvou de Domingas Ribeiro da Silva, casou pela 2.ª vez com Maria Rebelo Leite (ou Maria Rebelo de Andrade, segundo consta numa escritura de prazo da Casa e Quinta do Souto, foreira à Abadia de S. Clemente de Basto, datada de 1654), natural da Casa de Piela, em Painzela (Cabeceiras de Basto), então viúva de Gaspar de Sousa de Magalhães, sr. da Quinta de Sestelo, em Santa Senhorinha, e mãe de PEDRO DE SOUSA REBELO, que virá a ser genro de Geraldo Falcão.
Reparei que o António Maria descende dos morgados de S. Miguel, em S. Clemente de Sande (Guimarães), casa a que estou ligado, não por laços de sangue mas por fortes laços afectivos e pessoais, uma vez que foi comprada pelo meu avô paterno e nela brinquei e cresci em muitos Setembros da minha vida. Ao longo dos anos recolhi bastantes informações sobre a história desta casa. Infelizmente, quando o meu avô a comprou tinha sido espoliado do seu recheio, e do seu arquivo só nos chegaram três ou quatro documentos com pouco interesse. O Nuno Roby, da casa de Infias, que também representa esta, disse-me que não tem documentos dela. Dada a quantidade de informação, não me parece que este seja o lugar para lha mostrar caso seja do seu interesse, mas se um dia vier a Braga terei muito gosto em mostrar-lhe o que tenho.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Caro Luiz Gustavo
Em resposta a algumas questões do nosso confrade e parente António Maria que acabo de deixar nova mensagem em que incluo algumas informações que são certamente do seu interesse, pelo que lhe peço que a leia.
Nuno Borges de Araújo
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António de Abreu Bacellar
Caro Nuno Borges de Araújo,
Lá consegui umas horas nesta semana e tenho dados novos. Não recuam tanto quanto queria, mas já se faz alguma luz... espero! Para recuar mais pode vir a ser complicado, pois parece que há um hiato nos paroquiais da fr.ª de São Pedro, Cidade de Coimbra. Vamos ver... talvez com sorte.
1-ANTÓNIO DE ABREU, ourives de prata, n. fr.ª da São João do Souto, cid. de Braga cc ISABEL DOS SANTOS (ou DA COSTA), n. fr.ª de São Pedro, cid. de Coimbra, tiveram:
2-ANTÓNIO DA ABREU BACELLAR, Lente de Medicina da Univ., que segue,
2-MANUEL DE ABREU cc (2/2/1677, S. Ped.º, Cbr.) SEBASTIANA PEREIRA
2-ANTÓNIO DA ABREU BACELLAR, Lente de Medicina da Univ., n. fr.ª de São Pedro, cid. de Coimbra cc (13/9/1671, S. Ped.º, Cbr.) D. BERNARDA PEREIRA, n. da fr.ª de São João do Bispo, cid. de Coimbra (filha de Pedro Bernardes e Ignês Pereira, de Pombal), tiveram:
3-ESCOLÁSTICA, b. 31/7/1676, São Pedro, Cbr.
3-MANUEL DE ABREU BACELLAR, Ldº em Medicina, b. 29/1/1678, São Pedro, Coimbra.
3-JOSÉ, b. 1/4/1680, São Pedro, Cbr.
Para já, é tudo que tenho.
Os meus melhores cumprimentos,
Miguel Noutel
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Ant. de Abreu Bacellar-Cbr f. de Ant. Abreu-Braga
Caro António Maria Fevereiro,
Houve uma pequena evolução na minha investigação. Queira, por favor, lêr a mensagem que deixei a 9.2.2007 a Nuno Borges de Araújo.
Os melhores cumprimentos,
Miguel
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Ant. de Abreu Bacellar-Cbr f de Ant. de Abreu-Brag
Caro Vasco Jácome,
Tendo feito a ligação dos meus Abreus Bacellar a Braga, f.ª de São João do Souto e porque o sei conhecedor da geneologia bracarense, peço-lhe que verifique a minha mensagem de 9.2.2007 para Nuno Borges de Araújo.
Os melhores cumprimentos,
Miguel
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RE: António de Abreu Bacellar
Caro Miguel Noutel
Seria bom se conseguisse encontrar em Coimbra os registos do casamento (paternidade?) de António de Abreu, natural de Braga, e o do seu óbito (idade com que faleceu?), seria mais fácil fazer uma busca nos paroquiais de Braga, com uma margem de dúvida menor. Se obtiver estes dados informe-me que eu irei ao Arquivo Distrital de Braga tentar localizar o seu registo de baptismo.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: António de Abreu Bacellar
Caro Nuno Borges de Araújo,
O problema do hiato de 20 anos nos paroquiais de S. Pedro foi resolvido com um palpite certeiro do Dr. Pedro França. Descobriu-se uma inquirições de genere para ordens menores de um António de Abreu, que não é mais nem menos que o Dr. António de Abreu Bacellar, lente de Medicina, filho de António de Abreu, ourives. Ora veja (citando as mensagens do Dr. Pedro França):
" O António de Abreu teve processo de ordens menores em 1664, para Coimbra/S. Pedro, cxª 40.
Foi baptº em S. Pedro/Coimbra, a 26.09.1649. Era filho de António de Abreu,
ourives, morador em Coimbra, e de Isabel dos Santos.
Este António de Abreu aprendeu o ofício de ourives em Braga mas era natural da terra de sua mãe, em freguesia cujo orago é S. Pedro, termo de Montalegre. A mãe é Catarina Fernandes, filha do Pe. Pero Afonso e de Madalena Gonçalves, moradores na dita freguesia.
Catarina Fernandes teve união ilícita sendo novos com o Dr. José de Abreu Bacelar, natural da vila de Caminha e que conheceu a dita Catarina Fernandes em Braga.
Este Dr. José de Abreu Bacelar era filho ainda de Belchior de Abreu Bacelar e de Ana Gonçalves, da dita vila. Foi o Dr. José A. B. assistente (estante) em Coimbra.
Isabel dos Santos era filha de Fernão (por vezes Simão) João e de Isabel Fernandes, naturaisa e moradores na Ribeira da Arregaça/Coimbra, e depois, moradores na fregª de S. Pedro/Coimbra.
E é isto para já o que pude saber a respeito. Sabe-se assim do ramo Abreu Bacelar porque o António de Abreu foi irmão da Mesa da Misericórdia de Coimbra e foi preciso abrir processo De Genere."
" A completar o que disse anteriormente, reli o nome da freguesia de origem de Catarina Fernandes e de António de Abreu e trata-se da fregª de S. Pedro de Sanfins. O problema é que para Montalegre (termo de), não dei conta de nenhuma freguesia com esse nome, a menos que hoje esteja incorporada noutro concelho. É preciso desbravar isso."
Estes dados dizem-lhe alguma coisa?
Os melhores cumprimentos,
Miguel
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RE: António de Abreu Bacellar
Caro Miguel Noutel
Dou-lhe os meus parabéns e ao Dr. Pedro França, pelo avanço conseguido neste caso, e peço desculpa pela demora em responder à sua última mensagem.
Não encontro outro Belchior de Abreu Bacelar, de Caminha, senão o que foi F.C.A. já referido neste tópico. Não sei se a inquirição de génere o faz casado com Ana Gonçalves, ou se simplesmente dela teve um filho natural. Também podia ter sido casado mais de uma vez, e Ana Gonçalves ser uma outra mulher. Felgueiras Gayo não refere o seu filho José de Abreu Bacelar, como sendo desta mãe.
Pelo que me diz, tudo aponta para que a linha de ascendência paterna seja esta:
António de Abreu Bacelar (lente de Coimbra), filho de António de Abreu (ourives em Braga), filho de José de Abreu Bacelar (nat. de Caminha, Provisor em Coimbra e depois do Arcebispado de Braga, etc.), filho de Belchior de Abreu Bacelar (de Caminha, F.C.A., já referido neste tópico).
Outra hipótese, menos provável, seria:
António de Abreu Bacelar (lente de Coimbra), filho de António de Abreu (ourives em Braga), filho de José de Abreu Bacelar (opositor na Universidade de Coimbra, onde se graduou, e vivia em S. Clemente de Basto em 1671, tendo falecido novo), filho nat. de Domingos de Abreu Bacelar (Abade de S. Clemente de Basto, Comissário do Santo Ofício), filho de Belchior de Abreu Bacelar (de Caminha, F.C.A., já referido neste tópico).
Neste caso estaria incorrecta a informação da referida inquirição de que José de Abreu Bacelar seria filho, e seria neto de Belchior de Abreu Bacelar.
Pode dar-se o caso de Belchior ter tido de Ana Gonçalves o filho José quando era novo, e nem sequer haver registo paroquial nessa época.
Dos sete filhos de Belchior de Abreu Bacelar de que tenho notícia, só encontrei o registo de baptismo de dois (1619 e 1621) em Caminha. Felgueiras Gayo dá-nos a data do nascimento de outro (Domingos, em 1613). Os baptismos de N.º Sra da Assunção (vila de Caminha) só começam em 1612. Esta ausência pode ser devida a vários motivos hipotéticos:
- alguns dos seus filhos terem nascido antes do início dos registos paroquiais
- os registos paroquiais não serem exaustivos
- terem nascido noutra freg.ª
- a sua mãe não ser a esposa legítima e só estarem registados com o nome materno
Pode-se fazer uma pesquisa mais aturada no Arquivo Distrital de Viana do Castelo e eventualmente vir a encontrar o registo de baptismo de um José filho de Ana Gonçalves...
Em detalhe, pode rever a informação que coloquei neste tópico aos 22 de Outubro de 2003.
Seria bom tentar confirmar a primeira hipótese com registos paroquiais. Não tenho nas minhas notas do fundo paroquial mais notas que possam contribuir para esclarecer esta ascendência.
Relativamente à freguesia de S. Pedro de Sanfins, de facto não existe nenhuma em Montalegre, mas pode ter sido extinta e integrada noutra ou, mais provavelmente, ser uma das que actualmente pertencem aos concelhos de Valpaços ou de Chaves.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: António de Abreu Bacellar
Caro Nuno Borges Araújo,
Agradeço a sua mensagem.
Relativamente às duas hipóteses que dá, parece-me que a primeira [António de Abreu Bacelar (lente de Coimbra), filho de António de Abreu (ourives em Braga), filho de José de Abreu Bacelar (nat. de Caminha, Provisor em Coimbra e depois do Arcebispado de Braga, etc.), filho de Belchior de Abreu Bacelar (de Caminha, F.C.A., já referido neste tópico)] é mais viável, já que a segunda [António de Abreu Bacelar (lente de Coimbra), filho de António de Abreu (ourives em Braga), filho de José de Abreu Bacelar (opositor na Universidade de Coimbra, onde se graduou, e vivia em S. Clemente de Basto em 1671, tendo falecido novo), filho nat. de Domingos de Abreu Bacelar (Abade de S. Clemente de Basto, Comissário do Santo Ofício), filho de Belchior de Abreu Bacelar (de Caminha, F.C.A., já referido neste tópico)] parece-me uma impossibilidade cronológica, se atendermos a que o José de Abreu Bacelar, suposto pai de António de Abreu, ourives e avô de António de Abreu Bacelar, lente de Medicina, nascido em 1649, faleceu novo (quão novo?) e vivia em S. Clemente de Basto em 1671.
Relativamente ao nome da esposa de Belchior de Abreu Bacelar, de facto, concordo com as duas hipóteses, ainda mais depois de passar os olhos pelo Felgueiras Gaio e ter verificado que não raras vezes a mesma pessoa utilizava um nome simplificado, ou mesmo nomes totalmente diferentes do "oficial".
Em todo o caso vou ler todo o processo.
Pena é que não se consiga recuar além dos avós de Belchior de Abreu Bacelar! Ou consegue?...
Sem querer abusar da sua paciência e porque me confessou que, de vez em quando vai ao ADB, gostaria de lhe pedir um pequeno favor. Se, por acaso, for um nos próximos tempos ao ADBraga, será que me poderia procurar os assentos respeitantes a esta mensagem?
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=147841#lista
Não tem pressa, mas se me pudesse fazer esse favor...
É raro ir a Braga. Normalmente, só vou a Braga para visitar um grande amigo de infância (que pertence aos Peixoto Bourbon, conhece?).
Os meus melhores cumprimentos,
Miguel
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RE: António de Abreu Bacellar
Caro Miguel Noutel
A informação que vem nos nobiliários só permite recuar até aos bisavós de Belchior de Abreu Bacelar. Não sei até que ponto está correcta. Pode revê-la na mensagem que coloquei neste tópico aos 22 de Outubro de 2003.
Quanto a uma ida ao arquivo para lhe fazer a busca nos registos da Póvoa de Lanhoso, tenho disponibilidade de espírito para a fazer, mas no que se refere à física, a coisa está bem mais complicada. Nos próximos tempos, prevejo mesmo que não poderei lá ir. Assim, aceito o seu encargo, mas só "sine die". Se entretanto tiver oportunidade de fazer essa consulta, ou conseguir que outra pessoa lha faça com alguma brevidade, agradeço-lhe que não se esqueça de me informar.
Conheço algumas pessoas da família que refere. Aliás tenho primos nessa família. Um tio-avô meu, por afinidade, chamava-se Gonçalo Manuel Peixoto de Sampaio e Bourbon (1889-1964). O amigo a que se está a referir será o Adolfo Bourbon, que tem a quinta em Semelhe?
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: António de Abreu Bacellar
Caro Nuno Borges de Araújo,
Agradeço a sua disponibilidade para me fazer a busca "sine die", mas só mantenho o pedido se, de facto, não for um incómodo muito grande.
Quanto ao meu amigo de infância (os nossos pais eram já muito amigos), não se chama, de facto, Adolfo Bourbon, mas Pedro Grancho Bourbon (advogado em Braga), filho de Pedro Lobato Peixoto e Bourbon (advogado em Coimbra e depois em Braga e falecido recentemente) e neto de Adolfo Peixoto e Bourbon, que tinha uma quinta em São Martinho de Dume (será esta quinta que refere? tinha, efectivamente, um nome do género!), onde estive em criança. Este Adolfo Bourbon tinha, pelo menos duas irmãs que conhecí, quando vinham a Coimbra, de nome Carmo e Riça (era assim tratada, mas não sei o seu nome verdadeiro).
Fui, neste último ano, por duas vezes a Braga. A primeira por ocasião do casamento do meu amigo Pedro (aliás, foi no concelho de Famalicão) e a segunda, por um motivo bem infeliz.
Prometo dizer alguma coisa se alguém, ou eu próprio, for fazer a busca ao ADB.
Os meus melhores cumprimentos,
Vá dizendo coisas!
Miguel
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RE: António de Abreu Bacellar
Caro Miguel
Sei quem é o Pedro Grancho Bourbon de quem fala. Conheci o pai dele em festas na quinta de Semelhe, (que não é essa de que fala), do Adolfo Bourbon (que não é o avó do seu amigo Pedro, mas são todos primos...). Conheci a Riça de que fala e uma irmã que deve ser a que refere. A Riça dava-se muito com os meus pais e, de vez em quando, visitava-nos quando eu era pequeno.
Os meus cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Baltasar de Abreu Bacellar - Abade de Cornes
Aqui no Estado do Piauí, Brasil, há um ramo da família Abreu Bacelar. Atualmente nós somos milhares. Por volta de 1780, um capitão de milícias de nome Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar teve seus apontamentos genealógicos apreendidos pelos chefes militares de São Luis do Maranhão/BRASIL, que o encarceraram naquela cidade. Se este documento ainda existir, talvez haja nele informações sobre Baltasar de Abreu Bacelar. Boa sorte. Se Vossa Senhoria tiver informações sobre Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar, informe para mim.
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RE: Belchior de Abreu Bacellar
Informo aos senhores o seguinte: por volta de 1747 nasceram em Valença, no Piauí-BRASIL dois irmãos de nomes Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar e Antonio José Leite Pereira Bacelar, ambos irmãos de pai e mãe, filhos do Capitão Mor de Valença Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar e sua mulher Arcangela Ursula de Castelo Branco. O Capitão Mor era irmão de Jose (Pereira) de Abreu Abreu Bacelar, e foi o seu testamenteiro universal aquí no Piauí. Me intriga bastante o aparecimento do nome "Leite Pereira" em Antonio Jose Leite Pereira Bacelar, cujos pais não possuíam em seus nomes, "Leite" algum. Creio que Luis Carlos P de A. B e José (P) de A. B eram parentes próximos de Rosendo.
Boa sorte.
Lossian Barbosa Bacelar Miranda
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RE: Belchior de Abreu Bacellar
Caro Lossian Barbosa Bacelar Miranda,
Alertado para a sua intervenção por pessoa amiga, posso dizer-lhe que acertou em cheio!
Luís Carlos (o Capitão Mor) e José de Abreu Bacelar eram irmãos de Rosendo de Abreu Leite Pereira (b. 22-04-1683, Torre de Alvite, Cabeceiras de Basto, + 19-02-1742, Casa de Mozes, St.ª Senhorinha de Basto) e todos eles filhos de Bento Ferreira de Morais e de Leonor de Abreu Bacelar, com quem casou em Outubro de 1675, em S. Clemente de Basto. Sobre a ascendência desta última encontra abundante e qualificada informação aqui deixada por Nuno Borges de Araújo.
Sobre o apelido "Leite Pereira", Luís Carlos (pai) foi buscá-lo a sua avó paterna: Maria Leite Pereira, casada com Pedro Alves Cardoso, pais de Bento Ferreira de Morais.
Rosendo era meu quinto avô. Se o meu caro amigo descende de seu irmão Luís Carlos, somos parentes relativamente próximos, tendo como tronco comum os pais de ambos, os citados Bento Ferreira de Morais e Leonor de Abreu Bacelar.
Deixe que transcreva o que diz Felgueiras Gayo no seu Nobiliário sobre estas nossas gentes:
|NFP, Título de Ribeiros, § 29
QUINTA DO OUTEIRO E ALVAÇÃO
N 6 D. LEONOR DE ABREU BACELAR filha de Gonçalo Ribeiro Falcão N 5 do § 28 casou com Bento Ferreira de Morais Sr. da quinta do Outeiro na freguesia de S. Pedro de Alvite em Cabeceiras de Basto
7 António Teixeira de Abreu Bacelar Abade de S. Pedro de Britelo em Celorico de Basto e
Comissário do Santo Ofício
7 Rosendo de Abreu Leite Pereira
7 Teodósio José Pereira de Morais, morreu solteiro
7 José de Abreu Bacelar passou ao Brasil onde teve uma casa das mais ricas daquele estado que
deixou a seu irmão Luís Carlos
7 Luís Carlos Pereira Bacelar passou ao Brasil onde casou com uma Fidalga muito distinta e ficou
herdeiro de seu irmão José de Abreu”
Um abraço do
António Maria Abreu Bacelar de Torres Fevereiro
Nota à margem:
Ao Nuno Borges de Araújo, a Luís de Sillos e a Nuno Figueira (espero não estar a esquecer ninguém), a quem devo respostas por várias intervenções que as suscitaram, neste e noutros tópicos, peço as mais sinceras desculpas.
A minha disponibilidade tem sido nula. Espero poder em breve voltar a dedicar algum tempo a esta estimulante partilha de informações.
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RE: Belchior de Abreu Bacellar
Agradeço as informações prestadas. Aquí no Piauí, um dos filhos do Capitão-Mor Luis Carlos, o Coronel Luis Carlos Pereira de Abreu Bacelar é um mito de natureza escatológica. Foi um dos primeiros governantes da Capitania independente do Piauí, e poucos dias após assumir o cargo de membro militar da junta de governo, em julho de 1811, teve o corpo misteriosamente desaparecido. Sua imensa fortuna ficou com dois filhos menores, filhos legítimos de sua esposa Luzia Perpétua Carneiro de Souto Maior, que dele se separou litigiosamente pouco tempo antes de seu desaparecimento.
Da intriga que teve com sua esposa, sabe-se que teve filhos naturais anteriores, dois deles, personagens relevantes na guerra de Independência do Brasil aquí no Piauí. Os documentos sobre Luis Carlos são muitos, mas os dados relevantes para a genealogia, continuam numa escuridão total. Até o momento não tive acesso aos livros eclesiásticos que poderíam fornecer os seus descendentes, irmãos (os irmãos eram mais de cinco, mas os historiadores só citaram os homens) e sobrinhos.
Na freguesia em que ele viveu, havia paróquia desde 1740, mas os livros eclesiásticos mais antigos que encontrei até o momento são posteriores a 1820. Meu 4-avô chamava-se Torquato Luis Pereira de Abreu Bacelar, e batizou um filho na Freguesia de Valença-PI/BRASIL em 1830. Talvez Torquato fosse fiho ou sobrinho do Cel. Luis Carlos.
Creio que houve no passado uma conspiração contra o Cel. Luis Carlos. A tradição oral conta coisas terríveis sobre ele que não são confirmadas pelos dados históricos, os quais mostram um homem muito além de seu tempo. A parte sócio-antropológica da vida deste seu parente é de uma riqueza surpreendente.
A casa rústica em que ele viveu, bem como seu quinto tio-avô Luis Carlos, ainda existe, e absolutamente intacta, no abandonado município de Aroazes-PI. A sua memória é mitológica, com uma mitologia absolutamente natural, desprovida de qualquer caráter midiático, e isto é o que não consigo entender e gostaria de descobrir. Abraços.
Lossian Barbosa Bacelar Miranda.
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RE: Belchior de Abreu Bacellar
Caro António Maria,
Só agora li esse seu e-mail, enviado no dia 28-05. No tocante a quinta de Surribas, creio que, boa parte das dúvidas que haviam, hoje, creio que estas não existem mais. Segue algumas considerações que julgo importante, e que agora estão confirmadas por registos paroquiais.
1.º Meu antepassado João Francisco da Silva, conforme informações transmitidas pelo sr. Rodolfo de Castro Leal, era de fato, filho de Francisco Gonçalves e Catarina Martins (confirmando aquilo que eu já havia dito anteriormente). A filiação do João Francisco da Silva encontra-se em escritura de dote assinada aquando de seu casamento com Maria de Sousa Pereira. Na dita escritura, consta que o Francisco Gonçalves é filho de João Gonçalves e Margarida Martins, portanto, irmão de sua antepassada Catarina Gonçalves, mulher de Gonçalo Afonso Ribeiro.
2.º A dúvida quanto ao nome da mãe de Geraldo Falcão. Seguramente, era Isabel Afonso. Graças a ajuda da amiga Paula (do Fórum do Genea), consegui obter cópia do registo de casamento do Geraldo com a Domingas, confirmando os nomes de seus pais. Nesse ponto, existe uma divergência. A Isabel Afonso seguramente foi a primeira esposa do Gonçalo Gonçalves Falcão e não a segunda como diziam. A segunda esposa dele foi Ana de Magalhães.
3.º Quem casou em 1626 não foi a Catarina Gonçalves como fora dito anteriormente. Foi a Domingas Ribeiro (filha da Catarina) que casou nesse ano. Lembra que eu dizia que a cronologia não estava batendo com o que eu tinha pesquisado?
4.º Ainda corrigindo a linha de Surribas, temos a Angela Francisca da Silva, mulher de Antonio Fernandes, sogros de Domingos de Meireles Pacheco. A Angela também é filha de Francisco Gonçalves e Catarina Martins. Encontrei o casamento dela, da filha dela, entre outros. Assim, a linha de Surribas fica assim:
1-João Gonçalves, sr. de Surribas, casou duas vezes. A 1.a vez com Margarida Martins, e a 2.a vez, com Cecília Gonçalves. Teve da 1.ª esposa (que descobrimos):
2-Catarina Gonçalves, casada com Gonçalo Afonso Ribeiro, pais de Domingas Ribeiro (casada com Geraldo Falcão);
2-Francisco Gonçalves, casado com Catarina Martins (deve ter sido sua 2.a esposa), pais de João Francisco da Silva (casado com Maria de Sousa Pereira) e Angela Francisca da Silva (casado com Antonio Fernandes - da Foz).
Teve da 2.a esposa:
2-Gaspar João, morador em Veade, casado com N... do Rego. Com geração.
Espero que essas informações sejam úteis. Creio que, com essas informações, a linha de Surribas fica ainda mais próxima da realidade.
Um abraço,
Luiz Gustavo de Sillos
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RE: Belchior de Abreu Bacellar
Caro António Maria,
Só agora li esse seu e-mail, enviado no dia 28-05. No tocante a quinta de Surribas, creio que, boa parte das dúvidas que haviam, hoje, creio que estas não existem mais. Segue algumas considerações que julgo importante, e que agora estão confirmadas por registos paroquiais.
1.º Meu antepassado João Francisco da Silva, conforme informações transmitidas pelo sr. Rodolfo de Castro Leal, era de fato, filho de Francisco Gonçalves e Catarina Martins (confirmando aquilo que eu já havia dito anteriormente). A filiação do João Francisco da Silva encontra-se em escritura de dote assinada aquando de seu casamento com Maria de Sousa Pereira. Na dita escritura, consta que o Francisco Gonçalves é filho de João Gonçalves e Margarida Martins, portanto, irmão de sua antepassada Catarina Gonçalves, mulher de Gonçalo Afonso Ribeiro.
2.º A dúvida quanto ao nome da mãe de Geraldo Falcão. Seguramente, era Isabel Afonso. Graças a ajuda da amiga Paula (do Fórum do Genea), consegui obter cópia do registo de casamento do Geraldo com a Domingas, confirmando os nomes de seus pais. Nesse ponto, existe uma divergência. A Isabel Afonso seguramente foi a primeira esposa do Gonçalo Gonçalves Falcão e não a segunda como diziam. A segunda esposa dele foi Ana de Magalhães.
3.º Quem casou em 1626 não foi a Catarina Gonçalves como fora dito anteriormente. Foi a Domingas Ribeiro (filha da Catarina) que casou nesse ano. Lembra que eu dizia que a cronologia não estava batendo com o que eu tinha pesquisado?
4.º Ainda corrigindo a linha de Surribas, temos a Angela Francisca da Silva, mulher de Antonio Fernandes, sogros de Domingos de Meireles Pacheco. A Angela também é filha de Francisco Gonçalves e Catarina Martins. Encontrei o casamento dela, da filha dela, entre outros. Assim, a linha de Surribas fica assim:
1-João Gonçalves, sr. de Surribas, casou duas vezes. A 1.a vez com Margarida Martins, e a 2.a vez, com Cecília Gonçalves. Teve da 1.ª esposa (que descobrimos):
2-Catarina Gonçalves, casada com Gonçalo Afonso Ribeiro, pais de Domingas Ribeiro (casada com Geraldo Falcão);
2-Francisco Gonçalves, casado com Catarina Martins (deve ter sido sua 2.a esposa), pais de João Francisco da Silva (casado com Maria de Sousa Pereira) e Angela Francisca da Silva (casado com Antonio Fernandes - da Foz).
Teve da 2.a esposa:
2-Gaspar João, morador em Veade, casado com N... do Rego. Com geração.
Espero que essas informações sejam úteis. Creio que, com essas informações, a linha de Surribas fica ainda mais próxima da realidade.
Um abraço,
Luiz Gustavo de Sillos
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