Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
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Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Fundão: atribuição inédita de um brasão
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A casa e o brasão de Gonçalo Serrão de Azevedo (c. 1641)
A MEIO da Rua da Cale, no lado esquerdo de quem sobe, situa-se uma casa armoriada cujo brasão, durante muitos anos, resistiu a todas a tentativas de identificação do seu legitimo detentor. A “leitura” das peças heráldicas indiciadoras dos respectivos apelidos que aí figuram, não nos levantavam problemas. A questão era, sim, a sua atribuição a qualquer personagem conhecida na história local.
As famílias nele representadas não pertenciam ao número daquelas que, desde há longos séculos, são referenciadas nesta região. Para dificultar a pesquisa havia algumas interpretações nublosas que davam esta casa como tendo pertencido à família do padre António Vieira, ou aos “Silva Aguiar”. A atribuição à família Vieira é um erro de interpretação heráldica, induzido pelo facto de uma da partições do escudo ter cinco “vieiras”; quanto à atribuição aos “Silvas Aguiares”, deve-se a uma leitura superficial das peças de algumas partições deste escudo, as quais foram interpretadas isoladamente, fora do restante contexto.
O brasão
O brasão — trabalho de cantaria de fino recorte a denotar a mão hábil de um artista sensível — apresenta uma composição quase irrepreensível segundo as mais estritas regras da Armaria, com todos os seus elementos, entre os quais sobressai um bem desenhado “paquife” de folhas de acanto que, com grande sentido estético, ocupa toda a forma rectangular envolvente.
Para se saber a quem pertenceu este imponente escudo de armas, temos que fazer a “leitura” detalhada das suas diversas peças heráldicas, sem perder de vista o seu conjunto.
Não entraremos em grandes detalhes sobre a sua descrição, principalmente no que toca às cores e metais das armas aqui representadas, o que seria bastante fastidioso para o leitor. Ficaremos pelo essencial, deixando de lado um ou outro detalhe, nomeadamente referente às armas dos “Azevedo”, que pode aparentar um desvio à forma tradicional de brasonar.
O ESCUDO, quanto a sua partição , é cortado . A primeira metade superior está terciada em pala de : 1.º SERRÃO (leão sobre um monte), 2.º e 3.º, em conjunto, de AZEVEDO (um com uma águia estendida, o outro com cinco estrelas de seis pontas e bordadura carregada de oito aspas). A parte inferior, representa a família ROCHA (aspa carregada de cinco vieiras). A encimar o escudo temos o Elmo, aberto e voltado para a direita, posto a três quartos (indica ser um nobre de mais de três gerações). Por cima deste, figura o Virol, no qual assenta o Timbre, um leão sainte (só figurado na parte superior do corpo), que representa a família SERRÃO .
A armas da família Azevedo, aqui representadas, e vindas por via de uma avó materna, são derivadas das armas dos “Azevedo Coutinho”, senhores da casa de S. João de Rei.
O detentor do brasão
Estando identificados os três apelidos das famílias representados neste escudo de armas, só faltava encontrar o seu legitimo detentor, o que foi dificultado pela falta do respectivo “processo de justificação de nobreza”, ou do correspondente registo. Muita documentação referente a estes processos mais antigos, extraviou-se ou não resistiu ao incêndio que lavrou na Torre do Tombo a seguir ao Grande Terramoto de Lisboa, então instalada numa torre do Castelo de S. Jorge. Restava-nos a persistência de uma sistemática consulta de variada bibliografia, na tentativa quase vã de encontrar alguém que apresentasse alguns dos apelidos aqui representados. A persistência conduziu-nos a uma obra que transcreve muitas Cartas de Brasão de Armas, quase desconhecidas . Foi aí que, por mero acaso, se nos deparou a descrição do diploma de concessão destas armas que, até então, continuavam “mudas” na fachada duma secular casa do Fundão, sem nos revelarem a quem tinham pertencido.
A personagem, que à tanto tempo procurávamos, era GONÇALO SERRÃO DE AZEVEDO (c.1641), um cavaleiro fidalgo, natural de Lisboa, que veio residir no Fundão. Os seus pais e avós, originários de Lisboa, Moura e Serpa, eram gente nobre de longa data, com Foro da Casa Real, na qual serviam.
Os Serrões, inicialmente usaram o apelido de Moura, por terem o senhorio desta vila alentejana. Um deles acrescentou Serrão ao seu nome, tirado de um lugar assim chamado, que conquistaram aos Mouros, junto á Serra do Gerês, no qual instituíram um vínculo em 1264.
Para além desta descoberta, que contribui para a acrescentar mais alguma informação à história local, pouco mais ficamos a saber — por enquanto — sobre este relevante elemento do meio social fundanense. Os livros das “Chancelarias Régias” e os “Arquivos Paroquias”, arquivados na Torre do Tombo, podem ajudar a acrescentar alguns novos elementos à história desta família.
Algumas deduções
O que apuramos, leva-nos a fazer algumas deduções.
O Gonçalo Serrão terá vindo de Lisboa para o Fundão, ao serviço da administração Filipina, na qual teriam desempenhado algum cargo de certa relevância na administração local.
O seu Processo de Justificação de Nobreza terá decorrido ainda ao tempo do rei Filipe III, que entretanto foi destituído em Dezembro de 1640, tendo-lhe sido passada a subsequente Carta de Brasão de Armas, já após a Restauração, em Abril de 1641.
Certamente, sobre as funções que desempenhou no Fundão, não recaiam qualquer aspecto odioso que justificasse a sua perseguição ou abandono desta terra, com a queda do regime que servira, pois, ainda teve tempo de mandar lavrar as suas armas em pedra, as quais colocou na fachada da sua habitação.
Porém, a nova conjuntura política saída da Restauração, não lhe terá sido muito favorável, nem aos seus herdeiros que, praticamente, não tiveram cargos relevantes na vida pública desta pequena comunidade de então.
Terão sido seus descendentes um Manuel Ferreira Serrão, secretário da Câmara em 1747, assim como José Serrão da Rocha, que serviu num Cartório Notarial da Covilhã nos anos de 1750-51.
Curiosamente, uma estreita rua que arranca da Rua da Cale, até à Rua dos Bombeiros Voluntários, tem o nome de Rua do Serrão — talvez porque o quintalão desta casa, bastante maior em tempos e sem nenhuma casa de permeio, confrontava com este arruamento.
A sua pedra de armas — de rara qualidade estética — só tem paralelo no concelho do Fundão, tanto na sua tipologia como na data da concessão, numa outra que existe na casa dos morgados de S. Nicolau, em Alcongosta, concedida a Miguel Rodrigues de Oliveira (a 25-II-1640), natural de Aldeia Nova do Cabo, outro provável servidor do Regime Filipino.
A Casa do Serrões, com cerca de quatrocentos anos de idade, está um pouco abastardada com alterações e devia ter melhor sorte...
O seu interior está completamente alterado, pois há muito terá desaparecido a escadaria que, inicialmente, dava acesso ao andar superior.
A fachada, bastante sóbria, apresenta vestígios de duas varandas, com o correspondente gradeamento de ferro há muito desaparecido, que deram lugar a duas insignificantes e desproporcionadas janelas. Porém, a primitiva guarnição de granito — com as respectivas vergas, ombreiras e soleiras — ainda está no seu lugar e nunca foi danificada. É de lamentar a existência de um anúncio em plástico, a uma conhecida marca de cerveja, pouco adequado quanto ao material e ao local onde foi implantado. Em nossa opinião, interfere com a leitura do conjunto da fachada e a dignidade que ela deveria ter. A acrescentar, temos a inestética passagem de vários cabos eléctricos e caixas de derivação, sobre a fachada, à semelhança do que a antiga vereação autárquica fez por todo o centro histórico do Fundão, numa demonstração da seus conceitos estéticos e de respeito que sempre demonstrou pelo património!...
Certamente que a actual gestão da autarquia, que tem demonstrado sensibilidade perante as questões patrimoniais, não vai descurar estas questões, as quais, não sendo prioritárias, em muito contribuem para a imagem que a cidade transmite ao visitante que a procura, contribuindo para o turismo — e nomeadamente para o turismo cultural, ligado ás memórias e às tradições — o qual em muito pode contribuir para o desenvolvimento desta região, mas também exige a conservação do seu genuíno património edificado.
A fachada desta casa apresenta alterações susceptíveis de serem restituídas ao seu estado original, com alguma facilidade e sem encargos financeiros muito dispendiosos.
Em futuras obras ou arranjos, dever-se-ia voltar a abrir as varandas e repor os gradeamentos à moda da época.
Assim haja vontade...
João Trigueiros
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RESUMO DA CARTA DE BRASÃO DE ARMAS de GONÇALO SERRÃO
«GONÇALO SERRÃO DE AZEVEDO, cavaleiro fidalgo, natural de Lisboa e morador no Fundão, termo da vila da Covilhã; filho de Manuel Serrão, moço de câmara de Sua Majestade, natural da vila de Moura; e neto de Francisco Serrão e de sua mulher Joana Lopes da Rocha, da vila de Serpa. O suplicante era filho legitimo de Branca Rodrigues de Azevedo, natural de Lisboa e filha de Brás Fernandes de Azevedo que teve foro e moradia da casa Real, e de sua mulher Isabel Manoel.
Partido de três em chefe: SERRÕES, AZEVEDOS e ROCHAS. Diferença: uma flor-de-lis azul. Brasão passado a ... de Abril de 1641»
(in. José de Sousa Machado, “Brasões Inéditos”, Braga, “Afolha do Minho”, 1906, p. 77)
------------------------------------------------------------in. "Jornal do Fundão", 22-Ago-2002, p.42
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Meu caro João Trigueiros,
Foi com imenso interesse que li a sua mensagem, sempre soube que o meu 9.º avô era da Casa do Fundão, mas desconhecia que a mesma ainda existisse.
Tenho alguns dados sobre os Serrões do Fundão, que poderão interessar-lhe, e que passo a transcrever:
Gonçalo Serrão de Azevedo, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real (alv. de 25-IV-1641), cavaleiro professo na ordem de Cristo, capitão de infantaria, secretário do general da província da Beira, onde nas guerras da Aclamação fez grandes serviços militares e lucrativos à Fazenda Real, tudo à sua custa, senhor da Casa do Fundão, em S. Martinho do Fundão.
Filho de Manuel Serrão de Azevedo, Moço da Câmara de Sua Majestade, escrivão da Mesa da Câmara do Desembargo do Paço, natural de Moura, e de sua mulher D. Branca de Azevedo, natural dos Mártires (Lisboa), onde residia na Rua da Barroca; neto paterno de Francisco Serrão, Moço da Câmara de Sua Majestade, Executor das Contas do Reino e da Casa, e de sua mulher D. Joana Lopes da Rocha, da vila de Serpa.
Casou com D. Juliana da Costa Pimentel, natural da Guarda, filha de Francisco da Costa Pinto, natural de Vilarinho de Castanheira, e de sua mulher D. Apolónia Leitão, natural de Castelo Novo.
Tiveram pelo menos 2 filhos:
1) Jerónimo da Costa Pinto, que prestou serviço na cavalaria e infantaria da província da Beira, na praça de Cascais, na Corte, na cidade da Baía, e na província do Alentejo, durante 28 anos, 8 meses e 9 dias, contados com interpolação, de 19 de Fevereiro de 1665 até 21 de Novembro de 1704, dia anterior ao do seu falecimento no quartel da vila de Borba, onde era alferes de infantaria.
2)Francisco da Costa Pinto,Fidalgo da Casa Real, “cavaleiro da ordem de Cristo com a tença de 80 mil reis, capitão de cavalos da guarnição da Corte, secretário da câmara de Sua Majestade no Desembargo do Paço, proprietário do ofício de Escrivão das Sisas Gerais e dos Panos, Selos e Guias do Fundão e seus termos, com mercê de uma tença de 20 mil reis, e com outra mercê de um Ofício de Justiça, ou da Fazenda, que vagasse: o qual era pessoa de tanto conceito para com Sua Majestade que foi por duas vezes Procurador em Cortes, uma por Cabeço de Vide e outra pela Baía, além das comissões particulares de muito empenho e consideração que por carta lhe deu El-Rei D. Pedro II” , que nasceu a 12 de Maio de 1641, no Fundão.
Casou 2 vezes, com geração de ambas.
A 2.ª vez, em Lisboa, c. D. Francisca Leonor de Bacelar Sotto Mayor, que nasceu a 14 de Junho de 1662, em Monção. Filha de Duarte Cláudio Huet, o cavaleiro alemão, e de sua mulher D. Constança de Malheiro Bacelar Sotto Mayor. Com 5 filhos, dum dos quais descendem todos os Huet Bacelar, e da filha mais velha os Barões d'Aldenberg.
O oficio de Escrivão das sisas, ..., do Fundão, manteve-se na propriedade de seu filho Duarte Cláudio Huet de Sotto Mayor, e mais tarde de seu neto Lourenço Huet de Bacelar Sotto Mayor, ambos moradores e falecidos no Porto.
Com os melhores cumprimentos,
José Huet de Bacelar
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro José Huet de Bacelar.
Desculpe saír do assunto do tópico mas pedia-lhe para satisfazer a minha curiosidade: qual o seu parentesco com Dra. Maria José Huet Bacelar Marramaque?
Faço a pergunta porque o marido é meu familiar.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro José Huet de Bacelar
Já que me interessa directamente, por acaso não terá os ascendentes de Apolónia Leitão?
De Francisco da Costa Pinto, tenho até ao 3ºavô, mas sem mais indicações.De Apolónia Leitão, dado haver mais 3 Apolónia Leitão em Castelo Novo na mesma altura, sem indicação dos pais, torma-se difícil saber quem é quem.
Sabe se esta casou mais de uma vez?
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro José Huet de Bacelar
Foi com imenso prazer que recebi as suas achegas para o estudo dos Serrões do Fundão. Há muitos anos que ando á procura desta família .....
Se lhe for possível agradeço a indicação das fontes de onde colheu estas informações....
Muito grato
João Trigueiros
jotri@mail.telepac.pt
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro João Trigueiros:
No seu interessante relato sobre o brasão de Gonçalo Serrão de Azevedo chamou-me a atenção o facto de esta família Serrão ser originária do Baixo Alentejo.
Apenas como nota, tenho conhecimento da existência de um Francisco Serrão, residente em Almodôvar, que teve em 1595 a mercê do ofício de meirinho e guarda do verde e montados da Comarca de Campo de Ourique por estar casado com minha antepassada Maria de Tourega, de quem descendo por seu primeiro casamento com Domingos Pires, falecido antes de 1580.
Não tenho qualquer informação adicional sobre este Francisco Serrão pelo que deconheço qual o parentesco com os ascendentes de Gonçalo Serrão de Azevedo.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro José Huet de Bacelar
Foi com imenso prazer que recebi as suas achegas para o estudo dos Serrões do Fundão. Há muitos anos que ando á procura desta família .....
Se lhe for possível agradeço a indicação das fontes de onde colheu estas informações....
Muito grato
João Trigueiros
jotri@mail.telepac.pt
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro João Trigueiros
Aproveito a "boleia" para lhe dizer que a sua proposta foi entregue na reunião de Dezembro. Não sei se já teve algum contacto depois dessa data ou se as Festas terão introduzido o seu atraso...
Se quiser contactar-me o meu email é cordovil arroba webside ponto pt.
Um abraço
João Cordovil Cardoso
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro Vasco Briteiros,
Eu e a Maria José temos como antepassado comum António Huet de Bacelar,meu 5.º avô e 4.º avô dela. O meu ramo é o secundogénito, denominado da Vila da Feira, o dela é o actual da Casa do Fôfo (que por disposição testamentária daquele nosso referido avô passou às filhas do 2.º matrimónio).
Pelos vistos, é parente do Henrique Negrão, filho do tio Guga e da tia Nicha, com quem a família da minha mulher (Cabral Campello da Casa de Penaventosa) tem ligações estreitas.
Um ramo dos Huets também é actualmente Negrão,pelo casamento da Lourdes Thedim com o Manuel Negrão, e de sua irmã Emília com o Nicolau Negrão.
Conheci a Maria José muito miúda, com uns 5 anos, actualmente mantenho contacto é com os tios dela, da minha idade, a Luísa, Zé Cláudio, Duarte e Teresa.
Espero ter respondido à sua pergunta.
Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacelar
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro Manuel Silva Rolão,
Nada mais sei sobre a Apolónia Leitão.
Gostaria que me fornecesse os dados que possui sobre os 3.ºs avôs de Francisco da Costa Pinto, que desconheço.
Por curiosidade, também descende de Francisco da Costa Pinto? Em caso afirmativo, julgo que será através do seu 1.º casamento, de que desconheço o nome da mulher e se teve ou não muita descendência.
Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacelar
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro João Trigueiros,
Os elementos que lhe forneci foram retirados das seguintes fontes:
1) I.A.N./T.T. - Lourenço Huet Bacellar Sottomayor e Pinto - Genealogias, 21 F 23, Rolo 612
2)I.A.N./T.T. - Habilitações ordem de Cristo, Letra D (Duarte Cláudio Huet de Sotto Mayor), Maço 13, n.º 116
3) Arvore de costados da autoria de Duarte Cláudio Huet de Sotto Mayor (filho de Francisco da Costa Pinto e de Francisca Leonor de Bacelar Sotto Mayor), na minha posse.
Um abraço,
José Huet de Bacelar
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro José Huet Bacelar.
Não sei ainda se descendo deste Francisco da Costa Pinto. Talvez de Jerónimo da Costa, seu pai, pois num dos meus ramos estou parado num Jerónimo da Costa, da mesma época, que não sei de onde veio. Por outro lado, tudo indica que descendo por sua filha Apolónia Leitão Pimentel da Costa, nascida em 1624 em Castelo Novo. Se Domingos Vaz casado com Apolónia Leitão em 1642 em Castelo Novo tiver falecido antes de 1646, ano em que ela casou com Fernão Álvares de Morais, a ligação confirma-se, até porque só teve um filho desse casamento. As nossas linhas cruzaram-se várias vezes, o que por si só já pode querer dizer haver parentesco, dado os casamentos que se faziam na altura.
Francisco da Costa Pinto era natural da Torre de Moncorvo Faleceu em 28-08-1639.
Era filho de Jerónimo da Costa Pinto e de Maria Manuel, neto paterno de António da Costa Pinto, filho este de João Pinto e de Catarina da Costa, filha esta de Luís da Costa.
Num estudo dos Falcão de Beja, de Santiago do Cacém, Francisco da Costa Pinto é dado como sendo filho de Julião Rodrigues de Beja, com os mesmos filhos, o que é erro. Havendo alguma verdade, Apolónia Leitão, sua mulher, é que o será, e lá vem daí mais um parentesco.
Penso que francisco da Costa Pinto teve 9 filhos.
E já que andamos nos Serrões, sua filha Juliana da Costa Pinto casou com Gonçalo Serrão, sendo pais de Manuel Serrão de Azevedo.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro José Huet Bacelar.
A mãe da tia Nicha era irmã da minha mãe. Conheci a Casa de Penaventosa , mas não me lembro das pessoas. Em Sequeiros conheci quase todos e mantenho boas relações com a Luizinha e Manel Garrett, que encontro aos domingos na Lapa.
Quanto à Lourdes e Maria Emília Thedim, não sabia que eram Huet. Será pelo lado do tio Arnaldo Thedim, que ainda conheci? Pelo lado da tia Teresa sei que era Lobo d´Ávila Negrão.
Peço que me explique.
Passei muito da minha mocidade naquelas terras e ainda estive lá na ceia de Natal de 2001
Um abraço e obrigado pela explicação
Vasco Briteiros
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro Vasco Briteiros,
Então é primo direito das Sottomayor de Esmoriz, engraçado desconhecia completamente a sua ligação com elas.
Penaventosa pertence actualmente ao tio mais velho da minha mulher, que lá reside, Alexandre Cabral Campello, advogado em Baião.
Sequeiros, como julgo sabe, é de uns primos co-irmãos de Penaventosa, quase irmãos mesmo, e pertence às tias Nina e Maria Luísa, que lá vivem, e reunem toda a família num chá no dia de Todos os Santos.
Quanto à Lourdes e Emília Thedim são Huets pelo lado paterno, o pai era bisneto de Leonor Huet Guedes de Carvalho, da Casa do Fôfo, irmã de meu 5.º avô António Huet de Bacelar.
Um abraço,
José Huet de Bacelar
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro José Huet de Bacelar.
Realmente sou primo direito das Sottamayores de Esmoriz e é lá em cas que eu começo a interessar-me por genealogia, porque em tempos idos , ainda vivia meu Tio Chico, passei lá um mês de Outubro e descobri livros de genealogia com apontamentos mauscritos muito curiosos e que me prenderam atenção. Depois a minha actividade profissional não me deixava tempo livre e só há alguns anos a esta parte recomecei.
Estas minhas primas são tão Briteiros quanto eu. É um apelido da nossa bisavó materna que era Pereira-de-Lima Briteiros e que uso aqui no genea e no mail para melhor separação de correio electrónico aqui em casa. Agora até já serve de pseudónimo.
Vi logo que o parentesco das Thedins com Huets teria de ser via Tio Arnaldo. Tambem existe a Tia Teresinha que mora em Coimbra. Costumo encontrar o filho Tony na Figueira.
Costumo encontrar as suas primas Zézinha e Belinha na missa da Lapa. São umas "sobrinhas" muito simpáticas.
Por hoje um abraço do
Vasco Brandão-Pereira da Gama
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
João Trigueiros
novo mail
jotri @ sapo.pt
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro José Huet de Bacelar
Já lá vai algum tempo desde que comecei as minhas pesquisas sobre os Bacelar...... sabe alguma coisa sobre a sepultura que se encontra no Mosteiro de Sam Paio em Vila Nova de Cerveira? Lê-se Bacelar Sotomaior.......cerca de 1635.....
Com os melhores cumprimentos,
Alexandra MMS
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Cara Alexandra MMS,
Sei que a mensagem não me era destinada, mas como estava precisamente a passar os olhos por uma publicação onde se fala do referido convento, aqui ficam os dados que encontrei:
No livro "Inventário da Heráldica Concelhia" de José Leal Diogo (edição da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, 1981), diz-se que havia um brasão no fecho do arco cruzeiro da igreja do Convento de São Paio do Monte, que depois ruiu. O brasão "sobreviveu" e foi colocado no chão da igreja (isto há mais de 20 anos, desconheço onde está agora, pois o convento é hoje propriedade privada).
Refere-se ainda que os padroeiros do convento foram os titulares do vínculo instituído por Manuel Pereira Bacelar, Comendador da Ordem de Cristo e Governador da Praça de Vila Nova de Cerveira, filho de Marcos Malheiro Pereira Bacelar e de sua mulher Helena Meireles de Sotomaior. Não encontrei mais dados sobre este Manuel Pereira Bacelar.
O brasão é esquartelado:
1- Bacelar.
2- Pereira (ou Meireles).
3- Barbosa.
4- Sotomaior.
O Morgado instituído em 4.10.1691 por Manuel Pereira Bacelar incluía a Casa e Quinta de Covas, em Vila Nova de Cerveira. Foi 1º administrador deste vínculo o irmão do instituidor, Carlos Malheiro Bacelar, Mestre-de-campo, Governador das Praças de Vila Nova de Cerveira e Monção, nesta página:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=188235
Espero que estas informações não tenham demasiados erros e lhe sejam úteis. Com os melhores cumprimentos,
Pedro Morais Coimbra
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro Pedro Morais Coimbra,
Agradeço a sua valiosa informação. Sabe se há alguma relação da família Quezado com o mosteiro?
Com os melhores cumprimentos,
Alexandra MMS
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Cara Alexandra MMS,
Não tenho conhecimento de nenhuma família Quezado de Vila Nova de Cerveira. Quanto a uma eventual relação com o convento, essa já será possível, mas lamentavelmente não disponho de mais elementos que o possam comprovar ou desmentir.
Com os melhores cumprimentos e ao dispor,
Pedro Morais Coimbra
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro José Huet de Bacelar
Venho comunicar-lhe que acaba de ser publicado um aprofundado estudo sobre os seus SERRÕES do Fundão.
Vem na revista «EBVROBRIGA – Museu Arqueológico Municipal José Monteiro», nº 5, 2008, acabada de publicar. É um magnífico trabalho do Professor Joaquim Candeias da Silva, «Subsídios para o enquadramento histórico da casa onde se encontra instalado o Museu Arqueológico José Monteiro», p. 53.
Cumprimentos
João Trigueiros
( jotri @ sapo . pt)
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RE: Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Caro João Trigueiros,
Muito obrigado pela sua preciosa informação, já fiz a encomenda da revista e espero que o referido artigo me permita aprofundar um pouco mais esse ramo da minha família.
Melhores cumprimentos
José Huet de Bacelar
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Serrão de Azevedo e Rocha - Fundão (Brasão)
Olá. Sou Bruno de Sousa Serrão, natural de Amazonas/Brasil. Meus pais são de Santarém, Pará/Brasil. Meu pai é Serrão, filho de Ermira da Silva Serrão, a qual meus tios informam que ela era descendendo de Português. Meu Bisavô era Januario Serrão.
Estou a procura dos meus antepassados, em 2024 irei morar em PORTUGAL.
A história da Família Serrão é meio confusa, se alguém puder me ajudar serei imensamente grato.
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