No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
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No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Estou a recolher dados sobre a descendência de Manuel Dantas Correia (17..), Proprietário da Fábrica da Pólvora de Alcântara, c.c. Sebastiana de Jesus. Tenho a indicação de ter sido pai de Fausta Teresa (2ªs núpcias de Johann Giffenig), com descendência no Brasil (Giffenig Niemeyer, Aguiar Giffenig Mattos, Albuquerque e Melo) e em Portugal(Silveira Ramos e Oom), de Francisca Angélica (casada com Konrad Niemeyer) e de Maria Marcelina (casada com Jacob Praetorius).
Dos ramos brasileiros, as indicações que tenho ficam-se por meados do séc. XIX.
Algum dos forenses brasileiros tem elementos sobre estas famílias?
Muitos cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro Nuno Rocha Leite,
Abaixo transcrevo o verbete Giffenig constante no Dicionário das Famílias Brasileiras, caso já não seja de vosso conhecimento. Veja, por favor:
Família de origem germânica estabelecida no Maranhão, para onde passou o Tenente-Coronel João Benedito Gaspar Giffenig, natural de Hanôver, Alemanha. Filho de Johann Gaspar Giffenig, natural de Heinden, e de Helena Jacobea Martin, natural de Bremen. Deixou geração de seu cas., c.1808, com Apolônia da Luz de Aguiar. Foram pais, entre outros, de Olímpia Estellita de Aguiar Giffenig, nascida por volta de 1817, no Maranhão, que deixou numerosa descendência do seu cas., a 26 de Junho de 1830, na Capela de Nossa Senhora da Glória, Rio de Janeiro, com o Coronel Conrado Jacob de Niemeyer, membro da antiga e tradicional família Niemeyer (v.s.), do Rio de Janeiro.
A seu dispor
José Roberto Vasconcelos
vasconcelos@genealogias.org
Chiador - Minas Gerais - Brasil
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro Nuno Rocha Leite
Tenho a ligação dos Oom e dos Silveira Ramos com os Giffenig.
Cumprimentos
Maria
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro Nuno Rocha Leite,
O mesmo Dicionário traz o verbete dos Niemayer. Como é bem mais extenso do que os de Giffenig, não o transcrevo aqui, por hora. Caso desejar, posso enviar-lhe por e-mail. Caso contrário, posto aqui mesmo no Genea.
Cordialmente,
José Roberto Vasconcelos
Chiador - Minas Gerais
vasconcelos@genealogias.org
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Maria,
Muito obrigado pela sua resposta.
Vi e recolhi os dados que disponibilizou através do site dos Mormons sobre a descendência de Ana Margarida de Aguiar Giffenig. Estou a ver se consigo completar a descendência das outras duas irmãs (Amância e Olímpia) que tenho indicação de terem ainda descendência no Brasil e descobrir o rasto a uma das tias, de apelido Dantas Correia, também casada com um oficial alemão de apelido Praetorius.
Se tiver interesse no ficheiro (GEDCOM) com a árvore, terei todo o gosto em enviar-lha.
Muitos cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro José Roberto Vasconcelos
Se tiver possibilidade de o transcrever aqui, fico muito agradecido.
Muitos cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro Nuno,
Abaixo a transcrição do referido verbete sobre os Niemayer.
Cordialmente,
José Roberto Vasconcelos
(von) Antiga família da Prussia Oriental, cujas origens remontam ao ano de 1100. Família incluída no rol da nobreza e títulos, com castelos familiares, propriedades e solar, feitos em batalhas, guerras e feudos. Importante família de militares, políticos e engenheiros-arquitetos, de origem germânicaestabelecida no Rio de Janeiroe em Santa Catarina. A História da Engenharia do Brasil, nos últimos 200 anos, esteve intimamente ligada à família Niemeyer que, originária de Hanôver, região do noroeste da Alemanha, passou a Portugalpara, posteriormente, vir a se estabelecer no Brasil. São poucos os casos, no passado da nossa Engenharia, em que tantos membros de uma mesma família, influenciaram e participaram da história desta ciência. O normal, é um indivíduo ter se destacado, em uma dada geração. O ancestral mais remoto que tive a oportunidade de encontrar desta família, foi o Tenente-coronel Jacob Conrado von Niemeyer [1730, Hanôver - 1808, Northein], que serviu no exército de Frederico, O Grande, onde saiu ferido, perdendo parte do osso do crânio, que, pelos cirurgiões da época, substituiu-o por uma chapa de prata. Em pouco tempo, recebeu a alcunha de «Casco de Prata». Deixou numerosa e nobre descendência de seu cas., c.1758, com Margarida Isabel Biguer, cujos filhos, passaram à Portugal, onde trocaram a desinência «von» por «de» Niemeyer. De Portugal, alguns passaram para o Rio de Janeiro, onde se estabeleceram. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, militar, Coronel Conrado Henrique von Niemeyer, nascido a 4 de Maio de 1761, em Hanôver, Alemanha. Foi batizado na Freguesia de Salingnente, do Ducado de Hanôver. Faleceu a 13 de Fevereiro de 1806, em Lisboa. Sepultado no Convento de São Domingos. Coronel Engenheiro a serviço de Portugal. Com geração; II - a neta, Maria Antônia de Niemeyer, nascida em Lisboa, Portugal, onde foi batizada a 4 de Outubro de 1782. Falecida a 21 de Janeiro de 1852, na Rua Valdetaro 108, Rio de Janeiro. Deixou geração do seu cas., a 24 de Dezembro de 1801, em Lisboa, Portugal, com o Capitão Cândido Norberto Jorge Bellegarde, nascido em 1781, em Lisboa, e falecido em 1810, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, de quem descende numerosa família de políticos, engenheiros e arquitetos, inicialmente Niemeyer Bellegarde e, hoje, somente Bellegarde (v.s.); III - o neto, militar e engenheiro, Coronel Conrado Jacob de Niemeyer, nascido a 28 de Outubro de 1787, em Lisboa, Portugal, onde foi batizado a 10 de Dezembro do mesmo ano. Falecido a 5 de Março de 1862, no Rio de Janeiro. Ainda jovem, aos 21 anos de idade, veio para o Brasil, onde já se encontrava sua irmã Maria Antônia Conrado de Niemeyer (citada adiante). Em 1803 assentou praça de Cadete, em Lisboa. Passados seis anos, servindo em Portugal, tomou o rumo do Brasil. Saiu, 1809, do porto de Portsmouth, e chegou ao Rio de Janeiro, no mês de Julho daquele ano, a bordo do brigue “Destemido”, com a patente de Cadete de Artilharia. Ao chegar no Rio de Janeiro, ficou adido ao Regimento de Artilharia da Corte como 2º Tenente e, ao que parece, em 1811, se matriculou na Escola Militar, onde, segundo o Livro de Matrículas do 2º, 3º e 4º ano, do período de 1811 a 1822, o encontramos cursando o 2º ano, e 1812. Em 1815 foi promovido a 1º Tenente do Real Corpo de Engenharia. E 1817, completou o seu curso da Escola Militar, com distinção. Em 1824, rebentou em Pernambuco um movimento revolucionário. denominado “Confederação do Equador”, que proclamou a união republicana de todas as províncias do Norte de Brasil. Participou, com expressiva atuação, na sufocação deste movimento, fortificando a Barra Grande, que deteve as forças comandadas por Barros Falcão, até a chegada do General Francisco de Lima e Silva, a medalha de ouro da “Constança e Bravura”. Foi um dos precursores da Cartografia Nacional e, entre os seus trabalhos, cito: ”Planta de Reconhecimento feito nas Capitanias de Pernambuco & Alagoas...” (1819); “Mapa Topográphico de Pernambuco, Alagoas e Parahiba ...”, junto com o Engenheiro Moraes Âncora (1823);”Memória Hydrográphica sobre a represa do Rio Beberibe” (1823); “Carta corográphica... contendo as prov. de Alagoas, Pernambuco, Parahiba, Rio Grande do Norte, e Ceará...” (1843); “Carta chorográphica do Império do Brasil” (1846). “Carta chorográphica da Província do Rio de Janeiro”, elaborada juntamente com seu sobrinho Pedro Bellegarde (1863); “Planta do Rio Uruguay do Porto de S. Borja ao Passo dos Garruchos ...” (1866), etc. O Coronel Niemeyer foi Comandante das Armas de Pernambuco, onde executou importantes trabalhos, tais como, por exemplo, em 1855, o dessecamento dos pântanos de Olinda e o encanamento das águas do Beberibe. Projetou e construiu pontes, prédios e estradas. Realizou planos de melhoramentos do regime das águas dos rios Guaratiba e Itaguaí, no Rio de Janeiro. Auto, juntamente com seu sobrinho Pedro Bellegarde, de um projeto de arrasamento do Morro do Castelo, no Rio de Janeiro. Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, Comendador da Ordem de Cristo. Comendador da Ordem de São Bento de Aviz e Membro efetivo do Instituto Histórico. Deixou numerosa descendência de seus dois casamentos, que se espalhou pelo Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro; IV - o neto, militar, Tenente-coronel Carlos Conrado de Niemeyer, nascido em Lisboa, Portugal, por volta de 1786. Tenente-coronel do Exército Português; V - o bisneto, o engenheiro militar, Henrique Luiz de Niemeyer Bellegarde [12.10.1802, Lisboa, Portugal - 21.01.1839, Cabo Frio, RJ], que vai biografado na família Bellegarde (v.s.), estabelecida no Rio de Janeiro; VI - o bisneto, o militar, diplomata e arquiteto Pedro de Alcântara «de Niemeyer» Bellegarde [13.12.1807 - 12.02.1864], criador de uma Escola de Arquitetos Medidores, e Niterói, RJ - conforme vai descrito na família Bellegarde (v.s.), estabelecida no Rio de Janeiro; VI - o bisneto, Joaquim Carlos de Niemeyer, nascido a 10 de Outubro de 1818, na Freguesia de São Nicolau, Porto, Portugal, e falecido a 9 de Novembro de 1886, na Rua da Passagem 38, Bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Foi sepultado no Cemitério de São. Deixou numerosa descendência do seu cas., em 13.01.1842, em Piedade do Iguassú, Rio de Janeiro, com sua prima, já brasileira, Anna Victória de Mendonça de Niemeyer, nascida a 12 de Março de 1826, em Fortaleza, Ceará, e falecida a 3 de Julho de 1904, no Rio de Janeiro; VII - o bisneto, o engenheiro, Marechal de Campo, Dr. Conrado Jacob de Niemeyer II, nascido a 21 de Abril de 1831, em um prédio da Freguesia de São José, e batizado a 8 de Maio do mesmo ano, no Rio de Janeiro. Falecido a 14 de Fevereiro de 1905, no Rio de Janeiro. Em 1848 matriculou-se na Escola Militar, onde obteve a patente de Alferes aluno. Sentou praça a 15 de Março de 1851, no Estado Maior de 1ª Classe do Exército. Alferes a 30 de Abril de 1853. Tenente a 2 de Dezembro de 1855. Neste último ano obteve a Carta de Bacharel em Matemática e os cursos de Engenharia Civil e Militar. Trabalhou com seu pai na Comissão de dessecamento dos pântanos, canalização e navegação do rio Beberibe, na Província de Pernambuco. E 1862 foi nomeado Engenheiro do 1º Distrito da Corte. Em 1863 apresentou um projeto de reforma dos Arcos da Lapa, propondo a substituição dos quatros arcos centrais, sobre a Rua da Lapa, por um só arco, de grandes dimensões. De 1865 a 1870 esteve servindo, como Engenheiro, na Guerra do Paraguai, abrindo estradas, preparando terrenos e outros trabalhos técnicos. Em 1873 participou da comissão incumbida de organizar a defesa do Rio Grande do Sul. Em 1882 foi nomeado Chefe da comissão incumbida de levantar a Carta Estratégica do Rio Grande do Sul e projetar uma estrada de ferro que ligasse a Corte do Rio de Janeiro com as Províncias do Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná. Em 1890 foi nomeado Diretor Geral das Obras Militares, reassumindo o cargo em 1893, juntamente com o Coando do Corpo de Engenheiros. Dando continuidade a sua carreira militar atingiu as mais altas patentes, chegando a Brigadeiro, General de Divisão Graduado (1891), General de Divisão Efetivo, Marechal de Campo Graduado (1893) e Marechal de Campo Efetivo (1895). Foi reformado em 1895. Comendador da Ordem de Cristo. Comendador da Ordem da Rosa. Grão Cruz da Ordem de São Bento de Aviz. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Em 1891 residia na Rua Sorocaba n.º 12, Bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Deixou geração do seu cas. na importante família de militares, os Mena Barreto (v.s.), do Rio Grande do Sul; VIII - o bisneto, militar, João Conrado de Niemeyer, nascido a 12 de Julho de 1833, no Rio de Janeiro (Segundo registro do Livro 8º de batizados de São José), e falecido a 16 de Julho de 1866, em Tuyuti. Militar. Cursou o 1º, 2º e 5º anos da Escola Militar. Sentou praça, no Batalhão do Depósito, do Corpo de Infantaria, a 28 de Julho de 1851. Promovido a Alferes a 30 de Abril de 1853. Com geração; IX - o bisneto, Dr. Olímpio Giffenig von Niemeyer, nascido a 7 de Março de 1841, na Bahia, e batizado a 11 de Maio, do mesmo ano, no Rio de Janeiro. Falecido a 22 de Novembro de 1912, no Bairro da Gávea, Rio de Janeiro. Sepultado no Cemitério de São João Batista. Advogado. Sobre Dr. Giffenig Von Niemeyer, escreveu Alfredo Baltazar da Silveira: “Estudou na Alemanha humanidades e ciências. Com o diploma da Universidade de Leipziz, foi-lhe fácil fazer na Faculdade de Direito de São Paulo curso distinto. Formou-se em 1864. Exerceu, na monarquia, cargos de magistratura (Minas Gerais e Espírito Santo) e de administração (ex: secretário geral do Amazonas durante o Governo de seu irmão, o Coronel Conrado Niemeyer). Um dos fundadores da Faculdade Livre, desempenhou com propriedade, vasta ciência e assiduidade impecável o magistério, revelando-se excelente professor de Direito Romano. Escreveu opúsculos: “Estudos Criminais sobre o direito policial”; “Da influência do Direito Romano em matéria de usufruto nas legislações sul-americanas” (em alemão). Poliglota, homem de severos costumes, lente corrente e bondoso, espírito cultivado e prudente, foi um dos professores mais prestigiosos da escola” (Jornal do Comércio, 16.08.1939). Em 1879 era Membro do Conselho Diretor do Instituto da Ordem dos Advogados dos Brasil (criado por Decreto de 7 de Agosto de 1843), além de fazer parte da Comissão de fundos da mesma instituição. Em 1891 tinha escritório na rua do Carmo 18. Residiu na Rua da Sagração 5, em Icaraí, Niterói, Rio de Janeiro. A partir de 11 de Maio de 1892 passou a lecionar Direito Romano na Faculdade Livre. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Com geração; X - o terceiro neto, o engenheiro Comendador Conrado Jacob de Niemeyer, nascido a 31 de Maio de 1842, na Serra do Tinguá, região do Vale do Paraíba do Sul Fluminense, e batizado a 25 de Julho do mesmo ano, em Nossa Senhora da Piedade do Iguassú. Falecido a 5 de Novembro de 1919, na Rua Conde de Baependi 13, Bairro de Botafogo. Sepultado no Cemitério de São João Batista. Comendador. Em 1860 matriculou-se no curso de Engenharia da Escola Central (antiga Escola Militar) e, com o falecimento do seu avô, dois anos depois, abandonou os estudos, a fim de encontrar um emprego, que lhe desse melhores recursos.
Tempos depois, era um dos proprietários da firma Soares & Niemeyer que, em 1880 funcionava na Rua da Alfândega n.º 6. Especializada em Papel e Material de Escritório. Segundo o “Almanak Laemmert” de 1896, estava em mãos do seu irmão Arsênico Conrado de Niemeyer, juntamente com seu sócio Herculano Soares Thompson. Apesar de não ter se formado em Engenharia, a sua contribuição para a engenharia é de valor inestimável. Foi sob a sua iniciativa que se criou o Clube de Engenharia, fundado a 24 de Dezembro de 1880. Inicialmente, funcionou em duas salas daquela firma - Soares & Niemeyer, à Rua da Alfândega n.º 6. O empresário Conrado III saiu eleito Sócio Benemérito e exerceu o cargo de 1º Tesoureiro durante 39 anos - até o dia de seu falecimento. Em 1896, o Clube de Engenharia estava instalado na Rua Nova do Ouvidor, n.º 24, e tinha entre os seus conselheiros, o engenheiro Dr. Carlos Conrado de Niemeyer, irmão de Conrado III. Durante o Governo do Marechal Deodoro da Fonseca - 1889 a 1891 - teve início a construção de uma estrada de ferro entre o Bairro de Botafogo e Angra dos Reis, projetada, entre outros, pelo Engenheiro Carlos Morsing e, ao que parece, com participação do empresário Conrado Niemeyer III. Não tendo sido levado adiante este projeto, a família Niemeyer deu continuidade à ampliação e melhoras do trecho que vai do Bairro do Leblon a antiga Praia da Gávea (hoje Bairro de São Conrado). No decorrer destas obras de abertura da estrada que ligaria o Leblon à Praia da Gávea, Conrado III construiu, em 1903, uma pequena Igreja na Praia da Gávea, dedicada ao santo São Conrado, tirado de seu prenome, que, conseqüentente passou para atual Bairro que tem este nome: São Conrado. Em 1916 foi inaugurada esta estrada, com o nome de Avenida Niemeyer e entregue ao público pelo seu filho, o Engenheiro Alberto Conrado de Niemeyer. Com geração; XI - o terceiro neto, o engenheiro Carlos Conrado de Niemeyer, nascido a 1 de Junho de 1844, em Nossa Senhora da Piedade de Iguassú, Serra do Comércio, e falecido a 16 de Novembro de 1922, na Rua Almirante Tamandaré 36, Rio de Janeiro. Sepultado no Cemitério de São João Batista. Engenheiro Civil. Em 1891 estava estabelecido na Rua do Hospício 59; XII - o terceiro neto, Arsênio Conrado de Niemeyer, nascido a 3 de Março de 1858, e batizado a 26 de Dezembro do mesmo ano, no Rio de Janeiro. Falecido a 12 de Julho de 1932. Negociante. Fez seus estudos preparatórios no Externato Aquino. Em 1891 era proprietário de uma “Livraria papelaria e Typ. a vapor”, na rua da Alfândega n.º 6, Rio de Janeiro. Residia na Rua São Clemente n.º 182, com telefone: 1508. Com geração; XIII - o terceiro neto, militar, Capitão Alonso Conrado de Niemeyer, nascido a 19 de Abril de 1866, no Rio de Janeiro (Segundo registro do Livro 5º de batizados da Glória, fls. 64) e falecido a 18 de Maio de 1923, em Campo Belo. Militar. Em 1896, com a patente de Capitão, exercia o cargo de 2º Oficial da Secretaria de Guerra. Com geração; XIV - o terceiro neto, o engenheiro Henrique Conrado de Niemeyer, nascido por volta de 1868, no Rio de Janeiro. Engenheiro Civil. Em 1896 residia na Rua SÔ0 Clemente 95, Bairro de Botafogo; XV - o quarto neto do engenheiro, Alfredo Conrado de Niemeyer, nascido a 12 de Dezembro de 1873, no Rio de Janeiro, e falecido no Rio de Janeiro a 27 de Dezembro de 1953. Engenheiro Civil, turma de 1900, da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Deixou geração do seu cas. na família Berna (v.s.), do Rio de Janeiro; XVI - o quarto neto, militar, Coronel João de Moraes Niemeyer, nascido a 27 de Dezembro de 1886, no Rio de Janeiro, batizado a 8 de Fevereiro de 1887. Oficial do Exército. Sentou praça a 22 de Abril de 1905. Aspirante a 2 de Janeiro de 1909. 2º Tenente a 20 de Agosto de 1913. 1º Tenente a 8 de Janeiro de 1919. Capitão a 20 de Abril de 1923. Major a 10 de Novembro de 1932. Tenente-coronel a 7 de Setembro de 1937. Coronel a 25 de Dezembro de 1940. Tem o Curso de Infantaria e Cavalaria, em 1905. Com geração; XVII - o quarto neto, o engenheiro Carlos de Moraes Niemeyer, nascido a 2 de Julho de 1888, no Rio de Janeiro. Engenheiro Civil e Engenheiro Químico, formado em 1913, pela Broklyn Polytecnic Institute, USA. Com geração; XVIII - o quarto neto, militar, Major Waldomiro da Silveira Niemeyer, nascido a 8 de Dezembro de 1889 e falecido a 3 de Janeiro de 1928; XIX - o quarto neto, o engenheiro Dr. Alberto Conrado de Niemeyer, nascido a 28 de Março de 1891, no Rio de Janeiro. Engenheiro Industrial. Durante a gestão do Prefeito Carlos Sampaio (1920 1922), serviu como Diretor de Obras. Participou das obras de alargamento da Avenida Niemeyer, que foi entregue ao público a 25 de Dezembro de 1916; XX - o quinto neto, o engenheiro Luiz Fernando Berla de Niemeyer, nascido a 26 de Fevereiro de 1913, no Rio de Janeiro. Engenheiro Civil, turma de 1936, da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com geração; XXI - o quinto neto, o engenheiro, Abelardo Conrado de Niemeyer, nascido a 31 de Julho de 1910, no Rio de Janeiro. Engenheiro Eletricista, turma de 1940, pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com geração; XXII - o quinto neto, o arquiteto Sílvio de Niemeyer Barreira Cravo, nascido a 8 de Março de 1915, no Rio de Janeiro. Arquiteto, turma de 1946, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU-UFRJ); XXIII - o quinto neto, militar, General Osmarino Sampaio Niemeyer, nascido a 16 de Maio de 1915, no Rio de Janeiro, onde faleceu, vítima de uma cardiopatia, em Julho de 1985. Residia em Andaraí. Oficial do Exército. General da Reserva. Sentou Praça a 16 de Abril de 1935. Aspirante a 25 de Dezembro de 1938. 2º Tenente a 25 de Dezembro de 1939. Com geração; XIV - o quinto neto, Dr. Antônio Paulo de Niemeyer Barreira Cravo, nascido a 13 de Junho de 1918, no Rio de Janeiro. Durante os festejos do Centenário do Clube de Engenharia, a 22 de Dezembro de 1980, foi agraciado com a Medalha Comemorativa do Centenário do Clube de Engenharia - fundado a 24 de Dezembro de 1880; XV - o quinto neto, o renomado arquiteto Oscar Niemeyer Soares [15.12.1907, Rio, RJ -], nascido na Rua Passos Manuel, Bairro de Laranjeiras. Posteriormente a Rua Passos Manuel tomou o nome do seu avô materno, Rua Ribeiro de Almeida. Arquiteto, turma de 1934, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Considerado um dos mais importantes arquitetos do Brasil contemporâneo e autor de inúmeros projetos, quase todos de importância internacional. Entre outros, registro, no Rio de Janeiro: Obra do Berço (RJ-1937); Fluminense Iate Clube (RJ-1945); Iate Clube (RJ-1945); Prédio do Banco da Boa Vista (RJ-1946); Sede do Jornal “O Cruzeiro” (RJ-1949); Conjunto Residencial da Fábrica-Duchen (RJ-1950); Hospital Sul América, da Lagoa (RJ-1953); Hotel Nacional (RJ-1968); Residência Oscar Niemeyer (RJ-1953); Fundação Laragotti (RJ-1952); Fundação Getúlio Vargas (RJ-1955); Igreja de São Daniel (RJ-1960); Residência Leonel de Miranda (RJ-1961); Sede da Rede Manchete (RJ-1966). Durante os festejos do Centenário do Clube de Engenharia, em 22 de Dezembro de 1980, foi agraciado com a Medalha Comemorativa do Centenário do Clube de Engenharia - fundado em 24 de Dezembro de 1880, por seu tio-avô Conrado Jacob de Niemeyer III. Com geração; XVI - o quinto neto, o médico, Dr. Paulo Niemeyer Soares [14.04.1914, Rio, RJ -]; XVII - o sexto neto, o engenheiro Paulo Eugênio de Niemeyer, nascido a 23 de Outubro de 1934. Engenheiro Civil, turma de 1958, pela Escola Politécnica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), Há outra família com este sobrenome, originária de Hanôver, Alemanha, estabelecida em Santa Catarina, onde teve princípio em dois irmãos: o Major João Otto Luiz Niemeyer [1825, Hanôver - 1873, Joinville, SC], que deixou geração de seu cas. com Luiza Ludwig; e Jorge Adolfo Otto Niemeyer [1823, Hanôver - 1886, Hamburgo], que teve filhos estabelecidos em Joinville (SC), havidos de seu cas., em 1853, com Luiza Holtenhoff [1837 - 1910, Hamburgo], filha do Dr. Adolfo Holtenhoff.
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro Nuno Rocha Leite
Trancrevo parte da publicação "Famílias Canedo e Teixeira de Guimarães da Vila da Feira" (publicado do do ilustre genealogista Fernado de Castro da Silva Canedo (cujo espólio se encontra na Torre do Tombo)onde se refere à família Niemeyer.
"TÍTULO II
TEIXEIRA GUIMARÃES
João José Teixeira Guimarães, filho de António Teixeira Alves, da freguesia de S.ta Maria de Borba da Montanha, concelho de Celorico de Basto, e de sua mulher D. Maria Marinho, que dali veio para a Vila da Feira, foi o tronco de onde provieram os Teixeiras Guimarães desta vila. Com ele vieram sua irmã D. Joana Emília Teixeira e sua sobrinha D. Francisca Amália Teixeira. A primeira casou com José da Silva Canedo, como ficou dito no Título I, e sua sobrinha, que nasceu em Guimarães a 4-6-1799, tendo falecido em Lisboa na freguesia do Coração de Jesus a 24-3-1883, casou na Vila da Feira com o major de engenharia do exército legitimista Carlos Henrique de Niemeyer, filho de Conrado Henique de Niemeyer, coronel de engenharia, que veio para Portugal contratado pelo Marquês de Pombal, juntamente com outros oficiais para reorganizar o exército português. Deste casamento nasceu único, em Lisboa, Joaquim Carlos Teixeira de Niemeyer que, tendo ido para o Rio de janeiro,. aí casou criando numerosa família, que tem ocupado no Brasil altas posições sociais e oficiais.
.....".
Se me enviar o seu mail para camac(arroba)netcabo(ponto)pt envio o documento em word
Melhores cumprimentos
Carlos Leal Machado
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro José Roberto Vasconcelos
Muito obrigago.
Renovados cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro Nuno Rocha Leite
Até já me tinha esquecido dessa ocorrência,é verdade disponibilizei o meu ficheiro já há algum tempo e para ver se encontrava outros primos perdidos e nalguns casos resultou,quer nos Oom quer nos Northway,e agora nos Giffenig.O meu ficheiro já está muito maior e mais completo e estou à espera que o GP o transcreva,mas parece que estão é a introduzir os dados de livros recém publicados.Mesmo nos Silveira Ramos julgo que também está mais actualizado.Tenho muito interesse nesse "file"pois é da família da minha prima Mariazinha,(Maria de Lourdes a última a desaparecer desse ramo,os descendentes do 2ºcasamento de Thomas Oom),mas da geração da minha avó,e foi ela que me contou muitas das estórias dos Oom e das suas "querelas"de partilhas.Sabia da sua ligação ao arquitecto Oscar Niemeyer,mas não sabias o nomes das outras tias,embora soubesse da existência delas. O meu e-mail mjoomarrobanetcabopontopt
Beijinhos
Maria
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro Carlos Leal Machado
Também me pode enviar o citado documento sff,para mjoomarrobanetcabopontopt?
Desde já agradeço,com os melhores cumprimentos
Maria
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro Carlos Leal Machado
Fico-lhe muito agredecido pela resposta. Já tinha esta informação.
Muitos cumprimentos
Nuno Rocha Leite
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro Nuno Rocha Leite
Podia-me indicar as fontes que usou para os Giffenig?
Beijinhos
Maria
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Maria,
Uma parte das informações sobre os Giffenig (nomeadamente a indicação dos dois casamentos e dos filhos) foram recolhidas de correspondência, que guardo, trocada sobre assunto entre o meu bisavô - João Teixeira (neto da Henriqueta Guilhermina Giffenig) - e um primo direito, General Teixeira Botelho (também neto da mesma Henriqueta), professor do Colégio Militar, que ocupou, entre outros cargos, a presidência da Comissão Histórica e Militar por volta de 1940, e foi Membro da Academia Portuguesa de História e Presidente da Direcção da Revista Militar.
O General Teixeira Botelho publicou "De Re Militari Brasiliensi", Sep. de Brasília, Coímbra, 1941, em que penso haver referências à ida de Johann B. K. Giffenig e do Joaquim Niemeyer para o Brasil. Não consegui, no entanto, confirmá-las porque não há rasto desta separata.
Poderei, se quiser, copiar as cartas para lhe enviar, mas não o posso prometer para breve porque estou neste momento sem scanner.
Soube também que o Johann B. K. Giffenig terá sido sepultado na primeira Igreja dos Anjos, demolida em 1908 para permitir a construção da Av. Almirante Reis.
Um abraço
Nuno Rocha Leite
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Maria,
Esqueci-me há pouco de acrescentar que a ligação dos Giffenig aos Viscondes da Barreira vem na "Nobreza de Portugal e Brasil" de Afonso Eduardo Martins Zuquete.
Um abraço
Nuno Rocha Leite
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Muito obrigada pela transcrição
Cumprimentos
Maria
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro Nuno Rocha Leite
Respondi-lhe neste item mas como indicava um site que é de uma bliblioteca,de uma Faculdade,foi censurada.Envie se faz favor uma mensagem para mim pois não guardei o seu endereço ,para lhe enviar o respectivo endereço. Decerto achará graça aos vários Giffenig que foram importantes.Também encontrará muitos portugueses ilustres.
Cumprimentos
Maria
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro Carlos
Tenho um nome para si:
- FRANCISCO de Albuquerque e MELLO - Governador das Armas da Paraíba do Norte,Tenente Coronel em Resolução de sua Majestade do dia 1 de Março de 1822.
Os melhores cumprimentos
João Barroca
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro João Barroca
Muito obrigado pela informação
Melhores cumprimentos
Carlos Leal Machado
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro Carlos Leal
No seguimento de várias consultas anotei outro nome que lhe envio:
CARLOS CONRADO NYEMEYER -Capitão da 4ª Companhia,Capitão do Batalhão de Caçadores N.11 em 1821
Os melhores cumprimentos
João Barroca
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RE: No Brasil - Niemeyer - Mattos - Albuquerque e Melo
Caro João Barroca
Obrigado pela informação que está também em
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=255701
Os melhores cumprimentos
Carlos Leal Machado
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