Estimados Confrades
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Estimados Confrades
“Caterina de Carvalho, faleceu viuva, aos 63 anos, em 16 de Março de 1664, em Valdigem.
Fez testamento, com oficio de 60 padres; seu filho Domingos Pinto, fez cumprir o bem da sua alma.”
Haveria alguma explicação racional para tamanha quantidade de sacerdotes?!
Grato de antemão.
Cumprimentos
Gervásio Costa
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RE: Estimados Confrades
Talvez fosse uma Pecadora Profissional e tivesse o panico da justiça final.
JTMB
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RE: Estimados Confrades
Caro Gervásio
O número de padres que acompanhava o defunto era, normalmente, em função da sua importância e relevo social e local. Mas 60 padres nunca tinha visto !
Cumprimentos
António Forjó
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RE: Estimados Confrades
Caro António Forjó
O obséquio da sua resposta foi muito gentil e esclarecedora.
Teria a ver com algum preceito da “Lei da Nobreza”?
Tal como eu, também ficou surpreendido! Tomando em consideração a “anomalia”, poderei, se o desejar, enviar-lhe uma fotocópia do documento.
Terá conhecimento da existência de alguma publicação que refira pormenores como este?
Cumprimentos
Gervásio Costa
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RE: Estimados Confrades
Ex.mo Sr.(a)
Lamento ter de lhe dizer que pensava que (este) fórum fosse frequentado por pessoas com uma mentalidade menos desabrida, mais séria e respeitosa para com os defuntos.
Deus o guarde. (Peço desculpa se este meu desejo o ofende).
Gervásio Costa
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RE: Estimados Confrades
Caros amigos,
Tenho dúvidas que no ofício estivessem presentes, e em simultâneo, tantos padres. De facto, tenho um testamento de um antepassado transmontano com cerca de 450 padres (!) (duvido que existissem no concelho tantos clérigos disponíveis naquele dia...). E vi já outros instrumentos com outras centenas (tanto de padres, como de ofícios; missas já vi serem encomendadas milhares).
Enfim, talvez alguém que por aqui passe tenha a paciência de me explicar também o que devo entender, neste contexto, por "padres", "ofícios", "missas rezadas" e "cantadas", etc.
Um abraço,
Jacinto Bettencourt
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RE: Estimados Confrades
Caro confrade
Jacinto Bettencourt
O documento (assento de óbito) citado por mim, descreve um facto consumado e não um "projecto"!
Cumprimentos
Gervásio Costa
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RE: Estimados Confrades
Caros amigos,
Um oficio de 60 padres no século XVII, nada tem de extraordinário. Havia muitos mais padres do que párocos e muitos destes sacerdotes, chamados muitas vezes padres "misseiros" viviam precisamente dos estipêndios que recebiam nestes ofícios. Muitas vezes o defunto deixava estipulada a esmola que se deveria dar a cada sacerdote. Nem era necessário que o defunto vivesse à lei da nobreza, bastava ser um lavrador abastado ou um proprietário rural, para mandar celebrar este tipo de ofícios...
Ainda nos nossos dias, e apesar da carestia de sacerdotes, é relativamente frequente ( no Minho por exemplo) celebrarem-se ofícios de 15 e 20 padres, especialmente nos meios rurais, entre as pessoas mais abastadas.
Participei em dezenas de funerais com ofício e no ano passado concelebrei inclusivamente num deles. Assim aconteceu com todos os meus parentes próximos, nos últimos 20/30 anos.
Os mais ricos mandam celebrar um ofício que julgo deverá ter no minimo 20 padres e os menos abastados mandam celebrar meio ofício, com metade dos sacerdotes. O ofício muitas vezes começa a ser cantado ainda na estrada antes de chegar á igreja, pelos sacerdotes revestidos de sobrepeliz, e resume-se hoje ao ofício dos defuntos. Julgo que no passado seria coisa mais solene. É contudo uma celebração cada vez mais em desuso, mesmo nas aldeias.
Cumprimentos
António Júlio Limpo Trigueiros
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RE: Estimados Confrades
Exmo Senhor
Não se ofenda porque não foi minha intenção ofendê-lo. Não fazia a mais pequena ideia que mesmo naqueles tempos pudesse haver 60 Padres só para acompanhar um defunto. Achei piada à ideia e à mentalidade de então, sobretudo transportada para os dias de hoje em que infelizmente é tão dificil arranjar um Padre para dizer uma Missa de Corpo Presente, sobretudo se o defunto fôr um anónimo e humilde. Infelizmente tenho assistido a casos em que nem Missa têm, vai um Diácono fazer umas orações. Quanto ao seu desejo que "Deus me Guarde" não só não me ofende como ainda lho agradeço.
Que Deus Guarde também V. Excª
JTMB
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RE: Estimados Confrades
Caro amigo Gervásio Costa,
De facto, não encontrei o assento de óbito com 450 padres. Sei que foi em 1888, mas os livros paroquiais da freguesia, infelizmente, desapareceram. Mas já encontrei diversos com (aproximadamente) 100, mesmo 200, nos mais diversos recantos transmontanos e minhotos.
Noto, porém, facto consumado ou projecto (! sic), que o é relevante é o seu significado, e não a sua contabilização. O inverso é concentrarmo-nos no problema, e não na solução.
De resto, e também quanto a factos consumados, estou à sua disposição caso queira consultar vasto e abundante material sobre o assunto.
Cumprimentos,
Jacinto Bettencourt
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RE: Estimados Confrades
Caro António Júlio Limpo Trigueiros,
Aproveitando a sua valiosa informação, será que me podia esclarecer, ainda, o que se entendia por ofícios?
Muito obrigado,
Jacinto Bettencourt
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RE: Estimados Confrades
Meu Caro António Júlio
Há quanto tempo não te "ouvia". Estás "cá" ou "lá"?
Quanto a estas exéquias antigas a única coisa que me lembra é que estes nossos antepassados teriam, provavelmente, muito mais consciência do que nós da sua pequenez e da imensa misericórdia do Pai...
Quando o meu pai morreu, há 13 anos, a minha fez questão de que se celebrasse um trintário gregoriano, que pedimos aos Cartuchos do Scala Coeli que celebrassem. Nãi sei muito bem o que é, talvez possas dar uma ajuda.
Nos testamentos antigos que tenho lido também tenho encontrado as mais diversas disposições sobre as missas e outras devoções que deveriam ser celebradas. Nas instituições de morgados e capelas também são bastante detalhadas mas, confesso, não me recordo de ter lido nunca um número da ordem desses 450...
Bem dizia a minha avó, nos seus noventa anos: "quando eu morrer façam o que quiserem, mas não dêem muitas voltas".
Um abraço
João Cordovil Cardoso
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RE: Estimados Confrades
Caros amigos,
Uma pequena achega, retirada do Livro de Óbitos da freguesia de S. Pedro de Maximinos, de Braga, de 1772 a 1811, folha 90 (A.D.Braga):
"António de Faria Machado ( http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=122343) faleceu com todos os Sacramentos em Braga a 22 de Outubro de 1796, com testamento fechado, em observância do qual seu corpo, envolto no hábito de Nossa Senhora do Carmo com a túnica de S. Francisco por baixo, esteve na sua capela (da Casa das Hortas) e foi conduzido depois para a Igreja do Pópulo e lá depositado e enterrado. Nela se lhe fêz um ofício de cento e sessenta e nove padres e se disseram missas gerais por sua alma..."
Cumprimentos
António Maria Fevereiro
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RE: Estimados Confrades
Caro António Júlio Limpo Trigueiros
Obrigado, pela parte que me toca, das suas amáveis informações.
Acrescento que Catarina de Carvalho era filha de um Juiz dos Órfãos e Cavaleiro Fidalgo. Categoria esta outorgada por D.António Prior do Crato e ratificada por D.Filipe.
Cumprimentos
Gervásio Costa
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RE: Estimados Confrades
Caro Pincel
Não sei porque se ri dupla e electronicamente?!
Eu acredito que o confrade(a) JTMB não está a larachar!!! (Larachear, para os mais calca bichinhos).
Cumprimentos
Gervásio Costa
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RE: Estimados Confrades
Caro Gervásio
A quantidade de padres presentes num ofício fúnebre teria mais a ver com os usos e costumes e pouco ou nada com a Lei da Nobreza.
Estive e rever a obra "Privilégios da Nobreza e Fidalguia de Portugal" onde se abordam muitos assuntos para além dos privilégios e nada encontrei referente aos ofícios de defuntos.
Cumprimentos
AF
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RE: Estimados Confrades
Caro Jacinto Bettencourt:
Vou procurar responder, dentro dos meus limitados conhecimentos de liturgia, ás suas questões.
O ofício dos defuntos é parte integrante da Liturgia das Horas ou Ofício Divino (reformado segundo os decretos do Concílio Vaticano II e promulgado por Paulo VI)e compõem-se de quatro partes:
a) Ofício de leitura (que se podia rezar de noite ou de manhã muito cedo e substitutiu a antiga hora de matinas);
b) Laudes (que se rezam geralmente no inicio do dia)
c) Hora intermédia( a meio do dia e que subsitiuiu as antigas horas média, terça, sexta e noa)
d) Vésperas (rezadas ao entardecer).
Dentro destas horas há uma hierarquia. As Laudes e as Vésperas são as chamadas horas maiores, e por isso a sua celebração revestia-se de maior solenidade.
Em que consistiam e consistem ainda estes ofícios? São normalmente cantados ou apenas recitados em alternância por dois coros de sacerdotes (daí a necessidade da presença de pelo menos 20 padres para constituírem dois coros) e compõe-se de um hino, dois salmos e um Cântico, uma leitura breve (normalmente de uma epístola), um responsório breve, um cântico evangélico (o Benedictus nas Laudes e o Magnificat nas Vésperas), umas preces seguidas da recitação do Padre Nosso e uma oração conclusiva.
Geralmente rezava-se ou cantava-se apenas uma destas horas litúrgicas, dependendo da hora a que se procedia ás exéquias. Mas nas pessoas de maior qualidade e especialmente nos sacerdotes era frequente fazer-se todo o ofício. Nem sempre o ofício se fazia no dia das exéquias, podendo muitas vezes por conveniências dos sacerdotes ser celebrado depois.
Claro que nos séculos XVII e XVIII a liturgia barroca revestia-se de uma grande solenidade e o fausto que rodeava as exéquias e o número de sacerdotes presentes num ofício é um sinal indicador da qualidade social do defunto. Mas como afirmei numa mensagem anterior mesmo nos meios rurais, especialmente entre os lavradores mais abastados eram frequente estes ofícios com duas ou três dezenas de padres...
A esmola deveria ser estabelecida no testamento ou então pelos herdeiros (nos chamados bens de alma) e muitas vezes a família ou o pároco tinham ainda que dar a colação que consistiria em servir uma refeição aos oficiantes. Convém não esquecer que os oficiantes (párocos e sacerdotes das povoações vizinhas) se deslocavam por vezes de longas distâncias. Havia o costume de mesmo durante essa colação/refeição, se rezar pelo defunto. Para tal o pároco ou o presidente da mesa tomava um garfo e fazia uma oração pelo defunto e passava-o ao vizinho que fazia o mesmo até ao último... (cf. por exemplo, António Gomes Pereira, "Tradições Populares, Linguagem e Toponímia de Barcelos").
As missas cantadas, muitas vezes também referidas nos registos, são missas onde parte ou a totalidade do cânone romano é cantada pelo/s sacerdote/s. Revestem-se de grande solenidade e era e é costume fazerem-se em ocasiões de grandes celebrações, entre as quais se destacavam especialmente as exéquias. As primeiras missas ou missas novas (como se chamam no Minho) eram geralmente cantadas. E o povo ainda diz e pergunta quando é que um novo sacerdote "canta missa"... Confesso que a minha "missa nova" celebrada no ano passado, não foi cantada por limitações canoras incontornáveis do subscrito... :-)
Em dias de grandes festas religiosas tb. se costumavam cantar missas, daí a expressão zombateira do povo "hoje tive sermão e missa cantada"...
Espero ter de algum modo esclarecido as suas dúvidas. Não se espante pois se um morgado de Vilar de Perdizes (não sei se era o caso?) teve um ofício de 400 padres. Evidentemente que o número era um claro indicador da qualidade do defunto, e 400 era certamente obra, mesmo naquele tempo em Trás os Montes, mas não era impossível...
Cumprimentos amigos
António Júlio Limpo Trigueiros
PS- A titulo de curiosidade e como o sei um conhecedor de Vilar de Perdizes acrescento que, apesar de as minhas raízes serem essencialmente minhotas, tive na minha família três Abades de S. Miguel de Vilar de Perdizes, durante o século XVII e XVIII, a saber:
- O Reverendo Alexandre de Oliveira, natural da quinta da Anta, Lemenhe, V. N. de Famalicão, ordenado presbítero em 1682 e falecido em 1737 e irmão de minha 7ª avó, D. Bernarda de Oliveira Veloso; e seus sobrinhos
- O Reverendo Miguel de Oliveira Couto, nascido em 1710, em Cristelo (Barcelos), Habilitou-se a ordens sacras por inquirição de Genere de 28/3/1730, foi Reitor de São Miguel de Vilar de Perdizes, no concelho de Montalegre, por resignação de seu tio e aqui assistia em 1763. Sucedeu-lhe seu irmão:
- O Reverendo João do Couto e Oliveira, nascido na Quinta do Chouso, em Lemenhe. Ordenado Presbítero, foi Reitor de S. Miguel de Vilar de Perdizes , no concelho de Montalegre, onde vivia em 1786.
Parece que Vilar de Perdizes era um "feudo" paroquial da família... :-)
Nunca encontrou por acaso registo de óbito destes dois últimos sacerdotes?
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RE: Estimados Confrades
Caro João:
Ainda estou "lá" ou seja cá em Roma, mas já com um "pé no ar" para regressar á lusa pátria... :-) Se Deus quiser, regresso, no final de Junho, desta vez para ficar...
Sobre a questão que me coloca do trintário gregoriano, fui consultar os "experts" cá de casa no assunto e disseram-me que um trintário gregoriano é uma expressão que se usa para designar uma sucessão de 30 missas em 30 dias seguidos (sem interrupção) em que a intenção principal da missa é obrigatóriamente aplicada pelo eterno repouso do defunto por quem se manda celebrar.
Recordo também eu de minha saudosa mãe, qDt, ter mandado celebrar nos PP. Carmelitas em Braga trintários por todos os meus avós...
Não me surpreende pois que em Évora se recorra aos Cartuxos, pois é um ministério que apenas uma ordem religiosa contemplativa ou pelo menos monástico-conventual pode aceitar... Dificilmente um sacerdote diocesano ou mesmo um jesuíta poderia aceitar esse encargo, que limitaria muito o seu ministério pastoral... Embora alguns sacerdotes idosos que se encontrem mais limitados para outros ministérios aceitem muitas vezes esses trintários...
Um abraço amigo do
António Júlio
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RE: Estimados Confrades
Caro Gervásio Costa
Confrade, ou seja Sexo Masculino.
José Tomáz de Mello Breyner
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RE: Estimados Confrades
Caro António Forjó:
Sim é verdade o que diz, pois seria estranho que tal fosse um privilégio da lei da nobreza, mas os usos e costumes da Igreja, pelo menos ao longo dos séculos XVII e XVIII contemplavam a qualidade do defunto e aparece muitas vezes utlizada a expressão "more principium".
Estive recentemente a trabalhar cá em Roma, com os registos dos portugueses falecidos na cidade eterna e sepultados em Santo António dos Portugueses. Aparece frequentemente nos registos de óbito dos embaixadores junto da Santa Sé ou de outros membros da nobreza aqui residentes, a expressão, foi sepultado "more principium" ou seja segundo o costume dos príncipes. Nos séculos XVII, XVIII e XVIII, consistia tal uso em ir buscar o defunto a casa de noite (por vezes a horas muito tardias, uma, duas da manhã) e transportá-lo em carruagem á igreja onde seria depois sepultado, acompanhado de muitos "gentilhomens" e clero, e iluminados com tochas. Aí erguia-se o catafalco ou eça e procedia-se então à celebração dos ofícios, missas cantadas, até ás solenes exéquias que precediam a sepultura.
Mesmo nos registos portugueses aparece muitas vezes dito sepultado "no modo que se costuma fazer ás pessoas da sua condição", quando não é o próprio defunto a tê-lo dito no seu testamento "no modo que se costuma fazer ás pessoas da minha condição".
Deixo-lhe a titulo de curiosidade um registo de óbito de um "tio" meu barcelense, que foi embaixador de D. Pedro II junto do Papa Inocêncio XII, e que aqui morreu em 1698 onde poderá ver em que consistia este "more principium" , estatuto equiparável ao da nobreza romana, e de que os Embaixadores junto de Sua Santidade gozavam:
“Aos 4 de Julho de 1698 passou a melhor vida o Ill.mo Sr. Bento da Fonseca, Residente da Majestade del Rey de Portugal em esta Curia Romana, no seu Palacio aonde morava na Praça de Xarra, Parochia de Santa Maria in Via. No mesmo dia as tres horas de noyte foy transportado seu corpo a esta nossa Igrª de S. António dos Portugueses em carroça accompanhado do Paroco da dª Parochia e com m.tas carroças de cortejo, nas quaes vinhão m.tos Gentil-homem q o accompanhavão. No dia Seg.te 5 do dº mez pella manhãa athé a hua hora depois do meyo dia esteve o seu cadáver exposto com a mesma pompa q se costuma fazer a hum Cardeal com offº de nove licções, Missa cantada e Música solemne e com gran numrº de Missas baixas e logo acabada a função se lhe fez abrir hua sepultura nova na Capella da Natividade de Nosso S.or Jesus Christo vizinho ao Altar da parte da Epístola, aonde o seu corpo em Habito de Cavaleiro e enserrado em duas caixas hua dentro na outra, foy mettido em ditta sepultura feyta a modo de Túmulo; e na 2ª frª seguinte 7 do dº mez lhe fez a casa cantar hua Missa com Diacono e Subdiacono e com outro offº de nove licções com asistencia dos Sr.es Congregados com catafalco levantado rodeado de candeeiros e Tocheyros com cera. E por ser tudo na verdade fiz o presente assento q assinei hoje 8 do dº mez e anno, sendo Gov.or os Sr. Deão Miguel Ferreira e Sachristão mayor eu abaixo. Franc.co Gomes, mano propria” .
(cf. Arquivo do Instituto de Santo António dos Portugueses- Roma, “ Livro em q se acemntão os deffunttos q se enterrão nesta Igrª e Real Hospital de S. António da Nação Portuguesa de Roma comessando no Anno de 1693”, pp.22.)
Cumprimentos amigos
António Júlio Limpo Trigueiros
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RE: Estimados Confrades
Meu Caro António Júlio
Desculpe-me só agora dar notícias.
Mas lembrei-me de um costume na minha terra, e certamente noutras aldeias do Alentejo.
Nos enterros das pessoas principais,(mais ricas e consideradas)além da Missa-de-Corpo Presente acompanhava o féretro uma banda musical (quando existia),e era costume à saída do cemitério distribuirem-se moedas: as brancas(assim chamadas)eram para os que gozavam de maior consideração e as moedas pretas para os outros.E era aceite este costume sem recriminações de maior.Sempre havia um ou outro,e com razão, mais recalcitrante, porque eu e os meus primos, verdade seja dita,no enterro de meus avós e tios-avós, também aproveitámos,(exigindo dinheiro branco),para algumas despesas que de outro modo não conseguíamos.
Um abraço.
Rafael
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RE: Estimados Confrades
Caro António Maria Fevereiro:
É natural que na "Roma portuguesa" se reunissem com facilidade 160 padres...:-) e ainda para mais no funeral dos senhores das Hortas. Braga tinha e ainda tem uma tradição liturgica muito forte e os funerais ainda hoje podem ser bastante solenes...
Cumprimentos
António Júlio Trigueiros
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RE: Estimados Confrades
Meu Caro e Revº Amigo:
Encorajado pela seus interessantíssimos comentários neste tópico, permito-me perguntar-lhe o que era o "Ofício das nove lições", tantas vezes mencionado em testamentos antigos.
Fico-lhe grato se me esclarecer sobre esta prática, que desde há muito me intriga, e para a qual ainda não encontrei nenhuma resposta concreta.
Um abraço amigo do
João de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Estimados Confrades
Caro João Trovisqueira:
Muito obrigado!
Julgo que um oficio de nove lições seria o ofício completo, antes da reforma do Ofício Divino no concílio Vaticano II, em que cada lição corresponderia a cada uma das nove horas litúrgicas (Matinas, Prima, Laudes, Media, Terça, Sexta, Noa, Vesperas, Completas). Julgo que se celebraria todo o ofício divino pela encomendação do defunto. Vou no entanto confirmar esta informação com os "experts" cá de casa, pelo que não a tome como resposta definitiva.
Um abraço amigo do
António Júlio
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RE: Ofício das Nove Lições
Meu Caro António Júlio:
Estou já perfeitamente esclarecido!
Muito obrigado,
João
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RE: Ofício das Nove Lições
Caro João Trovisqueira e Confrades:
Afinal dei uma informação totalmente falsa sobre o ofício de nove lições de que me penitencio desde já!!!
O Ofício de nove lições correspondia apenas ao ofício de Matinas, o actual Ofício de Leitura (após o Concílio Vaticano II) e designa-se deste modo porque era composto por nove leituras. Era rezado pelos monges de madrugada antes do romper da alva. Nas exéquias e com o costume de velar o defunto por toda a noite começava-se com esse ofício de nove lições o dia do seu enterramento.
Peço desde já desculpa pelo equívoco da resposta anterior!
Cumprimentos amigos
António Júlio Trigueiros
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RE: Estimados Confrades
Caro amigo
Jacinto Bettencourt
Fiquei triste e desapontado, com o meu amigo!
O reconhecimento foi insuficiente, porque parcial, pois esqueceu de aceitar também, que duvidou de forma crua de mim, da fidedignidade do meu documento, que empregou palavras homógrafas para descrever o mesmo evento, levando a eventuais confusões. Isto não foi de (A)migo!...
2.º parágrafo da 2.ª mensagem: fiquei ciente da sua convicção, o que enriqueceu o meu conhecimento a seu respeito, e nada mais, dado que não estou com pachorra para discussões do âmbito da Filosofia, como sofismar.
Não ponho em dúvida o último parágrafo.
Cumprimentos
Gervásio
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RE: Ofício das Nove Lições
Caro António Júlio:
Agradeço-lhe, uma vez mais, o seu empenho em me esclarecer. Os nossos antepassados seguiam, de facto, uns rituais solenes e complexos...
Outros tempos.
Saudações amigas do
João
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RE: Estimados Confrades
Caro António Júlio Limpo Trigueiros,
Muito obrigado pela informação. E extraordinárias notícias... de facto conheço bem os nomes dos seus familiares, que se cruzam, de facto, com a história dos morgados de Vilar de Perdizes (a instituição do morgadio consta, aliás, de um treslado do Abade Miguel de Oliveira Couto).
Sobre os registos tenho cópia de grande parte dos livros que ainda existem, pelo que lhe vou dar uma vista de olhos.
Aproveitava ainda para perguntar o que sabe da sua 7.ª avó, D. Bernarda de Oliveira Veloso. A ligação dos dois apelidos sugerem-se uma ligação aos Oliveira e Costa de Montalegre e Chaves, que por diversas vezes, se casam com Velosos(as). Os morgados de Vilar de Perdizes ligaram-se, também, a estas famílias duas vezes (e julgo que o nome Bernarda torna-se relativamente comum nos Velosos).
Um abraço,
Jacinto
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RE: Estimados Confrades
De qualquer modo, quer-me parecer que o feminino de "confrade" deveria ser "confreira".
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RE: Estimados Confrades
Claro que sim Meu Caro Alexandre o femenino é CONFREIRA, talvez um lapso do nosso confrade Gervásio.
Um abraço
JTMB
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RE: Estimados Confrades
Nao me soa bem...
De resto até se pode prestar a grossa confusão!
JCC não diz nada?
MMM
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RE: Estimados Confrades
Caros Manuel Maria e Alexandre,
Intrometendo-me:
Eu diria, talvez, "Soror"...
Sempre é melhor!
Um abraço,
João
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RE: Estimados Confrades
Querido amigo Gervásio Costa,
Em primeiro lugar, não se terá enganado V/Exª quando me chama de "Pincel" ???
Em segundo e, salvo melhor opinião, porque não rir de uma pergunta (??), efectuada por V/Exª e, respondida pelo nosso confrade Zé Tomaz do modo que respondeu.
Quererá V/Exª servir de censor ou, por ventura, será que lhe falta de todo o sentido de humor ?
Cumprimentos,
Vasco Corrêa Martins
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RE: Estimados Confrades
Ora cá estou eu a responder à chamada
Confesso que sempre me tem feito alguma confusão chamar confrades às senhoras que pertencem às associações a que também pertenço. Mas nunca arrajei palavra melhor.
Até que, com este desafio, resolvi tirar as dúvidas. Fui ao Cândido de Figueiredo e lá está: confrade : (do lat. confrater) 1. s.m. membro de confraria; 2. s.m. camarada, colega; 3 s.m. aquele que exerce a mesma profissão ou pertence à mesma categoria que outrém.
confraria 1 s.f. Associação com fins religiosos; 2. s.f. sociedade; 3.s.f. conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão ou têm o mesmo modo de vida.
Confreira(?) e outros semelhantes não encontrei.
Sou, por isso, tentado a concluir que o termo confrade se poderá aplicar a ambos os sexos. Se bem que, para ficar tranquilo, aquilo que esperava encontrar na definição 3 seria qualquer coisa como "aquele ou aquela que..." e não apenas "aquele que...".
Aguardemos que os mais sabedores nos elucidem. E, já agora, também podemos pôr a questão no "Ciberdúvidas".
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Estimados Confrades
Caro Vasco Corrêa Martins,
"Pincel" é o que temos de aturar ocasionalmente:-)
Um abraço,
Jacinto Bettencourt
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RE: Estimados Confrades
Caro Jacinto,
É, de facto verdade, que infelizmente, ocasionalmente deparemos com "tamanhas" enormidades.
Aceite, um grande abraço,
Vasco Corrêa Martins
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RE: Estimados Confrades
Caro JTMB
Pronto; agora, ao menos, sei que não se trata de nenhuma soror/sóror, confreira e muito menos confrada!
Caramba, apanhou-me descalço... Que vergonha!
Eu que andava bem contente com algumas palavras como: confrada!!!
Maldita ignorância! Esta, sim, merecedora de, pelo menos, quatro estrondosas gargalhadas electrónicas!
Ainda estou mais desconcertado com este triste episódio, ocasionado por mim, do que com o comportamente da LOR do Ibex 35.
A propósito: será femenino ou feminino, que lhe palpita?
Mas, há sempre um mas; porque será que o espírito de observação do meu caro confrade não foi extensível a uma informação minha, neste tópico, inédita, (julgo), e muito mais espantosa, (também julgo), do que a minha degustada "imperícia"?!
Cumprimentos
Gervásio
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RE: Estimados Confrades
Caro Vasco Martins
Não o conheço, mas fico sensibilizado, por me incluir no grupo dos seus amigos, embora com (a) pequeno: sempre é um começo! Por consequência, não creio que o meu (a)migo, veja como estou orgulhoso com a promoção, não se tivesse apercebido/desconfiado da não intencionalidade da ocorrência!...
Como o desconheço, apesar de sermos (a)migos, não sei se é ou não um Pincel, nem me interessa: mas se soubesse de fonte não (sofismática) que era um Pincel, creia que não lho ocultaria, e não empregaria palavras, das quais desconhecesse o significado ou de conteúdo oco, e seria ainda polido na forma como lho diria, assim como preciso!
(Deveria aplaudir quatro vezes) e não gargalhar duas, electronicamente!
Quando alguém, sem me conhecer, sem motivo, julga fazer chacota, e, deliberadamente, tenta passar de incendiário a incendiado, seria isso tudo e mais alguma coisa!...
Cada um sabe de si e Deus de todos!
Gervásio (para os amigos, com -a- minúsculo!)
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RE: Estimados Confrades
Caro Vasco,
Tamanhas, longas, intermináveis sessões de "pintura".
Não compreendo a "alergia" à "tinta". Aqui somos todos bons pintores, amigos da "lata" vizinha:-)
Um abraço,
Jacinto
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RE: Estimados Confrades
Caro Jacinto Bettencourt:
Tenho todo o gosto em enviar-lhe a genealogia completa destes meus antepassados Oliveira Veloso que tenho já bastante organizada.
Pedia-lhe o favor de me contactar para o meu mail ajtrig@hotmail.com para lhe poder fazer chegar o ficheiro que tenho destes Velosos.
Um abraço amigo
António Júlio Limpo Trigueiros
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RE: Estimados Confrades
Caro amigo e confrade,
Não fique desapontado com um amigo que apenas está aqui para aprender (inclusivamente a compreender melhor as afirmações dos outros).
E não pense que duvidei de si. Bem pelo contrário, de tal forma acreditei que fui consultar se já me tinha deparado com um caso semelhante. Pelos vistos, só dei com um projecto, o que torna o facto por si apresentado ainda mais interessante.
Por fim, e quanto à "solução" e ao "problema", tenho um ponto de vista diferente do seu; a mim interessa-me conhecer a convocatória de "tamanha multidão", mais do que o quorum "em acto".
Enfim, o meu caro amigo está a ser demasiado susceptível, pois os que o rodeiam - entre maior ou menor boa disposição - apenas perseguem conhecimento e um bom convívio.
Um abraço,
Jacinto Bettencourt
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RE: Estimados Confrades
Querido "amigo" Gervásio,
Como bom ouvinte que sou e, dada a boa educação que meus Pais me deram, queiram por favor aceitar um desejo sincero:
Desejo para si e, todos os seus aquilo que V/Exª me desejou, apenas que em dobro.
Quanto a Deus, " querido amigo ", acredito que tenha mais que fazer do que aturar certas quezilias de todos os que para se desculparem usam o Seu Santo nome.
Aceite os meus Cumprimentos,
Vasco Corrêa Martins
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RE: Estimados Confrades
Caros amigos:
Acrescento apenas que em italiano existem as duas palavras "confrate" e "consorella"...Não sei como poderia ser traduzida em português...
António Júlio
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RE: Estimados Confrades
Antº Júlio
Não sei se o ouviram...
Andam lá "para cima" quais discípulos de S.Tiago, a degladiarem-se mútuamente, não percebi a propósito de quê!
Mas deve ser das temperaturas daqui...
Pois em traduziria só por "confrade", muito simplesmente, depois da esclarecida informação de JCC, baseado no Sábio de Santiago de Lobão!
Lacerda dirá o mesmo, bem por certo; um só género para este substantivo...
A sua benção!
Manuel M/
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RE: Estimados Confrades
Ninguém se habilitou ao brinde...
(Sofismática) palavra inventada por mim!
Correcto: Sofístico / Sofismável
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RE: Estimados Confrades
Caro Vasco Martins
Bom Dia.
Aceito tudo de bom grado e reconhecido, menos, sem qualquer intuito de o melindrar, precaução esta que não utilizou inicialmente comigo, o querido! São pontos de vista!
Como não lhe desejei nada, logo o dobro de nada é igual a zero.
No que toca a Deus, não usei o nome Dele para me desculpar!
Saúdo-o, sem qualquer animosidade
Gervásio
Nota: Com boa probabilidade e para diversão dos mais novos daqui, uma vez mais o par(e)ceiro e supervisionador das redondezas, irá correr o risco de estragar o seu calçado, na minha porta blindade! A fúria é cega e a vontade de se armar em "chico esperto", irressistível!P(e)scadela de olho electrónica!
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RE: Estimados Confrades
Extremado (a)migo e confrade Bettencourt
Na realidade, só fala quem tem que se lhe diga!
Mas que engraçadinha, espertinha, ladina, precoce é a sua grande e feia lata! Se tivesse o seu endereço comprava-lhe um pó pó e um ursinho, os dois muito bonitos. O amigalhaço que é aquele que possui a maior de todos e menos bonita, ainda por cima, sempre repleta, anda obstinadamente a cobiçar e a querer as latinhas insignificantes ou inexistentes dos outros, como é o meu caso!
Não seja perdulário nem ganancioso!
Ontem, ainda vá que não vá, os gastos com os murais em azul e branca, esgotaram concerteza os seus “stocks”, agora por sistema... Sabe o que penso, é que deve ter a lata rota!
Porque não aproveita para a substituir por outra ou fazer-lhe “update”?! Se calhar, a sua grande lata, está fora de moda, já não se usa!
Mas quem falou em pinturas?! Sente-se bem depois da trabalheira que teve ontem?! Ou será que pertence ao grupo dos que confundem as calças com as nádegas?!
Quando tiver a “química” alterada ou se sentir excitado, como parece ser o caso que motivou esta resposta, vá visitar um museu em Sintra! Só lhe fará bem e ajuda-lo-á a ser mais equilibrado, sensato, e menos vulgar.
Claro que sempre me terá para o consolar, nem que seja para lhe dar o “biberão”, na medida do possível, logo que tenha tempo livre e disposição!
Vá aparecendo!
Um abração, mas utópico!!!...
Gervásio (para os (a)migos)
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RE: Estimados Confrades
Caros Confrades e Consorores:
Repescando a opinião do confrade JPCMT, uma vez que "frater" deu frade e "soror", que é o respectivo feminino em latim, deu soror que ainda é português, logicamente o feminino de "confrade" devia ser "consoror". A mesma lógica parece também poder levar a "confreira", mas talvez com menos razão, pois o "frade" de "confrade" não andará necessariamente pelos Mosteiros, mas virá directamente do latim, o que convida a fazer o mesmo com as "sorores"...
É claro que a língua portuguesa, que é tão traiçoeira, nem sempre se rege pela lógica... O que dirá o dicionário da Academia das Ciências? infelizmente também não é referência das mais seguras... disseram-me que esqueceu a palavra "robalo" e que define "Fidalgo de cota de armas" como "Fidalgo de baixa patente militar" ou coisa que o valha!
Enfim, cá esperamos mais altas autoridades que nos alumiem!
Abraços fraternais,
António Bivar
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RE: Estimados Confrades
(São) Gervásio Costa,
Peço desculpa se não o agradei. A falta de tempo e a desconcentração só me permitiram aquele "descaramento" frívolo e "feio". Reconheço, no entanto, que devo ter a "lata" enferrujada; pelo menos, não me arrasto na solidão de uma vida a contar "padres".
Vá V.ª Ex.ª andando para um museu de Sintra. E exponha-se. Ossadas amargas como as suas só existem no Museu de História Natural. E aproveite também para fazer um "reset". Vai ver que vai começar a perceber as mensagens que por aqui se trocam.
Continue então na sua "ladaínha" que eu tenho mais que fazer. Infelizmente, não tenho disponibilidade para apaziguar a sua solidão. E não se esqueça, todas as manhãs, de tomar o lítio.
Cumprimentos,
Jacinto Bettencourt
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RE: Estimados Confrades
E também esqueceu paquife, etc., etc.
Aliás li um excelente artigo de Vasco Graça Moura sobre este tema. Ler autores do sec XIX com este dicionário é uma autêntica proeza, tal é o nº de palavras que se não encontram.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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Da Riqueza das Línguas
Caro António Júlio,
Quando introduzi a sugestão de o feminino de "confrade" dever ser "confreira", é óbvio que brincava, mas parece que alguns confrades me levaram à letra!
Do meu conhecimento de algumas línguas, há muito que concluí serem o italiano e o português os mais ricos idiomas românicos, e o francês o mais pobre. Uma boa maneira de se aquilatar do valor desta asserção é comparar o número de vocábulos em bons dicionários de cada uma das línguas. No caso em apreço o italiano ultrapassou em riqueza a nossa língua.
Sou membro de uma conhecida confraria dedicada ao mais famoso néctar português, e as senhoras que dela fazem parte são conhecidas por "estimadas confrades", e não vejo que outro vocábulo se pudesse utilizar!
Salutissimi
Alexandre
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RE: Estimados Confrades
Caro António Bivar, Estimado Confrade:
Agradeço-lhe ter repescado "Soror".
Como sabe, nas universidades americanas, existem as "fraternities" e as "sororities". E, muito simplesmente, os seus membros tratam-se mutuamente por "brother" and "sister".
Nós é que complicamos tudo... e "Cara Confrade"
continua a não me agradar... Julgo que a sua
proposta, apoiada no italiano, andará mais perto da verdade, se não se preferir usar apenas "soror"
Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Estimados Confrades
Extremado (a)migo Bettencourt
Não seja falso modesto nem dessimulado: acho um piadão aos trejeitos de contentamento que faz quando lhe dou a papinha e o biberão! Fica tão bonitinho!
Não esteja amuado nem faça perrices: vá ao tal museu, verá que está a condizer!
Se está realizado com o estado avançado de decomposição da sua especial proveta-lata, de provecta idade e oxidada, comece a proceder em coerência e deixe aquilo que – sonha – que os outros possuem em paz. Não seja Zé Nabiça, quanto vê quanto cobiça!
Como não tem tempo?!!! O amigalhaço ainda não se deu conta que parece um elemento fundamental do “software” deste sítio?!!!... Mesmo que isto fosse um exagero, só agora é que o descobriu?! O seu raciocínio parece estar de acordo com a supracitada lata! Ou será que não gosta da comida e da bebida?!
Agradeço o seu cuidado, mas, graças a Deus, e, por enquanto, tenho saúde para dar e vender, como costuma dizer-se, o que foi, mais uma vez, confirmado pelo médico nesta última quarta-feira. Quer comprar alguma?
Infiro, contudo:
1.Que a substância, referida por si, pode ser administrada a crianças de qualquer idade e adultos.
2.Que a usa.
3.Que se encontra entusiasmado e encorajado com as suas melhoras.
Todavia, mesmo que utilize como atenuante a sua insuspeitada boa fé, o ofuscamento da sua razão pelos resultados obtidos, ignore a usurpação de funções, o seu procedimento é lamentável e passível de dolo! Só os médicos estão dotados de autoridade e habilitados para diagnosticar e prescrever!...
Cuidado, muito cuidado com as boas intenções e certos entusiasmos! Não me preocupe! Lembre-se da nossa singela (a)mizade!
Não seja ingrato!
Vá aparecendo e traga o penduricalho!
Um abração, mas utópico!!!
( São ) Gervásio, (exclusivamente para si!).
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RE: Estimados Confrades
(a)amigo Martins
Omito o Vasco por respeito, entre outros, com o saudoso Vasco Santana, que era genioso como actor e pessoa, segundo o meu avô comenta por vezes, embora tivesse nascido bastante depois dele.
Não exponha desse modo a faringe, por causa das moscas, pois corre o sério risco de entrar alguma!
Mas pensando bem... se a fecha saiem asneiras!... O dilema deve ser grande!
Será o efeito das companhias?! “Diz-me com quem andas que eu digo-te quem tu és”. Sabedoria popular! Não peço desculpa se esta palavra o ofende!
Meu bom (a)migo, não é preciso abrir os olhos como escacancara a boca, para ver que não sou seu (rival)! Portanto acalme-se e fique tranquilo. Não é necessário lamber-lhe tanto as chancas!
Um (a)bracinho, mas utópico!!!
Gervásio, para os (a)migos!
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RE: Estimados Confrades
Santo amigo e admirador,
Muito obrigado pelo elogio.
1 Padre
2 Padres
3 Padres
4 Padres
5 Padres
6 Padres
7 Padres
8 Padres
9 Padres
10 Padres
11 Padres
12 Padres
etc.
Vá aparecendo.
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RE: Estimados Confrades
LOL LOL LOL. Espero não ofender ninguém!
(São) Gervásio (exclusivamente para si!)
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RE: Estimados Confrades
Qual é que quer que eu traga?
O verde ou o azul? Tenho tantos.
Posso trazer o que tem o sino. Aquele que V.ª Ex.ª me ofereceu.
Permanentemente grato por este momento lúdico, subscrevo-me
Jacinto Bettencourt
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RE: Estimados Confrades
"Vá aparecendo e traga o penduricalho!"
Traga o penduricalho???? Meus amigos cuidado com estas conversas nos tempos que correm. Não sei se eles só escutam telefones ou tb têm meios para ler estas msgs.
Quem os avisa...
JTMB
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RE: Estimados Confrades
Caríssimo António Júlio
4 dias passados e a batalha "lá de cima" continua! E brava!!
Acho q. vou espeitar o "Flos Sanctorum" e os "Santos de cada dia", do Pe. José Leite, para ver se existe alguma analogia entre Sta. Rita e o termo bellicus, belici, antes que o Moderador faça aqui a sua "bellica mors"...
Abraço
Manuel M/
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RE: Estimados Confrades
Caro Zé Thomáz,
Há muito tempo que não falávamos. Espero que esteja bem, com boa saúde e energia para o "degelo" que se avizinha.
O homem - o "gervas" para os (a)migos - é esperto. Sabe que em duas, três, estocadas, arranja conversa para uma semana. E nós, na nossa imensa generosidade, lá lhe damos alguma para fazer. Como no célebre programa de Domingo; "vamos fazer amigos entre os...":-)
Enfim. Deus nos guarde; a nós, aos defuntos, e aos padres que, desde o nascimento de Cristo, passavam dia sim, dia não, a rezar pelas almas das Senhorinhas deste mundo.
Um abraço,
Jacinto
P.S. O "penduricalho" deve ser uma seringa de lítio.
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RE: Estimados Confrades
Primo Alexandre,
O feminino de confrade tem de ser consoror.
Abraço
MJ
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RE: Estimados Confrades
"e energia para o "degelo" que se avizinha."
Caro Jacinto
Que degelo? Não sei de nada.
Um enorme abraço
Zé Tomáz
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RE: Estimados Confrades
Caro Zé Tomáz,
"Degelo" é o verão... época de transformação dos espíritos frios:-)
Um grande abraço,
Jacinto
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RE: Estimados Confrades
"senhor" GERVASIO,
Siga o Bom conselho do Jacinto. Vá até Sintra, visite o Museu e, fique por lá. É curioso e, não deixa de ser lamentável, que você não tenha amigos,...afinal para os não amigos, como é que é tratado ?
Acredite, não preciso das suas desculpas, porque a sua presença não é sequer denotada por mim.
É, apenas lamentável, que "pessoas" como você, tenham medo de se expor, de outra maneira que não seja por aqui,...Exponha-se,...Vá até ao Museu!
Vasco Corrêa Martins
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RE: Será o Picanceira???
Caros Amigos
Cheira-me a que o Santa Rita é o nosso amigo Picanceira com outro nome. Que Acham
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RE: Será o Picanceira???
Caro Zé Tomáz,
Lá que se "pica", "pica". E que é uma canseira, também parece claro.
Um abraço,
Jacinto
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RE: Estimados Confrades
Extremado (a)migo Bettencourt
Como poderei eu responder a essa pergunta, se nunca vi, (o penduricalho), nem mais gordo nem mais magro?!...
O (a)migalhaço é que o conhece!
Não me agradeça porque, como sabe, tenho muita satisfação e geito, para embalar, alimentar e dessedentar os nenés (a)migos!
Vá aparecendo com ou sem elas, que é como quem diz, com ou sem ele...
Um abração, mas utópico!!!
(São) Gervásio, (exclusivamente para si!)
Ah! confidenciaram-me, que o (a)migalhaço andou a indagar o que continha o museu?!!!
Por favor, por favor, diga que me mentiram! Antes isto!...
E a nossa singela (a)mizade, para que serve?! Será, com atitudes como esta, que ela revigorará?! Não a asfexie! Era a mim que deveria ter perguntado, seu ingrato!...
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RE: Estimados Confrades
Caro confrade
"Historietas da carocheta", com música, letra e interpretação, tudo a condizer.
Cumprimentos
Gervásio Costa
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RE: Estimados Confrades
Sr Santa Rita
Já no outro dia o avisei. Cuidado com estas conversas de penduricalhos, olhe que ainda é indiciado...
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RE: Estimados Confrades
Caro santo amigo Gervásio,
Claro que viu o penduricalho. Então não o usou durante anos a fio? Pelo menos assim o vimos no depósito do museu. Felizmente já lhe tiraram as teias de aranha; V.ª Ex.ª brilha mais assim.
Enfim, e como muito bem disse - finalmente! - assunto encerrado.
Jacinto Bettencourt
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Já sei o feminino de Confrade
Caros Confrades e Confreiras ou Consorores (ou Confradas) :-)
Depois da minha ultimas intervenção resolvi mesmo consultar o "Ciberdúvidas da língua portuguesa" e aqui vai a resposta:
"Pergunta:
Como é sabido, os membros de uma confraria designam-se, genericamente, por confrades.
Há dias surgiu, por brincadeira, alguém referindo que as senhoras, membros destas associações, se deveriam chamar confreiras. Daqui em diante foi o caos, surgindo as maias variadas hipóteses.
A pergunta final é esta: a palavra confrade, quando aplicada a uma senhora, tem feminino, em português, como parece acontecer, por exemplo, em italiano?
João Cordovil Cardoso
Lisboa
Portugal
Resposta:
A palavra confrade tem, efectivamente, feminino. E já o tem há muito tempo! A primeira acepção conhecida é, segundo o Dicionário Houaiss, Círculo de Leitores, Lisboa, confrada, datada de 1348, e que entretanto caiu em desuso. As outras hipóteses apontadas são:
1 confreira, associado a freira, feminino de freire (do francês antigo “fraire”) – que se abrevia frei – como em Frei Luís de Sousa. Saliento que também existe o masculino confreire, referido no Grande Dicionário da Língua Portuguesa de José Pedro Machado, Alfa, Lisboa.
2 consóror, por analogia com sóror – como a Sóror Mariana Alcoforado – (do latim “soror”, irmã). O termo latino para designar irmão é “frater” que deu origem a frade e a confrade. Se quisermos seguir algum rigor na equivalência, poderemos dizer que o feminino correspondente a confrade é consóror, mas o termo freira é encarado como o termo feminino equivalente ao masculino frade, talvez porque tanto freire como sóror não sejam muito usados.
Edite Prada "
Estamos, pois, esclarecidos.
Por mim vou optar pela Confrada, que me parece mais clássica :-)
Abraços
João Cordovil Cardoso
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RE: Já sei o feminino de Confrade
Não sabia que o GP,era uma CONFRARIA!De quê?
Maria
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RE: Já sei o feminino de Confrade
Meu caro João, e demais confrades
Pena tenho de não poder ir agora bater ao ferrolho do Prof. José Gonçalo Herculano de Carvalho, para obter o seu muito avisado e sábio parecer...
Na falta dele socorro-me do q. tenho à mão.
Antes do mais, confirmo q. nesse dicionário q. cita, (e q. eu abomino, mto. embora o tenha comprado), está lá realmente o termo «confrada» como feminino de confrade.
Ainda q. o coordenador desse dicionário a seis avantajados volumes se chame José Pedro Machado e o mesmo seja apadrinhado e louvado por Fernando Sylvan, Presidente da Soc. Da Língua Portuguesa, aqui para nós, parece-me uma estreliçe de Carrazeda, posta no bucólico sossego de Sintra... uma como muitas, em tempos contestada na Tv que todos pagamos e mais ainda iremos pagar!
Mas essas são outras contas, de diversos significados!
Falei em Lacerda, mais exactamente, D. José Maria d’Almeida e Araújo Corrêa de Lacerda, do Conselho de SMF, Deão da Sé Patriarchal de lisboa, Sóc. Efectº da Academia Real das Sciencias de Lisboa, etc. etc.
Autor do Novo Diccionário da Língua Portuguesa, editado em Lx, 1868
Pois no seu vol. I, na pág. 697, 2ª coluna, diz textualmente:
“Confrade, s. dos 2 g. (con, e frade, do latim frater, irmão) irmão ou irmã da mesma confraria ou irmandade:- (termo ironico) socio, companheiro.
Cerca de 70 anos depois, surge o ainda (e sempre) conceituado “Novo Dicionário da Língua Portuguesa” de Cândido de Figueiredo, tb. da Academia das Ciências de Lisboa; da Academia Brasileira, da Real Academia Espanhola, da Soc. Asiática de Paris, da Acad. de Jurisprudência de Madrid, etc. etc.
Pois no seu vol. I, pág. 626, 2ª coluna, diz:
Confrade, m. Membro de Confraria, Camarada, colega. Aquele que exerce a mesma profissão ou pertence à mesma categoria que outrem. (Do Lat. confrater)
- Nota: não refere confrada...
Mas, num dicionário escolar recente q. aqui tenho, coordenando J. Almeida e Costa e A. Sampaio e Melo, distintos colaboradores aqui desta minha praça tripeira, na verdade confrade aparece como: - (1) s. m., membro de uma confraria ou irmandade. Fem. confreira ou consóror. (2) s. m. o que exerce a mesma profissão; colega; camarada.
Poderei concluir daqui (pela leitura do menos famoso diccionário...) que o termo «confrade» terá vários sentidos, ou significados consoante seja empregue e que por essa mesma razão terá ou não feminino, o tal feminino q. me soa mal.
Nas nossas, muito nossas antigas confrarias do trabalho, dos tempos medievais, nunca topamos com uma confrada, confreire ou consóror, bem como aprendiza, oficiala ou mestra...
Faz sentido, pois então o mundo da mulher era o amanho da casa e quinteiro e uma eventual ajuda no campo. Quando muito seria comadre, conjuge, ou concubina...
No longo historial da Santa Madre Egreja, talvez a mais antiga confraria q. se conhece, ( o António Júlio dirá) seja a Confraria da Paixão. Fundada cerca de 1400 com os privilégios de Carlos VI para fins teatrais e cénicos em religião, dando récitas durante 150 anos por vários sítios em França, como Paris, Flandres, Les Halles e Borgonha. Até à proibição de representações de carácter religioso, não consta q. nos seus variados elencos tenha aparecido alguma confrada, confreira ou consoror, no seu elenco...
E, no já agora, fico-me com uma grossa dúvida!
Qual será o feminino de camarada e de colega?
Abraços e/ou respeitosos cumprimentos,
Manuel Maria Magalhães
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RE: Já sei o feminino de Confrade
Caro João Cordovil Cardoso,
É caso para dizer que eu acertei sem saber. Não é comigo caso inédito: frequentemente, em exames, atirei à sorte e saíu certo (ainda hoje estou para perceber por que artes tive a nota que tive no exame de Filosofia do antigo 7º ano, mas confesso que adivinhei bastante).
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Já sei o feminino de Confrade
Manel,
Do meu companheiro do liceu, o "Dicionário Complementar da Língua Portuguesa" de Augusto Moreno, Editora Educação Nacional, Porto (sem data, porque as primeiras folhas desapareceram há muito), utilíssimo auxiliar da minha aprendizagem da Língua Pátria, enriquecido com um "Glossário de Arcaísmos" e uma lista de citações latinas, e não só, que, depois de devidamente memorizadas, as reproduzia com grande sucesso em variadas ocasiões (nunc est bibendum, por exemplo):
Confrade (L. cum+frater), m. Membro de confraria; colega; camarada.
Confreira, Feminino de confrade; consóror
Grande abraço
António Maria
Em tempo: Seria grande injustiça não mencionar outro dicionário do meu tempo de liceu, o do Torrinha, usado até à total destruição pelos meus cinco irmãos mais novos :)
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RE: Estimados Confrades
Meu caro amigo,
Afinal sempre está vivo e em liberdade, o que muito prezo. Vejo que resiste, está em forma, e tem boa memória. Vejo, por fim, que afinal não se chegou ao fim.
E ainda bem.
No entanto, e com grande pena minha, não tenho tempo para o atender agora. Peço-lhe, por isso, que não se esqueça do que está a dizer (anote se for preciso), pois teria o maior prazer de o ouvir noutra altura.
Iguais cumprimentos e não se esqueça: quando acabar de contar até 400 (padres), confirme a contagem (recomeçando-a, claro).
Jacinto Bettencourt
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RE: Já sei o feminino de Confrade
Alexandre
Correu-te bem.
A sorte substituiu com vantagem a afinação dum sofisticado aparelho de pontaria...
Possivelmente no mesmo Liceu (D. Manuel), e cerca de uma dúzia de anos antes, um teu primo que tinha deixado a "Organização" para a 2ª chamada, lá conseguiu ir à respectiva oral com a nota mínima.
Ali fez cerrada fuzilaria sobre as normas de conduta, administração,legislação, etc. (sobretudo sobre o etc.!) por um prisma muito pessoal e pouco de acordo com o autor do manual recomendado.
A páginas tantas resolveu dissertar sobre o comportamento dos "cidadões" perante a Constituição...
Instado a definir os ditos "cidadões" explicou, muito convicto e com invejável humor, sempre em muito distinta postura, que os ditos eram uns determinados indivíduos, gente da mais honrada, mas um tanto ou quanto líricos, convictos dos seus direitos, que costumavam reunir na "Brasileira"...
Como na ampulheta do examinador já tivesse descido a areia havia muito, e mais tempo não houvesse para dissertar sobre tão interessante tema, foi convidado a voltar no ano seguinte, para melhor explicar os seus curiosos pontos de vista.
Creio ter sido o único ano q. perdeu...
Mas ainda hoje, pre-sexagenário, mantém o seu humor e divertida imaginação!
Detem um muito apreciável C.V. com brilhantes actuações profissionais e foi Professor convidado na Fac. de Arquitectura!
A propósito. Há semanas atrás manifestou interesse em fazer uma almoçarada conosco.
Abraço
Manel
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RE: Já sei o feminino de Confrade
Tó Maria
Mas, como sou um teimoso do caráças, nortenho e trpeiro de gema, continuo a achar que me soam mal esses femininos de confrade!
Tb. continua a teimar que não tenho "colegas" e meus camaradas aqueles que fizeram a tropa em Infantaria!
Outro abraço
Manel
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RE: Já sei o feminino de Confrade
Manel,
Acho que mais uma vez adivinhei: um abraço ao João Diogo, e temos de combinar essa almoçarada.
Abç para ti também
Alexandre
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RE: Estimados Confrades
Estimado e amigo interveniente
Não se comporte de forma caricata, nem tente à força, com desespero e desajeitadamente, recuperar pontos irremediavelmente perdidos!
Pelo adiantado da hora em que sarrabiscou, deduzo que se encontrava –ainda- com fortes indisposições gástricas, cujo resultado é visível, e, naturalmente com insónias, o que o leva a tentar solucionar o problema, contando tontices... Não seja patético!
Resígne-se de uma vez e não mendigue mais papinha e leitinho! Isto é, vá chamar pai a outro!...
Cumprimentos
Porta blindada do Senhor Gervásio Costa
Nota: Tal como o Senhor Gervásio Costa, também encerro este assunto.
Não baterei mais no ceguinho, por muito que lhe agrade!...
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RE: Estimados Confrades
Enfim...
Lá perdeu (finalmente) a compostura. É uma pena. Mas permita-me duvidar da sua filigrana perdida... se alguma vez a teve.
Beijinhos à Senhorinha e veja lá se é desta que encerra o assunto e começa a participar noutros foruns.
Cumprimentos,
Jacinto Bettencourt
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RE: Estimados Confrades
Pe. Dr.Antonio Julio Limpo Trigueiro
Lendo suas colocações em uma determinada mensagem, deste fórum, o sr. diz:
..."A esmola deveria ser estabelecida no testamento ou então pelos herdeiros (nos chamados bens de alma)"...
Que tipo de esmola era esta ?
Pois nos registros de óbito que leio, vejo tais dizeres como:
"Pagou o Bem d'Alma e satisfez a paroquia"
"Pagou o Bem d'Alma, e os Direitos"
"Pagou o Bem d'Alma com 5 sacas de milho e foi perdoado do milho e centeio"
E porque em alguns escreviam-se "POBRES".
Gostaria de saber o que se pagava, se todos pagavam, e qual seria a contribuição.
Gostaria de saber para poder acrescentar estas informãções ao meu banco de dados genealogicos.
Agradecida
Jurema (Brasil)
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RE: Estimados Confrades
Prezado GERVÁSIO COSTA,
Gostaria de saber o significado de CALCA BICHINHOS, cf.sua mensagem de 20/maio/2003.
Atenciosamente,
FredericoGJ
Rio de Janeiro/Brasil
Direct link:
RE: Estimados Confrades
Estimado FredericoGJ
Calca: s. f. acção de calcar.
Calcar: v. tr. pisar, trilhar com os pés, etc.: comprimir, oprimir, vexar.
Bichinho: s. m. bicho pequenino.
Atentamente
Gervásio Costa
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RE: Estimados Confrades/CALCA BICHINHOS
Prezado GERVÁSIO COSTA,
Agradeço seu esforço em explicar-me o significado de CALCA BICHINHOS.
Tenho a leve impressão que V.Sa. zomba de mim, pois o enunciar do significado de cada uma das duas palavras que compõem a expressão CALCA BICHINHOS em nada ajuda a compreender seu significado no contexto de sua mensagem de 20/maio/2003.
Espero que outra/o associada/o da GeneaPortugal possa explicar-me.
Cumprimentos,
FredericoGJ
Rio de Janeiro/Brasil
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RE: Estimados Confrades
Caro Gervásio Costa:
Serodiamente, é certo, não obstante, aqui vai o meu contributo:
"...Antão Pereira Rebelo, da rua de S. Francisco, a 7 de Setembro de 1648, ordenando um (ofício de corpo presente com 304 clérigos conforme sua qualidade)".
Interrogo-me como seria possível conseguir-se tantos clérigos!
Já agora e a título de curiosidade:
"Bernardo da Silveira Pinto, cuja morte ocorreu nos fins do século XVII... mandou lhe celebrassem... e (mil missas). Os parêntesis são da minha autoria.
Extraído da História do Bispado e Cidade Lamego de Lamego de autoria de M. Gonçalves da Costa.
Cumprimentos,
Souto Maia
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