barcelinhos
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barcelinhos
Caro Trigueiros,
Acabei de fazer um pesquisa via WEB na Bib. Pub. Braga e encontrei 2 livros seus, e um deles interessou-me particularmente: "a heraldica e a genealogia no Concelho de Barcelos".
O que gostaria de saber (ja que não tive acesso ao livro) é se tem algum "levantamento" das familias de Santo Andre de Barcelinhos do sec. XVI ao XVII ????
Sem mais,
Muito obrigada pela atenção,
fernando pontes
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RE: barcelinhos
Caro Fernando Pontes:
Estudei diversas famílias de Barcelinhos, mas não tenho nenhum levantamento integral da freguesia.
As famílias de Barcelinhos que publiquei até hoje foram:
-Vasconcelos Bandeira e Lemos, da Casa do Areal
-Vilas Boas Palmeiros, da Casa da Ponte
-Leitão Pita Salgado Araújo, da Quinta de S. Miguel do Areal
-Paes de Faria e Paes de Azevedo, da Quinta de Ninães
Mas estudei muitas outras, que não estão publicadas, tais como:
-os Beleza Ferraz, da Casa de Lavandeiras,
-os Almeida Castelo Branco, da Casa de Mareces,
-os Vale Vessadas, da Casa de Santo António de Vessadas,
-os Sousa Azevedo, da Quinta do Brejo,
- os Chaves Marques de Sá Carneiro, do palacete dos Egiptos
- os Veloso de Vilas Boas, da Casa do Brigadeiro
-os Amaral Ribeiro, da Quinta de Ninães de Cima.
-etc.
No meu estudo, "Barcelos Histórico Monumental e Artístico" tratei apenas de famílias da cidade, embora algumas delas se relacionem a Barcelinhos. Tenho previsto um segundo volume que abrangeria as casas antigas de Barcelinhos e tenho já muita informação recolhida.
Gostaria de saber que família ou famílias de Barcelinhos lhe interessam? Pode ser que eu tenha alguma coisa...
Cumprimentos amigos
António Júlio Limpo Trigueiros
ajtrig@hotmail.com
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RE: barcelinhos
Desde já muito obrigada pelo interesse prestado.
A familia que estou a "estudar" é a RIBEIRO.
Mais precisamente uma senhora de nome: MARTA RIBEIRO que nasceu em 8/10/1645 em Santo André de Barcelinhos, filha de Francisco Gonçalves e Gracia Fernandez. Teve vários irmãos entre eles 2 Padres: Francisco Ribeiro e João Ribeiro.
Como vê os Filhos do casal acima sitados são RIBEIRO, e os pais não.
O que gostaria de saber era mais informação sobre os pais (Francisco Gonçalves e Gracia Fernaandez).
Se me puder ajudar,
Cumprimentos,
p.s: a MARTA RIBEIRO (mais os irmãos) foram para a Póvoa de VArzim, e "fundaram" uma "dinastia" muito grande da Familia RIBEIRO PONTES....
fernando pontes
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RE: barcelinhos
Caro Fernando Pontes:
Aparecem Ribeiros de Barcelinhos na ascendência do presidente da República Sidónio Paes. Junto lhe envio os excertos do trabalho que fiz sobre esta família, onde esses Ribeiros aparecem referidos (por duas vezes).
Se desejar ter este trabalho na integra, basta contactãr-me para o meu mail, que facilmente lho faço chegar.
Por outro lado sei da existência de uma família Pontes, com um ramo Ribeiro Pontes, na Quinta da Ordem, na Fonte de Baixo, meeira entre Barcelos e S. Martinho de Vila Frescaínha. Não serão os seus Pontes um ramo dos Pontes da quinta da Ordem?
Tenho alguns apontamentos dispersos sobre essa família e vou ver se os organizo.
Cumprimentos amigos
António Júlio Limpo Trigueiros
ajtrig@hotmail.com
_____________________________________________
Excerto do trabalho de António Júlio Limpo Trigueiros e Armando Barreiros Malheiro da Silva - "Os Paes de Barcelos. Subsídios genealógico-biográficos do Presidente da República Sidónio Paes", in "Barcellos Revista", 2 serie (5), 1994, p.107-182.
IV DIOGO DA COSTA BRANDÃO. Baptizado a 13/9/1663, em Barcelinhos, como filho de Maria de Sousa, mulher solteira da Rua de Baixo e “corria fama que hera f.o do p.e Mathias Paes dalvelos “, tendo por padrinhos Domingos Roiz Jarro, Ferrador, e Pero Manuel. Foi Ferrador em Barcelinhos, junto à Capela de Nossa Senhora da Ponte. Por morte de seu pai “deu hum libelo contra (seu tio) Diogo da Costa Brandão a pedir estes mesmos bens com fundamento de vagarem (...) e com efeito foi excluido com Sentença da Relaçaõ do Porto, na qual suposto confirmaraõ a Sentença proferida no Juizo de Ouvidoria, com tudo naõ lhes abraçaraõ os fundamentos, antes sim fundaraõ exclusaõ (...) em ser filho espurio sacrilego “48. Faleceu a 7/2/1712, junto a Nossa Senhora da Ponte, Barcelinhos, sem testamento, e “sepultousse dentro do alpendre “ da dita Capela de Nossa Senhora da Ponte.
Casou a 10/12/1681, em Barcelinhos, com D. MARIA RIBEIRO DE CARVALHO, baptizada a 13/12/1657, em Barcelinhos, filha de António de Carvalho, Sapateiro, natural de Barcelinhos, falecido a 1/5/1685, e de sua mulher (com quem se recebeu a 5/2/1657, em Barcelinhos) Maria Francisca, natural de Barcelinhos, falecida a 14/6/1678, na Rua de Baixo; neta paterna de Francisco de Carvalho e de sua mulher Helena Fernandes; neta materna de Domingos Alves (filho de Àlvaro Pires e de Maria Fernandes) e de sua mulher (com quem se recebera a 15/4/1628, em Barcelinhos) Maria Francisca, filha de Francisco Gonçalves e de Maria Alves.
Pais de:
1(V) D. RUFINA RIBEIRO PAES DE FARIA, que segue.
2(V) LUÍSA. Baptizada a 1/9/1683, em Barcelinhos, tendo por padrinhos Manuel Ribeiro e Adão Gonçalves. Faleceu a 4/11/1686, menor, em Barcelinhos.
3(V) DIOGO. Baptizado a 28/1/1685, em Barcelinhos, tendo por padrinhos Francisco Fernandes Truão e Vitória Ferreira de Novais, mulher de Amaro Rodrigues. Sem mais notícia.
4(V) MANUEL. Baptizado a 18/8/1686, em Barcelinhos, tendo por padrinhos João Rodrigues, de Vila Nova, com procuração a António Alves da Costa, da vila de Barcelos, e Mariana Ribeiro, filha de Manuel Ribeiro, de Barcelinhos. Faleceu a 11/2/1692, menor de 6 anos, em Barcelinhos.
5(V) MARGARIDA. Baptizada a 3/12/1687, em Barcelinhos, tendo por padrinhos o Rev.do Cónego Manuel Garcia de Carvalho e Antónia de Miranda, com procuração a seu marido o Licenciado António Àlvares de Azevedo, desta vila de Barcelos. Faleceu a 1/4/1696, menor de 10 anos, em Barcelinhos.
6(V) SERAFINA. Baptizada em data ignorada. Faleceu a 3/10/1692, menor, em Barcelinhos.
7(V) MARIA DA CONCEIÇÃO. Baptizada a 2/1/1689, em Barcelinhos, tendo por padrinhos António da Costa e Maria de Sousa, mulher de Pedro Ribeiro, da vila de Barcelos. Sem mais notícia.
8(V) D. JOANA DA COSTA BRANDÃO. Baptizada a 31/1/1690, em Barcelinhos, tendo por padrinhos Pascoal Vaz, de Barcelos, e a mulher de Estevão Gomes, de Barcelinhos. Faleceu a 13/10/1756, na Rua Direita, em Barcelinhos, com testamento, no qual deixou o terço a sua filha.
Casou a 26/7/1716, em Barcelinhos, com MANUEL DA SILVA DE MIRANDA (ou DA PAIXÃO), natural de S.ta Maria de Faria, Barcelos; filho de João da Silva e de sua mulher Natália de Miranda, moradores em S. Pedro de Grilhões, termo da vila de Torres Vedras. Faleceu a 7/4/1748, na Rua Direita, em Barcelinhos, fez testamento, no qual deixava o terço a sua filha.
COM GERAÇÂO.
9(V) DÂMASO DA COSTA BRANDÃO. Baptizado a 16/12/1691, em Barcelinhos, pelo P.e Manuel Ribeiro, Vigário de Pereira, e tendo por padrinhos o Licenciado Braz Francisco e Justa Rodrigues Gomes, mulher de Francisco Gonçalves, de Barcelos. Foi Ferrador em Barcelinhos, no Largo de Nossa Senhora da Ponte. Por morte de seu pai, continuou a demanda contra seu tio Diogo e seus parentes de Remelhe, a propósito dos vínculos da Quinta do Paço, instituídos pelo P.e António Correia Lima, que acabou por perder, sendo excluído por sentença. Faleceu a 20/3/3/1773, no Terreiro da Ponte, em Barcelinhos, sem testamento.
Casou a 31/5/1713, em Barcelinhos, com D. REMÍGIA FERREIRA DA CRUZ, natural da freguesia de S.ta Marinha, Vila Nova de Gaia, filha de João Cameiro e de sua mulher Catarina Ferreira, irmã de Fabiana Ferreira, viúva de Miguel Pereira Basto, a qual faleceu a 11/9/1752, em casa desta sua irmã Remígia, deixando vários legados a seus sobrinhos. Faleceu a 10/12/1772, no Terreiro da Ponte, e foi enterrada dentro da Capela de Nossa Senhora da Ponte.
COM GERAÇÃO
10(V) D. MARIA RIBEIRO DA COSTA. Baptizada a 31/8/1695, em Barcelinhos, pelo P.e Manuel Ribeiro, Vigário de Pereira, tendo por padrinhos o Rev.do António Correia, Vigário de Pedra Furada, e Luísa, solteira, filha de Manuel Ribeiro, de Barcelinhos.
Casou a 14/7/1723, em Barcelinhos, com FRANCISCO RIBEIRO DOS SANTOS, filho de Manuel Ribeiro dos Santos e de Catarina da Cruz Travassos. Sem mais notícia.
V D. RUFINA RIBEIRO PAES DE FARIA. Baptizada a 19/9/1682, em Barcelinhos, tendo por padrinhos Manuel Rodrigues Machado, da vila de Barcelos, e Mateus de Crasto, de Barcelinhos. Faleceu a 9/10/1736, na Rua de S. Francisco, “de hum asidente “, sem testamento.
Casou a 4/1/1707, em Barcelinhos, com ANTÓNIO VELHO DA FONSECA, natural de Barcelos, filho de Manuel de Azevedo e de sua mulher (com quem se recebeu a 19/2/1662, em Barcelos) Ana da Fonseca (falecida a 2/5/1707, na Rua do Terreiro, Barcelos), “pessoas que viviam de suas fazendas e trato de boa familia “ e que “eraõ pessoas muito honradas que viviam de alguns bens que tinhaõ “51 ; neto paterno de Manuel de Azevedo “o Jardim Velho” ou “o Correio” e de sua mulher Madalena Francisca, filha natural do Licenciado Gaspar Cardoso e de Mécia Francisca, mulher solteira, a qual depois teve uma filha de Diogo Saraiva “cristão novo”, o qual legou “huas casas no terreiro desta villa “52 àquela Madalena Francisca; e neto materno do Rev.do António Velho da Fonseca, Abade de Vila Chã e de Catarina Lopes, solteira, de Barcelos.
Filhos:
1(VI) MARIA RIBEIRA. Nasceu a 25/11/1707, na Rua Nova, em Barcelos, e foi baptizada a 21/12/1707, tendo por padrinhos o Rev.do Cónego Domingos Pinheiro de Sousa e Maria Ribeiro, avó paterna, de Barcelinhos. Faleceu a 6/5/1717, na Rua de S. Francisco, “de idade de 11 para 12 anos “. Sem geração.
2(VI) Rev.do DOMINGOS LOPES DE AZEVEDO. Nasceu a 10/10/1709, na Rua de S. Francisco, e foi baptizado em Barcelos, tendo por padrinhos Domingos Gomes, Alfaiate, do arrabalde da Cruz, e Grácia Ribeiro, mulher de Manuel Lopes da Costa, Escrivão do Público, moradores na Rua de S. Francisco. Habilitou-se a ordens por Inquirição de Genere de 1/10/1730, na qual se averigua profundamente a fama de cristão novo de que padecia por sua bisavó paterna, Madalena Francisca, não se chegando a concluir o seu fundamento. Faleceu a 29/8/1792, na Rua do terreiro, em Barcelos. Sem geração.
3(VI) Rev.do FRANCISCO VELHO DE FARIA. Nasceu a 6/7/1711, na Rua de S. Francisco, e foi baptizado a 7/7/1711, tendo por padrinhos o Rev.do Dr. Francisco Velho de Faria e Maria Garcia de Carvalho, mulher do Licenciado João de Araújo Calheiros, da Rua Direita. Faleceu a 21/11/1782, na Rua do Terreiro, em Barcelos.
Sem geração.
4(VI) ANDRÉ JOSÉ PAES DE FARIA, que segue.
VI ANDRÉ JOSÉ PAES DE FARIA. Nasceu a 4/7/1715, na Rua de S. Francisco, e foi baptizado a 10/7/1715, tendo por padrinhos André Ares Lobo, da Rua Direita, e Maria do Vale, mulher de Simão Alves, cirurgião, de S.to André de Barcelinhos. Tomou ordens menores. Faleceu a 12/9/1780, na Rua do Terreiro, viúvo.
Casou a 17/11/1749, em Barcelinhos, sendo dispensado em 3º e 4º grau de consanguinidade com D. INÁCIA LUÍSA RIBEIRO DE CARVALHO, natural de S. Paio de Midões (Barcelos), filha natural do Rev.do José Ribeiro de Carvalho (baptizado a 13/9/1686, em Barcelinhos; habilitado por Inquirição de Genere de 31/10/1716; falecido a 25/10/1748, no Topo de Barcelinhos, sem testamento) e de Maria Rodriguez (baptizada a 26/9/1694, em S. Juan de Paramos, Galiza, a qual veio para Portugal, fixando-se em S. Paio de Midões); neta paterna de António de Carvalho, Alfaiate, natural de Barcelinhos e, aí, falecido a 7/12/1698 “de huma colica “, e de sua mulher (com quem se recebeu a 8/7/1675, em Barcelinhos) Antónia Ribeiro, natural da mesma e falecida a 3/9/1721, no Montilhão, Barcelinhos (irmã de Maria Francisca que casou com António Carvalho, pais de Maria Ribeiro de Carvalho, mulher de Diogo da Costa Brandão, acima), eram proprietários de “huma fazenda e cazas “53 no lugar da Devesa, em Alvelos; neta materna de Francisco Figuera, natural de S.ta Eulália de Amaro, Arcebispado de Santiago de Compostela, Soldado, e de sua mulher Domingas Rodriguez, natural de S. Juan de Paramos; bisneta paterna de Manuel de Carvalho e de sua mulher Maria da Costa, e de Domingos Alves e de sua mulher Maria Francisca, todos de Barcelinhos; e materna de Juan de Figuera e de sua mulher Benita de Abuin, de Arano, Galiza, e de Domingo Rodriguez e sua mulher Inês da Gonda, de Paramos. Faleceu a 2/3/1776, na Rua do Terreiro, Barcelos, com testamento verbal.
COM GERAÇÃO (desta casal descende o presidente da República, Sidónio Paes)
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RE: barcelinhos
Muito agradeço os dados relatados...
A MARTA RIBEIRO também teve 1 irmão de nome: Manoel Ribeiro...será que é esse que se refere (os pais serão os mesmos)???
Um dos filhos da Marta também foi Padre: TEODOSIO RIBEIRO (na Povoa de Varzim). Só nao sei onde se Ordenou. Teve uma Inquiricao de Genere em 1694 (pós-Ordenação).
Se me puder informar de mais dados relativos a Familia RIBEIRO PONTES..
Cumprimentos,
fernando pontes
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RE: barcelinhos
Caro António Júlio
Como sabe, sou interessado em Almeidas Ferraz, da Lavandeira. Se por acaso já tivesse alguma coisa em word ... muito lhe agradecia! E se não estiver nos “Velosos” que já tenho.
Um Abraço,
Vasco
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RE: barcelinhos
Caro António Júlio
Como sabe, sou interessado em Almeidas Ferraz, da Lavandeira. Se por acaso já tivesse alguma coisa em word ... muito lhe agradecia! E se não estiver nos “Velosos” que já tenho.
Um Abraço,
Vasco
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RE: barcelinhos
Caro Vasco:
Sobre os Almeida Ferraz da Casa de Lavandeiras, tenho bastantes elementos, mas ainda não estão organizados em word, para além do que está nos "Velosos".
Muito em breve lhe farei chegar o que tenho sobre os Vilas Boas que se ligaram ao Avelar.
Um abraço amigo e disponha sempre
António Júlio
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RE: barcelinhos
Caro Fernando Pontes,
Peço desculpa mas encontrei um casamento na Póvoa em 19.10.1645, de uma Marta Ribeiro, irmã do padre Francisco Ribeiro.
Deve haver alguma discrepancia com a data de nascimento dela que aqui colocou, ou vi mal o assento?
Cumprimentos
José António Reis
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RE: barcelinhos
Caro Confrade António Júlio Limpo Trigueiros
Por mero acaso abri este tópico e desde já as minhas sinceras desculpas pela intromissão, mas chamou-me a atenção os Almeida Castelo Branco, da Casa das Mareces.
Ando esta semana à procura de Almeida Castelo Branco meus avoengos. Essencialmente são de Viseu e S. Miguel de Outeiro.
Serão as mesmas famílias? Serão os mesmos? Ou pura coincidência? Poder-se-ão entroncar com os meus?
Os meus vêm inscritos nas Memórias Histórico-Genealógicas do Duques Portugueses do séc. XIX de Feio e acabado por Sanches Baena.
Miguel de Almeida Castelo Branco (meu 9º Avô), Batizado em S. Pedro de Marialva, pelo Reitor Gaspar Moutinho, em um domingo 5 de novembro de 1656. Sargento-mor de infanteria do terço auxiliar da cidade de Viseu, e antes Capitão no da comarca de Pinhel, por patente do mês de novembro de 1681. E em que serviu vinte e dois anos. Tabelião do publico, judicial e notas da referida cidade de Viseu, e para se encartar n’este oficio se procedeu á testemunha em 20 de maio de 1689, o que teve lugar a 16 de junho em Trancoso, nas casas de Manuel Rodrigues Bollas, Corregedor da comarca de Pinhel, e pelo de Viseu Manuel Velloso Cabral, a 4 de julho e tudo d’esse dito ano, e foram vistas a aprovadas pela Mesa do Desembargo do Paço em 25 de fevereiro de 1690, havendo-se-lhe expedido o alvará de mercê em setembro de 1689, já citado.
Pretendeu ser Familiar do santo oficio e começando em 13 de fevereiro de 1700 a habilitação do estilo pelo mesmo tribunal, não houve efeito porque foi suspensa em 1702 pelo Conselho Geral. Casou com D. Luiza Francisca Sampaio e Meneses, batizada a 24 de dezembro de 1656 na freguesia de Santa Maria da vila da Povoa de Penela, irmã de António d’Almeida e Sousa, O escala Vavaes, Cónego da Sé oriental de Lisboa: filhos de Pedro d’Almeida e Sousa (que foi de Manuel de Almeida, mencionado a páginas 643, e de D. Maria Rebello de Sousa, sua segunda mulher) e de D. Luiza Pinto de Almeida, de Ferreirim. (Transcrição integral do livro Memórias Histórico-Genealógicas dos Duques do séc. XIX página 649 do livro e do PDF pág. 667)
Filho do anterior Bernardo Jacinto Almeida Castelo Branco (meu 8º Avô), batizado em Ferreirim a 27 de agosto de 1684. Teve ordens menores no ano de 1698 dadas pelo Bispo de Lamego D. António de Vasconcelos, e suas inquirições de genere foram sentenciadas por D. Jerónimo Soares, Bispo de Viseu. Seu pai em 7 de outubro de 1712 deu autorização para renunciar n’este filho o oficio de Tabelião publico, judicial e notas da mesma cidade, e se passou a 23 de setembro de 1713 uma provisão ao Corregedor d’ella, Nicolau Pereira de Castro e Sande, para informar sobre essa pretensão, o que ele fez a 3 de março de 1714, e em 10 de junho seguinte lhe foi expedido o competente alvará de renuncia. Casou com D. Paula Joana Pereira Pinto Annes do Lago, filha de Silvestre Ribeiro de Almeida e de D. Mariana Engrácia Pinto de Almeida.
Filho do anterior Dr. José Filipe (Meneses) Almeida Castelo Branco (meu 7º Avô), nascido a 1738, em Viseu. Casou com D. Antónia Joana de Oliveira Peixoto e Meneses, filha do Dr. Manuel de Oliveira e Silva, Ouvidor de Ansemil e sua mulher D. Bernarda Luiza do Valle Peixoto Carvalho.
Bacharel formado em leis pela universidade de Coimbra. Leu no Desembargo do Paço, habilitando-se para os lugares de letras por despacho do mencionado tribunal de 30 de abril de 1766, e procedendo-se ás provanças da sua pessoa, foram vistas e aprovadas a 18 do imediato junho pela respetiva Mesa, onde as apresentou o Desembargador do Paço Simão da Fonseca de Sequeira. (Arquivo da Torre do Tombo, Habilitações de Bacharéis, letra I, maço 28).
N.B.-Transcrição integral dos livros pesquisas.
A ascendência e descendência é sobejamente conhecida.
Pergunto se me poderá ajudar a dissecar este desiderato, se assim o entender?
Grato pela atenção prestada
Cordiais cumprimentos
Adelino Cardoso do Amaral
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RE: barcelinhos
Caro José Reis,
Tem razão quanto ao casamento da Marta Ribeiro, tbm me encontro a fazer a árvore genealógica dos Ribeiro Pontes, por isso confirmo.
No entanto, como me encontro a relativamente pouco tempo a tratar deste assunto, pergunto, será que tem alguns dados relativos aos Ribeiro de Barcelinhos e o porquê do nome Pontes.
Na Inquirição de Genere de Theodorio Ribeiro (de 1694), foi inquirido um Manoel Alvares Pontes. que se intitula como sendo tio dos Avós do Theodorio.
Porventura tem alguns dados relacionados com esta questão?
Cumprimentos
António Pontes
pontespovoavarzim@hotmail.com
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RE: barcelinhos
Caro Confrade António Júlio Trigueiros
Se me permite lembrá-lo, a 14 de Janeiro do corrente ano fiz-lhe uma pergunta e não obtive resposta.
Com a devida certeza os afazeres são muitos,
De qualquer forma, compreendo se não obtiver resposta da sua parte.
Agradeço desde já a atenção dispensada desejando uma boa Páscoa.
Cordiais cumprimentos
Adelino Cardoso do Amaral
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RE: barcelinhos
Caro António Pontes,
Eu e o Dr. Ricardo Teixeira estamos a ultimar um titulo de genealogia "Ribeiro Pontes" da Póvoa onde tratamos esta familia até 1800.
Já vimos essas inquirições em Braga e muitas outras fontes mas como compreenderá o nosso objectivo não é fazer um estudo ascendente mas sim tratar a descendencia detes Ribeiro Pontes que chegaram á Povoa penso que "pela mão" do Padre Francisco Ribeiro.
De qualquer modo se precisar de algum elemento relativo ao que estudamos e eventualmente contribuir com alguma coisa sua para este livro que está prestes a ser publicado fica aqui o meu mail:
reis.ja@gmail.com
Cumprimentos
José António Reis
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barcelinhos
Caros confrades,
Venho chamar a vossa atenção para o tópico "Maria Gracinda da Silva Pereira, natural de Barcelinhos, Barcelos" em
https://geneall.net/pt/forum/188363/arvore-de-costados-de-maria-gracinda-da-silva-pereira-natural-de-barcelinhos-barcelos/#a425470
Tem muitas referências a Barcelinhos.
Cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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