Dias e Figueiredos de Avô
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Dias e Figueiredos de Avô
Procuro elementos sobre os mais remotos antepassados que conheço da família Abranches Freire de Figueiredo de Avô. O casal tronco é um Mateus Dias e uma Isabel Ferrão que viveram naquela vila na segunda metade do século XVI e primeiro quartel do século XVII. Tiveram vários filhos com descendência na região, designadamente os Viegas Ferrão, de Oliveira do Hospital, e os Castro Soares Mascarenhas, da Lageosa, ascendentes dos Borges de Castro Tavares de Azevedo, viscondes de Oliveira do Conde, os Matos Ferrão Castelo Branco, de Penacova, e outros. De um filho destes, Simão Ferrão, nascido em Avô em 1598 e casado com Maria de Figueiredo é que descende a família dos Abranches Freire de Figueiredo, com abundante geração naquela região de entre Alva e Mondego.
Nuno Canas Mendes
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RE: Dias e Figueiredos de Avô
Caro Nuno Canas Mendes:
Respondo aqui por me parecer melhor.
Só duas notas: Águeda Viegas, casada com Manuel da Costa Nunes (pais entre outros de Paulo José Viegas, habilitado pelo SO a 08-05-1722), era filha de João Viegas, de Galizes, e de sua mulher Maria Nunes, de Travanca de Lagos; neta paterna de Domingos Viegas e de s. m. Margarida Nunes, e neta materna de Francisco Ferrão e de s. m. Maria Roque.
Deste modo, Águeda Viegas não é filha de Maria Ferrão e de José Viegas (§ 2 do meu texto). Corrija-me por favor se estiver enganado.
Quanto à Maria Freire de Andrade da Cunha, foi b. em S. Gião a 05-06-1713, sendo filha natural do Doutor André Freire de Andrade da Cunha (filho do Dr. Manuel Freire da Cunha e de s. m. Mariana Freire) e de Maria Jorge, solteira, n. da Carvalha e b. em Penalva a 20-04-1683, filha de Jorge Ribeiro, n. de Porto de Mós, freguesia de Santa Ovaia, e de sua mulher Sebastiana Gonçalves, n. da Carvalha, casados em Penalva a 06-07-1682.
A mesma Maria Freire casou com Manuel de Gouveia da Silva, n. de S. Gião, FSO a 03-10-1770, etc. (ver ANTT). De acordo com este processo, este e sua mulher foram «usufrutuários de toda a casa do pai e tios desta, denominada dos Freires de S. Gião, que por muito avultada em fazendas se não pode verdadeiramente afirmar porque excede o seu valor em mais de 60.000 cruzados».
Cumprimentos e um abraço do
Eduardo Osório
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RE: Dias e Figueiredos de Avô
Caro Eduardo Osório
Perdoe-me a intromissão, mas não pude deixar de reparar no valor apontado no último parágrafo, qualificado de "não muito avultado" em época q. se situará na 1ª dezena de anos pos 1800, creio eu.
Estou em crer ser tal fazenda bem avultada e isso porque já li uma cópia de uma escritura ante-nupcial, feita em Dezembro de 1836, onde o pai da noiva dotava esta com "30 000 cruzados em material sonante".
Pois esta verba foi considerada excessiva (vai para uns anos) por peritos em História Económica, q. tanto estranharam a notícia como quizeram examinar à lupa esse mesmo documento, cujo original está hoje na Diocese do Porto. Acresce q. o dito cujo pai ainda acrescentou como dote a essa sua filha (q. não única) parte do rendimento de duas importantes quintas na ribeira do Pinhão (Douro)...
Não me esquece o enorme espanto dum desses peritos (então Director da Fac. de Letras do Porto), lendo a cópia do referido documento, firmado por um antepassado próximo do célebre Tabelião Megre Restier...
Com sua licença mostrarei agora esta notícia que reforça as evidências dos velhos manuscritos documentais que encontro aqui e além e que tantas surpresas encerram!
Cumprimentos
Manuel Maria Magalhães
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RE: Dias e Figueiredos de Avô
Caro Manuel Maria Magalhães:
Agradecendo a sua mensagem, julgo que não terá lido correctamente a frase, que aliás é confusa, resultando da transcrição «ipsis verbis» do documento. O que se diz é «(...)que por muito avultada em fazendas se não pode verdadeiramente afirmar porque excede o seu valor em mais de 60.000 cruzados».
Parece-me depreender daqui que as fazendas, ou a fortuna inerente, era tanta que o seu valor não era facilmente calculável.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Dias e Figueiredos de Avô
Caro Eduardo Osório
Terei de verificar a discrepância quantos aos Viegas que eu já notei quando consultei o processo de habilitação para o Sto. Ofício do Paulo José Viegas e que não condiz com o que consta na árvore do convento de Vila Cova. Há de resto outras habilitações que não me lembro se cheguei a consultar. Os Tavares de Castro Mascarenhas de que lhe falei presumo que sejam os que diz tratar no seu título de Madeiras, não será? E, há dias, olhando para o seu título de Abreus deparei-me com uns Machado, que poderão ser da família de Narciso de Sousa Machado, FSO de Midões, marido de D. Maria Bernarda Freire da Cunha Brandão.
Muito obrigado pela sua resposta
cumprimentos
Nuno Canas Mendes
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RE: Dias e Figueiredos de Avô
Caro Eduardo Osório
Esqueci-me de lhe perguntar se consegue entroncar nos Madeiras o meu antepassado Dr. Crisógono Nunes Madeira, nascido em Pomares, em 1691, filho de Francisco Madeira e de Maria Nunes (irmã do P.e Manuel Nunes Botelho, instituidor de um vínculo em Anseriz); neto de paterno de António Fernandes e de Francisca Madeira (esta última filha de Francisco Álvares e de outra Francisca Madeira).
Foi bacharel em Cânones e notável magistrado, tendo casado em Coja com a herdeira da Casa da Praça, D. Mariana Josefa de Távora, antepassados da família Monteiro Madeira de Carvalho e Azevedo.
Muito agradeço a sua ajuda.
Cumprimentos
Nuno Canas Mendes
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