Bicentenário de nascimento do Duque de Caxias

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Bicentenário de nascimento do Duque de Caxias

#46357 | Ricardo de Oliveira | 25 ago 2003 16:02

Viva o 25 de agosto de 1803-2003

Biografia do Duque de Caxias
Patrono do Exército Brasileiro
Luis Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nasceu em 25 agosto de 1803, na fazenda de São Paulo, no Taquaru, Vila de Porto da Estrela, na Capitania do Rio de Janeiro quando o Brasil era Vice Reino de Portugal. Hoje, é o local do Parque Histórico Duque de Caxias, no município de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro.
Filho do Marechal-de-Campo Francisco de Lima e Silva e de D. Mariana Cândida de Oliveira Belo. Ao seu pai, Vereador da Imperatriz Leopoldina, coube a honra de apresentar em seus braços à Corte, no dia 2 de dezembro de 1825, no Paço de São Cristóvão, o recém-nascido que, mais tarde, viria a ser o Imperador D. Pedro II.
Em 22 de 1808, época em que a Família Real Portuguesa transfere-se para o Brasil, Luis Alves é titulado Cadete de 1ª Classe, aos 5 anos de idade.
Pouco se sabe da infância de Caxias. Pelos almanaques do Rio de Janeiro da época e publicados pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, os quais davam o nome das ruas em que moravam às autoridades governamentais, sabe-se que seu pai, desde capitão, em 1811, residia na rua das Violas, atual rua Teófilo Otoni. Esta rua das Violas, onde existiam fabricantes de violas e violões e onde se reuniam trovadores e compositores, foi o cenário principal da infância de Caxias. Sabe-se que estudou no convento São Joaquim, onde hoje se localiza o Colégio D.Pedro II, e próximo do Quartel do Campo de Santana que ele viu ser construído e que hoje é o Palácio Duque de Caxias, onde está instalado o Comando Militar do Leste.

Em 1818, aos quinze anos de idade, matriculou-se na Academia Real Militar, de onde egressou, promovido a Tenente, em 1821, para servir no 1º Batalhão de Fuzileiros, unidade de elite do Exército do Rei.

O retorno da família real e as conseqüências que daí advieram, concorreram para almejada emancipação do país. D. Pedro proclama a independência do Brasil e organiza, ele próprio, em outubro de 1822, no Campo de Sant'Ana, a Imperial Guarda de Honra e o Batalhão do Imperador, integrado por 800 guapos militares, tipos atléticos e oficiais de valor excepcional, escolhidos da tropa estendida à sua frente. Coube ao Tenente Luis Alves de Lima e Silva receber, na Capela Imperial, a 10 de novembro de 1822, das mãos do Imperador D. Pedro I, a bandeira do Império recém-criada.


No dia 3 de junho de 1823, o jovem militar tem seu batismo de fogo, quando o Batalhão do Imperador foi destacado para a Bahia, onde pacificaria movimento contra a independência comandando pelo General Madeira de Melo. No retorno dessa campanha, recebeu o título que mais prezou durante a sua vida - o de Veterano da Independência.

Em 1825 iniciou-se a campanha da Cisplatina e o então Capitão Luis Alves desloca-se para os pampas, junto com o Batalhão do Imperador. Sua bravura e competência como comandante e líder o fazem merecedor de várias condecorações e comandos sucessivos, retornando da campanha no posto de Major.

A 6 de janeiro de 1833, no Rio de Janeiro, o Major Luis Alves casava-se com a senhorita Ana Luisa de Loreto Carneiro Viana que contava, na época, com dezesseis anos de idade.

Em 1837, já promovido a Tenente Coronel, Caxias é escolhido "por seus descortino administrativo e elevado espírito disciplinador" para pacificar a Província do Maranhão, onde havia iniciado o movimento da Balaiada.

Em 2 de dezembro de 1839 é promovido a Coronel e, por Carta Imperial, nomeado Presidente da Província do Maranhão e Comandante Geral das forças em operações, para que as providências civis e militares emanassem de uma única autoridade.

Em agosto de 1840, mercê de seus magníficos feitos em pleno campo de batalha, Caxias foi nomeado Vereador de Suas Altezas Imperiais.

Em 18 de julho de 1841, em atenção aos serviços prestados na pacificação do Maranhão, foi-lhe conferido o título nobiliárquico de Barão de Caxias. Por quê Caxias? "Caxias simbolizava a revolução subjugada. Essa princesa do Itapicuru havia sido mais que outra algema afligida dos horrores de uma guerra de bandidos; tomada e retomada pelas forças imperiais, e dos rebeldes várias vezes, foi quase ali que a insurreição começou, ali que se encarniçou tremenda; ali que o Coronel Luis Alves de Lima e Silva entrou, expedindo a última intimação aos sediciosos para eu depusessem as armas; ali que libertou a Província da horda de assassinos. O título de Caxias significava portanto: - disciplina, administração, vitória, justiça, igualdade e glória", explica o seu biógrafo Padre Joaquim Pinto de Campos.

Em 1841, Caxias é promovido a Brigadeiro e, em seguida, eleito unanimimente, deputado à Assembléia Legislativa pela Província do Maranhão e, já em março de 1842, é investido no cargo de Comandante das Armas da Corte. Em maio de 1842 iniciava-se um levante na Província e São Paulo, suscitado pelo Partido Liberal. D. Pedro II, com receio que esse movimento, alastrando-se, viesse fundir-se com a Revolta Farroupilha que se desenvolvia no sul do Império, resolve chamar Caxias para pacificar a região. Assim, o Brigadeiro Lima e Silva é nomeado Comandante-chefe das forças em operações da Província de São Paulo e, ainda, Vice-Presidente dessa Província. Cumprida a missão em pouco mais de um mês, o Governo, temendo que a Província de Minas Gerais se envolvesse na revolta, nomeiam Caxias como Comandante do Exército pacificador naquela região, ainda no ano de 1842. Já no início do mês de setembro a revolta estava abafada e a Província pacificada.

No dia 30 de julho de 1842, "pelos relevantes serviços prestados nas Províncias de São Paulo e Minas" , é promovido ao posto de Marechal-de-Campo graduado, quando não contava sequer quarenta anos de idade. Ainda graçava no sul a Revolta dos Farrapos. Mais de dez Presidentes de Província e Generais se haviam sucedido desde o início da luta, sempre sem êxito. Mister de sua capacidade administrativa, técnico-militar e pacificadora, o Governo Imperial nomeou-o, em 1842, Comandante-chefe do Exército em operações e Presidente da Província do Rio Grande do Sul. Logo ao chegar a Porto Alegre fez apelo aos sentimentos patrióticos dos insurretos através de um manifesto cívico. A certo passo dizia: "Lembrai-vos que a poucos passos de vós está o inimigo de todos nós - o inimigo de nossa raça e de tradição. Não pode tardar que nos meçamos com os soldados de Oribes e Rosas; guardemos para então as nossas espadas e o nosso sangue. Abracemo-nos para marcharmos, não peito a peito, mas ombro a ombro, em defesa da Pátria, que é a nossa mãe comum". Mesmo com carta branca para agir contra os revoltosos, marcou sua presença pela simplicidade, humanidade e altruísmo com que conduzia suas ações. Assim ocorreu quando da captura de dez chefes rebeldes aprisionados no combate de Santa Luzia onde, sem arrogância, com urbanidade e nobreza, dirigiu-se a eles dizendo: "Meus senhores, isso são conseqüências do movimento, mas podem contar comigo para quanto estiver em meu alcance, exceto para soltá-los". Se no honroso campo da luta, a firmeza de seus lances militares lhe granjeava o rosário de triunfos que viria despertar nos rebeldes a idéia de pacificação, paralelamente, seu descortino administrativo, seus atos de bravura, de magnanimidade e de respeito à vida humana, conquistaram a estima e o reconhecimento dos adversários. Por essas razões é que os chefes revolucionários passaram a entender-se com o Marechal Barão e Caxias, em busca da ambicionada paz.

E em 1º de março de 1845 é assinada a paz de Ponche Verde, dando fim à revolta farroupilha. É pois com justa razão que o proclamam não só Conselheiro da Paz, senão também - o Pacificador do Brasil - epíteto perpetuado em venera nobilitante. Em 1845, Caxias é efetivado no posto de Marechal-de-Campo e é elevado a Conde. Em seguida, mesmo sem ter se apresentado como candidato, teve a satisfação de ter seu nome indicado pela Província que pacificara há pouco, para Senador do Império.

Em 1847 assume efetivamente a cadeira de Senador pela Província do Rio Grande do Sul. A aproximação das chamas de uma nova guerra na fronteira sul do Império acabaram por exigir a presença de Caxias, novamente, no Rio Grande do Sul e em junho de 1851 foi nomeado Presidente da Província e Comandante-chefe do Exército do Sul, ainda não organizado. Essa era a sua principal missão: preparar o Império para uma luta nas fronteiras dos pampas gaúchos. Assim, em 5 de setembro de 1851 Caxias adentra o Uruguai, batendo as tropas de Manoel Oribe, diminuindo as tensões que existiam naquela parte da fronteira.

Em 1852, é promovido ao posto de Tenente-general e recebe a elevação ao título Marquês de Caxias. Em 1853, uma Carta Imperial lhe confere a Carta de Conselho, dando-lhe o direito de tomar parte direta na elevada administração do Estado e em 1855, é investido do cargo de Ministro da Guerra. Em 1857, por moléstia do Marquês de Paraná, assume a Presidência do Conselho de Ministros do Império, cargo que voltaria a ocupar, em 1861, acumulativamente com o de Ministro da Guerra.

Em 1862, foi graduado Marechal-do-Exército, assumindo novamente a função de Senador no ano de 1863. Em 1865 inicia-se a Guerra da Tríplice Aliança, reunindo Brasil, Argentina e Uruguai contra as forças paraguaias de Solano Lopez.

Em 1866, Caxias é nomeado Comandante-chefe das Forças do Império em operações contra o Paraguai, mesma época em que é efetivado Marechal-do-Exército. Cabe destacar que, comprovando o seu elevado descortínio de chefe militar, Caxias utiliza, pela primeira vez no continente americano, a aeroestação (balão) em operações militares, para fazer a vigilância e obter informações sobre a área de operações. O tino militar de Caxias atinge seu ápice nas batalhas dessa campanha. Sua determinação ao Marechal Alexandre Gomes Argolo Ferrão para que fosse construída a famosa estrada do Grão-chaco, permitindo que as forças brasileiras executassem a célebre marcha de flanco através do chaco paraguaio imortalizou seu nome na literatura militar. Da mesma forma, sua liderança atinge a plenitude no seu esforço para concitar seus homens à luta na travessia da ponte sobre o arroio Itororó - "Sigam-me os que forem brasileiros". Caxias só deu por finda sua gloriosa jornada ao ser tomada a cidade de Assunção, capital do Paraguai, a 1º de janeiro de 1869.

Em 1869, Caxias tem seu título nobiliárquico elevado a Duque, mercê de seus relevantes serviços prestados na guerra contra o Paraguai. Eis aí um fato inédito pois Caxias foi o único Duque brasileiro.

Em 1875, pela terceira vez, é nomeado Ministro da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros. Caxias ainda participaria de fatos marcantes da história do Brasil, como a "Questão Religiosa", o afastamento de D. Pedro II e a Regência da Princesa Isabel. Já com idade avançada, Caxias resolve retirar-se para sua terra natal, a Província do Rio de Janeiro, na Fazenda Santa Mônica, na estação ferroviária do "Desengano", hoje Juparaná, próximo à Vassouras.

No dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, fechava os olhos para sempre aquele bravo militar e cidadão, que vivera no seio do Exército para glória do próprio Exército. No dia seguinte, chegava, em trem especial, na Estação do Campo de Sant'Ana, o seu corpo, vestido com o seu mais modesto uniforme de Marechal-de-Exército, trazendo ao peito apenas duas das suas numerosas coondecoraçõoes, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas. Outros desejos testamentários são respeitados: enterro sem pompa; dispensa de honras militares; o féretro conduzido por seis soldados da guarnição da Corte, dos mais antigos e de bom comportamento, aos quais deveria ser dada a quantia de trinta cruzeiros (cujos nomes foram imortalizados em pedestal de seu busto em passadiço do Conjunto Principal antigo da Academia Militar das Agulhas Negras); o enterro custeado pela Irmandade da Cruz dos Militares; seu corpo não embalsamado. Quantas vezes o caixão foi transportado, suas alças foram seguras por seis praças de pré do 1º e do 10º Batalhão de Infantaria. No ato do enterramento, o grande literato Visconde de Taunay, então Major do Exército, proferiu alocução assim concluída: "Carregaram o seu féretro seis soldados rasos; mas, senhores, esses soldados que circundam a gloriosa cova e a voz que se levanta para falar em nome deles, são o corpo e o espírito de todo o Exército Brasileiro. Representam o preito derradeiro de um reconhecimento inextinguível que nós militares, de norte a sul deste vasto Império, vimos render ao nosso velho Marechal, que nos guiou como General, como protetor, quase como pai durante 40 anos; soldados e orador, humildes todos em sua esfera, muito pequenos pela valia própria, mas grandes pela elevada homenagem e pela sinceridade da dor".

Em 25 de agosto de 1923 ,a data de seu aniversario natalício passou a ser considerada como o Dia do Soldado do Exército Brasileiro, instituição que o forjou e de cujo seio emergiu como um dos maiores brasileiros de todos os tempos. Ele prestou ao Brasil mais de 60 anos de excepcionais e relevantes serviços como político e administrador público de contingência e, inigualados, como soldado de vocação e de tradição familiar, a serviço da unidade, da paz social, da integridade e da soberania do Brasil Império. Em mais uma justa homenagem ao maior dos soldados do Brasil, desde 1931 os Cadetes do Exército da Academia Militar das Agulhas Negras, portam como arma privativa, o Espadim de Caxias, cópia fiel, em escala, do glorioso e invicto sabre de campanha de Caxias que desde 1925 é guardado como relíquia pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a que o Duque de Caxias integrou como sócio Honorário a partir de 11 de maio 1847.

O Decreto do Governo Federal de 13 de março de 1962 imortalizou o nome do invicto Duque de Caxias como o Patrono do Exército Brasileiro. Atualmente, os restos mortais do Duque de Caxias, de sua esposa e de seu filho, repousam no Panteon a Caxias, construído em frente ao Palácio Duque de Caxias, na cidade do Rio de Janeiro.

Extraído do sítio do Exército Brasileiro

Depois colocarei elementos da genealogia de Caxias em Portugal e no Rio de Janeiro.
A família do Duque de Caxias tem a sua genealogia carioca no tronco dos Amaral Gurgel


Ricardo Costa de Oliveira

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RE: Bicentenário de nascimento do Duque de Caxias

#46381 | Ricardo de Oliveira | 26 ago 2003 13:27 | In reply to: #46357

Linha paterna :

O Marechal José Joaquim de Lima e Silva (1/3/1746, Santa Maria de Lagos,Algarve / 25-4-1821, Rio de Janeiro) foi o primeiro a passar para o Brasil em 1783. Era filho do Sargento-Mor João da Silva da Fonseca Lima e Isabel Maria Josefa Brandão. O Marechal José Joaquim de Lima e Silva casou com Joana Maria da Fonseca Costa, de tradicional família carioca (detalharemos depois). Foram os pais de Francisco de Lima e Silva(8/6/1785, RJ - 2/12/1853, RJ), General, Regente do Império c.c. Mariana Cândida de Oliveira Belo, pais de Caxias.
Esta família teve diversos militares de alta patente. Intensa e invicta ação armada , institucionalidade, democracia e respeito pelos adversários na defesa da integridade do Brasil.
Viva Caxias !

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Amaral Gurgel, Caxias e Loulé

#49120 | Ricardo de Oliveira | 05 ott 2003 16:23 | In reply to: #46381

Genealogia carioca do Duque de Caxias e do Duque de Loulé

Toussaint Grugel, natural do Havre, França c.c. Domingas de Arão do Amaral, casal quinhentista carioca e com duas das filhas com interesse na presente análise :
1Messia de Arão
2Antonia do Amaral


1 Messia de Arão c.c. (RJ 1639) José Nunes da Silva
1.1 Domingas do Amaral da Silva c.c. (RJ 1663) Coronel Manuel Martins Quaresma

1.1.1 Francisco Nunes do Amaral c.c. (RJ 1697) Romana Pais de Macedo
1.1.1.1 Maria Rosa do Amaral c.c. (RJ 1724) Mateus Jorge da Costa
1.1.1.1.1 - Ana Joaquina da Costa c.c. (RJ 1757)Capitão Manuel da Fonseca Costa
1.1.1.1.1.1 Joana Maria da Fonseca Costa c.c (RJ 1785) Marechal José Joaquim de Lima e Silva
1.1.1.1.1.1.1 Brigadeiro Francisco de Lima e Silva c.c (RJ 1801) Mariana Candida de Oliveira Belo
1.1.1.1.1.1.2 José Joaquim de Lima e Silva, Visconde de Magé
1.1.1.1.1.1.1.1 Luis Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias. Pai da Baronesa de Ururaí e da Baronesa de Santa Mônica
1.1.1.1.1.1.1.2 José Joaquim, Conde de Tocantins c.c. A2.2.1Maria Balbina, filha do Marquês da Gávea (abaixo descrito). Pai da Viscondessa de Vargem Alegre
1.1.1.1.1.1.1.3 Manoel da Fonseca de Lima e Silva, Barão de Suruí
1.1.1.1.1.2 Manuel Antonio da Fonseca Costa c.c. Maria Balbina da Costa Barros
1.1.1.1.1.2.1 Manuel Antonio da Fonseca Costa, Marquês da Gávea c.c. Maria Amália de Souza Corte Real
1.1.1.1.1.2.1.1 Maria Balbina, Condessa de Tocantins c.c. José Joaquim, Conde de Tocantins (acima)
1.1.1.1.1.2.1.2 José de Souza da Fonseca Costa, Visconde da Penha c.c. Maria da Penha (prima, abaixo)

1.1.2 Helena do Amaral c.c. Capitão Baltazar da Fonseca Homem
1.1.2.1Rosa Maria Gurgel c.c. Antonio Francisco Pereira
1.1.2.1.1Ana Joaquina Gurgel do Amaral c.c. (RJ 1772) Capitão José da Costa Barros(meus 6° avós RCO), filho do Sargento-Mor Alexandre da Costa e de Catarina Viana de Freitas e neto materno de Salvador Viana da Rocha e de Antonia Correia do Amaral (abaixo descritos)
1.1.2.1.1.1Maria Balbina da Costa Barros c.c Manuel Antonio da Fonseca Costa (acima descritos)

1.1.2.1.2 Antonia Francisca Gurgel do Amaral c.c. (RJ 1770) José Manuel Carneiro de Figueiredo Sarmento
1.1.2.1.2.1Maria da Encarnação Carneiro de Figueiredo Sarmento c.c. Caetano Pinto de Miranda Montenegro, Marquês de Vila Real da Praia Grande
1.1.2.1.2.1.1Caetano Pinto de Miranda Monenegro, Visconde de Vila Real da Praia Grande c.c. Maria Elisa Gurgel A. e Rocha, filha de Maria Violante da Gama e Freitas e de Luís José Viana Gurgel do Amaral e Rocha (abaixo descritos)
1.1.2.1.2.1.1.1Maria da Penha, Viscondessa da Penha c.c. 1.1.1.1.1.2.1.2José de Souza da Fonseca Costa, Visconde da Penha (acima descrito)

2Antonia do Amaral (filha de Toussaint Grugel e de Domingas de Arão do Amaral) c.c. João de Azevedo Roxas, natural de Monte Alegre
2.1Maria do Amaral (batizada em 7/3/1622 RJ) c.c. Ten Cel Felix Correia de Castro Pinto Bragança, nat de Loulé, Algarve.

2.1.1 Antonia Correia do Amaral c.c. (RJ 1702) Ten Cel Salvador Viana da Rocha ( meus 8° avós RCO)
2.1.1.1Maria Viana do Amaral c.c. José de Sousa Guimarães
2.1.1.2Domingos Viana de Castro c.c. 2.2.1.1Inácia do Amaral
2.1.1.1.1Ana Maria da Sousa Gurgel do Amaral c.c. Luís Pereira de Sousa
2.1.1.1.1.1Maria Luísa de Sousa Caldas c.c. José Dias Pinto
2.1.1.1.1.1.1Ana Adelaide de Sousa Dias c.c. Domingos Viana Gurgel do Amaral e Rocha (segue abaixo)
2.1.1.1.1.1.1Ana Adelaide de Sousa Dias c.c (2ªnpcs) João Maria da Gama e Freitas Berquó, 1º Marquês de Cantagalo
2.1.1.1.1.1.1.1José Maria da Gama Dias Berquó c.c. Maria Domingas de Meneses (Viana
Com geração Marqueses de Viana, Gama Berquó

2.1.2 Maria Antonia do Amaral c.c. André de Sousa e Cunha
2.1.2.1Inácia do Amaral c.c. 2.1.1.2Domingos Viana de Castro, filho de 2.1.1
2.1.2.1.1Ana Maria Inácia Gurgel do Amaral c.c. Pedro Antonio da Gama e Freitas
2.1.2.1.1.1Maria Violante da Gama e Freitas c.c. Luís José Viana Gurgel do Amaral e Rocha, filho de 2.1.1.2 e de 2.2.1.1
2.1.2.1.1.1.1Domingos Viana Gurgel do Amaral e Rocha c.c. Ana Adelaide de Sousa Dias (prima acima)
2.1.2.1.1.1.1.1João Bernardo Viana Dias Berquó c.c. Jeronima Maria de Figueiredo Cabral da Câmara (Belmonte)
2.1.2.1.1.1.1.1.1João Maria dos Enfermos da Câmara Berquó c.c. Ana de Jesus Maria de Mendonça (Loulé)
2.1.2.1.1.1.1.1.1.1Constança Maria da Conceição Berquó de Mendonça, 11ª Condessa de Vale-de-Reis c.c. José Pedro Basto Feio Folque, c.g. Duques de Loulé

Fontes : Rheingantz, Genealogia Carioca e Primeiras Famílias do RJ e Nuno Canas Mendes, Do Brasil para Portugal : Itinerários genealógicos de Dois Ramos da Família Amaral Gurgel.

Bom domingo
Ricardo Costa de Oliveira

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RE: Amaral Gurgel, Caxias e Loulé

#49159 | Luiz Alberto | 06 ott 2003 13:32 | In reply to: #49120

Prezado Ricardo Costa de Oliveira

Meus mais sinceros parabéns pelo brilhante trabalho realizado, que em boa hora nos trouxe!

Parabéns do carioca
Luiz Alberto da Costa Fernandes

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RE: Amaral Gurgel, Caxias e Loulé

#49166 | camisao65 | 06 ott 2003 14:08 | In reply to: #49159

Caro Luiz Alberto,

Subscrevo as suas palavras, e assino por baixo. Creio que o nosso Confrade José Berquó de Seabra, vai ficar com água na boca!

Um abraço

Luis Camizão

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RE: Amaral Gurgel, Caxias e Loulé

#49180 | Ricardo de Oliveira | 06 ott 2003 15:48 | In reply to: #49166

Caros Luis Camizão e Luiz Alberto

A grandeza da figura de Caxias é reconhecida em todos os meios políticos brasileiros. Até mesmo a esquerda superou o falso revisionismo dos anos 70 e que procurava desqualificar a atuação de Caxias. Uma das cenas mais marcantes da vida de Caxias foi a passagem da ponte de Itororó. Poucos comandantes militares estiveram expostos diretamente ao fogo inimigo como Caxias. Na Guerra Civil dos EUA os Generais Grant e Lee nunca ficaram diretamente na linha de fogo como o bravo Caxias. "Lee's men loved him, Grant's men did not love him, at least as they had loved McClellan, but they trusted him. Lee was aloof from the soldier's of his army, there was no comradeship, comraderie, nothing to endear him; yet they loved him. When, at a crisis in the Wilderness, he placed himself at the head of Hood's Texans to lead them in a charge, they surrounded his horse, shouting, "No, no! Lee to the rear!" and would not move until he was out of harm's way. One cannot imagine a similar scene had it been with Grant- In an Article from the April 4, 1915 edition of the New York Times".

Já Caxias :

"o dia 6 de dezembro de 1868, o Exército Brasileiro, em solo paraguaio desde 1866, defrontava-se com a passagem de Itororó. O nome é o de um riacho, e a passagem era uma ponte sobre o riacho. O combate começou pela manhã às 8 horas e terminou às 13 horas. Foi um dos mais cruentos da guerra do Paraguai. Três vezes o Exército Brasileiro foi repelido pelas tropas dos generais Caballero – depois presidente do país - e Moreno. Dois generais brasileiros, Argolo e Gurjão, tombaram no campo de batalha.

Posteriormente, em debate no Senado, o comandante-chefe das forças brasileiras lembrou o combate. Na época, os liberais tentavam desmoralizar Caxias – líder de maior prestígio, junto com o Visconde do Rio Branco, do partido conservador. Diziam os liberais que a dureza do combate em Itororó (os brasileiros tiveram 1806 baixas, entre mortos e feridos, num combate que durou cinco horas) teria sido devida à “imprudência” de Caxias, que lançou a vanguarda de suas tropas contra o exército paraguaio, sem esperar pelo contingente comandado por Osório, que, devido a dificuldades do caminho, havia ficado temporariamente para trás.

Caxias, senador, respondeu simplesmente: “se eu [depois das tropas terem sido repelidas pela terceira vez] não atacasse logo, desmoralizava-se a tropa. O que fazer? Fui para a frente e carreguei sobre a posição inimiga, que foi tomada”.

O comandante não desceu a detalhes sobre a sua participação. Mesmo seu relatório ao ministro da Guerra é sucinto: informa ele que tinha sido preciso que “eu abandonasse minha posição de general em Chefe para conduzir ao fogo e à carga batalhões inteiros, e corpos de cavalaria”.

Mas não faltaram testemunhas oculares. Na verdade, após quatro horas de combate, quando os brasileiros estavam sendo repelidos pela quarta vez, Caxias “desceu a colina de onde comandava a luta, desembainhou a espada e ‘gritando vivas ao Imperador e ao Brasil’ lançou-se sobre a ponte, e nesse ato seu cavalo foi morto pelas balas, assim como vários homens que o acompanhavam”. A pé, ele continuou. Várias testemunhas relatam que, ao passar pela tropa, Caxias “deu voz de ‘firme’ e se arrojou sobre aquela posição, e exclamou, de espada desembainhada, ‘sigam-me os que forem brasileiros!’ ”.

Um jovem oficial presente, o futuro general Dionísio Cerqueira, descreve assim o episódio: “Passou pela nossa frente animado, ereto no cavalo, o boné de capa branca com tapa-nuca, de pala levantada e preso ao queixo, pela jugular, a espada curva desembainhada, empunhada com vigor, e presa pelo fiador de outro, o velho general-chefe, que parecia ter recuperado a energia e o fogo dos vinte anos”.

Com efeito, Caxias já tinha, há alguns meses, completado 65 anos quando venceu em Itororó, combate tão memorável que deu origem a uma das canções folclóricas mais conhecidas do país (a versão original, segundo Francisco Doratioto, em seu excelente livro “Maldita Guerra”, de onde tiramos as informações acima, é: “Eu fui lá no Tororó/ Beber água e não achei,/ Ver Moreno e Caballero,/ Já fui, já vi, já cheguei”).

Itororó foi, também, a primeira batalha da “dezembrada”, série de combates em dezembro de 1868 que levaram à vitória na guerra. Não eram combates em que o maior soldado brasileiro se sentisse à vontade. Quatro meses antes, em 14 de agosto, ele havia pedido o fim da guerra, em carta dirigida ao ministro da Guerra, o barão de Muritiba, onde pondera: “como Brasileiro e Senador do Império, e com a consciência de general, tenho para mim que as injúrias irrogadas (....) estão mais que suficientemente vingadas”.

URUGUAI

Caxias também não havia sido a favor da intervenção no Uruguai, ordenada pelo governo liberal. Para ele, a intervenção tinha como beneficiários apenas alguns estancieiros que tinham atravessado a fronteira e tinham propriedades naquele país. Somente após a invasão do Brasil – no Mato Grosso e no Rio Grande do Sul – é que acedeu ao pedido de D. Pedro II para que assumisse o comando das tropas.

Assim, a campanha pós-guerra dos liberais contra Caxias tinha sido gestada nessas divergências anteriores. Mas havia uma questão de fundo: os liberais, em geral, eram muito mais chegados à potência colonialista da época do que os conservadores – estes chegaram a romper relações diplomáticas com a Inglaterra, situação que perdurava quando a guerra teve início. Em suma, os liberais eram, para usar a linguagem de hoje, em geral, entreguistas. Entre os conservadores – não todos, mas alguns em especial – o nacionalismo tinha muito mais espaço.

GENERAL OSÓRIO

Porém, havia um liberal que Caxias prezava – e que nada tinha de entreguista: o general Osório. Assim, a campanha contra Caxias recorria a intrigas em relação a Osório. Procuravam separar este do amigo, que o promovera, com justiça, a comandante do 3º Corpo de Exército. Porém, o marechal Manuel Osório era um homem de caráter. E jamais permitiu ser usado, menos ainda quando a questão era a defesa do país ao qual havia honrado como poucos. E, ainda menos, quando, além disso, se tratava de Caxias.

O CONSOLIDADOR

Luís Alves de Lima e Silva foi consagrado como Patrono do Exército Brasileiro em 13 de março de 1962, pelo presidente João Goulart. Nunca uma homenagem foi mais justa.

A Revolução da Independência, liderada por José Bonifácio seguindo o caminho de Tiradentes, teve no Duque de Caxias o seu consolidador. A crise que havia se iniciado antes dela estendeu-se, com 30 anos de guerra civil - deflagrada já em 1817, ainda em pleno domínio português, e só encerrada em 1848, 26 anos após o Ipiranga. Era a liquidação do passivo colonial lusitano. Do ponto de vista político, tratava-se de garantir a unidade nacional. Do ponto de vista econômico, garantir o desenvolvimento do país a partir da base que se gestara internamente, conquistando autonomia em relação à dominação da Inglaterra para sair da estagnação e do atraso.

MONOPÓLIO INGLÊS

O aspecto fundamental desse passivo colonial era, precisamente, a dependência à Inglaterra, oficializada pelos tratados de 1810, que o Brasil herdara de Portugal. Esses tratados, os “Tratados de Aliança e Amizade, Comércio e Navegação”, estipulavam que as mercadorias inglesas exportadas para o Brasil pagariam uma tarifa de 15% como imposto de importação, quando os próprios produtos portugueses – antes da Independência - pagavam 16%, e os produtos dos demais países, 24%.

Esse era o significado da concessão, feita por Portugal à Inglaterra, da condição de “nação mais favorecida” nas relações do Brasil com o mundo: o monopólio inglês sobre nosso mercado, com tarifas de privilégio às mercadorias inglesas importadas. Os “Tratados” constituíam, portanto, um entrave ao nosso desenvolvimento, na medida em que impediam o crescimento de uma indústria própria e tornavam o país um mero fornecedor de produtos primários para uma nova metrópole – principalmente o açúcar e o algodão: os preços internacionais desses produtos haviam, após um longo período de baixa depois da expulsão dos holandeses de Pernambuco, aumentado outra vez com as revoluções americana e francesa e as Guerras Napoleônicas, que bloqueavam o fornecimento por parte da ex-América inglesa e das Antilhas inglesas e francesas. Assim, era vital para a Inglaterra o fornecimento à preço vil dessas mercadorias pelo nosso país.

Por outro lado, ao escancarar a economia do país, esses privilégios concedidos à Inglaterra enfraqueciam o recém-nascido Estado nacional, cuja arrecadação era composta, sobretudo, pelo imposto sobre as importações, deixando-o sem recursos exatamente no momento em que o país se tornava politicamente independente - e, portanto, quando a ação do Estado era mais necessária.

Assim, a crise – incluindo a abdicação do primeiro imperador, em 1831, e a campanha pela maioridade do novo imperador, conquistada em 1840, quando D. Pedro II tinha 14 anos – e a guerra civil tiveram como fundo essa espoliação feroz, estabelecida pelos tratados de 1810, que concediam tarifas privilegiadas aos produtos ingleses, colocando um obstáculo ao desenvolvimento do país.

Em 1844, quatro anos após a decretação da maioridade e posse de D. Pedro II, os tratados de 1810 expiraram, depois de uma longa batalha em que os ingleses tudo fizeram para que fossem renovados e o governo brasileiro resistiu, procrastinando indefinidamente essa renovação. Ao fim, por exaustão, depois de dois anos de negociações sem que o Brasil concordasse com a sua continuação, o governo inglês desistiu.

Exatamente no mesmo ano, 1844, o ministro Alves Branco instituiu a proteção tarifária ao mercado interno, como estímulo para a industrialização e reforçamento da ação e do papel do Estado nacional. Essa proteção tarifária era, obviamente, dirigida contra o favorecimento às mercadorias importadas inglesas. Não havia outro meio de permitir o crescimento da produção interna de manufaturados, assim como o fortalecimento das finanças públicas.

ESPOLIAÇÃO

A superação da crise de origem colonial e o fim das guerras civis só foram possíveis após 1844, com o fim dos escandalosos privilégios às mercadorias inglesas aceitos pela Coroa portuguesa. Encerrava-se ali um período de severa espoliação do país, por via comercial. Todo o período imperial, apesar da influência inglesa sobre a economia brasileira - ou melhor, por causa dela - foi um período de tensão aguda e quase constante com a Inglaterra, a ponto de, em 1863, a esquadra inglesa bloquear o porto do Rio de Janeiro.

As tentativas de revolução ou de separação de partes do território nacional ocorridas nesses conturbados 30 anos tiveram por fundo – na maioria das vezes sem que houvesse consciência disso por ambos os lados em luta - essa espoliação do país e de sua população pelo privilégio da Inglaterra sobre nosso mercado interno, que empobrecia o Brasil, debilitava o Estado e atirava a economia numa crise permanente.

Em 1848, terminado o movimento praieiro em Pernambuco - o movimento farroupilha havia se encerrado em 1845 - estava consolidada a Independência, vale dizer, a unidade nacional.

O HUMANISMO

Caxias, descrito por Taunay, que o conheceu bem, como “o grande herói tranqüilo”, foi o líder – militar e político – cuja ação impediu que o país se fragmentasse. Uma vez, expondo o que pensava a respeito, afirmou: “Maldição eterna aos que reviverem as nossas dissensões passadas”. E foi para isso – para a unidade nacional – que viveu e lutou.

Ele demonstrou sempre uma extraordinária serenidade, um senso de dever, expresso em seu compromisso para com o país, e um incomum senso de humanidade. É sintomático que Max von Versen, assessor de Solano López e oficial prussiano bem daquele tipo que algumas décadas depois se submeteria ao nazismo em nome de supostas “glórias militares” (ou seja, em nome da guerra de rapina mais estúpida e sanguinária que o mundo já tinha visto até então), tenha, no livro em que rememora a guerra do Paraguai, atacado Caxias por “postergar” os combates. Caxias prezava a vida de seus homens. Não era adepto de expô-los à morte quase certa ou provável. Assim, travou os combates que venceu, sempre depois de cuidadosa preparação. E, quando, em Itororó, viu-se diante de uma situação inesperada, arriscou a vida para terminar logo o embate.

A grandeza de Caxias revelou-se na forma como combateu as revoltas do período da regência, procurando, ao derrotá-las, incorporar os homens que delas haviam participado no processo de construção do país, sobretudo nos efetivos das Forças Armadas brasileiras.

CLAREZA POLÍTICA

Filho de um dos comandantes militares da Independência – e, depois da abdicação de D. Pedro I, regente do Império – Caxias é uma figura impressionante não apenas pelos seus feitos militares e virtudes pessoais, mas também por uma clareza política extraordinária, que se manifestou não somente no seu modo de tratar as revoltas do conturbado período que se sucedeu à Independência, mas também durante as duas vezes em que ocupou a presidência do Conselho de Ministros, concedendo, por exemplo, anistia aos sacerdotes condenados durante a Questão Religiosa por sua oposição à maçonaria – não fosse ele, Caxias, um dos mais notáveis maçons da época. É significativa, também, sua atitude amistosa para com o Barão de Mauá, cujo nome era, então, como ainda hoje, sinônimo da industrialização do país.

Caxias era, tal como ficou conhecido, um pacificador. Estava disposto tanto a lutar, quanto a reunir os adversários do dia anterior em prol da paz, isto é, da unidade do país. Ao mesmo tempo, não estava disposto a fazer, e nunca fez, concessão alguma à custa dos interesses e anseios nacionais"(texto de CARLOS LOPES)

Abraços e que a memória e o exemplo de Caxias nos iluminem !

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RE: Amaral Gurgel, Caxias e Loulé

#49252 | JBdeS | 07 ott 2003 12:47 | In reply to: #49120

Caro Primo Ricardo,

Parabéns pelo seu trabalho. Tinha parte dos elementos, mas faltavam muitos dados.
Será o começo do nosso trabalho? Se reparar está a ser actualizado, como lhe disse, demora algum tempo a ficar pronto.

Um grande abraço

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RE: Amaral Gurgel, Caxias e Loulé

#49273 | Ricardo de Oliveira | 07 ott 2003 16:38 | In reply to: #49252

Caro Primo José

Vamos trabalhando. Já solicitei para um amigo ver a sua certidão no RJ. Vamos aguardar.

Um abraço
Ricardo

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RE: Amaral Gurgel, Caxias e Loulé

#161600 | ELTON BELO REIS | 02 lug 2007 19:04 | In reply to: #49273

APROVEITO DA OPORTUNIDADE E PARABENIZA-LO PELO MAGNIFICO TRABALHO. EU JA VENHO DA ARVORE DA MAE DO DUQUE, FAMILIA BELLO-
A grafia original do sobrenome Bello é com duplo “LL”, e assim grafar os descendentes nascidos até a data de 1930, supondo que ate finalizar o curso primário assim devem ter aprendido. Por volta de 1940, uma reforma ortográfica, adotando novas regras, suprimindo letras duplas, mudas, conjunto de letras com sons e sentidos diferentes. Ph com som de efe , ch com sons de qui, entre outros permitiu e trouxe as naturais conseqüências.Aos nomes próprios foi facultada a grafia original ou a nova e isso principalmente entre a juventude produziu efeitos, e muitos se deixaram se seduzir pela simplificação ou pela lei do menor esforço, rompendo com a “tradição” e o respeito a ela devido. Raros foram os casos de omissões e há inclusive provas de que pais assinam com os dois L e filhos com apenas um L. A família de origem italiana estabelecida em São Sebastião do Paraíso em Minas Gerais, procedente de Nicolau Belo (1871, Bosco, Itália- 1921) que deixou geração de seu casamento com Carminiela Nicolleto (Itália MG). Emigraram para o Brasil por volta de 1892, juntamente com o seu primeiro filho.
Há uma outra família com esse sobrenome, também italiana, procedente de Tortorella, estabelecida em São João Del Rei. Sobrenome de uma família estabelecida na cidade de Belém, no estado do Pará.
Os BELLO que originaram do tronco português “ALVES BELLO” donde emigraram no século XVII. Três irmãos se estabeleceram na região central (planalto da Mantiqueira, propriamente em Barbacena). Documentos levantados pelo então Capitão do Mar e Guerra Luiz de Oliveira Bello no ano de 1943 e por ultimo um levantamento feito pelo Padre Armando Lima, com mais de 75 anos, e aposentado que mostrou o levantamento da arvore genealógica. Os Lima são um ramo da mesma ascendência, família muito estabelecida em Ressaquinha, em Minas Gerais. Um fato curioso foi a escolha de se estabelecerem no Planalto da Serra da Mantiqueira, quando todos procuravam ouro e diamante. Talvez fosse devido ao sangue judeu que corria em suas veias, pois era mais interessante utilizar do mercantilismo e vender alimentos aos exploradores de ouro, pois antigos anuais revelam que a arroba do boi valia um bom conto de reis. Os Bello, Alves, Lima, também os Campos tiveram e ainda tem u22 Mai ENTRADAS E BANDEIRAS

Do que se ouve e lê, a nossa história é ligada as primeiras BANDEIRAS, que penetraram no território, mais tarde denominado como Minas Gerais, depois de vadearem o Rio Grande e subirem o curso do afluente Rio das Mortes, até quase as cabeceiras, onde tomaram as margens de um afluente direito, o Caieiro, pelo qual foram ter ao Vale do Ribeirão de Alberto Dias (hoje Alfredo Vasconcelos M.G). Este cidadão Alberto Dias de Carvalho foi um Bandeirante, que subiu o vale acima e lhe deu o nome. Ele era um português, casado em São Paulo e passou aqui a residir na região, no Sitio do Cará, aonde veio a falecer em 1731. Nos primeiros lustros do século XVIII (1700-1720), entre os muitos bandeirantes que se estabeleceram com fazendas nesta região, são conhecidos os grandes acontecimentos da Inconfidência Mineira, os da família Lopes de Oliveira, cujo chefe, Coronel José Lopes de Oliveira foi o construtor da m grande papel representativo na historia do nosso grande país, Brasil. 22 Mai Fazenda do Ribeirão de Alberto Dias, infelizmente demolida. Em 1739, nasceu na Fazenda do Ribeirão o menino José Lopes de Oliveira, filho de José Lopes de Oliveira e Bernadina Caetana do Sacramento que era natural da Freguesia do Olival, Bispado do Porto, Portugal, filho legitimo de Manoel Lopes e Isabel Fernandes, também da mesma Freguesia, sendo assim o menino e futuro inconfidente ali foi batizado a primeiro de maio de 1749 na Capela de Nossa Senhora do Rosário, (Construída por seu pai em 1720). Jovem então, lá com os seus 23 a 24 anos, foi ordenado em Mariana, tornou-se Padre e participou ativamente da Inconfidência Mineira. Quando ordenado, pois deve ter recebido as ordens sacerdotais no Porto, onde se educaram seus irmãos, Frei Antonio, Frei Domingos e Quitéria, religiosa professora do Convento de Menchique, e também, Bernadina e Maria. Em agosto de 1773, a penúltima das quatro filhas do casal José Lopes de Oliveira e Bernardina Caetano do Sacramento, de nome Anna Quitéria Joaquina de Oliveira, nascida também na Fazenda do Ribeirão de Alberto Dias, em maio de 1759, casou-se anos depois com o Coronel Luiz Alves de Freitas Bello, que recebeu como dote a Fazenda do Ribeirão, uma sesmaria e doze escravos e outras coisas avaliadas em quatorze reis. Coronel, natural da freguesia de São João da Povoa, Vila de Monte Real em Portugal. Este já em 1775, o filho do casal Luiz Alves de Freitas Bello e Anna Joaquina de Oliveira, nascia, segundo alguns, na Fazenda do Ribeirão com o nome de Luiz José de Freitas Bello. Criado e educado na mesma Fazenda em convívio tão intimo com e piedoso com o seu tio Capelão, Padre José Lopes de Oliveira. Exerceu o sagrado Ministério da Ermida do Ribeirão, desde dezembro de 1763. Depois foi Capelão da Irmandade do Santíssimo Sacramento ou então arraial da Igreja Nova (atual Santuário da Matriz da Piedade de Barbacena); em 1781, residia no Xopotó (atual Alto do Rio Doce) e em 1784 teve provisão para uso de Ordem em Prados, donde já pertencia ao Coronel Freitas Bello. Do casal Luiz Alves de Freitas Bello e Ana Joaquina de Oliveira, nasceu também Bernardina Quitéria que casou com o celebre Joaquim Silvério dos Reis (Montenegro), nome que tristemente figura na Inconfidência Mineira. Dolorosos sofrimentos sobreviveram à família Lopes de Oliveira.... É que encontros se deram na Fazenda do Ribeirão com o Alferes Joaquim Jose da Silva Xavier, o Tiradentes, e os dois irmãos Padre José Lopes de Oliveira e o Coronel Francisco Antonio de Oliveira Lopes. Por negócios de compras de Fazendas entre o Coronel Francisco Antonio de Oliveira Lopes e Joaquim Silvério dos Reis, houve sérios desentendimentos entre ambos na Fazenda do Ribeirão de Alberto Dias, reforçado, ao que se julga, o motivo em que a historia nos conta para a grave denúncia dos Conjurados Mineiros... Pelos depoimentos do Padre Jose Lopes de Oliveira, o Inconfidente do Ribeirão, o traidor Coronel Joaquim Silvério dos Reis, português, nunca foi dono e jamais morou na Fazenda do Ribeirão. Era, assim, Joaquim Silvério dos Reis, sobrinho por afinidade do Padre José Lopes de Oliveira e do Coronel Francisco Antonio de Oliveira Lopes, o qual denunciou. Traído e denunciado por seu infame sobrinho, o Padre José Lopes de Oliveira foi preso em 1789 e conduzido para o Rio de Janeiro, com o Doutor Domingos Vidal Barbosa Lage, na 4ª Escolta que dirigia o Sargento Mor do Regimento de Cavalaria Regular de Vila Rica, senhor José Vasconcelos Parada e Souza. Depois de três anos retido na prisão da Ilha das Cobras no Rio de Janeiro, foi remetido em 24 de junho de 1792 para Lisboa em Portugal, com demais sacerdotes Inconfidentes na Fragata Golfinho, comandada pelo Capitão Manoel da Cunha Souza Maior. Tinha sido iniciado na conspiração por seu irmão Francisco Antonio de Oliveira Lopes e em seguida pelo Padre Carlos Correia de Toledo. Foi com o Padre Rolim, condenado à morte com o mesmo cerimonial, com a infâmia e seqüestro dos bens, sendo a pena para degredo perpétuo. Depois de quatro anos de cárcere na masmorra da Torre de São Julião da Barra em Lisboa, faleceu ralado de angústias e de sofrimentos, aos 56 anos de idade. O seu irmão, Coronel Francisco Antonio de Oliveira Lopes, foi degredado para Bié, na África, lá também falecendo. O Padre José de Freitas Bello parece não ter residido por muito tempo na Fazenda do Ribeirão, porque certamente, desgostoso com os terríveis acontecimentos e conseqüências da Inconfidência Mineira. Seus pais, Capitão Luiz Alves de Freitas Bello e dona Anna Quitéria Joaquina de Oliveira, afastaram-se da Fazenda do Ribeirão em 1792. Só talvez pudessem vender a 28 de dezembro de 1802 a Antonio Francisco Fagundes e sua mulher, por troca da Fazenda de São Paulo, situada na Capitania do Rio de Janeiro, em Taquira, próximo ao Porto de Estrela. 22 Mai Coube, então, ao Padre Luiz Jose de Freitas Bello, realizar a 7 de novembro de 1801 o casamento de sua irmã, Maria Cândida de Oliveira Bello com o Tenente Francisco de Lima e Silva na cidade do Rio de Janeiro. Desse matrimonio resultou o nascimento de LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA o Duque de Caxias em agosto de 1803. Assim vimos que por ironia do destino a compensação veio, pois a família teve um traidor da conjuração mineira e um herói nacional, o patrono do Exercito Brasileiro e foi na FAZENDA DO RIBEIRÃO EM QUE TEVE O INICIO DA FAMILIA OLIVEIRA BELLO POR VOLTA DE 1773.

RESUMO FAMILIA/POSIÇÃO SOCIAL:

Luiz Alves de Freitas Bello casou-se em 1773 com Anna Quitéria Joaquina de Oliveira.
Seus filhos:
Padre Luiz José de Freitas Bello.
Coronel Antonio Lopes de Oliveira Bello

Brigadeiro Joaquim Mariano de Oliveira Bello foi Brigadeiro e Deputado em Alagoas.
Marechal Wenceslau Alves (foi Presidente da província do Rio Grande do Norte, Sergipe e Espírito Santo)- Foi pai de Luiz Alves Leite de Oliveira Bello, nascido em Porto Alegre que foi Presidente da Província do Rio de Janeiro.
Coronel Jose Ricardo Oliveira Bello
Bernardina Quitéria dos Reis (que casou com Joaquim Silvério dos Reis Montenegro)
Nome de casada passa a ser de Mariana Cândida de Lima (Baronesa de Barra Grande). Dama Honorária da Imperatriz. 22 Mai RAMIFICAÇÕES

O Irmão gêmeo de Luiz Alves de Freitas Bello, Alexandre Alves Batista Bello, casou-se com Maria Rosa de Jesus, tendo quatro filhos. Podemos observar que desde o período do Império Brasileiro, ramificações da família Bello (Belo), já estavam se espalhando por todo o território brasileiro, e principalmente em Minas Gerais, que iniciou a principal ramificação, passaram a família por Alfredo Vasconcelos, São João Del Rei, Prados, Dores de Campos, Barroso, Barbacena, Ressaquinha, Senhora dos Remédios, Alto do Rio Doce, Formiga Grande, Piau, Sul de Minas, Alagoas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Sergipe e Rio Grande do Norte. Normalmente as famílias eram numerosas como costume de época.
FAZENDAS

José Lopes de Oliveira em 1738 foi proprietário das fazendas da CAVEIRA DE BAIXO, da MOTUCA, da TRAPIZONGA, do RIBEIRÃO, da CACHOEIRA (Potreiro) da RESSAQUINHA (que depois foi seqüestrada pela Fazenda Real Portuguesa), foi proprietário ainda de vasto território que se estendia do ALTO DO RIO DOCE até o ALTO DA SERRA DA MANTIQUEIRA. Foi tido como o homem mais rico da região. Alem disso José e Bernardina, além de serem donos de grandes posses, foram os avos do DUQUE DE CAXIAS e por volta de 1726 fundaram as primeiras casas do Ribeirão. Joaquim Silvério dos Reis, homem também de grandes posses, era dono da FAZENDA DA CAVEIRA DE CIMA (hoje sede do Hospital Psiquiátrico FHEMIG em Barbacena, também seqüestrada pela Fazenda Real Portuguesa).

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#181722 | leonino de jorge | 24 gen 2008 02:10 | In reply to: #161600

nome dos descendentes diretos do duque de caxias e dos seus irmaos que ainda estejam vivos.

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RE: Amaral Gurgel, Caxias e Loulé

#181724 | leonino de jorge | 24 gen 2008 02:20 | In reply to: #181722

por favor existe algum descendente direto ou dos irmaos do duque de caxias vivo meu interesse e porque minha mae e prima de terceiro grau do duque de caxias o patrono do exercito brasileiro consequentemente eu sou primo de quarto grau de duque de caxias o patrono do exercito brasileiro e gostaria de me encontrar com esses descendentes obrigado. meu tel 99869329 rio do trabalho c.e.f .22359950 no rio.

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#186190 | ELTON BELO REIS | 25 feb 2008 20:41 | In reply to: #181724

ESTOU TENTANDO LOCALIZAR O ARQUIVO DO PADRE ARMANDO DE BARBACENA MG, QUE O MESMO FEZ A ARVORE GENEALOGICA DA FAMILIA LIMA E SILVA E TAMBEM BELLO E BELO.... ELTON BELO REIS eltonbelo@uol.com.br

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#186202 | ELTON BELO REIS | 25 feb 2008 21:55 | In reply to: #186190

O
DUQUE DE CAXIAS CASOU-SE COM ANA LUIZA (LUISA) CARNEIRO VIANA, TENDO DUAS FILHAS...
Ana Luísa Carneiro Viana. VEJA 2.6
Lourenço Fernandes Viana, f. 1815, cc. Maria Loreto Nascentes, f. 1783, da família Nascentes Pinto, do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, com pelo menos (DBB):

1.1 Conselheiro, doutor, desembargador do Paço, Paulo Fernandes "Ferreira?" Viana, n. RJ, f. 1821, formado em Direito, em Coimbra, magistrado, 1º intendente de polícia da Corte, de família do Rio de Janeiro, foi padrinho de batismo em Cantagalo, RJ, em 1810 e dono da Fazenda São Brás da Lage, em Santa Maria Madalena, RJ.
Cc. Luísa Rosa Carneiro da Costa, depois, Viana, n. 1786, f. 1843, f. de Brás Carneiro Leão e Ana Francisca Rosa Maciel da Costa, com entre outros (AZ, DBB, HB, Int, OS.76, VT.1.212 e ZC):

2.1 Paulo Fernandes Carneiro Viana, Barão e 1º Conde de São Simão, n. 1804, f. 1865, senhor da Estância de São Simão, RS, c. 1830, com Honorata Carolina Benigna da Penha de Azevedo Barroso, n. 1816, f. do comendador João Gomes Barroso e Maria Joaquina de Azevedo, com filha única (AZ):

3.1 Maria do Loreto, n. 1832, Viscondessa da Cachoeira, cc. seu parente Pedro Justiniano Carneiro de Carvalho e Melo, n. 1811, Rio, 3º Visconde da Cachoeira, f. de Luís José Carneiro de Carvalho e Melo, 1º Visconde da Cachoeira, e Ana Vidal Carneiro da Costa, com geração, sendo um dos seus descendentes, o doutor Henrique Valdemar, médico, genro do Senador e Ministro João Luís Alves (GP, VT.1.210 e 212).



2.2 Luís Fernandes Carneiro Leão, f. solteiro (VT.1.212 e ZC).

2.3 Maria Leonor ou do Loreto Carneiro Viana, Viscondessa depois Marquesa da Cunha, n. 1808, f. 1826, RJ, cc. Dom Francisco da Costa de Souza Macedo, 1º Visconde, depois Marquês da Cunha, n. 1788, Lisboa, onde f. 1852, f. do Visconde de Mesquitela, ou de José Francisco da Costa Souza e Albuquerque (irmão do Conde de Mesquitela, em Portugal) e sua mulher, Maria José de Souza Macedo, Condessa de Mesquitela, sem geração (AZ e VT.1.212).

2.4 Dr. João Fernandes Carneiro Viana, membro da Casa Imperial, tenente coronel chefe da Legião da Guarda Nacional em Cantagalo, presidente da Câmara e suplente do juiz municipal, formado em direito, cafeicultor em Santa Maria Madalena, em sua Fazenda Cachoeira do Monte Redondo (vizinha ao Sítio Pedras Negras, de Venâncio Gomes da Cruz, à Fazenda São Brás da Lage, de Brás Fernandes Carneiro Viana e da Sesmaria São Manuel do Rio Grande, de Justino Barbosa da Cruz) e, em São Francisco de Paula (vizinho da posse de Máximo Correia da Silva, nas vertentes do Rio Grande, São Sebastião do Alto), c. 1838, Santa Maria Madalena, com Francisca Antônia Rodrigues de Melo, com pelo menos (AL, AP, DBB e ZC):

3.1 João Francisco Fernandes Carneiro Viana Filho, b. na Sé da cidade de São Paulo, fazendeiro em Santa Maria Madalena, em terras compradas pelo seu pai (era vizinho da Fazenda Retiro, de Francisco Alves da Silva Lima), c. 1866, Santa Maria Madalena, com sua prima Maria da Glória de Arruda Viana, n. 1850, b. 1851, Trajano de Morais, f. de Brás Fernandes Carneiro Viana e Maria da Glória de Oliveira Arruda Viana, com geração (AP, DBB e ZC).

3.2 Cap. Francisco Antônio Carneiro Viana, b. Cantagalo, delegado, vereador e dono da Fazenda Santa Alda, em Santa Maria Madalena, c. 1861, Santa Maria Madalena, com sua prima e cunhada Alda Luísa de Arruda Carneiro Viana, n. Trajano de Morais, irmã de Maria da Glória, do item anterior, com geração (AL, DBB e ZC).

3.3 Paulo Fernandes Carneiro Viana (hipótese), em nome de quem foi comprada a Sesmaria Monte Redondo, "pelo seu pai" João Fernandes Carneiro Viana, de sua parenta Maria do Loreto Carneiro Viana (AP).



2.5 Cel. Brás Fernandes Carneiro Viana, comendador, n. 1815, f. 1870, moço fidalgo, comandante da Guarda Nacional em Santa Maria Madalena, cafeicultor, subdelegado, presidente da Câmara e substituto do juiz municipal em Santa Maria Madalena, onde tinha a Fazenda São Brás da Lage, recebida de herança do pai (vizinha de outra fazenda sua em São Sebastião do Alto, e da fazenda do doutor João Fernandes Carneiro Viana e, na mesma ou em outra, vizinho da Fazenda Castelo, no Rio Grande, do Barão de Castelo, e da sesmaria São Manuel do Rio Grande, de Justino Barbosa da Cruz), c. 1844, com Maria da Glória de Oliveira Arruda Viana, f. de Brás de Oliveira Arruda e Alda Maria Nogueira, com entre outros (AL, AP, DBB, DFB e ZC):

3.1 Alda Luísa de Arruda Carneiro Viana, cc. seu primo, o capitão Francisco Antônio Carneiro Viana, f. de João Fernandes Carneiro Viana, acima (AL, DBB e ZC).

3.2 Maria da Glória de Arruda Viana, n. 1850, b. 1851, Trajano de Morais, cc. seu primo João Francisco Fernandes Carneiro Viana Filho, irmão do seu cunhado, Francisco Antônio Carneiro Viana.

3.3 Luísa Henriqueta Viana Nogueira da Gama, n. 1852, c. 1870, com seu parente Brás Carneiro Nogueira da Gama, n. 1846, Rio, engenheiro, Deputado e Senador, f. de Brás Carneiro Nogueira da Costa e Gama, Conde de Baependi, e Rosa Mônica Nogueira Vale da Gama, com geração no site Genealogia da Família Villas Bôas (NG.36).

3.4 Constança Viana da Costa França, cc. o doutor João Galvão da Costa França, juiz municipal e de órfãos em Santa Maria Madalena (AL e ZC).



2.6 Ana Luísa Carneiro Viana, Duquesa de Caxias, n. 1816, Rio, f. 1874, Rio, c. 1833, com Luís Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias, patrono do exército brasileiro, n. 1780, Suruí, Porto da Estrela, RJ, f. do Marechal Francisco de Lima e Silva e Mariana Cândida de Oliveira Belo, com 3 filhos do casamento e uma filha do Duque de Caxias, quando em campanha no sul do Brasil (AZ, Ef.373/4 e NG.36):

3.1 Luísa do Loreto Viana de Lima Nogueira da Gama, primogênita, Baronesa de Santa Mônica, n. 1833 ou 34, Rio, f. 1902, c. 1853, Rio, com seu primo Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Gama, n. 1832, Rio, f. 1885, Caxambu, Barão de Santa Mônica, fazendeiro em Valença, f. de Manuel Jacinto Nogueira da Gama, Marquês de Baependi, e Francisca Mônica Carneiro da Costa, adiante, com geração no livro "Povoadores da Zona do Carmo", do Cônego R. Trindade, entre os quais (Livro "Caxias", de Affonso de Carvalho, fls. 53 e NG.36):

4.1 Francisco Nicolau de Lima Nogueira da Gama, n. 1862, Rio, f. 1896, engenheiro, cc. sua prima Mariana do Loreto de Lima Carneiro da Silva, n. 1862, f. 1936, Rio, f. de Manuel Carneiro da Silva, Visconde de Ururaí, e Ana Francisca do Loreto Carneiro Viana de Lima, com entre outros (NG.36/7 e ZC).

5.1 Manuel Carneiro Nogueira da Gama, comerciário, cc. Laura Arnaud de Saldanha da Gama, com geração no livro Povoadores da Zona do Carmo, do cônego R. Trindade.



3.2 Ana Francisca do Loreto Carneiro Viana de Lima e Silva, n. 1836, Rio, f. 1884, Baronesa de Ururaí, cc. o tenente coronel Manuel Carneiro da Silva, n. 1833, RJ, f. 1917, Quissamã, RJ, 2º Barão depois Visconde de Ururaí, dono da Fazenda Machadinha, f. de Manuel Carneiro da Silva, Visconde de Araruama, e Francisca Antônia de Castro Carneiro, com pelo menos (AP, AZ e Caxias, de Affonso de Carvalho, fls. 54 e VT.1.214):

4.1 José de Lima Carneiro da Silva, n. 1858, Quissamã, RJ, f. 1947, Macaé, onde residia, cc. Leopoldina de Araújo Carneiro da Silva, f. de José Domingues de Araújo e Luísa Leopoldina Guimarães, Viscondes de Araújo.
Com geração na internet (site: A Descendência de Caxias em Macaé-RJ), além de:

5.1 Maria do Loreto (MP).

5.2 Mariana de Lima Carneiro.



4.2 Ana Francisca de Loreto Lima Carneiro da Silva, n. 1854, f. 1924, residente em Quissamã, RJ, cc. o doutor Manuel de Queiróz Matoso Ribeiro, carioca, f. 1914 ou 1924, Senador pelo Rio de Janeiro e Presidente do Senado, f. do Senador Eusébio de Queiróz Coutinho Matoso da Câmara, n. 1812, São Paulo de Luanda, f. 1868, RJ, formado em Direito, autor da lei que aboliu o tráfico de escravos em 1850, np. de Eusébio de Queirós Coutinho da Silva e Catarina Matoso de Queirós, com geração em Quissamã, que está descrita no livro "Velhos Troncos Mineiros", do Cônego R. Trindade, Vol. I, fls. 214, entre os quais (Site do Senado Federal):

5.1 Ana Lima de Queiróz Matoso, n. 1874, cc. seu parente Carlos Artur Carneiro da Silva, f. de João José Carneiro da Silva e Francisca Antônia de Castro, com geração.

5.2 Evelina Maria de Queiróz Matoso, c. Quissamã, com João José de Almeida Cunha, n. 1884, São Fidélis, f. de José Joaquim de Almeida Alves da Cunha e Maria Amélia de Almeida, com geração.

5.3 Manuel Carneiro de Queiróz Matoso (hipótese), aluno do Ateneu Campista, f. 1898 (MP).



4.3 Mariana do Loreto de Lima Carneiro da Silva, n. 1862, f. 1936, Rio, c. 1887, com seu primo o doutor Francisco Nicolau de Lima Nogueira da Gama, n. 1862, Rio, f. 1896, engenheiro, f. de Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Gama, Barão de Santa Mônica, e Luísa do Loreto Viana de Lima, com geração acima (NG 36 e VT.1.214/17).

4.4 Luís de Lima Carneiro da Silva (VT.1.216).

4.5 Maria do Loreto Carneiro da Silva, residente em Copacabana, cc. seu primo José Manuel Carneiro da Silva, f. 1920, f. de Bento Carneiro da Silva, Conde de Araruama (irmão do Visconde de Ururaí), com geração no livro Povoadores da Zona do Carmo, do Cônego R. Trindade.



3.3 (...), filho falecido prematuramente (livro "Caxias", de Affonso de Carvalho, fls. 53).

3.4 Ana Eulália da Câmara (vide Nota nº 1,no rodapé), que recebeu legado no testamento do Duque de Caxias como "afilhada", foi, na realidade, sua filha, tida com uma senhora alemã, quando em campanha no Rio Grande do Sul. O pai não a reconheceu por instrumento público, mas pediu ao seu amigo, o Marechal Câmara, que a educasse como filha, e assim foi feito.
Ana Eulália casou a 1ª vez, antes de 1866, com Roque Soares de Oliveira e, enviuvando, 2ª vez, na freguesia de Santana, Rio, com o também viúvo, Tenente Francisco Henrique Cesar de Vasconcelos Câmara de Noronha, e com este teve duas filhas.
Tudo isto conforme mencionado pelo neto do casal, o General João de Deus Noronha Mena Barreto, autor do livro "Os Mena Barreto, seis gerações de soldados", e que pode ser comprovado pela leitura de uma das cartas da Baronesa de Ururaí à sua irmã, a Baronesa de Santa Mônica, ambas acima, filhas do próprio Duque de Caxias, em cujo texto se lê: "... aquela filha do papai, que é casada com o Tenente Noronha ...".



2.7 Joaquim Fernandes Viana (hipótese), que tinha a posse Fundão, no Carmo, em 1856 (vizinha de Davi José da Silva e José Antônio de Carvalho e Souza), comprada a Sabino José de Santana (AP).

2.8 Maria do Loreto Carneiro Viana (hipótese), a quem foi concedida a Sesmaria Monte Redondo, em Santa Maria Madalena, demarcada 1818 (que dividia com João Antônio de Moraes, Jesuíno Pereira de Castro, situação Barra do Ribeirão de Santa Rosa, às margens do Ribeirão do Imbé, do falecido Manuel Inácio da Silva, Sesmaria São João, Justino Barbosa da Cruz e Manuel Nunes Vieira), comprada em 1855 por João Fernandes Carneiro Viana (AP).



1.2 José Fernandes Viana (hipótese), residente no Rio em 1813, quando foi solicitado pelo Coronel Manuel da Guerra de Souza Castro de Araújo Godinho, que fosse o seu testamenteiro. O Coronel deixou, também, determinadas quantias para alguns escravos do intendente Paulo Fernandes Viana, acima (VT.3.111).

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RE: Amaral Gurgel, Caxias e Loulé

#221700 | andrenetto | 20 feb 2009 06:07 | In reply to: #49120

Qual seria o nome correto ???

A) do Visconde da Penha:
- José de Souza da Fonseca Costa ou
- João de Souza Fonseca Costa

B) Esposa de Luís José Viana Gurgel do Amaral e Rocha:
- Maria Violante da Gama e Freitas ou
- Mariana Violante da Gama e Freitas

Se puderem esclarecer, agradeço,

André Ricardo

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