Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
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Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Caros Confrades
De acordo com Manuel de Souza da Silva no Nobiliário das Gerações de Entre-Douro-e-Minho:
Relativo à Casa dos Azevedos Malafaya, Senhores da Honra de Barbosa e Ataíde.
Gonçalo Pires, que foi escrivão da Câmara de el-Rey D.Fernando e de D.João I, regedor da Casa do Cível, Senhor de Belas e pessoa assinalada naquele tempo. Casou com Maria Anes. O autor refere que Gonçalo Pires no Ms, vinha numerado mas desencontrado e questiona se terá sido considerado como filho de Diogo Gonçalves de Azevedo e assim irmão de Lopo Dias de Azevedo, 1º Senhor de S.João de Rei. O primogénito Pedro Gonçalves Malafaya casa com Isabel Gomes da Silva, cuja tia Joana Gomes da Silva casa com Lopo Dias de Azevedo. Isabel tem como sua avó paterna Leonor Gonçalves Coutinho.
O filho segundo de Gonçalo Pires, que se segue foi Luís Gonçalves Malafaya, foi Vedor da Fazenda de Lisboa e pessoa muito assinalada no tempo de el-Rei D.João I e D.Duarte, achou-se na jornada de Ceuta (1415). Casou-se com Filipa de Azevedo, filha de Lopo Dias de Azevedo, e tiveram Filipa de Azevedo com o mesmo nome da mãe que se casa com D. Martinho de Ataíde, 2º conde de Atouguia (da Baleia), Joana de Azevedo que se casa com Afonso Telles de Menezes, 4º filho de Rui Gomes da Silva (Campo Mayor e Ouguela) primo da sua avó e tem como primogénito:
D.João de Azevedo, que viveu no tempo de D.Afonso V e foi eclesiástico e bispo do Porto. Teve filhos de Joana de Castro, filha de Fernão de Sousa, Senhor de Gouveia, e alcaide Mor de Montalegre, morto em África com D.Duarte de Menezes em 1564. Fernão de Sousa casou em 1451 com Mécia de Castro, filha de Álvaro Gonçalves de Ataíde, 1º conde da Atouguia (da Baleia), governador da casa do Infante D.Pedro e aio de el Rei D.Afonso V e de Guiomar de Castro, filha de Pedro de Castro, Senhor do Cadaval e de Leonor Teles de Menezes. Mécia de Castro teve como irmã além de Martinho de Ataíde anteriormente citado, mais oito irmãos, com importantes ligações e descendências, de referir já agora Joana de Castro casada com o Marechal Fernando Coutinho, irmão do 2º conde de Marialva. Segue o seu filho segundo, não tendo tido geração o primogénito Pedro de Azevedo.
D. Manuel de Azevedo, que também foi eclesiástico e comendador dos Mosteiros de Bustelo, Alpendurada e outros, pelo tempo dos Reis D.Manuel e D.João III. Teve sete filhos e cinco filhas de várias mulheres. O primogénito foi o célebre Inácio de Azevedo, que abraçou voluntária mente a carreira eclesiástica. “Quarenta jesuítas que viajavam para o Brasil, chefiados pelo padre Inácio de Azevedo, são martirizados perto das Canárias por calvinistas Franceses(1570)”. O 8º filho D.Jerónimo de Azevedo, foi vice Rei da Índia, no ano de 1612, seguiu-se com o 7º filho, seu herdeiro:
Francisco de Azevedo de Ataíde, Senhor de Barboza (em Penafiel de Sousa) e Ataíde e de outras muitas fazendas, pelo tempo de el Rei D.Filipe II e III. Casou com Brites da Silva. Deste casal é filho terceiro João de Ataíde, que morou na quinta da Granja, em Duas Igrejas e que se casa como referiu Manuel Abranches de Soveral com Catarina de Sá, sendo filha herdeira Isabel de Ataíde e Azevedo mãe de Leonor Maria de Ataíde avó de Sebastião de Carvalho e Melo.
Um abraço,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Caro José,
Afinal parece que o "Marquês" não seria de tão baixa nobreza como aparece em vários livros.
Melhores cumprimentos,
Nuno Ponces
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Caros Confrades
Do lado do Pai, Manuel de Carvalho e Ataíde, o Marquês de Pombal (Sebastião José) descendia dos Azevedos de S.João de Rei e Lucena de Mata de Lobos por parte do avô e dos Azevedos de S.João de Rei e Malafaya por parte da avó.
Sebastião de Carvalho e Melo é genuinamente um Azevedo, algo de que sempre se orgulhou, estando em segundo plano os seus costados, Melos e Mendonça Furtado. As cartas publicadas de Sebastião de Carvalho e Melo a Marco António de Azevedo Coutinho (publicadas e disponíveis), tratava Marco António por Tio, carinhosamente , no fundo era primo, do ramo do seu avô, portanto dos Azevedos de S.João de Rei e Lucena de Mata de Lobos. Marco António foi o mentor de Sebastião José, junto com o grande D. Luís da Cunha, no reinado de D.João V, do qual Marco António era seu amigo pessoal.
Pessoalmente independentemente do sangue que nos une, sou um profundo admirador de Sebastião José.
Alguns historiadores por desconhecimento genealógico ou por má fé, referem-se a Sebastião José como que tendo uma ascendência oriunda de uma pequena nobreza provinciana.
Considero-o, e não só eu necessariamente, pela sua Obra o maior Estadista até hoje do Brasil e um dos maiores de Portugal. A sua Obra não foi feita do acaso, como pretendem os seus inimigos, mas sim a concretização de um trabalho imenso, brutal em volume e de grande qualidade, no reinado do grande D.João V, nessa altura em que a palavra Governo era algo concreto e não uma palavra Vã, como o são os da Republiquetas em Portugal e no Brasil. O sentido do planeamento, ou planejamento (Brasil), a médio longo prazo era algo Real que conjugado com regras bem definidas para toda a sociedade, punham de lado os “oportunistas” fossem eles quem fossem... O grave é que realmente acho cada vez mais difícil, sermos de novo um Nobre Povo.
Um abraço,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Caro José de Azevedo e Sousa
A Casa da Ribalonga (Carrazeda de Ansiães) possuia (e creio mantém) vasta documentação sobre várias demandas do Marquez com o seu parente:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=106091
Foi pleito muito sério, creio q. na contestação do morgado da Espinhosa. Felizmente para este, não veio a ter o desfecho das demandas q. o Marquez teve também com:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=139342
Como é sabido, foi metido a ferros por 17 anos na Junqueira, libertado pela Regente ainda antes das exéquias de Dom José.
Bem sei do seu leve comprometimento com o processo dos Távoras, que (segundo se diz agora) terá sido a razão da sua prisão. Mas q. tinham parentesco, nã haverá dúvida, como se demonstra no "Theatro Genealógico", e, verdade seja dita, em tratados muito posteriores.
É portanto natural que tivesse arranjado muitas inimizades, não só as ditadas pela sua governação (na verdade soberba em termos nacionais!), mas também por razões de crescimento da sua fazenda pessoal...
E essas cousas vão-se transmitindo, de pais para filhos, sucessivamente...
cmptos,
M.M.Magalhães
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Caro José de Azevedo Coutinho,
escreveu " Sebastião de Carvalho e Melo é genuinamente um Azevedo, algo de que sempre se orgulhou...".
Como é que o sabe com tanta certeza?
Um abraço
Carlos Paulo
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Meu Caro Manuel Maria Magalhães
Em primeiro lugar deforma nenhuma pretendo que, uma opinião histórica condicione ou altere o nosso relacionamento.
Recordo-me do meu amigo João Ferreira Rosa, um grande monárquico. Pessoalmente penso, ser dos que mais tem feito pela Causa em Portugal, a população de Alcochete identifica-se com a Monarquia graças ao seu exemplo vivo.
No entanto, quando se questiona o Marquez ele é visceralmente contra a sua actuação.
Respeito-o e ele respeita-me, e procuramos que o assunto não venha à baila.
Um abraço,
JosédAC
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Meu Caro Carlos Paulo
Como referi, as cartas ao seu “tio” Marco António de Azevedo Coutinho demonstram independentemente da afeição uma consideração pelo seu primo/família já de certa forma distante. Sebastião José acaba substituindo o seu “Tio” em Londres(1739/1743), quando Marco António regressa a Portugal, para ocupar a Secretaria dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.
Espero que na Gália esteja tudo a correr bem consigo.
Vou lançar um tópico novo “Azevedos, século XIV”, agradecia desde já que me respondesse.
Um abraço,
JosedAC
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Meu caro José de Azevedo Coutinho
Claro! Nem esperava outra coisa de si, não somente "Caballero á mesom y a la mesilla"...
A minha pouca simpatia pelo Marquez vem realmente dessas tricas antigas, das quais não tirei nem proveito nem prejuizo sério até agora!
De resto tenho conhecidos, amigos e parentes mesmo, com sangue Pombal. Não lhes viro a cara por causa dos padecimentos do avô Gonçalo Cristóvão, na Junqueira...
Peço-lhe me desculpe o ter tratado por Azevedo e Sousa. Estaria por certo com o pensamento nessa família, aparentada de perto com o Marquez, pelo qual foram muito protegidos. Depois da expulsão dos Jesuítas, ficaram com uma bela quinta e casa destes, junto ao Mosteiro de Paço de Sousa, por tuta e meia...
Esse parente do marquez fez instituir um morgado, vínculado a Nª Sª da Conceição, na bela capela setecentista da dita casa, então chamada (e mesmo hoje) da "Companhia". Representa esse morgado a ainda Condessa de Alpendurada, viúva.
Outro abraço
Manuel Maria
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=174161#lista
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Estimado Sr.José de Azevedo Coutinho:
Tenho curiosidade por conhecer da possivel ligaçâo familiar entre D. Luís da Cunha e do que foi Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, no ano de 1777-49 Francisco da Cunha Rego, Dr. em Direito, natural de Guimarâes, filho de Mathias de Carvalho. Portanto pergunto se por acaso conhece se pode haver ligaçâo familiar entre estes dois anteriores citados e Sebastiâo José de Carvalho e Melo...
Esta curiosidade vem de que D. Luís da Cunha foi quem promoveu ao Marquês de Pombal, e que os Cunha Rego estâo ligados também aos Azevedo desde aproximadamente 1650.
Se souber da ascendencia deste Cunha Rego, agradecia me informasse.-
Na IANTT on-line, há referencias a este Francisco da C. R.
Cumprimentos
Fernando de Telde
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Estimado Fernando de Telde
Infelizmente não tenho comigo “as fontes”, onde poderia procurar e quase de certeza encontrar, as pessoas que refere. As “obras” que tenho, atualmente, encontram-se todas, num pen drive. A minha biblioteca encaixotada, algures em Portugal está em paradeiro incerto!
Aprecio bastante as suas intervenções. Revejo-me em si inúmeras vezes.
Se entretanto encontrar algo, enviar-lhe-ei de imediato.
No universo familiar do meu ramo, a relação com os Cunhas é a preferencial, ou melhor com as Cunhas!!, Rego também e Carvalhos antigos, século XVI varonia dos Loureiros e Figueiredo.
Não sei se Pombal terá a ver algo com estes Carvalhos, geograficamente não me parece, os meus na região de Vizeu e os dele em Soure.
Gostaria de saber, se tem dados biográficos de Lançarote de Freitas, referentes há ilha das Canárias, também foi chamado de Lançarote da Ilha, ou de Lagos. Responsável segundo Oliveira Martins, pelas primeira viagens de corso e exploração da costa africana, ao que parece pelo primeiro lote de escravos africanos a chegar a Portugal, ou melhor ao reino dos Algarves em Lagos, na primeira metade do século XV.
Acompanho o seu interesse pelas ilhas...
Se tiver algo responda por favor para o tópico:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=41800
Cumprimentos do,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Caro José de Azevedo Coutinho:
Agradeço as suas amáveis palavras.
Entretanto gostaria de comentar-lhe que tenho também origens Azevedo pelos dois ramos, sendo que um nos Azevedo da Cunha Rego. Daí o meu interesse em conhecer sobre as ligaçôes entre o Francisco da Cunha Rego que lhe indiquei, D. Luis da Cunha e Sebastiâo José. Como sabe todos da mesma época e todos com funçôes que parecem estar em parceria, ou interesses comuns. D. Luis da Cunha, foi quem promoveu ao Marquês e o Francisco C. R. parece também estar "protegido", pelos serviços que desempenhou. Nâo consegui saber deste Francisco da Cunha Rego, e das suas origens, portanto entroncar-lo. Apenas sei que o pai era Mathias de Carvalho, pois aparecem algumas referencias na IANTT on-line, e por intermédio do sempre prestimoso Pedro França, a matricula Universitaria em Coimbra, que infelizmente nâo deu muito mais pistas.
Quanto ao que me pergunta sobre Lançarote de Freitas, nada sei, creio ter encontrado alguma referencia no IANTT on-line, e fiquei bastante intrigado com este nome para épocas tâo recuadas, pois fiquei com dúvidas sobre quem terá dado origem a quém, quanto ao nome: Se a Ilha lhe deu o nome, se ele deu o nome á Ilha.... As explicaçôes sobre o nome da Ilha, podem ser uma fantasia?
Por vezes encontramos surpresas, como por exemplo o nome da cidade do Lobito, em Angola, pois encontrei que há uma familia Lobito, para épocas muito recuadas, ficando com a impressâo que a justificaçâo que se dá para o nome dessa cidade, possa nâo ser a real. Este nome também encontrei na IANTT on-line. Existe para Peru, outro Lobito, ou Lobitos, e fiquei com dúvida se nâo terá sido esta familia a dar o nome a estas duas identidades.-
Visitarei em seguida o tópico que indica para ver se consigo algumas referencias e tentar fazer algumas pesquisas, junto a amigos aqui na Ilha.-
Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Confrade Sr. José de Azevedo Coutinho,
Fico realmente surpreso e feliz por saber que Senhor Marquês de Pombal tem ascendência nos Azevedos, mais uma vez prova-se que os de Azevedo deram sangue a uma boa parte, da mais alta e mais antiga, Nobreza Européia.
Congratulações pelo excelente trabalho, fica a minha opinião que deveria-se fazer, a exemplo do trabalho "Sangue de Bragança", um estudo do "Sangue de Azevedo".
Mário Joaquim Nogueira de Azevedo
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Caro Mário Joaquim Nogueira de Azevedo
Efectivamente penso que a linhagem Azevedo, foi o principal esteio de formação da nobreza portuguesa. Independente da realeza e mantendo a distancia estudada necessária com a mesma.
Estando assim ao lado das mais antigas e importantes da Europa.
Curiosamente neste tópico, intervenções do Manuel Maria Magalhães que nos deixou á dias...E que no "mundo cibernético" nos dá a sensação de sempre connosco permanecer!
Cumprimentos do,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Marquês de Pombal, genuinamente um Azevedo.
Marquês de Pombal, genuinamente um Português.
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