Família Pessanha em terras brasileiras
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Família Pessanha em terras brasileiras
Gostaria de poder contar com a ajuda de todos vocês para descobrir a origem da famíla Pessanha no Brasil.
Obtive a informação de que o primeiro foi Tomé Alvares Pessanha, sendo que não tenho mais qualquer outra informação sobre ele, inclusive período em que este fato se deu.
No entanto, já descobri membros da família no Brasil por volta do ano de 1678.
Ficarei eternamente grato a todos que puderem me auxiliar.
Atenciosamente,
Paulo Pessanha
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RE: Família Pessanha em terras brasileiras
Prezado Paulo Pessanha:
Caso v. tenha acesso ao mesmo, sugiro v. consultar o "Dicionário des Famílias Brasileiras" (DFB) do Barata/Bueno, em "Peçanha", se já não o fez.
O citado Thomé Alvares Peçanha lá aparece como primeiro do nome no Brasil. Ainda no mesmo local poderá encontrar diversas outras importantes informaçoes da família citada, no Brasil.
No Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG/RJ), no arquivo referente ao Sec. XIX existem cerca de 20 fichas com o nome, que creio todas ou quase todas também refletidas no já citado CBG.
As fichas do Sec XVIII não tive oportunidade de ver.
Assim sendo:
1) Sugiro acessar o DFB em primeiro lugar;
2) Caso não tenha como fazê-lo, pode me pedir ou ao próprio Barata, também confrade nosso aqui no Genea;
3) Depois de ver no DFB, caso ainda deseje mais informaçoes sobre alguma ficha Pessanha/Peçanha do CBG/RJ, pode me pedir via e-mail.
Meu e-mail poderá ser obtido para este fim com o nosso Moderador do GENEA.
Sucesso nas pesquisas são os votos do carioca
Luiz Alberto da Costa Fernandes
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RE: Família Pessanha em terras brasileiras
Caro Luiz,
Agradeço-lhe muito as informações.
Também sou do Rio de Janeiro e gostaria também de obter o endereço do CBG/RJ.
Forte Abraço,
Paulo Pessanha
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RE: Família Pessanha em terras brasileiras
Prezado Paulo:
O enderêço do CBG é:
Avenida Augusto Severo, 8 - 12 andar
20021-040 - Rio de Janeiro - RJ
Brasil
Atualmente, atende aos que desejarem, às quartas e sextas-feiras, das 14:00 às 17:00 hs.
Sucesso nas pesquisas!
Luiz Alberto da Costa Fernandes
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RE: Família Pessanha em terras brasileiras
OLÁ,
QTO A SER O PRIMEIRO , REALMENTE NÃO TENHO COMO LHE INFORMAR, MAS HOUVE UM:
DOMINGOS ALVARES PESSANHA , PARENTE COM CERTEZA, NÃO POSSO AFIRMAR SE FILHO OU IRMÃO OU OUTRO PARENTESCO. ESTE FOI CASADO COM MARIANA PEDROSO DE MORAES (FILHA DE DOMINGOS SOUZA BARROS) FORAM PAIS DE CREIO 5 FILHOS:
1- ISABEL PEDROSO MORAES, NASC. 1720 CC SEBASTIÃO DA CUNHA COUTINHO RANGEL, C GERAÇÃO.
2-Pe. ANGELO
3...
4...
5- DOMINGAS DA ROSA cc MANUEL DE CARVALHO (NASCIDO EM PT), PAIS DE MARIA DA ROSA PESSANHA cc BELCHIOR SE SOUZA RANGEL, C GERAÇãO.
ESTES PRIMEIROS SE ESTABELECERAM NA REGIÃO DE CAMPOS DE GOYTACAZES/RJ
HÁ UM OUTRO SEBASTIÃO SOARES PESSANHA, TB MOROU EM CAMPOS (É MEU ANTEPASSADO) MAS NÃO CONSEGUI SABER ATÉ HJ SE ERAM DO MESMO RAMO.
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RE: Família Pessanha em terras brasileiras
Ola' Aquila
Procuro informacoes sobre as familias "da Costa" e "de Moraes" no norte do RJ. Meu trisavo e' Antonio Julio da Costa, casado com Carolina Angelica de Moraes. Qualquer informacao ajuda!
Obrigado
sc andrade
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RE: Família Pessanha em terras brasileiras
A Família Peçanha
Roberto Vasconcelos Martins
17 de julho de 2013
A família Peçanha tem sua origem em Micer Emanuèle Pezagno (Manoel Pezagno) também citado como “Emanuèle di Pezagna”, natural da República de Gênova, senhor do Castelo de Piçano, de onde provém o nome da família, considerada uma das mais nobres e aristocráticas entre as 28 de Gênova. Era notoriamente conhecido como hábil cosmógrafo e perito na arte naval. Com seu filho Micer Carlo Pezagno (Carlos Peçanha), foi pedido àquela República em 1317 por D. Diniz I, Rei de Portugal, para ser Almirante-Mór da esquadra portuguesa, cargo que ficou na família.
Obtiveram em Portugal o Morgado da Pedreira, próximo de Lisboa, e que posteriormente passou a ser conhecido como Bairro do Almirante. Prestaram relevantes serviços na organização da marinha portuguesa.
Emanuèle Pezagno veio para Portugal já casado. Enviuvando casou-se em Lisboa com Leonor Afonso e deixou grande e ilustre descendência. O seu nome sofreu logo modificação, aportuguesando-se para PEÇANHA ou PESSANHA.
A grafia nos documentos, tanto antigos como atuais, aparece ora com “ç” ora com “ss” tratando-se no entanto da mesma família.
Membros da família passaram para o Brasil no tempo da colonização, deixando grande descendência.
SIMÃO ÁLVARES PEÇANHA
Tronco da família em Campos, no Brasil.
Até o momento nossas pesquisas situam-no como o mais antigo membro da família, com descendência na região de Campos dos Goitacazes, no estado do Rio de Janeiro.
Casado com LEONOR GOMES foram moradores na Capitania do Espírito Santo pelos anos de 1650.
Devemos ao amigo e genealogista Marco Polo, de Brasília, essa importante descoberta sobre os primórdios da família Peçanha.
O casal teve pelo menos o filho Tomé Álvares Peçanha, e mais outros três (em dúvida e que requerem maiores estudos) conforme se segue:
1-1 TOMÉ ÁLVARES PEÇANHA
1-2 (?) ........................................... (na dúvida).
1-3 (?) LEONOR DE MENDONÇA ou ISABEL (na dúvida).
1-4 (?) VIOLANTE ARRAES DE MENDONÇA (na dúvida).
1-1 TOMÉ ÁLVARES PEÇANHA
Nasceu por volta de 1650 na Capitania do Espírito Santo, e faleceu em 1720 em Campos dos Goitacazes.
Tomé Álvares Peçanha em 1676 encontrava se casado com ISABEL DA ROSA nascida cerca de 1650/1660 em Cabo Frio, e que já trazia um filho (que cremos ser de uma primeira união) de nome: Pedro Manhães Barreto.
Pelos parentescos que são citados em alguns documentos, cremos ser ela descendente (possivelmente neta) do Capitão Miguel Riscado e de sua mulher Estácia Requeixo (casados por volta de 1618). Ele natural do Rio de Janeiro, sendo um dos célebres “Sete Capitães” que desbravaram os Campos dos Goitacazes onde se fixou em 1629, e falecido em 17-01-1648.
Em 1676 o casal TOMÉ e ISABEL já residia em Campos, ano em que ele testemunhou a favor de Manoel Coelho.
Segundo “Fontes textuais e vida material: observações preliminares sobre casas de moradia nos Campos dos Goitacazes, sécs. XVIII e XIX”, págs. 110/111, trabalho de autoria de Sheila Siqueira de Castro Faria, IFCH/Universidade Federal Fluminense, encontramos as seguintes referências:
O Sargento-Mor Tomé Álvares Peçanha, falecido em 1720, um dos mais ricos criadores de gado da região, era proprietário de “umas casas em que mora a inventariante (sua mulher) com outra que serve de cozinha, cobertas de telhas”, possuía ainda “outras casas de telhas”. Em termos de construções, era só. Surpreende a relativa pobreza das construções rurais nessa época do gado. A ostentação da riqueza não estava ligada à moradia. O Sargento-Mor não possuía nem mesmo casa na Vila (Cartório do 3º Ofício de Campos, maço nº 1 – 1720).
Em 1720, o Sargento-Mor Tomé Álvares Peçanha, dono de 31 escravos (número avultado para um criador de gado), possuía os seguintes bens: “18 colheres de prata com 2 marcos e 19 oitavas; um bofete com duas gavetas; 7 tamboretes de pau; um banco comprido; uma caixa velha com 7 palmos; uma caixa de despejo com 11 palmos; um caixão velho”.
O enxoval se resumia a: “uma toalha de algodão nova de mesa; duas toalhas de mesa de algodão; duas toalhas de mão de algodão; 17 guardanapos; duas toalhas de mão de linho; uma toalha de mão de panicolo”. Era tudo.
Em 20-10-1720 em Campos, no inventário de seu finado marido Tomé Álvares Peçanha a viúva meeira Isabel da Rosa fez interessantes declarações, citando o Sargento-Mór Manoel Ferreira de Sá (casado com sua filha Leonor da Rosa Peçanha), o Capitão-Mór Domingos Álvares Peçanha (seu filho), o Sargento-Mór Manoel de Carvalho (casado com sua filha Domingas da Rosa) e o Capitão Simão Álvares Peçanha (seu filho).
Declarou mais ter dado seus poderes para seu filho Domingos Álvares Peçanha dar andamento no processo.
E ainda menciona: “o seu finado filho, Capitão Pedro Manhães Barreto” o que nos leva a concluir que Isabel da Rosa deve ter tido uma primeira união ou casamento com o pai desse referido filho.
Comitantemente ela cita o Alferes João Alves Barreto (que sabemos ser filho de Pedro), o Capitão João de Andrade Leitão (genro de Pedro), Jerônimo Ferreira de Azevedo (genro de Pedro), os menores Francisco e Domingas, e ainda outro menor de nome Manoel (todos eles, filhos de Pedro e tutelados de Domingos Álvares Peçanha).
Através de outros pesquisadores sabemos que PEDRO MANHÃES BARRETO nascera cerca de 1675 vindo a falecer com inventário datado de 31-03-1713. Fora casado com Benta Pereira de Sousa nascida cerca de 1674/1675 em Campos e falecida em 1760, filha de Domingos Pereira de Cerveira e de Isabel de Sousa, casados entre 1673/1676 (esta última nascida cerca de 1651 em Campos filha do Alferes Mateus de Sousa e de Maria Riscado).
Portanto Isabel da Rosa seria a sogra da famosa BENTA PEREIRA cognominada “A heroína de Campos” devido à rebelião que chefiou em 1748 quando os campistas se levantaram contra o domínio do Visconde de Asseca, o Tenente-Coronel Martim Corrêa de Sá, donatário da capitania (governo imposto na região pela coroa portuguesa).
Reforçando essa informação verificamos que Joana da Rosa Peçanha (filha de Isabel da Rosa e de Tomé Álvares Peçanha) foi madrinha de batismo em 22-02-1703 na Matriz de São Salvador de Campos dos Goitacazes, de “seu sobrinho” Francisco Manhães Barreto, filho de Pedro Manhães Barreto e de Benta Pereira de Sousa.
Sendo a “tia” da criança se pressupõe que a madrinha (Joana) seria irmã do pai ou da mãe da referida criança. Essa referência parece reforçar a tese de que Joana da Rosa Peçanha seria meia-irmã de Pedro Manhães Barreto.
O casal TOMÉ ÁLVARES PEÇANHA e ISABEL DA ROSA teve cinco filhos seguintes:
2-1 SIMÃO ÁLVARES PEÇANHA
2-2 DOMINGOS ÁLVARES PEÇANHA
2-3 LEONOR DA ROSA PEÇANHA
2-4 JOANA DA ROSA PEÇANHA
2-5 DOMINGAS DA ROSA
2-1 SIMÃO ÁLVARES PEÇANHA, Sargento-Mór, depois citado como Capitão, já era falecido em 1769. Sua filiação ficou esclarecida através de um processo de dispensa de consanguinidade promovido em 1741 por seu filho Florentino (nº 3-6, abaixo).
Ele foi citado como “Capitão” em 1720 em Campos no rol dos herdeiros, nos autos do inventário de seu pai Tomé Álvares Peçanha (Cartório do 3º Ofício de Campos, maço nº 1 – 1720).
Casou-se com Luzia de Paris dos Ouros (ou Zouro) falecida e inventariada em 12-12-1756. Foram moradores em Campos.
Simão Álvares Peçanha em 25-06-1752, em São Gonçalo de São Salvador dos Campos dos Goitacazes, foi padrinho de batismo, juntamente com sua filha solteira Rita de Cássia Peçanha, de Antonio José da Silva Peçanha, filho do Alcaide-Mór Antonio da Silva Peçanha e de Lourença Gomes Crespo (Livro de Batismos nº 3, fls. 15 vs.).
O casal teve, pelo menos, os nove filhos seguintes:
3-1 RITA DE CÁSSIA PEÇANHA nasceu cerca de 1718, encontrava se solteira em 1756.
Em 25-06-1752, sendo solteira, juntamente com seu pai foi madrinha de batismo de Antonio José da Silva Peçanha, em São Gonçalo de Goitacazes.
3-2 TOMÉ ÁLVARES PEÇANHA citado no inventário materno em 1756, com 39 anos de idade, nascido portanto cerca de 1717. Vivo em 1764.
3-3 PEDRO ÁLVARES PEÇANHA nasceu cerca de 1728, solteiro em 1757.
3-4 TERESA LUCIANA PEÇANHA (também citada como “Teresa de Jesus Peçanha”) nasceu cerca de 1730, solteira em 1757.
3-5 LEONOR DA ROSA PEÇANHA nasceu cerca de 1731, encontrava se solteira em 1758.
3-6 FLORENTINO ÁLVARES PEÇANHA nasceu cerca de 1716 em São Salvador de Campos dos Goitacazes, habilitou-se para casar com sua parenta Helena Pacheco da Cruz (também citada como “Helena da Cruz Pacheco”) nascida cerca de 1717 na mesma localidade, filha do Ouvidor Antonio Pacheco de Lima e de Maria de Jesus; sendo neta materna de Joana de Mendonça e, por esta última, bisneta de Leonor de Mendonça (também citada como “Isabel de Mendonça” que vinha a ser filha de Simão Álvares Peçanha e de Leonor Gomes – Tronco da Família).
3-7 ANTONIO BARTOLOMEU PEÇANHA nasceu cerca de 1733, casou-se com Josefa Maria de Cássia, filha de José Fernandes e de Inácia Coelho.
Moradores na freguesia de São Gonçalo de Goitacazes, em Campos, pelos anos de 1762/1767.
Descobrimos os 5 filhos seguintes (sendo que um em hipótese):
4-1 FRANCISCO batizado em 10-10-1762 em São Gonçalo de Goitacazes.
4-2 FRANCISCO batizado em 06-06-1764 em São Gonçalo de Goitacazes.
4-3 SALVADOR batizado em 14-11-1765 em São Gonçalo de Goitacazes.
4-4 BARTOLOMEU batizado em 17-06-1767 em São Gonçalo de Goitacazes. É possível que se tratasse do mesmo “Bartolomeu Antonio Peçanha” mencionado em documentos nos anos de 1799 e 1812 no Cartório do 1º Ofício de Campos (pesquisa do genealogista Marco Polo, de Brasília).
Pode ser também, apenas como conjetura, identificado com “Bartolomeu Antonio Peçanha” que foi casado com “Ana Maria” e que foram os pais de:
5-1 ANTONIO BARTOLOMEU DE SOUSA que se casou depois de 1816 com Eugênia Maria de Sousa, nascida cerca de 1794.
Pais de, pelo menos os 4 filhos seguintes:
6-1 JOSEFA batizada em 14-10-1821.
6-2 JOSÉ batizado em 02-05-1823.
6-3 MARIANA batizada em 22-08-1824.
6-4 VICENTE batizado em 25-06-1826.
4-5 (?) ANTONIO BARTOLOMEU PEÇANHA (em dúvida, ainda no campo da hipótese) nasceu cerca de 1774 em Campos, onde foi fazendeiro, e ali faleceu viúvo em 05-03-1860 com 86 anos de idade.
Casou-se por volta de 1800 com Maria de Jesus, falecida em 13-11-1843, sendo inventariada a partir de 15-12-1843 em Campos, sendo inventariante o viúvo meeiro.
Ver: Leonor da Rosa Peçanha, nº 2-4 abaixo, que teve, entre seus herdeiros: um Capitão Antonio Bartolomeu Peçanha, citado em 1796 em documentos do Cartório do 1º Ofício de Campos.
O casal teve os cinco filhos seguintes:
5-1 BARTOLOMEU ANTONIO DE AZEVEDO PEÇANHA já era falecido em 1843. Foi casado com Maria Marcelina Peçanha.
O casal teve os dois filhos seguintes:
6-1 PEDRO nasceu cerca de 1835.
6-2 JOAQUINA nasceu cerca de 1837.
5-2 JOSEFA DO AMOR DIVINO PEÇANHA nasceu cerca de 1809. Em 1843 se encontrava solteira.
5-3 ANTONIO JOSÉ PEÇANHA CAMPISTA nasceu cerca de 1813. Em 1843 se encontrava solteiro.
5-4 MARIANO ANTONIO PEÇANHA CAMPISTA nasceu cerca de 1815. Em 1843 se encontrava solteiro.
É provável que se trate do mesmo “Mariano Antonio Campista” que foi casado com Isabel Pereira Campista e que foram os pais de:
6-1 MARIA falecida com 8 dias de vida, do “mal de umbigo”, em 09-03-1857 em Campos.
5-5 ANA FRANCISCA DA CONCEIÇÃO PEÇANHA nasceu cerca de 1817. Em 1843 se encontrava solteira.
3-8 DOMINGOS ÁLVARES PEÇANHA DOS OUROS (ou Zouro) falecido com inventário iniciado em 1770.
Casou-se com Maria Monteiro da Fonseca, tendo o filho seguinte:
4-1 SIMÃO ÁLVARES DOS OUROS PEÇANHA, Alferes.
3-9 MARIANA DO ROSÁRIO PEÇANHA solteira em 1757.
2-2 DOMINGOS ÁLVARES PEÇANHA, Sargento-Mór, depois Capitão-Mór, natural de Campos dos Goitacazes.
Casou-se com Mariana Pedroso de Moraes, natural de Nazaré (SP), filha de Domingos de Sousa Barros, natural de São Paulo, e de Isabel Bicudo de Brito, natural de Guaratinguetá; sendo neta paterna do Capitão Pedro de Sousa Barros e de Mariana Pedroso de Moraes; e neta materna do Capitão Antonio Bicudo Leme, natural de São Paulo, cognominado “O Via Sacra”, e de Francisca Romeiro Velho Cabral.
Conforme consta em seu processo matrimonial, Mariana Pedroso de Moraes veio para Campos em sua menoridade, na companhia de sua mãe, já viúva, e mais três ou quatro irmãs e de um cunhado.
Em 20-10-1720 em Campos, Domingos foi citado como “Capitão-Mór” nos autos do inventário de seu pai Tomé Álvares Peçanha (Cartório do 3º Ofício de Campos, maço nº 1 – 1720).
Domingos Álvares Peçanha em 1749 ocupava o posto de Sargento-Mór, conforme consta no processo de genere et moribus de seu filho Cirilo.
Segundo outros pesquisadores, ele foi também Capitão-Mór e Governador da Capitania da Paraíba do Sul (Campos dos Goitacazes), sendo citado também como Doutor.
Lutou contra os índios Goitacás, redigiu testamento e faleceu em 1750 no exílio devido ter tomado parte nos tumultos por ocasião do levante de 21-05-1748 em Campos. Foi sepultado em Campos.
Mariana Pedroso de Moraes faleceu em 1760, ano do início dos autos de seu inventário em Campos (pesquisa do genealogista Marco Polo, de Brasília).
O casal teve os doze filhos seguintes (e mais três em dúvida):
3-1 ISABEL SEBASTIANA ROSA
3-2 ANGELO PEÇANHA
3-3 CIRILO ÁLVARES PEÇANHA
3-4 JOSÉ
3-5 SEBASTIÃO
3-6 DOMINGOS
3-7 MARIANA
3-8 LUÍS
3-9 BEATRIZ
3-10 MIGUEL DE MORAES PEÇANHA
3-11 RITA ROSA PEÇANHA
3-12 PEDRO DE SOUSA BARROS
E mais três, em dúvida:
3-13 (?) QUITÉRIA PEÇANHA
3-14 (?) SALVADOR
3-15 (?) SIMÃO ÁLVARES PEÇANHA
3-1 ISABEL SEBASTIANA ROSA (também citada como “Isabel Sebastiana Pedroso de Moraes”) batizada em 19-07-1720 em São Salvador de Campos dos Goitacazes.
Casou-se em 13-04-1739 em Campos com Sebastião da Cunha Coutinho Rangel nascido em 29-04-1708 na freguesia de Santo Antonio de Jacutinga, e falecido em Campos, filho de Antonio da Cunha Falcão e de Brites Rangel de Macedo (Carlos G. Rheingantz “Primeiras Famílias do Rio de Janeiro”, vol. 1, pág. 487).
O casal teve os oito filhos seguintes:
4-1 JOAQUIM nasceu por volta de 1740 e faleceu menor de idade.
4-2 Dom JOSÉ JOAQUIM DA CUNHA DE AZEREDO COUTINHO nasceu no Engenho de Santa Cruz (Campos dos Goitacazes) e foi batizado na Capela de Santa Rita do referido Engenho de Santa Cruz em 08-09-1742.
Sacerdote, Bispo de Pernambuco em 1794 e depois de Elvas, Portugal, em 1806. Faleceu em Lisboa em 12-09-1831.
4-3 SEBASTIÃO DA CUNHA DE AZEREDO COUTINHO, Capitão, natural do Rio de Janeiro e batizado na Sé em 22-01-1744.
Casou-se no Rio de Janeiro (São José) em 08-12-1764 com Ana Tenreira de Azeredo Coutinho, nascida cerca de 1744 em São Gonçalo, filha de Sebastião Gomes Pereira e de Bárbara de Madureira. Com geração.
4-4 CRISPIM nasceu cerca de 1747 e faleceu menor.
4-5 DOMINGOS DE AZEREDO COUTINHO E MELO nasceu em Campos (São Salvador) em 03-06-1749 e faleceu no Rio de Janeiro em 14-03-1814. Casou-se no Rio de Janeiro (São José) em 15-04-1780 na Igreja da Lampadosa, com Maria Isabel de Azeredo Coutinho, nascida cerca de 1757 em Meriti, e falecida no Rio de Janeiro em 21-10-1779, filha de João Corrêa Lima e de Isabel Luísa de Grinalda. Pais de:
5-1 MANOEL DA CUNHA DE AZEREDO COUTINHO SOUSA CHICHORRO, Doutor, nasceu cerca de 1775 no Rio de Janeiro e faleceu em São Paulo em 13-04-1839. Casou-se por volta de 1803 com Catarina Fortunata Ricci de Lima. Pais de:
6-1 JOÃO MARIA DE SOUSA CHICHORRO nasceu cerca de 1810, casou-se com Carlota Bauvain. Sem geração.
4-5 DOMINGOS já com o posto de Brigadeiro, e acrescentando “Sousa Chichorro” ao seu nome, casou-se em segundas núpcias em 05-11-1809 no Rio de Janeiro (Santa Rita) com sua prima Brites Ana de Azeredo Coutinho.
4-6 MARIANA nasceu cerca de 1751 e faleceu menor.
4-7 LUÍSA SEBASTIANA DA CUNHA DE AZEREDO COUTINHO nasceu cerca de 1761 em Campos, e foi batizada no Rio de Janeiro (Santa Rita). Casou-se no Rio de Janeiro (Candelária) em 22-02-1781 na Capela do Senhor dos Passos no palácio do snr. Bispo, com o Coronel Cláudio José Pereira da Silva, natural do Rio de Janeiro (Sé), filho de José Pereira da Silva e de Maria Bernarda Pacheco.
4-8 BEATRIZ nasceu cerca de 1763 e faleceu menor.
3-2 ANGELO PEÇANHA, Padre, fundador da Igreja de Guarulhos em Campos.
3-3 CIRILO ÁLVARES PEÇANHA natural da Vila de São Salvador dos Campos dos Goitacazes, habilitou-se de genere et moribus, processo iniciado em 16-8-1749 em São Paulo para seguir a vida religiosa. Não consta no título de herdeiros no inventário de sua mãe, provavelmente já teria falecido.
3-4 MIGUEL DE MORAES PEÇANHA requereu sesmaria em Campos em 1762.
3-5 JOSÉ nasceu cerca de 1740.
3-6 SEBASTIÃO nasceu cerca de 1744.
3-7 DOMINGOS nasceu cerca de 1751. A partir daqui cremos haver discordâncias em relação às datas de nascimentos, pois seu pai consta como falecido em 1750.
3-8 MARIANA nasceu cerca de 1753.
3-9 LUÍSA nasceu cerca de 1754.
3-10 BEATRIZ nasceu cerca de 1756.
3-11 RITA ROSA PEÇANHA casou-se com Sebastião da Silveira.
3-12 PEDRO DE SOUSA BARROS (encontramos “Pedro de Sousa Moraes” casado com Maria Faustina.
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3-13 (?) QUITÉRIA PEÇANHA (na dúvida) casou-se com Carlos Gomes do Couto que já era falecido em 1756, natural do Espírito Santo, filho de Eusébio da Costa Pimentel e de Francisca Gomes (de Brito?).
3-14 (?) Frei SALVADOR da Ordem Carmelita (na dúvida).
3-15 (?) SIMÃO ÁLVARES PEÇANHA (na dúvida) nasceu cerca de 1758.
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2-3 LEONOR DA ROSA PEÇANHA com 53 anos de idade em 1729, nascida, portanto cerca de 1676 na Vila de São Salvador (Campos) filha de Tomé Álvares Peçanha e de Isabel da Rosa.
Casou-se com o Sargento-Mór Manoel Ferreira de Sá, natural do Porto (Portugal).
Foi citado em 1720 em Campos como “Sargento-Mór” no inventário de seu sogro Tomé Álvares Peçanha (Cartório do 3º Ofício de Campos, maço nº 1 – 1720).
Ele foi da governança de Campos no tempo da revolta contra os Viscondes Assecas. Juntamente com todos os oficiais da Câmara fugiu da vila de Campos em 1729.
Veio a falecer em 10-03-1743 em Itaboraí.
Em 1796 em documentos do Cartório do 1º Ofício de Campos são citados, entre outros, os seguintes herdeiros de Leonor da Rosa Peçanha: Alferes Peregrino José Peçanha e o Capitão Antonio Bartolomeu Peçanha (comparar com o nº 4-5 de 3-4 de 2-1, supra).
O herdeiro Peregrino José Peçanha foi mencionado em outro processo de 1796 do mesmo Cartório, como “Capitão”. Mencionado também em 1799/1800.
2-4 JOANA DA ROSA PEÇANHA (também citada como “Joana da Rosa Álvares Peçanha”) nasceu cerca de 1670/1680 em Campos, aonde veio a falecer em novembro de 1749, com testamento datado de 31-10-1749 e aberto em 1754 (Cartório do 3º Ofício de Campos).
Foi casada duas vezes, a 1ª com João Álvares de Távora, com geração.
Enviuvando, casou-se em segundas núpcias por volta do ano de 1700 com José da Silva Sá, natural do Porto, Portugal, filho de Manoel da Silva e de Maria de Sá.
José da Silva Sá faleceu com testamento datado de 08-06-1719, no qual declarou que esteve nas Minas Gerais onde teve uma filha natural, de nome Rosa, havida com a escrava Maria. Declarou também em seu testamento, ser tio de João de Andrade Leitão.
Joana da Rosa Peçanha em 22-02-1703 na Matriz de São Salvador de Campos dos Goitacazes foi madrinha de batismo de seu “sobrinho” Francisco Manhães Barreto, filho de Pedro Manhães Barreto e de Benta Pereira de Sousa (a “heroína de Campos”), sendo neto paterno de Isabel da Rosa (que foi casada com Tomé Álvares Peçanha); e neto materno de Domingos Pereira de Cerveira e de Isabel de Sousa (esta última, filha do Capitão Miguel Riscado e de Estácia Requeixo).
Joana da Rosa sendo tia da criança batizada significa que necessariamente teria que ser irmã do pai ou da mãe da referida criança. Logo concluímos que seria meia-irmã de Pedro Manhães Barreto.
Em 1720 em Campos, ela aparece no estado de viúva no inventário de seu pai Tomé Álvares Peçanha (Cartório do 3º Ofício de Campos, maço nº 1 – 1720).
Em 1729 ela residia em Campos, viúva, com propriedade e escravos. Foi citada num processo instaurado em Campos por uma jovem, Mariana da Graça, que pretendia se casar com seu filho Antonio da Silva Peçanha.
Do 1º matrimônio teve as duas filhas seguintes:
3-1 MARIA DA ROSA (PEÇANHA) natural de Campos, casou-se antes de 1716 com o Alferes Francisco Gomes Rangel, natural de Saquarema. Pais de:
4-1 VICENTE GOMES RANGEL casou-se com Maria de Jesus, filha de Manoel da Silva Tavares e de Inácia Aranha de Vasconcelos. Pais de:
5-1 JOANA batizada em 04-07-1763 em São Gonçalo de Goitacazes.
5-2 MARIA batizada em 25-03-1770 em São Gonçalo de Goitacazes.
4-2 JOÃO RANGEL DE MARINS casou-se com Rosa Maria, filha de Jacinto Pereira, natural de Braga (Portugal), e de Romana Paes, natural do Rio de Janeiro. Pais de:
5-1 VICENTE batizado em 07-04-1766 em São Gonçalo de Goitacazes.
5-2 JOSÉ batizado em 19-03-1767 em São Gonçalo de Goitacazes.
5-3 MARIA (gêmea do precedente) batizada em 19-03-1767 em São Gonçalo de Goitacazes.
4-3 NARCISO GOMES RANGEL casou-se com Rosa Maria de Jesus, filha de Manoel da Silva Tavares e de Inácia Aranha de Vasconcelos. Pais de:
5-1 AMARO batizado em 19-03-1766 em São Gonçalo de Goitacazes, possivelmente falecido em tenra idade.
5-2 AMARO batizado em 02-08-1770 em São Gonçalo de Goitacazes.
4-4 ANTONIO RANGEL PEÇANHA (hipótese) em 19-03-1767 na freguesia de São Gonçalo dos Campos dos Goitacazes, sendo solteiro, foi padrinho de batismo de José e Maria filhos de João Rangel de Marins e de Rosa Maria (citados em 4-2 supra).
3-2 ISABEL DA ROSA (PEÇANHA) casou-se com Manoel Pereira da Silva.
Do 2º matrimônio, com José da Silva Sá teve, pelo menos, o filho seguinte:
3-3 ANTONIO DA SILVA PEÇANHA, Capitão-Mór, nasceu cerca de 1704 em Campos, onde vivia em 1729 no estado de solteiro.
Nesse ano foi instaurado um processo na Vila de São Salvador da Paraíba do Sul (Campos) arquivado na Cúria do Rio de Janeiro, movido por Mariana da Graça e seus pais João Ribeiro de Agrela e Estácia Requeixa, contra Antonio da Silva Peçanha. Ocorre que, segundo depoimento de Mariana e de sua mãe e de seus irmãos Hilário Ribeiro e Gonçalo Ribeiro, consta que em 24-06-1728 pelas oito ou nove horas da noite, no cercado da casa dela, apareceu o referido Antonio da Silva Peçanha e pediu-a em casamento. E agora como ele não quer mais se casar eles pretendem que seja preso na cadeia.
Embora Mariana da Graça quisesse se casar de qualquer jeito com Antonio da Silva Peçanha, não conseguiu seu intento.
Nesse processo aparece também como testemunha um primo de Antonio, de nome Bernardino Antonio de Sena com 24 anos de idade, natural da cidade de Cabo Frio. Outra testemunha, também parente, foi Benta Pereira de Sousa de 55 anos de idade, natural e moradora de Campos, viúva de Pedro Manhães Barreto.
Este, muito mais tarde, casou-se entre os anos de 1742 e 1752 com Lourença Gomes Crespo (também citada como “Lourença Gomes de Sousa”) natural de Campos, filha de Gregório Gomes Crespo, natural de Vila Nova de Familicão, freguesia de Requião, termo de Arrifaina de Sousa, Arcebispado de Braga, em Portugal, e de Maria de Sousa de Almeida, natural de Campos e falecida em 25-07-1756.
Antonio da Silva Peçanha foi Alcaide-Mór de Campos em 1755, ocupou também os cargos de Juiz Ordinário e Vereador.
Foi Capitão-Mór de Ordenanças sem soldo da Vila de São Salvador, Paraíba do Sul, dos Campos dos Goitacazes, nomeado pelo 1º Conde de Bobadela, Gomes Freire de Andrade, e confirmado por El Rei D. José, em carta patente de Lisboa datada de 07-08-1764.
Foi também o 2º administrador da grande fazenda confiscada aos jesuítas e incorporada aos próprios reais.
Em 22-07-1764 na freguesia de São Gonçalo de Campos dos Goitacazes, Lourença, mulher do Capitão Antonio da Silva Peçanha (citada como “Lourença Gomes de Sousa”) foi madrinha de batismo de seu sobrinho “José” filho de Inácio Gomes Crespo e de Luzia Alves de Sousa. Em 03-07-1766 na referida freguesia de São Gonçalo, ela aparece como madrinha de batismo de sua sobrinha “Ana” filha de Manoel Gomes Crespo e de Antonia de Sousa.
O Capitão-Mór Antonio da Silva Peçanha redigiu seu testamento e faleceu com todos os Sacramentos em 08-01-1775 em São Gonçalo de Goitacazes e foi sepultado na Capela-mór da Igreja da fazenda d’El-Rei (fazenda confiscada aos jesuítas), amortalhado no hábito de São Francisco (Livro de Óbitos de São Gonçalo de Goitacazes, fls. 50).
Devemos essas informações ao genealogista Adalberto Brito Cabral de Mello, do Rio de Janeiro.
O casal teve, pelo menos, os três filhos seguintes:
4-1 ANTONIO JOSÉ DA SILVA PEÇANHA
4-2 JOANA DA ROSA
4-3 ANA MARIA PEÇANHA (por conclusão)
4-1 ANTONIO JOSÉ DA SILVA PEÇANHA, Capitão, batizado em 25-06-1752 em São Gonçalo de São Salvador dos Campos dos Goitacazes, sendo seus padrinhos: o Sargento-Mór Simão Álvares Peçanha e sua filha solteira Rita de Cássia Peçanha.
“Aos vinte e sinco dias do mez de Junho, de mil sette centos, sincoenta e dous, baptizei e puz os Santos Oleos, a ANTONIO JOSÉ filho de Antonio da Silva Peçanha Alcaide-mór, e sua mulher Lourença Gomes Crespa, foram Padrinhos o Sargento-mór Simão Alves Peçanha, e Ritta de Cassia Peçanha, solteira, e filha do ditto Padrinho, para constar fiz este acento, dia, mez, e anno, ut supra. O Padre Manoel de Araujo e Miranda.” (Livro de Batismos de São Gonçalo de São Salvador dos Campos dos Goitacazes, nº 3, fls. 15 vs. – cópia de um traslado do ano de 1800).
Em 1807 ainda era vivo, ocupando o posto de Capitão da 2ª Companhia de Cavalaria de Milícias de Campos. No entanto não gozava de boa saúde, pois queixava-se de dormência e falta de sensibilidade nas extremidades superiores e inferiores e estava com uma das mãos um tanto atrofiada.
4-2 JOANA DA ROSA solteira em 1770 em São Gonçalo de Goitacazes, foi madrinha de batismo de “Amaro” filho de Narciso Gomes Rangel e de Rosa Maria de Jesus (neto paterno Francisco Gomes Rangel e de Maria da Rosa Peçanha).
É possível que se trate da mesma “Joana da Rosa Peçanha” mencionada nas pesquisas do genealogista Marco Polo, de Brasília, e que foi mencionada em 1813 em documentos do Cartório do 1º Ofício de Campos, ocasião em que se encontrava casada com o Sargento-Mór João Manhães Barreto.
4-3 ANA MARIA PEÇANHA (por conclusão), nascida cerca de 1750 em Campos. Casou-se por volta de 1770 com Inácio Gomes Sardinha, nascido pelos anos de 1740/1750, e que obteve a concessão de uma sesmaria em 1782 em Campos.
Essa família “Gomes Sardinha” tem sua origem no Brasil com Gaspar Sardinha nascido cerca de 1527, casado com Felipa Gomes nascida cerca de 1537. Vieram de Porto Seguro (Bahia) para o Rio de Janeiro fugidos das incursões de piratas.
Em Campos em 1682 existiu um “Gonçalo Gomes Sardinha” que exercia o cargo de Escrivão do Público Judicial e Notas e também da Câmara. Em São João da Barra nos anos de 1679, 1680 e 1681; e depois em 1684/1685 Gonçalo exerceu o cargo de Vereador, e de Procurador em 1695.
Ana Maria Peçanha em 10-01-1813 em São Gonçalo de Goitacazes foi madrinha de batismo de seu neto Augusto (filho de Antonio da Silva Peçanha e de Helena Maria de Sousa).
Devemos o esclarecimento da ascendência de Ana Maria Peçanha as pesquisas e conclusões do genealogista Adalberto Brito Cabral de Melo, do Rio de Janeiro,
O casal teve, pelo menos, os dois filhos seguintes:
5-1 TERESA LUCIANA PEÇANHA
5-2 ANTONIO DA SILVA PEÇANHA
5-1 TERESA LUCIANA PEÇANHA natural de São Gonçalo de Goitacazes casou-se antes de 1807 com João da Silva Pinto.
Identificamo-la com ”Teresa Lauriana Peçanha” casada com “João da Silva Pinto” (pesquisa de Nívea Vasconcellos Martins).
Pais de, pelo menos, os três filhos seguintes:
6-1 JOSÉ INÁCIO DA SILVA PINTO, 2º Barão de São José, casado com Jordiana Francisca de Miranda, Baronesa. Pais de:
7-1 Dr.JÚLIO DE MIRANDA E SILVA, Barão de Miranda, casado com Maria Elisa Batista Pereira, Baronesa (que era viúva do Major João Ferreira Tinoco).
7-2 GUILHERME JOSÉ DE MIRANDA E SILVA proprietário de um engenho central (usina de açúcar e aguardente) situado na localidade de “Tocos” na freguesia de São Gonçalo de Goitacazes, no município de Campos. Em 1893 tratava-se de uma fábrica de médio porte que funcionava precariamente.
6-2 ANA nasceu em 08-06-1808 e foi batizada em 14-06-1808 em São Gonçalo de Goitacazes.
6-3 LEONOR DA ROSA PEÇANHA casou-se antes de 1836 com seu primo Joaquim José Peçanha da Silva, filho de Antonio da Silva Peçanha e de Helena Maria de Sousa.
Joaquim José Peçanha da Silva faleceu em 10-08-1876 sendo inventariado a partir de 03-11-1876 em Campos, sendo inventariante a viúva meeira que residia na freguesia de São Sebastião de Goitacazes.
Com geração descrita, adiante, em 6-10 de 5-2.
5-2 ANTONIO DA SILVA PEÇANHA nasceu por volta de 1775 em São Gonçalo de Goitacazes. Casou-se cerca de 1795 com Helena Maria de Sousa (citada também como: “Helena Maria Maciel” e “Helena Maria do Espírito Santo”), falecida antes de 1840, filha de José de Sousa Nogueira e de Ana Maria de Sousa (esta, citada também como “Ana Monteiro” falecida com testamento datado de 25-08-1827), sendo neta materna de Amaro Monteiro da Cruz e de Joana Luzia de Sousa (Maciel).
Antonio da Silva Peçanha, após enviuvar, passou a viver na companhia de Maria das Virgens de Sousa (ou “Maria das Virgens do Nascimento”), solteira, filha de João Soares de Sousa e de Maria das Virgens. Desta união teve 4 filhos naturais.
Antonio redigiu seu testamento em 20-04-1859 no lugar do Campo Limpo, na freguesia de São Gonçalo de Goitacazes, no qual pediu para ser envolto no hábito Franciscano, encomendado e acompanhado por dois ou três sacerdotes, e carregado pelos irmãos de sua Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, de Campo Limpo. Pediu para ser sepultado na Igreja da mesma Senhora, e indicou seus filhos para testamenteiros, na seguinte ordem: 1º) Francisco Antonio Peçanha, 2º) José Antonio Peçanha e 3º) Inácio Gomes Sardinha.
Faleceu em 04-03-1860 em São Gonçalo de Goitacazes, onde residia na companhia de seu filho Francisco Antonio Peçanha, que foi seu inventariante. O inventário teve início em 15-03-1860 em Campos (Cartório do 3º Ofício de Campos, maço nº 335, ano de 1860).
O casal Antonio da Silva Peçanha e Helena Maria de Sousa teve os onze filhos seguintes:
6-1 JOSÉ ANTONIO PEÇANHA
6-2 INÁCIO GOMES SARDINHA
6-3 ANA MARIA PEÇANHA
6-4 TERESA LUCIANA PEÇANHA
6-5 UMBELINA
6-6 JULIÃO DA SILVA PEÇANHA
6-7 DELFINO DA SILVA PINTO
6-8 AUGUSTO
6-9 RITA PEÇANHA
6-10 JOAQUIM JOSÉ DA SILVA PEÇANHA
6-11 FRANCISCO ANTONIO PEÇANHA
Filhos naturais de Antonio da Silva Peçanha com Maria das Virgens de Sousa:
6-12 FELISMINDO
6-13 GALIANA
6-14 ARMINDA
6-15 HELENA
6-1 JOSÉ ANTONIO PEÇANHA (ou “José Antonio da Silva Peçanha”), Capitão.
Em 1827 ocupava o posto de Tenente no 19º Batalhão de Infantaria de Milícias de São João da Barra, sob o comando do Tenente-Coronel Antonio Desidério da Silveira Maia Peçanha. Nessa ocasião ele era morador no lugar denominado Campo Limpo, em São Gonçalo de Goitacazes. Posteriormente aparece no posto de Capitão. Já era falecido em 1871.
Casou-se com Clara Quitéria de Almeida, filha de Antonio de Almeida Rabelo e de Quitéria Maria de Jesus, esta última aparece como “fazendeira de açúcar” em 1873 em São Sebastião de Goitacazes.
O casal teve, pelo menos, os oito filhos seguintes:
7-1 ANTONIO JOSÉ PEÇANHA MOÇO
7-2 QUITÉRIA DE ALMEIDA PEÇANHA
7-3 HELENA
7-4 INÁCIO
7-5 RITA
7-6 TERESA
7-7 FRANCISCO DE ALMEIDA PEÇANHA
7-8 MANOEL JOSÉ DE ALMEIDA PEÇANHA
7-1 ANTONIO JOSÉ PEÇANHA MOÇO batizado em 06-08-1821 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo padrinhos: seu avô paterno Antonio da Silva Peçanha, e sua avó materna Quitéria Maria de Jesus (Livro de Batismos de São Gonçalo nº 1B, 1808/1821).
Casou-se com Inácia Silva Pinto, filha de José Pinto da Silva e de Francisca Maria do Espírito Santo.
Casou-se em segundas núpcias com Ana Margarida Cordeiro Peçanha, filha de Antonio da Silva Cordeiro e de Margarida Francisca do Nascimento.
Do primeiro matrimônio descobrimos o filho seguinte:
8-1 MANOEL nasceu em 19-02-1850, e foi batizado em 06-03-1850 na Capela de Nossa Senhora do Rosário do Campo Limpo, filial de São Gonçalo de Goitacazes.
Do segundo matrimônio descobrimos a filha seguinte:
8-2 CLARA nasceu em 16-02-1875, e foi batizada em 01-03-1875 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo padrinho seu avô materno Antonio da Silva Cordeiro (Livro de Batismos de São Gonçalo, fls. 9).
7-2 QUITÉRIA DE ALMEIDA PEÇANHA batizada em 06-06-1825 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo seus padrinhos: Joaquim José da Silva Peçanha e sua avó materna Quitéria Maria de Jesus.
Casou-se com José de Almeida Rabelo, falecido viúvo em São Gonçalo de Goitacazes, sendo sepultado em 28-10-1867. Descobrimos a filha seguinte:
8-1 CLARA DE ALMEIDA PEÇANHA falecida com 10 anos de idade em 30-10-1867 em São Gonçalo de Goitacazes.
7-3 HELENA batizada em 19-09-1827 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo seus padrinhos: José Pinto da Silva e Mariana Quitéria de Almeida (fls. 73).
7-4 INÁCIO nasceu em 24-01-1833 e foi batizado em 03-02-1833 em São Gonçalo de Goitacazes (fls. 223).
7-5 RITA nasceu em 05-10-1834 e foi batizada em 14-10-1834 na Matriz de São Gonçalo de Goitacazes, sendo seus padrinhos: Delfino da Silva Pinto e Margarida Ferreira da Cruz (fls. 254).
7-6 TERESA nasceu em 20-05-1837 e foi batizada em 06-06-1837 em São Gonçalo de Goitacazes (fls. 293).
7-7 FRANCISCO DE ALMEIDA PEÇANHA nasceu em 09-05-1839 e foi batizado em 26-05-1839 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo seu padrinho: Manoel de Almeida Rabelo (fls. 321).
Casou-se em 22-11-1874 em São Gonçalo de Goitacazes, com sua prima Inácia de Almeida Vasconcellos nascida em 08-12-1852 e batizada em 19-12-1852 em São Gonçalo de Goitacazes, filha de Antonio Peçanha Moço (também citado como Antonio de Almeida Júnior) e de Maria Carolina de Vasconcellos; sendo neta paterna de Delfino da Silva Pinto e de Inácia Quitéria de Almeida; e neta materna do Major Sebastião José de Vasconcellos e de Rita Maria do Espírito Santo.
Descobrimos o filho seguinte:
8-1 RAUL nasceu em 27-01-1873 e foi batizado em 21-02-1873 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo seus padrinhos: Antonio José Peçanha Moço e a avó materna Maria Carolina de Vasconcellos (Livro de Batismos de São Gonçalo nº 8, fls. 99).
7-8 MANOEL JOSÉ DE ALMEIDA PEÇANHA casou-se em 03-02-1863 na freguesia de São Sebastião de Goitacazes com Joana Carolina de Vasconcellos, nascida cerca de 1836/1837 e falecida em 20-07-1873 em São Gonçalo de Goitacazes (fls. 48), filha do Major Sebastião José de Vasconcellos e de Rita Maria do Espírito Santo; sendo neta paterna de Vicente de Viveiros de Vasconcellos e de Floriana Maria Pereira; e neta materna de João Ribeiro dos Santos e de Mariana de Sousa Gomes (Livro de Casamentos da Freguesia de São Sebastião nº 1, 1861/1874, fls. 10).
Joana Carolina de Vasconcellos foi inventariada em 1877 em Campos, sendo inventariante o viúvo meeiro (Cartório do 3º Ofício de Campos, maço nº 444, ano de 1877).
Em 1873 Manoel José de Almeida Peçanha era fabricante de aguardente em São Gonçalo de Goitacazes e, em 1880 era fazendeiro de açúcar com sua almanjarra. Em 1877 residia no lugar denominado “Paus Amarelos” na freguesia de São Gonçalo de Goitacazes.
Enviuvando, casou-se em segundas núpcias com Sebastiana Elisa de Sousa Peçanha, falecida sem testamento em 09-03-1892 em Campos, onde foi inventariada a partir de 13-03-1893, sendo inventariante o viúvo meeiro, “fazendeiro morador na freguesia de São Gonçalo” (Cartório do 4º Ofício de Campos, maço nº 244, ano de 1893).
Manoel José de Almeida Peçanha veio a falecer sem testamento em 21-02-1910 na localidade de Mineiros, 3º distrito do município de Campos, onde foi inventariado a partir de 02-03-1910, sendo inventariante seu filho Lindolfo Peçanha de Vasconcelos (Cartório do 4º Ofício de Campos, maço nº 329, ano de 1910).
Filhos do primeiro matrimônio com Joana Carolina de Vasconcellos:
8-1 ADELAIDE DE VASCONCELLOS ROSA
8-2 LINDOLFO PEÇANHA DE VASCONCELLOS
8-3 ARSENIA DE VASCONCELLOS PEÇANHA
8-4 GEORGINA DE VASCONCELLOS CODEÇO
8-5 MARIA
8-6 GODOFREDO PEÇANHA DE VASCONCELLOS
8-7 FRANCISCO
Filhos do segundo matrimônio com Sebastiana Elisa de Sousa Peçanha:
8-8 ANA MALVILITA PEÇANHA
8-9 MARIA CLÉLIA PEÇANHA CODEÇO
8-10 IRINÉIA PEÇANHA BASTOS
8-11 ALDINA PEÇANHA VASCONCELLOS
8-1 ADELAIDE DE VASCONCELLOS ROSA (citada também como “Adelaide Peçanha Rosa”), nasceu cerca de 1864 (fls. 196). Em 1886 em Campos foi madrinha de batismo de seu sobrinho Manoel Vasconcellos Martins.
Em 1911 encontrava-se casada com José Gomes da Rosa e residiam em Niterói.
8-2 LINDOLFO PEÇANHA DE VASCONCELLOS nasceu cerca de 1867. Em 1910 encontrava-se casado.
8-3 ARSENIA DE VASCONCELLOS PEÇANHA nasceu cerca de 1867/1868 na freguesia de São Sebastião de Goitacazes.
Casou-se em 24-05-1884 na Capela de Nossa Senhora do Rosário, da fazenda de São Bento, na freguesia de São Sebastião de Goitacazes, com o Alferes Manoel Martins da Veiga, nascido cerca de 1856 em São Gonçalo de Goitacazes, e falecido no Rio de Janeiro em 22-05-1923, sepultado no Cemitério de São João Batista, filho de Luís Antonio Martins e de Mariana de Sousa Pinto; sendo neto paterno de José Antonio Martins e de Senhorinha Ribeiro do Rosário; e neto materno de Vicente Mateus de Sousa e de Maria da Ressurreição Cardoso (Livro de Casamentos da Freguesia de São Sebastião nº 2, 1883/1892, fls. 8 vs.).
O casal teve propriedade agrícola pelos lados de Santo Amaro, em Campos, com cultura de cana de açúcar.
Arsenia de Vasconcellos Peçanha veio a falecer de complicações no parto em 26-11-1896 em Campos, onde foi sepultada. Foi inventariada em 18-12-1897 constando entre seus bens uma chácara na rua XV de Novembro, sob o nº 1, em Campos (Cartório do 2º Ofício de Campos dos Goitacazes, maço nº 778).
Pais dos cinco filhos seguintes:
9-1 JOVENTINA VASCONCELLOS VEIGA (conhecida como “Jovem”) nasceu em 02-08-1885 em Campos e faleceu em 1972 no Rio de Janeiro. Casou-se com Antonio Camerindo Guterres. Com geração.
9-2 MANOEL VASCONCELLOS MARTINS nasceu em 24-08-1886 em Campos onde foi batizado em 19-09-1886 na Matriz de São Salvador.
No inventário de seu avô materno consta que em 30-04-1910 era comerciante, residente na vila do Caracol (hoje: Andradas) em Minas Gerais. Faleceu em 20-10-1936 em São Vicente, sendo sepultado no Cemitério da Consolação em São Paulo.
Casou-se em 24-02-1919 em Espírito Santo do Pinhal, SP, com Lavínia Lessa Martins nascida em 15-09-1898 em Espírito Santo do Pinhal onde foi batizada em 13-10-1898 na Igreja Matriz, filha do Capitão Antonio Thomaz Pacheco Lessa e de Ordália Bueno Lessa; sendo neta paterna de Thomaz Pacheco Ferreira Lessa e de Maria Bárbara Bueno Brandão; e neta materna do Capitão Antonio da Silva Bueno dos Reis e de Áurea Auta do Amaral Bueno.
Lavínia veio a falecer em 05-05-2000 em Ribeirão Preto, sendo sepultada no Cemitério da Consolação em São Paulo.
O casal teve os três filhos seguintes:
10-1 LYGIA MARTINS SCHNITZER casada duas vezes, a 1ª com Alberto Alves Filho, e a 2ª com Herbert Schnitzer. Com geração do 2º matrimônio.
10-2 MANOEL VASCONCELLOS MARTINS FILHO casou-se com Maria Tereza Aquino de Vasconcellos Martins, com geração.
10-3 FERNANDO VASCONCELLOS MARTINS casou-se com Yvone Neves Martins, com geração.
9-3 FRANKLIN VASCONCELLOS MARTINS nasceu em 08-04-1890 na rua 15 de Novembro, sob o nº 1, na cidade de Campos, casou-se com Maria da Costa Martins, e foram moradores em São Paulo. Com geração.
9-4 NELSON VASCONCELLOS MARTINS nasceu cerca de 1894 em Campos, casou-se com Nair. Com geração.
9-5 NILO VASCONCELLOS MARTINS nasceu em 11-11-1896 em Campos e faleceu em 12-08-1976 em Lins, SP. Casou-se em Niterói em 28-02-1924 com Conceição Guterres Passos, nascida em 02-09-1906 em Macaé, filha de Archibaldo da Silva Passos e de Evangelina Guterres Passos (essa última, irmã de Antonio Camerindo Guterres, casado com Joventina nº 9-1 supra). Com geração.
8-4 GEORGINA DE VASCONCELLOS CODEÇO nasceu em 15-07-1869 e foi batizada em 08-01-1872 na Capela do Rosário, filial de São Gonçalo de Goitacazes, sendo seus padrinhos: José Pinto da Silva e Helena de Almeida Peçanha.
Em 1910 encontrava-se casada com Francisco Antonio da Costa Codeço Filho, conhecido como “Nhonhô Chico”.
8-5 MARIA nasceu em 08-02-1871 e foi batizada em 13-04-1871 na Matriz de São Gonçalo de Goitacazes, sendo seus padrinhos: o Tenente José Ignacio da Silva Pinto e Maria da Silva Peçanha. Falecida antes de 1877.
8-6 GODOFREDO PEÇANHA DE VASCONCELLOS nasceu em 16-07-1873 e foi batizado em 13-09-1873 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo seus padrinhos: Vicente Gomes de Sousa e Alexandrina de Vasconcellos Carvalho (Livro de Batismos de São Gonçalo nº 8, 1872/1874, fls. 168).
Em 1911 encontrava-se solteiro e residia em Niterói. Casou-se com Zaida de Vasconcellos tendo, pelo menos um filho:
9-1 ............................. que foi Tabelião em Macaé (RJ), casado com Maria do Carmo.
8-7 FRANCISCO natural de São Gonçalo de Goitacazes, onde foi batizado. Falecido antes de 1877.
8-8 ANA MALVILITA PEÇANHA (filha do 2º matrimônio de Manoel José de Almeida Peçanha com Sebastiana Elisa de Sousa Peçanha), nasceu cerca de 1880. Em 1910 encontrava-se solteira.
8-9 MARIA CLÉLIA PEÇANHA CODEÇO nasceu cerca de 1881. Em 1910 encontrava-se casada com Alfredo Codeço.
8-10 IRINÉIA PEÇANHA BASTOS nasceu cerca de 1884. Em 1910 encontrava-se casada com Adelino da Paixão Bastos.
8-11 ALDINA PEÇANHA VASCONCELLOS nasceu cerca de 1890. Em 1910 encontrava-se casada com Manoel Teixeira de Vasconcellos.
6-2 INÁCIO GOMES SARDINHA (mesmo nome de seu avô paterno) nascido e batizado na freguesia de São Gonçalo de Goitacazes. Em 20-04-1859, no lugar denominado “Campo Limpo”, serviu como 3º testamenteiro de seu pai.
Foi casado duas vezes, a 1ª com Maria Francisca do Espírito Santo, tendo oito filhos.
Enviuvando, casou-se em segundas núpcias antes de 1841 com Ana Gomes de Sousa (citada também como “Ana de Sousa Gomes”, “Ana Maria de Sousa” ou “Ana de Sousa Monteiro”), natural da freguesia de São Sebastião de Goitacazes, onde foi batizada, filha de Pedro Ribeiro Gomes (também citado como “Pedro Gomes de Sousa”) e de Ana de Sousa Monteiro (também citada como “Ana Maria de Sousa”, “Ana Gomes Monteiro” ou “Ana Maria Monteiro”).
Deste 2º casamento houve dez filhos.
Inácio Gomes Sardinha redigiu seu testamento em 26-01-1863 na freguesia de São Sebastião de Goitacazes, no qual pediu para ser sepultado na Capela de Nossa Senhora do Rosário de Campo Limpo, amortalhado em hábito preto. Faleceu em 26-09-1865, sendo inventariado a partir de 23-03-1866 em Campos, sendo inventariante sua viúva Ana de Sousa Gomes (Cartório do 3º Ofício de Campos, maço nº 419, ano de 1866).
Filhos do 1º matrimônio com Maria Francisca do Espírito Santo:
7-1 LEONOR
7-2 LUZIA
7-3 ANTONIO GOMES SARDINHA
7-4 ANA
7-5 HELENA DE SOUSA SARDINHA
7-6 INÁCIA
7-7 EDUARDA GOMES SARDINHA
7-8 ROSA
Filhos do 2º matrimônio com Ana Gomes de Sousa:
7-9 JOSÉ
7-10 PEDRO
7-11 MANOEL GOMES SARDINHA
7-12 MARIANA RIBEIRO GOMES
7-13 FRANCISCO RIBEIRO GOMES SARDINHA
7-14 JOÃO RIBEIRO GOMES DE MELO
7-15 JOAQUIM
7-16 CONSTANTINO RIBEIRO GOMES SARDINHA
7-17 AGOSTINHO
7-18 MARIA
7-1 LEONOR nasceu cerca de 1820. Em 1866 encontrava-se solteira.
7-2 LUZIA nasceu cerca de 1822. Em 1866 encontrava-se casada com Manoel de tal.
7-3 ANTONIO GOMES SARDINHA em 1866 encontrava-se casado.
7-4 ANA nasceu cerca de 1824. Em 1866 encontrava-se solteira.
7-5 HELENA DE SOUSA SARDINHA falecida em 1858, sendo inventariada em Campos em 1866. Foi casada com Antonio de Sousa Leal.
O casal teve os dois filhos seguintes:
8-1 MARIA nasceu cerca de 1855.
8-2 MANOEL nasceu cerca de 1857.
7-6 INÁCIA em 1866 encontrava-se casada com Francisco de Sousa Gomes.
7-7 EDUARDA GOMES SARDINHA nasceu cerca de 1832. Em 1866 encontrava-se solteira.
7-8 ROSA em 1866 encontrava-se casada com José Rodrigues Moço.
7-9 JOSÉ (filho do 2º matrimônio de Inácio Gomes Sardinha com Ana Gomes de Sousa), nasceu cerca de 1841. Em 1866 encontrava-se solteiro.
7-10 PEDRO nasceu cerca de 1843. Em 1866 encontrava-se solteiro.
7-11 MANOEL GOMES SARDINHA em 1866 encontrava-se casado com Joana de Sousa Tavares.
7-12 MARIANA RIBEIRO GOMES nasceu em 22-09-1843 e foi batizada em 22-10-1843 na freguesia de São Sebastião de Goitacazes, sendo seus padrinhos: Manoel Ribeiro Moço e Mariana Ribeiro de Santa Ana. Em 1866 encontrava-se solteira.
7-13 FRANCISCO RIBEIRO GOMES SARDINHA batizado em 18-01-1846 com 2 meses na freguesia de São Sebastião de Goitacazes, sendo seus padrinhos: Francisco Rodrigues de Freitas e Clara Quitéria de Almeida. Em 1866 encontrava-se solteiro.
7-14 JOÃO RIBEIRO GOMES DE MELO nasceu em 01-08-1847 e foi batizado em 10-10-1847 na freguesia de São Sebastião de Goitacazes, sendo seus padrinhos: João Gomes de Viveiros Melo e Inácia Quitéria de Almeida. Em 1866 encontrava-se solteiro.
7-15 JOAQUIM nasceu em 13-10-1849 e foi batizado em 01-12-1849 na Igreja de São Gonçalo de Goitacazes, sendo seus padrinhos: José Inácio da Silva, da freguesia de São Gonçalo, e Joana de Sousa Gomes, da freguesia de São Sebastião. Em 1866 encontrava-se solteiro.
7-16 CONSTANTINO RIBEIRO GOMES SARDINHA nasceu em 08-11-1851 e foi batizado em 31-12-1851 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo seu padrinho: Francisco Peçanha.
7-17 AGOSTINHO nasceu cerca de 1856.
7-18 MARIA nasceu cerca de 1858.
6-3 ANA MARIA PEÇANHA (mesmo nome de sua avó paterna) casou-se com Domingos de Sousa Gomes (também citado como “Domingos Gomes de Sousa”), filho de Manoel Monteiro da Cruz e de Maria Francisca (esta, citada também como “Maria Paulina” ou “Maria Faustina”). Pais de:
7-1 MANOEL batizado em 06-01-1822 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo madrinha: sua avó materna Helena Maria de Sousa.
7-2 ANTONIO batizado em 28-10-1824 em São Gonçalo de Goitacazes.
7-3 ANA batizada em 12-10-1828 em São Gonçalo de Goitacazes.
6-4 TERESA LUCIANA PEÇANHA casou-se com Antonio José Tavares (também citado como “Antonio da Silva Tavares”), filho de José da Silva Carneiro e de Ana Maria de Sousa. Descobrimos o filho seguinte:
7-1 JOSÉ batizado em 07-07-1826 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo madrinha: sua avó materna Helena Maria.
6-5 UMBELINA já era falecida em 1859, foi casada com Francisco Rodrigues de Freitas. O casal teve os onze filhos seguintes:
7-1 ROSA em 1860 encontrava se casada com José de Sousa Pinto.
7-2 MARIA em 1860 encontrava se casada com Manoel Ribeiro de Sousa.
7-3 LEONOR MARIA DE FREITAS casou-se com Antonio de Freitas Guimarães.
7-4 JOAQUIM nasceu cerca de 1836.
7-5 ANA nasceu cerca de 1837.
7-6 FRANCISCA nasceu cerca de 1839.
7-7 ÚRSULA nasceu cerca de 1841.
7-8 FELIZARDO nasceu cerca de 1842.
7-9 JOANA nasceu cerca de 1844.
7-10 SABINO nasceu cerca de 1845.
7-11 AGOSTINHO nasceu cerca de 1847.
6-6 JULIÃO DA SILVA PEÇANHA falecido em 28-07-1855 sem testamento. Foi inventariado em 1858 em Campos, sendo inventariante a viúva meeira (Cartório do 4º Ofício de Campos, maço nº 109, ano de 1858).
Casou-se cerca de 1833 com Leonor de Sousa do Espírito Santo (citada também como “Leonor Maria da Conceição”) filha de Sebastião de Sousa Leal e de Rosa Maria da Conceição.
O casal teve os filhos seguintes:
7-1 ROSA DE SOUSA DO ESPÍRITO SANTO nasceu cerca de 1835.
7-2 ANA DE SOUSA PEÇANHA em 1857 encontrava se casada com Manoel de Sousa Leal.
7-3 FRANCISCO DE SOUSA PEREIRA nasceu cerca de 1839/1840.
7-4 MANOEL VAZ CALDAS PEÇANHA batizado em 28-03-1842 em São Gonçalo de Goitacazes.
7-5 SEBASTIÃO DE SOUSA PEÇANHA, agricultor (citado no inventário de seu pai, em 1857, como “Sebastião de Sousa Leal Neto”), nasceu cerca de 1843/1844 em Campos, e veio a falecer em 12-10-1921.
Ocupou o posto de Coronel, sendo político liberal de prestígio. Casou-se em 1866 com Joaquina Anália de Sá Freire (depois de casada: “Joaquina Anália Freire Peçanha”) natural de Itaguahy, filha do Tenente-Coronel José Tiburcio de Sá Freire e de Teresa Maria da Purificação Freire.
O casal teve os seis filhos seguintes:
8-1 Dr. NILO PROCÓPIO PEÇANHA nasceu em 02-10-1867 na freguesia de Nossa Senhora da Penha do Morro do Côco, no município de Campos.
Casou-se em 08-12-1895 no Rio de Janeiro (na Matriz de São João Batista da Lagoa) com Ana Belizário de Castro Soares de Sousa (conhecida como “Anita”), nascida em 1872 em Santo Antonio de Guarulhos (Campos, RJ) e falecida no Rio de Janeiro (Praia do Flamengo) em 09-04-1960, filha do Dr. João Belizário Soares de Sousa e de Raquel Castro Soares de Sousa (também citada como “Ana Raquel de Castro”),
O Dr. Nilo Peçanha foi Advogado, Deputado, Senador da República, Presidente do Estado do Rio de Janeiro em 1903, Ministro de Estado e Vice-Presidente da República eleito por eleição direta. Exerceu a Presidência da República em 1908 como primeiro substituto legal, por falecimento do titular. Em 1917 ocupou a pasta do Exterior, vindo a falecer em 31-03-1924 na rua Almirante Tamandaré, nº 20, no Rio de Janeiro.
8-2 Dr. ALCEBÍADES PEÇANHA foi ministro na Rússia.
8-3 ARZIBULO PEÇANHA natural de Campos.
8-4 CÍCERO PEÇANHA natural de Campos.
8-5 SEBASTIÃO PEÇANHA JÚNIOR faleceu em 05-04-1916 em Niterói.
8-6 ARMÊNIA PEÇANHA foi moradora em Niterói.
7-6 LUZIA foi batizada em 05-01-1839 em São Gonçalo de Goitacazes. Falecida antes de seu pai, provavelmente na infância.
7-7 LUZIA nasceu cerca de 1845. Em 1860 vivia na companhia de sua mãe.
7-8 UMBELINA nasceu cerca de 1847/1848.
7-9 ESPIRITUOSA nasceu cerca de 1850/1852.
7-10 PORCINA nasceu cerca de 1852/1854.
7-11 JULIÃO nasceu cerca de 1855.
6-7 DELFINO DA SILVA PINTO foi batizado em 19-08-1810 na Capela de Nossa Senhora da Conceição e de Santo Inácio, na fazenda do Coronel Joaquim Vicente dos Reis, na freguesia de São Gonçalo de Goitacazes.
Casou-se com Inácia Quitéria de Almeida (citada também como “Inácia Maria de Jesus”), filha de Antonio de Almeida Rabelo e de Quitéria Maria de Jesus.
Descobrimos dois filhos do casal:
7-1 JOSÉ batizado em 13-06-1831 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo padrinhos: seu avô materno Antonio de Almeida Rabelo e Umbelina da Silva Pinto.
7-2 ANTONIO PEÇANHA MOÇO (também citado como “Antonio de Almeida Júnior” quando o mais correto aqui seria “Neto”). Em 1862 encontrava se casado com Maria Carolina de Vasconcellos, filha do Major Sebastião José de Vasconcellos e de Rita Maria do Espírito Santo; sendo neta paterna de Vicente de Viveiros de Vasconcellos e de Floriana Maria Pereira; e neta materna de João Ribeiro dos Santos e de Mariana de Sousa Gomes. Pais de:
8-1 INÁCIA DE ALMEIDA VASCONCELLOS nasceu em 08-12-1852 e foi batizada em 19-12-1852 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo seus padrinhos: o Major Sebastião José de Vasconcellos e Inácia Quitéria de Almeida (fls. 31 vs.).
Casou-se em 22-11-1874 em São Gonçalo de Goitacazes, com seu primo Francisco de Almeida Peçanha, nascido em 09-05-1839 e batizado em 26-05-1839 em São Gonçalo de Goitacazes, filho do Capitão José Antonio Peçanha e de Clara Quitéria de Almeida; sendo neto paterno de Antonio da Silva Peçanha e de Helena Maria de Sousa; e neto materno de Antonio de Almeida Rabelo e de Quitéria Maria de Jesus. Pais de:
9-1 RAUL nasceu em 27-01-1873 e foi batizado em 21-02-1873 em São Gonçalo de Goitacazes.
6-8 AUGUSTO batizado em 10-01-1813 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo sua madrinha sua avó paterna Ana Maria Peçanha. Falecido antes de 1859.
6-9 RITA PEÇANHA nasceu em 28-05-1814 e foi batizada em 06-06-1814 em São Gonçalo de Goitacazes. Em 1860 encontrava se casada com Sebastião de Sousa Tavares, considerado “pródigo” em 1861 (incapacitado para reger seus bens) no inventário do sogro.
6-10 JOAQUIM JOSÉ PEÇANHA DA SILVA batizado em 16-04-1816 em São Gonçalo de Goitacazes (fls. 162 vs.)
Antes de 1836 casou-se com sua prima Leonor da Rosa Peçanha, filha de João da Silva Pinto e de Teresa Luciana Peçanha, sendo neta materna de Inácio Gomes Sardinha e de Ana Maria Peçanha (citados sob o nº 5-1 de 4-3, retro).
Joaquim José Peçanha da Silva veio a falecer em 10-08-1876, sendo inventariado a partir de 03-11-1876 em Campos, sendo inventariante a viúva meeira, que residia na freguesia de São Sebastião de Goitacazes (Cartório do 4º Ofício de Campos, maço nº 173, ano de 1879).
O casal teve os cinco filhos seguintes:
7-1 ANTONIO JOAQUIM PEÇANHA nasceu em 09-08-1836 e foi batizado em 18-09-1836 em São Gonçalo de Goitacazes (fls. 284). Em 1876 encontrava se casado com Maria Manhães de Andrade.
7-2 JOSÉ ANTONIO PEÇANHA em 1876 encontrava se casado com Inácia Pinto.
7-3 MANOEL DA SILVA PEÇANHA em 1876 encontrava se casada com Justa Pinto.
7-4 MARIA em 1876 encontrava se casada com Joaquim José Peixoto.
7-5 JOÃO DA SILVA PEÇANHA em 1876 já era falecido, tendo sido casado com Francisca. O casal teve os três filhos seguintes:
8-1 LUCIANA nasceu cerca de 1864.
8-2 LEONOR
8-3 ANTONIO nasceu cerca de 1866.
6-11 FRANCISCO ANTONIO PEÇANHA batizado em 19-10-1817 em São Gonçalo de Goitacazes, sendo seu padrinho: José Pinto da Silva (fls. 187).
Casou-se com Lourença.
Em 20-04-1859 no Campo Limpo serviu de 1º testamenteiro de seu pai, e também como inventariante.
6-12 FELISMINDO DE SOUSA PEÇANHA (filho natural de Antonio da Silva Peçanha com Maria das Virgens de Sousa) nasceu em 21-04-1841 e foi batizado em 30-04-1841 em São Gonçalo de Goitacazes.
Em 1876 em Campos promoveu uma partilha de bens com sua mãe Maria das Virgens de Sousa (Cartório do 4º Ofício de Campos, maço nº 166, ano de 1876).
6-13 GALIANA (filha natural de Maria das Virgens de Sousa) batizada com 1 ano e 4 meses de idade em 02-02-1845 em São Gonçalo de Goitacazes.
6-14 ARMINDA (filha natural de Maria das Virgens de Sousa) batizada com mais de 1 ano de idade em 17-10-1847 em São Gonçalo de Goitacazes.
6-15 HELENA (filha natural de Maria das Virgens de Sousa) batizada com 7 meses de idade em 06-05-1849 em São Gonçalo de Goitacazes.
2-5 DOMINGAS DA ROSA (filha de Tomé Álvares Peçanha e de Isabel da Rosa), em 1720 encontrava se casada com o Sargento-Mór Manoel de Carvalho (Inventário de Tomé Álvares Peçanha – Cartório do 3º Ofício de Campos, maço nº 1 – 1720).
O casal teve, pelo menos, a filha seguinte:
3-1 MARIA
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A partir daqui segue-se uma série de informações (ainda em dúvida) fruto de pesquisas do genealogista Marco Polo em processos de dispensas de consanguinidade (habilitações matrimoniais) relacionados à família Peçanha.
1-2 (?) ................................ filho(a) de Simão Álvares Peçanha e de Leonor Gomes, cujo nome ignoramos, e que seria “o pai” ou “a mãe” da filha seguinte:
2-1 ISABEL DE ALMEIDA que se casou com Sebastião Rabelo e tiveram pelo menos a filha seguinte:
3-1 GRÁCIA DE ALMEIDA nasceu cerca de 1659, e que se casou com João de Freitas e Sousa.
Em 1741 Grácia de Almeida declarou ser parenta em 4º grau dos oradores Florentino Álvares Peçanha e Helena Pacheco da Cruz, no processo de habilitação matrimonial e dispensa de consanguinidade destes.
Para ser parenta de ambos os oradores, esse parentesco sòmente poderia se através da família Peçanha.
1-3 (?) LEONOR DE MENDONÇA (citada também como “Isabel de Mendonça”) aparece no processo de habilitação matrimonial de sua bisneta Helena Pacheco da Cruz com Florentino Álvares Peçanha (conforme pesquisas do genealogista Marco Polo, de Brasília).
Pelo grau de parentesco informado na dispensa de consanguinidade entre os oradores supomos que essa “Leonor ou Isabel de Mendonça” fosse filha de Simão Álvares Peçanha e de Leonor Gomes.
Foi casada com..................(?) F.... Mendonça (?) tendo, pelo menos a filha seguinte:
2-1 JOANA DE MENDONÇA casou-se com F........................ e teve a filha que segue, abaixo:
3-1 MARIA DE JESUS que veio a casar-se com o Ouvidor Antonio Pacheco de Lima e que tiveram, pelo menos, a filha seguinte:
4-1 HELENA PACHECO DA CRUZ nascida cerca de 1717 em São Salvador de Campos dos Goitacazes onde habilitou-se em 1741 para casar com seu parente Florentino Álvares Peçanha, nascido cerca de 1716 em São Salvador de Campos dos Goitacazes, filho do Capitão Simão Álvares Peçanha e de Luzia de Paris dos Ouros; sendo neto paterno de Tomé Álvares Peçanha e de Isabel da Rosa.
Através do estudo desse processo de dispensa de consanguinidade o genealogista Marco Polo, de Brasília, identificou esse ramo de ascendência pela família Peçanha.
1-4 (?) VIOLANTE ARRAES DE MENDONÇA nascida cerca de 1646.
Ela consta num dos trabalhos do genealogista Marco Polo, de Brasília, como “provável” filha de Pedro Arraes de Mendonça e de Antonia Arraes de Mendonça.
No entanto o mesmo pesquisador especula uma provável ligação com o tronco dos Peçanhas baseado num processo de dispensa de consanguinidade para habilitação de casamento de Florentino Álvares Peçanha, conforme veremos abaixo.
Aqui temos dúvidas e registramos essa hipótese para que esse ramo possa um dia ser devidamente esclarecido por outros pesquisadores.
Casou-se com o Sargento-Mór João Velho Pinto, nascido cerca de 1640 em Cabo Frio, e fundador de São João da Barra. Entre outros, o casal teve o filho seguinte:
2-1 EUSÉBIO CORDEIRO DE ALVARENGA (também citado como “Eusébio Corrêa de Alvarenga”) nasceu cerca de 1670, casou-se com Margarida Coutinho, neta de Vasco Fernandes Coutinho, donatário da Capitania do Espírito Santo.
Em 1741 numa habilitação matrimonial em Campos, declarou ser parente em 3º grau dos oradores Florentino Álvares Peçanha e Helena Pacheco da Cruz.
Sendo parente de ambos os oradores, necessariamente o elo de parentesco teria que passar pela ascendência “Peçanha”, que ainda não conseguimos esclarecer com segurança.
* * * *
Relacionamos, a seguir, outros “PEÇANHAS” que ainda não conseguimos entroncar na genealogia, mas que, sem dúvida, tem parentesco com os já relacionados.
JOANA DA ROSA PEÇANHA faleceu e foi inventariada em 1856 em Campos, sendo inventariante Antonio de Azevedo Vidal (Cartório do 2º Ofício de Campos, maço nº 954, ano de 1856).
JOÃO ANTONIO DA SILVA PEÇANHA casado com Rita Maria dos Santos, natural de Campos, ela falecida de “tysica pulmonar” em 15-03-1864 com 27 anos de idade.
JOSÉ ANTONIO DA SILVA PEÇANHA, Tenente, foi casado com Mariana de Sousa Monteiro.
Ele faleceu e foi inventariado em 1852, sendo inventariante a viúva meeira (Cartório do 2º Ofício de Campos, maço nº 375, ano de 1852). Esta vivia ainda em 1856 residindo em sua casa em Campos.
Descobrimos o filho seguinte:
1-1 Padre ANTONIO JOSÉ DA SILVA PEÇANHA foi fazendeiro no distrito de Santa Rita, e era um dos poucos cantores de Campos.
Por ocasião da visita do Imperador D. Pedro II a Campos, foi nomeado “Cavaleiro da Ordem da Rosa” em 15-04-1847 (Palácio da Cidade de São Salvador de Campos), conforme consta na obra “D. Pedro II na Planície Goitacá” de Thalita de Oliveira Casadei (1985) pág. 38.
Faleceu em 22-12-1855 com testamento no distrito de Santa Rita após muitos meses de doença. Foi inventariado a partir de 26-03-1856 em Campos, sendo inventariante sua mãe Mariana de Sousa Monteiro (Cartório do 2º Ofício de Campos, maço nº 749, ano de 1856).
Descobrimos alguns de seus parentes próximos, descritos como seus “irmãos e sobrinhos”:
Manoel José da Paixão Peçanha (cremos ser seu irmão).
Eduardo José Peçanha
José Antonio de Azevedo Peçanha
Isabel Soares de Azevedo Peçanha (sua sobrinha, já era falecida em 31-07-1855) fora casada com Pedro Antonio Fernandes Pereira.
Era seu primo: o Cônego João José da Silva Peçanha Batista, que em 1855 rezou uma Missa por ele.
Padre JOÃO JOSÉ DA SILVA PEÇANHA BATISTA citado acima como primo do Padre Antonio José da Silva Peçanha falecido em 22-12-1855. Nessa oportunidade celebrou uma Missa pelo finado primo.
Por ocasião da visita do Imperador D. Pedro II a Campos, foi nomeado “Cavaleiro da Ordem de Cristo” em 15-04-1847 (Palácio da Cidade de São Salvador de Campos), conforme consta na obra “D. Pedro II na Planície Goitacá” de Thalita de Oliveira Casadei (1985) pág. 39.
JOÃO JOSÉ DA SILVA PEÇANHA, Sargento-Mór, casado com Isabel de Sousa Cabral, tendo, pelo menos, a filha seguinte:
1-1 ANA BERNARDINA DE ALMEIDA casou-se em 12-09-1824 com Joaquim Silvério dos Reis Filho.
LEONOR DA ROSA PEÇANHA em 1858 em Campos foi a inventariante do finad
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Olá, Luiz Alberto.
Vi que esse tópico trata também da cidade de Campos dos Goytacazes e região. Até o momento, consegui chegar a quatro tetravós por lá, mas não consigo avançar pela dificuldade em acessar os registros paroquiais online. Pedi ajuda ao arquivo da cidade, mas a consulta tem que ser presencial e, no momento, me desclocar para a região é um pouco complicado - principalmente nos dias de semana.
Busco as famílias:
Lopes da Silva Lima (João, Antonio, José, Angelo, etc). Eles relataram possuir várias terras na região do Rio Muriaé, Pedra Lisa em 1855. Luiz Lopes da Silva Lima era meu trisavô, filho de João Lopes da Silva Lima e Joanna Ignacia de Almeida Lima.
Os Almeida Lima, pelo o que desconfio, estavam ligados aos Lopes da Silva Lima - eram primos, talvez.
Os Almeida Lima também ligaram-se aos "Almeida Rabello" - Luiz José de Almeida Rabello foi um vereador na cidade e era cunhado da minha tetravó.
Então, queria conhecer os pais de João Lopes da Silva Lima e Joanna Ignacia de Almeida Lima. :)
Outro ramo: Houve um português chamado Antonio Joaquim Pereira Braga. Ele era comerciante em Campos e casou-se com Amelia Joaquina de Araujo. Tiveram os filhos: Rosalina de Araujo Braga, Rita Pereira de Araujo Braga, Antonio Joaquim Pereira Braga Junior, todos nascidos após 1850 (acho).
Você tem alguma ideia de onde eu possa pesquisar essas famílias? Creio que algumas possam ter origem em Minas, pois tenho matches de DNA autossômico com algumas pessoas daquela região.
Muito obrigada!!
Adriana Engelbart
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Parabéns bela pesquisa, o confrade poderia me orientar nesta busca;
Meu avo Cicero Pessanha nasceu em Campos dos goytacazes em 1913
filho de Josino Alves Pessanha e Emilia Carlos da Silva Pessanha
Estou pesquisando no Family search mas só encontrei o obito de Cicero, se puder me auxiliar fico grata,
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Aconselho buscar informacoes no cartorio de Morro do Coco, lá encontrei preciosas informações. Minha Tataravó se Chamava Francisca Pecanha Dutra, filha de Domingas Crespo e Francisco Peçanha. Francisco era filho de Julião e Leonor, que eram pais de Sebastiao, pai ado Nilo Peçanha.
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Prezados, saudações.
Eu estou documentando os casamentos e filiações dos meus antepassados e consegui chegar até ao Capitão Domingos Álvares Pessanha e a D. Mariana Pedroso de Morais, ja mencionados acima neste tópico pelos confadres hrodebert e aquila.
Entretanto, encontro grandes dificuldades em avançar, principalmente pelo lado da Mariana Pedroso de Morais. Por favor, alguém poderia me ajudar a encontrar documentações ou referencias bibliográficas concretas sobre a Mariana Pedroso de Morais e sobre a sua filiação? Sei que aparentemente ela era filha do Domingos de Sousa Barros com a Isabel Bicudo de Brito, mas não consigo ter acesso aos autos de seu casamento, inventário ou qualquer obra que comprove essa filiação.
Gostaria de saber se esse texto do Roberto Vasconcellos de Martins de 2013 esta disponível em algum documento ou alguma publicação?
Caros hrodebert e aquila, vocês poderiam me passar as fontes nas quais encontraram a filiação da D. Mariana Pedroso de Morais? Isso seria de extrema importância a para as minhas pesquisas.
Desde ja agradeço a todos.
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Ola,
Essas informações me foram passadas pelo genealogista brasileiro Marco Polo, eu o consultei e ele informou que em breve estará lançando seu livro sobre as Famílias de Campos de Goitacazes, onde poderá encontrar mais detalhes. Pode encontra-lo pelo Google ou no Facebook como Marco Silva.
Ao seu dispor,
Aquila
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Bom dia primos e primas. Também estou montando minha árvore. Gostaria de mais informações sobre a minha linha da Família Pessanha do meu pai Osiel Cabral Peçanha, que veio de Morro dos Cocos em Campos.
Meus avós paternos eram Oswaldo Manhães Pessanha e Zélia Manhães Pessanha.
Meus bisavós eram Sebastião Pessanha Cabral, Mariana Benecurg Manhãs Pessanha, Olbino Moreira Alfêna e Ana Cabral Vieria Alfêna.
Se algum primo ou prima tiver a linha ascendente de algum deles, ficarei muito grato. Abçs.
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Caro Ozimar,
Com o registo de nascimento de Antonia , e, sabendo nomes dos avós, poderá continuar suas pesquisas
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-D1L1-36?view=index&personArk=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3A79QG-X5MM&action=view
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Ozimar,
Um dos avós da Antonia é José Moreira Alfena, e, em Barbacena consta o inventário lavrado em 1792
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y338-G89?view=index&personArk=%2Fark%3A%2F61903%2F1%3A1%3AQP7P-LF59&action=view
Onde menciona que foi batizado em São Vicente de Alfena, Valongo, Porto
https://tombo.pt/f/vlg01
Boa sorte.
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Olá, amigos pesquisadores da família Peçanha. Estou, como vocês, pesquisando a genealogia da minha família, o ramo Peçanha de Campos dos Goytacazes, e também estou tentando encontrar os ancestrais mais antigos do Brasil para criar o elo com a família de Portugal, mas também estou travado no Simão Alvares Pessanha e no Tomé.
Em primeiro lugar, gostaria de saber se alguém poderia me fornecer a íntegra do artigo do Roberto ou algum contato dele ou do Marco, já que tentei contato com o Marco Polo pelo e-mail fornecido no site http://www.marcopolo.pro.br/genealogia1/paginas/gen_index.shtml, mas não obtive resposta. Também não encontro nada no Google acerca do contato do Roberto. Alguém informou que um livro sobre as famílias de Campos seria lançado, mas desde então já faz quatro anos.
Em segundo lugar, gostaria de fornecer algumas informações e discutir algumas hipóteses com vocês:
- Se de fato Simão Álvares Peçanha era casado com Leonor Gomes e morava na Capitania do Espírito Santo por volta dos anos 1650, pode ter nascido por volta dos anos 1630. Portanto, a família Peçanha chegou no Brasil em algum ponto de 1500 a 1630.
- A capitania do Espírito Santo foi fundada em 1535. Porém, não só o Espírito Santo é de importância para a pesquisa, pois a capitania foi administrada conjuntamente com a Bahia em 1549 e anexada em 1627 a 1657, recuperando sua autonomia posteriormente. Possivelmente a família Peçanha estava no Brasil no séc. XVI, vinda da Bahia. É possível que tenham vindo entre os fidalgos trazidos com Vasco Fernandes Coutinho em 1534 ou com Tomé de Sousa em 1549.
- Segundo Marco Polo, houve uma época em que existiam três vilas naquela capitania: Nossa Senhora do Carmo (hoje Vila Velha), Vitória e Guarapari, mas somente Vila Velha e Vitória existiam ao tempo do nascimento de Simão e Tomé (Guarapari foi fundada em 1679). Portanto, isso estreita a pesquisa a essas duas cidades. Ele também fornece uma lista com os livros da época que ainda temos hoje.
- Por fim, consegui informações de outros Peçanhas mais antigos de outras genealogias:
-- Francisco Machado Peçanha, com nomeação para cargo militar na Bahia em 1692: https://resgate.bn.gov.br/docreader/DocReader.aspx?bib=005_BA_AV&pesq=pessanha&pasta=ahu_acl_cu_005%20cx.%206\doc.%20517&pagfis=4113. Aparentemente teve dois parentes chamados José Machado Peçanha e Antonio Machado Peçanha. Como a Bahia teve relação próxima com o ES, pode ser parente de Simão e Tomé.
-- Antônio Nabo Pessanha, desembargador a mando do Conselho Ultramarino, enviado ao Rio de Janeiro em documento 1669: https://resgate.bn.gov.br/docreader/DocReader.aspx?bib=017_RJ_AV&pesq=nabo&hf=resgate.bn.gov.br&pagfis=2735. Também há informações sobre ele na Paraíba e Bahia, no entanto, não sei se é português ou brasileiro.
Essas últimas informações (dentre muitas outras) foram obtidas no Projeto Resgate da Biblioteca Nacional, grande fonte de informações antigas sobre o Brasil (https://resgate.bn.gov.br/docreader/docmulti.aspx?bib=resgate). No entanto, como não tenho conhecimento técnico sobre paleografia, não consegui lê-los.
Por último, se alguém por gentileza tiver posse de informações novas, ficarei grato.
Pedro Peçanha.
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Olá Pedro, pode me passar um e-mail de contato pra passar ao Marco Polo? Acho que ele não faz parte do genea para que ele possa respondê-lo.
Os: estou na rua depois lerei sua resposta melhor
Abraço
Marcella
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Prezada Marcela,
não será necessário, pois ontem mesmo o Marco me informou que não tem cópia do trabalho do Roberto. Ele continua trabalhando no livro sobre as famílias de Campos.
Abraços,
Pedro Peçanha.
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