familia homem de gouveia
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familia homem de gouveia
Sou da madeira, e comecei a interessar-me pela geneologia há pouco tempo, graças a um livro que eu tenho em casa, do luiz peter clode:"descendência de Gonçalo de Avis Transtamâra fernandes, ou Gonçalo fernandes da serra D'àgua". De entre as várias familias mencionadas encontram-se os "Homem de gouveia". Estão muito ramificados na Madeira, e "descendem todos de um Francisco Homem de gouveia"("Ilhas de Zarco"- secção de geneologia), que por volta de 1535 instituio um morgado com capela anexa. Gostaria que me disponibilizassem o máximo de informação.
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RE: familia homem de gouveia
Se não me engano, Francisco Homem de Gouveia, meu antepassado, teve Carta de Brasão de Armas da família Homem. Deve verificar esta informação no Arquivo de Sanches de Baena.
Cumprimentos,
G. Maia de Loureiro
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RE: familia homem de gouveia
Relativamente ao brazão de armas do francisco homem de gouveia eu já tinha conhecimento da sua existencia através do armorial lusitano, escrito pelo Braamcamp Freire, onde em titulo de Homem, aparece um francisco homem residente na calheta...(Que fica na madeira e que no século XVI, era local de preferencia dos principais fidalgos da ilha).Este francisco homem de gouveia é muito referenciado nos livros de história da madeira pelo facto da capela que instituio ser patrimonio de interesse público ( tendo em conta que o patrimonio regional é reduzido não é dificil encontrar o nome desta familia em edições).Nessa capela por cima da porta principal encontra-se o brazão dos "homem" flanqueado por dois anjos.Aliás se quiser ter acesso a fotografias e alguma historia desta capela basta ir à morada www.monumentos.pt, carregar em "inventário do patrimonio", selecionar funchal e ed seguida seleccionar num quadro capela dos reis magos(na calheta, pois há outra com a mesma devoção na ponta delgada da familia carvalhal esmeraldo).Outros desta familia aparecem em livros de historia regional, como do "concelho do Porto Moniz", onde houve muitos administradores e proprietarios. Bem como no livro " a igreja da Sé", onde aprece o nome do conego Antonio homem de gouveia que foi capelão e amigo do último imperador da Austria quando este esteve exilado na ilha da Madeira na quinta do Monte ou quinta dos Rocha Machado (e que neste momento encontra-se em deplorável estado de conservação).Outros livros como o Elucidário Madeirense do padre Augusto da Silva, ou os livros de historia da Madeira escritos pelo Joaõ Carita. E principalmente em livros de geneologia, esta familia aparece em vários titulos através de casamentos:Castros, Soutos, Perestrelos, Pontes de gouveia, Anes correias, entre outros. O problema que tenho de momento é o meu conhecimento ser baseado em livros publicados, e não em investigação de arquivo.
Através deste site de geneologia tomei conhecimento que o visconde do vale de Remígio era josé Inácio homem de gouveia mas não sei se terá alguma relação com a familia dos homem de gouveia da ilha da Madeira. Por outro lado também tenho conhecimento que esta familia da Madeira está espalhada por todo o território português mantendo o sobrenome Homem de gouveia , inclusive nos Açores através de um casamento de uma Homem de Gouveia da Madeira que casou com um Bettencourt dos Açores.
obrigado pela atenção, fico agardando alguma reacção.
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RE: familia homem de gouveia
Uma filha de Francisco Homem de Gouveia e de D. Isabel Azevedo (ou D. Isabel Affonso), D. Branca Homem de Gouveia casou com o Dr. Luiz Vaz Pereira da Gama, Provedor dos defuntos e ausentes na Ilha da Madeira. Foram os progenitores do Dr. António da Gama, um famosíssimo jurista que assinou a sentença de morte de Dom António, Prior do Crato; e de Gracia da Gama, que casou com André Affonso, Moço de Câmara d'El-Rei Dom João III, antepassados da família Ivens-Ferraz.
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RE: familia homem de gouveia
Caro fjardim
Confirmo a referência dessa Carta d’Armas no Sanches de Baena, com o Nº 776:
“Francisco Homem, morador na ilha da Madeira, na villa Calheta, filho de Francisco Homem, neto de Pero Homem, que foi morador em Genua, e era fidalgo muito honrado e do verdadeiro tronco d’esta linhagem.
Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores:
- Escudo de campo azul com seis crescentes de oiro em duas palas, e por diferença uma merleta de prata; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro e azul, e por timbre um leão azul com uma facha de armas nas mãos com o cabo de oiro; com todas as honras de fidalgo por descender da nobre linhagem e geração dos Homens. – Dada em Évora a 23 de Abril de 1535. Reg. Na Chanc. de D. João III, liv. 10, fl. 71.”
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: familia homem de gouveia
Caro Filipe Jardim,
Venho por esta forma pedir-lhe que me envie toda a documentação disponivel que tenha sobre a família Homem de Gouveia.
Sou uma correspondente da Madeira e por consecuência faço parte da família em questão.
Atenciosamente,
CHomem de Gouveia
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RE: familia homem de gouveia
Relativamente ao sobrenome Ivens-ferraz reconheço perfeitamente atrvés de uma geneologia da familia Ferraz, que saiu na revista das Artes e da historia da madeira.
Esta familia ligou-se aos Homem de gouveia, através de um Luciano Homem de gouveia, filho do comendador Helias Homem de gouveia, que casou com uma Maria Henriqueta Pereira da silva , que era por parte de sua mãe, parente do general Ivens-ferraz ( se não me falha a memoria, pois não estou residindo na Mdeira por motivos de estudos, o trisavô materno da Maria Henriqueta era tio-bisavô do general ivens).No site http://www.lusaweb.com/genresources/madeira/madf.cfm, que é a copia da geneologia que aparece no livro "As ilhas de Zarco", em titulo de Ferraz é dito o seguinte:Ferraz --- O mais antigo deste apelido é Aires Gonçalves, Escudeiro Fidalgo, casado, por 1514, com D. Isabel Ferraz. O seu Primogénito Artur Gonçalves, Cavaleiro da Casa Real, casou com Madalena Abreu de cujo matrimónio descendem, entre outros, João Higino Accialuoli Ferraz, General Artur Ivens Ferraz, D. Maria do Monte Martins casada com Dr. Baltasar Gonçalves, P.e Carlos Acciaiuoli Ferraz de Noronha.
Um Manuel dias Homem de Gouveia casou com uma acciaiuili que aparece na geneologia dos ferrazes por via materna (se não estou enganado). Nas ilhas de Zarco neste titulo é dito o seguinte:Acciaiuolis Procedem de Simão Acciaiuoli, falecido em 1554, filho de Zenóbio Acciaiuoli, aristocrata de Florença, que casou na Madeira com D. Maria Pimentel Drumond de quem houve geração representada por D. Henriqueta Acciaiuoli Homem de Gouveia e D. Gertrudes Acciaiuoli de Sampaio.
Gostaria que me desse mais pormenores de como a ascendencia do general Ivens-Ferraz liga-se aos Gama, que por sua vez também têm sangue Homem de Gouveia.
Caro Vasco Jácome,
Obrigado pela atençaõ. Gostaria de acrescentar que o filho de Francisco Homem de Gouveia, um tal de Garcia Homem de Gouveia, Juiz de Orfaõs tal como seu pai, casou com D.Filipa cabral da camra, filha de Diogo cabral (sobrinho do Pedro Alvares Cabral descobridor dos Brasil), foi um dos 4 fidalgos de muito boa estirpe mandados para a ilha da Madeira pelo Rei a pedido de Joaõ gonçalves Zarco(descobridor da Madeira), pois achava que não havia linhagem na ilha que estivesse á altura da sua condição. A descendência destes ligou-se aos Perestrelos que eram os Donatários da ilha do Porto Santo.
cumprimentos,
Fjardim
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RE: familia homem de gouveia
Uma neta de André Affonso e de Gracia da Gama, referidos na minha mensagem anterior, chamou-se Luzia de Freitas e casou com António Ferraz (que poderá encontar no artigo que mencionou da revista Artes e História da Madeira), antepassado por linha varonil de todos os Ivens-Ferraz. Pretendo publicar um artigo sobre estes Gamas em breve.
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RE: familia homem de gouveia - página dos Ferrazes
http://www.terravista.pt/Guincho/7789/Ivens-Ferraz.htm
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RE: familia homem de gouveia da Madeira
Caro GML,
fiz um apanhado das familas da Madeira que estão em debate neste forum e reparei que pedia informações sobre os "Abreus sottomayores da Madeira". Desde já desponibilizo-me, a procurar informções desta familia que deve estar na DRAC(direcção regional assuntos culturais)se ainda for do seu interesse.
Gostaria de obter informçãoes dos "Pereira de Sá sottomayores", que são primos directos do comendador Elias Homem de Gouveia.
O francisco Homem de gouveia Tinha ascendência na Vila de gouveia. Por curiosidade fui á enciclopédia luso-Brasileira consultar informações de gouveia e descobri que o Conde de Caria é de gouveia e é da familia dos Homem, será que existe algum ramo comum entre eles. Também encontrei no Felgueiras Gayo, em titulo: de Homem um ramo residente na Vila de Gouveia em subtitulo: Homem Telles.
DE momento não posso continuar no tema dos Ferrazes, como deve entender, eu não tenho acesso á minha bibliografia por encontrar-me ausente, no entanto terei todo o gosto de retomar este assunto assim voltar a casa...
cumprimentos,
Fjardim
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RE: familia homem de gouveia
Relativamente à legitimidade ao uso de Brazão, quais são as regras que se impoem.
Sempre tive a ideia que a legitimidade recaia sobre o primogenito, no entanto, nas cartas de brazão diz-se o direito ao seu uso todos os descendentes. A minha pequena confusão começa aqui, pois a ser verdade uma percentagem muito significativa da população teria esse direito
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RE: familia homem de gouveia
Relativamente á dúvida que tinha dA LEGITIMIDADE AO USO DE bRAZÃO, penso que fiquei esclarecido quanto a este processo burocrático, graças a este forum no titulo "processo de justificação de nobreza", em que participaram entre outros o vasco jácome, e o guilherme Maia loureiro.
Quanto aos Pereira de Sá Sottomayor, casaram com uma Homem de gouveia que por linha paterna era filha do juiz Augusto gonçalves de freitas, que suponho com muita certeza ser irmão do visconde Gonçalves de Freitas(Madeirense), apesar de tudo carece de confirmação, a qual fico aguardando
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RE: familia homem de gouveia
Relativamente aos Abreu Sottomayor, enviou-me o Director do Arquivo Regional, um pequeno título a seu respeito. Os primeiros deste título são os únicos que são também antepassados dos Ivens-Ferraz.
Cumprimentos,
G. Maia de Loureiro
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RE: familia homem de gouveia
Caro GML,
relativamente, ao Dr.Antonio da gama, encontrei o seguinte:
Gama (Dr. Antonio da). Antonio da Gama é por certo um nome desconhecido para a maioria dos madeirenses, a pesar de ter florescido no seculo XVI como um abalizado jurisconsulto, gozando de grande reputação no seu tempo, em toda a Europa culta.
Os seus escritos e a fama que adquirira como professor numa universidade estrangeira granjearam-lhe no nosso país os foros de um dos primeiros legistas da sua época, tendo exercido os mais elevados cargos na Casa da Suplicação, na Chancelaria e no Desembargo do Paços principalmente em atenção aos seus vastos conhecimentos de jurisprudência. A sua obra De Juribus, quibus Lusitanum imperium in Africa, Índia ac Guinea. Decisiones supremi senati regni Lusitanae foi sucessivamente publicada em Lisboa, Francfort, Cremona, Veneza e Antuérpia, tendo seis edições nesta cidade, sendo a ultima em 1735, cento e quarenta anos depois da morte do seu autor.
A voga que tiveram alguns dos seus escritos em toda a Europa, durante um tão longo período de tempo, só deve atribuir-se ao seu valor intrínseco, tratando-se sobretudo de um estrangeiro, natural de um país que não se evidenciara muito pela sua cultura intelectual.
Antonio da Gama ou Antonio da Gama Pereira, como também se assinou em algumas das suas obras, nasceu nesta cidade no ano de 1520, sendo filho do doutor Lourenço Vaz da Gama Pereira, que neste arquipelago exerceu o lugar de provedor dos defuntos e ausentes, e de sua mulher Dona Branca Homem de Gouveia.
Desde tenros anos mostrou notável inclinação para as letras, e depois do estudo das humanidades, em que revelou grande aptidão para a língua latina, foi em 1537 cursar a Universidade de Coimbra, onde estudou direito cesareo, sendo o mais distinto discípulo do afamado professor e jurisconsulto Gonçalo Vaz Pinto, dizendo Barbosa Machado «que não invejando os seus condiscípulos era de todos elles invejado».
Em 1543 tomou o grau de bacharel e a 23 de Fevereiro de 1546 fez oposição a uma das cadeiras da universidade, com grande aplauso de mestres e discípulos.
Querendo alargar a área dos seus conhecimentos, dirigiu-se á Universidade de Bolonha, talvez a mais afamada daquela época, e depois de dar ali brilhantes provas do seu talento e do seu saber, foi admitido como membro do corpo docente deste celebre instituto, considerado então como um dos grandes focos da ciência europeia.
D. João 3.°, atraído pela fama do seu nome, convidou-o a vir para Portugal, nomeando-o em seguida lente de uma cadeira na nossa Universidade, sendo depois chamado á corte, onde permaneceu até a morte, desempenhando aqui elevados cargos, em que brilharam notavelmente a sua vasta inteligência e a profundeza dos seus conhecimentos. Foi Desembargador dos agravos da Casa da Suplicação, passando depois a Chanceler e em seguida ao Desembargo do Paço, tendo ainda exercido outros importantes logares. Não só se notabilizou como magistrado e se evidenciou sempre como um jurisconsulto distintissimo, mas ainda era muito venerado pelas suas eminentes qualidades de caracter, impondo-se o seu nome á mais alta consideração de todos.
Durante mais de 40 anos se entregou inteiramente ao desempenho das funções dos seus diversos cargos, não abandonando nunca o estudo da jurisprudência, em que era mestre consumado, sendo sempre a sua opinião muito acatada e consultada nos assuntos mais difíceis.
Além da obra que acima fica apontada, deixou outros escritos, todos em latim, que vêm enumerados na Bibliotheca Lusitana, alguns dos quais tiveram diversas edições. Também deixou varias obras inéditas.
Faleceu em Lisboa a 30 de Março de 1595, sendo sepultado no convento de Santo Elói, lendo-se no seu túmulo a seguinte inscrição: Sepultura do Doutor Antonio da Gama Pereira do Conselho del Rey N. Senhor, seu Desembargador do Paço e Canceller da Casa da Suplicação nos quaes Tribunaes serviu 49 anos. Viveu 75. Falleceu em 30 em Março de 1595.
espero que não tenha sido uma repetição dos seus conhecimentos.
fico aguardando alguma reacção
Fjardim
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RE: familia homem de gouveia
Caro Fjardim,
Agradeço o seu esforço e tempo que perdeu a enviar estas informações, mas já tinha estes dados. Há uns meses atrás pesquisei esta família com algum cuidado, se bem que seja um amador! O título que daí resultou será possivelmente publicado em breve.
Com os melhores cumprimentos,
G. Maia de Loureiro
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RE: familia homem de gouveia
Caro GML,
Não sei se só lhe interessa o ramo relacionado directamente com a familia Ivens-ferraz, ou a familia Ferraz no seu conjunto, com os vários ramos agregados. Mando-lhe o que encontrei.
Ferraz (Francisco João de Freitas). O anotador das Saudades da Terra faz menção deste sacerdote, como sendo um dos mais distintos oradores sagrados desta diocese no século passado. Nasceu no Funchal em 1823 e morreu em Lisboa a 31 de Julho de 1859. A sua doença e morte prematura não permitiram que revelasse toda a pujança do seu talento e as notaveis, aptidões que possuía para a prédica, mas, a pesar disso, foi considerado no seu tempo como um brilhante ornamento do púlpito não só da Madeira, como de todo o país. Tinha as honras de cónego e era cura da Sé Catedral desta cidade. Morreu em Lisboa, onde fora procurar melhoras á sua saúde, vitimado pela tuberculose pulmonar.
Ferraz (Francisco João de Freitas). O anotador das Saudades da Terra faz menção deste sacerdote, como sendo um dos mais distintos oradores sagrados desta diocese no século passado. Nasceu no Funchal em 1823 e morreu em Lisboa a 31 de Julho de 1859. A sua doença e morte prematura não permitiram que revelasse toda a pujança do seu talento e as notaveis, aptidões que possuía para a prédica, mas, a pesar disso, foi considerado no seu tempo como um brilhante ornamento do púlpito não só da Madeira, como de todo o país. Tinha as honras de cónego e era cura da Sé Catedral desta cidade. Morreu em Lisboa, onde fora procurar melhoras á sua saúde, vitimado pela tuberculose pulmonar.
Ferraz (Francisco João de Freitas). O anotador das Saudades da Terra faz menção deste sacerdote, como sendo um dos mais distintos oradores sagrados desta diocese no século passado. Nasceu no Funchal em 1823 e morreu em Lisboa a 31 de Julho de 1859. A sua doença e morte prematura não permitiram que revelasse toda a pujança do seu talento e as notaveis, aptidões que possuía para a prédica, mas, a pesar disso, foi considerado no seu tempo como um brilhante ornamento do púlpito não só da Madeira, como de todo o país. Tinha as honras de cónego e era cura da Sé Catedral desta cidade. Morreu em Lisboa, onde fora procurar melhoras á sua saúde, vitimado pela tuberculose pulmonar.
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RE: familia homem de gouveia
Sou da Familia Acciaioli Ferraz de Noronha e Homem de Gouveia por parte dos meus avós maternos. Apesar de amador já alguns anos que venho pesquisando a minha família e sou um apaixonado pela história da ilha da Madeira. O meu avô era sobrinho do Cónego Homem de Gouveia e a minha mãe conheceu muito bem o Cónego que já então afirmava que a família Homem de Gouveia estava espalhada por todo o Mundo. Os Homem de Gouveia ligaram-se aos Ferreiras fazendo parte da Casta Grande. A genealogia de alguns vem em Henrique Henriques de Noronha e no site do nesos em Pontes de Gouveia. Quanto aos Ferraz a varonia vem do Dr Lourenço de Freitas Ferraz e segue a par com os Acciaioli devido ao casamento deste com D. Inês Teresa Acciaioli de Moura dos Alcaides de Pernambuco. A partir deste casal possuo imensas certidões de casamento com datas e sei as ligações aos Castelo Branco Manuel aos Freitas Abreu e Freitas do Vale da Bica que apresenta pelos parentescos um interessantíssimo caso não só de consaguinidade como de posição social na ilha da Madeira.
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familia homem de gouveia
Caro Filipe Acciaioli:
Também me interesso bastante pelos Homem de Gouveia, de que sou descendente, e que estou actualmente a documentar.
Em linha ascendente, tenho o seguinte:
Francisca da Trindade Gouveia, n. c. 1685, em S. Gonçalo - Funchal. Casou a 25.11.1716, na mesma paróquia, com Matias Fernandes, do Caniço - Santa Cruz. Pais de Francisca:
André Homem de Gouveia III, n. c. 1655, em S. Gonçalo - Funchal, onde casou a 16 .9.1683 com Antónia Pereira de Azevedo, n. S. Pedro - Funchal, filha de Mateus Pereira de Azevedo c.c. em 6.8.1657 em S. pedro - Funchal, de onde eram ambos naturais, sendo Mateus filho de:
André Homem de Gouveia II, n. c. 1600 em N. S. do Calhau - Funchal c. em 1629 com Florência de Macedo; de momento os pais de ambos ainda não estão documentados.
André Homem de Gouveia III, acima citado, foi filho de António Correia de Ornelas e de Maria de Gouveia de Castelo Branco, ambos de S. Gonçalo, onde casaram
em 16.1.1652. António foi filho de Francisco Gomes Correia e de Maria de Sousa Calaça, c. em 30.4.1613 em S. Gonçalo; Maria de Gouveia foi filha de
André Homem de Gouveia I c. c. 1617 com Maria de Noronha, ambos com ascendência ainda não documentada
Maraia de Sousa Calaça, acima, foi filha de João de Sousa e de
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HOMEM DE GOUVEIA
Caro Filipe Acciaioli:
Peço desculpa por ter entrado com uma mensagem incompleta. Segue agora, completa e corrigida.
Também me interesso bastante pelos Homem de Gouveia, de quem sou descendente, e que estou actualmente a documentar.
Em linha ascendente, tenho o seguinte:
FRANCISCA DA TRINDADE GOUVEIA, n. c. 1685, em S. Gonçalo - Funchal. Casou a 25.11.1716, na mesma paróquia, com Matias Fernandes, do Caniço - Santa Cruz. Pais de Francisca:
ANDRÉ HOMEM DE GOUVEIA III, n. c. 1655, em S. Gonçalo - Funchal, onde casou a 16.9.1683 com Antónia Pereira de Azevedo, n. S. Pedro - Funchal, filha de Mateus Pereira de Azevedo c.c. em 6.8.1657 em S. Pedro - Funchal, de onde eram ambos naturais, sendo Mateus filho de:
ANDRÉ HOMEM DE GOUVEIA II, n. c. 1600 em N. S. do Calhau - Funchal c. em 1629 com Florência de Macedo; de momento os pais de ambos ainda não estão documentados.
André Homem de Gouveia III, acima citado, foi filho de António Correia de Ornelas e de MARIA DE GOUVEIA DE CASTELO BRANCO, ambos de S. Gonçalo, onde casaram
em 16.1.1652. António foi filho de Francisco Gomes Correia e de Maria de Sousa Calaça, c. em 30.4.1613 em S. Gonçalo; Maria de Gouveia foi filha de
ANDRÉ HOMEM DE GOUVEIA I c. c. 1617 com Maria de Noronha, ambos com ascendência ainda não documentada
Maria de Sousa Calaça, acima, foi filha de João de Sousa e de Brites Gonçalves; Francisco Gomes Correia, acima, foi filho de Gomes Anes Correia e de Filipa Gonçalves, esta filha de Ambrósio Gonçalves, um dos primeiros povoadores do território.
A questão que gostaria de deixar é a seguinte:
Como se faz a ligação destes 3 antepassados HOMEM DE GOUVEIA, aos anteriores, mais antigos, GASPAR HOMEM DE GOUVEIA c.c. Filipa Cabral da Câmara, ou com FRANCISCO HOMEM DE GOUVEIA c.c. Isabel Afonso de Azevedo.
Oas assentos paroquiais não me parece que consigam resolver o assunto, e o Nobiliário de Henrique Henriques de Noronha também não. O assunto já foi decerto resolvido; como diz um parente, na Madeira é que a genealogia é uma ciência exacta.
Alguém tem sugestões ? Por vezes basta uma pequena informação, para deslindar o problema.
Muito grato pela atenção que possam dispensar
Miguel de Sousa
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RE: familia homem de gouveia
preciso de dois dias para por o meu feeling a funcionar acerca destes seus antepassados, se calaças são um nome intrigante já que as suas armas são identicas aos de acciaioli qacho sempre que são tidos como residentes em porto santo. Andrés há alguns na história desta familia uns grandes e outros menos, dê-me dois dias. Marias de Noronha são na ilha da Madeira bastantes, só espero de estar a altura de poder contribuir com alguma coisa. Se souber se tem parentesco com o Cónego Homem de Gouveia era òptimo.
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familia homem de gouveia
Caro Filipe Acciaioli:
Tome o tempo todo do mundo. Tenho esperança que este enredo se resolva, de um ponto de vista documental.
Ainda estou a aguardar algumas cópias de assentos, dos mais antigos da ilha, que já estão prontos para envio no Arquivo Regional da Madeira, cuja qualidade de serviço não me canso de elogiar, bem como a simpatia dos seus funcionários, que tem sido inexcedível.
O que aqui deixei é apenas uma pequena ponta de um iceberg genealógico
que tenho recebido da "Ilha Mágica", tudo de antepassados de apenas uma pessoa, minha bisavó materna.
Os HOMEM DE GOUVEIA lançaram a sua marca familiar com Francisco Homem de Gouveia, que fundou a Capela e morgadio dos Reis Magos da Calheta, em 4 de Agosto de 1529. Teve ele carta de armas em 23 de Abril de 1535 (nº 776, do Archivo Heraldico- Genealógico).
Desde aí tem havido sempre gente de nome HOMEM DE GOUVEIA na região, pelo que calculo bem que deva ser parente do Senhor Cónego Homem de Gouveia. E sem dúvida parentesco pouco distante, relativamente, pois André Homem de Gouveia I, o mais antigo, foi documentadamente meu 10º avô, apenas;
portanto o parentesco ao Senhor Cónego pode ser entre o 12º e o 7º / 8º grau. Mera suposição, mas a ordem de grandeza não irá variar muito, decerto.
Muito grato pelo seu apoio e pela sua compreensão.
Miguel de Sousa
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RE: familia homem de gouveia
Caro confrades
É apenas uma curiosidade suscitada ao ler o apelido-Homem de Gouveia. Como já passou muito tempo,talvez esteja a confundir estes apelidos, mas aqui fica a dúvida.
Há já MUITOS anos "visitei" a SAGRES , que acabara de regressar de uma viagem habitual inerente sua condição de navio-escola. E, se não é confusão minha, o seu Comandante tinha os apelidos aqui referidos.
Cumprimentos
Rafael Carvalho
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familia homem de gouveia
Caro Rafael Carvalho:
Confirmo que se tratava do Comandante Homem de Gouveia. Suponho que foi o mesmo que foi mais tarde Chefe da Casa Militar do Presidente Jorge Sampaio.
Um abraço, e até um destes dias, em Tavira, onde espero encontrá-lo.
Miguel de Sousa
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RE: familia homem de gouveia
Realmente é um mistério até porque na lista de casamentos não aparecem muitos Homem de Gouveia de S. Gonçalo. Mas os mistério são isso mesmo, apetece desvendá-los. Já agora fale-me da sua bisavó, era madeirense? Da Africa do Sul? Você tem as genealogias de Henrique Henriques de Noronha título "Homens de Gouveia", e a do Nesos "Pontes Gouveia"?
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familia homem de gouveia
Caro Filipe Accciaioli:
A minha bisavó Maximiana da Encarnação era algarvia de todos os costados, menos por meu trisavô José Maria Correia, que nasceu em Santa Maria Maior, no Funchal, c. 1835, e casou em 22 Out 1853, no Algarve. Foi marítimo de profissão, e foi variadas vezes à Madeira, em barcos de cabotagem, ao que julgo dele próprio, pois deixou um em herança. Foi também proprietário de "berços" de ameijoas, na Ria Formosa, junto á qual viveu, no sítio dos Cavacos, Quatrim do Norte, perto de Olhão.
O pai dele, Manuel José Maria era também algarvio, n.c. 1800, e foi cabo do Regimento de Artilharia 2 do Funchal, tendo casado em 22 Ago 1834, em S. Pedro, com RUFINA CANDIDA DE JESUS, n. 27 Dez 1812 em S. Gonçalo, ela filha de João da Silva Pereira, n. a 7 Ago 1771, na Ponta do Sol, e de JOSEFA JOAQUINA DA RESSURREIÇÃO, n. 24 Fev 1776 em S. Martinho; neta paterna de Filipe da Silva Mascorro, n. c. 1722 na Ponta do Sol, Lomba das Adegas, e de Ana Maria Pereira, da Ponta do Sol, Canhas; neta materna de Inácio Fernandes de Sousa, n.c. 1720, em S. Martinho, e de MARIA DA RESSURREIÇÃO, n. c. 1723, em S. Gonçalo.
Esta última é que foi filha de [aqui repito o já instalado, noutra intervenção acima, para ficar a sequência completa do que sei até agora, interessando directamente esta linha]:
FRANCISCA DA TRINDADE GOUVEIA, n. c. 1685, em S. Gonçalo - Funchal. Casou a 25.11.1716, na mesma paróquia, com Matias Fernandes, do Caniço - Santa Cruz. Pais de Francisca:
ANDRÉ HOMEM DE GOUVEIA III, n. c. 1655, em S. Gonçalo - Funchal, onde casou a 16.9.1683 com Antónia Pereira de Azevedo, n. S. Pedro - Funchal, filha de Mateus Pereira de Azevedo c.c. em 6.8.1657 em S. Pedro - Funchal, de onde eram ambos naturais, sendo Mateus filho de:
ANDRÉ HOMEM DE GOUVEIA II, n. c. 1600 em N. S. do Calhau - Funchal c. em 1629 com Florência de Macedo; de momento os pais de ambos ainda não estão documentados.
André Homem de Gouveia III, acima citado, foi filho de António Correia de Ornelas e de MARIA DE GOUVEIA DE CASTELO BRANCO, ambos de S. Gonçalo, onde casaram
em 16.1.1652. António foi filho de Francisco Gomes Correia e de Maria de Sousa Calaça, c. em 30.4.1613 em S. Gonçalo; Maria de Gouveia foi filha de
ANDRÉ HOMEM DE GOUVEIA I c. c. 1617 com Maria de Noronha, ambos com ascendência ainda não documentada
Maria de Sousa Calaça, acima, foi filha de João de Sousa e de Brites Gonçalves; Francisco Gomes Correia, acima, foi filho de Gomes Anes Correia e de Filipa Gonçalves, esta filha de Ambrósio Gonçalves, um dos primeiros povoadores do território.
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Quanto às questões que me põe, vi cuidadosamente o Nobiliário de Henrique Henriques Nogueira, e não cheguei a uma conclusão definitiva. Consultei uma versão on-line do mesmo, aliás excelente, que esteve instalada vários anos num site brasileiro - TERRAVISTA - e que subitamente se evaporou da NET.
Fui demasiado confiante, e não o copiei na integra para um ficheiro meu, de modo que agora não lhe tenho acesso. Se, por acaso, algum confrade possui alguma cópia dele, agradecia que a pudesse ceder. Ou, eventualmente a indicação de onde possa estar instalado actualmente esse texto, já seria precioso.
Quanto ao Nesos, recebo regularmente a versão electrónica via NET, mas não me apercebi que nele houvesse um texto sobre Pontes Gouveia, o que vou agora verificar.
Mas, como vê, a solução deste enigma não está fácil. Aliás, pelo que vejo neste Forum, poucos madeirenses intervêm por aqui, e, quando o fazem, quase sempre é para analisar sequências de morgadios.
Provavelmente, qualquer dos Homem de Gouveia do século XIX sabia como era a sua ascendência até João Gonçalves Zarco, mas agora esse conhecimento parece ter-se perdido.
Muito grato pelo seu interesse por este mistério; depois lhe direi se achei os Pontes Gouveia.
Até breve.
Miguel de Sousa
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familia homem de gouveia
Caro Filipe Acciaioli:
Acabo de verificar o Nesos. Afinal, já tinha achado esse ficheiro sobre Pontes Gouveia, no ano passado.
Infelizmente, não consigo abri-lo nem transferi-lo para o meu computador, porque este tem uma protecção anti-virus que bloqueia o controle Activex do próprio Nesos, impedindo-o de executar os "Java aplets".
Assim que seja possível, tentarei noutro computador, que esteja menos blindado, a ver se consigo a transferência, mas julgo que será difícil.
De qualquer modo, se o artigo sobre os Pontes Gouveia tivesse a solução do embrulho, creio que o caro Filipe já teria resolvido o mistério.
Um sincero abraço e o obrigado pela sua estimada ajuda, do
Miguel de Sousa
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RE: familia homem de gouveia
Caros Confrades,
O Comandante António Luciano de Sá Homem de Gouveia, aqui no Genea em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=274751, antigo comandante da "Sagres", pertenceu, como assessor naval, à Casa Militar do Presidente da República Dr. Mário Soares, da qual era Chefe o General Carlos de Azeredo.
Cumprimentos,
António Henriques
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familia homem de gouveia
Caro António Sá Henriques:
Faz bem em corrigir os meus erros, devido a já terem passado uns bons anos, embora o essencial lá estivesse.
Aliás conheci bem o Comandante, mas bastante novo, ainda dos tempos de estudante e pouco depois, nos tempos das greves académicas. Longe estive sempre de pensar que temos, seguramente, antepassados comuns na Madeira. De caminho, estive a ver o que está instalado dos seus costados, e coincidem com o que eu penso, e tenho em notas, que posso aqui colocar, se as achar.
Um abraço para ele, se acaso estas linhas lhe passarem debaixo dos olhos.
Grato pela sua intervenção
Miguel de Sousa
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RE: familia homem de gouveia
Tambem o Comandante da Sagres sabia quem era o Cónego, que falava 12 línguas, que foi bancario e morreu a jogar ás cartas com a a filha de seu sobrinho, que na sua inteligencia o casou( o sobrinho) com uma herdeira de bons nomes. Parece triste mas é a verdade, ele, o Conego sabia quem era quem, e depois do escandalo da Caixa Bancaria tentou que os seus parentes não ffossem muito atacados no seu Patrimonio. Já era tarde de mais, Figueira da Silva, cheio do dinheiro de seus pais ricos em Demerara teve que dar por falida a asociedade de banqueiros; Contos e Contos de Reis tudo se esvaneceu, ficou o orgulho de ter tido e a mágua de ter perdido mas isso é história n~ao é mácula.A verdadeira História do Conego,vão ser os Acciaiolis a contar e não os homem de Gouveia. Foi com a minha mãe e co meu avõ paterno que ele privava, o meu irmão Simão é um clone do Conego, Há segredos que se partilham há memóriaas e há deswcendencia e Familia. O Gouveia meu avô, O Conego Tio Para a minha mãe, a vida de quem era proprietario de vinhas, a memória, o sentido de sobrinho "orientado", a convivencia que preferiu por meu avõ e minha mãe talvez me azo a dizer que são os Acciaioli quem pode definir Conego
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