Nogueira da Gama
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Nogueira da Gama
Caros amigos,
Os Nogueira da Gama, no Barata:
Sobrenome de uma antiga e muito importante família de políticos e abastados
proprietários rurais de Minas Gerais. Os Nogueira da Gama, estão entre as
grandes famílias da Aristocracia Rural do Império: «Outra grande árvore
genealógica vindo a crescer nos cafezais valencianos, foi a dos Nogueira da
Gama, nascida com mais um mineiro, de São João del Rei, Manuel Jacinto
Nogueira da Gama, Doutor em Matemáticas pela Universidade de Coimbra, lente
da Real Academia da Marinha de Lisboa, Marechal de Campo, Ministro do
Império e Marquês de Baependi. Casando-se com uma filha do nababo Braz
Carneiro Leão, torna-se possuidor de enorme extensão de terras no vale do
Paraíba, onde a sua sesmaria doada por D. João VI, tinha cerca de 540
quilômetros quadrados, por ele retalhados e vendidos em fazendas com grandes
lucros.» (Lamego, Aristocracia, p.79).
A origem deste poderoso clã mineiro, remonta à Ilha da Madeira, onde o
mais antigo membro desta família, que pudemos apurar, foi Manuel Lopes
Nogueira, homem do século XVII, nascido por volta de 1635, e casado com
Sebastiana Osório, ambos naturais de Gouveia, Braga. Desta última Cidade,
saiu um dos filhos do casal, Antônio Nogueira, em direção a Funchal, na Ilha
da Madeira, onde casou, na Sé, a 30 de Janeiro de 1673, com Francisca
Fernandes do Vale, ali nascida. Um dos filhos do casal madeirense, Thomé
Rodrigues Nogueira do Ó, nascido na Ilha da Madeira, por volta de 1685,
emigrou para o Brasil, onde foi o genearca deste influente e poderoso clã
aristocrático da velha Minas Gerais. Thomé Rodrigues, ao chegar ao Brasil,
provavelmente, em princípios do século XVIII, cedo indicava que vinha para
prosperar. Estabeleceu-se, inicialmente, em São Paulo, onde, em Janeiro de
1711, recebia a patente de Capitão de Infantaria da Ordenança do Distrito de
Piedade-Lorena. Trata-se de um importante posto de comando de um batalhão de
Infantaria, pagos pela Câmara ou Conselho, do antigo Distrito de Nossa
Senhora da Piedade do Guaipacaré. Estas terras foram desbravadas em 1702,
foi Freguesia em 1718, e elevada, por Provisão de a 11 de Novembro de 1788,
à categoria de Cidade, com a denominação de Lorena. Alguns anos depois, a
família NOGUEIRA se transferiu para Baependi, Minas Gerais, onde, em 1726, o
Capitão Thomé já era proprietário de terras. «Parte do velho casarão de Tomé
Rodrigues, no engenho, em Baependi, resiste ainda à ação do tempo e foi
visitado e fotografado por seus descendentes Waldemar Rodrigues de Oliveira
Leal e Elzira Leal Rodrigues, em 17.10.1962. O solar sofreu lamentáveis
mutilações, desaparecendo do forro da sala de visitas antigas pinturas que
ali se viam. As grossas paredes de taipa dessa construção colonial lá se
ostentam, contrastando com sua espessura, a estreiteza das janelas, abertas
para risonhas paisagens de entorno.» (Oliveira Leal, p.29).
A Cidade de Baependi, berço dos NOGUEIRA DA GAMA, foi imortalizada pela
família em forma de títulos nobiliárquicos: marquês e conde de Baependi. O
Capitão Thomé, fazendeiro influente em Baependi, a 19 de Janeiro de 1736,
foi nomeado Guarda-Mor de Baependi. Transferiu-se, depois de 1753, para São
João del Rei, onde o encontramos, em 1758, ingressando na Irmandade do
Santíssimo Sacramento. Vereador e Procurador da Câmara Municipal de São João
del Rei. Casou com Maria de Leme Prado, paulista de nascimento, e
descendentes das tradicionais famílias paulistas Leme e Prado.
Dos nove filhos do casal, destacamos o Alferes das Ordenanças, Nicolau
Antônio Nogueira, nascido em Baependi, por volta de 1737, e falecido, em São
João del Rei, a 11 de Setembro de 1792. Foi sepultado dentro da Igreja de
Nossa Senhora do Carmo de São João del Rei. Por Provisão Régia de 2 de
fevereiro de 1768, foi nomeado para o cargo de Escrivão da Ouvidoria de São
João del Rei e, posteriormente, em 1771, Escrivão da Ouvidoria Geral. Já
vimos anteriormente a importância destes cargos. O próprio marquês de
Baependi (5.º Presidente do Senado), serviu nos Escrivão do Real Erário, em
1808, e da Tesouraria-Mor do Real Erário, em 1816.
O Alferes Nicolau Antônio Nogueira, por seu casamento, realizado em
1762, na Capela do Rosário de São João del Rei, com Ana Joaquina de Almeida
Gama, tornou-se o patriarca da família NOGUEIRA DA GAMA. Seu pai, Thomé, o
genearca, tornou-se o fundador da família NOGUEIRA, no Brasil, e, ele,
Nicolau, tornou-se o patriarca dos NOGUEIRA DA GAMA. Sua esposa, Ana
Joaquina, era irmã do grande poeta Basílio da Gama - José Basílio da Gama -,
batizado a 6 de Dezembro de 1741, em São José das Mortes, Tiradentes, MG, e
falecido, solteiro, a 32 de Julho de 1795, em Lisboa. Para perpetuar a
memória dos seus antepassados, lhe foi passada a mercê da Carta de Brasão de
Nobreza de Fidalguia. Patrono da Cadeira n.º 4 da Academia Brasileira de
Letras. Filhos do Capitão Manuel Gomes Vilas Boas e de Inácia Quitéria de
Almeida e Gama - ver famílias Gama (v.s.), Almeida Gama (v.s.) e Vilas Boas
(v.s.).
Aos poucos, vai se esclarecendo este complexo de família senhorial dos
Nogueira da Gama, que têm entre seus antepassados os sesmeiros: Capitão
Thomé Rodrigues Nogueira do Ó e Capitão Francisco Tavares - o primeiro,
quase que proprietário de Baependi, em Minas Gerais; e o segundo, fundador
de Pati do Alferes, no Rio de Janeiro. Os Nogueira da Gama, estenderam suas
alianças aos principais grupos familiares de sua época, espalhando suas
propriedades e suas influências políticas por Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo. Esta união pluri-familiar gerava o crescimento de seus domínios
e, conforme costume de época, sua indivisibilidade assegurava a sua
permanência e a manutenção do seu poder familiar, por diversas gerações.
«"Tal como no período colonial, os bens móveis, ali, ainda passam para o
filho primogênito - como se ele fosse o próprio patriarca em pessoa: - e
toda a família tem assim, na indivisibilidade tradicional dos domínios, a
impressão material da sua própria unidade, da sua permanência e continuidade
no espaço e no tempo» (Oliveira Viana, I, p.211).
Sobre a identificação do senhor-patriarcal com suas terras, no caso dos
Nogueira da Gama, suas propriedades foram perpetuadas em seus títulos
nobiliárquicos. Os seus vastos domínios em Baependi, lhe valeram dois
títulos: marquês e conde de Baependi (ambos Presidentes do Senado). A
marquesa de Baependi, Francisca Mônica Carneiro da Costa, santificou seu
nome ao batizar sua propriedade: FAZENDA SANTA MÔNICA. Esta por sua vez, que
coube ao seu terceiro filho, Francisco Nicolau, ficou eternizada através de
seu título nobiliárquico: barão de Santa Mônica. Os irmãos deste último
seguiram os mesmos costumes: o mais velho, Braz, tornou-se conde de
Baependi; e o do meio, Manuel Jacinto, fazendeiro em Juparanã, tornou-se
barão de Juparanã. Entre os descendentes daquele casal tronco dos Nogueira
da Gama, o Alferes Nicolau Antônio Nogueira e Ana Joaquina de Almeida Gama,
cabe-nos registrar:
I - o filho, Manuel Jacinto Nogueira da Gama [08 .09.1765, São João del
Rei, MG - 15.02.1847] - marquês de Baependí, detalhes adiante;
II - o filho, Dr. Antônio Joaquim Nogueira da Gama, que foi estudar na
Universidade de Coimbra, onde matriculou-se no curso de Matemática a
13.07.1787 e de Medicina a 06.10.1789. Por despacho de 13.07.1787, passou de
voluntário para aluno obrigado. Pouco tempo depois de sua formatura,
faleceu, em Coimbra, entre 1795 e 1800;
III - o filho, Marechal de Campo Francisco Antônio de Paula Nogueira da Gama
[1773, Freg. N.S. do Pilar, São João del Rei, MG - 1838]. Tendo assentado
praça de soldado, voluntariamente, a 15 de Março de 1791, no regimento de
Cavalaria de primeira Linha da Capitania de Minas Gerais. Tenente de uma
companhia do regimento de cavalaria de dragões da capitania de Minas Gerais.
A 13 de Maio de 1822, chegou a Brigadeiro Graduado. Comandante da Praça de
Santos, em 1821, e das Armas da Província do Espírito Santo, em 1826. Foi
reformado no posto de Marechal de Campo. Teve mercê da Carta de Brasão de
Armas, detalhes adiante. Deixou geração do seu cas., a 07.01.1801, em São
João del Rei, com Ana Bárbara Jesuína de Albuquerque e Melo [1784, São João
del Rei, MG -], filha do Capitão-Mor Francisco José Alves e de Ana Leonarda
Ludovina de Melo;
IV - o filho, o Capitão-Mor, depois Coronel José Inácio Nogueira da Gama
[14.10.1778 - 10.10.1839], Cavaleiro Fidalgo da Casa Imperial. Foi casado na
poderosa família Vale Amado, que se destaca com os Tostes, entre os
desbravadores dos campos mineiros, onde hoje está situado o Município de
Juiz de Fora. Foram os Vale Amado, os mais abastados proprietários de terras
do seu tempo. Casou, em 1800, com Francisca Maria do Vale de Abreu e Melo
[14.05.1786, Matias Barbosa, MG - 16.06.1881, Fazenda São Mateus, Matias
Barbosa, MG]. Tempos depois do falecimento do Coronel José Inácio, sua viúva
e administradora da Fazenda, foi agraciada, a 17.07.1872, com o título de
baronesa de São Mateus. Utilizou grande parte de sua fortuna em obras de
caridade;
V - a filha, Maria Custódia Nogueira da Gama, que foi casada com Dr. Mateus
Herculano Monteiro da Cunha Matos, formado em Direito pela Universidade de
Coimbra - onde havia se matriculado a 25.10.1794. Serviu as funções de
Intendente do Ouro, Tesoureiro e Deputado à Junta da Fazenda Real.
Procurador da Coroa em 1819, em Minas Gerais. Descendente de uma das
importantes famílias mineiras, os MONTEIRO DE BARROS;
VI - o neto, Nicolau Antônio Nogueira Vale da Gama [1802-1897], visconde com
honras de Grandeza de Nogueira da Gama - detalhes adiante;
VII - a neta, Ana Cândida Nogueira de Melo e Gama, matriarca da família
Baumann (v.s.), estabelecida em São Paulo; VII - o neto, Braz Carneiro
Nogueira da Costa e Gama [1812-1887], conde de Baependi - detalhes adiante;
VIII - a neta, Helena Augusta Velasco Nogueira da Gama [1818, Ouro Preto,
MG - 24.03.1873, Rio, RJ], matriarca da família Cochrane (v.s.), de São
Paulo e Rio de Janeiro;
IX - a neta, Rosa Mônica Nogueira Vale da Gama [1820 - 1904], condessa (2.ª)
de Baependí, por casamento; X - o neto, Inácio José Nogueira da Gama,
diplomata, cônsul do Brasil em Luanda; XI - a neta, Maria Madalena Bogueira
Velasco da Gama, matriarca da família Moret (v.s.), do Estado do Rio de
Janeiro;
XII - o neto, Manuel Jacinto Carneiro Nogueira da Costa e Gama [1830-1876],
barão de Juparanã - detalhes adiante;
XIII - o neto, Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Costa e Gama
[1832-1885], barão de Santa - detalhes adiante;
X - a bisneta, Helena Augusta Velasco Nogueira da Gama [1818, Ouro Preto,
MG - 24.03.1873, Rio, RJ], matriarca da família Cochrane (v.s.), de São
Paulo e Rio de Janeiro;
XIV - a bisneta, Francisca Jacinta Nogueira da Gama [1835-1899], condessa de
Carapebús - detalhes adiante;
XV - o bisneto, Manuel Jacinto Nogueira da Gama [08.05.1837, Rio, RJ -
09.11.1895, idem] Proprietário. Bacharel em Letras, em 1854, pelo Colégio
Pedro II. Bacharel em Direito, diplomado em 1859, pela Academia de São
Paulo, aprovado plenamente, colando grau a 18 de Novembro de 1859. Sobre o
perfil do bacharel Nogueira da Gama, escreveu Almeida Nogueira (Academia de
São Paulo, 247): «Era esta a sua physionomia ao tempo de estudante: estatura
mediana, moreno, nariz fino e curto, cabellos castanhos, bigode espesso,
olhos pardos e lábios grossos. Exprimia-se com certa dificuldade. Em S.
Paulo era conhecido por Maneco Gama. Foi um intemerato , nas praças publicas e nos adros das egrejas, de ganços na Vargem
do Carmo e de cevados no Miguel Carlos, no Braz e na Luz. Depois de formado,
fez breve estada em Paris, como addido á legação do Brazil... Não se é,
debalde, filho do sol e neto da lua !...». Moço Fidalgo com exercício na
Casa Imperial. Grã-Cruz da Ordem de Cristo, de Portugal, a 4 de Fevereiro de
1884. Proprietário da Fazenda Anápolis, na Freguesia de Santa Teresa, em
Valença, onde serviu como Juiz de Paz. Juiz Municipal de Vassouras e
deputado a Assembléia Provincial do Rio de Janeiro. Em 1886 seu nome
constava da lista dos acionistas do Banco do Brasil, com 300 cotas. Na
qualidade de Vice-Presidente da Província do Rio de Janeiro, entrou em
exercício, interinamente, da presidência, em dois períodos: de 20.04.1886 a
17.05.1886 e de 30.04.1888 a 04.05.1888. Em 1891 o encontramos residindo na
rua Santo Amaro 19, Rio de Janeiro. A22 de Setembro de 1860 obteve licença
para casar.
Deixou geração do seu cas., a 23.10.1860, em residência do pai da
noiva, no Rio de Janeiro, com Ana Joaquina Netto dos Reis [31.01.1843 -
c.1930], filha dos Barões de Carapebus com honra de Grandeza, da importante
família Neto dos Reis (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de
Janeiro;
XVI - o bisneto, Dr. José CALMON Nogueira Vale da Gama [22.07.1839, São
Domingos, Niterói, RJ - 06.02.1913, Montevidéu, Uruguai], Diplomata. Moço
Fidalgo. Foi discípulo de Calógeras, Tautphoens e George Gade. Bacharel em
Letras, em 1854, pelo Colégio Pedro II. Bacharel em Direito, diplomado em
1859, pela Academia de Direito de São Paulo. Adido de 2º Classe à legação
do Brasil, em Londres, Inglaterra. Deputado à Assembléia Geral Legislativa,
por Minas Gerais, em 3 legislaturas: 14ª (11.05.1869 a 22.05.1872); 15ª
(21.12.1872 a 10.10.1875); e 16ª (01.02.1877 a 14.10.1877). Por Decreto de
31 de Maio de 1892, foi nomeado Cônsul Geral do Brasil no Porto. Por Decreto
de 14.11.1893 foi nomeado Cônsul de 2ª Classe para servir em Iquitos. Por
Decreto de 6 de Abril de 1897 passou a serviço cargo de Cônsul Geral do
Brasil, no Porto, Portugal; depois em Genebra, Suíça e, finalmente, em
Montevidéu, Uruguai, onde faleceu. Sobre o perfil do Dr. José Calmon,
escreveu Almeida Nogueira (Academia de São Paulo, 214): «Alto, esbelto e
bonito moço, o mais jovem do anno. Moreno claro, imberbe e com bellas rosas
na face; elegante no porte e no trajar. Não lhe imaginem, porém, um typo
efeminado; ao contrario, era forte, valente e dado a exercícios athleticos.
Affavel, alegre e expansivo, gosava o "Juca Gama" (diminutivo popular, ainda
que pouco euphonico, sob o qual o designavam) de universal estima nas rodas
academicas. Primava na arte da esgrima, a ponto de ter discipulos, entre os
quaes se distingiu o Basson, seu companheiro de casa. Acostumado aos habitos
da Corte, acoimava de barbara a escola do Jesuino de Almeida, ao qual
parecia (coisa extranha !), como á creada do Bourgeois gentilhomme, que a
esgrima do sabre ou do florete tem por objecto ferir ou matar o adversário.
O Juca Gama era além disso, elegante cavalheiro, dextro e robusto acrobata e
incomparavel nadador.». Foi um dos fundadores do Jockey Clube do Rio de
Janeiro;
XVII - o bisneto, Braz Carneiro Nogueira da Gama [24.03.1846, Rio, RJ -
27.04.1922], Engenheiro Civil, diplomado pela Escola Central, no Rio de
Janeiro. Moço Fidalgo da Casa Imperial. Em 1867 residia na rua das
Mangueiras 58 (atual rua Leôncio de Albuquerque). Em 1876 estava residindo
no sobrado da rua Visconde de Maranguape 11, Lapa. Era proprietário da casa
térrea, n.13, da mesma rua, contígua ao sobrado de sua residência. A 19 de
Abril de 1880, adquiriu, por compra, a Fazenda de São Mateus, que pertencera
à seus antepassados. Passados dez anos, a 15 de Maio de 1890, transferiu
esta fazenda à Família Tostes, de Juiz de Fora, entrando em posse da mesma,
Dr. Cândido Teixeira Tostes que, por morte deste, ocorrida a 09.04.1927,
passou às mãos de sua viúva, D. Maria Luiza de Rezende "Tostes" que, por
sucessão, em 1937, ficou em mãos de seu filho Sebastião de Resende Tostes.
Obteve licença para casar-se com Luiza Henriqueta, a 23 de Dezembro de 1869.
Deixou geração do seu cas., a 08.01.1870, no Rio, com sua parente, Luiza
Henriqueta de Arruda Viana [22.10.1852, Rio, RJ - 26.01.1933], da importante
família Carneiro Viana(v.s.), do Rio de Janeiro;
XVIII - a bisneta, Dona Francisca CALMON Nogueira da Gama, condessa de
Penamacór, detalhes adiante;
XIX - a bisneta, D. Maria Francisca Nogueira da Gama, baronesa de Moniz de
Aragão, detalhes adiante;
XX - a terceira neta, Ana Eugênia Netto Nogueira da Gama [29.09.1861, Rio,
RJ - 04.05.1884, idem], viscondessa de Tourinho (2.ª) - detalhes adiante;
XXI - o terceiro neto, Francisco José CALMON Nogueira da Gama [17.04.1863,
Rio, RJ - 20.07.1932, idem], Advogado. Bacharel em Ciências Jurídicas e
Sociais, em 1911, pela Faculdade de C.J.S. do Rio de Janeiro. Em 1891,
residia na rua Maria José, n.º 4, Engenho velho. Por esta ocasião servia o
cargo de 2.º Oficial da Câmara do Senado, instalada na Praça da República,
esquina da rua do Areal, onde atendia pelo telefone: 559. Capitão da 3.ª
Companhia do 6.º Batalhão de Infantaria do Estado Maior;
XXII - o terceiro neto, Braz CALMON Nogueira da Gama [03.07.1874, Rio, RJ -
16.-6.1944, idem], Diplomata. Nomeado Auxiliar de Consulado, no Porto, por
despacho de 01.04.1893. Nomeado para exercer o mesmo posto, em Montevidéu, a
01.04.1907. Nomeado Chanceler em Montevidéu, a 01.03.1911. Nomeado
vice-cônsul, interino, em Montevidéu, a 26.07.1918. Cônsul em Cobija, por
Decreto de 12.01.1924. Cônsul de 1.ª Classe, aposentado, por Decreto de
10.07.1934;
XXIII - quarto neto, Dr. Pedro CALMON, escritor, jurista e historiador,
membro da Academia Brasileira de Letras e do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro. As alianças feitas pela família Nogueira da Gama,
naquela ocasião, foram com os principais grupos familiares do seu tempo.
Estas alianças, nos deixam claro o complexo-parental que foi se formando em
torno desta família, no passado, fortalecendo uma elite econômica e
poderosamente política, que ainda nos dias de hoje se faz presente. A eles
se uniram os Almeida Ramos, os Lemes (de São Paulo), os Abreu Lima, os
Miranda Ribeiro (do visconde de Uberaba), os Calmon (da Bahia), os Carneiro
Leão, os Dias Coelho Netto dos Reis (aristocracia rural da região
norte-fluminense), os Carneiro Viana, os Lima e Silva (do duque de Caxias -
sogro de um dos filhos do marquês de Baependi), os Vale Amado (poderosos
proprietários das regiões de Simão Pereira, Matias Barbosa e Juiz de Fora),
os Moniz de Aragão (que integram o "complexo dos Menezes" da Bahia), os
Wanderley (grupo pernambucano, ao qual pertence o barão de Cotegipe, 16º
Presidente do Senado), os Gomes Leal, os Monteiro de Barros (poderoso e
influente grupo mineiro, do visconde de Congonhas do Campo e do barão de
Paraopeba, ligados aos Barroso Pereira, do Parágrafo III), os Amoroso Lima
(Rio de Janeiro), os Manso da Costa (Minas Gerais), os Leite Ribeiro
(abastados proprietários rurais de Minas Gerais, ligados também aos Barroso
Pereira, do Parágrafo III), os Ribeiro do Vale (Minas Gerais), os Velasco de
Molina (ancestrais dos Cruz Machado, do Parágrafo XIX), os Corrêa e Castro
(aristocracia fluminense, dominante em Vassouras), os Mello Franco (de
Paracatú, MG), os Cochrane (do Almirante Cochrane), os Araújo Gondim (do
barão de Araújo Gondim, grupo pernambucano), os Alencar (da Serra do
Araripe, no Ceará), os Afonseca, os Oliveira Arruda (povoadores do Bananal,
SP), etc. Nobreza Titular: I - Manuel Jacinto Nogueira da Gama [08.09.1765,
São João del Rei, MG - 15.02.1847], filho daquele casal patriarca. Foram
padrinhos de batismo: Dr.Manuel Caetano Monteiro, intendente da Real Casa de
Fundição de Ouro da Vila de São João D'El-Rei, e Rita Luiza Vitória
Bustamante - mulher do Cap. Manuel Antunes Nogueira. Magistrado. Oficial do
Exército e Professor de Matemática. Fez seu curso de humanidades em Minas
Gerais, dirigindo-se, em 1784, aos 19 anos de idade, para Portugal, a fim
de completar seus estudos na Universidade de Coimbra. Matriculado no curso
de Matemática, da Universidade de Coimbra, a 14.10.1786, e no de Medicina a
24.10.1789. Formou-se em Filosofia, em 08.07.1789 e em Matemática em
12.07.1790. Depois de concluído o referido curso de Matemática, sendo
premiado em todos os exames, conforme escreveu Sacramento Blake [Dicionário
Bibliográfico], e lutando com penosas dificuldades, cursou os dois primeiros
anos da Faculdade de Medicina, interrompendo seus estudos, em novembro de
1791, por ter sido nomeado lente substituto de Matemáticas da Real Academia
de Marinha de Lisboa, onde lecionou até em 1801. Formou-se em Filosofia,
pela Universidade de Coimbra [08.07.1789]. Formou-se em Matemática, pela
Universidade de Coimbra [12.07.1790]. Lente substituto de matemática da
Academia Real de Marinha, em Lisboa [Decreto de 16.11.1791 - Lecionou esta
cadeira por 10 anos - até 1801]. Admitido no quadro de oficiais de marinha
no posto de 1º Tenente da Marinha [1793]. Capitão de Fragata [03.07.1798].
Inspetor Geral das nitreiras e fabricas de pólvora de Minas Gerais [Despacho
de 01.06.1801]. Deputado da Junta Real da Fazenda da Capitania [01.10.1801].
Ajudante do Intendente Geral das minas e metais do reino (Portugal)
[12.11.1801]. Transferido para o Real Corpo de Engenheiros no posto de
Tenente-coronel [Decreto de 09.02.1802]. Voltou para o Brasil, com a
nomeação de Deputado e Escrivão da Junta de Fazenda da Capitania
[24.09.1802]. Nomeado a Escrivão do Real Erário, com o ordenado
de 1.600$000 (um conto e seiscentos mil réis [Decreto de 29.06.1808;].
Coronel do Real Corpo de Engenheiros [Carta Régia de 04.04.1808]. Deputado
da Junta de mineração e moedagem. Deputado da Junta Diretora da Academia
Militar. Escrivão da Tesouraria-Mor do Real Erário, Junta Administrativa dos
novos impostos, e diretoria geral dos diamantes do Rio de Janeiro [1816].
Brigadeiro graduado, dos Reais Exércitos, por merecimento [Carta Régia de
06.02.1818]. Brigadeiro efetivo [Carta Régia de 13.05.1819]. Secretário da
Comissão da Junta do Governo [Decreto de 23.02.1821 - a Junta foi criada
pelo Decreto de 18.02.1821]. Solicitou reforma do serviço militar, que lhe
foi concedida no posto de Marechal de Campo (reformado) [Decreto de
13.05.1822]. Deputado Constituinte, pelo Rio de Janeiro: 03.05.1823 a
11.11.1823 (Foi um dos redatores da Constituição de 1824). Ministro da
Fazenda, no 2º Gabinete do I Império (D. Pedro I), de 17.07.1823 a
09.11.1823 - o Decreto de 17.07.1823 o nomeava para a função de Ministro e
Secretário dos Negócios da Fazenda e Presidente do Tesouro Público. Diante
da oposição sofrida pela Assembléia, o Imperador D. Pedro I exonerou a 10 de
Novembro os ministros que discordavam do fechamento da Constituinte,
ocorrido no dia 12. Nomeado por D. Pedro I para integrar a comissão de 10
membros, encarregados de preparar a Constituição Política do Império, por
Decreto de 26.11.1823. Ministro e Secretário dos Negócios da Fazenda, no 5º
Gabinete do I Império (D. Pedro I), e Presidente do Tesouro Público.
Senador, por Minas Gerais [Decreto de 22.01.1826]. Exerceu sua cadeira no
Senado (vitalício), por Minas Gerais, de 04.05.1826 a 15.02.1827 (Um dos
redatores da Constituição). Ministro da Fazenda, no Gabinete dos Marqueses,
I Império (Renúncia de D. Pedro I), de 05.04.1831 a 06.04.1831.
Vice-Presidente do Senado, de 04.05.1837 a 03.05.1838. 5º Presidente do
Senado, de 04.05.1838 a 02.05.1839. Títulos, honrarias e condecorações:
Recebeu o pergaminho com o BRASÃO de nobreza, conferido por D. Maria
[28.08.1798]. Comendador da Ordem de São Bento de Aviz, com tença de 12$000
[Decreto de 13.05.1804]. Foi agraciado com uma vida nesta Comenda, a
06.02.1818, para se verificar em seu filho Braz Carneiro Nogueira da Costa e
Gama. Título do Conselho da Casa Real [Carta de 19.12.1813. Fidalgo
Cavaleiro da Casa Real, Portugal [Alvará de 18.01.1815]. Teve mercê de um
lugar Ordinário do Conselho de Capa e Espada do Conselho da Fazenda [Decreto
de 04.01.1821 - o Decreto de 04.05.1821, ordenava que tomasse imediatamente
posse e exercício deste Conselho, ficando obrigado a tirar a competente
Carta. Tomou posse 11.05.1821. Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro
[04.04.1824]. Foi dispensado para prestar juramento desta Dignidade, na
Chancelaria da Ordem Imperial do Cruzeiro, a 29.04.1824. Conselheiro de
Estado. Foi agraciado com o título de visconde de Baependi, com honras de
grandeza [Decreto de 12.10.1825]. Foi elevado ao título de marquês de
Baependi, em sua vida [Decreto de 12.10.1826]. Grande do Império
[19.06.1827]. Grã-Cruz da Ordem da Rosa [18.07.1841]. Grã-Cruz da Imperial
Ordem do Cruzeiro. Obras Publicadas: 1. Memória sobre o loureiro cinamomo,
vulgo canelleiro de Ceylão. Com uma estampa. Por . Lisboa, na Offic.
Patriarchal, 1797, in-8º de 38 pags. (não assinou a obra, ficando como
anônima). 2.Theoria das funções analyticas que contém os princípios do
calculo differencial por Mr. La Grange. Traduzido. Lisboa, 1798, in-4º. 3.
Reflexões sobre a metaphysica do calculo infinitesimal, por Carnot,
traduzido do francez. Lisboa, 1798, in-4º, com uma estampa. 4. Ensaio sobre
a theoria das correntes e rios, que contém os meios mais simples de obstar
aos seus estragos, de estreitar o seu leito e facilitar a sua navegação,
etc. por Favre; seguido das indagações da mais vantajosa construção dos
diques por Mrs. Bossuet e Vialet, e terminado pelo tratado pratico da medida
das águas correntes e uso da taboa parabolica de P. Regi. Lisboa, 1800,
in-4º, com 16 estampas. 5. Memória sobre a absoluta necessidade que ha de
nitreiras nacionaes para a independência e defesa dos estados, com a
descripção da origem, estado e vantagem de real nitreira artificial de Braço
de Prata. Lisboa, 1803, 73 pags. in-4º 6. Cultura da grandeza ou ruiva dos
tinteiros, por ordem de Sua Alteza Real, o Príncipe regente, nosso senhor,
extrahida dos melhores escriptos que se tem publicado. Lisboa, 1803, 44
pags. in-8º. 7. "Censura sobre a memória de Antônio de Araújo Travassos
relativa à economia das matérias combustíveis". 1804. 8. Reflexões sobre a
necessidade e meios de se pagar a divida publica, por hum cidadão
constitucional. Rio de Janeiro, Typ. Nacional, 1822, 28 pags. in-4º.
(Identificado como sendo do marquês de Baependi, que usou o pseudônimo "Hum
Cidadão Constitucional". 9. Continuação das meditações do cidadão
constitucional á bem de sua pátria, servindo de additamento ás reflecções já
publicadas sobre a necessidade, e meios de se pagar a divida publica. Rio de
Janeiro, na Typ. Nacional, 1822, 22 pags,. in-4º. (Não assinou esta obra).
10. Exposição do estado da Fazenda publica. Rio de Janeiro, Typ. Nacional,
1823, 1 folh. peq. 82 pags. in-fol. 11. Relatório dos trabalhos do Conselho
da Sociedade Defensora da Independência Nacional da villa de Valença, desde
sua installação publica no dia 17 de novembro de 1831, até o dia 15 de
agosto corrente de 1832. Pelo visconde de Baependy. Rio de Janeiro, Typ.
Nac., 1832, 22 pags. in-8º. (Nogueira da Gama foi um dos assinantes). 12.
Projecto de Constituição para o Império do Brasil; organisado no Conselho de
Estado sobre as bases apresentadas por Sua Magestade Imperial o Senhor D.
Pedro 1º Imperador Constitucional, e Defensor Perpétuo do Brasil. Rio de
Janeiro, 1823, 46 pags., in-8º (Houve várias edições desta obra). Em 1816
residia no Largo da Lapa do Desterro, Centro, Rio de Janeiro. Em 1824
residia na Rua das Mangueiras, Gamboa, Rio de Janeiro. Em 1844 residia na
Rua das Mangueiras, n.º 58, Rio de Janeiro. Instalada a Assembléia
Constituinte, somente, por Carta de Lei de 11 de Agosto de 1827 tenham sido
criados, a Comissão de Instrução Pública elaborou, a 19 de Agosto, um
projeto de lei, onde já se estabelecia a criação de duas Universidades, uma
em São Paulo e outra em Olinda. Entre os signatários deste projeto estava
Manuel Jacinto Nogueira Da Gama, futuro marquês de Baependi. Deixou numerosa
descendência do seu cas., a 07.08.1809, na chácara da mãe de noiva, no
Engenho Velho, Rio de Janeiro, com Francisca Mônica Carneiro da Costa
[04.05.1795, Rio, RJ - 11.05.1869], Dama do Paço da 1ª Imperatriz do Brasil
e marquesa de Baependi. Filha do Coronel de Milícias, Braz Carneiro Leão,
patriarca do ramo da família Carneiro Leão (v.s.), do Rio de Janeiro. A
marquesa de Baependi, então viúva, recebeu o Imperador D. Pedro II, em 1848,
em sua Fazenda Santa Mônica, quando da viagem daquele pelo interior do Rio
de Janeiro: "FAZENDA DA MARQUESA DE BAEPENDI - Fazenda de Santa Mônica
, à margem esquerda do rio Paraíba, próximo à estação ferroviária de barão
de Vassouras, porém no território do município de Valença. Nela faleceu, em
1880, o duque de Caxias, cuja filha Luísa de Loreto, era casada com
Francisco Nicolau Carneiro Nogueira da Costa e Gama, barão de Santa Mônica,
filho da marquesa de Baependi." (Oliveira Casadei, p.32); II - o
genealogista, Nicolau Antônio Nogueira do Valle da Gama [13.09.1802, MG -
18.10.1897, Nazaré, BA], neto daquele casal patriarca. Deputado e
comendador. Mordomo do Imperador. Vereador à Câmara Municipal de Barbacena,
MG. Presidente da Câmara Provincial de Ouro Preto. Deputado à Assembléia
Provincial em várias legislaturas. Suplente de Deputado Geral, por Minas
Gerais, na 5ª Legislatura: 23.09.1843 a 24.10.1843. Gentil Homem da Imperial
Câmara. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Grande do Império. Mordomo-Mor.
Guarda Roupa e Porteiro da Imperial Câmara. Cavaleiro da Ordem de Cristo.
Oficial da Ordem da Rosa. Grã-Cruz das Ordens de Nossa Senhora a Conceição
de Vila Viçosa, em Portugal, de Santana, da Rússia, e de Francisco José, da
Áustria. Do Conselho de Sua Majestade. Coronel Comandante da Guarda Nacional
da Província de Minas Gerais. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos
de barão de Nogueira da Gama [Dec. 17.07.1872], e visconde com honras de
Grandeza de Nogueira da Gama [Dec. 08.07.1888]. Autor de uma obra
genealógica, intitulada: "Genealogias das Famílias: Botelho, Arruda,
Sampaio, Horta, Paes Leme, Gama e Sampaio, Villas Boas, até seus actuais
descendendes, conforme a nobiliarchia do Conde D. Pedro, a nobiliarchia
Portugueza do desembargador Villas-Boas, as Memórias de El-Rei D. João I por
José Soares da Silva, as Memórias dos Grandes de Portugal por D. Antônio
Caetano de Souza, a História insulana por Antônio Cordeiro, as Memórias de
Fr. Gaspar da Madre de Deus, as Memórias de Pedro Taques de Almeida Paes
Leme, e diversos outros documentos antigos e posteriores, notícias de alguns
descendentes dessas famílias. Rio de Janeiro, 1859, Typ. Universal Laemmert,
in-8º de 3 ff., 184 páginas. Patrono da Cadeira número 14 do Colégio
Brasileiro de Genealogia, que teve por primeira ocupante, o genealogista
Áttila Augusto Cruz Machado [ver Família Cruz Machado]. Deixou geração do
seu cas., a 01.11.1838, com Maria Francisca Calmon da Silva Cabral
[30.09.1818, Rio, RJ - 26.02.1885, idem], Dama da Casa Imperial e baronesa
de Nogueira da Gama. Faleceu antes da concessão do título de Visconde, a seu
marido. Em 1880, residiam na rua Duque de Saxe n.º 16, cidade do Rio de
Janeiro. Filha do desembargador Conselheiro Francisco Xavier da Silva
Calmon, da importante família Calmon da Silva Cabral (v.s.), da Bahia; III -
Braz Carneiro Nogueira da Costa e Gama [22.05.1812, Rio, RJ - 12.05.1887,
Rio, RJ], neto daquele casal patriarca. Proprietário. Fazendeiro. Coronel.
Parlamentar. Coronel Chefe da Legião da Guarda Nacional do Município da Vila
de Valença, Rio de Janeiro [Decreto de 23.07.1833]. Na qualidade de
Vice-Presidente da Província do Rio de Janeiro, exerceu, interinamente, a
Presidência, de 03.04.1840 a 22.08.1840, de 01.04.1841 a 01.12.1841, de
23.10.1853 a 12.12.1853, de 18.09.1854 a 16.10.1854, de 19.09.1855 a
26.11.1855 e de 14.12.1858 a 10.01.1859. Deputado à Assembléia Geral
Legislativa, em seis legislaturas: na 5ª Legislatura, pelo Rio de Janeiro,
de 01.01.1843 a 24.05.1844 (Dissolvida pelo Decreto de 24 de Maio de 1844),
na 8ª Legislatura, pelo Rio de Janeiro, de 01.01.1850 a 04.09.1852; na 9ª
Legislatura, pelo Rio de Janeiro, de 03.05.1853 a 20.09.1856; na 10ª
Legislatura, pelo Rio de Janeiro (12º Distrito), de 03.05.1857 a 16.09.1860;
na 11ª Legislatura, pelo Rio de Janeiro (4º Distrito), de 03.05.1861 a
12.05.1863 (Dissolvida pelo Decreto de 12 de Maio de 1863); e na 14ª
Legislatura, pelo Rio de Janeiro (4º Distrito), de 11.05.1869 a 22.05.1872;
(Dissolvida pelo Decreto de 22 de Maio de 1872). Exerceu a Presidência da
Prov. de Goiás, de 08.05.1854 a 28.09.1855. Juiz de Paz da Freguesia de
Santa Tereza, Valença, RJ [1867]. Nomeado Presidente da Província de
Pernambuco a 25.07.1868 - exerceu a Presidência de 22.08.1868 a 11.04.1869.
Presidente da Câmara dos Deputados. Nomeado Senador (vitalício), pelo Rio de
Janeiro, a 15.05.1872 - exerceu sua Cadeira no Senado de 21.05.1872 a
12.05.1887. Vice-Presidente do Senado, em dois períodos: de 05.05.1877 a
03.05.1878 e de 18.05.1882 a 03.05.1884. 17.º Presidente do Senado. de
21.05.1885 a 03.05.1887 - faleceu 9 dias após deixar a administração do
Senado. Títulos, honrarias e condecorações: Seu pai foi agraciado com uma
vida na Comenda da Ordem de São Bento de Aviz, a 06.02.1818, para se
verificar em seu filho Braz Carneiro Nogueira da Costa e Gama. Teve mercê do
lugar de Moço da Câmara do Número [Alvará de 03.05.1820]. Fidalgo Cavaleiro
da Casa Real [Decreto de 07.03.1821]. Moço Fidalgo da Imperial Casa [Alvará
de 14.01.1823]. Agraciado com o título de visconde de Baependi (2º), com
honras de Grandeza, a 12.10.1828 - tinha então, 16 anos de idade. Elevado ao
título de conde de Baependi (2º), por mercê de 02.12.1858, Carta Imperial de
07.12.1858 - Registrado no Livro 10.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas,
fls. 131. Gentil Homem da Imperial Câmara (antes de 1867). Grande Dignitário
da Ordem da Rosa. Comendador da Ordem de Cristo. Grande do Império. Em 1867,
exercia a função de 1º Secretário do Conselho Fiscal do Imperial Instituto
Fluminense de Agricultura. Obras Publicadas: 1. Discurso pronunciado na
sessão de 8 de Julho de 1869 pelo conde de Baependy em resposta ao que o ...
marquez de Olinda pronunciou no Senado na sessão de 22 de Junho por occasião
de discutir-se a eleição de senadores de Pernambuco. Rio de Janeiro, Typ.
Imperial e Constitucional de J. Villeneuve & Cia., 1869, in-4º gr. de 20 pp.
2. "BIOGRAPHIA DOS BRASILEIROS ILLUSTRES POR ARMAS, LETRAS, VIRTUDES, ETC. -
Apontamentos Biographicos da Família BRAZ CARNEIRO LEÃO, do Rio de Janeiro,
pelo Sócio Correspondente Senador conde de Baependy. (M.S. oferecido ao
Instituto pelo 1º Vice-Presidente Dr. Joaquim Manuel de Macedo. Trata-se de
uma obra genealógicas. Em 1844 residia na rua de Mata-cavalos, n.º 88, Rio
de Janeiro. Em 1867 residia na rua das Mangueiras, 58, Rio de Janeiro. Em
1876 era proprietário da Casa térrea, n.º 13, e do Sobrado n.º 11, ambas na
rua Visconde de Maranguape, Centro, Rio de Janeiro, onde ainda residia em
1881. Proprietário da Fazenda de Santa Rosa, no município de Valença, Rio de
Janeiro - «Possuía a Fazenda de Santa Rosa, na freguesia de Santa Teresa,
município de Valença, na qual também tentou estabelecer uma colônia com
parceiristas alemães e alguns brasileiros, durante o período de 1852 a 1862,
cujo resultado não foi satisfatório apesar de seus bons propósitos e
espírito filantrópico.» (Oliveira Casadei, p.32). Foi contribuinte do Monte
Pio Geral de Economia dos Servidores do Estado. Ao falecer, havia
contribuindo com 12:666$635, deixando uma pensão anual de 1:666$666 (um
conto
e seiscentos e sessenta e seis mil e sessentas e sessenta e seis réis),
distribuído da seguinte maneira: condessa de Baependy (viúva) 833$333;
condessa de Carapebús (filha) 277$777; D. Guilhermina Nogueira da Gama
Nerval de Gouvêa (filha) 277$777; e D. Rosa Mônica Nogueira Valle da Gama
(filha) 277$777. Deixou numerosa descendência do seu cas., a 23.10.1834, na
Fazenda de São Matheus, antiga Freguesia de Matias Barbosa, MG, com dispensa
do 2º grau de parentesco, com sua prima Rosa Mônica Nogueira Vale da Gama
[1820-1904], condessa de Baependí, por casamento - detalhes adiante; IV -
Rosa Mônica Nogueira Vale da Gama [23.10.1820, Matias Barbosa, MG -
08.10.1904, Rio, RJ], neta daquele casal patriarca. Tornou-se condessa de
Baependí, por seu casamento com seu primo, citado acima. Dama Honorária da
Corte. Em 1878, seu nome foi lembrado pelo conde Alessandro Fé d'Ostiani,
para ser condecorada com a Ordem de Malta. A condessa de Baependi, em 1891,
em estado de viuvez, residia no Rio de Janeiro, à rua São Salvador, n.º 7,
Catete, onde ainda a encontramos residindo, em 1896; V - Manuel Jacinto
Carneiro Nogueira da Costa e Gama [04.04.1830, Rio, RJ - 25.06.1876,
Valença, RJ], neto daquele casal patriarca. Deputado. Agraciado com o
Oficialato da Ordem da Rosa [30.11.1866]. Foi agraciado, a 21 de Maio de
1874, com o título de barão de Juparanã. Moço Fidalgo com exercício na Casa
Imperial. Oficial da Ordem da Rosa. Em 1876 residia na Fazenda de Sant'Ana,
na povoação do Desengano, Freguesia de Nossa Senhora da Glória, em Valença.
Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional do Município de Valença.
Presidente da Câmara Municipal de Valença; VI - Francisco Nicolau Carneiro
Nogueira da Costa e Gama [28.09.1832, Rio, RJ - 22.10.1885, Caxambú, MG],
neto daquele casal patriarca. Proprietário da Fazenda da Concórdia, na
povoação do Desengano, Freguesia de Nossa Senhora da Glória, Valença. Moço
Fidalgo da Casa Imperial. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Comendador da Ordem
de Cristo. Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa,
de Portugal. Cavaleiro-Comendador da Ordem de São Gregório Mágno, por mercê
de S.S. Papa Leão XIII, de 18 de Janeiro de 1882. Foi agraciado, a 1º de
Abril de 1882, com o título de barão de Santa Mônica, com honras de
grandeza. O título de barão recaiu sobre a sua propriedade, Fazenda Santa
Mônica, em Valença. Tem por sede um típico casarão assobradado, com planta
baixa em forma de U, contando 105 janelas, 144 portas e 6 escadas,
distribuídos e 83 cômodos. Em 1876 o encontramos com a patente de
Tenente-Coronel. Veador da Casa Imperial. Coronel reformado da Guarda
Nacional. Deixou geração do seu cas., a 29.09.1853, em residência do pai da
noiva, o então marquês de Caxias, com sua prima Luiza do Loreto Viana de
Lima e Silva [05.12.1833, Rio, RJ - 22.04.1902, Rio, RJ], filha do duque de
Caxias, da importante família Lima e Silva (v.s.), do Rio de Janeiro; VII -
Francisca Jacinta Nogueira da Gama [12.11.1835, RJ - 07.02.1899, Paris,
França], bisneta daquele casal patriarca, que, por seu casamento, em 1854,
na família Neto dos Reis (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio
de Janeiro, tornou-se, em 1867, baronesa, em 1874, viscondessa e, em 1888,
condessa de Carapebús. Em 1891, residia na rua Marquês de Abrantes n.º 9,
Flamengo, Rio de Janeiro, RJ; VIII - D. Maria Francisca Calmon Nogueira da
Gama [28.11.1855, Rio, RJ -], bisneta daquele casal patriarca, que por seu
cas., a 22.05.1874, com Dr. Egas Moniz Barreto de Aragão e Menezes, da
importante família Moniz de Aragão (v.s.), da Bahia, tornou-se a baronesa de
Moniz de Aragão; IX - Francisca Calmon Nogueira Vale da Gama [26.05.1840,
Valença, RJ -], bisneta daquele casal patriarca, que por seu cas., a
26.02.1862, em Lisboa, com Antônio Maria de Saldanha Albuquerque Castro e
Riba-Fria, tornou-se a 3.ª condessa de Penamacôr, título português; X - Ana
Eugênia Netto Nogueira da Gama [29.09.1861, Rio, RJ - 04.05.1884, idem],
terceira neta daquele casal patriarca, que tornou-se a viscondessa de
Tourinho (2.ª), por seu cas., a 08.05.1882, no Rio de Janeiro, com Eugênio
Tourinho [18.06.1855, Rio, RJ - 05.02.1909, Diamantina, MG], da importante
família Tourinho (v.s.), da Bahia. Brasil Heráldico: I - Manuel Jacinto
Nogueira da Gama - 1791). Recebeu o pergaminho com o Brasão de nobreza,
conferido por D. Maria I - «... se mostrava que elle he Filho legitimo de
Alferes Nicolau Antônio Nogueira, e de sua mulher D. Ana Joaquina de Almeida
da Gama. Neto por parte Paterna do Capitão-Mor Thomé Rodrigues Nogueira, e
de sua mulher D. Maria Leme do Prado, Filha legitima de Antônio da Rocha
Leme Capitão Comandante que foi do distrito e Companhia de S.Paulo, e por
parte Materna de Manuel Gomes Villasboas, primo legítimo de Manuel da Costa
Vilasboas, Pay de José Bazilio da Gama, que foi Oficial da Minha Secretaria
de Estado, e de sua mulher Ignácia Quitéria de Almeida e Gama. Bisneto por
parte Paterna de Antônio Nogueira, e de Francisca Fernandes do Valle, e por
parte Materna do Capitão Luiz de Almeida, e de sua mulher D. Helena Josefa
da Gama, os quais forão Pays de D. Quitéria Ignácia da Gama, May do referido
José Bazilio da Gama, a quem se passou Brazão de Armas, com as do apellido
de Gama, aos des dias do Mez de Junho de 1771.». A seguir vem a descrição do
Brasão de Armas de Manuel Jacinto Nogueira da Gama, a qual, modificamos a
linguagem de época: «Trata-se de um escudo partido em pala: Na primeira
parte vão as Armas da Família Nogueira, - em campo de ouro uma banda
enxadrezada de prata e sinople (verde) de cinco peças em faxa, com a peça do
centro, toda coberta de uma cotica de góles (vermelho); na segunda parte, as
Armas da Família Gama, do ramo daqueles que descendem de D. Vasco da Gama,
que são: - um escudo enxadrezado de ouro e vermelho, de tres peças em faxa
(vertical e cinco peças em pala (horizontal), sendo oito de ouro e sete de
vermelho, estas últimas, carregadas de duas faxas (horizontal) de prata. Em
abismo, ou seja, no centro destas armas (dos Gama) um escudete com as quinas
das Armas de Portugal.
Timbre: meio "nayre" vestido ao modo da Índia com uma trunfa e um bolante
que lhe cai pelas costas; braços nus e na mão direita um escudo das Armas
dos Gamas, e na mão esquerda um ramo de canela verde com rosas de ouro.»;
II - Brigadeiro Francisco Antonio de Paula Nogueira da Gama, irmão do
anterior, citados acima. Brasão de Armas, datado de 08.01.1799. Registrado
no Cartório da Nobreza, Livro VI, fl. 60: um escudo partido em pala: na
primeira pala, as armas da família Nogueira (v.s.); na segunda pala, as
armas da família Gama (v.s.) (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I,
180).
Por:
Regina Cascão, do Rio de Janeiro
Cumprimentos
José António Reis
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RE: Nogueira da Gama
Caro José António Reis
Fala-me destes Nogueira da Gama e eu relembro uma ligação da Família Calmon Nogueira da Gama ao Porto.
Entre os fins do século XIX e os princípios do século XX, o citado Brás Calmon Nogueira da Gama [XXII - o terceiro neto, Braz CALMON Nogueira da Gama] casou no Porto, com D. Sofia Forbes Costa (* Porto, 10.XI.1871; m. Porto, 24.VIII.1955, sendo sepultada no Cemitério do Prado do Repouso).
Seu pai, o também citado José Calmon (XVI - o bisneto, Dr. José CALMON Nogueira Vale da Gama), foi protagonista do famoso «Caso Calmon», que em tempos referi, nos meus «Forbes...» (p. 440-442):
«Em 1901, o Cônsul José Calmon tornou-se num dos protagonistas principais de um episódio que abalou o Porto e o País e que ficou conhecido pelo “Caso Calmon”.
Sua filha, D. Rosa Calmon, de 32 anos de idade, desejou ingressar numa casa de religiosas. O Dr. Calmon combateu inergicamente a ideia e, pela 11 horas da manhã de Domingo, 17 de Fevereiro de 1901, após a celebração da missa na Igreja da Trindade, surgiu gritando que lhe queriam raptar a filha. Entre os “raptores”, foram acusados os Pestanas, conhecidos miguelistas e católicos fervorosos. As paixões agudizaram-se, a maçonaria moveu feroz campanha contra a Igreja, os jornais enfatizaram ao extremo os acontecimentos. Incapaz de manter a ordem, o Governo lançou uma série de decretos, chegando a mandar encerrar diversas casas religiosas».
Na altura, não consegui saber com quem casou o Dr. José Calmon, e portanto de quem seriam filhos o Brás Calmon e a Rosa Calmon. Se alguém souber a resposta, ficaria agradecido.
Melhores cumprimentos
Manuel Azevedo Graça
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RE: Nogueira da Gama
Ao Forum:
Gostaria de saber se algum dos Senhores possuem dados do Alferes Carlos Augusto Nogueira da Gama, casado com Manoela, filha de Francisco de Figueiredo Neves e Florinda Paula de Macedo, batizada em 16 de março de 1781.
Florinda era filha de Alferes Manoel Pereira de Macedo e D.Maria dos Santos Ferreira.
Obrigado.
Carlos Eduardo Monteiro de Barros França Ennes
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RE: Nogueira da Gama
Sr.Jose Antonio Reis
Sou arqueologa e trabalho com o levantamento da historia de Paty do Alferes. Lendo o que o Sr. escreveu sobre a familia Nogeuira da Gama, vi que faz referencia ao Capitão Francisco Tavares como sendo um antepassado desta familia. Nas minhas pesquisas tenho dificuldades de encontra referencias sobre ele, gostaria de saber se seria possivel o Sr. me ajudar, informando onde posso conseguir tais referencias. Agradeço antecipadamente a sua atenção.
Beth Di Palma
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RE: Nogueira da Gama
Gostaria de saber mais sobre as ligações entre os Calmon e os Nogueira da Gama. Aparentemente, houve mais de um casamento entre as famílias.
Rgds,
Isabela Calmon Nogueira da Gama
Direct link:
RE: Nogueira da Gama
Sou descendente direto de Da. Joana Nogueira do Prado Leme, irmã do Alferes Nicolau Antonio Nogueira, segunda filha do Capitão-Mor Thomé Rodrigues Nogueira do Ó e de Da. Maria Leme do Prado, Nicolau foi o primeiro filho do casal. Thomé Rodrigues era filho do nobre fidalgo português Antonio Nogueira e de Da. Francisca Fernandes do Vale, naturais também da Ilha da Madeira e seus avos paternos, Manoel Lopes Nogueira e Da. Sebastiana Osório Nogueira. O Dr. Celso Maria de Mello Pupo, no seu artigo que publicou na "Revista Genealógica Latina, do Instituto Genealógico Brasileiro" inclui um quadro sinótico dos ascendentes do Capitão-Mor Tomé Rodrigues Nogueira do Ó. Ver Revista Genealógica Latina, vol. 6°, ano 1954, n° comemorativo do IV centenário da Fundação da Cidade de São Paulo - pgs 65 a 70. Talvez neste quadro sinótico do Dr. Celso tenha ascendentes de Manoel Lopes Nogueira.
ReplyDirect link:
RE: Nogueira da Gama
Srª D. Beth Di Palma.
Maria Luisa Pereira de Lima, filha do Comendador Gabriel José Pereira de Lima, natural de Paty do Alferes, Provincia do Rio de Janeiro, foi admitida ( com 10 anos) no Real Recolhimneto de N. Srª da Esperança no Porto - Portugal em 1864.
Pagou a admissão adiantada de 110.000 reis o Ilustrissimo José Joaquim Pereira de Lima, morador na Calçada dos Clérigos , nº 6 - Porto, aqui na BD:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=288019
Terá encontrado nas suas pesquisas este duplo apelido Pereira de Lima? Pretendia saber se estes Gabriel José e Jose Joaquim eram irmãos.
Eu supunha-os naturais de Pernambuco !
Cumprimentos
Vasco Briteiros
Porto
Direct link:
RE: Nogueira da Gama
Caro Jose Antonio Reis, Sou novo aqui no Forum. Mas li seu texto sobre os Nogueira da Gama e gostaria de trocar algumas informações com voce. Obrigado.
hvnogueira@gmail.com
Direct link:
RE: Nogueira da Gama
Sr. Vaco Briteiros
Realmente tivemos um comendador Gabriel Jose Pereira Lima em Paty do Alferes, não tenho muita informação sobre ele pois não consegui ainda pesquisar sobre todas as familias de destaque aqui em Paty do Alferes, portanto, no momento não tenho como informar se Gabriel e Jose Joaquim eram irmãos e a origem da familia, mas vou verificar e depois lhe darei maiores informações.
Cumprimentos
Beth Di Palma
Direct link:
RE: Nogueira da Gama
Srª D Beth Di Palma,
Grato pela sua informação. Calculo que possa ser mais um irmão da minha trisavó Gertrudes Pereira de Lima, aqui na BD:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=523881
Fico a aguardar as suas notícias.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
Direct link:
RE: Nogueira da Gama
Gostaria de informacoes sobre minha tataravó Maria Jose nogueira da gama.
Obrigada!
Obs: foi deserdada pois Casou-se contra vontade da familia
Direct link:
Nogueira da Gama
Bom dia.
Seria que é possível alguém indicar-me qual foi o percurso de vida da Rosa Maria Calmon da Gama, filha de José Calmon Nogueira Vale da Gama após o seu regresso ao Brasil em 1901? Se em Portugal é possível ter alguma informação bem documentada sobre o seu percurso vivencial, até pela grande visibilidade do chamado "Caso Calmon", com o seu regresso ao Brasil, perdem-se informações. Esta mulher já com 32 anos, consegue ingressar na vida religiosa? permaneceu solteira? quando faleceu? existe algum local onde é possível ter acesso a estas informações?
Desde já muito grato.
José Félix
Direct link:
Nogueira da Gama
Prezado Sr. José Antônio Reis,
Sou funcionário do Patrimônio Cultural da Cidade do Rio de Janeiro e estou fazendo uma pesquisa sobre o imóvel situado na Avenida Vieira Souto, 22 e Rua Joaquim Nabuco, 267 - Ipanema, Rio de Janeiro - RJ. Hoje funciona no local ao Colégio São Paulo (instituição educacional e religiosa) que adquiriu a residência da família Nogueira da Gama, segundo informações do próprio Colégio, em 1922.
"Nosso Senhor, como sempre, recompensou a obediência e, logo, as Irmãs entraram em negociações com a Família Nogueira da Gama, proprietária do prédio de Ipanema, numa situação magnífica, em frente à praia" (https://arqrio.org.br/colegio-sao-paulo-no-rio-de-janeiro-100-anos-de-educacao-para-a-vida).
Eu queria muito identificar quem era o morador/proprietário do imóvel até a venda em 1922. Tenho a hipótese de que poderia ter sido a última residência do Dr. Braz Carneiro Nogueira da Gama, que residia na cidade e faleceu justamente em abril de 1922, ano que bate com o ano da compra do imóvel pelas Irmãs Angélicas de São Paulo, que fundaram o atual Colégio São Paulo.
Agradeço qualquer ajuda a respeito. Muito obrigado.
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"Eu queria muito identificar quem era o morador/proprietário do imóvel até a venda em 1922. Tenho a hipótese de que poderia ter sido a última residência do Dr. Braz Carneiro Nogueira da Gama, que residia na cidade e faleceu justamente em abril de 1922, ano que bate com o ano da compra do imóvel pelas Irmãs Angélicas de São Paulo, que fundaram o atual Colégio São Paulo."
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.... Basta ir à Conservatória Registo Propriedade desse Imóvel, e ver quem foi o vendedor, se realmente foi
Braz Carneiro Nogueira da Gama.... etc.
Cumprimentos
Sc.
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