Famílias de Algodres e brasão de armas
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Famílias de Algodres e brasão de armas
Caros Confrades,
Estou a fazer uma investigação genealógica de algumas famílias de Algodres e seu termo.
Gostaria de saber se alguém possui alguma informação sobre uma casa existente no centro de Algodres, vulgarmente conhecida por Casas Grandes, que têm um brasão sobre a porta principal.
Dados os meus parcos conhecimentos de heráldica, julgo estarem representadas na pedra de armas as famílias 1º quartel - ??? (dois animais não identificados um sobre o outro, 2º quartel - Cabral (duas cabras uma sobre a outra), 3º quartel ??? (6 circulos??) 4º quartel - Albuquerque (esquartelado: o primeiro e o quarto com cinco flores-de-lis, o segundo e o terceiro cinco escudetes postos em cruz). Por cima tem uma coroa e a envolver lateralmente e em baixo dois ramos de ??? que cruzam em baixo.
Sei que a casa pertenceu a José Joaquim de Sousa, major, filho de José d´Albuquerque e Maria Victória (nasceu em 1809 em Ramirão, Casal Vasco e faleceu em 1885 em Algodres). Casou com uma primeira direita (segundo dispensa do 2ª grau de consanguinidade no assento de casamento) Maria Amália da Silva,natural de Algodres, filha de Jozé Joaquim de Souza, Algodres (filho de Joaquim José de Sousa, Guarda e Magdalena de Pinna, Ramirão) Anna Máxima da Silva Albuquerque (filha de António Bernardo da Silva e Maria Ritta de Albuquerque, estes avós do Marquês de Tomar e Conde de Cabral).
A árvore prossegue no entanto penso que para enquadrar devem ser suficientes estes dados.
Gostaria também de trocar impressões com descendentes de pessoas de Algodres e terras próximas.
Agradeço desde já qualquer ajuda que me possa ser dada,
Cláudia Capelo
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Cara Cláudia Capelo
Da minha árvore de costados constam alguns antepassados da região de Algodres.
Os dados que tenho até ao momento são os seguintes:
200- JOSÉ ANTÓNIO DA FONSECA, n. 24/10/1728 no lugar de Cortiço, freg. S. Pelágio, conc. Fornos de Algodres; b. a 31/10/1728 na mesma freg.
400- ANTÓNIO DIAS RAMOS, n. Cortiço, freg. S. Pelágio; b. a 10/04/1689 na mesma freg.
c. a 16/01/1710 na freg. S. Pelágio, com:
401- MARIA DA FONSECA, n. vila Figueiró da Granja, conc. Fornos de Algodres.
800- PEDRO NUNES, n. Avinho, freg. S. João [? da Fresta, conc. Mangualde ?]
f. antes de 10/05/1725.
c. a 02/02/1676 na freg. S. Pelágio, com:
801- BEATRIZ DIAS
n. Cortiço, freg. S. Pelágio; b. a 29/07/1657 na mesma freg.
f. antes de 10/05/1725.
802- JOÃO FERNANDES
n. Figueiró da Granja.
f. antes de 16/01/1710.
803- ISABEL PINHEIRA
n. Figueiró da Granja.
f. a 26/06/1696 na freg. Figueiró da Granja.
1602- ANTÓNIO DIAS
c. a 18/10/1643, na freg. de Cortiço (S. Pelágio), com:
1603- MARIA SEBASTIÃO
3204- GASPAR DIAS, f. antes de 18/10/1643.
3205- CATARINA FERNANDES
3206- ANASTÁCIO GONÇALVES
3207- N… , f. antes de 18/10/1643.
Se nas suas pesquisas tiver encontrado alguns dados que completem estes agradeço que me informe.
Com os melhores cumprimentos
Arlindo Rodrigues
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Caro Arlindo Rodrigues,
Estive a verificar os dados que possuo e não encontrei nenhum parente meu nas localidades que refere. Em S. João da Fresta tenho um Mathias Pina casado com Maria ?, pais de Luísa Albuquerque (nasceu por volta de 1700).
De qualquer das formas vou ter em atenção os nomes que me referiu para o caso de encontrar algo que o possa ajudar.
Melhores cumprimentos,
Claudia Capelo
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Exma Senhora
Dado que está a pesquisar algumas famílias de Fornos de Algodres, poderá ser-lhe útil consultar a obra Terras de Algodres, da autoria do Monsenhor Pinheiro Marques, à venda na respectiva Câmara Municipal.
Com os meus cumprimentos
Nuno Ataíde Amaral
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Caro Nuno Ataíde Amaral,
Agradeço desde já a referência bibliográfica. Já tenho esta obra em meu poder e que em muito me tem ajudado na minha investigação.
No entanto o livro em causa não refere a dita casa com brasão em Algodres.
Muito obrigada pela ajuda.
Melhores cumprimentos,
Claudia Capelo
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
O meu Avô Materno, Horácio de Jesus Pimentel, era de Algodres.Era Major farmacêutico, tendo sido Director do Laboratório Militar,Após a carreira militar tornou-se Industrial (fundou o já extinto laboratório Sanitas e o Cine teatro Monumental em Lisboa) era casado Adelaide Cortez Pinto natural de Olival concelho de Ourém. Não sei rigorosamennte nada sobre este ramo da família.
L Cortez Pinto
hlcortez.pinto@netcabo.pt
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Cara Cláudia:
Já agora, que vi a sua mensagem relativa a Algodres, não pude deixar de manifestar a minha curiosidade para com a ascendência de um bisavô paterno meu, e assim temos a:
- Aurélio Ramos Cardoso, n.al de Gatões/M.or-o-Velho, baptº em 1705, fº de Francisco Rodrigues Cardoso que viera de Casal Vasco/Algodres da Beira (Fornos de Algodres), e de Madalena Ramos, de Seixo de Gatões (anexa a Gatões). Aquele Francisco R. Cardoso era fº de outro Francisco Rodrigues e de Maria Fernandes, e sobrinho do Pe. Manuel Furtado da Fonseca, cura então na igreja de Gatões, aí falecido no ano de 1699. Também encontrei para Seixo de Gatões - processo de ordenação de Seixo de Gatões, ano de 1620, cxª 1666, no AUC - o cura Simão Fernandes Furtado, possivelmente parente do antedito padre cura Manuel Furtado. Estoutro agora (o Pe. Simão Fern:des Furtado), era fº de António Gonçalves Feio e de Beatriz Monteira/o, neto patº de António Gonçalves, do dito Seixo de Gatões, e de Isabel Lourença/o de Nabainhos/Melo, Gouveia; neto matº de Simão Fernandes Furtado e de Eufémia Ribeira/o, n.ais e moradores em Fornos de Algodres.
Sabe alguma coisa sobre estes Furtados e Ribeiros?
Agradeço desde já qualquer informação.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Caro Pedro França,
Também descendo desses Furtados e inclusive possuo algumas informações sobre eles.
No processo de SO do Dr. Braz Ribeiro da Fonseca, bisneto de Simão Fernandes e de Eufémia Ribeiro, estes são recordados por uma das testemunhas como sendo de Fornos de Algodres. Foram pais de Belchior Ribeiro Furtado que casa a 19/1/1586 em Nabaínhos com Maria Fernandes (referida como sendo de Almeida na HSO). Este Belchior aparece referido como sendo homem nobre e que fazia tombos para o mosteiro do couto, do qual sobra pouca documentação e posterior. São antepassados por varonia da casa de Santa Eulália q se encontra aqui no Genea.
António Feio e Beatriz Monteiro são pais segundo FG e aqui no Genea de Pedro Ribeiro Furtado que aparece na habilitação de um neto tb como homem nobre.
Felgueiras Gaio dá mais uns dados sobre os antepassados de Simão Fernandes, mas não sei da credibilidade dos mesmos. Penso que a obra de um genealogista Sá Veloso desta região poderia dar mais dados, mas acho que se enconta desaparecida.
Para terminar, os morgados de Santa Eulália usavam no primeiro quartel das suas armas as de Ribeiro.
Com os melhores cumprimentos,
Tiago Sousa Mendes
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Caro Tiago:
Grandes novidades me conta e muito folgo em sabê-las. Quem havia de dizer..., de facto é um ramo que, por ser de fora daqui da área do distrito de Coimbra releguei para segundo plano apesar de desconfiar muito da natureza dos apelidos e da conjunção de pessoas que estavam em jogo.
Naquilo que eu puder ajudar quanto às suas pesquisas, diga. Já agora, duas coisas:
- 1) Qual é a composição total do brasão da Casa de Santa Eulália e onde posso ver essas armas?
- 2) O Tiago é alguma coisa ao Dr. Aristides Sousa Mendes, de Cabanas de Viriato, cônsul de Portugal em Bordéus ao tempo de Salazar? Perdoe-me a inconveniência.
Obrigado pela sua intervenção.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Caro Pedro França,
Realmente é muito curiosa esta ligação. O brasão dos morgados de Santa Eulália é um escudo esquartelado de Ribeiro, Sotomaior, Almeida e Vasconcelos. Não me recordo da ordem exacta, mas foi passada carta de armas a um dos seus membro e que se encontra na obra de Nuno Borego. SAlvo erro foi passada a Luís Ribeiro de Almeida e Vasconcelos.
Eu em tempos entrei nessa casa e pude fotografar os tectos brasonados dela onde esta composição aparecia. Havia um que era absolutamente fabuloso.
Eu tenho alguns dados deta família princpalmente da sua ascendência pelo lado Fonseca, mas nada de substancial.
Em relação à sua pergunta, o meu bisavô, José PAulo de Sousa Mendes, era irmão de Aristides de Sousa Mendes. E, aliás já fui algumas vezes ao ADC de propósito para azer investigação do lado Mendes que é de LAgares da Beira.
SE precisar de mais informação sobre a casa de Santa Eulália diga.
Um abraço,
Tiago
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Caro Tiago:
Ainda em tempo (deixei o computador ligado enquanto acabava de ver o filme na RTP1 sobre o Henrique VIII): agradeço novamente o facto de me ter respondido tão prontamente. Agora só me faltaria entroncar estes meus antepassados que vieram de Algodres nessa tal linha de Ribeiros Furtados ou só Furtados/Fernandes Furtados (Fonsecas); não sei a que nível é feito o entroncamento. Terei de ver nos paroquiais do distrito da Guarda, se os houver, não sei se no ADGuarda, se na TT. Terei de ver em altura de férias, talvez.
Já agora, Tiago, creio que tb. tem ascendência de Abranches e Garcias Mascarenhas...; é que eu tb. tenho: venho de João da Costa Brandão, de Oliveirinha (hoje, Vª Nova de) e de Isabel de Abranches. Está na obra sobre Brás Garcia Masc:as, do Dr. Antóniuo Rib:ro de Vasc:los.
Mais uma vez, o meu muito obrigado e disponha (tb. tenho a colectânea do Nuno Borrego...irei ver).
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Caro Pedro,
Desculpe o atraso na minha mensagem, mas tenho andado fora do Fórum. Salvo erro, a maioria dos paroquiais da Guarda dessa data encontra-se na TT. Foi lá que consultei os de Nabaínhos além de outros. Suponho que apenas os mais recentes, sec. XIX, se encontram no ADG.
Realmente tenho ascendência Abranches e Garcia MAscarenhas por várias linhas. O meu tio bisavô Aristides inclusive usava armas de Abranches assim como o irmão César e o meu bisavô. Sempre tive muita curiosidade nas origens dos Abranches e conheço várias pessoas que os estudaram como o meu primo Henrique Abranches Ramos da Costa. No entanto ainda não li nenhuma explicação perfeitamente satisfatória e bem documentada para as origens desta família. Estou à espera que saiam os livros de Manuel Abranches de Soveral ou de Eduardo Osório que devem possuir dados, ou quem sabe mesmo, solução para as origens enigmáticas desta família.
Suponho que temos mais família em comum como os Godinhos de Midões. Sei que o Pedro inclusive publicou um artigo sobre esta gente. Será que me poderia dar a referência de onde o publicou? Eu descendo deles através dos viscondes de Midões que estão aqui no Genea até Isabel Godinho da Costa curiosamente casada com Pedro Ribeiro Furtado filho do acima citado António Feio e Brites Monteiro.
Sobre João da Costa Brandão, suponho que esteja a falar do capitão mór de Oliveirinha filho de Gaspar Nunes Brandão. Sendo assim tenho uma notícia que lhe deve interessar mas preferia que me contactasse para o meu mail pessoal que é tmende@essex.ac.uk.
Um abraço,
Tiago
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Para o Tiago Sousa Mendes
Caro Tiago:
Agora, ao fim deste tempo, andando a "arrumar" um ficheiro sobre este nosso diálogo tocante à Casa de S.ta Eulália e aos nossos pontos genealógicos em comum é que reparei nesta sua mensagem à qual não cheguei a responder, porque, entretanto, foram-se entremetendo outras intervenções relativas a outras áreas, e perdi de vista este tópico.
Pois bem, terei de averiguar onde tenho esses "Costas Godinhos" publicados (a papelada, os artigos publicados, a livralhada já é muita). Estou em crer que o número da revista onde publiquei isso está esgotado (já lá vão uns bons pares de anos) mas posso ver isso junto da editora... preciso de algum tempo, talvez até às férias da Páscoa. Agora caem-me os testes da segunda leva na escola.
Pois o meu 9º avô João da Costa Brandão é desses mesmos capitães-mores de Oliveirinha, fº de Gaspar Nunes Brandão e de Maria Nunes Godinho (da Costa/Amaral). Agora fiquei curioso..., será alguma novidade genealógica que tem para me contar? Vou escrever-lhe.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Cara Cláudia Capelo,
Uma breve nota, apenas: o Avô do Marquês de Tomar (que julgo não ser o Conde de Cabral, mas um seu irmão) chamava-se, creio, António Bernardo da Silva Cabral, sendo filho de José Gomes Cabral e de D. Maria da Silva (todos de Celorico).
Com os meus melhores cumprimentos
Luís Cabral de Oliveira
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
cara claudia: pena tenho que so agora tenha lido o seu topico, posso informa-la que o brasao das casas grandes de algodres e o seguinte: no primeiro quartel, os dois animais que nao conseguiu identificar sao dois lobos e correspondem a familia Osorio, de origem castelhana mas que assentou solar em figeiro da granja no seculo xv, no segunto: duas cabras da familia Cabral, no terceiro: 6 circulos ou besantes da familia Castro, e o quarto: corresponde a familia Albuquerque.
mais a posso informar que essa casa foi antes da extincao do concelho de Algodres em 1836, a camara, tribunal, e cadeia daquele antigo concelho, foi entao vendida a essa familia que lhe adicionou entao o brasao. portanto eram os Osorios e Castro Cabral de Albuquerque. em Algodres existe uma outra casa com o mesmo brasao e muito mais antiga que era pertenca dessa mesma familia, esta no largo do Loureiro. Deveria ter sido a primeira residencia destes antes de terem adquirido o antigo paco municipal, alem disso esta familia tem tambem outro solar em Vila Cha no mesmo concelho este ainda na posse dos herdeiros daqueles, e um senhor coronel reformado que de vez em quando ai passa ferias.
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
quero fazer uma correcao: a antiga casa da familia osorio e castro cabral de albuquerque em algodres nao se encontra no largo do loureiro mas sim no largo da nogueira.
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
esta correcta a sua informacao realmente o avo do conde e marquez de tomar foi antonio bernardo da silva cabral , nao sei se era de celorico ou ja era de fornos, no entanto, o filho, pai do marquez era de fornos. sim o primeiro conde de cabral foi o irmao mais velho do conde e marquez de tomar, chamava-se jose bernardo da silva cabral. esta familia dos cabrais creio que sao descendentes da antiga familia onde pertenceu o descobridor do brasil, e uma familia muito antiga da beira foram senhores de azurara (mangualde) alcaides de celorico, belmonte e creio que tambem da guarda, foi um ramo destes cabrais quem fundou a mesericordia de fornos de algodres.
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Cara Cláudia Capelo:
Tenho uma ascendência de Algodres muito pouco desenvolvida; trata-se deste meu antepassado:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=180210
que partiu para os Açores como médico onde casou com uma Senhora com raízes nos Açores e em Olivença e lá deixou descendência que depois em parte voltou para o continente. Chamava-se Henrique Ferreira de Sousa; não há razões para acreditar que tenha a ver com os Sousas que refere, mas no entanto fica aqui a referência, caso alguém tenha mais informações.
Com os melhres cumprimentos,
António Bivar
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Caros confrades:
Neste momento estou na escola.
Escrevi agora para fazer despertar este tópico já um tanto adormecido.
Logo à noite volto aqui, porquanto já encontrei um elo que faltava a este tópico para o caso dos Ribeiros Furtados/Ribeiros de S.ta Eulália, e o ramo de que descendo. Completarei e corrigirei o que vem na obra "Raízes das Beiras" do nosso confrade Eduardo Osório.
Até logo.
Sempre,
Pedro França
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Cara Claudia,
Já que tem antepassados na zona de Algodres, talvez tenha tropeçado com esses apelidos:
Pedro João Duarte cc Maria da Mota, batizaram c.1690 uma filha em Muxagata de Algodres chamada Luisa de Almeida (cc Paulo Gonçalves, de Ima, Guarda, com descendencia em Almeida, Guarda).
Agradeço qualquer ajuda.
Cumprimentos,
JOAO BRAZ
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Caríssimos:
Pois, foi ao folhear a obra "Raízes das Beiras" editada pelo nosso confrade Eduardo Osório, que, no vol. II, título "Ribeiros de Fornos de Algodres e Santa Eulália", no § 1, a pág. 644, me assaltou à ideia uma pesquisa que em tempos havia feito e que batia nesta gente.
Com efeito, em tempos, em 1 de Fevereiro de 2004 enviei uma mensagem para este mesmo tópico:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=56548#lista
Nela eu dizia:
"...Já agora, que vi a sua mensagem relativa a Algodres, não pude deixar de manifestar a minha curiosidade para com a ascendência de um bisavô paterno meu, e assim temos a:
- Aurélio Ramos Cardoso, n.al de Gatões/M.or-o-Velho, baptº em 1705, fº de Francisco Rodrigues Cardoso que viera de Casal Vasco/Algodres da Beira (Fornos de Algodres), e de Madalena Ramos, de Seixo de Gatões (anexa a Gatões). Aquele Francisco R. Cardoso era fº de outro Francisco Rodrigues e de Maria Fernandes, e sobrinho do Pe. Manuel Furtado da Fonseca, cura então na igreja de Gatões, aí falecido no ano de 1699.
Também encontrei para Seixo de Gatões - processo de ordenação de Seixo de Gatões, ano de 1620, cxª 1666, no AUC - o cura Simão Fernandes Furtado, possivelmente parente do antedito padre cura Manuel Furtado. Estoutro agora (o Pe. Simão Fern:des Furtado), era fº de António Gonçalves Feio e de Beatriz Monteira/o, neto patº de António Gonçalves, do dito Seixo de Gatões, e de Isabel Lourença/o de Nabainhos/Melo, Gouveia; neto matº de Simão Fernandes Furtado e de Eufémia Ribeira/o, n.ais e moradores em Fornos de Algodres.
Sabe alguma coisa sobre estes Furtados e Ribeiros?..."
Ora bem, esse padre Simão Fernandes Furtado foi baptº em Seixo de Gatões a 28.11.1596 e era filho de António Feio ou António Gonçalves Feio e de Beatriz Monteira.
Neto patº de António Gonçalves, do dito Seixo de Gatões, e de Isabel Lourenço, de Nabainhos/Gouveia.
Neto matº de Simão Fernandes Furtado e de Eufémia Ribeira(o) Monteira(o) de Fornos de Algodres.
O Seixo que vem na Raízes da Beira, é Seixo da Beira ou do Ervedal, mas a verdade é que se trata de Seixo de Gatões/Montemor-o-Velho.
Infelizmente, os paroquiais existentes, tanto para o Seixo de Gatões como para Gatões (freguesias próximas), começam, respectivamente, em 1640 para B/C/O e 1678/1677/1674 para B/C/O. Não há possibilidade de pesquisa para trás.
A data de baptº do padre Simão acima foi retirada do seu processo de ordenação.
Também notei que o meu antepassado Francisco Rodrigues Cardoso, natural de Casal Vasco, era filho de Francisco Rodrigues e de Maria Fernandes, de Casal Vasco, e casou-se em Seixo de Gatões em 27.06.1699. Ele era mais, sobrinho do cura de Gatões, Pe. Manuel Furtado da Fonseca, falecido em 1699, na sua curadoria, e ali sepultado, natural de Casal Vasco, e filho de um Simão Rodrigues, a ter em conta o seu verbete de estudante de Cânones entre 1660/70, já que este sacerdote não tem processo de ordenação.
Pergunto se não haverá ninguém no ADGuarda que possa averiguar mais para trás, a partir destes dados, a possibilidade de uma ligação com os Ribeiros de Fornos de Algodres e S.ta Eulália? Há muita coincidência nos dados e o padre Simão Fernandes Furtado leva a supor que sim, que é tudo parentes, dos mesmos troncos.
Haverá alguém que queira interessar-se por este tema?
Agradeço todo o contributo. No que eu puder fazer pelo AUC...
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Caro Pedro França
Descendo de Marcos Garcia Mascarenhas, ramo da minha bisavó Sancha Campos Abranches (Folhadosa), venho pedir-lhe o favor de me indicar bibliografia ou o nome da obra e o autor que mencionou aqui anteriormente e onde consta esta familia, pois gostaria de tentar adquirir a obra, caso ainda seja possivel.
Grata pela atenção
Maria Casas
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RE: Famílias de Algodres e brasão de armas
Cara Claudia Capelo,
Tenho nos meus dados uma "D. Josefa Moniz da Fonseca" natural d'Algodres, foi casada com Jacinto Anselmo de Almeida Cardoso Coutinho, baptisado a 03/05/1787 em Castelo Melhor (VN Foz Côa).
Será que tem alguma informação acerca desta D.Josefa Moniz da Fonseca?
Agradecendo antecipadamente
Didier Borrego
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Famílias de Algodres e brasão de armas Responder para o Forum
Autor :jdac 14.11.2014
Viajando pelo Forum encontrei um pedido de informação feito pelo confrade Didier Borrego sobre Dona Josefa Moniz da Fonseca natural de Algodres e que foi casada com Jacinto Anselmo de Almeida Cardoso Coutinho natural de Castelo-Melhor.Essa senhora e esse senhor são os meus avós em 4º grau e como tal também eu estou interessado (muito) em saber mais sobre esta senhora minha minha avó !Se entre os confrades houver algum ou alguns que possam responder ao meu pedido ,agradeço.
João de Campos
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Famílias de Algodres e brasão de armas
Autor :jdac 15.11.14
Correção::Josefa Moniz da Fonseca casada com Jacinto Anselmo de Almeida Cardoso
Coutinho são meus trisavós e não Avós em 4º grau como atrás digo
João de Campos
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Famílias de Algodres e brasão de armas
Caros confrades:
Como tenho um fim de linha em Fornos de Algodres, e vejo interesse nesta localidade,peço a ajuda a quem veja nestes nomes a coincidência possível(?) de Manuel de Carvalho,São Miguel, Fornos de Algodres, casado com Sebastiana de Jesus,Glória, Estremoz, cujo filho João dos Santos de Carvalho,passa a Veiros,Estremoz,em 1821, onde vem a casar em 1843 com Maria do Carmo, São Brás de Varge, Elvas, originando o primeiro apelido Vão,ou Cabrinha,noutro registo na Matriz de Borba.Isto é o que sei.Posso ainda acrescentar que os pais de Manuel de Carvalho são Francisco de Carvalho,São Miguel, Fornos de Algodres e Ana Monteiro,São João da Fresta,Mangualde.
Grato,desde já, pela possível ajuda.
João António Tristão Vão
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Famílias de Algodres e brasão de armas Resposta ao Forum
Autor :jdac 17.11.2014
Caro confrade de boa vontade eu dar-lhe-ia toda e qualquer informação que tivesse mas dá-se o caso de que eu nada sei...também sou um «BEGGAR»
Os meus cumprimentos
João de Campos
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Famílias de Algodres e brasão de armas
Muito obrigado pela atenção dispensada.
João António Tristão Vão
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Famílias de Algodres e brasão de armas 17.11.2014
Autor:jda Resposta para o Forum
Sempre á disposição
Cumprimentos
João
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Famílias de Algodres e brasão de armas
Prezado joão de campos
yambém ando um pouca às aranhas, pois falta-me um elo...
tive um trisavõ paterno- bernardo Moniz da Fonseca, nascido em 1816 e falecido em 1884, em figueira de castelo Rodrigo. Por apontamentos dele, era filho de José Diogo Moniz da Fonseca, irmão de josefa. Nos meus apontamentos, diz ser filho de fellis Moniz. Continua o problema... EsteBernardo Moniz tinha uma avó das Chãs- mulher do fellis, prima carnal- filhos de irmãos do pai de Manuel José Soares de Lobão, do capitão- mor de Sta comba e José bernardo ribeiro de Muxagata. o primeiro teve uma filha- Teresa, casada em Tentugal e o José Bernardo ribeira, uma, Casada em Pinhel com o Bandarra.
Isto nos apontamentos do meu trisavô e no livro, onde está.
Família Soares de Lobão e Albergaria de Sta Comba
Ajudo alguma coisa'? De ajuda preciso, também...
Com os meus melhores cumprimentos
Manuel de vilhena
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Famílias de Algodres e brasão de armas
Caro Manuel de Vilhena,
Em relação a família Soares de Lobão e Albergaria de Santa Comba, poderá com certeza encontrar alguma informação no livro "Sampaio e Melo, da Torre de Moncorvo a Marialva" de Nuno Borrego e João Brandão:
http://www.nunoborrego.pt/loja/sampaio-e-melo-da-torre-de-moncorvo-a-marialva/
Cumprimentos,
Didier Borrego
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Famílias de Algodres e brasão de armas
Caro Didier Borrego
Josefa Maria foi batizada em Algodres a 29 de julho de 1779 (p.10 do Livro de Registos de Batismos 1777-1839). Os pais eram Félix Moniz de Aguiar (de Algodres) e Maria José (de Chãs-Longroiva).
Há mais assentos de batismo de irmãos de Josefa,neste livro, nos anos de 1777 (p. 5), 1781 (p.16) e 1783 (p.22).
Cumprimentos
Miguel Monteiro
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Famílias de Algodres e brasão de armas
Caro Manuel Vilhena, boa noite
Enviei-lhe mensagem em privado, mas não sei se se consegue ler, por isso tento por esta via.
Encontro-me a fazer pesquisa e construção de árvore para um colega meu. Um dos ramos vai ter ao seu Bernardo Moniz da Fonseca, pelo que lhe vinha solicitar a sua ajuda no sentido de me indicar referencias documentais em especial respeitantes ao seu batismo (que não encontro) bem como sobre seus pais e avós se tiver algo.
Seu pai foi ordenado padre e o processo de ordenação encontra-se no AD Guarda, mas infelizmente não esta disponível online, o que é pena, pois certamente terá informação válida.
antecipadamente grato
Sérgio Nota Moreira
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Famílias de Algodres e brasão de armas
https://geneall.net/pt/nome/1303157/bernardo-moniz-da-fonseca/
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Famílias de Algodres e brasão de armas
Boa tarde,
Na construção da minha árvore genealógica acabei por chegar à freguesia de Casal Vasco onde nasceu um antepassado direto meu que veio a casar no Alentejo em 1795. Acontece que os livros paroquiais (Casal Vasco 1700/1800) onde poderia encontrar o seu nascimento e casamento dos pais não estão disponíveis online nem tenho conhecimento de onde possam estar pois já contactei o Arquivo Distrital da Guarda, de Viseu assim como a Museu Eclesiástico de Lamego.
Assim, caso alguém tenha acesso a estes livros, agradeço informações sobre José da Costa nascido cerca de 1775 no Casal Vasco assim como informação sobre o casamento de seus pais Carollos da Costa e Maria da Crux, também em Casal Vasco.
Grato ela vossa atenção e boas pesquisas para todos.
Monte Serrano
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