Família Sodré
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Família Sodré
ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA
Vol 27
SODRÉ: aportuguesamento do apelido inglês Sudley, que provavelmente terá passado a Portugal cerca de 1387 com um cavaleiro da comitiva de D. Filipa de Lencastre. As notícias confirmadas mais antigas referem um João Sodré, cavaleiro em Ceuta, e um Fernão Sodré, escudeiro da Casa Real, ambos no reinado de D. João I. Nesta época, o senhorio inglês de Sudley pertencia a um ramo da família Boteler, sendo provável que os nossos Sodrés descendam do casal Joane Sudley - William Boteler, casados cerca de 1341, e tenham mantido o sobrenome do lado feminino e o brasão do masculino, este alusivo ao antigo cargo palatino de copeiro.
Sabe-se que o fundador da família Sudley foi o conde Ralf, chegado a Inglaterra em 1041 na comitiva do futuro rei Eduardo "O Confessor", de quem era sobrinho.
Trata-se de uma teoria assaz documentada, o que não acontece com qualquer outra, embora não permita 100% de certeza.
Agradeço comentários de quem possua ou conheça documentação sobre a origem deste apelido.
cumprimentos
Sérgio Sodré de Castro
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Sodrés em Tagilde
Meu caro Sérgio Sodré,
Tenho visto as suas diversas intervenções sobre o tema Sodrés.
Acontece que estudando a freguesia de Tagilde, concelho de Guimarães, encontrei alguns vestígios de Sodrés. Por coincidência em Tagilde tenho de memória que houve contactos entre portugueses e ingleses no século XIV.
O que encontrei foram os seguintes óbitos:
-a 01-11-1701, Gonçalo Sodré
-aos 03-01-1706, Francisco Sodré
-aos 29-04-1713, Joana Francisca, mulher de Manuel Sodré, moradora em Souto da Cruz.
Como pensei que teria de interesse, tomei nota. Mas não o fiz de forma exaustiva nem sistemática.
Cumprimentos
JLiberato
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RE: Sodrés em Tagilde
Caro J.Liberato
Agradeço a sua informação relativa a Sodrés no concelho de Guimarães nos primórdios do séc. XVIII. Desconhecia tal facto, mas admito que tenham sido descendentes de um João Sodré documentado na chancelaria de D. Afonso V. No livro 6, fl. 116, é referido como escudeiro morador em Guimarães, em 1476.
Houve um João Sodré escudeiro e criado da Casa Real, filho de Fernão Sodré, escudeiro e escrivão da alfândega de Lisboa em 1437, que recebeu uma quinta no Porto, a 10 de Julho de 1455. Talvez se tenha fixado no Norte e seja o que morou em Guimarães.
Se eventualmente deparar com novas informações agradecia comunicação.
Cumprimentos
Sérgio Sodré
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RE: Família Sodré
Para mim,o decisivo é o argumento heráldico: as armasdos Sodrés portugueses são as dos Butler/Boteler casados nos Sudley.
fa
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RE: Sodrés em Tagilde
Caro Sérgio Sodré
O livro "A Vila e Concelho de Ferreira do Zêzere" por António Bayão, edição de 1918( não sei se foi reeditado), contém um manancial de informação sobre a Família Sodré.
Possívelmente conhece a obra, mas aqui fica a informação.
Cumprimentos
José Maria Simões dos Santos
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RE: Sodrés em Tagilde
Caro José Maria Simões Santos
Possuo uma reedição do livro que refere de António Baião. O facto deste autor ser natural da região de Ferreira do Zêzere e ter sido director da Torre do Tombo foi precioso para o conhecimento dos Pereiras e Sodrés Pereiras de Águas Belas.
Cumprimentos
Sérgio Sodré
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RE: Família Sodré
Caro Sérgio
Também a mim o factor heraldico me parece decisivo: o uso pelos Sodrés das armas de Butler tornam muito plausível a sua proveniência do casal Joane Sudley/William Boteler.
Um abraço
Nuno
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RE: Família Sodré
E' o essencial, em minha opinião. Até quando há irregularidades - caso dos Cavalcantis - o argumento heráldico ajuda a localizar o ramo.
fa
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RE: Sodrés em Tagilde
Caro Sérgio Sodré
Muito obrigado por toda a informação que tornou disponível sobre a família Sodré, visto que satisfez em grande parte a minha curiosidade sobre a origem do apelido.
Recentemente, encontrei um antepassado meu de apelido Sodré, no entanto tenho tido dificuldade em obter mais dados. Perguntava-lhe por isso, se durante as suas pesquisas, alguma vez encontrou um
Estevão Sodré
nascido no início do séc. XVI,
morador em Talgide,
casado com "Brígida" (grafia pouco perceptível) Gonçalves
e pai de Maria Sodré
Agradeço desde já a atenção.
Cumprimentos,
Ana Duarte
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RE: Sodrés em Tagilde
Cara Ana Duarte
Foi com muito interesse que li a sua mensagem. Só lhe respondo agora porque tenho tido dificuldades no acesso à Internet.
Quanto à Brígida Gonçalves, li um artigo de um autor açoriano que referia uma Brígida Sodré como mulher de um Lourenço Pires, escudeiro de D. Duarte, portanto na 1ª metade do séc XV. Um neto deste casal, Vasco Gil Sodré, o 1º ou um dos primeiros povoadores da Ilha Graciosa, casou com uma Brites ou Beatriz Gonçalves na 2º metade do séc XV e foi viver para aquela ilha açoriana. Não sei se estas ligações correspondem à verdade, mas o casamento de Vasco Gil parece correcto.
Relativamente a Estevão Sodré a documentação é segura, porque o genealogista Jacinto Manso de Lima (séc. XVIII) refere o arquivo ducal da Casa de Bragança como fonte. Assim, um Estevão Sodré serviu a Casa de Bragança e foi chanceler-mor dela com 15.000 reis de renda. O Duque D. Fernando II (morto a 20 de Junho de 1483) fez-lhe mercê dos casais de Valverde, que lhe rendiam 6.000 reis, e estes dados constavam das tenças registada no arquivo ducal. Não havendo outras informações. (Manso de Lima ainda o refere como filho de Fernão Sodré, mas não se este pormenor é seguro, ou seja se consta da documentação do arquivo ducal).
Se nasceu no início do séc. XVI, o seu Estevão poderá ser um filho ou neto deste...
Seria possível indicar-me as fontes dos seus dados? São genealogias manuscritas ou resultam de documentos seguros?
Disponha sempre.
Cumprimentos
Sérgio Sodré
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RE: Família Sodré
Chamo atenção que pode ter interesse ver a genealogia do 1 Conde de Arrochella que tem nas suas armas,no palácio Arrochela ,Vila Flor, em Guimarães, os Sodrés.
Com os cumprimentos.
B.Alegria
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RE: Família Sodré
Pinto de Miranda Montenegro era o Conde de Castello de Paiva que casou com a representante da Casa Arrochella, a ligação aos Sodrés tem haver com a familia do sogro o 1º Conde de Arrochella, Nicolau de Arrochella Sodré Vieira de Almeida Moraes Pimentel.
Cumprimentos.
B.Alegria
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RE: Família Sodré
Muitos do ramo brasileiro dos Pintos de Miranda Montenegro são meus primos próximos - e muito queridos.
fa
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RE: Família Sodré
Não tenho conhecimentos sobre o mencionado ramo brasileiro, mas penso que a familia directa do Conde de Castelo de Paiva está extinta.
Cumprimentos.
B.Alegria
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RE: Família Sodré
Aqui no Brasil a família existe, na varonia, e em diversos ramos. Os que me são aparentados são os de Luiz Pinto de Miranda Montenegro, falecido nos 70s, casado com minha prima queridíssima Zaïde Accioli Antunes (filha do dr. Humberto Saraiva Antunes, engenheiro de grande notoriedade e de D. Quintilla do Valle e Accioli de Vasconcellos, minha tia-avó), e de José Carlos Pinto de Miranda Montenegro, também engenheiro, casado com Carmen, irmã de Zaïde.
Francisco Antonio Doria
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RE: Família Sodré
Qual é a ligação desse ramo á Casa da Boavista em Castello de Paiva?
Obrigado.
B.Alegria
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RE: Família Sodré
Hum... Assim de cabeça não tenho, mas acho que o Martinho Pinto de Menezes e etc., era irmão mais velho do Caetano Pinto de Miranda Montenegro, Marquês de Vila Real da Praia Grande aqui no Brasil. Estão em Gayo, creio.
fa
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RE: Sodrés em Tagilde
Caro Sérgio Sodré
Agradeço-lhe imenso as informações disponibilizadas.
Quanto à sua questão, a referência a Estevão Sodré aparece no processo para Familiar do Santo Ofício de Manuel Rodrigues de Figueiredo (filho de Gerónimo Figueiredo).
A sua mulher, Maria do Espírito Santo, é referida como filha de Dâmaso Freitas e Rosa da Silva (por vezes erroneamente referida como Isabel da Silva). Esta por sua vez, é indicada como filha de Torcato da Silva Pestana e Maria Sodré (casados a 9 de Janeiro de 1607). Estevão Sodré e "Brígida" Gonçalves aparecem então como pais desta Maria Sodré.
Pode encontrar o processo para Familiar do Santo Ofício de Manuel Rodrigues de Figueiredo nos Arquivos da Torre do Tombo, Maço 92, Documento 1725.
Cumprimentos,
Ana Duarte
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RE: Família Sodré
Mais detalhes:
Caetano Pinto de Miranda Montenegro, segundo filho de Bernardo José Pinto de Menezes de Sousa Mello e Almeida Correia de Miranda Montenegro e de sua mulher D. Antonia Matilde Ribeiro Pereira Soares de Bulhões, n. Portugal, Solar da Boa Vista, 1748, e fal. no Rio em 1827. Barão, Visconde e Marquês de Vila Real da Praia Grande, e representante no Brasil da família de Santo Antonio.
C. c. D. Maria Eugenia da Encarnacão Carneiro de Figueiredo Sarmento, c.g. de nome Pinto de Miranda Montenegro, Fonseca Costa (dos Viscondes e Marqueses da Gávea) e Maya Monteiro (inclusive Mlle Marie-Louise da Maya Monteiro, dos Condes da Estrela, aia da família imperial, com quem vivia até falecer c. 1975).
fa
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RE: Família Sodré
Obrigado pela informação, que pelos vistos faz com que desde 1997 o representante do St António ( o Português mais "conhecido" no mundo) seja Brasileiro.
B.Alegria
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RE: Família Sodré - representante de Sto Antonio
E, acrescento, meu primo muito querido - pelas minhas contas seria Nelito, Manuel Pinto de Miranda Montenegro Neto, filho de Zaïde e Luiz.
fa
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RE: Família Sodré - representante de Sto Antonio
Obrigado pela informação, permito-me perguntar se o seu primo sabe que com a morte do Conde de Castello de Paiva em 1997 sem descendencia, ele passou a ser o representante da familia do Sto António?
B.Alegria
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RE: Família Sodré - representante de Sto Antonio
Não, com certeza não sabe. Não o vejo há algum tempo, mas vou falar com uma prima-irmã dele, igualmente minha prima, e dizer-lhe. Interessante, essa representação estar no Brasil.
Grato pela informação,
Francisco Antonio Doria
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RE: Família Sodré - representante de Sto Antonio
Cada vez mais o Brasil tem o melhor de Portugal.
Obrigado.
B.Alegria
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RE: Família Sodré - representante de Sto Antonio
Cada vez mais o Brasil se reaproxima de Portugal :))
Com um abraço, fa
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RE: Família Sodré
Caro ségio Sodré de Castrop,
Encontrei por acaso um Sodré em São Sebasrtião da Pedreira no século XVII. Veja por favor o tópico "Famílias de São Sebastião da Pedreira".
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Sodrés em Tagilde
Caro Sérgio Sodré:
Inscrevi-me há cerca de um mês no fórum. Tenho ao longo deste tempo passado os olhos por tópicos passados. Vi que nos tópicos abertos sobre Sodrés, a certa altura, se debatia se eles estariam ligados a Montemor, -o-novo ou o-velho.
Esperando ajudá-lo a aclarar a questão, envio-lhe alguns dados de descendentes de uma Ana Lopes Sodré, que viveu em Coimbra na primeira metade do século XVI, cuja descendência aparece frequentemente ligada a Montemor - o - velho. Em Tentúgal, durante o século XVI, aparecem ligados os apelidos Gama e Frade.
Pareceu-me poder ser significativo, um filho, daquela Ana Lopes, ser Estêvão e, um filho deste Vicente, nomes que aparecem em parentes próximos de Vasco da Gama. Estes dados são, na sua maior parte, tirados dos processos da inquisição de Coimbra de Vicente de Ares (ou Vicente Ares Sodré) e de sua irmã Vicência de Ares.
Na expectativa de me poder acrescentar alguma coisa acerca da filiação daquela Ana Lopes,
Com os cumprimentos do,
António Taveira
1-Gomes de Ares, cidadão de Coimbra, casado com Ana Lopes Sodré.
Viveram em Coimbra na 1ª metade do séc. XVI.
Tiveram:
2-João Ares c.c. Joana da Costa, x.v.
3- Luísa de Ares c.c. Fernão Pinto, escrivão do Fisco
3- Justa da Costa c.c. o licenciado Henrique da Rede, x.n.
4- Ana da Costa Ares, 1ª m. de seu primo Vicente Ares
Sodré
2- Joana (ou Catarina) de Ares c. c. Simão da Costa, x. v. Sem geração
2- Estêvão de Ares, cidadão dos principais da cidade de Coimbra, e que nela serviu todos os cargos honrados. x.v. Casado 1ª vez com Ana Brandoa, x.n. Casado 2ª vez com D. Francisca Pessoa Bonicho, de Montemor o Velho. Faleceu em Arazede + - 1600
Teve da 1.ªmulher:
3- Vicência de Ares, de 50 anos, presa a 2/3/1620, ½ x.n., casada João de Parada, x. v. , de Tentúgal. (ausente há muitos anos na Índia). Vivia em Coimbra com seus primos, Diogo Lopes de Sequeira e suas irmãs. Sem
geração
3- Vicente de Ares Sodré. Almoxarife na comarca de Pinhel, morador em Ranhados, onde fez a ermida de S. António. Casou 1ª vez com Ana da Costa Ares, x.n.
4- Justa da Costa mra. Coimbra. Casada com Sebastião Cabral.
C. 2ª vez c. D. Maria da Fonseca, x.n.,
4- Estêvão de Ares, morador em Ranhados, de 26 anos c. c. Isabel Tomás
4- D. Luísa, solt.ª
Casado 3.ª vez com Maria Henriques, x. n., s.g.
3- Frei Luís de Ares, frade de S. Domingos
3- Estêvão de Ares que foi para a Índia, onde casou e lá morreu sem filhos.
3- Gomes Ares, faleceu solteiro
Estevão de Ares teve da 2.ª mulher, D. Francisca Pessoa Bonicho:
3- D. Antónia casada com Luís de Sá Sotomaior, ¼ x.n., mrs Coimbra
3- Brites de Ares casada com André Cabreira de Mendonça, de Coimbra
3- Maria Pessoa
3- João Pessoa
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RE: Sodrés em Tagilde
Aproveito para partilhar que também eu sou descendente de Sodrés de Rendufe em Guimarães pelo lado de Domingos Sodré (Nascido a cerca de 1739) casado com Catarina Lopes, antepassados estes que não passaram o apelido Sodré para os filhos.
Caso alguém saiba como encontrar mais informação ligada a esta pessoa agradeço.
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RE: Sodrés em Tagilde
Caro GLOG,
Será possível identificar de qual dos filhos de Domingos Sodré e de sua mulher Catarina Lopes descende? De Domingos n. 1708; António n. 1711; Constantino n. 1713; Quitéria n. 1716; Josefa Lopes, ou Dionísia Maria Lopes? Algum deles emigrou? Onde e com quem casou?
Posso adiantar-lhe que Domingos Sodré e Catarina Lopes eram senhores do casal da Gandra, ele tem ascendência na casa da Sabugosa, ela na rica casa de Pousada em São Torcato. Domingos herdou de seu pai, Paulo Sodré, a Gandra.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Família Sodré
Caros confrades
O meu artigo "Reavaliação do Nome e Armas de Sodré" visa corrigir o que, em face de nova documentação, me parece ser um erro. Creio hoje que, na realidade, o apelido Sodré não deriva de Sudley. Mais informação também no meu blogue:
http//:sodre.blogs.sapo.pt
cumprimentos a todos
Sérgio Sodré de Castro
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RE: Sodrés em Tagilde
Rui,
Mal posso explicar a surpresa inesperada e a alegria que me deu ler o seu post.
Será que me pode facultar a origem dessa informação para que eu possa investigar um pouco mais? Agradeceria-lhe imenso esta informação.
Desconhecia completamente esses factos dado que apenas sei os nomes pelo NEPS, pelos que nunca tenho conhecimento das suas vidas e o que faziam. Se tiver algumas dicas sobre como encontrar informação deste género (como a que apresentou no seu post) agradeço, até porque sou um iniciado em Genealogia.
Quanto aos descendentes eu sou de Manuel Lopes (óbito a 24 de Fev de 1759 em Arões de São Romão)(casado com Francisca de Freitas) que não aparece na sua lista de filhos. Interessante também que no NEPS apenas estão listados os filhos Manuel Lopes e Quitéria Lopes (casada com João Carvalho da Silva).
A descendência destes dois irmãos (os únicos que tenho conhecimento) é larga, estando listados 151 pessoas na sua árvore no NEPS. Pode consultar toda esta informação online. Posso lhe enviar o link directamente por email (vou tentar perceber como o contactar que nunca consigo fazer bem aqui no forum).
Mais uma vez obrigado,
Miguel
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RE: Sodrés em Tagilde
Caro Miguel,
A informação que lhe forneci foi retirada sobretudo dos paroquias de Rendufe.
Como lhe falei, Domingos Sodré nascido a 06-Mar-1675 no casal da Gandra, era filho de Paulo Sodré, senhor do prazo do casal da Gandra, casado com Ana Antunes. Paulo Sodré nasceu em São Romão no casal da Sabugosa a 10-Jul-1650, sendo filho de Mateus Sodré, que casou em Rendufe com a herdeira do casal da Sabogosa Catarina Pires filha de Cosme Pires a 07-Mar-1644. O registo de casamento omite os pais de Mateus, contudo, a sua origem será um dos ramos Sodré fixados nesta área do concelho, cujo representante mais antigo é um homónimo, Mateus Sodré, senhor do prazo da Fonte na freguesia vizinha de São Cosme Damião de Lobeira, nascido ca. 1530, e provavelmente bisavô do outro Mateus.
Relativamente a Catarina Lopes, era filha natural do padre António Lopes, vigário de São Romão de Rendufe e de Maria da Costa, solteira. O padre António Lopes nasceu na casa da Pousada em São Torcato, era filho de Domingos Fernandes, lavrador abastado, natural da casa das Quintãs em Santo Emilião da Póvoa de Lanhoso, com quem aparentam os Lopes do Requeixo em Donim e Briteiros, e de sua mulher Jerónima Antunes, filha de António Fernandes, lavrador abastado, nascido na Quinta da Portela em São Jorge de Cima de Selho, parente dos Ribeiro Bernardes, com vários posts neste fórum e de sua mulher Margarida Antunes senhora da casa da Pousada por herança de seu pai António Pires.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Sodrés em Tagilde
Muito Obrigado novamente Rui,
Dado que estou em Lisboa e Rendufe ainda não está online no NEPS não tinha ainda conhecimento dessa informação.
Vou adicionar toda esta informação à minha base de dados para posteriormente ter referências quando pedir os microfilmes desta região.
Uma das minhas dúvidas mais básicas é como aceder a informação suplementar das pessoas, dado que normalmente nos assentos pouco mais se encontra que a profissão e lugar, sendo para mim uma incógnita como é que este tipo de informação (por exemplo os Sodrés serem os herdeiros da Gandra) pode ser encontrado. Aliás até neste ponto tenho dificuldades devido ao número de locais chamados Gandra que existem em Portugal.
Tenho pesquisado algumas fontes aqui no fórum como por exemplo o Nobiliário e sei que também existem as inquirições de Génere e os testamentos, onde se pode obter alguma informação, mas fora isto penso que é informação dispersa que desconheço. Se tiver algumas sugestões de como encontrar este tipo de documentos ou informações auxiliares das pessoas, agradeço a ajuda a este iniciado.
Obrigado,
Miguel Lopes Rodrigues
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RE: Família Sodré
REAVALIAÇÃO
Família de origem portuguesa ou inglesa cujo apelido terá a raiz numa alcunha de significado indeterminado que parece ter surgido em Portugal na segunda metade do séc. XIV.
Também dessa época, o seu brasão é idêntico ao usado por indivíduos de um ramo da família inglesa Boteler (de Kirkland), apenas o metal das copas e do chaveirão português é de prata enquanto o inglês é de ouro.
A isto junta-se uma tradição registada em laje tumular de inícios do séc. XVI que afirma a origem inglesa dos Sodrés. Em começos do séc. XVIII, julgou-se que a alegada raiz inglesa seria a família Sudley ou Sudeley.
A documentação dos séc. XIV e XV até hoje publicada não faz prova de origens inglesas, e o testamento do chefe do ramo dos Sodrés de Santarém, no séc. XV, refere o apelido como sendo uma simples alcunha.
Sérgio Sodré
Vide: Reavaliação do Nome Armas de Sodré (genea tópicos)
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RE: Família Sodré
Caro Sérgio Sodré,
Não sei se terá interesse para si mas encontrei esse apelido nos paroquias de Ranhados, que faz hoje parte do concelho de Meda, Guarda. Eram cristãos-novos com processo de Inquisição.
Estêvão de Ares, natural de Coimbra, 3/4 xn (filho de Vicente de Ares Sodré, natural de Coimbra, que aparece como "executor" em Ranhados e de sua mulher Maria da Fonseca) casou em Ranhados a 12/11/1615 com Isabel Tomás, irmã de sua madrasta (seu pai tinha casado de segunda vez com Maria Henriques), ambas xn, filhas do Dr. Manuel Nunes, de Lisboa.
Vicente de Ares Sodré e sua segunda mulher Maria Henriques foram pais de pelo menozs uma filha, que aparece nos paroquiais de Ranhados como "D.Luisa".
Cumprimentos,
JOAO BRAZ
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RE: Família Sodré
Caro João Braz
No Verão passado verifiquei que no sítio da Torre do Tombo (TT online) há referências a indivíduos de apelido Sodré com processos na inquisição e alguns casos ocorreram ainda no séc. XVII. Irei ver se os que assinala estão lá contemplados. De qualquer modo agradeço a sua informação.
Cumprimentos
Sérgio Sodré
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RE: Família Sodré em Tagilde
descendo de Manuel Sodré (de Tagilde), casado com Serafina Ribeiro, pais da Serafina Ribeiro que casou a 1731, em Pentieiros, Guimarães, com Manuel Alvares, o filho de Pedro Álvares e Francisca de Abreu. Algum confrade me poderá ajudar? Haverá ligação entre este meu Sodré e os Sodrés referidos pelo confrade Rui Faria?
grato,
com os melhores cumprimentos
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RE: Sodrés em Tagilde
cara Ana Duarte, creio que a esposa de Estêvão Sodré seria Cecília e não Brígida, mas também não estou certo - aqui no assento de casamento da filha jerónima Sodré talvez ajude a esclarecer (a caligrafia é boa) https://imagizer.imageshack.us/v2/792x505q90/834/jw99.jpg
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RE: Família Sodré
Caro Sérgio Sodré
Renovo a questão, colocada em tópico homónimo, à qual não obtive resposta.
Encontrei o apontamento do assento de baptismo, na vila de Tancos, em 4.7.1794 de Maria, filha da Agostinho Barreto Sodré, natural da freguesia de Marvila, Santarém, e de Genoveva Caetana (natural de Tancos), neta paterna da António Barreto Sodré e de Rita .. da Piedade, materna Manuel Antunes e de Teresa Rosa desta freguesia (N. S. da Conceição, da vila de Tancos). Foram padrinhos Jerónimo da Silva Cardoso e Ana Margarida da Silva, tocou seu marido João António Rosa.
Segundo o meu apontamento, este assento de baptismo encontra-se no fotograma 610 do microfilme n.º 1825, do Arquivo Distrital de Santarém.
Será que me pode dar alguma informação sobre a baptizada, bem como, sobre a sua ascendência materna?
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Família Sodré
Caro António Monteiro
Lamento, mas não tenho informação sobre as pessoas em apreço.
cumprimentos
Sérgio Sodré
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RE: Família Sodré
Caro Sérgio Sodré
Agradeço-lhe a atenção.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Sodrés em Tagilde
Caro senhor Novais
A Ana Duarte é minha neta , que um dia tentou ajudar a Avó
Entretanto passaram 10 anos e para minha surpresa vim encontrar esta sua mensagem de há 3 meses
Sim a mulher de Estêvão Sodré era cecília Gonçalves , casaram em 2-11 1615
Tiveram outros mais filhos:Francisco Sodré,casado com catarina vaz-22-5-1662
Lourenço batizado em 11-8 1616
Catarina batizada em12-3-1621
Cecília batizada em 18-2-1624
Maria Sodré casada com Trocato ou Trocado da silva Pestana ,da freguesia de Ribeiros ,meus antepassados , mas não tenho o assento de batismo deles, só sei que ele era já viúvo quando casou em 9-1-1697
Estes Sodrés são da freguesia do salvador de Tagilde.
Estêvão Sodré era filho de Adão Sodré e neto de Antão Sodré , todos de Tagilde , não tenho provas dos anteriores.
Tenho a data do batismo de Jerónima Sodré ,em 3- 10 1621,mas não sei se está certa ,pois tive muita dificuldade em decifrar a escrita
Cumprimentos
Matilde Souto Pires
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RE: Sodrés em Tagilde
Senhor Novais
Corrijo:
Maria Sodré e Trocado da silva Pestana casaram em 9-1-1667
Matilde souto Pires
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