Francisco Rodrigues Mota/Vitória de Jesus Cardoso
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Francisco Rodrigues Mota/Vitória de Jesus Cardoso
Procuro por informações a respeito de Francisco Rodrigues Mota casado com Vitória de Jesus Cardoso, ambos naturais de Portugal, que emigraram para o Brasil no final do século XIX. Pelo que sei, o casal viveu na cidade de Batatais no interior de São Paulo - Brasil, onde teve pelo menos uma filha de nome Maria de Jesus Mota. Posteriormente foram para as cidades de Catalão e Goiandira respectivamente(interior do Estado de Goiás - Brasil)onde provavelmente morreram deixando uma vasta descendência aqui no Brasil.
As informações que busco são a respeito de suas vidas antes de virem para o Brasil. Onde nasceram, onde moravam, o que faziam em Portugal e por que vieram para o Brasil...
Agradeço qualquer informação,
Grato,
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RE: Francisco Rodrigues Mota/Vitória de Jesus Cardoso
Caro Confrade:
Com as informações que possui de momento, é impossivel a busca. Aconselho a tentar aceder à certidão de nascimento da filha - Maria de Jesus Mota, que por certo lhe dará indicações sobre o local de origem dos pais e possivelmente as idades.
Cptos,
Paula Almeida
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RE: Francisco Rodrigues Mota/Vitória de Jesus Cardoso
Tenho um Alfredo José da Mota nasceu cerca de 1840 casou com Florencia de Jesus nasceu cerca de 1840, viveram em Pombalinho, Soure, tiveram pelo menos 1 filha, Mabilde da Luz Motta nasceu cerca de 1870 em Alcalamouque, Alvorge, Ansião. Mabilde casou com António ou Luís das Neves de Pombalinho, Soure e tiveram 1 filha única, Maria Alzira Neves Mota nasceu em Maio de 1900, Pombalinho, Soure. Mª Alzira e a mãe (Mabilde) iam passar temporadas a S. Paulo, Brasil em casa de família. Mª Alzira casou em S. Paulo em Janeiro de 1932. Será que são os mesmos Motas e de Jesus?
Cumprimentos
Alexandra
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RE: Francisco Rodrigues Mota/Vitória de Jesus Cardoso
Obrigado pelas informações acima mas não se trata das pessos que procuro dados,
grato....
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Ora, aí é que está o problema ...
Caro confrade/confreira,
O problema é mesmo esse! Os primeiros passos têm que ser dados precisamente por si!
Imagine-me a mim ou a um outro não-brasileiro a por um post num site dirigido ao Brasil em geral, e a perguntar: "Aí pessoal! O meu bisavô veio do Brasil no final do século XIX, se chamava Ocrides, casou aqui com a Dona Fedegundes (que por acaso era muito bonita e, ao contrário do que pensam os brasileiros, não tinha bigode), teve descendência numerosa, mas não sei nada sobre a vida dele no Brasil: alguém ajuda?" O que é que diria?
A pesquisa genealógica em Portugal, ou em geral nos sítios onde estão as fontes, mesmo com indicações relativamente precisas, com "pontas por onde se lhe pegue", já dão muito trabalho. Imagine sem nada!
Por isso, permita-me sugerir-lhe:
Comece pela busca do registo de entrada no Brasil ou do primeiro documento que o seu ancestral teve.
Comece pela primeira terra onde haja notícia em que viveu, nos cartórios, registos civis, governos locais, prefeituras. P
rocure documentos de compra ou venda de propriedades que eventualmente tenham notícia, casas que foram da família, terrenos, lojas.
Procure cartas antigas, envelopes, correspondência trocada com Portugal, com familiares, amigos, onde se faça referência a lugares (pode ser que esse "voyeurismo" científico a/o leve por tabela a descobrir as razões da viagem ...).
Procure falar com parentes mais idosos que tenham histórias para contar.
Anote tudo, copie, recolha informação.
Fale com portugueses que conheçam Portugal, visite sites portugueses com mapas (Instituto Geográfico do Exército, pex.) ou com referências a localidades e hábitos, festas e História. Corresponda-se com as representações diplomáticas ou consulares mais próximas, ou se quizer, partilhe essas informações que for recolhendo aqui no Forum.
Os dois nomes que apresenta são de facto muito comuns. Deve haver um número considerável por essa época.
A emigração por essa época atingiu todos os actuais Distritos de Portugal. Em cada Distrito há um Arquivo Distrital, que guarda muitos dos registos dos documentos de viagem. Se tivesse pelo menos uma data de chegada, filiação e uma região de origem, restringiria a sua pesquisa a dois ou três Distritos/Arquivos, o que não sendo ideal também não seria mau de todo. A partir daí, há meia hora grátis de pesquisa feita pelos funcionários dos Serviços (seria uma sorte encontrar, mas já aconteceu!) e a partir daí há uma tabela de emolumentos. Se for ao site do Instituto Dos Arquivos Nacionais - Torre do Tombo, descobre todos os e-mails de todos os Arquivos Distritais para entrar em contacto ... MAS ... só depois de descobrir alguma coisa de concreto sobre o seu ancestral no tal registo de entrada, ou passaporte, ou outro documento equivalente.
Antes disso não tente. Não vale a pena.
Ou então ... está disposto/a a pagar uma pequena fortuna de emolumentos em todos os Arquivos Distritais (~Estaduais), em todos os livros paroquiais de todas as freguesias (=unidade administrativa de base civil/religiosa), de todos os Concelhos (=Prefeituras) do país para um intervalo de tempo que pode ser de 50 anos ...
O que está neste último parágrafo é o que de facto vovê pediu quando fêz este post ... e duvido que alguém lhe possa fazer esse favor.
Ao trabalho, e boas pesquisas. Depois volte a partilhar connosco as suas descobertas e logo se vê se aparece alguém que tenha informação para trocar consigo.
VF
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RE: Ora, aí é que está o problema ...
Ora pois!...
A minha intenção, num primeiro momento e embora com chances remotas, foi de que algum parente meu em 3º ou 4º grau tivesse contato com minha mensagem e pudesse passar a mim qualquer informação.
Mas, porém, contudo, entretanto, todavia agradeço qualquer informação e também qualquer opinião como foi a vossa que, com certeza, é de grande valia a qualquer um que se interesse por pesquisa genealógica.
Em tempo: Minha Bisavó tinha bigode. Brincadeirinha!....
Saudações!
gynlu
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RE: Ora, aí é que está o problema ...
Olá gynlu!
Num ramo da minha família existe cruzamento de Rodrigues com Mota (3/4º grau).
Os Rodrigues são provenientes de Prozelo e os Motas de Carrazedo, Amares.
Porém uma possível ajuda teria como base certificar-se se de facto eram deste concelho de Braga. Sei que alguns tios avós, Motas estiveram no Brasil, onde não sei também tenho pedido a confrades, sem resposta ainda, pode ser que com o tempo o puzzle se componha...
Antonio Mota
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RE: Ora, aí é que está o problema ...
Li a sua mensagem no Forum no primeiro dia que me inscrevi.
Tenho conhecimento de vários ramos da Motta ou da Mota (o T caiu em Portugal), mas dos concelhos de Marvão e Portalegre. Como lhe foi sugerido tente descobrir de onde era o Francisco Rodrigues da Mota. No meu ramo directo tenho um João Rodrigues da Mota e o pai no século XVIII.
Se tiver novidades escreva.
Fernando da Mota
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RE: Ora, aí é que está o problema ...
Caro Fernardo da Mota
Tenho alguns ascendentes em Portalegre que estou a estudar, isto é, sempre que tenho disponibilidde para me deslocar ao ADP; um dos ramos que tenho para desenvolver começa em João dos Reis Chaves filho de António Fernandes Chaves e de Maria da Motta, natural da freg. de São Lourenço, se não me engano nasceu em 1727. Se tiver alguma informação adicional agradeço.
Cordiais cumprimentos
Daniel Andrade Ferreira
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RE: Família Mota de Portalegre e Marvão
Caro Daniel Ferreira,
no meu ramo tenho um João Roiz da Mota baptizado em S. Lourenço e nascido a 20 de Junho de 1732, filho de Manuel Roiz da Mota natural e Santo António das Reais e casado a 31 de Dezembro de 1727 com Maria Rodrigues de S. Tiago de Marvão.
João Roiz e os pais viveram na freguesia de S. Lourenço pelo menos de 1732 (ou da data do casamento - 1727) em S. Lourenço. Maria da Mota poderá ser filha de Manuel Roiz mas eu não tenho os dados de irmãos (que podiam ser bastantes), apenas a linha directa.
Bom trabalho e se tiver notícia diga.
Um abraço,
Fernando da Mota
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RE: Família Mota de Portalegre e Marvão
Caro Fernando,
É numerosa a minha ascendencia no distrito de Portalegre, em especial nos concelhos de Portalegre, Marvão e Castelo de Vide. Também tenho parentes Mota. Esta é a relação destes meus parentes:
(Numeração Sosa-Stradonitz)
(66) António Gonçalves Botelheiro
n. 05.08.1773 - São Salvador de Aramenha, Marvão, Portalegre, Portugal
b. 15.08.1773 - São Salvador de Aramenha, Marvão, Portalegre, Portugal
(132) Manuel Gonçalves Botelheiro Picado
n. 12.05.1732 - São Salvador de Aramenha, Marvão, Portalegre, Portugal
b. 18.05.1732 – São Salvador de Aramenha, Marvão, Portalegre, Portugal
(133) Maria Thereza da Mota
n. Santo António das Areias, Marvão, Portalegre, Portugal
(264) Francisco Gonçalves Picado
n. Marvão-Os Galegos ou Santo António das Areias-Carreiras, Marvão, Portalegre, Portugal
(265) Margarida Gonçalves Botelheiro
n. São Salvador de Aramenha, Marvão, Portalegre, Portugal
(266) António Pires Bea
n. Santo António das Areias, Marvão, Portalegre, Portugal
(267) Maria Dia Mena (é o que se lê mais ou menos)
n. Santo António das Areias, Marvão, Portalegre, Portugal
É possível que estajam emparentados com os seus, é assim? Tem mais algum dado?
Se precisar alguma coisa ou posso-lhe ajudar com a minha base de dados, disponha.
Cumprimentos,
Rocío Cardoso
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RE: Família Mota de Portalegre e Marvão
Caro Fernando,
Tenho uma antepassada de nome Maria Thereza da Mota, natural da freguesia de Santo António das Areias. A data de nascimento tem de ser por volta de 1732-1742, mas no Arquivo Distrital de Portalegre não dispõem do livro de assentos de nascimento relativo ao intervalo de datas 1737-1749 e por isso ainda não localizai o assento de nascimento, embora ainda tenho de pesquisar as datas correspondentes ao intervalo 1732-1736.
Moro na Espanha e não é facil localizar assentos dalgumas freguesias, como pode ser Santo António das Areias, mas vou tentar contactar com o Arquivo e ver logo se localizo alguma coisa. Não é o primeiro antepassado de Santo António das Areias que não localizo por falta de documentos. Tenho uma Esperança Martins casada com Domingos Marques Padeiro que também não posso localizar por falta desse mesmo livro.
Pela data de nascimento do seu parente João Roiz da Mota (1732), é possível que ele e a minha Teresa sejam irmãos ou primos. Conhece os irmãos do João? E os de Manuel Roiz da Mota? Sabe se os irmãos de Manuel Roiz da Mota tiverom filhos/as?
Cumprimentos,
Rocío Cardoso
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RE: Família Mota de Portalegre e Marvão
Cara Rocío,
Infelizmente não tenho a relação dos irmãos, tanto do João, como do Manuel. A possibilidade é verificar no caso da Tereza o registo de casamento, porque estará lá o nome dos pais dela.
Se eu tiver mais dados enviarei para si. Se por acaso for a Rocío não hesite em enviar-me.
Muito obrigado.
Fernando da Mota
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RE: Família Mota de Portalegre e Marvão
Caro Fernando,
Será que você investiga mais familias do distrito de Portalegre ademais da familia Mota?
Quase todo o ramo da minha árvore genealogica pela parte do meu pai é no distrito de Portalegre, especialmente nos concelhos de Portalegre e Marvão. Se quiser podemos partilhar informações.
Cumprimentos,
Rocío Cardoso
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RE: Família Mota de Portalegre e Marvão
Cara Rocío,
por casamentos a família Mota estabeleceu ligações com outras famílias da zona, como a Dias, Nunes, Turrinha, etc. Inclusive casaram com espanhalas da raia (que num dos casos originou a perda da herança da família, já que era a empregada da casa)...histórias de amor.
Eu depois direi os apelidos das outras famílias.
Um abraço,
Fernando da Mota
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RE: Família Mota de Portalegre e Marvão
Obrigada Fernando,
Eu depois digo-lhe todas as famílias do distrito de Portalegre com quem estou emparentada, não só através da família Mota. Também tenho familiares espanholes na raia, em Valencia de Alcántara e La Codosera.
Cumprimentos,
Rocío Cardoso
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Francisco Rodrigues Mota/Vitória de Jesus Cardoso
Caro amigo,
ao fim destes anos tenho mais informações:
encontrei o registo de casamento de Maria [Teresa] da Mota, viúva de Francisco de Almeida com Manuel Gonçalves Botelheiro (filho de João Gonçalves Botelheiro já defunto e de Ana Rodrigues. O casamento realizou-se na freguesia de S. Salvador da Aramenha, Marvão a 9 de Outubro de 1747.
Já agora: casavam a 13 de Novembro de 1765, na mesma freguesia, José Fernandes Botelheiro (viúvo de Teresa Carvalha) e Maria da Mota, filha solteira de Francisco de Almeida (da Ribeira de Niza) e Maria da Mota (de Marvão) (ou seja, filha do primeiro casamento da Maria [teresa] da Mota.
Tenho estado a fazer um levantamento exaustivo de «Mota» em Portalegre e Marvão e tenho já cerca de 500 entradas para o período de 1550 a 1910.
Cumprimentos,
Fernando da Mota
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Francisco Rodrigues Mota/Vitória de Jesus Cardoso
Caro Daniel,
também para si tenho algumas informações ao fim destes anos...
António Fernandes Chaves, marido de Maria da Mota, faleceu na freguesia de S. Lourenço, em Portalegre em 10.11.1743
Maria da Mota, viúva de António Fernandes Chaves, faleceu na mesma freguesia e concelho, no dia 24.8.1752. À margem foi registado pelo pároco «pobres» (ou seja, não pagaram a sepultura).
Se encontrar mais pistas escreverei.
Um abraço,
Fernando da Mota
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Francisco Rodrigues Mota/Vitória de Jesus Cardoso
Olá de novo Rocio,
hoje já tenho a relação dos irmãos dos meus antepassados:
Irmãos de Manuel Rodrigues da Mota: Maria da Mota (n.9.9.1687) e João Rodrigues da Mota (24.9.1690)
Filhos de Manuel Rodrigues da Mota: Manuel (n.4.2.1729), João Rodrigues da Mota (1732-1809), Maria (n.28.11.1738) e António (n.6.6.1740).
Por isso, as minhas «Marias» ou são muito velhas ou muito novas para serem a Maria Theresa da Motta. Contudo, só encontro mais uma Maria que encaixa com um primeiro casamento com Francisco de Almeida, e segundo casamento com um rapaz bem novo (não era improvável) o Manuel Gonçalves Botelheiro. Também é minha parente: nasceu na freguesia de S. Tiago, em Marvão (embora os pais vivessem nos Barretos, na freguesia de Santo António das Areias) a 12.3.1718. Era filha de Miguel Gonçalves da Mota e Francisca Gonçalves e neta paterna de Manuel Gonçalves da Mota e Catarina da Ribeira. Este último Manuel Gonçalves da Mota era irmão de uma minha antepassada directa: Isabel da Mota (1653-1729).
Espero ter ajudado.
Cumprimentos,
Fernando da Mota
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