João da Costa Fortinho

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João da Costa Fortinho

#60825 | MSá | 20 mar 2004 18:34

Paginas 105 e 106,
= Cópia= Eu Luiz Antonio Ribeiro Consul de Portugal em Montevideo, Certifico que no livro respectivo de registo d’este consulado a folhas 367 e n368 verso, se acha registado em vinte e dois de Julho de hum mil oitocentos e setenta o documento de tehor seguinte; ‘Traslado de uma escriptura de casamento, como abaixo se declara; Saibam quantos este Instrumento de contrato de casamento virem, que no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de hum mil oitocentos sessenta e nove aos vinte e um dias do mez de Agosto do dito anno, na casa de moradia de João da Costa Fortinho, na rua da Liberdade numero 45, em Assumpção, e a pedido do mesmo Fortinho, perante mim encarregado do Consulado de Portugal no Paraguay, compareceu de uma parte João da Costa Fortinho, filho de Paulo Antonio da Costa Fortinho e Dona Rita do Nascimento Fortinho, natural de Portugal, commarca de Lisbôa, commerciante e de outra parte Dona Maria do Rosario Ricaldes filha de Pedro Luiz Ricaldes e de Dona Pilá Cáceres natural de cidade de Assumpção. E disseram que penhorado das qualidades que mutuamente se encontravam, haviam ajustado unir-se pelos indissoluveis laços do matrimonio, que levando a effeito o seu casamento, sendo recebidos em face da Igreja na forma do Sagrado Consilho Tridentino, e consummado o matrimonio, querem que seu contrato, na parte civil, seja regulado pelos pactos especiais em que estão acordes, e que reduzem ao presente Instrumento nas considerações seguintes. Primeira. No caso de morte, quando não havendo filhos, herdarão entre si os bens que existirem no casal. Segundo. Podem haver no casal bens moveis ou immoveis especiaes, tanto de João de Costa Fortinho, como de Dona Maria do Rosario Ricaldes de que os sobreviventes ‘d’elles não tem que fazer partilhas á herdeiros de especie alguma, a ser considerados estes bens, ou lucros, como fortuna particular. E assim hão feito o seu contrato que querem se entenda no seu mais obvio e literal sentido. E de como assim o disseram outhorgaram e mutuamente aceitaram, lavrei o presente instrummento de que foram testemunhas presentes: Angelo Fernandes, doutor Manoel de Aragão Gesteira e Antonio Rodrigues Vieira. E eu Mauricio Gonzaga da Costa encarregado do Consulado de Portugal em Assumpção, depois de lêra as partes e testemunhas o presente contrato, firmei-o e selei-o com o Real Séllo das Armas Portuguesas e comigo assignaram os conjuges e testemunhas. Assumpção, vinte e hum de Agosto de mil oitocentos sessenta e nove. João da Costa Fortinho, Maria do Rosario Ricaldes, testemunhas, Angelo Fernandes, Doutor Manoel de Aragão Gesteira, e Antonio Rodrigues Vieira. Está conforme. Estão o Real Séllo das Armas Portuguesas, Mauricio Gonzaga da Costa que esta fielmente trasladei e assigno e séllo com as Reais Armas de Portugal. Assumpção, vinte e hum de agosto de hum mil oitocentos sessenta e nove. Mauricio Gonzaga da Costa encarregado do Consulado de Portugal.
Nada mais se contem em o dito documento que fiz copiar fielmente, e a pedido da parte interessada dou o presente, que assigno e séllo com o Séllo desse consulado de Portugal em Montevideo aos oito dias do mês de Setembro de Hum mil oitocentos noventa e hum.



(seguem-se selos, carimbos e despachos)

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RE: João da Costa Fortinho

#141080 | MSá | 22 gen 2007 01:16 | In reply to: #60825

Caros confrades

Deixo aqui como registro, estas páginas de Luís Augusto Palmeirim sobre a pessoa tratada neste tópico. Foi retirado da Biblioteca Internacional de Obras Célebres, obra luso-brasileira conhecida em todos os colégios brasileiros na primeira metade do século passado.

Pela tradição da família, soube que J.C.Fortinho mantivera intensa correspondência com Alexandres Herculano que, depois de sua morte, as cartas foram queimadas pelas freiras do colégio em que suas filhas estudaram porque o remetente era excomungado e conserva-las seria grave pecado.

Felicidades a todos neste ano que inicia.

Luiz



O Fortinho

Por Luis Augusto Palmeirim

( De Os excêntricos do meu tempo)

Luis Augusto Palmeirim, poeta e escritor português, nasceu em Lisboa a 9 de Agosto de 1825 e morreu a 4 de Dezembro de 1893. Filho do tenente general Luis Ignácio Xavier Palmeirim, seguiu a carreira das armas. Tomou parte activa nas lutas políticas de 1847, pondo-se ao serviço da Junta do Porto como ajudante do Conde das Antas. Foi funcionário do ministério das Obras Públicas, sócio da Academia das Sciencias e Director do Conservatório de Lisboa. Deixou dispersos em jornais e revistas muitos trabalhos literários e no teatro algumas peças. Entre as obras publicadas tem as Poesias, algumas das quais lhe deram o nome Béranger Português, e de que se fizeram três edições em 1851, 1853 e 1859: Portugal e os seus detractores, 1877; Galeria de Figuras Portuguesas; a Poesia Popular nos Campos, 1878; Os excêntricos do meu tempo, 1891, etc. Publicou também alguns dos seus relatórios como Director do Conservatório, memórias sobre artes scénicas e de música e estava escrevendo uma obra sobre Prosadôras e as Poéticas Nacionaes desde o século XV.



Conheci-o em casa de Alexardre Herculano, em um daqueles saudosos jantares dos sábados, em que o mestre, abdicando momentaneamente da sua habitual austeridade, era o mais franco e o mais desafectado dos convivas.

Nesses alegres jantares da casa da Ajuda, a que Bulhão Pato por mais de uma vez se tem referido nos seus livros, tudo se discutia despretenciosamente, desde o discurso parlamentar que fizera sensação de véspera, até o novo livro, em que um bom talento se manifestava; desde as anedotas escabrosas dos bastidores dos teatros, até os projectos de lei que se discutiam, ou se anunciavam para ser discutidos em S. Bento. E não se pense que os jantares de Alexandre Herculano tinham a casmurrice pautada das discussões acadêmicas, ou a fleugma britânica de um club de sábios, procurando solução de um problema social qualquer.

Longe disso. Naquelas amigáveis palestas, por consenso geral de todos os convivas, prescindia-se do prato forte – a erudição. Os epigramas cruzavam-se no ar, os bons ditos relampejavam, as réplicas prontas e causticas substituíam os raciocínios massudos das academias.

O dono da casa, o presidente, falava pouco.
Contentava-se em rir do calor que os rapazes tomavam no desencadear dos diálogos, que, encetados, muitas vezes antes de sentarmos a mesa, se animavam com o optimo vinho verde com que alguns lavradores do norte presenteavam o mestre, e se avigoravam ainda ao desrolhar-se a empoeirada garrafa do higiênico Porto, de 1815.

Em casa do mestre não se fazia política. Cada conviva tinha a sua, de que abdicava ao transpor a porta da casa hospitaleira da Ajuda, e cartistas e setembristas esqueciam momentaneamente os seus recíprocos agravos, salvo o direito de se gladiarem ao outro dia nos jornaes.

À mesa ninguém falava na reação de 6 de Outubro de 1846, nem da deportação dos patuléas para a África, nem da convenção de Gramido, nem na intervenção estrangeira nos negócios públicos do nosso país.

Ostentações de talento também não se faziam lá, exceto quando a conversação dava pretexto a que Rebello da Silva irrompesse em ímpetos de uma eloqüência natural, mas acomodada ao meio familiar em que se encontrava, para ouvir, sorrindo, os epigramas com que de caso pensado os demais convivas o estimulavam, pelo prazer artístico de lhe ouvirem a réplica, sempre fácil, sempre triunfante.

Francisco Maria Bordalo, o autor de tantos livros sólidos que nem por isso deixam de ser amenos, era um dos freqüentadores mais efectivos e dos mais desejados da casa de Alexandre Herculano.

Apesar de sua ruim saúde, Francisco Maria Bordalo levava alegremente a vida, e comprazia-se em zombar da doença fatal que o perseguia, e de que não ignorava o próximo desenlace.

Como primeiro tenente da armada que era, tinha viajado muito, e traduzido em livros, de uma analise profunda, as suas impressões de homem do mar, a que por vezes aludia, numa conversação animada, e despida de atavios de retórica. Bravo, como um verdadeiro oficial da marinha, nem o mar o intimidava, nem as contrariedades da vida lhe eram barreira às suas resoluções, quando uma vez definitivamente tomadas.

Caracteres desta têmpera têem o condão de se impor aos inimigos, e de atrair a si verdadeiras dedicações.

Com efeito, Francisco Maria Bordalo tinha amigos que não eram só no nome, entre eles um moço que não sei como nem onde o conhecera, que tinha por ele mais do que amizade, uma verdadeira cegueira. Chamava-se Fortinho, morava próximo da casa de Alexandre Herculano, e não tinha ainda a esse tempo encetado nenhuma carreira, nem denunciado o propósito de seguir uma profissão qualquer. A convivência seguida com Francisco Maria Bordalo fizera-lhe tomar amor pelas coisas do mar, levava-o a interessar-se pela nossa marinha, e a alongar a vista para os assuntos coloniaes, nesse tempo muito mais descurados do que hoje.

Para encurtar episódios, Fortinho arvorou-se em crítico de todos os atos oficiaes, emanados do ministério da marinha, e começou a escrever nos jornaes salgados artigos contra nossa administração colonial, contra a organização dos nossos arsenaes, finalmente contra os comandantes dos navios de guerra que, segundo a sua opinião, não conservava a bordo a disciplina militar.

Passados meses, Fortinho tinha acentuado os seus créditos de censor oficioso, sem temer que um dia viesse a conhecer os ossos do ofício, resultado previsto das suas ardentes polemicas pessoaes.

Quando eu conheci o Fortinho, era ele um rapaz nervoso, activo, arbitrário, pronto a responder, fosse em que campo fosse, pelas asperezas do seu estilo, pelas possíveis injustiças das suas apreciações. No trato intimo era despretencioso, folgazão, alheio a cálculos, apreciador consciente da vida fácil a que se leva aos vinte e tantos anos, idade em que as alusões são muitas, e raro a primeira decepção nos tem roçado com a sua asa negra.

Alheio a quaisquer outras discussões jornalísticas, o Fortinho continuava sempre no seu propósito de exclusivamente se ocupar de negócios relativos à marinha, escrevendo artigos repassados de fel, ignoro até que ponto justificados.

Um dia, num desses belos dias da mocidade, em que se pensa em tudo, menos em coisas tristes, batem-me à porta, e recebo em seguida um bilhete de visita do Fortinho, em que dizia precisar falar-me com toda a urgência.

Logo em seguida vejo-o a elle, alegre como nunca o vira, verboso como nunca o conhecera, e sem mais preâmbulos declarar-me que se bateria em duelo no dia seguinte, ás nove horas da manhã, e que me vinha convidar para ser seu padrinho!

Caí das nuvens!
- Então que diabo de tolice é essa? Com quem, e porque se bate você em duelo? Que lembrança foi a sua em me escolher para testemunha desse desagradável negócio? Vamos, sente-se, socegue; conte-me isso tudo por miúdos

E sem querer sentar-se, o Fortinho contou-me com a máxima volubilidade, e com um íntimo contentamento, de que toda a vida me hei de recordar:

“- Você tem lido os meus artigos a cerca das coisas da marinha?
“- Francamente, não.
“- Pois tenho pena que não lesse a tunda que eu preguei em diversos oficiaes da armada, entre elles, no capitão tenente Schultz.
“- E depois?
“- Depois elle respondeu-me desabridamente: fui espera-lo à porta do arsenal de marinha e insultei-o de viva voz.
“- Percebo agora; e elle desafiou-o, não é isso?
“-É isso mesmo. Bato-me amanhã á espada, e venho pedir-lhe para você ser um de meus padrinhos.”

No dia indicado pelo Fortinho, era um domingo, e desta circunstancia me quis eu aproveitar para declinar a honra de apadrinhar uma causa que me parecia injusta, pretextando quantas razões, mais ou menos sólidas, me acudiram para me descartar de um encargo sempre desagradável, e com especialidade naquelas circunstancias. Fortinho declarou-me positivamente que não podia dispensar os meus serviços, e eu resolvi-me a acompanha-lo ao campo.não sem perguntar quem eram os representantes do seu adversário, e como era que eu, sem ser ouvido até então, me encontrava envolvido em tão inesperada pendência.

“- Os padrinhos do meu adversário são o Sant’Ana e Vasconcelos, major do estado maior do exército.
“- E meu colega quem é?
“- O seu colega é o Figueiredo de infantaria 14.”

Antes de continuar preciso dar uns traços biográficos dos três indivíduos envolvidos neste triste negócio.

Sant’Ana e Vasconcelos, depois de Visconde de Nogueiras, e encarregado de negócios de Portugal em Washington, era um rapaz valente como as armas, irascível mas generoso, de uma força hercúlea, tendo dado provas de duelista brilhante em mais de um conflito, de que se saía sempre briosamente.

O major Vasconcelos era conhecido de todo exército pela sua bravura, pelas suas idéas cavalheirosas, e pelo apuro excepcional dos seus fardamentos, que o punham em evidencia entre os demais camaradas. Anos depois do duelo que vou narrar, o major Vasconcelos era morto em Braga, pelos seus próprios soldados, no momento em que temerariamente corria de espada em punho o regimento que se sublevára, e elle pretendia trazer à subordinação militar.

Pelo que respeita a terceira figura deste drama, o meu colega Figueiredo, o Figueiredo do 14, como lhe chamavam os condiscípulos da Escola Politécnica, era então aspirante a oficial, e tido e havido entre os estudantes de todas as escolas de Lisboa, como sendo o de maiores forças físicas, de um valor correspondente à força, mas também de uma prudência generosa e de uma inexcedível longanimidade de caráter.

Ao outro dia de manhã, estávamos todos reunidos no segundo andar de um prédio da rua do Arsenal, dispostos a partir para o nosso destino, quando o major Vasconcelos objectou que as espadas estavam desigualmente afiadas, e que por essa razão o combate não seria regular.

Mandadas as espadas a afiar a um cuteleiro do Calhariz, voltavam depois nas circunstancias requeridas, e nós todos partimos em direção ao Alto de S. João, por se haver combinado que o duelo tivesse logar em um terreno próximo.

Durante o trajecto, Fortinho ia radiante, fazendo epigramas e calembourgs, e considerações humorísticas do local em que o duelo se ia efectuar.

Cumpridas as formalidades do estilo, e pouco depois de dado o sinal para começar o combate o capitão tenente Shultz recebia na testa um grave ferimento, não bastando os lenços de todos nós para lhe estancar o sangue, que em tanta abundancia corria, que julgávamos que fosse um golpe mortal.

Foi neste momento solene que Sant’Ana e Vasconcelos, por um sentimento de si louvável, mas inaceitável em negócios de honra, lançou mão de uma das espadas, provocando o Fortinho a um novo duelo, sendo-me difícil convence-lo do passo errado que pretendia dar, chegando eu, não sem dificuldade, a conseguir o fim a que se desejava.

Durante este incidente, o major Vasconcelos fazia causa comum comigo, e Figueiredo do 14, pálido como um defunto, não proferia palavra, dispondo-se mentalmente para entrar em scena, quando julgasse oportuno.

Conduzido o ferido á casa de sua residência, receou-se durante dias que lhe sobrevivesse um tétano, e dahi uma responsabilidade imensa para todos os envolvidos em tão desagradável pendência.

Desde então perdi de vista o Fortinho, só voltei a ter notícias delle, quando me disseram que tinha partido para o Brasil em demanda de melhor fortuna da que tinha tido na pátria. Passados anos, ouvi dizer, e o fato confirmou-se depois, que Fortinho enriquecera no Rio de Janeiro, mas devéras, a ponto de merecer qualificação de banqueiro. Mas me disseram ainda que continuava ostentando os seus princípios democráticos, rindo dos compatriotas, mascarados com os títulos mais ou menos sonoros de barões e de viscondes, e que elle conhecera ao chegar na América, uns de tamancos, e os menos exigentes de pé descalço.

Um dia, porém, constou-me que o Fortinho perdera toda a fortuna adquirida, numa ruinosa especulação de fundos públicos, e que em vez de curvar a cabeça aos desarrazoamentos do destino, partira para o Rio da Prata, na esperança de reconstruir as suas desmoronadas finanças

Seguiu-se depois um largo silencio.

Chegavam todos os meses ao Tejo caravanas e caravanas de portugueses que se recolhiam à pátria, uns podres de ricos, os outros com as mãos abanando, e do Fortinho nada de novo!

Até que um dia, ao ler por acaso a lista dos recém chegados aos hotéis de Lisboa, não sem pasmo meu: “Fulano de tal Fortinho...Hotel Universal!”

Fui a correr procura-lo. Não era o mesmo rapaz que eu conhecera, alegre, brincalhão, intrépido, duelista. Nas suas palavras, nos seus modos, na sua conversação, hesitante, denunciavam-se os cuidados, as preocupações do homem de negócio, do financeiro que calcula eventualidades do futuro.

Em vez de subsídios novos para o estudo de zoologia, representados por macacos, periquitos e catatuas, que os nossos compatriotas trazem da América, como recordação de suas longas excursões pelo interior do país, Fortinho apenas mostrava, aos seus mais íntimos, algumas relíquias históricas, tais como objectos que haviam sido de uso pessoal do célebre dictador do Rio da Prata, o sanguinário general Rozas.

Passados meses, Fortinho desaparecia outra vez!

A estas horas o que será feito delle? Reaparecerá por ahi qualquer dia, velho gotoso, trazendo o testamento na mala de viagem, exclusivamente preocupado em chegar a tempo de encomendar o túmulo em que repouse para sempre na terra da pátria? Ou ter-se-á naturalizado americano, e passará agora as sestas baloiçando-se indolentemente numa rede à sombra das palmeiras?

Outra suposição: Terá morrido?

Se tal foi, devia em vida te-lo pungido a idéia de não poder ser enterrado no cemitério do Alto de S. João, perto do local onde há perto dum quarto de século se batera em duelo, e onde a também alguns anos descansam em paz os restos mortais de seu adversário de um momento.

Se Fortinho morreu, como estou convencido, apenas restam vivos a poder testemunhar do duelo que narrei, Sant’Ana e Vasconcelos, metamorfoseado em visconde de Nogueira, e eu.

Quando partiremos nós ambos?

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