Morais Valcaçer
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Morais Valcaçer
Sou brasileiro e descendo de um João de Morais cc Antônia de Morais Valcacer (pelo que sei sua prima) que viveram no Brasil em meados do século XVIII. Ele creio que era português, ela era filha do açoreano Sebastião Afonso de Medeiros Matos cc uma outra Antônia de Morais Valcacer. Alguém me poderia informar alguma coisa sobre este apelido - Morais Valcacer?
Ítalo Morais Rocha Guedes.
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RE: Morais Valcaçer
Caro Italo,
Sou também descendente dos Morais-Valcacer e foi com muito interesse que registei o seu apelo.
A família Morais Valcacer, de que eu descendo, tem em Portugal origem na província de trás-os-montes. Os Valcacer eram uma família fidalga proeminente na Galiza que por várias vezes se "cruzou" com a dos Morais do distrito de Bragança.
Tanto quanto julgo saber as obras que tratam com algum relevo esta família são:
1."Pedatura Lusitana" - volume III - título Valcaceres-Morais de Cristóvão Alão de Moraes, autor do séc.XVII, cuja obra tem sido editada em VI volumes pelos Carvalhos de Basto,da cidade de Braga, sendo que a última edição ocorreu em 1997.
2."Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança" - obra em XI volumes de autoria de Francisco Manuel Alves, conhecido por Abade de Baçal, figura de relevo no meio intelectual Português dos anos 1930/1940, que publicou esta obra extensíssima e completíssima sobre a provincia de trás-os-montes e em especial do seu distrito de Bragança.A úlitima edição ocorreu em 1983 e no seu volume VI - "Os Fidalgos" poderá encontrar também alguma informação de interesse sobre esta família.
Poderia também referir-lhe o "Nobiliário de Famílias de Portugal" de Felgueiras Gayo, uma obra de referência para quem quer estudar genealogia, onde também poderá encontrar alguma informação sobre Morais Valcares nos títulos "Pimenteis" e "Morais".
Tratam-se, sobretudo as duas primeiras, de obras que terá alguma dificuldade em encontrar. Por cá já só em livrarias da especialidade e mesmo assim não é fácil.
Em geral refiro-lhe que os personagens mais ilustres da nossa família foram: Sebastião de Moraes Valcaer, Tesoureiro da Arca d'el Rei, e Tesoureiro Mor do Reino (Segundo alguns)de D.João III,(séc.XVI), seu filho Francisco de Moraes Cabral, autor do célebre romance de cavalaria "O Palmeirim de Inglaterra" e o Padre Baltasar Teles, Provincial da COmpanhia de Jesus e célebre cronista.
Para correspondência por favor contactar jsarmento@mail.pt
Boa sorte
José Sarmento
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RE: Morais Valcaçer
Caro José Sarmento,
Procuro informações sobre o casal Sebastião de Morais e Isabel Jacome e sobre a ascendência desta, nomeadamente a materna. O que tenho foi tirado da "Pedatura Lusitana".
I - Isabel Jacome (filha de Francisco Jacome e de Francisca Fernandes, que Felgueiras Gayo diz ser filha de João Fernandes de Portocarreiro), c. com Sebastião de Morais, Tesoureiro-mor do Reino, Tesoureiro da Arca de D. Sebastião que o mandou a Fez em negócios, Procurador da Cidade, Cavaleiro da Ordem de Cristo, senhor de um Morgadio, tudo segundo os Nobiliários, filho de Gregório de Valcáçar e de sua mulher Grisanta de Morais.
Filho, entre outros :
II - Vicente de Morais, “que depois de ser Chantre de Coimbra casou” segundo Frei Vicente Cogominho ou, como diz Alão de Morais, teve filhos de uma mulher que recebeu à hora da morte.
Filho, entre outros, s.m.n.:
III - Bernardo de Morais que c. com sua parente D. Antónia Perestrelo, c.g..
II - D. Joana de Morais, c. com Gonçalo Vaz Coutinho (irmão de Manuel de Sousa Coutinho, depois Frei Luís de Sousa, imortalizado por Almeida Garrett), Governador de Angola e da Ilha de S. Miguel, do Conselho do Rei D. Filipe III, etc filho de Lopo de Sousa Coutinho e de sua mulher D. Maria de Noronha, c.g..
Agradeço todas as referências que me puder dar sobre estes nomes.
Cumprimentos,
Lourenço Correia de Matos
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RE: Morais Valcaçer
Senhor José Sarmento, agradeço~lhe muito ter respondido à minha pergunta e as informações que me proporcionou. Realmente creio que terei dificuldades em conseguir as obras que citou, mas mesmo assim, como dizemos aqui no Brasil, valeu a intenção. Há, no entanto, uma dúvida que tenho sobre este nome Morais Valcacer que aparece em alguns ancestrais meus: é que ele parece aparecer do nada, meu ancestral portugês de nome Pedro Ferreira (ou Pereira) das Neves, chegado ao Brasil no fim do século XVII ou no começo do posterior, casou-se com uma índia que batizou de Custódia do Amorim e tiveram uma filha de nome Antônia de Morais Valcacer, que se casou com um portugês Manoel Fernandes Freire, que por sua vez tiveram uma segunda Antonia de Morais Valcacer, casada com o açoreano Sebastião de Medeiros, que tiveram uma terceira Antonia de M. V., essa sim casada com um João de Morais, que seria seu primo, dos quais descendo. Teria talvez alguma informação deste Ferreira das Neves? Infelizmente não sei de onde ele procedede. De toda forma agradeço.
Ítalo Moraes Rocha Guedes.
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RE: Morais Valcaçer
Caro Sr Ítalo Moraes Rocha Guedes,
Lamento não o poder ajudar mais.
Sempre lhe digo contudo que, naquela altura, era frequente os filhos, sobretudo os não primogénitos, terem apelidos completamente diferentes dos pais.
Boa sorte para a sua pesquisa
Com os meus cumprimentos
José Sarmento
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RE: Morais Valcaçer
Caro Lourenço Correia de Matos,
Sobre a ascendência materna de Isabel Jacome não lhe posso ser útil. Já fiz algumas pesquisas sem sucesso. Há de facto uns Fernandes Portocarreiro, no ttº Portocarreiro de Felgueiras Gayo, mas nada de conclusivo.
Posso contudo informa-lo, correndo o risco de não lhe dar alguma novidade, que o pai Francisco Jacome de Holanda, morador em Lisboa, teve carta de brasão com as armas dos Jacome da Holanda,"por descender dos daquela geração da vila de Orte do condado da Holanda" dada em Lisboa a 5 de Setembro de 1561, Registada na Chancelaria de D.Sebastião, liv.II fl 128 v., de acordo com o Arquivo Heráldico do Visconde Sanches de Baena, e na sequência de um Alvará de 20 de Agosto do mesmo ano segundo Braamcamp Freire in "Armaria Portuguesa". Este Francisco Jacome era filho de Jacome de Olanda "de nação holandesa e nobre como afirmam..." segundo Felgueiras Gayo.
Tenho em meu poder cópia de um manuscrito dos finais do séc XVII, princípios de XVIII que obtive na Biblioteca Municipal do Porto e que a propósito da descendência de Sebastião de Moraes Valcacer e relativamente a Gonçalo Vaz Coutinho, marido de D.Jerómima de Morais, o dá também como "Comendador de Farinha"??? (se bem consigo ler). Não sei se isto lhe diz alguma coisa embora pareça bastante estranho.
Não lhe posso ser útil em mais informação, quer relativamente aos nomes que me indicou quer à restante geração e que não venha já descrita quer na Pedatura Lusitana quer no Nobiliário de Felgueiras Gayo.
Posso, se entender, é fornecer-lhe mais informação sobre Sebastião de Morais Valcacer e seu filho Francisco de Morais Cabral em quem continua a minha linha e sobre os quais tenho bastante mais.
Com os meus cumprimentos
José Sarmento
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RE: Morais Valcaçer
Caro José Sarmento,
Muito agradeço a sua resposta. Já conhecia os dadoas relativos aos Jácomes de Holanda.
O trabalho que tenho vindo a desenvolver é sobre a Quinta de Pancas e os Fernandes de Alenquer.
Isabel Jácome é filha de Francisca Fernandes, filha esta de Domingos Fernandes (e nunca de João Fernandes de Portocarrero) de quem não sei o nome da mulher. Domingos era irmão de D. Pedro Fernandes, Bispo de Bona, que instituiu um vinculo em Alenquer, dito do Bispo, com Capela na Sé de Lisboa.
Este vinculo foi administrado pelos Lins (descendentes de Jacoma Mendes irmã de Isabel Jácome) e pela extinção desta descendência passou para os Perestrelos de Vasconcelos, do Morgadio do Hespanhol (descendentes de Marta Fernandes irmã da citada Francisca).
Quanto aos dados que lhe enviei interessam-me particularmente os relativos a Sebastião de Morais e sua descendência, principalmente seu filho Vicente e seu neto Bernardo, que casa com D. Antónia Perestrelo, também neta da referida Marta Fernandes e portanto relacionada com a Quinta que estudo.
O que ainda não consegui foi passar do nosso "avô" Domingos e seu irmão Pedro para "trás". Nada sei sobre a sua ascendência, nem sequer a filiação.
Agradeço por isso todas as informações que me possa disponibilizar e inclusive a sua linha. Apesar de não desenvolver até ao presente a desecendência destes Fernandes gostaria de ter conhecimento da geração para fazer referência.
Se quiser contactar-me para o meu e-mail: correiadematos@mail.telepac.pt Desde já muito obrigado por tudo.
Com os melhores cumprimentos,
Lourenço Correia de Matos
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RE: Morais Valcaçer
Caros amigos,
Sou Marcos Filgueira, de Mossoró-RN,Brasil.
O tronco da família Valcacer no Nordeste foi Jorge Camelo Valcacer, juiz da vila de Igaraçu,Pernambuco, casado com Isabel Cardosa.
Um seu filho de nome Sebastião Morais,em confissão perante a Inquisição,em 1594, fala a respeito de seu tio Sebastião de Morais que morava na cidade de Lisboa, na Cordoaria Velha " que tem menos a mão esquerda" , escrivão dos armazens del rei.Jaboatão diz que Jorge seria neto de Lopo Rodrigues Camelo, escrivão da Câmara de D.Sebastião.
Sou descendente desta família pelo outro filho, Francisco Camelo Valcacer que foi casado com Ana Gomes da Silveira, filha de Domingos da Silveira e de Margarida Gomes da Silva.
Gostaria de saber se é possivel identificar este Sebatião, escrivão del rei, com o que vem sendo citado neste forum e obter informações sobre a genealogia desse Lopo Rodrigues Camelo,acima citado.
Abraços
Marcos Filgueira
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RE: Morais Valcaçer
Agradeço de toda forma ao Sr. José Sarmento pela atenção. Ao Filgueiras informo que sou de Patos-PB, descendente também dos Valcaceres e que se quiser se comunicar comigo meu e-mail é
rochaguedes@zipmail.com.br.
Ítalo Moraes Rocha Guedes.
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RE: Morais Valcaçer
Caro Marcos Filgueira,
1. Não tenho nada de concreto, apenas lhe posso referir algumas coincidências de apelidos.
Sebastião de Moraes Valcacer foi tesoureiro da Arca d'el Rei D.Sebastião e ao que parece foi mesmo Tesoureiro Mor do Reino. Era filho de Um Gregório de Valcacer c.c.D.Grisanta de Morais e neto paterno de outro Gregório de Valcacer c.c. D.Isabel Camela.
2. Há várias referências a Lopo Rodrigues Camelo. Felgueiras Gayo faz referência desentroncada, no titulo de Camelos a um Lopo Rodrigues Camello (sem apresentar qualquer filiação) que e passo a transcrever" foi muito aceite de El Rei D.Sebastião e falava muitas vezes com Ele por ter viajado muito, vindo uma vez El Rei para Coimbra indo a passar uma ponte da estrada, o mandou o Rei passar primeiro, o que ele fez e se meteu numa vala de sorte que dele não se via mais do que a cabeça e um braço. Quando o viu El Rei em tamanha aflição lhe disse que lhe desse a mão e que tirasse os pés dos estribos e então o tirou El Rei da vala epor isso ele pediu a El Rei lhe desse armas em memória deste facto e o rey lhas deu com condição que as não havia de misturar com as da sua geração e lhe deu por isso - um escudo partido em três partes na primeira uma estrela de ouro em campo verde, em sinal que boa estrela fora a sua pois El Rei D.Sebastião o tirara de tamanho perigo, na segunda parte do escudo um braço de ouro armado com as letras - Rey -o qual tem aferrado outro braço azul que sai do rio para o tirar fora de água e na terceira parte uma flor de liz de ouro em campo verde e por cimeira do elmo o braço de El Rei com uma estrela na mão".
Sabe-se hoje que este episódio aconteceu na estrada de Odemira para Coimbra no dia de S.Simão de 1570, que Lopo Rodrigues Camelo foi escrivão da câmara de D.Sebastião e da câmara do Mestrado da Ordem de Cristo e que esta carta de brasão foi atribuída em 10 de Março de 1576 - Privilégios de D.Sebastião livro 11º, fl.71.
A carta é de privilégio e não faz qualquer referência aos seus ascendentes.
E isto é tudo quanto lhe posso referir.
Com os meus cumprimentos
José Sarmento
jsarmento@mail.pt
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RE: Morais Valcaçer
Caro Italo
li o seu apelo e o conselho do Jsarmento.
informo que o livro "pedatura lusitana" encontra-se à venda na livraria bertrand e a sua filial de Braga tem uma colecção. ..só que custa à volta de 65000$00!!!
um abraço
Francisco Pimentel
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RE: Morais Valcaçer
Caro Francisco Pimentel, agradeço-lhe imensamente a informação.
Ítalo Moraes Rocha Guedes.
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RE: Morais Valcaçer
Caros amigos,
Estive em Natal e não tive tempo de voltar a participar do forum com a brevidade que desejava.
Inicialmente, agradeço ao senhor José Sarmento pela ajuda e mando uma saudação ao Ítalo e demais que participam desta lista.
Com os dados que tenho no momento faço o seguinte esquema genealógico tentando ligar os Morais Valcacer de Portugal com o ramo brasileiro (Pernambuco),na esperança de que outras contribuições ajudem num melhor esclarecimento.
1.Paio Colmeiro, c.c. Branca Gonçalves,natural da Galiza, infamada de ter origem judaica. Pais de:
2.Francisco Colmieiro, que passou para Portugal e casou na Vila de Vinhais com Maria de Moraes.Pais de:
3.Francisco Colmeiro de Moraes c.c.CATARINA de Valcacer.
Até aqui informações retiradas desta lista, das correspondencias entre por Luis B.de M. S. Pinto Gonçalves e Jacinto Bettencourt.
Por hipótese creio que deste último casal venha:
4.CATARINA Valcacer c.c.Lopo Rodrigues Camelo que Borges da Fonseca ora considera pais, ora avós de:
5.Jorge Camelo c.c.Isabel Cardoso. Pais dos seguintes filhos:
6.N... c.c. João Tavares
6.Ana de Morais c.c.Antonio de Holanda Vasconcelos
6.Jorge Camelo,que em confissão ao Santo Ofício se refere ao tio Sebastião de Morais.Era solteiro e tinha 25 anos em 1594.
6.Francisco Camelo Valcacer c.c.Ana da Silveira de onde descendem os Valcacer de todo Nordeste, segundo Borges da Fonseca.Pais de:(segundo Sebastião de Azevedo Bastos em "No Roteiro dos Azevedos e outras famílias do Nordeste",1954.
7.Gregório Valcacer de Morais c.c.Isabel Pereira de Almeida.Pais de:
8.Maria Valcacer de Almeida c.c. Paulo de Almeida.Pais de:
9.Josefa Maria de Morais Valcacer c.c.Antonio de Azevedo Maia, tronco dessa família na zona do Serido do Rio Grande do Norte.
De acordo com Olavo de Medeiros Filho em seu livro "Velhas Famílias do Seridó",Custodia de Amorim Valcacer seria neta de Francisco Camelo Valcacer. Esta foi casada com Pedro Ferreira das Neves e foram os pais de:
1.Antonia de Morais Valcacer c.c.Manuel Fernandes Freire, natural de Olinda-PE.Talvez sejam os ascendentes do Ítalo.
OBSERVAÇÕES:
1.O uso dos prenomes Catarina e Gregório nos descendentes nordestinos,reforça o entroncamento destes aos citados em participaçoes anteriores, como Gragório de Valcacer e sua mulher Grisanta de Morais, e ainda Catarina Valcacer esposa de Francisco Colmeiro de Morais.Como encadea-los é que até agora não tenho conseguido.
Cumprimentos,
Marcos Filgueira
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RE: Morais Valcaçer
Caro Marcos, sem dúvida Custódia de Amorim Valcacer e Pedro Ferreira das Neves são meus ascendentes, entretanto as informações que eu tinha diziam que a dita Custódia seria índia. Do casamento de sua filha Antonia com o Manuel Freire houve uma segunda Antonia casada com Sebastião Medeiros dos Açores que tiveram uma terceira Antônia de Morais Valcacer que casou com um João de Morais, o qual seria seu primo e eu imagino fosse de uns Morais da Ilha Terceira, nos Açores. Você não teria alguma informação sobre este João? De toda forma agradeço-lhe muitíssimo as informações novas que nos deu.
Ítalo Moraes Rocha Guedes.
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RE: Morais Valcaçer
Caro Marcos, lembrei-me há pouco que em certo texto li que Custódia de Amorim Valcacer seria filha de Pedro Valcacer, governador de índios. Terá vc alguma informação sobre este Pedro ou sobre o título governador de índios? Talvez venha daí a versão de que a dita Custódia seria índia.
Ítalo Moraes Rocha Guedes
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RE: Morais Valcaçer
Caro Italo,
Infelizmente quase nada mais posso acrescentar alem do que já referi. Parece que você esta certo, esse fato de que um ascendente de Custodia tenha sido governador de indios, tenha levado à tradição de que ela tambem o fosse.
Abraços,
Marcos Filgueira
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RE: Morais Valcaçer
Olá, Primo Ítalo!!!
Escrevi uma mensagem pra você, mas entrou como resposta ao Marcos Silveira, assim como fiz alguns perguntas sobre as informações dele. Dê uma olhada qdo puder e mantenha contato!!!
Obrigadão por tudo!!!
Prima Juliana Areias:-)
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RE: Morais Valcaçer
Caro João Sarmento,
Permita-me só que complete as informações que forneceu sobre os Moraes Valcacer.
Na recente obra "Famílias Transmontanas, descendência de Francisco de Moraes, Palmeirim", o autor, Francisco Xavier de Moraes Sarmento, suscita o problema de, pela análise de um conjunto de datas, Francisco de Moraes, autor do "Palmeirim de Inglaterra", não poder ser filho de Sebastião de Moraes Valcacer, mas sim de um Sebastião de Moraes, residente em Lisboa, cavaleiro da Ordem de Cristo em 8.7.1511, senhor de um Morgadio no sítio em que foram construidos os Paços de Xabbregas, Tesoureiro da Csa da India etc, etc.
Deste modo, aquele Sebastião de Moraes não seria filho de Gregório de Valcacer Camelo e Grisunta de Moraes, nem neto de Gregório de Válcacer e Isabel Camelo.
O Sebastião de Moraes(e não Sebastião de Moraes Válcacer), pai do Palmeirim, casou a 1ª vez com D. Juliana de Moraes Cabral , tendo, entre outros ao referido autor do "Palmeirim", e uma 2ª vez com D. Isabel Jácome, irmão do Arcediago André Jácome eambos filhos de Francisco Jácome Flamengo, com Carta de Brasão de armas em 5.9.1561.
Assim, de acordo com as conclusões de Francisco Xavier de Moraes Sarmento, a ascendênciab geralmente atribuida a Francisco de Moraes estará errada e assenta na confusão causada por nomes semelhantes em datas aproximadas.
De qualquer modo aconselho a consulta da citada obra.
Com os melhores cumprimentos
Gil Moraes Campilho
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Morais Valcacer (retomando a discussão)
Prezados "primos",
Também sou descendente de Antônia de Morais Valcácer e Manoel Fernandes Freire, os quais se estabeleceram na Cacimba da Velha, atual município de Santa Luzia, Paraíba, no início do século XVIII. A partir deste casal, originaram-se vários troncos que povoaram as antigas ribeiras do Sabugi e Seridó (conforme vasta bibliografia existente, cujos títulos os senhores devem conhecer).
Este lugar tem um grande significado sentimental e simbólico para a minha família, pois foi lá que viveram os meus antepassados e onde nasceram muitos parentes próximos (avós, pai, tios e muitíssimos primos). Além do óbvio interesse histórico, para nós o resgate dessa linhagem é muito importante, pois o “nosso” Morais foi um dos poucos ramos que conseguiram manter o apelido vindo daqueles pioneiros, mesmo depois de tantos cruzamentos subseqüentes. Fiquei particularmente curioso em saber que Ítalo é um "Morais Rocha" de Patos, surpreendentemente tão perto e sem ligação conhecida conosco (por enquanto).
Atualmente estou concluindo uma pesquisa genealógica sobre Manoel de Morais Rocha, meu tetravô, e que foi o primeiro prefeito “republicano” de Santa Luzia. Ele foi proprietário, por herança, de vastas extensões de terra na Cacimba da Velha e na antiga “data do Santo Antônio”, hoje retalhadas em pequenos sítios nas mãos de parentes.
Tenho a sua descendência praticamente concluída, mas também incluo no trabalho alguns tópicos sobre sua ascendência. Ele muito provavelmente era neto de Antônia de Morais Neta & João de Morais Rocha (respectivamente citados por Olavo de Medeiros Filho em Velhas Famílias do Seridó como “Antônia de Morais Severa” e “João de Morais Camelo”). Digo “muito provavelmente” porque várias fontes orais assim o asseguram, porém ainda estou a depender de fontes primárias que comprovem essa hipótese (meu próximo passo é pesquisar inventários já localizados, porém minha mudança de Natal para o Rio de Janeiro tem atrasado esse tão esperado desfecho).
Segundo a tradição, João de Morais Rocha (o 1°, pois já encontrei vários homônimos, um dos quais um meu tio-bisavô) era natural dos Cariris Velhos, na Paraíba. Até agora ainda não encontrei sinal desses Morais nas publicações existentes sobre aquela região (antiga Freguesia do Cariri de Fora), estudada em detalhe (porém sem cobrir todos os livros de assento) pelos pesquisadores Tarcísio e Martinho Dinóa de Medeiros; quanto à hipótese do mesmo ser primo de Antônia de Morais “Neta”, talvez o seu apelido “Camelo” (como consta num documento paroquial arquivado em Caicó), venha denunciar essa possibilidade.
Há várias outras informações avulsas na literatura, mas pouco esclarecedoras. Por exemplo, uma “dispensa de consagüinidade” na paróquia de Nossa Senhora de Santana, no Caicó, revela laços de parentesco entre uma neta de Antônia de Morais Valcácer e um Morais Valcácer oriundo da Freguesia de Mamanguape (onde vários sesmeiros desse apelido requereram terras a partir do final do século XVII e onde parece ter vivido o tal “governador de índios”).
Pois bem, há tempos tento rastrear informações sobre os Morais Valcácer em Portugal, que possam servir de pista para ligá-los aos Morais Valcácer “nordestinos”. Através de dicas de colegas das listas “Genordes” e “GenealBr”, tentei localizar, via Internet, José Alexandre Sarmento, que teceu comentários sobre os Morais Valcácer/Sarmento e a Casa dos Ciprestes (Freguesia de Santa Valha, Trás-os-Montes), mas o e-mail encontrado não estava mais ativo; agora, descobrindo o debate prévio na GeneaPortugal, espero retomar o contato com todos os interessados no tema.
Há cerca de um mês, faleceu o meu tio mais velho, uma das minhas principais fontes orais e grande entusiasta do projeto de comemorarmos os trezentos anos da chegada daqueles que constituíram o primeiro núcleo familiar da região. Agora, mais do que nunca, tenho a obrigação moral de concluir essa pesquisa. Por isso, ficaria imensamente grato por quaisquer informações que possam me recolocar no rastro dos Morais Valcácer, seja no Brasil ou além mar...
Atenciosamente,
João Marinho de Morais Neto
(de Niterói, RJ, Brasil; pesquisando famílias do Seridó/Sabugi, RN-PB)
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RE: Morais Valcacer (retomando a discussão)
Caríssimo João de Morais, até que enfim encontro outro além de mim mesmo interessado na genealogia destes nossos tão pouco estudados Morais. Realmente sou descendente, como você, do casal João de Morais- Antônia de Morais. Apesar de chamar-me Moraes Rocha, este Rocha é um outro, também do Cariri (de Monteiro) e aparentemente sem ligação com os Morais. Há uns doze anos tive em mão uns apontamentos genealógicos pertencentes ao Dr. Severino Aires Araújo, de Patos, que chamava João de Morais "Rocha", mas depois, dissuadido pelo Olavo de Medeiros, imaginei que fosse algum engano, pelo que vejo agora que não. Há umas duas semanas entrei em contato com o Tarcísio Dinoá de Medeiros e encomendei-lhe seus livros com esperança de encontrar alguma coisa, mas vejo agora por sua mensagem (ainda não recebi os livros) que minha esperança é vã, hélas. Quanto à minha ascendência Morais, ainda incompleta, aqui vai:
sou filho de Antônio Rocha Guedes e de Lêda Mirian Lima de Moraes, a qual é filha de:
-Antônio Torres de Morais, filho de:
-Henrique Luis de Morais, filho de:
-Luís Romão de Morais (natural de São João do Sabuji-RN) e de Ana (ou Maria) Vitalina das Neves, que eram primos. Não tenho a ascendência destes dois, mas sei que Ana era irmã de Joaquim Bento de Morais, pai de Inácio Bento de Morais e avô do deputado Efraim Morais. Tenho a impressão que Ana poderia ser filha de um José Eleutério de Morais o qual era filho de um Manoel Antônio, proveniente do Saco do Gancho, em Santa Luzia, mas são suposições. Espero que possamos trocar algumas informações.
Cordialmente, Ítalo Moraes Rocha Guedes (escrevendo de Viçosa, Minas Gerais).
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RE:VALCARCE
Don Antonio Gonzalez de Valcarce.
O apelido que apresenta no tópico é -VALCACER-e não Valcarce; porém pode ser o mesmo apelido com outra grafia. Foi " hijo dalgo notorio de sangre casa y solar conocido, tiene dos hijos llamados dn Manuel ey dn Ant. gonz."
Don António Gonzalez Yebra yGonzalez ,caballero de la Orden de Carlos III, de la Real Audiencia de Valencia (1790) era filho de Don Diego Antonio González de Yebra Y VALCARCE.(V/La Nobleza de Leon, en La Orden de Carlos III,por Dalmiro de la Válgoma y Dias-Varella-Inst.º Jeronimo Zurita-Madrid-1946).
Repito: Valcacer e Valcarce ,não serão homónimos, mas parónimos; contudo envio-lhe esta informação ,cuja importância terá a que entender e achar útil; foi a minha intenção.
Cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE:VALCARCE
Prezado Rafael,
Muitíssimo obrigado pele informação. Nesses casos, em que estamos ainda "perdidos no escuro", qualquer novidade poderá ser útil no futuro.
Já estou em contato com Italo Morais Rocha, através do nosso e-mail particular, pois descobrimos muitos laços em comum que poderiam se tornar maçantes para o fórum. Em todo caso, permanecemos conectados com o grupo, pois todo dia aprendemos algo novo , assim como compartilhados da amizade de todos.
Saudações, João Marinho
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RE:VALCARCE
Caros Rafael Carvalho e João Morais, pelo que pude constatar em pesquisas em sites de genealogia espanhola, as formas Valcacer, Valcarce, Valcarcel e Valcassar todas se referem à mesma família, aparentemente oriunda da Galiza e várias vezes ligadas aos Morais de Portugal. Na Paraíba o sobrenome aparece muitas vezes nas formas Morais Vacacer (ou Valcassar) e Valcacer de Morais, inclusive um Antônio (ou João, escrevo de memória) de Moraes Valcacer participou de uma junta governativa da Paraíba aí pelo início do século XVIII. João de Lyra Tavares em suas "Notas para a História Territorial da Parahyba" refere-se a várias datas de Terra conferidas a Moraes Valcaceres ou Valcaceres. Resta saber se todos tinham uma mesma origem e qual é esta. Agradeço-lhes as contribuições.
Cordialmente, Ítalo Moraes Rocha Guedes.
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Fábio p Italo e Figueira
Amigos,
Meu nome é Fábio Arruda e pesquiso a família Arruda Câmara - Paraíba - ligada aos Valcácer. com laços matrimoniais com os Valcácer da Paraíba e RGNorte. Li todos os e-mails sobre a família Camello Valcácer do fórum!
Qual a conclusão a que vocês chegaram sobre Jorge Camello Valcácer ser filho de Lopo Rodrigues Camello e Catarina Valcacer? Não está no Borges da Fonseca!
Meu interesse no assunto vai a cerca de 1650, onde Catherine Espínola, segundo Sebastião de Azevedo Bastos - No Roteiro dos Azevedos - no tópico sobre a família Arruda Câmara - teve 03 casamentos. Do último casamento, surge a filha Clara Espínola cc Francisco de Arruda Câmara, meu 10-avô.
O autor, Bastos, cita os pais de Catherine, alertando para o fato de que seu irmão era Valcácer Espínola. Assim, temos laços matrimoniais entre Espínola e Valcácer. Vocês sabem alguma coisa sobre estes casamentos? Vocês tem o e-mail particular? Sabe alguma coisa sobre os Arruda Câmara desta época?
Passo a você informações sobre o que eu descobri nos Anais da Biblioteca Nacional, assim que você retornar o e-mail, tá bom?!
Abçs
Fábio
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RE: Morais Valcaçer
Italo,
Meu nome é Fábio e pesquiso a Família Arruda Câmara, com laços matrimoniais com os Valcácer da Paraíba e RGNorte. Li todos os e-mails sobre a família Camello Valcácer do fórum de genealogia!
Qual a conclusão que você chegou sobre Jorge Camello Valcácer ser filho de Lopo Rodrigues Camello e Catarina Valcacer? Não está no Borges da Fonseca!
Meu interesse no assunto vai a cerca de 1650, onde Catherine Espínola, segundo Sebastião de Azevedo Bastos - No Roteiro dos Azevedos - no tópico sobre a família Arruda Câmara - teve 03 casamentos. Do último casamento, surge a filha Clara Espínola cc Francisco de Arruda Câmara, meu 10-avô.
O autor, Bastos, cita os pais de Catherine, alertando para o fato de que seu irmão era Valcácer Espínola. Assim, temos laços matrimoniais entre Espínola e Valcácer. Sabe alguma coisa sobre estes casamentos? Você tem o e-mail particular do Filgueira, aqule que conversou com você no Fórum? Sabe alguma coisa sobre os Arruda Câmara desta época?
Passo a você informações sobre o que eu descobri nos Anais da Biblioteca Nacional, assim que você retornar o e-mail, tá bom?!
Abçs
Fábio
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RE: Morais Valcaçer
Caro Fábio Arruda,
Infelizmente estou há um bom tempo sem fazer pesquisas genealógicas, por falta de tempo. Quanto aos Valcaceres, o assunto é complexo. Sem dúvida, baseando-se na repetição de prenomes e sobrenomes, parece que havia uma rede de Morais Valcaceres no Nordeste (Pernambuco´, Paraíba e Rio Grande do Norte) nos séculos XVII e XVIII, embora destrinçar esta rede em termos de parentesco exato parece-me tarefa hoje pr´xima do impossível. Não tive em momento algum acesso a documentos primários, de forma que não posso chegar a conclusões, apenas hipóteses plausíveis, que não são fatos nem devem ser vistas como tal. Infelizmente não tenho o e-mail do Filgueira. Como vê, não pude lhe ajudar muito. Vi sua mensagem no Genminas, vc é mineiro? Atualmente moro em Viçosa, estou fazendo um doutorado em Solos e Nutrição de Plantas na UFV, conhece?
Cordialmente, Ítalo Moraes Rocha Guedes.
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Família Morais Valcaçer
Ítalo,
Pesquiso a Família Arruda Câmara. Assim como você, em Portugal, por Gregório Camello Valcácer, entrei no mesmo problema das famílias homônimas e fui parar em Minas Gerais, por uma família que passou a Piranga/MG (atualmente Guarapiranga/MG) por João de Arruda Câmara, mas nada tinha a ver com a minha família do Nordeste. Isso foi há 03 anos atrás. Levantei todos os ascendentes e descendentes deste João e não tinha nada, onde mais tarde descobri tratar-se de outra família.
Quanto aos nossos Camello Valcácer, depois de ler todo aquele conjunto de mensagens, com calma, cheguei as seguintes conclusões:
1) existe uma família, em Portugal, bem antiga, de nome Camello Valcácer, a qual não sabemos se passaram ao Brasil, oriunda de Gregório Camello Valcácer;
2) no Brasil, sabemos que existiu um Jorge Camelo que se casou com Catarina Valcácer, gerando uma nova família Camello Valcácer, do qual não temos certeza sobre sua ascendência, em Lopo Rodrigues Camello;
Ainda não entendi uma coisa, Jorge Camello Valcácer cc Isabel Cardosa, vem de onde? Não consegui enxergar de onde ele surgiu e qual a fonte da informação. Está no Sebastião de Azevedo Bastos - No Roteiro dos Azevedos ou no Livro dos Nóbregas?
De qualquer forma, segundo o Carlos Eduardo Barata, Lopo Rodirgues Camello, teve 03 casamentos, não tendo filhos Jorge e nem Valcácer;
2) para realizar as suas pesquisas pela Internet, sugiro que você consulte os Anais da Biblioteca Nacional sem Fronteiras, pelo site:
http://www.bn.br/fbn/bibsemfronteiras
Obs: não esqueça de fazer o download.
Os Anais de 1925 e 1926 contém a obra completa do Borges da Fonseca! Pesquise também os Livros das Mercês, o Códice das Mercês e o Livro da Mercês de Fazenda. Tudo isso será muito útil para você!
Francisco Camelo Valcácer c/c Ana da Silveira com quem teve pelo
menos os seguintes filhos: Catarina e Francisco Camelo Valcácer.
Catarina Camelo Valcacer c/c João do Rego Barros(Filho do Cap
Francisco do Rego Barros e Arcângela Silveira de Moraes). Fidalgo da
Casa Real e comendador da Ordem de Cristo conforme patente de
17/06/1655. foi depois da restauração governador da Capitania da
Paraíba 1663/1670. Faleceu em 27/10/1697 e foi sepultado na Capela
da Igreja de NS do Pilar em Recife. Tiveram pelo menos os seguintes
filhos: Francisco do Rego de Barros e João Gomes do Rego Barros.
João Gomes do Rego Barros c/c Ana Castelo Branco de Mesquita casou-
se em segundas nupcias com sua cunhada Maria do Monte Serrate
Castelo Branco.
Barata escreveu:
Ontem enviei uma mensagem sobre um provável erro na filiação de Jorge Camelo.
Penso que ele não tenha nenhuma relação com Lopo Rodrigues Camelo, do qual tenho a genealogia escrita por volta de 1740, e nela não consta nenhum Jorge entre os
seus filhos.
Lopo Rodrigues Camelo, foi escrivão da Camara do Rei que corespondia a Escrivão do Desembargo do Paço e, depois, Escrivão de Fazenda. Salvou o Rei D. Sebastião de se afogar em um rio, o que lhe valeu receber Carta de Brasão de Armas, cujas armas foram estampadas em uma Quinta de sua propiredade, no camiho que vai de Nossa Senhora da Luz para o Paço de Lumiares, assim como estampada em sua campa,dentro da Igreja de Nossa Senhora da Luz, onde foi sepultado.
Nota: depois ele mesmo corrigiu, pois foi o contrário: o rei salvou ele!
Na mensagem de ontem dou a descendência de Lopo, das suas diversas uniões: a primeira com Maria de Vasconcelos; a segunda com Antonia Serrâo; e a terceira, uma união com Maria de Villalobos.
Na mensagem de hoje, vejo a paternidade de Lopo Rodrigues Campelo, como Francisco Colmeiro de Moraes casado com Catarina de Valcacer (?????).
Esta informação me parece estar muito distante da sua genealogia.
Na genealogua da família Camelo que tenho, escriuta por volta de 1740, traz Lopo Rodrigues Camelo como filho de Sebastião Camelo, que dizem era castelhano e que passou para Portugal acompanhando a Princesa D. Joana mãe do Rei D. Sebastião. Sebastião se estabeleceu em Lisboa onde casou.
Penso que Jorge Camelo, o primeiro, não tinha Valcácer no nome. Era um puro Camelo, que passou à Pernambuco para exercer o cargo de Ouvidor. Sua esposa sim, teria sido a Catarina Valcácer, que era natural da Espanham conforme escrevi na mensagem de ontem. Sendo Jorge Camelo, um Ouvidor, vejo a possibilidade de encontrarmos maiores informações sobre ele na Universidade de Coimbra, onde possivelmente teria se formado e, se assim for, saberemos com maior precisão quem foram os seus pais.
Na região do Seridó Potiguar há registro da presença Camelo e
> Valcacer, por volta do final do Sec XVIII:
> José Camelo Pereira C/C Margarida Freire de Araújo.
> Margarida era irmã de José Fernandes Freire,Cosme Fernandes
Freire,
> Manoel Fernandes Freire, Catarina Valcácer de Moraes, Antônia de
> Moraes Valcacer e Ana de Amorim Valcácer,Apolônia Barbosa de
Araújo,
> Joana Batista de Araújo, Maria da Conceição Freire.
> Todos filhos do casal Pedro Ferreira das Neves e Custódia de
Amorim
> Valcácer.Custódia seria paraibana de Mamanguape.
> Há também Josefa Maria Valcacer de Almeida casada com o português
> Antônio de Azevedo Maia.
> Fonte: "Velhas Famílias do Seridó" de Olavo de Medeiros Filho
Parece haver erro nesta filiação de Jorge Camelo. Tenho a genealogia de Lopo
Rodrigues Camelo, escrita por volta de 1740, e não consta nenhum Jorge entre os
seus filhos.
Lopo Rodrigues Camelo, foi escrivão da Camara do Rei que corespondia a Escrivão
do Desembargo do Paço e, depois, Escrivão de Fazenda. Salvou o Rei D. Sebastião
de se afogar em um rio, o que lhe valeu receber Carta de Brasão de Armas, cujs
armas foram estampadas em uma Quinta de sua propiredade, no camiho que vai de
Nossa Senhora da Luz para o Paço de Lumiares, assim como estampada em sua campa,
dentro da Igreja de Nossa Senhora da Luz, onde foi sepultado.
Casou primeiro com Maria de Vasconcelos, que lhe deu uma filhja:
I. Violante de Vasconcelos, esposa de Antonio Queimado Teles de Menezes.
Casou seggundo com Antonia Serrâo, filha de Luiz Fernandes Serrão e de Maria de
Oliveira, que lhe deu quatro filhos:
2. Antonio Camelo Serrão
3. Hewnrique Camelo Lobo
4. Margarida Serrão
5. Maria Camelo
E deixou um filho bastardo do mesmo nome, com Maria de Villalobos, filha der
Vicente Queimado
6. Lopo Rodrigues Camelo que, embora contemporaneo de Jorge Camelo, de
Pernambuco, não vejo em sua descendência qualquer ligação com Jorge ou passagem
para o Brasil.
O Jorge Camelo foi Ouvidor de Pernambuco, por volta de 1599, o que poderá ajudar
na busca de sua páternidade. Ainda vivia em 1638, e foi casado, conforme Borges
da Fonseca, transcrito por você, com Catarina de Valcácer, que era natural da
Espanha.
Pais de:
1-1. ? Valcácer cc João Tavares, filho de outro João tavares, Capitão na
Paraíba. Com geração;
1-2. Capitão Gaspar de Valcácer (Porto Calvo - 23/04/1636); ( ? )
1-3. - 2º Ana de Morais cc Antônio de Holanda Vasconcellos cc 1º Felippa de
Albuquerque, filha de Felippe Cavalcante e Catarina de Albuquerque;
1-4. - Francisco Camello Valcácer, que levantou à sua custa uma companhia
militar e combateu na primeira batalha dos Guararapes contra os hlandeses,
obtendo em compensação terras com testada pelo Rio Paraíba, a 04.08.1663. Senhor
do Engenho dos Reis. Casado com Ana da Silveira (Moraes), filha de Domingos da
Silveira (Moraes) e Margarida Gomes da Silva - Ouvidor em Pernmabuco em 1638;
I-5. Maria Valcácer cc Manoel Nogueira Carvalho;
I-6. Maria Valcácer cc Miguel Acciolly de Lins;
Minha mensagem, relacionando o que estava no Borges da Fonseca e os meus acréscimos:
1- Jorge Camello cc Catarina Valcácer (Senhor da Lagoa
Quicongo - Paraíba);
1.1- ? Valcácer cc João Tavares;
1.2- Capitão Gaspar de Valcácer (Porto Calvo - 23/04/1636); ( ? )
1.3 - 2º Ana de Morais cc Antônio de Holanda Vasconcellos cc 1º
Felippa de Albuquerque, filha de Felippe Cavalcante e Catarina de
Albuquerque;
1.4 - Francisco Camello Valcácer cc Ana da Silveira (Moraes), filha
de Domingos da Silveira (Moraes) e Margarida Gomes da Silva - Ouvidor
em Pernmabuco em 1638;
1.4.1 - Sgt-Mor Jorge Camello Valcácer cc Francisca Ferreira (ou
Teixeira) - Provisão de Patente 28/02/1687 - Capitão de Infantaria e -
Provisão de Patente 17/07/1692 - Capitão de Cavalos/Pernambuco;
1.4.2 - Capitão Domingos da Silveira Valcácer cc Catarina Nunes -
Provisão de Patente 29/04/1673;
1.4.3- Capitão Francisco Camello Valcácer cc Catharina
Vasconcellos - Provisão de Patente 17/07/1673 e - Provisão de Patente
02/12/1673 - Sargento-Mor de Itamaracá;
1.4.4 - Manoel Camello Valcácer cc Joana do Rego;
1.4.5 - Caetana Teodora Valcácer cc João do Rego Barros;
1.5 - Maria Valcácer cc Manoel Nogueira Carvalho;
1.5.1 - Maria Valcácer cc Miguel Acciolly de Lins;
Assim, amigo, fica minha contribuição para suas pesquisas.
Meu e-mail:
Abraços
Fábio
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RE: Morais Valcaçer
Prezado Marcos Filgueira:
Estou investigando na minha ascendência FRANCISCO CAMELO VALCACER:
DO LIVRO NA TRILHA DOS AZEVEDO. P 23:
"LEVANTOU ÀS SUAS CUSTAS UMA COMPANHIA MILITAR E COMBATEU NA PRIMEIRA BATALHA DOS GUARARAPES CONTRA OS HOLANDESES, OBTENDO EM COMPENSAÇÃO, EM 04 AGOSTO 1663, UMA TESTADA DE TERRAS PELO RIO PARAÍBA ACIMA, MAIS OU MENOS COM QUATRO LÉGUAS QUADRADAS, VIZINHAS AS TERRAS DA SUA ESPOSA ANA SILVEIRA MORAIS, PRÓXIMO AO MUNICÍPIO DE ITABAIANA (HOJE)."
SENHOR DO ENGENHO REIS PB, P.629.
Consta como pai de GREGÓRIO VALCACER MORAIS.
Que por sua vez é pai de MARIA VALCACRE DE ALMEIDA.
Que é mãe de JOSEPHA MARIA VALCACER DE ALMEIDA.
Que é mãe de MARIA AZEVEDO TOSCANO DO REGO BRITO.
Que é mãe de JOSÉ TOSCANO DO REGO.
Que é pai de TOMAZ TOSCANO DE MEDEIROS.
Que é pai de JOÃO PRAXEDES DE MEDEIROS.
Que é pai de JOÃO BATISTA DANTAS DE MEDEIROS.
Que é o meu pai.
Cordialmente,
Alexandre Dimitri Moreira de Medeiros
Recife, Pernambuco, Brasil.
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RE: Família Morais Valcaçer
Caros amigos, chego no mínimo três anos atrasados nesssa discussão sobre os Valcácer. Porém, tenho um pequeno contributo a dar na resolução deste caso. O fato é que o Governador dos indios (Bultrins) se chamava D. Pedro Valcácer. Foi casado com uma india (Bartira), em virtude de um combate do qual saiu ferido pelos bultrins, tendo os mesmos se apiedado e tratado o ferido. Para mostrar júbilo com o tratamento que lhe foii conferido, resolveu mostar afeto, casando com uma índia que recebeu o nome de Bartira. Teve uma filha por nome Custódia, da qual os seridoenses e sabugiranos descendem. Olavo de Medeiros Filho se mostrou atabalhoado nesta descrição, referindo-se a Pedro Frerreira Neves como tendo sido o indivíduo ferido, quando na realidade teria sido seu sogro. Também se mostra tibioso ao se referir a um certo governador que teria na ascendencia dos Morais Valcácer. Até ilação com um governador da família azevedo teria feito (...). D.Pedro Valcácer foi governador dos Bultrins, o que se confirma na exposição do Historiador Horácio de Almeida. Era um aldeiamento existente em solo paraibano.
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RE: Família Morais Valcaçer
Caros amigos, chego no mínimo três anos atrasados nesssa discussão sobre os Valcácer. Porém, tenho um pequeno contributo a dar na resolução deste caso. O fato é que o Governador dos indios (Bultrins) se chamava D. Pedro Valcácer. Foi casado com uma india (Bartira), em virtude de um combate do qual saiu ferido pelos bultrins, tendo os mesmos se apiedado e tratado o ferido. Para mostrar júbilo com o tratamento que lhe foi conferido, resolveu mostar afeto, casando com uma índia que recebeu o nome de Bartira. Teve uma filha por nome Custódia, da qual os seridoenses e sabugiranos descendem. Olavo de Medeiros Filho se mostrou atabalhoado nesta descrição, referindo-se a Pedro Frerreira Neves como tendo sido o indivíduo ferido, quando na realidade teria sido seu sogro. Também se mostra tibioso ao se referir a um certo governador que teria na ascendencia dos Morais Valcácer. Até ilação com um governador da família azevedo teria feito (...). D.Pedro Valcácer foi governador dos Bultrins, o que se confirma na exposição do historiador Horácio de Almeida. Era um aldeiamento existente em solo paraibano.
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RE: Morais Valcaçer
Sr. José Sarmento.
Saudações.
Já há algum tempo estou a procura dos antecedentes de meu VI avô Manoel Moraes Coutinho, que veio da Freguesia de Touro, Vila Nova de Paiva- Viseu.
nasceu em 14.04.1694, filho de Antonio Moraes e de Anna Carvalho.
Talvez não tenha nada de haver com os Morais que vossa senhoria estuda, mas como não consegui encontrar vestigios dos livros anteriores ao nascimento dele, fiquei interessado em vossa correspondencia, pois é voz corrente que os Moraes, são oriundos de Trasdosmontes e como li uma citação de Morais Coutinho em suas correspondencia,e, em outra o de Carvalho, pergunto a V.Sa. ou algum colega que ler esta mensagem se, por ventura. os meus antecedentes teriam vindo daquela região.
Certo de sua atenção.
Atenciosamente
Luiz Augusto
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RE: Família Morais Valcaçer
Caro Fábio Arruda
Li comcuriosidade a sua mensagem de 2005 e gostaria de obter mais informações acerca da genealogia de Lopo Rodrigues Camelo.
Os dados que eu tenho são os seguintes:
1 – LOPO RODRIGUES CAMELO - Terá nascido em meados do século XVI. Foi Escrivão do Rei D. Sebastião, da Câmara do mestrado da Ordem de Cristo. No livro “Privilégios de D. Sebastião” (liv 9, f 96 e liv 11,f 71) há dois documentos referentes a Lopo Rodrigues Camelo e ambos alusivos à sua nobilitação. O é uma carta de lembrança, datada de 10 de Janeiro de 1576, passada em Almeirim e o segundo é uma carta-de-armas de mercê-nova, dada em Setúbal a 10 de Março do mesmo ano.
A distinção conferida pelo rei D. Sebastião, traduz o reconhecimento da dedicação e leais serviços de Lopo Rodrigues Camelo a seu amo e rei. O episódio que está na origem desse reconhecimento é descrito em ambos os documentos e constitui o assunto das armas do nobilitado.
Da linhagem de Lopo Rodrigues Camelo, os poucos dados que dispomos são os que constam do registo da carta de brasão passada a seu sexto neto, o Doutor Manuel Madeira Camelo de Vasconcelos Pestana, cavaleiro da Ordem de Cristo, opositor na Universidade de Coimbra e natural de Óbidos, filho do Capitão António José Madeira e de D. Maria Teodora da Encarnação Camelo Pestana de Vasconcelos.
No requerimento do Doutor Manuel Madeira Camelo de Vasconcelos Pestana, suplicando a confirmação das armas de seus avós, incorporava-se a cópia autêntica da carta de mercê nova de Lopo Rodrigues, como se vê no respectivo registo no livro do Cartório da Nobreza.
2 – Filipe Camelo - Dos elementos extraídos da carta de armas referida no N anterior, ficamos a saber que Filipe Camelo era filho de Lopo Rodrigues Camelo. Casou com Francisca da Encarnação Pereira.
3 – Luís Camelo - Casou com Jacinta de Veiros.
4 – D. Mariana Camelo - Casou com Jacinto do Rego
5 – Francisco Camelo Pereira - Casou com D. Maria Caiado de Gamboa.
6 – Doutor Tomás Pereira Camelo - Nasceu na freguesia de S. Salvador do Bombarral, onde foi baptizado, na igreja matriz. Foi advogado na Vila de Torres Vedras (como consta no registo de bp de sua filha Maria). Casou a 03.07.1724, na Igreja Matriz de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, com D. Eufrásia Maria Teodora Pestana de Vasconcelos (filha de Agostinho Pestana de Vasconcelos,( Cavaleiro Fidalgo e Meirinho da Vila de Torres Vedras) e de D. Teresa Viegas de Azevedo.
7 – D. Maria Teodora da Encarnação Camelo Pestana de Vasconcelos – nasceu a 26.03.1725, na freguesia de Stª Maria do Castelo da Vila de Torres Vedras, onde foi baptizada. Casou na Igreja de S. Salvador do Bombarral, com o Capitão António José Madeira, filho de Manuel Andrade (alcaide Mor da vila de Óbidos) e de Luísa Maria Madeira.Tiveram:
- António
- Jerónimo
- Dr. Manuel Madeira Camelo de Vasconcelos Pestana – nasceu em Óbidos a 25.05.1747 e foi baptizado a 14.06.1747; foi Cavaleiro da Ordem de Cristo (RGM de D. José I, liv 15, f 485 de 12.02.1761); Habilitações para familiar do Santo Ofício, Manuel, mç 225, doc 1342 (Manuel Madeira de Vasconcelos); Leitura de Bacharéis – Habilitações -1769; mç 42,nº4 (Manuel Madeira Camelo e Vasconcelos); Gente d´Algo -– súmulas das cartas de Brasão existentes na “Torre do Tombo” coligidas por Sanches de Baena no “Archivo Heráldico Genealógico” – pág 427
- Maria do Carmo Madeira de Andrade *Óbidos a 16.06.1749 e foi bp a 08.08.1749; faleceu em Óbidos a 05.03.1771
- Luísa Teodora da Encarnação Camelo *Óbidos a 01.06.1751 e foi bp a 03.06.1751
- Ana Teodora da Encarnação Camelo Pestana de Vasconcelos - Nasceu na Quinta de Vale de Flores em Óbidos a 12.05.1755 e foi baptizada na Igreja de S. Pedro de Óbidos a 31.05.1755. Casou na Igreja de S. Pedro da Arrifana,(Manique), Alenquer, com o Doutor João José Paulo de Oliveira e Fonseca de Ataíde, filho de João de Oliveira e Fonseca e de D. Josefa Maria de Ataíde.Com descendência (“Horta e Vasconcelos”)
Agradeço desde já qualquer informação adicional sobre a ascendência e de Lopo Rodrigues Camelo, que possa disponibilizar.
Cumprimentos,
Luis Vieira Pinto
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Morais Valcaçer
Bom dia caro Ítalo. Sou brasileiro, paulistano, mas com raízes no Seridó Potiguar. Também descendo dos Valcácer até mim chegou uma outra história. Bom, segundo minhas pesquisas (o que não podemos tomar como verdade absoluta, lógico), o senhor Pedro Ferreira das Neves, nascido por volta de 1650 era natural de Mamanguape na Paraíba e os sobrenomes (Amorim Valcácer) eram ambos de sua esposa (Custódia), que já não era indígena pura, mas sim descendente de segunda geração. Custódia, também nascida na Paraíba era filha de Pedro Valcácer (caboclo) e mãe de nome não identificado. Os pais de Pedro Valcácer são Francisco Camello Valcácer "e aí sim uma índia supostamente pura, da nação Cariri, proveniente da região da atual Santa Luzia-PB, de nome não identificado). Tenho registros da ascendência de Francisco Camello Valcácer que chegam à Portugal e Espanha. Caso queira manter contato adicione-me no FB: https://www.facebook.com/adriano.aquino.180 . Abraços
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Morais Valcaçer
Saudações Marcos!
Também sou descendente de Francisco Camello Valcácer, mas com a outra esposa, a indígena da nação Cariri a qual não nos chegou o nome. Segundo minhas pesquisas Custódia de Amorim Valcácer seria a neta de Francisco e a indígena, sendo portanto cabocla.
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Morais Valcaçer
Adriano, sou tetraneto de Damasio Fernandes Freire, mas não consigo liga-lo a Manuel Fernandes Freire que foi casado com uma Valcacer se encontrar algo na descendência deles ficarei grato.
Joel Fernandes
joelfernandes1786@gmail.com
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Morais Valcaçer
As informações deste tópico sobre Jorge Camelo e sua descendência me foram muito úteis, mas algumas delas precisam ser complementadas.
Há, por exemplo, dados valiosos sobre essa família nos registros de visitações do Santo Ofício (https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2318682) e no processo de Bento Teixeira (https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2305219); vamos a eles:
- JORGE CAMELLO: quando denunciou Bento Teixeira, em 1598, "disse ser de idade de 53 anos". Naquela mesma ocasião, exercia de fato o cargo de ouvidor da capitania de Pernambuco, como afirma Borges da Fonseca. Em 1594, ele aparece nos registros do Santo Ofício como juiz na vila de Igarassu. Não parece ter sido casado com Catharina de Valcaçar, mas com Isabel Cardosa.
-- Acho pouco provável que Jorge Camelo fosse filho de Lopo Rodrigues Camelo e impossível que fosse seu neto. Aposto na possibilidade de serem primos (ou até mesmo irmãos).
- SEBASTIÃO DE MORAIS: em sua confissão de 6 de fevereiro de 1594, disse ter 25 anos e ser natural de Pernambuco. Filho do juiz Jorge Camello e de Isabel Cardosa, Sebastião de Morais era sobrinho de outro Bastião de Morais, escrivão dos armazéns do Rei, em cuja casa havia morado sete anos antes (Lisboa, Cordoaria Velha).
- FRANCISCO CAMELLO: quando denunciou Francisco Carvalho, em 7 de fevereiro de 1594, disse ter dezessete anos e ser natural de Pernambuco. Também era filho de Jorge Camello e Isabel Cardosa. Parece ter sido o mesmo que se casou com Ana da Silveira, segundo Borges da Fonseca. Certamente não foi o Francisco Camello de Valcacer que lutou na guerra contra os holandeses - deem uma olhada aqui (http://resgate.bn.br/docreader/015_PE/5697) e tirem suas conclusões.
Também aparece nos registros do Santo Ofício um PAULO DE VALCACER, sobrinho de Jorge Camello, que era "da idade de 35 anos" quando denunciou Bento Teixeira, em 1598.
E quem teria sido o Gregório Valcacer de Morais que dizem ser o avô de Josefa Maria Valcacer de Almeida, velha matriarca do Seridó potiguar? Teria sido ele realmente descendente de alguma das pessoas acima?
Saudações!
Rodrigo Pinheiro
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Morais Valcaçer
Caro Ilustre pesquisador... realmente temos desafios grandes. Também tenho como parente Gregorio Valcacer de Moraes, oriundo de Mamanguape, Paraíba. Este por sua vez foi casada com Domingas da Costa Teixeira, também de Mamanguape. Três filhos de Gregorio foram embora para Sobral, Ceará nos de 1720... estão registrados nos registros paroquiais de Sobral.
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Morais Valcaçer
Olá, oceanoatlantico,
Poderia nos dizer onde encontrou essa informação de que Gregório Valcacer teria se casado com Domingas da Costa Teixeira. Quais seriam os nomes dos filhos que migraram para Sobral?
Desde já agradeço!
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Morais Valcaçer
Prezados,
Também sou descendente dos Valcácer. Sou natural de Parelhas RN. Meu desafio é o encontro dos ascendentes de Cristina Maria Valcácer e seu esposo Giuseppe Spínola. Alguém teria informação sobre esse casal?
Desde já agradeço.
Ranielle Macedo
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Morais Valcaçer
Prezada Ranielle,
Não consigo ajudá-la quanto a este casal, mas posso dizer com segurança que a família Valcacer é muito antiga na Capitania da Paraíba. Essa antiguidade dificulta bastante a pesquisa, já que os registros paroquiais anteriores ao século XVIII são escassos, e os que restaram são de difícil acesso.
Talvez sejamos todos descendentes de Antonio Valcacer de Morais, que já possuía terras em Mamanguape no distante ano de 1624 (https://books.google.com.br/books?id=xBQ0AQAAIAAJ&vq=valcacer&hl=pt-BR&pg=PA40#v=onepage&q&f=false).
Boa sorte nas pesquisas! E que a gente não desista de continuar buscando.
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Morais Valcaçer
Caro Fábio,
Bom dia,
Imagino que já conheça essa obra razoavelmente recente, mas sugiro a leitura ado livro "Grande Pombal", de Antonio José de Souza, que contem uma boa parte da genealogia dos Arruda Câmara e algumas outras famílias na Paraíba, tais como Rodrigues, do Ó, Arruda Câmara, entre outras.
Abraços e saudações confraternais a todos!
Elson Freire
Natal, RN
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Morais Valcaçer
Este casal não existe. Sebastião de Azevedo Bastos cometeu um equívoco.
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Morais Valcaçer
Livro do Genealogista Francisco Augusto de Araújo Lima, "Siará-Grande", Vol. 1, pág. 114.
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Morais Valcaçer
Ainda não sabemos, com exatidão, a ascendência de Gregório de Moraes Valcácer, nascido por volta de 1675, casado com Domingas da Costa Teixeira, provavelmente descendente de Francisco da Costa Teixeira(n.1639) e de sua mulher Ana Roca Pacheco, senhores que foram do Engenho das Tabocas – sob a invocação de Santa Luzia na Paraíba.
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Morais Valcaçer
Minhas caras, meus caros,
Alguém aqui tem alguma pista desse Padre Maximiano Jozé Valcácer ou de alguma outra pessoa mencionada nesse Registro de Batismo? Busco também algum irmão desse recém-nascido Maximiano Tavares de Oliveira.
Fonte: Brasil, Rio Grande do Norte Igreja Católica, 1788-1967 Caicó Sant’Ana Batismos 1830, Set-1834, Jul [índice p32de204, registro 67de204]:
"Maximiano, filho legítimo de Jozé Tavares d'Oliveira, e de Antonia Maria, naturais e moradores nesta Freguesia do Siridó, nasceu aos onze de Oitubro de mil oito centos e trinta e trêz, e foi baptisado por mim com os Santos Oleos na Matriz a quinze de Março do seguinte anno: serão os padrinhos o Padre Maximiano Jozé Valcacer, e Isabel Maria de Jezuz, viuva por sua procuradora Maria Joaquina, casada; de que mandei faser este ajunto que assigno. Vigário Francisco de Brito Guerra."
Conto com a preciosa colaboração!
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Morais Valcaçer
Valcácer aparece 16 vezes nessa obra compartilhada!
Muito obrigado!
GRLN
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Morais Valcaçer
Caro Ranielle,
Você tem alguma informação sobre o Padre Maximiano Jozé Valcácer ou de alguma outra pessoa mencionada nesse Registro de Batismo? Busco também algum irmão desse recém-nascido Maximiano Tavares de Oliveira.
Fonte: Brasil, Rio Grande do Norte Igreja Católica, 1788-1967 Caicó Sant’Ana Batismos 1830, Set-1834, Jul [índice p32de204, registro 67de204]:
"Maximiano, filho legítimo de Jozé Tavares d'Oliveira, e de Antonia Maria, naturais e moradores nesta Freguesia do Siridó, nasceu aos onze de Oitubro de mil oito centos e trinta e trêz, e foi baptisado por mim com os Santos Oleos na Matriz a quinze de Março do seguinte anno: serão os padrinhos o Padre Maximiano Jozé Valcacer, e Isabel Maria de Jezuz, viuva por sua procuradora Maria Joaquina, casada; de que mandei faser este ajunto que assigno. Vigário Francisco de Brito Guerra."
Conto com a preciosa colaboração!
GRLN
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Morais Valcaçer
Minhas caras, meus caros,
Olhem o que eu tenho de Valcácer na minha árvore:
. Antônia Maria da Conceição Saraiva Valcácer (casada com Jozé Tavares de Oliveira, oriundo de Goiana (PE), nascido provavelmente no início do século XIX; mãe de Maximiano Tavares de Oliveira, este nascido em Caicó (RN) aos 11 de outubro de 1833), cujo local de nascimento desconheço;
. José Soares Valcácer (pai da Antônia Maria da Conceição Saraiva Valcácer, avô do Maximiano Tavares de Oliveira), cujo local de nascimento desconheço;
. Anna Saraiva Valcácer (esposa do José Soares Valcácer, ela avó do Maximiano), cujo local de nascimento desconheço.
Alguém teria alguma informação sobre esses meus ancestrais? Maximiano é meu pentavô materno.
Agradeço desde já pela atenção!
Gilson Lopes
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Morais Valcaçer
Prezados amigos, graças à pesquisa do mtDNA, pode-se confirmar que Custódia de Amorim Valcacer não era ameríndia, mas pertencente ao haplogrupo mtDNA H.
Com atenção,
Reginaldo Lima
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Morais Valcaçer
Meus caros estou pesquisando a minha família sou bisneta de Joaquim Graciano de Medeiros, estou montando a minha árvore genealógica e pelas informações no My tree family, eu constatei o que a minha mãe diz que ele faleceu em 08/01/71 em Itabaiana PB por uma fonte do cartório local, conforme levantamento do site o tempo estimado de seu nascimento é 1861e sua mãe Josefa Carolina de Morais e o nome do pai dele seria o mesmo nome dele, isto que acho estranho. Ele sempre falava com ela que sua família era de Caicó RN e Santa Luzia PB, caso tenham alguma informação eu agradeço.
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Morais Valcaçer
Caro Prof Marcos Filgueira, por gentileza, Paulo Gonçalves de Almeida casado com Maria Valcacer de Almeida descende comprovadamente de Josefa Francisca de Melo e Albuquerque? Existe alguma fonte primária que fundamenta esse parentesco? Ou tal relação só pode ser comprovada pelo livro dos anos 50 de Sebastião de Azevedo Bastos “No roteiro dos Azevedos”? Obrigado, Henrique
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