Cecília Colonna- Origens
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Cecília Colonna- Origens
Caros colegas
Gostava de conhecer a vossa opinião sobre Cecília Collona.
Esta, terá nascido por volta de 1320. Casou-se com Rodrigo
Annes de Sá, e teve geração conhecida.
O problema reside na sua ascendência: seria filha de Diogo
Collona; ou se chamava ,na verdade, Juliana Collona, filha
de Eduardo Collona?
Fonte: NFP- vol. IX- Sás, § 1, N 2
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RE: Cecília Colonna- Origens
Ex.mo Senhor Artur Camisão .
Desculpe se o trato de uma maneira mais formal,mas receei tratá-lo por Caro Artur Camisão,porque poderia achar excesso de confiança.
Sobre o assunto,poderá consultar o artigo:_"Os Sás e as suas Origens (notas genealógicas)da autoria de Fernando M. Moreira de Sá Monteiro(que prov. será do seu conhecimento,todavia,achei que seria conveniente referi-lo,porque é impossível abarcarmos toda a bibliografia existente sobre estas matérias).O artigo encontra-se na Revista Armas & Troféus ,do Instituto Português de Heráldica -1981-V SÉRIE-Tomo I-jAN.º/dEZEMBRO -N.ºs 1;2;3.Acho-o de interesse.
Caso queira fotocópias poderei enviar-lhe.
Com os meus melhores cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Cecília Colonna- Origens
Caro Rafael Carvalho
Obrigado pela sua resposta. Se fizer o
obséquio de me enviar as fotocópias,
seria óptimo.
Meu e-mail é: arturcamisao@netcabo.pt
Cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Cecília Colonna- Origens
Caro Artur Camisão:
Este assunto interessa-me particularmente, pois há muito venho estudando os Sás e as suas prováveis origens.
O "caso" do "pretenso" casamento de Giulia (ou Cecilia) Colonna com Rodrigo Anes de Sá, foi um dos que maior polémica me arranjou com o falecido D. Luiz Gonzaga de Lancastre e Távora, Marquês de Abrantes e Fontes, a cuja memória me curvo respeitosamente.
Não acredito muito nesse casamento, confesso. Pelo menos, nos moldes que é descrito pelos nobiliaristas desde o séc. XVI.
Como o nosso amigo Rafael Carvalho teve a amabilidade de lhe falar num dos meus anteriores ensaios sobre os Sás, aproveito para informar que foi publicado pelo Centro de Estudos de Genealogia, Heráldica e História da Família da Universidade Moderna (ano de 2000, nº 3), um novo estudo meu sobre os Sás, do qual me foram fornecidas separatas.
Aí, para além de defender teses diferentes das que habitualmente têm sido transmitidas pelos nobiliaristas, sobre a verdadeira origem dos Sás, dedico particular realce a essa "questão" Colonna.
Se o meu amigo pretender (e ainda que já não possua muitas separatas), terei muito gosto em lhe oferecer um exemplar. Basta, para tanto, que me indique a sua direcção.
O ensaio intitula-se "Sás-As origens e a ascensão de uma linhagem".
Como o meu ilustre Amigo e notável medievalista, que é o Prof. Doutor José Augusto Sotto Mayor Pizarro (doutorado em História Medieval e prof. da Faculdade de Letras da Universidade do Porto), teve a amabilidade e amizade extrema de tecer enormes elogios a este meu ensaio (de resto, já me havia honrado com a indicação do meu nome no índice bibliográfico da sua tese de mestrado, "Os Patronos do Mosteiro de Grijó"), tendo mesmo a preocupação de sublinhar perante terceiros que subscrevia na totalidade as teses por mim defendidas (para além de me ter prestado auxílio inestimável
com o fornecimento de dados documentais preciosos), atrevo-me a divulgar este meu ensaio a quem sobre o assunto se interessar.
Com os melhores cumprimentos.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Cecília Colonna- Origens
Aproveito para acrescentar que Cecilia (ou Giulia) Colonna, nomes de resto muito vulgares nesta família, seria filha de Giacomo Colonna, senador de Roma, e neta paterna de Pietro Colonna, dito "Sciarreta", também senador de Roma, e bisneta do tristemente célebre Giacomo Colonna, dito "Sciarra", senador de Roma e senhor de Gallicano, Cesena, Nepi, San Cesareo, Paliano, Castel Nuovo, Monopello, Yocco, Casale del Conte, Campello, etc., casado com uma dama da família com a qual eles sempre andaram em disputas sangrentas, pela primazia em Roma, os Orsini.
Mais dados sobre estes Colonnas são ali apresentados e extraídos do livro "I Colonna dalle origini all'inizio del secolo XIX", editado em Roma em 1927, da autoria do Príncipe Prospero Colonna.
Aproveito para informar que tudo estou fazendo para entrar em contacto com um dos actuais representantes desta poderosíssima família romana, a fim de tentar prosseguir os contactos que há muitos anos foram encetados pelo dr. Aires de Sá.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Cecília Colonna- Origens
Caro Fernando Moreira de Sá Monteiro
Como deve calcular, seria para mim uma
honra ter uma separata do seu trabalho
e poder trocar consigo informações a
respeito da família Sá. Até porque me
faltam dados para concluir a minha árvore genealógica: principalmente os
Sá.
O meu endereço é:
Rua Tristão Vaz, nº41, 3ºDto.
1400-350, Lisboa
Um abraço
Artur Camisão Soares
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RE: Cecília Colonna- Origens
Caro Artur Camisão:
Pondo de parte a parte referente a "honra", é com muito gosto que lhe remeterei a separata para a morada que me facultou.
Honrado fico eu pelo seu interesse pois, embora possa parecer falsa modéstia (o que é sempre censurável...*rs), todo o meu já longo percurso na investigação me ensinou que ela (a investigação) só faz sentido quando se destina a fornecer a outros elementos para reflexão e, quiçá, crítica.
Ninguém é detentor da "Verdade Absoluta"!...
Assim sendo, é sempre muito gratificante quando outras pessoas se interessam pelo fruto do nosso trabalho.
Tive a honra, o prazer inestimável, de ser amigo desse enorme investigador que foi o saudoso Dr. Eugénio de Andrea da Cunha e Freitas. Pela sua mão entrei no Instituto Português de Heráldica e a ele fiquei devendo ensinamentos inesqueciveis. E um deles, senão o mais importante, é o de que devemos ter a consciência da tibiez da nossa sapiência...
"Só sei que nada sei"! E, todos os dias, quero aprender com quem me possa ensinar mais.
Foi assim ao longo de 30 anos de investigação e assim pretendo manter-me.
Erros cometidos? Muitos!
Terei sido muitas vezes algo mordaz e injusto? Quiçá!
Mas, tenho a consciência de que nunca fui indiferente às críticas, mesmo as mais violentas. E sempre, ou quase sempre, fui capaz de reconhecer os meus erros.
Quem me conhece sabe que assim foi sempre o meu lema de vida.
Postas estas considerações, que poderão servir de resposta a outras matérias tratadas neste fórum, reitero a minha disponibilidade para colaborar naquilo em que possa ser útil a alguém. Neste particular caso, ao meu amigo.
Os meus melhores cumprimentos.
No caso de desejar, o meu mail é:
fmsamonteiro@clix.pt
Fernando Manuel Moreira de Sá Monteiro
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RE: Cecília Colonna- Origens
Caro Fernando Manuel de Sá Monteiro
Meu caro, a sua posição de douta igno
rância é de louvar. Principalmente,em
Portugal: onde muitos pensam que conhe
cem tudo, que sabem tudo; por vezes,
nem percebem ,ou não querem perceber,
as situações embaraçosas que criam.
Quanto à sua disponibilidade para cola
borar comigo, o meu muito obrigado.
Será um privilégio ler o seu escrito.
Cumprimentos reiterados
Artur Camisão Soares
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RE: Cecília Colonna- Origens
Caros Senhores Sá Monteiro, Artur C.Soares e Rafael Mião,
Também eu estou interessado em obter mais informação sobre a minha ascendência Sá.
Caso vos seja possivel disponibilizarem-me os preciosos trabalhos do Senhor Sá Monteiro muito grato vos ficaria.
Gostaria ainda de referir o muito agrado que tive ao ler o trabalho do Senhor Sá Monteiro - "Sás-Subsidios para uma Genealogia" editado em 1985.
Sem querer abusar da vossa boa vontade, tomo a liberdade de vos enviar a minha morada:
Rua Oliveira Monteiro, 92-5ºC, 4050 Porto.
Cumprimentos
Luis Melo
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RE: Cecília Colonna- Origens
http://www.geneall.net/I/per_page.php?id=1491771
Cecilia Colonna
Genitori
Padre: Giovanni Colonna * 1270
Madre: Giacomo Colonna
Matrimoni
Alfonso de Sa
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COLON-na RE: Cecília Colonna- Origens
Mas não há razões para duvidar da tradição, inclusive com expressão heráldica, de que Rodrigo Anes de Sá casou com Cecília Colonna e esta foi mãe de João Rodrigues de Sá.
http://www.soveral.info/mas/Soveral%20e%20Avelar.htm
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Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Caros Confrades,
Estreita-se continuamente o círculo em volta da Cecilia Colonna e do Sá
-Afonso IV (Nápoles, 1299 - Barcelona, 24 de janeiro de 1336), cognominado o Benigno, foi rei de Aragão e de Valência e conde de Barcelona (como Afonso III).
--- Rei de Aragão e Valência Conde de Barcelona 2 de novembro de 1327 - 24 de janeiro de 1336
-D. Afonso IV de Portugal, cognominado o Bravo, sétimo rei de Portugal, nasceu em Lisboa a 8 de Fevereiro de 1291 e morreu na mesma cidade a 28 de Maio de 1357. Era filho do rei D. Dinis I de Portugal e de sua mulher, Rainha Santa Isabel, princesa de Aragão. Afonso IV sucedeu a seu pai a 7 de Janeiro de 1325.
--- Rei de Portugal e do Algarve 1325 - 1357
!!!!!
A esposa de Rodrigo Anes de Sá, cavaleiro, embaixador a Roma, era ainda uma prima afastada do Martim de Avelar (mestre da Ordem de Aviz) "embaixador" ao rei de Aragão para contractar casamento de Pedro IV de Aragão - com Leonor de Portugal. Estava em Barcelona em 1356 (1)
sendo que uma investigação a esta embaixada de Mestre de Aviz possa revelar que de faccto Rodrigo Anes de Sá viajou junto com seu cunhado nessa embaixada....
!!!!
1.1.1.2.4.1. Mécia Peres de Avelar, ca 1325 - ca 1354 & ca 1349 (foi a 1ª mulher) Rodrigo Anes de Sá, cavaleiro, embaixador a Roma, senhor (20.4.1357) e alcaide-mor (23.5.1367) do castelo de Gaia. Tinha comedoria em Grijó em 1365. D. Fernando I confirmou-lhe as rendas, direitos e castelo de Gaia e o escambo que fez com Beatriz Aires sobre a quintã de Sá. Fernando Moreira de Sá Monteiro, especialista na linhagem dos Sá, atribuiu ao casamento com Mécia Peres o filho sucessor, João Rodrigues de Sá, camareiro-mor de D. João I (1386), e as filhas que seguem....
"....João Rodrigues seria assim menor de idade quando aparece com seu pai na lista de Grijó de 1365, como parece evidente pela forma como vem referido: «Item Rodrigue Annes de Saa cavalleiiro e sua mulher. Item duas suas filhas. Item Joham Rodriguez seu filho doutra molher».... Logo, João Rodrigues só podia ser filho da mulher do meio, justamente Cecília"
1.1.2.2.1. D. Frei Martim (Martins) de Avelar, ca 1282 - 1364/, mestre da Ordem de Aviz (1357-63), que em 1364 passou a Castela. D. Pedro I fez a 6.3.1361 este D. Frei Martim do Avelar, «honrrado relegioso e honesto», «meestre da cavalaria da nossa hordem davjs», seu procurador a Castela para firmar as pazes com D. Pedro de Aragão. ....
http://www.soveral.info/mas/Soveral%20e%20Avelar.htm
"Henrique Alemão foi casado com Senhorinha Annes e o rei D. Afonso V foi
padrinho de casamento. Segundo o Sr. Leopold, Senhorinha Annes era «filha de
uma ilustre família, aparentada com o capitão Zarco.
O seu pai fora feito prisioneiro, juntamente com o infante D. Fernando [O Santo],
em Tânger e somente após a morte deste último regressou à Madeira»(10).
Segundo Freire João Álvares, um dos cativos em Fez com o Infante Santo, os
que sobreviveram ao cativeiro e regressaram a Portugal foram: Freire João Álvares,
secretário, João Vasques, cozinheiro-mor, Pero Vasquez, seu capelão, João Rodrigues,
seu camareiro e colaço(11).
A não ser que o Freire João Álvares tivesse uma filha, fica assim o campo
para pai da Senhorinha Anes limitado a João Vasques, Pero Vasquez, e
João Rodrigues, como sogro de Ladislau III e parente de Zarco....
Na verdade, a falta de provas faz-nos desconfiar ainda mais da sua possível liga ção ao
homem que usou o nome Cristóvão Colon. A existência da Cecilia Co lonna seria
censurada para evitar o desvendar do segredo, especialmente se fosse COLONna a
chave para se descobrir a verdadeira identidade de Cristóvão COLON....
Há uma enorme confusão sobre os sogros de João Gonçalves Zarco. Dizem
alguns que a sua mulher seria uma descendente de Rodrigo Anes de Sá.
Se a Senhorinha Annes era parente de Zarco, então o apelido ANES liga-a a
ANES de Sá, comprovando que estavam mesmo todos ligados, tal como o título
do livro de D. Tivisco insinua." --«COLOMBO PORTUGUÊS» NOVAS REVELAÇÕES de Manuel Rosa
Não seria o «João Rodrigues, seu camareiro e colaço» do Infante Santo Fernando o mesmo "Joham Rodriguez seu filho... só podia ser filho da mulher do meio, justamente Cecília"????????
E ainda a esposa de João Gonçalves Zarco era sem dúvida a "Constança Rodrigues de Sá, 1350-, referida (mas não nomeada) na lista de Pedroso de 1363 e de Grijó de 1365." assim meia-irmã do Joham Rodriguez
"El hijo del navegante, Fernando Colón, nos dejó todas las pistas para llegar a la verdadera identidad noble de su familia. Una de esas pistas aclara que jamás le vi echar otro juramento que «por San Fernando». Cristóbal Colón estaba jurando por el mismo San Fernando portugués que fuera el amo de su abuelo, padre de Senhorinha Annes. Pero quien era el padre de Colón?
Henrique Alemán era el nombre falso del rey Ladislao III, rey de Polonia, Lituania y Húngara que desapareció en la batalla de Varna 1444 e se refugió en las tierras más lejanas de Portugal." em COLÓN. La Historia Nunca Contada e artigo de de Manuel Rosa em El Mundo.
O Quebra-Cabeças começa a ser resolvido de pouco em pouco por Manuel Rosa.
http://colombo-o-novo.blogspot.com/
(1)The making of a court society: kings and nobles in late medieval Portugal By Rita Costa Gomes, página 59
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Caro Colombo-O-Novo
Um filho do Rei da Polónia, Lituania e Hungria, nunca explicaria a Verdadeira História de Portugal, já que apenas os Portugueses conheciam as Rotas marítimas, e as Passagens entre os Oceanos.
Este é um dado incontornável!
Por muito que se adultere e manipule os dados Históricos, esta realidade, permanece inalterável.
Sabemos hoje, que a navegação e o comércio com a América é muito anterior a Cristóvão Colombo.
Esse intercâmbio no que concerne à História póst-Diluviana, já é referido pelo Rei David, quando se alia ao Rei Hiran de Tiro, que muito beneficiou dos conhecimentos Marítimos do Reino Tartésico da Península Hibérica, de quem era aliado, segundo as palavras do próprio Rei David.
Não existe, absolutamente nenhuma "DESCOBERTA" Medieval, externa a PORTUGAL.
Absolutamente NENHUMA.
Aliás Cristóvão Colombo, não descobriu a América, como todos sabemos. Cristóvão Colombo foi parte da Missão para a qual Portugal foi criado.
Ajudar a salvar a EUROPA descendente de Cristo.
Levar a sua Linhagem e a sua Mensagem, que ainda hoje anda por aí infelizmente adulterada, a toda a Terra.
Assim sendo, só um Português da Linhagem Real, pode ter sido Cristóvão Colombo.
Se quer um Henrique Alemão, na História, tem que recuar à primeira Parte da Missão:
Ajudar a salvar a Linhagem de Cristo na Europa.
E nessa primeira parte, o principal Protagonista foi o Conde Dom Henrique, filho do Rei da Hungria, como consta da Genealogia da Casa Real Portuguesa, publicada antes da versão Francófono-Maçónica, dos Borgonhas, ter sido posta a circular, manipulano mais uma parte do nosso Passado.
Cumprimentos
Airmid
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Henrique Alemão era Rei da Hungria para além de ser Rei da Polónia e Lituânia
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Caro Manuel Rosa
"O Quebra-Cabeças começa a ser resolvido de pouco em pouco por Manuel Rosa"
….porque sabia el Almirante que las mas de las islas que tienen los portugueses por las AVES las descubrieron. Por esto el Almirante acordó dejar el camino del Oueste, y poner la proa hacia Ouesudueste con determinacion de andar dos dias por aquella via. Esto comenzó antes una hora del sol puesto. Andarian en toda lo noche obra de cinco leguas, y veinte y tres del dia; fueron por todas veinte y ocho leguas noche y dia.
Miercoles 19 de Setiembre.
Navegó su camino, y entre dia y noche andaria veinte y cinco leguas, porque tuvieron calma; escribió veinte y dos. Este dia á las diez horas vino á la nao un ALCATRAZ, y á la tarde vieron otro, que no suelen apartarse veinte leguas de tierra 1; vinieron unos llovizneros sin viento, lo que es señal cierta de tierra; no quiso detenerse barloventeando el Almirante para averiguar si habia tierra; mas de que tuvo por cierto que á la banda del Norte y del Sur habia algunas islas, como en la verdad lo estaban y él iba por medio dellas; porque su voluntad era de seguir adelante hasta las Indias, y el tiempo es bueno , porque placiendo á Dios á la vuelta se veria todo: estas son sus palabras.... Aquí descubrieron sus puntos los pilotos: el de la Niña se hallaba de las Canarias cuatrocientas cuarenta leguas: el de la Pinta cuatrocientas veinte ; el de la donde iba el Almirante cuatrocientas justas.
Jueves 20 de Setiembre.
Navegó este dia al Oueste cuarta del Norueste , y á la media partida, porque se mudaron muchos vientos con la calma que habia ; andarian hasta siete ó ocho leguas. Vinieron á la nao dos ALCATRAZ, y despues otro , que fue señal de estar cerca de tierra , y vieron mucha yerba, aunque el dia pasado no habian visto della. Tomaron un pájaro con la mano que era como un garjao; era pájaro de rio y no de mar, los pies tenia como gaviota: vinieron al navio en amaneciendo dos ó tres pajaritos de tierra cantando, y despues antes del sol salido desaparecieron ; despues vino un ALCATRAZ, venia del Ouesnorueste, iba al Sueste, que era señal que dejaba la tierra al Ouesnorueste, porque estas aves duermen en tierra y por la mañana van á la mar á buscar su vida, y no se alejan veinte leguas. Estaban como á diez leguas de las rompientes. a Es exacta la distancia que señala el Almirante.
Viernes 21 de Setiembre.
Aquel dia fue todo lo mas calma, y despues algun viento: andarían entre dia y noche dello á la via , y dello no hasta trece leguas; en amaneciendo hallaron tanta yerba que parecía ser la mar cuajada de ella, y venia del Oueste: vieron un ALCATRAZ, la mar muy llana como un rio, y los aires los mejores del mundo. Vieron una ballena, que es señal que estaban cerca de tierra , porque siempre andan cerca
Domingo 22 de Setiembre.
Navegó al Norueste, y á las veces á la cuarta del Norte, y á las veces á su camino, que era el Oueste y andaría hasta veinte y dos leguas: vieron una tórtola y un ALCATRAZ, y otro pajarito de rio, y otras aves blancas: las yerbas eran muchas, y hallaban cangrejos en ellas, y como la mar estuviese mansa y llana murmuraba la gente diciendo : que pues por allí no habia mar grande que nunca ventaría para volver a España; pero despues alzóse mucho la mar y sin viento, que los asombraba, por lo cual dice aquí el Almirante : ASI QUE MUY NECESSARIO ME FUE LA MAR ALTA, QUE NO PARECIÓ, SALVO EL TIEMPO DE LOS JUDÍOS CUANDO SALIERON DE EGIPTO CONTRA MOYSEN QUE LOS SACABA DE CAPTIVEIRO.
Lunes 8 de Octubre.
Navegó al Ouesudueste, y andarian entre dia y noche once leguas y media ó doce, y á ratos parece que anduvieron en la noche quince millas por hora, si no está mentirosa la letra; tuvieron la mar como el rio de Sevilla: gracias á Dios, dice el Almirante: los aires muy dulces como en Abril en Sevilla, qués placer estar á ellos, tan olorosos son. Pareció la yerba muy fresca; muchos pajaritos del campo, y tomaron uno que iban huyendo al Sudueste, grajaos y ánades y un ALCATRAZ.
E por gostar tanto dos ALCATRAZES deu Cristóvão Colombo o nome a um lugar de PONTA DO ALCATRAZ, tal e qual como os portugueses haviam feito quando descobriram Cabo Verde e fundaram a Vila de ALCATRAZ!!!
Calma Manuel Rosa, mas estes ALCATRAZES eram de Panoyas, da terra de D. Vataça não eram polacos!!!
Cristóvão Colombo deu-te a volta à cabeça!!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Caro José Maria
Colombo atravessou o Mar dos Sargaços.
Já o Genearal Cartaginês Himilco, escrevera sobre a sua travessia desta zona do Atlântico, tal como Rufo Avieno.
Os Monstros Marinhos de Avieno, são provávelmente as Baleias.
Pelas palavras de Cristóvão Colombo, referindo-se ao Mar dos Sagaços, suponho que terá sido por aí que os Egípcios seguiram com Moisés rumo à América.
É lógico, que fosse esse o caminho seguido pelos Tartésicos/Konii, do Sul da Hibéria, pelos Navios de Hatchepsut, na 18ª Dinastia, pelos Fenícios, e mais tarde por Hiran Rei Tiro, David Rei da Judeia e pelo Faraó Núbio Checong, quando tentaram explorar em conjunto a Amazónia
É-me difícil seguir o trajecto do Diário, mas a dado momento surgem Aves de Rio, e. nunca é referido muito vento, ou grande ondulação. E o local aonde chegam é quente e agradável como Sevilha, na Primavera.
Suponho que Colombo terá chegado ao Arquipélago de Alcatráz no litoral norte do Estado de S. Paulo, no Brasil.
Alcatrazes e Pelicanos pertenciam à mesma Família, os Pelecanidae, antes dos Ornitólogos tornarem os Pelicanos independentes.
Saudações
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
E daí?
Em que é que isso diz respeito a Cristóvão Colombo?
Só se for para atirar com ele para YTÁLIA...DE NOVO!!!
Poupe-me, que estou velha para tanta perda de tempo!
Airmid
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens. Uma viagem a Roma resolve tudo !
Caro Manuel Rosa,
Em Novembro de 2009 enviei-lhe um PDF com o estudo "Sás - Subsídios para uma Genealogia" de Fernando Sá Monteiro, que fazia parte dum Boletim de Trabalhos Históricos, e que explica nas pág. 105 a 110 a razão de João Rodrigues de Sá, o das Galés não poder ser filho de Cecília Collona. Nunca me chegou a comentar se recebeu e/ou se aceitava ou rejeitava os argumentos do autor.
É um facto que o Manuel Abranches de Soveral (MAS), que diz conhecer o trabalho de Fernando Sá Monteiro, no seu ensaio "Origem dos Avelar e dos Soveral" defende que o casamento de Rodrigues Anes e a ilustre Senhora da linhagem dos Colonna é possível e que não há razões sérias para duvidar das informações quinhentistas que o garantem.
A rematar, diz o MAS que "As circunstâncias em que decorreu esse matrimónio são de molde a criar alguma névoa sobre os pormenores, e o pouco tempo que Cecília terá estado no Porto justifica perfeitamente que não tenha deixado rasto documental. Mas o facto essencial (de que a mãe de João Rodrigues era Colonna) não é seriamente negável. Pelo contrário, uma análise inteligente da documentação existente aponta inegavelmente nesse sentido. E estou em crer que uma competente investigação em Roma certamente o comprovará."
Portanto, como este assunto é crucial para a sua tese, só lhe resta vir mais uma vez até à Europa, concretamente a Roma, e fazer a competente investigação, indicada pelo MAS.
Cá o esperamos !
Um abraço,
Ângelo da Fonseca
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Caro Manuel Rosa
Com que então o “Quebra-Cabeças” começa a ser resolvido. Então toma lá mais uns Alcatrazes, para não invocares o nome da minha terra em vão!!!
UM ALCATRAZ
y a la tarde siguiente vieron un ALCATRAZ,
DOIS ALCATRAZES
Igualmente, el jueves, a veinte días de aquel mes, dos horas antes de medio día llegaron dos ALCATRACES a la nave
TRÊS ALCATRAZES
El viernes siguiente mataron todos los de los navios……. en dirección de Norte a Mediodía, como solían antes, y otros tres ALCATRACES y un rabihorcado que los perseguia
QUATRO ALCATRAZES
El domingo, a la mañana, vinieron a la nave cuatro rabos de junco, los que por haber venido juntos, se creyó que estaban próximos a tierra, y especialmente, porque de allí a poco pasaron otros cuatro ALCATRACES
----------------------------------------------------------------------
tres horas después, fue visto otra ALCATRAZ, que venía del Oesnoroeste
el jueves, a 27 de Septiembre, vieron otro ALCATRAZ que venía de Poniente e iba hacia Levante,
El lunes, que fue el primero de octubre, salido el sol, vino a la nave un ALCATRAZ; dos horas antes de mediodía llegaron otros dos ALCATRACES la dirección de la hierba era del Este al Oeste;
El día siguiente, también vino a la nave un rabo de junco, y un ALCATRAZ de la parte de Occidente
Igualmente, el jueves, a veinte días de aquel mes, dos horas antes de medio día llegaron dos ALCATRACES a la nave, y aún vino otro al cabo de poco,
El viernes siguiente mataron todos los de los navíos algunos peces dorados, y el sábado vieron un rabihorcado, el cual, aunque sea ave marina, no descansa allí, sino que va por el aire persiguiendo a los ALCATRAZES hasta que les hace echar, de miedo, la inmundicia de su vientre, la que recoge por el aire, para su alimento, y con tal astucia y caza se sustenta en aquellos mares; dícese que se ven muchos en los alrededores de las islas de Cabo Verde.
Cristóvão Colombo estava-se a lembrar dos criados da sua Casa que descobriram e colonizaram Cabo Verde, entre muitos que seguiram com os descobridores estavam os célebres ALCATRAZES de Panoyas, que tal como António Diaz em Huelva, também prestaram menagem a D. Vataça!!! Sim, D. Vataça em Panoyas também tinha uma Torre, uma Torre que Vasco da Gama e D. Manuel I destruíram e que agora os responsáveis pela História do nosso país já não se recordam do nome!!!
E assim ainda continua destruída e esquecida na D.G.Arquivos
D. Afonso V perdoa a justiça régia a Diogo Afonso, morador em Torre de (?), termo da vila de Panóias, acusado de tentar matar Pedro Alcatraz, filho de Luís Esteves Alcatraz, moradores no termo da dita vila, mediante o perdão das partes, tendo pago 700 reais para a Piedade.
1481-04-30
Chancelaria de D. Afonso V, liv. 26, fl. 78
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens. Uma viagem a Roma resolve tudo !
Caro Ângelo da Fonseca,
peço desculpas por não ter respondido, são tempos turbulentos na nau e andamos muito atarefados.
Agradeço o documento e toda a sua ajuda e compreensão durante estes últimos anos.
Um Abraço
Manuel Rosa
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"Siglo de Oro" RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
http://www.hispanista.com.br/revista/artigo16esp.htm
En Antona García, obra de 1622-1623, el noble portugués, Lope d'Albuquerque, Conde de Penamacor, narra para el lector/espectador lo que no se presenta en escena:
PENAMACOR.-
Mandóme hacer asistencia
Mi rey en esta jornada:
Salió con su esposa amada:
Coronáronse en Plasencia
Doña Juana, hija de Enrique
y nuestro rey su consorte
y en la castellana corte,
porque la acción se publique
que al reino tienen, alzaron
por ellos reales pendones
y con fiestas y pregones
por reyes los aclamaron.
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"Siglo de Oro" RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Caro Manuel Rosa
Agora fazes teatro. Pois fica sabendo que eu conheço os subterrâneos de Penamacôr como ninguém!!! E um ensinou-me que o exemplo deve vir sempre de cima!!!
E tal como em Panoyas se fazia fumo para avisar os Castelos de Aliustrel e dos Ladrões, em Penamacor o Ramalho fazia fumo para avisar Viriato dos Hermínios. E só assim Roma vergonhosamente teve de reconhecer a independência da Lusitânia, foi graças ao fumo, telecomunicações sofusticadas que os Lusitanos já naquela altura usavam!!! Eu até me parece que eles já comunicavam nessa altura com os apaches do Novo Mundo. Não te esqueças que eles tinham um Deus Alado que se chamava AMOR e se opunha a ROMA!!!
ROMA versus AMOR!!!
Saudações teatrais
Zé Maria
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Senhorinha Annes era uma "Sá Colonna" RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna
Caros confrades,
Segundo o muito que tenho lido vou chegando a esta conclusão:
Constança Rodrigues - Esposa de Zarco capitoa do Funchal
era irmã de João Rodrigues - Colaço e Camareiro do Infante Santo -que foi pai da Senhorinha Annes esposa de Henrique Alemão.
Os cronistas escreveram que a Senhorinha Annes, mulher do "Henrique Alemão" era aparentada com o Zarco e que o João Rodrigues era "colaço" do Infante Santo.
O Infante Santo nasceu em 1402 o que seria a mesma data de nascimento do seu colaço.
o Zarco Nasceu cerca de 1400 sendo que sua esposa teria que nascer pelos mesmos anos, assim não poderia ser irmã de Rodrigo Annes de Sá "Galés" mas teria que ser filha deste ou de outro seu irmão.
Rodrigo Anes de Sá, alcaide-mór de Gaia, que se diz ter casado com a "Cecilia Colonna" cerca de 1377 poderia muito bem ter outro filho chamado "João Rodrigues de Sá" filho da Srª Colonna ou mesmo o Paio Rodrigues de Sá pode ter sido filho da Colonna.
O Prior Dom Tivisco de Nasao Zarco, y Colonna, descendente do 1º Capitão do Funchal, utiliza ZARCO e COLONNA.
Faço a seguinte proposta que merece ser provada:
Rodrigo Anes de Sá, alcaide-mór de Gaia casa em 1377 com Cecilia Colonna
de quem teve um (N. Annes de Sá Colonna) filho ou filha meio-irmão/irmã de João Rodrigues de Sá, o das Galés - Camareiro de D. João I
Desse "N. Annes de Sá Colonna" filho ou filha nascemcerca de 1400:
-- Constança Rodrigues (de Sá Colonna)- Esposa de Zarco
e
--João Rodrigues (de Sá Colonna)- Camareiro do Infante Santo
----Este tem uma filha Senhorinha Annes (de Sá Colonna) nascida cerca de 1425 que casa com o Henrique Alemão rei da Polónia cerca de 1448 e mudam-se par a Madeira
------Este casal tem vários filhos que tentam passar a vida incógnitos utilizando o nome de sua tetravó mas modificado em "COLON"
--------Cristóvão Colon
--------Bartolomeu Colon
--------Diego Colon
--------o Casal tem ainda Bárbora Henriques cujos descendentes provam ao Rei Felipe I que descendem dos Reis da Polónia como nos informa H.H. de Noronha
Conseguindo provar que a Senhorinha Annes era uma "Sá Colonna" fica 99% certificado que Cristóvão Colon era seu filho.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens. Uma viagem a Roma resolve tudo !
No meu último ensaio sobre a origem dos Sás e os seus mais remotos ascendentes – “SÁS – As origens e a ascensão de uma linhagem” -, tratei, mais uma vez, do propalado casamento de Rodrigo Anes de Sá, cavaleiro, com uma dama da família romana dos Colonna.
Seria essa dama, uma Giulia (ou Cecilia) Colonna, filha de Giacomo Colonna, senador de Roma; neta paterna de Pietro Colonna, dito “Sciarreta”, senhor de Cesenna e Senador de Roma, “uomo ardito e di natura feroce”; e bisneta do tristemente célebre Giacomo Colonna, dito “Sciarra”, senhor de Galicano, Cesena, Nepi, San Cesareo, Paliano, Castel Nuovo, Monopello, etc, várias vezes Senador de Roma e que coroou “Imperador” no Capitólio a Ludovico, “o Bávaro” (que lhe concedeu a coroa imperial para encimar a coluna das armas dos Colonna) e de sua mulher (uma dama da família Orsini, seus eternos rivais pela posse de Roma).
O irmão primogénito do “Sciarra” foi Stefano Colonna, “o Grande”, Senador de Roma e Conde de Romagna, senhor de Palestrina e Colonna, etc.
Eram filhos de Giovanni Colonna, Senador de Roma e Marquês de Ancona (pelo papa Nicolau IV), senhor de Palestrina, Colonna, Cesena, Gallicano, San Cesareo, Genazzano, dos castelos de Colonna, Giove e Zagarolo, do Palácio Colonna, em Roma, etc., e de sua mulher (uma dama da família dos Anguillara).
Tentei, até à exaustão, ser o mais imparcial possivel, a ponto de ainda admitir alguma “ligação” de Rodrigo Anes de Sá com uma Colonna, coisa que o Prof. Doutor José Augusto Sotto Mayor Pizarro já analisa de forma bem mais radical...
Passemos a referir os casamentos de Rodrigo Anes de Sá.
Estava casado já em 1349 com Mécia Pires, de quem já seria viúvo pelo menos desde 1364; mormente em 1363, na lista de Pedroso, tinha ele dois filhos: João Rodrigues e uma irmã.
Não tenho dúvida em fazer João Rodrigues filho de Mécia Pires e que a outra filha fosse já do casamento com Beringeira Anes do Vale.
Mécia Pires era ainda viva em 1353, quando com seu marido têm um diferendo com o mosteiro de Grijó, por certas propriedades que haviam "usurpado" ao cenóbio (segundo a "versão" deste), culminando com a desistência feita pelo casal da quintã dos Grandões.
Assim sendo, e a não ser João Rodrigues filho desta mulher, só poderia ter nascido após 1353, o que parece um pouco tardio para ser já tratado individualmente nas listas de Pedroso (1363) e Grijó (1365).
De qualquer modo, ele detinha a "naturalidade" pelos do seu sangue, quer em Pedroso, quer em Grijó, quer em Moreira e muito provavelmente S. Simão da Junqueira, "naturalidade" que lhe vinha já de seus pais, João Afonso de Sá, cavaleiro, senhor da quintã de Sá (reservo para muito em breve um ensaio acerca da verdadeira localização desta quintã de Sá, honra antiga desta linhagem), senhor da honra e quintã de Gemunde, com o padroado da igreja, em S. Miguel de Gemunde, no julgado de Vermoim, e de sua mulher Maria Martins).
Note-se que também a irmã de Rodrigo Anes de Sá, Senhorinha Anes (casada com Aires do Vale, este também um "natural" de Pedroso e Grijó) é nomeada como tendo parte nos direitos dos naturais daqueles cenóbios.
E não me parece minimamente aceitável que o fosse também pelo marido somente, pois que a forma como vem referenciada, com seu irmão Rodrigo Anes de Sá, é nitidamente com a intenção de agrupar estes "naturais" por linhagens.
É de notar que em Pedroso essa "intencionalidade" é ainda mais evidente, ao separar os cônjuges, dando assim uma visão de autêntico desejo de salientar que ambos são naturais do mosteiro e com direitos de "per si".
Por isso referenciei o caso de João Brandão e Leonor Esteves das Medãs, já casados e com filhos, tratados junto com os de suas linhagens individuais.
Logo depois, em 1365, tinha já uma outra filha, talvez a Aldonça, sendo a 1ª a Constança.
O que de todo não aceito é a hipótese de serem aquelas filhas fruto do casamento com Mécia Pires. Se assim fosse, tal seria, naturalmente, referido no tombo de Grijó, conforme é feito em relação ao irmão, João Rodrigues, “seu filho doutra molher”.
Ao contrário, o rol de Grijó refere expressamente: “Item Rodrigue Annes de Sáa cavalleiiro e sua molher. Item duas suas filhas”.
Quanto à tese por mim defendida, justificando por que motivo entendo que o casamento com Beringeira Anes do Vale era já um facto em 1363, ela deve-se a uma rigorosa análise dos documentos dos cenóbios de Pedroso e Grijó.
De facto, essa análise é que me levou a concluir desse modo, atenta a certeza que do documento de Pedroso se pode retirar, de ter sido elaborado com o cuidado de “separar” as famílias dos “naturais”, sendo-lhes mais importante do que os casamentos então já realizados entre as várias linhagens.
Dei alguns exemplos, que alicerçados pela posterior lista de Grijó, não deixam dúvidas, para mim. É o caso – entre outros - da aliança entre Leonor Esteves das Medãs e João Brandão, de que provieram os filhos já referidos na lista de Pedroso.
Por outro lado, a documentação de Grijó que refere a “usurpação” por Rodrigo Anes de Sá, João Madeira (este estava casado com Constança Rodrigues, viúva de Afonso Martins do Vale) e outros, de bens dos Vales que haviam sido doados áquele cenóbio (segundo a tese defendida pelos frades), leva a crer que se baseava no facto de alianças já existentes entre os Sás, Madeiras e os Vales. O que era um facto com o casamento com Beringeira Anes.
Ora esta documentação é datada do ano de 1364, sendo os 2 primeiros instrumentos de 31 de Agosto e 3 de Setembro!
Estavam em causa, entre outros bens, a Quintã da Anta, de que se havia “apossado” Rodrigo Anes de Sá.
Mais tarde, no ano de 1410, foi-se meter na posse da dita Quintã da Anta, Martim Afonso de Sousa, filho da abadessa Aldonça Rodrigues de Sá e do “da Batalha Real” (Martim Afonso de Sousa, 2º senhor de Mortágua), ainda que D. João I mandasse por carta que ele a deixasse para Gonçalo Rodrigues, marido de Aldonça Afonso (viúva de Afonso Anes Madeira, escudeiro, filho do João Madeira).
Logo depois, no ano de 1414, outra demanda entre o cenóbio e Aldonça Rodrigues de Sá, acerca da Quintã do Fundo, bem “de avoenga” dos Vales, tendo decidido o rei a favor da abadessa.
Ainda restarão dúvidas de que a abadessa fosse filha do casamento com Beringeira Anes?
Como poderão ver, não fui descuidado na análise de toda a documentação existente, que pudesse consolidar as minhas teses.
Não tenho qualquer dúvida sobre isto.
Agora passemos a uma carta do Sá das Galés ao arcebispo de Braga, a qual – sublinhe-se - só existe no Arquivo da Casa de Abrantes.
A insinuação acerca da dúvida do casamento do pai com Beringeira Anes, pode dever-se a dois motivos:
- O casamento ter sido anulado, ou considerado como “ilegitimo” por motivos que poderiam ter a ver com a necessidade de alguma dispensa de parentesco (o que não aceito já que em toda a documentação, quer canónica, quer régia, ela é sempre referida, sem qualquer dúvida, como mulher de Rodrigo Anes de Sá);
- A má vontade do Sá das Galés em relação à sua madrasta, derivada ao facto dela ser amante do dito arcebispo, conforme ele mesmo refere na dita carta: “ella vos serve de couto E ajuntamento carnal”.
Tendo em atenção as duas hipóteses, somente a 2ª me parece lícita para retirar tais considerações. A viúva de seu pai, pelo que ele considerava de “indigna” e “condenável” em termos sociais, não merecia ser tratada doutro modo.
Finalmente, resta-nos a aliança com a Colonna.
Esta é, para mim, uma dor de cabeça e uma honesta busca para tentar entender a razão de ser de uma tal “tradição”, que remonta, pelo menos, ao século XVI.
Estou cada dia mais convencido de que, a haver algum tipo de ligação com uma dama dessa linhagem romana, ela foi espúria e já no final da vida de Rodrigo Anes de Sá.
Sou mesmo defensor de que essa dama poderia ser uma bastarda de Agapito Colonna, que com ele teria vindo em 1376 para Portugal, já que embora tenha sido nomeado bispo de Lisboa por Gregório XI em 1371, somente veio para o nosso país 5 anos mais tarde.
Este prelado, que fora anteriormente bispo de Ascoli (1363) e Brescia (1369), foi também núncio ao imperador e aos reis de Portugal e Castela. E terá regressado a Roma em 1377 por ter sido nomeado cardeal de Santa Prisca, falecendo em 1380.
Acontece que, para sermos criteriosos (como sempre pretendi, mesmo na “questão” que tive com o falecido investigador Marquês de Abrantes) e rigorosos em termos meramente históricos e científicos, apenas nos podemos deter na única fonte que refere tal aliança matrimonial: a dos nobiliários PORTUGUESES.
São eles (ao contrário dos italianos, mormente o “I Colonna, dalle origini all’inizio del secolo XIX”, do principe Prospero Colonna) que referem ter sido Rodrigo Anes de Sá “embaixador a Roma e a Gregório XI”!!!
Ora, como se sabe, este pontífice só veio a ser eleito em 1370/71, apenas regressando e restaurando a corte pontifícia em Roma, após longa estadia em Avinhão, no ano de 1377, falecendo no ano seguinte.
E depois, não esqueçamos todo o trajecto dos Colonnas por esta época, com vários ramos a serem banidos pela cúria papal, e os seus bens confiscados, atentas as culpas que lhes eram imputadas pela actuação do seu “avô” Giacomo “Sciarra” Colonna.
Ora, se Rodrigo Anes fosse enviado antes de 1377 como embaixador do rei de Portugal, só o poderia ser a Avinhão, nunca à “Cidade Eterna”.
Obviamente que Rodrigo Anes poderia ter ido ao papado antes da data por mim avançada.
Obviamente que sei do orgulho ostentado por Sá de Miranda, bem como do “provável” encontro em Roma deste com Victoria Colonna, a célebre marquesa de Pescara, e dedicada viúva de Francisco de Avallos.
Uma hipótese, nunca considerada até hoje, quero aqui deixar-vos em 1ª mão: a de Rodrigo Anes de Sá ter ido a Avinhão e a Gregório XI, como “emissário” do rei de Portugal a fim de conseguir que o bispo Colonna viesse finalmente para Portugal.
Se assim fosse, tal emissário teria feito essa viagem entre 1372-1375, conseguindo que Agapito fosse obrigado finalmente a vir para a sede do seu bispado.
Assim, embora não se possa falar de uma “embaixada” (que nunca terá havido realmente), nada constando, de resto, da documentação da Biblioteca Vaticana, nem a Roma (onde não se encontrava a cúria papal), não deixaria de haver uma deslocação do fidalgo português a Avinhão e ao papa Gregório XI.
Só que, a ser assim, mais uma vez vem de encontro à tese sempre por mim defendida: João Rodrigues de Sá não foi filho de uma Colonna, nem Rodrigo Anes de Sá com ela terá casado. Poderia, isso sim, com ela ter vivido “maritalmente” e “de facto” desde 1376, certamente com o apoio de seu filho, o das Galés, justificando-se assim, também, e por este motivo, a “insinuação” que ele formula na carta ao arcebispo de Braga.
Resta-me concluir com um reparo à citação de um trabalho do Manuel Abranches de Soveral, prezado amigo de longos anos.
Na verdade, o MAS não prova coisa nenhuma relativamente a este “fantasioso” casamento (já que em Genealogia as provas documentais são forçosamente importantes), nem sequer consegue rebater os meus argumentos fundamentais.
De resto, entendo que também MAS leu pouco cuidadosamente o meu estudo, já que se o tivesse feito encontraria a lógica dos meus argumentos e a falta de consistência da sua ainda existente confiança numa “tradição quinhentista”.
Devo mesmo afirmar peremptoriamente que tudo tenho feito para tentar encontrar alguma razão para esta “fantasia genealógica” a qual, infelizmente, cada dia que passa, se mostra mais turva e inconsistente.
Tentei tudo, inclusive a busca quer junto dos actuais Colonnas, quer através de documentação eventualmente existente na Biblioteca Vaticana. Nada de nada! Silêncio total!
Depois, quem quer à viva força encontrar e justificar outras teses que se ligariam com este pseudo-casamento, esquece, ignora ou disfarça a leitura e a lógica cronológica que os meus ensaios (baseando-me na documentação existente sobre Rodrigo Anes de Sá e as suas “documentais” mulheres) encerram.
Muito menos persistente na pesquisa de uma lógica para esta tradição quinhentista, muito mais radical na negação do casamento e na indestrutibilidade dos meus argumentos é a opinião douta e de inegável Mestre na matéria que é o do querido amigo Prof. Doutor José Augusto Sotto Mayor Pizarro. Ele nem sequer hesita: o casamento é uma lenda forjada sem qualquer consistência documental. Juntamente com ele, outros medievalistas têm vindo a dar-me razão acerca da nebulosidade dos elementos fornecidos sobre a ligação dos Sás com os Colonna. E alguns destes medievalistas eram inicialmente dos que tinham dificuldade em duvidar da tradição, nem sequer tendo algum dia observado a inconsistência das datas, a impossibilidade de as conciliar com os dados documentais existentes acerca de Rodrigo Anes de Sá.
Por isso, mantenho o que escrevi nos meus últimos ensaios, e continuo a duvidar seriamente da existência de qualquer casamento de Rodrigo Anes de Sá com uma Colonna.
Até prova em contrário (que terá e ser necessariamente de documento fidedigno) continuarei a entender esta ligação Sá-Colonna como uma das muitas fantasias forjadas pelos genealogistas.
Finalmente, aconselharia quem se dedica a inventar teses absurdas sem qualquer suporte documental, que se dedicasse mais à leitura de estudos sobre a época medieval. Hoje mais do que nunca estão à disposição do leitor interessado inúmeras e valiosas obras, algumas delas teses de doutoramento ou mestrado em História Medieval.
Assim, começariam a entender melhor como “certos romances pseudo-medievais” são ridículos e fruto de pessoas que não dominam minimamente a matéria e as fontes históricas medievais.
Os meus melhores cumprimentos e o desejo de um Santo Natal.
Fernando M. Moreira de Sá Monteiro
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens. Uma viagem a Roma resolve tudo !
Mais recentemente o meu estudo foi de algum modo ampliado e ainda mais documentado no ensaio publicado na revista "Hidalguia" do Instituto Salazar y Castro, de Madrid, com o título "Uma linhagem medieval portuguesa - Os Sás".
Os meus comprimentos a todos os frequentadores deste fórum e, em especial, um abraço aos autores do Genea Portugal, com o desejo sincero de umas Santas Festas.
Fernando M. Moreira de Sá Monteiro
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens. Uma viagem a Roma resolve tudo !
Caro Fernando M. Moreira de Sá Monteiro
"Finalmente, aconselharia quem se dedica a inventar teses absurdas sem qualquer suporte documental, que se dedicasse mais à leitura de estudos sobre a época medieval. Hoje mais do que nunca estão à disposição do leitor interessado inúmeras e valiosas obras, algumas delas teses de doutoramento ou mestrado em História Medieval.
Assim, começariam a entender melhor como “certos romances pseudo-medievais” são ridículos e fruto de pessoas que não dominam minimamente a matéria e as fontes históricas medievais."
Estou de acordo consigo. Então não é que fazem o conde D. Henrique primo de Raimundo da Borgonha de tal maneira como contam a história até parece que eles gostavam um do outro, mas não, eles não se podiam ver um ao outro, e os filhos deles foram a mesma coisa!!! E como você diz, e muito bem, é mais um pseudo-romance inventado por alguém que quis fazer deles dois amantes!!!
E ainda hoje passados 500 anos nos contam essa história de amor nas nossas escolas!!!
Aproveito também para lhe endereçar os meus mais respeitosos cumprimentos e desejar-lhe um feliz Natal e próspero Ano Novo.
Zé Maria
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens. Uma viagem a Roma resolve tudo !
Prezado Confrade Fernando de Sá Monteiro,
Pela parte que me toca, agradeço e retribuo os seus votos Natalícios.
Agradeço ainda as suas doutas explicações sobre a ligação eventual e polémica dos Sás aos Collonas que, verdade se diga, não são novas aqui no Geneall, pois já em 2003 o prezado Confrade havia feito uma idêntica exposição nos tópicos «Ana Maria Cecilia (Colonna) RE: Rodrigo Anes de Sá» e «Rodrigo Anes de Sá e o "casamento" com a Colonna», onde complemenrava a informação incluída no seu excelente estudo "Sás - Subsídios para uma Genealogia", que eu enviei ao Confrade Manuel Rosa para análise.
O meu interesse pelos Sás, resulta apenas de ter na ascendência dois fins de linha com esse apelido à espera de eventuais estudos que os permitam ligar ao tronco principal da família. Infelizmente, foi só em 2009 que ficaram disponíveis os assentos paroquiais "em-linha" que permitiram avançar até aqueles fins de linha e foi nessa altura que acabei por consultar, entre outras fontes, quer o seu estudo referido acima quer o artigo "Sás de Coimbra" de Eugénio Silvano de Castro e Almeida, saído nas revistas Raízes e Memórias nº 16 e 17 da APG.
Assim, independentemente, deste tema mais polémico dos Sás e Collonas, onde pouco ou nada posso acrescentar, gostaria de lhe colocar duas questões sobre as minhas linhas de Sás, que se tiver a sua anuência, lhe pergunto se posso fazê-lo para algum dos endereços que indicou em 2003 no seu "post" http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=36343#lista.
Desde já agradecido pela sua resposta, envio os meus melhores cumprimentos,
Ângelo Queiroz da Fonseca
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Sá, de S.João de Gestaçô (Baião)
Caro Sr. Fernando M. Moreira de Sá Monteiro
Peço desde já desculpa por deixar aqui uma questão que nada tem a ver com o topico. Vejo que o Senhor estudou a familia dos Sás, e por isso pedia-lhe se por acaso sabe alguma coisa sobre os Sás de Baião (e em particular os de S.João de Gestaçô).
Eu descendo de Antonio Vaz falecido a 21/2/1630 em S.João de Gestaçô e sua mulher Isabel de Sáa (faleceu a 23/10/1616) que foram pais de meu 11o avô Domingos Vaz (este ultimo teve um filho Antonio de Sá que recebeu Alvará do foro de reposteiro da camara com 606 réis de moradia por mês e outros proventos, em atenção ao pedido de D.Jorge de Mascarenhas, marquês Montalvão, conselheiro de Estado e vedor da Fazenda Real. De 7.2.1642. Liv VI, fls 133v. (livro de matriculas p.738).
Desde já um grande bem-haja por qualquer ajuda e desejo-lhe umas optimas festas de Fim de Ano!
Cumprimentos,
JOAO BRAZ
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens. Uma viagem a Roma resolve tudo !
Caríssimo Ângelo Queiroz da Fonseca:
Estarei à sua disposição naquilo em que os meus préstimos possam, de algum modo, ser-lhe úteis. Apenas lhe peço que o faça para o meu email actual que, se os "patronos" deste fórum permitirem lhe direi que é: "fmmsamonteiro", da "gmail.com". Acho que entendeu. No caso de não ser possível, pediria ao Genea Portugal o favor de lhe fornecer correctamente.
Aceite os meus respeitosos cumprimentos.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens. Uma viagem a Roma resolve tudo !
A propósito de todo este velho tema do pretenso casamento de Rodrigo Anes de Sá com uma dama da poderosa progénie dos Colonna, permito-me transcrever o que deixei quer em "Os Sás e as suas Origens", quer em "Uma linhagem medieval portuguesa - Os Sás".
"O historiador e investigador brasileiro Prof. Francisco Dória foi um dos autores que inicialmente me manifestou desacordo pelas dúvidas que eu formulava acerca da veracidade do casamento com a Colonna. Sempre baseado nos mesmos argumentos de outros autores: a quase incontornável seriedade de Sá de Miranda e de seu primo João Rodrigues de Sá e Menezes. Se eles referiam a veracidade de tal aliança matrimonial (de que herdariam o sangue que tanto os honrava), era impensável colocar em dúvida tais autores. Depois, Francisco de Sá de Miranda teria mesmo conquitado a honra de conhecer pessoalmente a célebre Vitória Colonna, Marquesa de Pescara, atentos os laços familiares que os uniam.
Em 1917, a 3 de Outubro, assim se expressava o General Fernandes Costa, sócio da Academia das Ciências de Lisboa, em carta dirigida a Fidelino de Figueiredo (in “O Instituto”, volume 64, pág. 499 e seguintes), a propósito da recém-publícada História da Literatura Clássica, da autoria deste último: “Um problema a que o meu bom amigo e collega não dá maior importância no seu estudo crítico, mas que me parece merecedor de alguma, é o do parentesco de Sá de Miranda com Vittoria Colonna. Custa-me a acredital-o. Não há arvores mais contorcidas e de mais caprichosos ramos do que as genealógicas... Pergunto a mim mesmo: Como é que o filho do cónego de Coimbra, Gonçalo Mendes de Sá, e de uma desconhecida manceba d’este, poude ter tido parentesco averiguado, reconhecido e acceito, com a filha do altivo e nobilíssimo Fabricio Colonna, grande condestável de Castela por nomeação de Fernando o Cathólico, alto cargo em que succedeu a Gonçalo de Córdova, o Grão-Capitão? Por que porta entrou ou de que porta sahiu, o nosso obscuro cónego, como membro da poderosíssima família, que deu príncipes temporaes e príncipes ecdesiásticos, incluindo papas (Martinho V), á Egreja e aos Estados italianos? Sá de Miranda, primo ou o que quer que seja, da neta do conde de Celano e duque d’Amalfi, peto pae, e, pela mãe, Anna de Montefeltro, neta de Frederico, duque d’Urbino? Ella, marquesa de Pescara, por seu marido Francisco de Avalos; que esteve a ponto de ser rainha de Nápoles, a cujo thrôno não subiu, por ter demovido d’essa ambição, quando estava em via de realisal-a, aquelle de quem foi mulher amantíssima? Não acceitâmos de ânimo leve estas vangloriosas attribuições; e, sobretudo, para, d'ellas se não derivarem pretensas consequências de criticismo positivo!”.
Acontece que, como já eu havia salientado anteriormente, nada nos prova que Sá de Miranda tenha conhecido pessoalmente a Marquesa de Pescara (e muito estranho seria que, a ser verdadeiro tal encontro, ele não seja referido em toda a obra do poeta português, como bem salientou o Prof. Fernandes Costa); e mesmo que tal tivesse acontecido, que prova temos de que esse encontro teve algo a ver com um reconhecimento de parentesco entre os dois?
Após ter tido conhecimento de toda a argumentação por mim aduzida para as reservas que formulava (e formulo) acerca da aliança do Sá com a Colonna, o Prof. Dória escreveu-me em Junho de 2003 “Depois de uma troca de msgs em pvt com um notável genealogista italiano, soube que Pompeo Litta, nas “Famiglie Celebri Italiane”, fala de um Alfonso de Sa, catalão, embaixador de Alfonso IV de Aragão, casado com uma Cecilia Colonna, no século XIV. Houve uma família Saa, aragonesa, com um ramo na Sardenha, pelo que me foi dito. Seriam estes?”.
Deixei-lhe a informação de que já em anterior ensaio sobre os Sás (publicado na revista “Armas & Troféus”, V série, Tomo I (Janeiro/Dezembro), 1981, nºs 1, 2 e 3), eu me referira ao Conde Pompeo Litta e àquela sua obra, bem como a certo opúsculo publicado em 1841 por Aires de Sá, que aqui reproduzo, para quem o não conhece:
“Em 1941 publicou Aires de Sá um opúsculo sobre a sua ascendência. Nesse trabalho, de confuso e controverso conteúdo, pretende o autor comprovar a veracidade do casamento com a Colonna; só que desta feita, se conclui que não foi Rodrigo Anes de Sá quem casou com a ilustre e desconhecida dama, mas um seu pretenso avô, de nome Afonso de Sá (onde teria ido o autor descobrir tal personagem?).
Mas vejamos o que nos relata Aires de Sá. Assim, após nos informar que aquele Afonso de Sá fora embaixador a Roma de Afonso IV, Rei de Aragão (1327-1336), filho de Jaime II, Rei de Aragão (irmão da Rainha Santa), diz-nos o autor que ele casara com Cecília Colonna (aqui indica, confusamente, o Conde Pompeo Litta e o seu livro Le Famiglie Celebri Italiane, como fonte, segundo depreendemos). E continua a ascendência da Colonna afirmando ser “filha, de Giacomo Colonna, Sciarra Colonna, marquês em 1289 (Almanach de Gotha)” e estendendo-se pelos avós e mais antepassados, bem como dos parentes mais próximos, de relevância histórica.
Mais adiante, debruça-se o autor, sumariamente, sobre a figura do suposto filho, João Afonso de Sá, apenas afirmando ter vivido no julgado de Santa Maria de Vermoim #onde é Sá, de que foi Senhor (inquirições do ano de 1343)”. Eis já aqui uma afirmação que merece reparos. Nada se afirma naquelas inquirições que nos leve a, concluir situar-se a Quinta de Sá naquele local. Mas, adiante...
Continua o autor: “Acerca, da origem Sá Colonna, que se mostra, aqui, pela tradição, pelo patronímico, pelo apelido e pela cronologia, além da menção do antigo ministro de Estado, general conde Pompeo Litta, ... houve, em 1922-1923, correspondência entre Ayres de Sá e o príncipe Colonna, vice-presidente do Senado italiano, o duque de Cesaró, ministro dos Correios e Telégrafos, de Itália, que é chefe de um ramo Colonna, o director do Archivo General de Simancas, D. Mariano Alcocer, o director do Archivo de La Corona de Aragón, em Barcelona, D. Rafael Andrés y Alonso. O Príncipe Colonna escreveu a Aires de Sá, em 10 de Janeiro de 1923: “II mio archivisa, signor Francesco Tomassetti, prosegue lê ricerche... non dubitiche non si omette buona volontà”. Do Dr. Francesco Tomassetti recebeu Aires de Sá algumas cartas dando-lhe conta das investigações ordenadas, para o obsequiar, pelo amabilíssimo Príncipe Colonna.
Perguntou Aires de Sá ao Duque de Cesaróo o que pensava acerca da pretensa origem dos Colonnas, que proviria da Roma antiga; o Duque respondeu-lhe, em carta de 1 de Dezembro de 1922: “Sarei forse in condizione di farle avere la cosiddetta genealogia da Mário, console romano, in poi, ma non súbito. Pêro è supérfluo dirle che si tratta di una genealogia puramente legendária e fantástica, priva di qualsiati valore storico”.
Após todas estas considerações, cita o autor como filhos de João Afonso de Sá (não refere o nome da mulher) a Senhorinha Anes de Sá e Rodrigo Anes de Sá, de quem indica ter sido embaixador do rei D. Fernando ao papa Gregório XI (no «Quadro elementar das relações políticas e diplomáticas de Portugal», do Visconde de Santarém, tomo 9, secção XVII, não há qualquer alusão a uma embaixada chefiada por Rodrigo Anes de Sá. O mesmo silêncio se encontra nos «Anais de Aragão», de Zurita, acerca daquele Afonso de Sá), não se pronunciando sobre quem teria sido a mulher deste.
Passaremos adiante sobre a indicação de que o Conde Pompeo Litta se terá referido àquele Afonso de Sá e ao seu casamento com Cecília Colonna. Não pudemos confirmar, mas também não nos parece importante. É muito tardia a afirmação, a ser verdadeira (séc. XIX), para poder ser considerada de valor histórico.
Aliás, a que propósito escolheria o monarca aragonês um desconhecido súbdito português para seu embaixador ao papado?
Interessa-nos, isso sim, a correspondência entre Aires de Sá e aquelas distintas personalidades. De todas aquelas cartas, o que nos diz o autor que comprove a aliança com os Colonnas? Que informação concreta lhe forneceu o Príncipe Colonna sobre a mesma? Apenas uma promessa de que tudo estaria a ser feito, a fim de poder
dar a Aires de Sá a informação que ele desejaria. Pois, de 1923, de que é datada a carta do Príncipe, até 1941, em que o nosso investigador publicou o seu estudo (isto é, no espaço de 18 anos), nenhuma daquelas individualidades conseguiu descortinar qualquer documento ou livro onde se falasse no casamento do nosso Sá com a dona da
linhagem dos Colonnas!
E a pergunta ao Duque de Cesaró acerca da origem dos Colonnas? O que é que tal interessava para o pretenso casamento do nosso Sá? Parece-nos um desvio a tentar confundir o leitor.
Depois de tudo isto, pergunto: o que é que nos fica do pretenso casamento? Quem casou com a Colonna, Rodrigo Anes de Sá ou um desconhecido e seu pretenso avô Afonso de Sá? Decida o leitor.
Sá de Miranda deixou-nos uma quintilha sobre esta aliança, incluída na 2ª carta a seu parente João Rodrigues de Sá de Menezes, o Velho: “Dos nossos Sás coloneses / Gram tronco, nobre columna, /Grosso ramo dos Meneses, / Em sangue, e bens de fortuna, / Que he tudo entre Portugueses”.
Também o citado Sá de Menezes, nas suas “Quintilhas Heráldicas”, se referiu à sua família e àquele casamento: “Nos esscaques çelestriaes /e de prata esta mostrado / o muy nobre & muy hõrrado, / & por batalhas rreaes / sangue de Saa derramado. Com que o romão Columnês / se mesturou d’atraués / cada hu de grão primor, / forte, leal, sem temor / em combates, y gualles”.
Pese muito embora a admiração e respeito que reservo aos poetas indicados, não me parece serem aquelas quintilhas suficientes para provar o referido casamento, tanto mais que foram já escritas cerca de dois séculos após a pretensa aliança (no livro “ I Colonna dalle origini all’innízio dei secolo XIX, da autoria de Prospero Colonna e editado em Roma em 1927, confirma-se a afirmação de Braamcamp Freire de que nem os livros italianos se referem àquele casamento. Assim, na pág. 50, diz-se que Giacomo Colonna (Sciarra Colonna) faleceu em 1328, deixando três filhos legítimos: Cecília, de quem não se refere casamento algum; Giacomo, senador em 1347; e Pedro, dito Sciarreta. Numa árvore genealógica anexa, um tanto confusa, fala-se duma Cecília Colonna (1295) que parece fosse filha de Agapito Colonna e de Mabília Savelli. Também a esta se não refere casamento. E é tudo)”.
Respondeu-me o distinto historiador brasileiro atrás referenciado:
“O fato de Davide Shamà, seguindo Pompeo Litta, ter colocado na versão original de sua tábua de descendência dos Colonnas, uma Cecília Colonna ``Sciarretta,'' casada com um Alfonso de Sa, ambasciatore di Alfonso IV re d'Aragona,'' levou-me a uma troca de msgs com ele. Soube que existiu, de fato, uma família aragonesa, Sá, com descendentes na Sardenha.
Pode ser que aí esteja a origem dessa tremenda confusão na genealogia portuguesa dos Sás - família distinta dos aragoneses/sardos homônimos, assim como são distintos
os Mellos portugueses dos comtes de Mello, franceses e algo mais antigos.
Estou convencido agora que não houve nenhum casamento Sá e Colonna no século XIV em Portugal. Cecilia Colonna, bisneta de Sciarra Colonna, mesmo se bastarda, seria personagem importante demais para passar desapercebida na documentacão contemporânea - um século depois, Clarice Orsini, uma bastarda dos Orsinis, casa-se com Lorenzo il Magnifico em Florença, e é personagem documentadíssima pela sua origem nesta grande família romana, tão poderosa quanto os Colonnas.
Depois, é surpreendente que, tendo um tão próximo parentesco ao papa Martinho V, Oddone Colonna, deste ramo da família, nenhum de seus supostos parentes portugueses tenham-lhe adotado o apelido. A origem da confusão deve estar na aliança aragonesa, provável, me parece.
Devo lhe dizer que estou cético, no momento, quanto à ocorrência do casamento ou mesmo da ligação. Quase que faço um apelo ao prezado amigo: convença-me, por favor, do contrário! ”."
Renovo os meus mais respeitosos cumprimentos.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Sá, de S.João de Gestaçô (Baião)
Caro João Braz:
Acerca da questão que me coloca apenas posso adiantar-lhe algo que, de resto, já refiro no meu estudo "Uma linhagem medieval portuguesa - Os Sás": há ramos de Sás no Marco de Canaveses, maxime em Soalhães, que provêm de um abade desta freguesia no século XVI. E este era Rodrigo Anes de Sá que, pelo nome e pela época - para não ser mesmo genealogicamente tratado como arcedíago de Labruge, filho do Sá das Galés (o que se me afigura temporalmente um pouco tardio) - só poderá ser filho deste e neto do das Galés.
Nisto não tenho qualquer dúvida!
Atendendo à proximidade geográfica dos que me refere, penso que possam muito certamente derivar dos mesmos e, assim sendo, serão "entroncáveis" na linhagem do Sá das Galés.
Não tenho aqui à mão, de momento, mais elementos documentais que lhe possa fornecer. Mas poderá consultar o meu estudo e ai terá mais dados acerca daquele abade de Soalhães, nomeadamente a data da Matrícula das Ordens, em Braga, onde é referido.
Aceite um abraço e a renovação de Santas Festas Natalícias.
Fernando M. Moreira de Sá Monteiro
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RE: Sá, de S.João de Gestaçô (Baião)
Permita-me uma correcção que se impõe e que, a não ser feita, poderia levar a sérias dúvidas em termos cronológicos: o abade de Soalhães a que me referi, Rodrigo Anes de Sá, é do século XV e não XVI, como por "lapsus calami" deixei escrito.
Cumprimentos.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Dúvidas nos Sás
Caro Fernando Moreira de Sá Monteiro,
Ficou tudo muito claro o que agradeço bem como a sua disponibilidade, que usarei logo que me seja possível, mas, por favor, não estranhe se tal só se vier a concretizar dentro de alguns dias.
Com os meus melhores cumprimentos,
Ângelo Queiroz da Fonseca
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RE: Sá, de S.João de Gestaçô (Baião)
Caro Fernando M. Moreira de Sá Monteiro
Agradeço a sua pronta resposta. Vou consultar o seu estudo (já o encontrei no Google Books) com grande interesse.
Cumprimentos,
JOAO BRAZ
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O Galés também foi embaixador a Roma ...RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Caros Confrades,
Faço a seguinte proposta que merece ser provada:
Rodrigo Anes de Sá, alcaide-mór de Gaia casa em 1377 com Cecilia Colonna
de quem teve um (N. Annes de Sá Colonna) filho ou filha meio-irmão/irmã de João Rodrigues de Sá, o das Galés - Camareiro de D. João I
Desse "N. Annes de Sá Colonna" filho ou filha nascemcerca de 1400:
-- Constança Rodrigues (de Sá Colonna)- Esposa de Zarco
e
--João Rodrigues (de Sá Colonna)- Camareiro do Infante Santo
----Este tem uma filha Senhorinha Annes (de Sá Colonna) nascida cerca de 1425 que casa com o Henrique Alemão rei da Polónia cerca de 1448 e mudam-se par a Madeira
------Este casal tem vários filhos que tentam passar a vida incógnitos utilizando o nome de sua tetravó mas modificado em "COLON"
--------Cristóvão Colon
--------Bartolomeu Colon
--------Diego Colon
--------o Casal tem ainda Bárbora Henriques cujos descendentes provam ao Rei Felipe I que descendem dos Reis da Polónia como nos informa H.H. de Noronha
Conseguindo provar que a Senhorinha Annes era uma "Sá Colonna" fica 99% certificado que Cristóvão Colon era seu filho.
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O Galés também foi embaixador a Roma ...RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Há propostas, muito francamente, que nem merecem ser consideradas. Que me perdoe o autor da mensagem, mas será que não entendeu que Rodrigo Anes de Sá estava ainda casado nessa data que refere com Beringeira Anes do Vale? E até lhe posso adiantar mais: essa sua mulher ainda era viva em 1381 e viúva de Rodrigo Anes de Sá.
Pelo que, seria melhor reservar esse "romance" para outras ascendências que não a da Colonna (Júlia? Cecília? Juliana?) e do seu mais que "duvidoso" casamento com Rodrigo Anes de Sá.
Ele foi casado com Mécia Pires (do Avelar) e com Beringeira Anes do Vale. Isto é documentalmente provado. E não restam dúvidas - pela cronologia e pelos documentos conhecidos - que o Sá das Galés (João Rodrigues de Sá) foi filho da 1ª mulher.
Sem mais comentários.
É verdade que cada um acredita no que quer. Mas a Genealogia, como ciência histórica, não é feita de "fantasias" e muito menos de romances sem qualquer consistência documental.
Votos de Boas Festas.
Fernando de Sá Monteiro
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O Galés também foi embaixador a Roma ...RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Já agora: Constança e Aldonça Rodrigues de Sá foram filhas do casamento com Beringeira Anes do Vale.
Fernando de Sá Monteiro
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O Galés também foi embaixador a Roma ...RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Caro Fernando de Sá Monteiro,
Obrigado pelos esclarecimentos.
Concordo bem consigo que «a Genealogia, como ciência histórica, não é feita de "fantasias"» mas na falta de documentação para um pai ou mãe é necessário poder-se "ponderar"- ou "fantasiar" para usar o seu termo-, quem seriam ou não seriam os progenitores de alguém. Acho que assim se pode seguir em busca de dicas que provem ou neguem a "fantasia"- Pois a outra opção seria não fazer nada e esperar que a verdade nos caísse nas mãos por milagre.
Sabemos também por uma pessoa estar casada, não os impede de ter filhos de várias mulheres ao mesmo tempo, e nem sequer os impede de se "casarem" com outra mulher noutra cidade ou noutro reino sem uma e outra esposa saber da verdade, coisa que ainda hoje acontece. Isto somente para dar mais algumas "fantasias" baseadas na realidade dos feitios das pessoas.
Agradecia que esclarecesse algumas questões se poder:
1- Então pode-se confirmar que esta Constança de Sá era a mesma capitoa do Funchal ou ainda falta documentação para se poder afirmar quem foi a 1ª capitoa do Funchal?
2- E mais uma questão, já que os cronistas dão a Senhorinha Annes, esposa do Henrique Alemão como aparentada com Zarco, existe alguma documentação que explica este parentesco? Ou estavam os cronistas a "fantasiar" ao indicar a Senhorinha Annes como familiar do João Zarco?
Muito obrigado e Boas Festas,
Manuel Rosa
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Fantasiem "fantasias" - ...RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Caros Confrades,
Lembremos que a "Imaginação" sempre foi uma arma mais poderosa que a "sabedoria"
Imaginar ou nas palavras do senhor Fernando de Sá Monteiro "fantasiar" é o primeiro paço a tornar algo em realidade. Sem imagniar nada do que a humanidade tem feito se teria feito.
Imaginar um martelo de pedra? Um dente de peixe na ponta de um pau? Dois pauzinhos a fazer fogo? Uma casa? Uma ponte? Uma canoa? Uma vela triangular? Um foguetão? Um Telefone sem fios?
Neste tempo de Natal peço a todos que fantasiem porque só assim pode a vir ser real. Fantasiem sobre Paz, Irmandade, Igualdade, Amor Eterno, Sabedoria e Entendimento.....
Fantasiem porque só assim pode vir a ser Real.
Boas Festas e feliz Ano Novo cheio de laços bem documentados
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Fantasiem "fantasias" - ...RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Caro Manuel Rosa
"Imaginar um martelo de pedra? Um dente de peixe na ponta de um pau? Dois pauzinhos a fazer fogo? Uma casa? Uma ponte? Uma canoa? Uma vela triangular? Um foguetão? Um Telefone sem fios?"
E tal como em Panoyas se fazia fumo para avisar os Castelos de Aliustrel e de Ladrões, em Penamacor o Ramalho fazia fumo para avisar Viriato nos Hermínios. E só assim Roma vergonhosamente teve de reconhecer a independência da Lusitânia, foi graças ao fumo, telecomunicações sofisticadas (sem fios) que os Lusitanos já naquela altura usavam!!! Eu até me parece que eles já comunicavam nessa altura com os Taínos (a que os castelhanos chamaram de apaches) do Novo Mundo que acreditavam na Ressurreição. Não te esqueças que os Lusitanos tinham um Deus Alado que se chamava AMOR e se opunha a ROMA!!!
ROMA versus AMOR!!!
E o Conde de Penamacor sabia o significado do Natal, pois ele conhecia muito bem a Casa do Ramalho de Penamacor cujo brasão de armas era o Sol!
http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?wp=GC2F1F9
Sol Native que Colombo levou ao encontro dos Taínos, e faz hoje precisamente 518 anos que lá fundou Natividade a partir dos destroços da Caravela Santa Maria!!!
Em 1532 os Taínos estavam exterminados e os seguidores de Cristóvão Colombo também!!!
O Natal que Colombo quis levar para nascer no outro lado do Mundo, um Mundo que se queria Novo, foi morto por Castela com o apoio de Roma)!!!
ROMA versus AMOR!!!
E assim hoje comemora-se o Natal em todo o Mundo com base na mentira, escondendo-se a Verdade!!!
E assim com este Natal "faz de conta" e porque a Esperança é a última a morrer, desejo a ti e a todos os confrades, umas Boas Festas e um Feliz Ano Novo.
Zé Maria
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Fantasiem "fantasias" - ...RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens
Caro Manuel Rosa
E assim hoje comemora-se o Natal em todo o Mundo com base na mentira, escondendo-se a Verdade!!!
Era el Duque de Viseo como de treinta [três] años quando acabó desta manera. Los Astrólogos por el aspecto de las estrellas le tenian pronosticado que seria Rey, gente vanisima, cuyas mentiras bien que muchas, y conocidas de todos, e a todas las naciones han siempre corrido y correrán
“gente vanisima”
Estaria nesta gente vaníssima, o tal vão de que tu falas na composição do nome Cristóvão (Cristo + vão) ???
Era de facto um grande VÃO, um Vão abarcava ou abraçava todo o Mundo!!!
Gente vaníssima é tanto aquela que afirma às TVs que Cristóvão Colombo foi um tecelão, como aquela que afirma que Cristóvão Colombo casou com Filipa Moniz uma senhora nobre porque era tia de condes e marqueses!!!
Tia ou prima???
http://www.youtube.com/watch?v=OaH4DLSbCqQ&feature=player_embedded
Olha que na minha terra havia condessas que eram primas de maiorais!!!
Uns eram pobres e outros eram ricos!!!
A minha terra é Portugal!!!
E porque Cristo foi Maioral, veio primeira e segunda vez como Rei!!!
Rei (elevado ao quadrado). Rei de Reis!!!
Rei de Reis, o mesmo que Imperador, para se fazer cumprir com a promessa que D. Afonso Henriques fez em Panoyas do Campo de Ourique, terra que baptizou em honra de seu pai, Henrique da Hungria!!!! Henricus, Enricus, Anricus, Emeric, Emerick, Emmerich, Emericus ou Americus
E assim o Imperador Divino saído de Panoyas do Campo de Ourique foi dar nome à América!!!
Olha que era um granda VÃO!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cristóvão Colón e Cecília Colonna- Origens. Uma viagem a Roma resolve tudo !
Caro Fernando M. Moreira de Sá Monteiro,
no livro Memorias de litteratura portugueza, Volume 5 pela Academia das Ciências de Lisboa na página 280 lê-se:
«...tempo em que reinava o Senhor Rei D. Joaô I ; porque entaõ o Mosteiro de S. Vicente de fora emprazou a Senhorinha Annes, Camareira da Rainha D. Leonor y humas Marinhas 110 Tojal..»
Tem alguma informação sobre quem era esta Senhorinha Annes se era parente do João Rodrigues de Sá "camareiro" de D. João I?
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Cecília Colonna- Origens
Caros,
Aqui vai umas informações sobre a Cecilia Colonna.
Sua avó seria também de nome Cecilia e uma grande nobilíssima senhora dona de muitas terras na Sicília. Será que seria da Casa Real da Sicília?
"En la Cafa Barberina, aunque les tocaba menos por fer Colona por hembra, han tenido mas cuidado de recoger y guardar efcrituras antiguas, y afsi entre los muchos manufcritos que fe confervan en fu gran libreria avemos hallado las noticias que fe defeaban en un quaderno de memorias, que para sí, y por fola fu curiofidad efcribió un cirado del padre de efta feñora, que aunque no debia de fer de los principales, ni el mas difcreto, fe le puede perdonar lo demas por la noticias que nos da, y por la finceridad con que la refiere, que es la circunftancia mas necefaria para la Hiftoria. Pondremos aqui fu relacion cafi con fus palabras, traducidas del Italiano, y con fu propio defaliño, quitandole folamento los cuentos largos á que fe divierte, de feftines, comedias y banquetes, que en la ocafion fe hicieron. Dice pues afsi: "En tiempo que fue instituido Agapito Colona Prelado (lo que oy fe llama tambien Monfeños) tenia tres hermanos, que eran Pedro Colona, Jacome Colona y Eftefano Colona, todos hombres de grandes virtudes; porque Eftefano Colona fue Cardenal, como abaxo fe dira; Pedro Colona fue muerto en Sicilia fiendo Capitan valerofo, el qual en Roma fue muy perfecto en virtudes y artes de Principe, y fue el mayor de todos fus hermanos; Jacome Colona fue electo Senador en Roma fiendo joven, y era muy querido de todos los Romanos: tuvo converfacion con una feñora, cuyo nombre no fe dice, proque era nobilifsima, y por parte de fu madre era Señora de muchas tierras en Sicilia. Tuvo de ella Jacome Colona tres hijos, dos varones, que murieron de poca edad, y una hembra, que nació en Roma, y en el Bautifmo la pufieron por nombre Maria Ana Cecilia, y por fer unica la criaron con grande cuidado y afiftencia en un lugar fuera de Roma, que era de la mifma Cafa Colona; y teniendo fu padre avifo que era muy hermofa y daba efperanzas de muchas virtudes, embió orden para que la llevaran al Monafterio de Paleftrina, donde fe crió con tanta grandeza, que viniendo fu padre del Reyno (afsi llaman en Roma la Reyno de Napoles por fer feudo de la Iglefia), y aviendo corrido toda la Sicilia y Francia, puefto ya en Roma, y fiendo electo fegunda vez Senador, con mucha alegria y gran gufto de todos los parientes declaró por fu legitima hija á Maria Ana Cecilia, y determinó traerla del Convento á fu cafa. Fueron por ella muchas feñoras parientas fuyas, y la traxeron con grande eftado: huvo muchas fieftas, y fu padre la fue á efperar tres millas fuera de Roma con muchos Principes que el acompañaron, y mandó llevar grandes refrefcos, que coftaron mucho, y gaftamos ocho dias en comprarlos y prevenirlos. La noche que llegó fe hicieron grandes fieftas en cafa, de danzas, reprefentaciones y muficas, y todos tuvimos grandes galas y manchas (fon dadivas en tiempo de alegria). Aviendo llegado la feñora á edad de nueva para diez años la hizo Crifmar fu padre por fu tio Agapito Colona, que era ya Obifpo, y fe celebró efte acto en la Iglefia mayor de la Cafa Colona (efta Iglefia era la que oy es de San Marcelo, y es de Servitas: fabricaronla los Colonefes junto á fu primero y antiguo Palacio, que alli esftaba, y ya no permanece: llamabafe mayor refpecto de las Capillas que tienen en San Juan de Letran y otras partes. En la Crifma á gufto de todos los parientes le mudaron el nombre llamandola Cecilia Colona, para que le quedafa el nombre de fu avuela y el apellido de fu padre. Afiftieron á la Crifma todos los parientes, fiendo madrina Madama Embajatriz, y padrino fu tio Eftefano Colona, que defpues fue Cardenal: huvo muchas fieftas entre parientes y amigos, y fue la noche muy alegre: quedó la feñora en la cafa de fu padre, donde fue tratada y fervida con eftimacion y grandeza de hija unica y muy querida de tan gran Principe; y creciendo cada dia en hermofura, honeftidad y virtud, cumplidos los quince años de fu edad la pretendieron por efpofa muchos feñores; pero como fu madre era viva, no queria fu padre cafarla en Roma, fino fuera, donde folo refplandecieffe en ella la fangre y grandeza de la Cafa Colona, acompañada de la propia virtud. A efte tiempo vino á la Corte un feñor Grande foraftero y Efpañol á negocios de fu Rey con el Pontifice, y con la noticia que tuvo de las grandes prendas y virtudes d ela feñora Cecilia Colona y de fu eftremada hermofura, trató de cafarfe con ella, y fe la pidió á fu padre por efpofa; el qual antes de tomar refolucion fe quifo informar de la calidad y prendas de aquel Cavallero; y aviendo fabido por cierta relacion, venida de fu tierra, que era de iluftre fangre y de los principales feñores de aquel Reyno, y de quien fu Rey hacia mucha eftimacion, confintió en el matrimonio de fu hija, que fe celebró con mucha grandeza, fieftas y regocijos, conforme convenia á hija de tan gran feñor. Pafó la novia á cafa de fu marido, y aviendofe detenido en Roma todo el tiempo que duraron los negocios con el Pontifice, á fines de Octubre (no dice el año, y parece fer el de 1377) fue llevada á Liorna. La feñora en aquella tierra vivió en mucha virtud y grandeza, y fue progenitora de grandes Cafas, y tan eftimada fiempre, como conftó por fu tio Agapito Colona, que fue con Legacia á aquellas partes, y la vifitó y afiftió mucho tiempo con ella fiendo ya Obifpo, y defpues fue Cardenal". De efta relacion tenemos por palabras exprefas ó por feñales muy feguras: lo primero, que la muger de Rodrigo Añez de Saá no fe llama Julia, como decia el Padre Macedo y fe halla en algunos Nobiliarios, fino Cecilia Colona, como fe efcribe en otros, y efpecialmente en uno de Francifco Botello de Moraes, perfona principal de la Torre de Moncorvo y de grande comprehenfion en eftas materias. La claufula del Nobiliario ef efta: Doña Aldonza Ruiz de Saa, Abadefa de Riotinto, foi filha de Rodrigo Añes de Saa, Rico-home, Alcayde mor de Gaya, que pafou a Roma a negocios do Reyno, e la cafou com Mecia, ou Cecilia, ou Julia Colona, filha de Diego Colona (profigue, y no va fuera de camino, como luego fe verá), defcendente de N. Colona, que fendo Senador em Roma coroou o Emperador Enrique Bavaro, e por ifo tomou por armas una columna com una coroa emcima, ou lhe acrecentou a coroa. Lo fegundo tenemos que el matrimonio de Rodrigo Añez con efta feñora fe efectuó en Roma, donde eftuvieron algun tiempo defpues de cafados antes de partir para Lisboa; lo tercero, que fue fobrina de Agapito Colona, Obifpo de Brefcia en el Eftado de Venecia, Nuncio á Portugal, Arzobifpo de Lisboa, y defpues Cardenal; y fue tambien fobrina del cardenal Eftefano Colona, hermano de fu padre y del Cardenal Agapito; lo quarto, que fu padre de efta feñora fe llamó Jacomo Colona, fegun el idioma Italiano, que es lo mifmo que Jacobus en Latin, Jaques en France, Jayme en Valenciano, y Diego en Caftellano y Portugues; por lo qual dice el Nobiliario que fe llamaba Diego Colona: con que queda refueltas todas las dudas propueftas arriba en el n. 977. Historia de la Muy Ilustre Casa de Sousa, España, 1770 Digresion a la Casa Colona. Págs. 450-454
Complemento>
Chama-se Corografia portugueza, e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal Por Antonio Carvalho da Costa de 1708"
http://www.geni.com/people/Cecilia-Colonna/6000000001412838050
Cumprimentos
Manuel Rosa
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Cecília Colonna- Origens
Já nem merece mais comentários. Quem não sabe ver a impossibilidade cronológica, quem continua a preferir "romances" divulgados por livros conhecidos mas sem qualquer credibilidade, quem nem sequer entende que tudo fiz, até junto daquela principesca linhagem romana e em livros sobre ela publicados em Itália, então nem merece mais qualquer comentário.
Cada um pode continuar a acreditar no Pai Natal, nas crianças trazidas por cegonhas, em teses disparatadas e sem qualquer suporte documental credível e coetâneas, não querem discutir com critérios historiográficos e, como tal, científicos.
Cumprimentos.
Fernando de Sá Monteiro
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